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11 de out. de 2016

OMA – Parte 1 – Setembro de 2016




Bem, caros amigos, estou muito contente de vir, novamente, exprimir-me entre vocês.
Vocês sabem que, na última vez em que eu vim vê-los, eu havia dito que não voltaríamos mais, para deixar o lugar ao Impessoal.
Então, é claro, há espertalhões entre vocês que perceberam que o Impessoal podia ter tonalidades.
E nessas tonalidades, é claro, vocês observaram que, às vezes, era eu, escondido, não é?
Mas essa etapa do Impessoal era destinada, sobretudo, a fazê-los sair dos condicionamentos e da afeição que podiam ter por alguns de nós, de modo privilegiado, talvez.

Então, eu havia dito que não viríamos, mas eu vim, de novo.
Eu vim porque eu nada tenho a dizer-lhes da parte da Confederação Galáctica, Intergaláctica, nem, mesmo, dos Melquisedeques, eu vim, de livre e espontânea vontade, um pouco como o fez Maria, em 15 de agosto.
Eu insisto, também, nesse lado: eu volto não mais como emissário da Confederação Intergaláctica que já lhes disse tudo, mas, também, em referência à minha humanidade e minha presença com vocês, não há tanto tempo, em meu corpo de carne, não é?

Então, primeiramente, eu lhes apresento, novamente, todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e vamos, eu espero, trocar, de maneira frutífera, durante algumas horas, não é?
E eu vim, antes de tudo, para responder às suas questões, porque eu sei que há, sempre, muitas questões, e a curiosidade está sempre presente, é claro.
E este período tão especial da Terra, que lhes anunciou Maria e que nós todos lhes anunciamos, e que vocês vivem, neste momento mesmo, se querem, até o final deste ano, é muito especial.
Não há mais preparação, há apenas a aceitar, aí onde vocês estão, em função de sua consciência, não aquela de sua pessoa, é claro, mas aquela de quem vocês são, se posso dizer, na Eternidade, e o programa, se posso falar assim, de sua própria consciência.

Então, eu espero que, através de todas essas questões, que vocês terão a colocar-me, eu possa aportar esclarecimentos, conselhos que são, sempre, agradáveis de escutar e de ouvir, para vocês que colocam as questões, mas, também, para todos aqueles que terão a oportunidade de ler tudo isso, não é?
Então, vamos...
É tudo o que eu tenho a dizer, não é?, exceto que eu estou muito alegre por estar com vocês e escutar tudo o que vocês têm a perguntar-me.
E eu tentarei responder ao mais exato, em relação, se querem, à minha humanidade, e não mais, unicamente, em relação ao meu papel que foi o meu, durante todos esses anos, junto aos Melquisedeques e a Confederação Intergaláctica, ou seja, eu terei, hoje, uma liberdade de expressão que se referirá mais à minha encarnação ou às minhas encarnações, se querem, e à minha caminhada junto a vocês durante inumeráveis séculos ou, mesmo, milênios.

Então, eu lhes deixo a palavra para essas questões.

Questão: o Impessoal disse: "Ame e faça o que lhe agrada."
Eu estou aqui com meu cônjuge que se apoia nessa máxima e tem uma relação com uma irmã, presente aqui.
O marido dela, igualmente presente, está de acordo com essa situação que, de minha parte, eu não aceito e vivo mal.
Você pode esclarecer-nos sobre essa máxima, que parece apoiar-se no Amor incondicional e não no que agrada à pessoa?
Somos nós supostos de ser Luz ou utilizar a Luz para satisfazer nossos desejos?
Como saber se isso vem da pessoa ou da Luz?

Cara amiga, «Ame e faça o que lhe agrada»: se você ama, já, isso quer dizer que você não está mais na condição, você não está mais no afeto e você não está mais no ressentimento de uma situação, como você diz, que pode, por vezes, ser detestável.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que o «Ame e faça o que lhe agrada» foi transposto ao sentido pessoal.

Questão: é, justamente, a minha questão.

Justamente, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que o «Ame e faça o que lhe agrada» corresponde àquele que já está além da pessoa, que, de algum modo, transcendeu a própria pessoa.
Porque, se você ama segundo a pessoa, obviamente, você sabe muito bem que vai encontrar, em sua vida, tanto nos círculos próximos como nas relações que se estabelecem não importa em qual circunstância entre dois humanos há, sempre, algo que você ama que o outro não amará.
Essa frase «Ame e faça o que lhe agrada» dirige-se ao Si.
Se você põe o Amor à frente, como eu o disse há numerosos meses, o Amor à frente, o Amor atrás, não pode mais ali haver situações de conflito ou de oposição, ou de raiva do que quer que seja.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que você não ama suficientemente.
Porque se você ama suficientemente, não pela pessoa, mas por seu estado de Amor, seu estado de Si, de Infinita Presença, tudo o que você pode descrever em relação a essa situação não tem qualquer razão de apresentar-se.

Lembre-se de que vocês estão em um período no qual a Inteligência da Luz está no trabalho, mas no qual, também, manifestam-se, para cada um de vocês, certas formas, seja de bloqueios, seja de resistências, seja de medos.
Portanto, «Ame e faça o que lhe agrada», não é considerar que é o que lhe agrada ao nível da pessoa, é o que lhe agrada ao nível da alma ou do Espírito, é claro.

Questão: ou, como disse o Impessoal, o que agrada à Luz, se bem compreendi.

O que agrada a quê?

Questão: à Luz.

Mas o que agrada à Luz..., você é Luz!
Se há resistência, se há conflito interior, se há o fato de resistir ou de interrogar-se, quem é que se interroga e quem é que resiste?
Quem é que não está de acordo, se não é a pessoa?
O Amor está, sempre, de acordo.
Portanto, no «Ame e faça o que lhe agrada» há, sempre, essa noção de ponto de vista, ou seja, onde se situa você mesmo?
Quer sejam problemas afetivos, problemas de dinheiro, de não importa o quê, é, sempre, a mesma coisa.
A Vida, através de sua Inteligência, a Luz, como você diz, vai pô-la em face de suas próprias dissonâncias, se posso dizer, de suas próprias incongruências.
E isso é destinado não a ser resolvido, mas a fazê-la refletir, no próprio sentido mental, de onde você está, de onde você se situa.
Porque a espiritualidade que é vivida com preocupações dessa natureza é uma..., como dizer..., espiritualidade condicional.
E enquanto há espiritualidade condicional, causal, na qual você procura fazer revestir a alegria que você vive na Luz, se você a vive em sua vida de todos os dias, isso prova, simplesmente, que você faz, ainda, o que eu nomeei de yoyotage de la touffe.
Yoyoter de la touffe, isso quer dizer tergiversar, colocar-se a questão o tempo todo, não estar de acordo e, portanto, resistir.

Questão: eu assumo, totalmente, isso, é por isso que eu coloco a questão.

A questão, isso quer dizer, simplesmente, a resposta está aí: você tem suficiente Amor para essa situação?

Questão: se o Amor de que se fala é o Amor incondicional, ou condicional, aí, eu me perco.

Mas o Amor incondicional não se coloca esse gênero de questão, ele «é», por ele mesmo.
O coração irradia, a alegria é onipresente, quaisquer que sejam os problemas e as preocupações.
Nós jamais dissemos que, se vocês constituíssem seu corpo de Existência, estariam liberados de sua constipação ou de sua dor nas costas, não é?
Essa é uma visão que eu qualificaria de maniqueísta, ou seja, vocês existem, consciente ou inconscientemente, uma perfeição da vida material, uma vez que a Luz está aí.
Não, o que é perfeito é a liberdade interior, o estado de ser, o estado de consciência, mas não as preocupações da vida quotidiana.
Elas podem ser, mesmo, como dizer..., tornar-se mais proeminentes, mais visíveis, devido, mesmo, à presença da Luz.

É você que deve posicionar-se, seja no fato de não estar de acordo ou estar de acordo.
Confie isso à Luz que você é, e deixe as coisas desenrolarem-se.
Mas, tal como você o apresenta, isso quer dizer que, efetivamente, você ainda não assimilou, se posso dizer, o fato de que, mesmo se o corpo de Existência reconstitua-se aqui mesmo, mesmo se ele esteja, inteiramente, concluído, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que o Si está realizado.
Mas se você volta a descer ao interior da pessoa – o que é necessário, você não conduz seu automóvel com o Si, você conduz o automóvel com suas mãos e seu mental, e seus sentidos –, mas você deve aperceber-se de que, se você é Luz, e você se tornou, realmente, Luz, se você está no Amor incondicional, então, naquele momento, o que quer que se produza, seu sorriso não a deixa e você não é perturbada.
Qualquer que seja a relação que está em jogo, qualquer que seja a soma que está em jogo e qualquer que seja o sofrimento que está em jogo.
Caso contrário, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que você está submissa à sua pessoa e que você se exprime a partir de sua pessoa.

Questão: eu compreendo bem sua resposta, mas é fácil aproveitar, sempre, desse «Faça o que lhe agrada», enquanto é, ainda, a pessoa que faz o que a ela agrada.
Isso se produziu frequentemente, aqui, quando alguns são desrespeitosos e quando é a pessoa que é incomodada que se encontra em contradição.

Mas são os mesmos problemas que eu havia explicado há agora quase dois anos, concernentes ao Si e aos tournicoti-tournicota.
Simplesmente, a Luz ilumina toda a sua vida.
Aliás, o fato de que você coloque a questão e de que você tenha tomado consciência disso, como você diz, cabe a você ver a que você está apegada?
Você está apegada à sua eternidade ou à sua pequena pessoa?
Mas toda a vida terá um desafio como esse.
Todos os dias que lhes restam a passar, aqui, nessa Terra, serão apenas isso.
Alguns perdem os dentes, outros perdem a vida, outros perdem um parente.
Como você fica quando isso lhe acontece?
Você consegue ficar no contentamento, o que quer que lhe aconteça?

Questão: é muito difícil em meu caso...

Mas muito difícil..., é, mesmo, impossível para a pessoa.

Questão: … estar no contentamento, sobretudo, quando se servem de frases dadas pelos intervenientes para explicar a situação...
Eu assumo, é muito difícil.
Como saber em qual momento, em relação a esse «Ame e faça o que lhe agrada", é a Luz ou a pessoa que age?

Mas se você está na pessoa, você estará na raiva, você terá emoções.
E, aliás, quando você ama, ou seja, quando você é Amor, quando você realizou o Si e mais do que o Si – ou seja, o que nós chamamos, durante anos, a Infinita Presença, a porta do Último, tudo o que você quiser, o Brahman, se quiser, na terminologia oriental –, mas é sua própria vida que lhe mostra onde você está.
Não somos nós que temos que dizer-lhe: você está aí ou ali.
E, isso, você vê nas coisas as mais insignificantes da vida.
Se você está incomodada pelo ronco ou o barulho de seu vizinho, isso quer dizer o quê?
Não é o Amor que reage aí, é a pessoa, é claro.
Portanto, é claro que isso cria uma dificuldade.
«Ame e faça o que lhe agrada» não corresponde à pessoa.
E se a pessoa fica chocada, incomodada, emocionada, perturbada, é que a pessoa está, ainda, presente.

Portanto, tudo o que a vida propõe a você é um convite a esse Face a Face, como foi dito, eu creio, há alguns meses.
Esse Face a Face é consigo mesma.
É aí que você pode apreciar a distância ou a coincidência que existe entre um estado real daquele que vive o Amor e daquele que transpôs esse Amor na pessoa.
É a mesma coisa que a apropriação da Luz.
Nos caminhos espirituais, enquanto você considera que há um caminho, o que é que você procura melhorar?
Sua vida, sua pessoa.
Você procura, através do carma, através da psicologia, através de seu corpo, ficar bem, e você vê, efetivamente, que isso não funciona, jamais, de modo duradouro.

É toda a diferença entre aquele que é liberado e aquele que não é liberado.
Mas não se deve tomar o pretexto espiritual para esperar levar uma vida num mar de rosas, se posso dizer.
Porque não é através de uma vida num mar de rosas que você vai encontrar o que você é, ao contrário; é o melhor dos modos de adormecer.

A estrutura humana é assim feita porque ela tem necessidade de preservar-se, ela tem necessidade de satisfazer necessidades fundamentais, ainda que apenas comer, ainda que apenas dormir, ainda que apenas ter relações, vestimentas, relações sociais, quaisquer que sejam, compensadoras.
Mas toda a vida, de não importa qual irmão e irmã humana, quer esteja conectado ou não conectado, é, sempre, a mesma coisa: vocês evacuam todos os dias, vocês dormem todos os dias e morrem ao final de sua vida.
E procuram fazer de modo que sua vida seja a mais harmoniosa.
Mas isso se chama o desenvolvimento pessoal, isso nada tem a ver com a Eternidade.

O desenvolvimento pessoal inscreve-se, tipicamente, no que eu chamaria de Ilusão Luciferiana.
Crer que você vai melhorar, nutrir-se de Luz, viver estados, mesmo místicos, encontros na natureza, com os povos da natureza, mas se isso permanece ao nível de sua pessoa, isso não muda uma vírgula do que você é em sua consciência, você não pode encontrar..., e isso eu digo a você, mas eu digo isso a todo mundo.
Aquele que vive o Si, ou ele se refugia no Si, e ele encontra a nutrição para enfrentar tudo o que a vida impõe a ele: as regras sociais, as regras do corpo, as regras da causalidade nesse mundo.
E vocês ali estão submissos.
Então, é claro, encontrar o instante presente, viver o Si, isso ajuda a superar os problemas, mas os problemas são onipresentes, assim que se está nesse corpo, qualquer que seja a vida, uma vida num mar de rosas como uma vida a mais difícil.
Mas nem uma nem a outra deve servir de pretexto.

Tudo o que lhe mostra a Luz, a instalação da Luz em seu corpo de Existência, em suas estruturas, em suas relações, em sua vida material, é nesses momentos que você deve ver.
Para que serviria viver o Si, por exemplo, e estar em uma Luz extraordinária em alguns momentos e, depois, recair ao nível da pessoa e conduzir-se de modo doloroso para si ou para o outro?
«Ame e faça o que lhe agrada» é isso.
Se você ama primeiro, tudo o que se produzir será «o que lhe agrada», porque isso não pode ser oposto ao Amor.
É impossível, quer isso seja uma doença, quer seja um sofrimento, caso contrário, é uma ilusão luciferiana, que corresponde a tudo o que eu desenvolvi há agora quase dois anos, concernente aos tournicoti-tournicota, ou seja, aqueles que vivem o Si e que se servem, eles mesmos.

O Amor não é servir-se, o Amor é dar-se.
E enquanto você não se deu – eu não falo de sua carteira –, mas enquanto você não se deu ao nível do que você é no coração, toda a sua vida será – mesmo se ela seja num mar de rosas – ela será contrastada, ela será perturbadora, porque foi impossível estabelecer um equilíbrio na pessoa.
É possível durante certo tempo, há pessoas que se previnem de tudo, da falta de dinheiro, da falta de lugar de vida, que têm uma vida regulada, perfeitamente.
Mas eu não gostaria de estar no lugar delas, dessas pessoas, elas estão em uma fortaleza e uma torre de marfim.
E a espiritualidade, nesses casos, vai tornar-se um divertimento, um pretexto, ou o meio de recarregar-se na Luz.
Mas tornar-se Luz, amar, necessita do sacrifício total de sua pessoa.

Mas lembre-se: para nada serve dar todos os seus bens, para nada serve falar todas as línguas, para nada serve contatar os seres da natureza se alguém mantém, firmemente, o apego à própria pessoa, à própria vida e à própria história.
Apenas quando você tudo deu..., mas essa doação é uma doação de si mesmo, não é doar sua camisa, não é doar seu dinheiro, é tudo dar.
É um sacrifício que desemboca na humildade, mas que pode passar por algumas formas de humilhação da pessoa, é claro.

Portanto, «Ame e faça o que lhe agrada» não é fazer as coisas que são opostas à Luz, é, sim: ame primeiro.
Mas esse não deve ser um amor seletivo, um amor condicionado por algum conforto ou por algumas vantagens.
O verdadeiro Amor é aquele que não se preocupa com qualquer vantagem para ele, ele está pronto a morrer de um instante para o outro.
Foi dito, também, para não lançar pérolas aos porcos.
É claro, nas informações espirituais, nos mecanismos vibratórios, por exemplo.
Mas na vida da pessoa, será que você desapareceu ou não?
É isso que lhe dá a ver a Luz.

Mas não há culpa a ter.
Mas, hoje, você não pode mais apoiar-se na Luz para nutrir sua pequena pessoa e sua pequena vida.
É o que eu repeti e no que eu os preparei durante anos.
Eu disse que vocês podiam ter as nádegas entre duas cadeiras.
Depois, que vocês podiam pôr a poeira sob o tapete, que não havia mais tapete, que não havia mais cadeira e que não havia mais nádegas, tampouco.
Ou seja, vocês veem, muito bem, em sua vida, para nada serve mentir-se, uns e os outros.
Aceitem, aí onde vocês estão.
Mas, aí onde vocês estão, mesmo se não compreendam porquê, é, sempre, a Inteligência da Luz, sempre.

Portanto, mesmo uma contrariedade a mais terrível, concernente à sua saúde, uma dor, uma doença muito grave, um conflito com quem quer que seja, você vai reagir diferentemente, segundo quem você é.
Se você é uma pessoa que vive processos espirituais, você não é, ainda, um ser espiritual, ou seja, está não na rejeição da vida ou de seu próprio corpo, ou de suas próprias relações, mas está suficientemente desprendido, sacrificou-se, suficientemente, para tudo encaixar, e sem se colocar questões.

É claro, pode haver o mental que intervém para resolver um problema, mas, nesse gênero de problemática, é claro que, aí, é um convite da Luz para ver quem você é e onde você está, nada mais e nada menos.
A que você se segura?
Ao seu efêmero ou à sua eternidade?

Foi similar quando eu falava das duas cadeiras: vocês tinham as nádegas entre duas cadeiras, você estava sentado em uma cadeira, você passava à outra cadeira.
Eu já disse, entre as últimas intervenções, que tudo isso tinha terminado.
Agora, o retorno da manivela, se posso dizer, o bumerangue da Luz é extremamente rápido.
Seja através das situações que se agravam, seja no próprio interior de sua consciência na qual há, efetivamente, um problema de consciência que se coloca.
E quando esse problema de consciência coloca-se, quando você se interroga sobre essa questão ou sobre as outras, é claro, concernente a um fato material de sua vida pessoal, é que você não viveu o que há a viver.
É tão simples assim.

Porque se você vive, realmente, a Luz, sua pessoa desaparece, sobretudo, nos momentos em que há necessidade da pessoa.
Você vai servir-se de sua pessoa para agir, para fazer alguma coisa e, depois, você não fala mais disso.
Isso não a toca mais, isso não vai girar repetidamente em sua cabeça, nem voltar sem parar.
Se isso volta cada vez mais fortemente, tanto em sua consciência como na situação, é que você instalou a Luz na pessoa, mas a pessoa não desapareceu na Luz.
Portanto, há uma sobreposição da Eternidade e do efêmero, das estruturas habituais, corpo físico e corpos sutis, mas, também, ao nível da Existência.
Aquele que é dirigido pela Existência, é claro que há uma pessoa, é claro que ela tem uma personalidade, é claro que ela tem problemas.

Eu não vou voltar sobre minha vida.
Eu já o disse, eu, de qualquer forma, fui à prisão.
Então, você acredita que eu tive remorso, arrependimento ou uma vontade de vingança após essas acusações mórbidas que foram levantadas contra mim?
Não, eu permaneci o mesmo, na prisão, e nada mudou para mim.
Eu sofri por estar confinado, é claro, mas não houve repercussões no Amor.
Assim que há repercussão em seu humor, em uma raiva, em um ressentimento, é que você recai, se posso dizer, na pessoa.
Mas isso não é uma falta, não é uma culpa, não é um erro, é, justamente, isso que é preciso ver.
E quando você estiver farta de vê-lo, então, talvez, para esses irmãos e irmãs, você aceitará sacrificar-se.

Mas o sacrifício, eu repito, não é dar seu dinheiro ou dar sua afeição a todos os irmãos e irmãs.
Amar não é afetivo, amar não é um sentimento.
É isso que é preciso apreender.
Eu não sei se eu me exprimo perfeitamente, em relação a isso...

Mas não importa em qual frase, quando você diz: «Eu amo», todo mundo emprega essa palavra.
Então, é claro, falou-se de Amor incondicionado, de Amor sem condições, de Amor universal.
Bença Deunov, meu mestre, falou muito sobre o Amor universal.
Tenta-se encontrar as palavras, mas é um mecanismo interior, não é uma decisão de amar ou de não amar tal situação ou tal pessoa.
É uma Evidência que surge no interior de si, quer seja – se você sente as vibrações – pelo Fogo do Coração ou a Coroa radiante do Coração ou, ainda, pelo Coração Ascensional.
Mas se uma situação, qualquer que seja – mesmo e, sobretudo, você, que não está aí por acaso – vai apresentar-se a você, e eu retomo meu exemplo: eu acabei na prisão.
Será que eu tive ressentimento?
Não, ao contrário, eu orei muito para essas irmãs que me acusaram, como o fazia a pequena Teresa.

Se você quer ser Luz, é preciso aceitar nada ser, ou seja, nada há a colocar à frente, ao nível da história da pessoa.
Nem um conhecimento espiritual nem uma vantagem, qualquer que seja.
Porque você pode ter – e isso foi dito, eu tomei alguns exemplos, também, na epístola de São Paulo, é a mesma coisa – você pode ter o conhecimento de todos os Mistérios, você pode falar com um anjo o dia todo, isso não vai provar-lhe que você é Luz.
Isso vai, simplesmente, provar-lhe que você tem necessidade de ser Luz.
Eu repito, não se deixe enganar por sua própria pessoa.
Sua pessoa não pode conduzi-la a outra coisa que não à vibração, eventualmente, ou seja, ao Si, mas não à Liberdade.

Então, é claro que, nesse mundo no qual vocês ainda estão, há circunstâncias que necessitam de esforços, que necessitam de uma luta, sem, mesmo, falar de reações, sem, mesmo, falar de confrontação pessoal.
Mas, quando vocês se ocupam de sua pessoa, vocês são obrigados a ser uma pessoa, é claro, mas apenas depois vocês voltam à Existência.
É isso a sobreposição do efêmero e da Eternidade.
E, em seguida, esse efêmero apaga-se, cada vez mais, e deixa lugar, como nós dissemos, não para a ação de Graça, mas para o estado de Graça ou, ainda, como lhes disse o Impessoal, não há muito tempo, o contentamento, a Verdade, a Evidência e, sobretudo, a Autonomia e a Liberdade.

Portanto, a Luz convida você a atravessar isso, ela a convidará sempre, até o último minuto, ela a testará, não para condená-la, mas para apreciar o que resta como distância aparente entre a Verdade e você.
Porque, quando você se torna a Verdade, obviamente que sua pessoa está, ainda, aí, e que é preciso que ela viva, é preciso que ela tenha relações.
Mas o modo de vivê-las, quer sejam os problemas ou as alegrias, não é mais, absolutamente, o mesmo.
E isso não pode ser obtido através de um esforço ou através de uma decisão.
É claro que você tem a possibilidade, se você vive a Coroa do coração, de socorrer-se em seu próprio ser interior para empanturrar-se de sua própria Luz.
Mas, depois, a ação, a relação, a situação que se produz deve desenrolar-se sem esforço.

Você coloca a primeira intenção, você coloca as decisões e, depois, é claro que há obstáculos que se apresentam, mas qualquer que seja o obstáculo, você continua a ir para onde você quer ir –, mas sem esforço.
O obstáculo coloca-lhe a questão, a dificuldade ou a doença podem colocar-lhe a questão, mas é você que vê, depois, se está apegada a isso ou não.
Se você está no «Ame e faça o que lhe agrada», você não coloca mais a questão de saber se há erros, se você está errada ou se a situação está torcida, ou se é o outro que está errado.
Ao contrário, aproveite esses momentos, como eu o disse – e é o que eu fiz quando estava na prisão – para orar ainda mais.
Foi inesperado.
Privado de liberdade, não há melhor modo de encontrar a Liberdade.

Então, qualquer que seja o desafio, sobretudo agora, sobretudo neste período – já, há mais de um ano – o que se apresenta a vocês, quer seja uma doença, quer seja uma alegria extrema, quer seja uma tortura a mais atroz em sua cabeça, em seu corpo, em uma relação, será que vocês são suficientemente sábios para voltar-se para seu coração ou para debater-se em uma situação?

Então, é claro, há obrigações, hein?
É certo que, se você diz isso ao seu inspetor de impostos, que você está na Luz e que você não quer pagar seus impostos, isso arrisca não acabar bem, não é?
Mas se isso se produz, é preciso ir além da situação ou da confrontação nela mesma.
Não para elucidar os mecanismos de porque isso se produziu, ou seja, superar, aí também, a noção de causalidade, ou seja, ir além.
Ir além é não manter na cabeça, em algum lugar: «A Luz vai resolver isso».
Não, porque, talvez, a Luz previu outra coisa, e sua eternidade também.

Cristo, efetivamente, perdeu Seu corpo, Ele foi crucificado.
A que vocês medem a realidade de sua fé, a realidade de sua consciência?
Ao fato de viver vibrações?
Sim, as vibrações, é a consciência, repetiu-se isso durante anos.
O corpo de Existência, as Portas, as Estrelas, todas as estruturas vibrais que vocês conhecem ou que vocês vivem.
Mas se você vive isso, você tem a certeza de ser liberada in fine, no fim.
Mas há todo esse período a passar, eu nem falo, mesmo, do Apelo de Maria e dos alguns cento e trinta e dois dias depois, eu falo de agora.

Aproveitem as oportunidades, quer seja uma doença de seu corpo, quer seja um sofrimento, qualquer que seja.
Considerem, sempre, que isso não é para bloqueá-los ou para impedi-los de alguma coisa, mas, ao contrário, para desbloqueá-los, para tirá-los de sua pessoa.
Não para fugir do que quer que seja, não para pôr as mãos diante dos olhos e não ver, mas o que vocês devem ver, antes da situação, antes do outro, são vocês mesmos.
A Luz remete-os a vocês mesmos, nos gestos e nos atos os mais insignificantes de sua vida.
Porque se vocês vivem reencontros ou estados específicos, vocês acedem, de maneira absolutamente real, à Luz.
Se essa Luz não se encarna, se essa Luz não transmuta o corpo, se sua crisálida não se constituiu, para que isso serve?
Para nada.

É através de sua vida, através de seu corpo, através de seus próximos, através de suas irmãs e irmãos, mesmo os mais afastados, que vocês podem não julgar-se, mas examinar-se, ou seja, ver, sem complacência. Sem hipocrisias, onde vocês estão.
Porque se vocês aceitam o que vocês são, vocês não mentem mais a si mesmos.
Porque se mente, frequentemente, para si mesmo, para dar uma aparência, para dar uma imagem.
Isso quer dizer que vocês estão, ainda, sensíveis à imagem.
É esse mecanismo que é preciso ver.
E se vocês são Luz, portanto, se estão no Amor, efetivamente, vocês terão a oportunidade de fazer o que lhes agrada, mas não para nutrir a pessoa, mas para dar esse Amor.

Vocês veem, o ego toma, o Amor dá – e ele dá tudo.
Porque não pode ser de outro modo.
Quaisquer que sejam as provas, qualquer que seja o estado do corpo, qualquer que seja o confinamento.
Quando eu estive confinado, isso não mudou uma vírgula do que eu era.
E felizmente, porque se eu tivesse experimentado o ressentimento, um espírito de vingança, ou o mental que me sussurrava que não era justo e que era injusto, que eu não tinha que viver isso, é um erro fenomenal.
Apenas a pessoa é que crê que a Luz vai satisfazer sua pequena pessoa.
É tudo, exceto verdadeiro.
É claro que a pessoa procura a felicidade.
Então, há os que a procuram através da materialidade, outros que a procuram através da espiritualidade, mas nem uma nem a outra é eficaz.
Não há porta de saída aí.
E quando vocês virem isso suficientemente, naquele momento, aceitarão o sacrifício, não antes.

Mas o sacrifício, ele virá, necessariamente, no momento do Apelo de Maria, já, quando as Trombetas ecoarem de modo mais constante, antes de ser permanente, mesmo.
Aí, vocês estarão em face não de uma escolha, mas vocês estarão em face de si mesmos, em face do que vocês são.
O que é que vocês criaram através da co-criação consciente, do Feminino sagrado, do Masculino sagrado?
Para que vocês trabalharam, qualquer que seja sua idade, durante essa dezena ou, mesmo, trinta anos, para os mais idosos entre vocês?
O que foi que vocês construíram?
Lembrem-se: aquele a quem muito foi dado, muito ser-lhe-á pedido.
Em contrapartida, aqueles que não sabiam, como dizia Cristo: «Pai, perdoe-os, eles não sabem o que fazem».
Mas aquele que sabe, aquele que sabe as leis da Luz, que as vive por momentos, não pode ir contra isso.
É impossível.

E é isso que a Luz, nesse Face a Face, no período preliminar, há dois anos, nessa atribuição vibral – com a possibilidade de apelo – era reajustá-los.
Mas vocês se reajustam a quê?
À sua pessoa, à sua imagem?
Ou à verdade de seu ser?
É profundamente diferente.
Os resultados são profundamente diferentes, já, em sua consciência.
Eu nem falo, mesmo, da situação ou do aspecto social que você tem na relação com o mundo.

A Luz é inabalável.
Aquele que ama não é mais forte, mas é uma rocha.
É uma rocha não em seu corpo, é uma rocha não em suas relações, mas é uma rocha no que ele é.
O que quer que se produza, ele não perde, jamais, o fio.
O que quer que aconteça, a confiança, se posso dizer, a Eternidade permanece presente, o que não é o caso quando vocês oscilam.
Então, é claro, eu repito, não há culpa a ter, não há a julgar-se, ainda menos, condenar-se, é para ver e para reconhecer.
Vocês não podem mais mentir a si mesmos.
Vocês podem, talvez, ainda, mentir para alguns irmãos e irmãs que não vibram ao nível do coração, mas não podem mais mentir para si.
É isso que deve ser visto, sobretudo, agora.

Portanto, pode-se fazer tudo dizer ao Amor, pode-se fazer tudo dizer à frase: «Ame e faça o que lhe agrada», pode-se fazer tudo dizer à palavra Liberdade, mas são, antes de tudo, mecanismos interiores.
Você pode ser o ser o mais liberado, o maior dos sábios, mesmo, digamos, e você enfrentará, de qualquer modo, a morte, você enfrentará a perda dos seus, você enfrentará a calúnia, você enfrentará a negação dos outros.
Tudo isso, se você não é realizada e liberada, como você quer enfrentar?
Você recairá, necessariamente, na pessoa, com suas contradições, com seus tournicoti-tournicota, com suas emoções, com a dificuldade vivida e sentida.
Aquele que é liberado pode ter dificuldades, mas qualquer que seja a intensidade ou o setor que toca essa contrariedade, ele permanece idêntico a ele mesmo.

A Eternidade é imutável.
A vida nesse mundo e a vida da consciência confinada e, mesmo, no Si, não é imutável.
Ela é mutável, ela oscila.
Vocês veem bem o humor, ele sobe, ele desce.
Mas, enquanto vocês são dependentes da felicidade exterior, como querem encontrar a felicidade interior, ou seja, a Alegria?
Então, é claro, nós passamos, todos, nossa vida a projetar essa Alegria – no ser que se ama, no ensinamento espiritual que eu tive muito prazer em realizar em minha vida –, mas é, também, um confinamento.
Porque, vocês sabem muito bem que alguns irmãos e algumas irmãs são dependentes, eles não são autônomos.
Eles procuram ser tranquilizados.
Então, se eles são materialistas, serão tranquilizados por um pacote de dinheiro.
Se eles são espirituais, eles serão tranquilizados pela presença de um mestre, a presença de um canal, a presença de um guru, a presença de um diretor de consciência, pouco importa, mas eles não são livres.
Ora, o objetivo da Luz não é ensiná-los, é fazê-los tomar consciência de que vocês são isso.

Então, é muito difícil, eu repito, para dizer com palavras.
Mas, quando vocês o tenham vivido, quando o vivem, vocês ficam mais do que certos disso, é indelével.
E o efeito energético, o efeito vibral e o efeito na consciência é permanente.

O «Ame e faça o que lhe agrada» concerne, também, aos seus mecanismos íntimos de pensamento, de vida, de coisas que lhe dão prazer.
Mas assim que haja outro irmão e irmã, quer seja da família ou um desconhecido, nada muda, há o que ele ama que, talvez, não seja que você ama.
Então, há conflito, então, há oposição.
Mas se você é capaz de encontrar-se a si mesma, qualquer que seja a situação ou qualquer que seja a pessoa, você não pode ser afetada.
Você pode ser contrariada, você pode ter uma raiva, mas não é algo que será recorrente, nem, realmente, afetá-la, é algo que faz apenas passar.
Você acredita que Cristo, quando ele expulsou os mercadores do templo, tenha sido afetado no que Ele era?
Absolutamente não.
Aliás, isso foi chamado de «uma santa raiva», eu creio, depois, pelos exegetas.

A Luz, hoje, pede-lhes uma disponibilidade total.
Não são mais os apelos da Luz que caem abruptamente, assim, em algumas horas, o mais frequentemente, no final da tarde, quando era preciso que vocês fossem deitar-se, quando vocês não podiam mais realizar suas atividades.
Isso eram os apelos e, depois, em seguida, as injunções da Luz.
Hoje, não é mais isso, mesmo se isso ainda se produza.
Não há mais horários, não há mais situações, é um mecanismo íntimo, que se produz no interior de si.
E é isso que a nutre, mesmo se você perca o fio de sua história, mesmo se você perca a cabeça, mesmo se você se esqueça de tudo.
É uma forma de desprogramação, de transubstanciação, como eu o disse há numerosos anos, ou seja, vocês não poderão mais ser, ao mesmo tempo, a lagarta e a borboleta.

Foi para isso que serviram as Núpcias Celestes, foi para isso que serviu a descida, muito progressiva, da Luz, a partir de meados dos anos oitenta – não foi para fazer um paraíso na Terra.
Lembrem-se, eu o disse e redisse: vocês estão nesse mundo, mas vocês não são desse mundo.
Vocês são Espíritos – certamente, por vezes, obstruídos, ainda, por uma pessoa e um corpo, para os quais há obrigações a responder e a fazer.
Mas quem comanda
Quem dirige?
Quem ama?
É essa a questão que é preciso colocar-se.
E, eu repito, não é questão de procurar uma responsabilidade, um culpado, é questão de ver-se.
E isso, nós lhes temos pregado o ano todo.

Então, passemos à próxima questão.

Questão: eu devo operar-me do quadril no próximo mês.
O que compreender dos numerosos bloqueios que apareceram do lado do anestesista?
Devo eu aceitar um adiamento da operação ou aceitar os exames cardíacos exigidos?

Então, aí, encontra-se no caso em que há uma operação, algo que é obrigatório, pelo que eu compreendo.
É claro, no caminho para esse evento que deve sobrevir, você pôde constatar que, às vezes, tudo vai muito bem e tudo é muito simples, para uma operação ou para outra coisa, e, outras vezes, você tem obstáculos.
Então, é claro, o mental vai intrometer-se aí.
E, aliás, isso acontece para todo mundo, isso, mas liberados ou não liberados.
Aí, é diferente, é adaptar-se a uma situação.

Eu havia falado, há dois anos, há um ano, da resposta do coração.
Mas, aí, não se está em uma resposta sim-não, está-se em improváveis, ou melhor, imprevistos, que chegam para levá-la a essa operação.
Eu a lembro de que você não sabe operar-se a si mesma, é claro, portanto, você é obrigada a entregar sua confiança a um profissional, ou profissionais que sabem fazer esse gênero de coisas, portanto, essa operação.

É claro, há limitações, que não concernem à sua consciência, mas que concernem ao seu próprio corpo.
Então, o que fazer?
Será que é preciso ali ver um sinal que você não deve ser operada?
Será que é preciso ali ver um bloqueio em relação a uma data, porque a Inteligência da Luz diria a você que não é o bom período para a operação?
Ou, então, você se volta para si mesma e aceita o que os profissionais pedem, mesmo se seja para proteger-se, eles, ou para obedecer a protocolos precisos e específicos que são, em geral, eu creio, cada vez mais padronizados nos hospitais.
Então, quando você confia seu corpo, você deve confiá-lo até o fim.

Agora, era, talvez, antes, que precisaria ter a resposta do coração em relação ao meio hospitalar, ao cirurgião e outro, mas as contrariedades ou os contratempos não querem dizer uma coisa ou outra.
Isso não quer dizer nem uma coisa nem a outra.
Isso não quer dizer que seja preciso adiar ou cancelar a operação, isso não quer dizer que seja preciso bater-se até o fim, a manter suas ideias.
Isso quer dizer que é preciso ir até o fim da intenção primeira.
Qual era a intenção primeira?
Era ser operada, para reparar não sei o quê.
Então, em função disso, você escolheu o cirurgião, você escolheu o lugar, e você encontrou pessoas, em qualquer setor que seja, mas que são ligadas à lógica de uma determinada operação.
Então, o que fazer?
Não há que saber se é bem ou mal, se é bom ou se não é bom.
Há, lembre-se, isso foi desenvolvido por Hildegarde de Bingen concernente à intenção, ou a tensão para o Abandono, eu creio, ela havia chamado assim há muito tempo.

Inclinar-se para um objetivo, aí, no caso, um objetivo cirúrgico, talvez, indispensável, talvez, vital, deve ser realizado.
É preciso lutar.
Não é como há pouco.
Se você tem força suficiente para olhar em si, você constata que há oposições, barreiras, restrições.
Para nada serve dizer: «É, talvez, porque eu tenho medos inconscientes», ou «É, talvez, os profissionais que não são tão profissionais assim», isso nada mudará.
Então, ou você vai até o fim e olha nessas obstruções, nesses inconvenientes, se a fluidez vai estabelecer-se por si mesma, sem forçar, sem decidir, sem procurar culpa aqui ou ali, simplesmente, ir até o fim de sua intenção primeira que era, então, de operar-se – em tal lugar, com tal pessoa e com tal cadeia lógica de protocolos lógicos.
Agora, há um grão de areia que se levanta, ou uma montanha (isso depende, também, de seu ponto de vista), que se levanta em seu caminho para chegar a essa operação.
Então, aí, é preciso lutar, mas não com a pessoa.

Aí também, ponha o Amor à frente, pergunte, efetivamente, tudo o que é necessário perguntar ao nível dos encontros, dos exames e tudo, porque você não saberá, jamais, se a pessoa que faz obstáculo tem, talvez, razão, há, talvez, algo a descobrir e a tratar ao mesmo tempo.
Se você não vai até aí, se você não confia integralmente seu corpo nessa cadeia de operações, você não saberá, jamais.
Portanto, não é manter, um pouco como o Cabeça de dura: «Eu decidi que isso será aí, portanto, será aí», nem, mesmo, dizer «Oh, isso quer dizer que não é bom e não devo fazê-lo nessa data ou devo adiar», é fazer o que lhe é pedido fazer, com confiança, e ver o resultado.
Porque a Luz não faria, talvez, assim para impedir alguma coisa, não é?

Foi, justamente, talvez, a Luz que sugeriu a esse elemento que bloqueou para manifestar-se, talvez, para algo que é vital.
Você não saberá, jamais, se você não vai até o fim.
E, ainda uma vez, não é uma questão de responsabilidade ou de culpa a ter para você.
Porque, em toda situação...
Imagine, por exemplo, que você tenha previsto ir de férias e você quebra a perna na véspera.
É a Luz ou não é a Luz?
Foi você que bloqueou inconscientemente, ou é a Luz que lhe impõe isso?
Você não pode, jamais, sabê-lo antes.
Você pode saber, é claro, em uma escolha preliminar, com a resposta do coração.
Mas, aí, isso a obriga, se posso dizer, de algum modo, a rever sua posição.
Você o aceite ou não, você vai até o fim ou não, mas você tem toda a liberdade.

Mas não se esqueça de que, inicialmente, se há operação programada, é que você aceitou a intenção de ser operada, você a programou em você.
E, agora, há um obstáculo X ou Y que lhe diz: «Eu não opero» ou «É preciso fazer outra coisa».
O que é que você faz?
Você muda de intenção?
Você diz: «Não é a Luz»?
Não, você permanece, firmemente, em você, em sua decisão, e você confia seu corpo aos profissionais.
Na pior das hipóteses, o que pode acontecer-lhe?
Ser liberada antes de todo mundo, é tudo – que seria uma grande graça, não do ponto de vista da pessoa, mas do ponto de vista da Eternidade.

Podemos seguir.
Eu esclareço que eu permanecerei o tempo necessário, com interrupções para refrescá-los, é claro.
O Impessoal tem todo o tempo, eu, não.
E vocês, tampouco.

Então, outra questão.

Questão: ao colocar as palmas das mãos sobre os ouvidos, ouvem-se os sons do corpo amplificados.
Além disso, há um ruído de fundo permanente.
O que significa isso?
Há ressonâncias?
Com o quê?

Quando nós éramos crianças, todos colocamos uma concha sobre nosso ouvido.
Aí, ele põe a palma da mão sobre o ouvido, é normal que ouça ruídos.
Será que isso seria significativo...
É alguém que devia viver na montanha, não havia conchas.
Mas vocês sabem muito bem que, quando põem um recipiente, eu disse uma concha, uma garrafa ou, mesmo, sua mão sobre o ouvido, vocês vão ouvir muitas coisas.

Questão: é um osteopata, talvez, ele coloque a mão sobre os ouvidos de seus pacientes.

Mas é normal.
Há os sons, como ele disse, do corpo, mas há um processo que se chama o eco, parece-me.
E, além disso, há, não para todos os irmãos e irmãs da humanidade, mas há o Canal Mariano, há a ativação das Coroas da cabeça e, sobretudo, o que são chamadas ampolas da clariaudiência.
E se um osteopata ou se você mesmo põe sua mão sobre o ouvido assim, você vai ouvir alguma coisa; isso faz caixa de ressonância, isso faz eco.
Você vai ouvir múltiplos sons.
Mas isso é independente, mesmo, do que acontece atualmente.
Vocês todos colocaram uma concha no ouvido, de qualquer forma, em sua vida?
Não, aparentemente, isso não é tão comum assim.
Tente, com não importa qual recipiente, mesmo uma taça sobre o ouvido, você verá.
Haverá, efetivamente, o que se poderia chamar de uma reverberação do som.
Por vezes, essa reverberação concerne, unicamente, aos mecanismos do som, de ar fechado na concha ou na taça e, em outros casos, são os sons do corpo, e, em outros casos, será, também, o som da alma.

Portanto, é absolutamente normal perceber, eu diria, uma infinidade de sons que têm diversas origens, aliás.
Além dos ruídos do corpo, deglutição, batimentos do coração etc., o corpo não é, jamais, silencioso.
Se você tiver a oportunidade, não de pôr uma concha, as mãos, mas tapar os ouvidos, não no conduto, mas com fones de ouvidos ao redor das orelhas, ou que filtram, absolutamente todos os sons, você verá o que vai ouvir.
Seu corpo emite milhares de sons, permanentemente, mas, simplesmente, os sons exteriores são mais fortes do que os sons interiores.
Todos aqueles que fizeram, que colocaram..., como vocês chamam isso, os tampões nos ouvidos, aí?

Questão: os tampões para os ouvidos?

Sim, eu me esqueci do nome.
Quando você põe esses tampões nos ouvidos, você sabe que percebe sua respiração, você ouve os ruídos intestinais e tudo o mais.
Mas, nesses casos, não há apenas isso.
Com os fones de ouvido, que cortam todos os sons do ambiente, você ficaria surpreso com a sinfonia que faz seu corpo – mesmo uma articulação, sem estalar, faz barulho –, mas esses ruídos não são percebidos porque há um limiar de discriminação, e o ouvido é feito para ouvir o exterior.

Você pode continuar, hein?
Quando eu me calo, é que ou eu reflito, ou é a questão seguinte.
Vamos ver se você se engana ou não.

Questão: você pode falar de novo da passagem da garganta?

Houve várias passagens da garganta.
Há três passagens ao nível da garganta, no mínimo.
Há a primeira passagem, que é ligada à liberação do corpo causal.
Há uma segunda passagem, que é a passagem de outra Porta Estreita e que permite chegar à Liberação, ou seja, dar à luz a si mesmo.
Houve, durante numerosos anos, períodos de sensibilidade da garganta ligada, justamente, a essas passagens.
Há, também, a passagem da palavra ao Verbo que se faz, eu os lembro, por intermédio do décimo primeiro corpo, mas, também, pela passagem da garganta.
Portanto, as passagens da garganta, houve várias delas, e vocês sabem, aliás, que, ao nível da vida da pessoa, há expressões populares que não enganam, dizer: «Estou furioso» [«J'ai les boules»], dizer: «Trazem-me no cabresto» [«On me prend à la gorge»], ou seja, que os bloqueiam e que lhes impedem a passagem.

Mas há, também, a possibilidade de, justamente, não mais ser bloqueado.
A garganta é, frequentemente, o que se chama, além da codificação do corpo causal é, também, ligada à expressão, à comunicação, à criatividade, à palavra, à troca e à criatividade artística, também, quando vocês cantam, por exemplo.
Portanto, tudo isso faz com que a garganta seja um lugar de passagem, um lugar de passagem extremamente importante.
E houve, como eu disse, várias passagens sucessivas, pelas mesmas estruturas, que correspondem, a cada vez, a um objetivo diferente, se posso dizer.

Terminei.

Questão: quando da Transfiguração, Jesus falou com Moisés e Elias.
Pode-se deduzir, daí, que as duas testemunhas de que fala João, no Apocalipse, seriam Moisés e Elias?

No plano histórico, sim, eles são a reencarnação de Moisés e Elias, perfeitamente.
A descrição de Sri Aurobindo, enfim, de São João, no Apocalipse, aí, é totalmente literal.
Não é, absolutamente, como as Trombetas, os Cavaleiros, os Hayot Ha Kodesh.
De fato, era preciso encontrar nomes para coisas que eram desconhecidas à época, vocês veem.
Em contrapartida, todos os processos das duas testemunhas que vão opor-se ao Anticristo, a Jerusalém, são totalmente literais e concretos.
É um evento histórico.
Mas, ainda uma vez, isso é inscrito na história, isso faz parte do processo ascensional coletivo.
Mas não esperem ver isso antes dos «três dias», é claro, isso será depois, durante as tribulações, para aqueles que têm a viver essas tribulações.

Questão: há quatro meses, uma irmã está acamada, incapaz de andar.
No início, seu coração físico parou.
Ela teve a visão de outro coração, situado acima do umbigo, que assumiu.
Depois, ela nota transformações do corpo físico, cabelos, desaparecimento de cicatrizes...
Além das transformações interiores, ela é chamada Eli, para Elisabete.
O que você pode dizer disso?

Seria preciso, primeiro, que eu compreendesse o que se espera de mim como resposta, em relação a quê.
Eu compreendi a descrição dessa irmã que vive processos muito específicos.

Questão: talvez haja uma ligação com a questão anterior, é a mesma pessoa que coloca a questão.

Mas Elias e Moisés não são, ainda, personagens públicos.
Ademais, se minhas lembranças são boas, Enoque, Moisés, Elias eram homens e não mulheres, não é?
Então, será que haveria, nessa personalidade, o fato de crer-se ou viver-se como Elias?
É isso que isso quer dizer?
E como ela irá a Jerusalém sem suas pernas?
Eram, ao contrário, dois jovens saudáveis, eu diria, maduros, na força da idade, e muito fortes.
Então, sem pernas, isso me parece difícil.
Então, eu não vejo muito, eu repito, o que é perguntado por essa irmã concernente a essa outra irmã.

Questão: essa pessoa não está presente.

Entendi, mas se ela espera que eu lhe diga que é, talvez, Elias, aí não, absolutamente, é impossível.

Eu nada mais posso dizer.
Ter-me-iam pedido explicações, eventualmente, sobre porque a perda das pernas, porque um segundo coração põe-se em outro lugar, porque as cicatrizes que curam, sim...

Questão: essa é, talvez, também, a questão...

Então, se é essa a questão, isso quer dizer o quê?
Como eu disse na primeira questão, hoje, há um ano, cada vez mais de maneira evidente, o que quer que lhes aconteça é a Luz – mesmo se vocês se tornem paralisados, mesmo se tenham um câncer.
É difícil aceitar, porque se pensa, sempre que, quando se tem uma doença ou um câncer, há uma causalidade, cometeram-se erros, é o carma, como se diz, é a materialização de algo que desceu dos planos sutis.
Sim, é claro, tudo isso é verdade também.
Mas vejam o que há por trás de tudo isso: é a ação da Luz para um objetivo que é próprio da pessoa.
Aliás, eu creio, no enunciado da questão, ela descreve, perfeitamente, modificações onde há, por assim dizer, uma melhora do resto da saúde.
Ela falou, eu creio, dos cabelos e de cicatrizes no corpo.
Portanto, houve, realmente, uma transubstanciação, visível na carne.
Mas é tudo o que se pode dizer disso.
É que essa situação era, certamente, a melhor para viver a interioridade e a Eternidade.

Isso ilustra, uma vez mais, a diferença entre a ilusão luciferiana, que crê que a pessoa vai tornar-se cada vez mais luminosa, e aquele que sacrificou sua pessoa para a Luz e a Eternidade.
É apenas no ego que nós cremos, todos, a um dado momento ou em outro que, porque se comporta bem, porque se fez tal coisa, que isso deveria ir ao sentido da felicidade.
Eu o disse em minha vida, sem parar, sim, porque, até certo ponto, se posso dizer, vocês são obrigados a constatar o efeito da Luz sobre sua pessoa, sobre suas relações, sobre seu humor, sobre sua saúde.
Há terapias energéticas e terapias vibrais.
Isso, é uma etapa, não é a finalidade.
A finalidade é ver, como São Tomás, por si mesmo, que a Luz cura e a Luz age.
Mas não é porque a Luz age, cura e transforma-os que ela vai coloca-los em uma perfeita saúde corporal ou psicológica, ou social.
É, primeiro, a Luz e, em seguida, todo o resto, e não o inverso.

Aí está o que eu posso dizer sobre essa questão, mas isso ilustra, também, perfeitamente, a minha resposta um pouco longa sobre a primeira questão.

Questão: você pode desenvolver sobre os Pilares do sacrum, associados às Portas Precisão e Profundeza na alquimia do Espírito na matéria?

Do mesmo modo que há filhos de Luz, por exemplo, que unem o chacra do coração com KI-RIS-TI, do mesmo modo que há um circuito que conecta a Porta Estreita OD com a Porta ER e o chacra da garganta.
Isso fazia parte do yoga da Unidade que lhes havia dado Um Amigo, há numerosos anos.
Do mesmo modo, há uma conexão entre as duas Portas das dobras da virilha e as Portas que estão situadas de cada lado do sacrum, na parte superior e na ponta.
Portanto, conhecer a estrutura para nada serve, o que é importante saber é que, hoje – e, eu repito, há quase um ano agora – eram as últimas Portas a manifestar-se.

Muitos de vocês sentiram as Portas Atração/Visão.
Há, mesmo, os que creem estar doentes com essas portas.
Depois, vocês sentiram as Portas AL e Unidade; depois, alguns de vocês sentiram a Porta KI-RIS-TI, etc., etc.
Recentemente, são as Portas Precisão e Profundeza, eu creio que elas se chamam, ao nível das duas dobras da virilha, que se ativaram.
Agora, elas se juntaram, por um fluxo energético, anterior-posterior, às quatro Portas do sacrum, e isso recria uma estrutura específica que, aí, não tem uma estrutura, como foi explicado para a Coroa radiante do coração e o Coração Ascensional e o Coração de Existência, aquele do corpo de Existência, que é essa figura geométrica perfeita, de vinte e quatro triângulos, que se chamava desse nome bárbaro, o hexaedro, o Tetrakihexaedro.
Há uma figura geométrica, nesse nível, mas que se pareceria mais ao que vocês nomeiam um fractal, desenvolvido segundo um número preciso.

Aí está o que eu posso dizer disso, mas para nada serve conhecer essa estrutura.
Aliás, para o coração, alguns de vocês viveram-no, viram-no, mas, ao nível dessa esfera, a ação da reunião das Portas anteriores e posteriores, situadas ao nível da pélvis, na frente e atrás, é, unicamente, liberar as últimas linhas de predação, quer vocês fossem liberados vivos ou não, no momento do nascimento da Onda de Vida.

Vocês se lembram, a Onda de Vida pôs fim às linhas de predação coletivas.
Mas há, também, as linhas de predação pessoais, o que não quer dizer que vocês não sejam absolutos, liberados vivos ou outro, isso quer dizer, simplesmente, que esse efêmero tem, ainda, memórias, e que essas memórias, mesmo se elas não sejam manifestadas em sua consciência nem na matéria, elas devem, também, ser lavadas.
Não são mais as memórias cármicas, porque as memórias cármicas foram lavadas, no momento da descida do Espirito Santo, durante as Núpcias Celestes, ou seja, a chegada da Luz, da tripla irradiação e do Espírito Santo, do Ultravioleta e da Fonte, ao nível do segundo chacra.
Aí, isso foi uma liberação cármica.

Aí, o que vocês têm, com esse trabalho das Portas anteriores e posteriores da pélvis, é, unicamente, liberá-los, eu diria, das memórias dessa vida, que não são cármicas, mas que são ligadas, como dizer..., aos hábitos, às repetições, às coisas que vocês fazem rotineiramente.
São elas que desaparecem, e vocês o constataram, aliás, alguns de vocês perdem a cabeça, não sabem mais o que estavam fazendo dois segundos antes, não é?
Tudo isso é ligado a isso, é essa última alquimia que realiza, eu diria, no momento que não é, absolutamente, o despertar do Kundalini ou a subida da Onda de Vida, mas é o motor, se posso dizer, do impulso que vai ligar sua Merkabah, um pouco mais alto, ao nível do que havia sido nomeada a Lemniscata sagrada, que vai até o décimo terceiro corpo, acima da cabeça.
Aí está.
Mas entrar na estrutura disso, para nada serve.

É como, por exemplo, falar-lhes do Canal Mariano.
Nós lhes temos dado elementos, mas aqueles de vocês que o vivem sabem, muito bem, que há conexões que se fazem, por exemplo, entre a Estrela, aqui, à esquerda, IM, a Estrela, aqui, à frente, na fronte, à esquerda, e a Porta AL, no peito, para que o Canal Mariano não pare no ouvido, mas funda-se com a Coroa radiante do Coração.
Tudo isso são mecanismos vibrais sobre os quais nós temos insistido muito, muito, muito longamente, pelos diferentes yogas transmitidos por Um Amigo, para fazê-los focar sua consciência no trabalho que estava em curso.
Para vocês, mas ao nível da nova matriz KI-RIS-TI de vida que se instala na Terra, como semeadores de Luz e liberadores da Terra.

Aí, o trabalho é diferente: é pôr fim aos últimos mecanismos automáticos, e isso corresponde a todas as funções vitais, quaisquer que sejam.
Porque, eu os lembro de que, no momento do Apelo de Maria, não há qualquer função vital que permanecerá.
Vocês serão, todos, ressuscitados ou terão partido no terceiro dia.
A catalepsia que vai produzir-se provoca tal desaceleração do coração, que se poderia chamar isso de uma morte clínica.
São, aliás, as portas da morte que vocês passam.
Alguns de vocês não voltam a esse corpo, outros voltam a esse corpo, outros são evacuados para diferentes lugares, durante ou logo após os «três dias», ou melhor, logo após ou no fim, mas não durante.

Ora, a ativação dessas últimas Portas permite-lhes adaptar-se com a catalepsia dos «três dias», para não ter elementos de resistência que os fariam viver a pessoa, por exemplo, as necessidades de fazer pipi.
Eu sei que houve questões, à época: «Se estamos em catalepsia, como faremos pipi e caca?», mas não é questão nem de fazer pipi, nem de fazer caca, nem de comer.
Vocês não serão mais seu corpo, real e concretamente.
Há, também, os que colocaram questões para saber como pôr ao abrigo seu corpo do cachorro deles, de seu gato, para não serem comidos.
Não se inquietem com isso: todo mundo estará em catalepsia, mesmo aqueles que resistem.
Vocês estarão invisíveis, aí onde estão, o que, aliás, poderá causar problemas para aquele que resiste e que se apercebe de que seu marido ou sua mulher desapareceu.
Mas ele não desapareceu; ele desapareceu do espaço-tempo, mas volta ao espaço-tempo, o mais frequentemente.

Questão: pôr os cristais sobre essas Portas, Profundeza, precisão e as quatro Portas do sacrum, pode acompanhar a ativação dessas Portas?

Perfeitamente.
Há, mesmo, protocolos que haviam sido dados, inumeráveis, com os cristais, que, por exemplo, permitiam refazer o circuito das doze Estrelas da cabeça.
Com as Portas, é a mesma coisa, isso foi dado, eu creio, há muito tempo.
Mas vocês podem, perfeitamente, utilizar o que quiserem como cristais, sejam os cristais reais das Portas, se vocês têm vontade, e ver o que isso dá.
Vocês podem, também, pôr-se, simplesmente, com os cristais que utilizavam antes, por exemplo, o..., como isso se chamava..., o cristal-fonte, para alinharem-se.
Alinhar-se permite, justamente, uma melhor sobreposição entre o corpo efêmero e o corpo eterno..., enfim, entre a Eternidade, não há corpo eterno, há um corpo de Existência que, ele, é indestrutível.

Questão: foi dito: «Àqueles a quem muito se deu, ser-lhe-á muito pedido.»

É exatamente o que eu disse, sim.

Questão: se esses seres estão nos Círculos de Fogo, deverão eles ajudar seus irmãos durante os cento e trinta e dois dias?
Se sim, como?
São aqueles que receberam seu ensinamento?

Ah, bem, isso nós havíamos falado longamente, durante o processo de atribuição vibral.
É demasiado longo para desenvolver agora, então, eu posso apenas remetê-lo às informações que eu transmiti, durante o mês de novembro e dezembro, eu creio, de 2014.
Aí, você tem todos os elementos de resposta em relação a isso.
O que eu posso, simplesmente, dizer, é que...
É o que a questão?

Questão: aqueles que estarão presentes nos Círculos de Fogo...

Ah, sim, é isso.
Os Círculos de Fogo são um lugar de ensinamento vibratório, em relação a um destino, se posso dizer, ou uma consciência específica.
Vocês sabem muito bem que não é questão de que haja a totalidade da humanidade nesses Círculos de Fogo.
Isso concerne a grupos relativamente restritos, que ou são nossos sucessores – isso eu havia explicado, também, para aqueles que jogaram com o Si, porque eles conhecem as duas facetas –, ou aperfeiçoar o equilíbrio da Terra, não mais como liberadores ou ancoradores de Luz, mas nessas «redomas de sobrevivência», se posso chamar assim, ao nível dos Círculos de Fogo, é receber a efusão da totalidade das Chaves Metatrônicas e, portanto, do corpo de Existência para serem funcionais, se posso dizer – quer vocês estejam com um corpo físico ou sem o corpo físico, não faz diferença – funcionais no que sua consciência escolheu, após o planeta grelha final.

Então, eu o remeto, para mais explicações, a tudo o que eu disse, à época, porque isso seria demasiado longo, eu tomaria uma hora apenas para essa questão.

Questão: o que significa o fato de que algumas Portas ou Estrelas piquem ou queimem, e deixem, mesmo, uma marca na pele?

Isso quer dizer, simplesmente, que isso fricciona, ou seja, há um fenômeno de resistência que é, o mais frequentemente, inconsciente, entre os corpos efêmeros e o corpo de Existência.
Isso não quer dizer que há mais trabalho a fazer ou menos trabalho a fazer.
Não é porque há mais vermelhidão ou mais dores que há mais trabalho que se faz ou que há mais resistências.
É, simplesmente, a resultante da reação entre a presença da Existência e os corpos sutis.
Então, efetivamente, isso pode ser dores.
Havia dores, vocês se lembram, no chacra do fígado e no chacra do baço, nas Portas Atração e Visão.
Houve dores sobre KI-RIS-TI.
Houve dores sobre, é claro, AL e Unidade.
Houve dores, vibrações, por vezes, formigamentos, sobretudo, ao nível das dobras da virilha.
Isso pode vibrar, não são dores como houve sobre Atração/Visão e AL e Unidade, é um pouco diferente.

E depois, com o sacrum, é claro, aí também, isso cria processos de vibração.
Isso pode, efetivamente, deixar aparecer sinais cutâneos, isso pode manifestar-se como vibrações, ou, mesmo, como dores, mas vocês nada podem concluir disso.
Vocês concluem, simplesmente, que estão vivendo a instalação da Eternidade.
Mas para vocês, pessoalmente, em relação a tal Porta ou tal outra Porta, nada há a concluir.
Isso não quer dizer, tampouco, que, se vocês não as sentem, enquanto vivem as vibrações, que não haja um trabalho que se faz, mas, no que concerne a essa Porta ou essas Portas que vocês não sentem, especificamente, isso quer dizer que o ajuste, a adequação entre a Existência e o efêmero faz-se sem repercussões, se posso dizer, sem resistências.

Questão: você tem conselhos para encontrar os Vegalianos?

Os Vegalianos não são os povos da natureza, hein?, é diferente.
Não há protocolos, não há lugares, uma vez que são eles que se deslocam.
Os Vegalianos não se deslocam, jamais, por nada.
Aliás, se vocês seguiram as atualidades da Terra já há numerosos anos, puderam observar, talvez, que, durante os tsunamis, durante os tremores de terra, durante situações de urgência, as esferas vegalianas são onipresentes, porque elas trabalham, naquele momento.
São seres que se manifestam não pelo prazer de encontrá-los.

Alguns de vocês foram operados à noite, em seu leito, outros viram-nos passar à noite, mas vocês não podem entrar, comunicar-se com os Vegalianos, como o fazem com os dragões ou os elfos, eles têm outras coisas a fazer, os Anjos do Senhor, não é?
Eles têm missões que são extremamente afiadas neste período preliminar, já, há numerosos anos.
Então, eles não têm, verdadeira e necessariamente, o tempo de conversar com vocês, tanto mais que eles não têm os meios tecnológicos para fazê-lo, contrariamente aos Arcturianos que, eles, podem captá-los de muito alto, lá em cima, e enviar-lhes flashes de Luz.

Os Vegalianos, vocês não os verão nas embarcações deles, exceto no momento oportuno.
Se vocês veem uma embarcação pousar ao seu lado, é que ela está aí para levá-los, ela não está aí para dizer-lhes olá.
Ele não tem tempo a perder, o Vegaliano.
Vocês podem encontra-lo em sua cama, se houve operação, há os que foram operados várias vezes pelos Vegalianos, mas, aí, não estão nas embarcações, não é?
Eles são..., é difícil a explicar..., eles não são nem físicos nem na Luz, quando eles intervêm em sua cama.
Eles estabilizaram uma dimensão intermediária, com campos magnéticos muito específicos.

Em uma escala diferente, é claro, é exatamente o que fez Yaldébaoth, e os Arcontes, quando eles fecharam o Sistema Solar.
Eles utilizam suas próprias embarcações, que estacionam acima de sua casa, para criar um campo magnético um pouco distorcido, que permite agir na matéria, o que quer dizer que eles podem fazê-los atravessar a matéria, nesses casos.
E, aliás, se eles os levam às embarcações, vocês atravessam as paredes e os tetos, sem qualquer dificuldade.
E eles mesmos, quando se manifestam, não são, absolutamente, físicos, mas em uma dimensão intermediária.
Vocês podem, aliás, ver o rosto deles, as cápsulas que eles têm sobre os olhos, sua roupa de cosmonauta, se posso dizer assim.

Mas não se pode encontrá-los assim.
Muito vocês podem fazer com os Arcturianos, com outras civilizações, outros povos, mas os Vegalianos, eles não têm apenas isso a fazer, não é?
Quando eles se manifestam é, sempre, que há uma razão, não é para conversar, não é para trocar.
É ou para intervir em vocês, ou para levá-los, ou porque há algo a fazer nessa área, se vocês têm a chance de ver essas embarcações: vir procurar um corpo, vir prevenir alguma coisa etc. etc.

Questão: há dois anos, nós somos quatro a ter visto e fotografado, acima de Beziers, um enorme disco voador do qual numerosas pequenas embarcações partiam na região.

Então, aí, há embarcações, quando são embarcações muito grandes, em forma de disco voador, há os Andromedanos, e os Andromedanos podem transportar cápsulas vegalianas, aquelas que vocês veem que saem das embarcações.
Os Vegalianos, mesmo se eles possam viajar de um extremo ao outro da Terra em suas embarcações, por razões de vestígios de radar, se posso dizer, têm necessidade de outra tecnologia, em geral, ou arcturiana ou andromedana, para poderem sair de uma embarcação.
Vocês veem aglomerados de luzes brancas que saem da embarcação.
Isso, são os Vegalianos.
Isso sim, vocês têm mais chance de ver, mas, depois, eles fogem, eles fogem para onde eles devem ir, é raro que eles permaneçam no lugar.
Por vezes, eles têm necessidade dessas tecnologias arcturianas ou andromedanas, justamente, para evitar os meios humanos de reconhecimento.

Questão: você pode falar das fadas?
Qual diferença há entre as pequenas fadas e as grandes fadas?
Há várias espécies de pequenas fadas e de grandes fadas?

Há inumeráveis delas, assim como há dragões de diferentes cores, não é?
Há as ondinas, elas o disseram, que não têm formas fixas, mesmo se elas se apresentem sob a forma, frequentemente, de um grande verme de terra globuloso.
Os elfos têm uma forma que é bastante fixa, se posso dizer; os gnomos também, mas as fadas são mutáveis, um pouco como as ondinas, não completamente como as ondinas, porque elas são muito mais dependentes de seu meio natural.
Essas fadas, que vivem em uma escala de tempo que nada tem a ver com a escala de vida humana, têm, efetivamente, classicamente, as pequenas fadas e as grandes fadas.
Isso depende do ambiente no qual elas se situam e, eu diria, há quanto tempo elas estão nesse ambiente.

Então, há fadas, também, específicas, que são dificilmente reconhecíveis por vocês, mas que têm não, unicamente, um par de asas, que têm seis pares de asas.
São fadas que se apresentam, em geral, como grandes fadas.
Elas têm funções profundamente diferentes ao nível da natureza, mas a função que elas têm é, já, de estar em harmonia com seu meio de vida, e elas passam sua vida a harmonizar, se posso dizer, na terminologia que vocês poderiam empregar, harmonizar os lugares pela presença delas.

As fadas são muito difíceis de ver e sentir.
Alguns de vocês, eu sei disso, conseguem, agora, vê-las, percebê-las, e não, ainda, comunicar-se, porque a comunicação com uma fada passa, dificilmente, por palavras, quaisquer que sejam.
Vocês tiveram um vislumbre desse gênero de plasticidade, eu creio, com a ondina que veio falar com vocês.
Para as fadas é, ainda, mais sutil do que isso.
Não pode ser a telepatia, tampouco, como com os Vegalianos.
É um modo de comunicação que utiliza a cor e, unicamente, a cor, e, se vocês não têm, em vocês, o sistema de decodificação das cores, se essas cores não se imprimem em vocês até as ideias, os conceitos ou as palavras, vocês apenas verão cores, porque que elas têm um modo de comunicação que é muito, muito específico.
Agora eu não vou entrar nos detalhes das diferentes fadas existentes.
Saibam, simplesmente, que as fadas são marcadas, se posso dizer, na forma delas, pelo ambiente no qual elas evoluem.

É um ambiente que é mais ligado aos vegetais, mais ligado à água, mais ligado às rochas?
Em função disso, a morfologia delas, se posso exprimir-me assim, é diferente.
Mas elas não são tão mutáveis como as ondinas, por exemplo, ou como os dragões, quanto ao tamanho.
Elas são fixas em seu tamanho, um pouco como os gnomos e os elfos.

Questão: na literatura, as grandes fadas são os seres da natureza que se assemelham, fisicamente, mais aos seres humanos.
São elas particularmente próximas?

Não, eu acabo de dizer que era muito difícil de entrar em contato.
Assim como, eu creio, as ondinas disseram que elas podiam estar, mesmo, em seus vasos, circular em seu sangue, para uma fada, é estritamente impossível e irrealizável.
Eu lhes disse que a função delas é ligada à natureza, a tudo o que é natural, tudo o que está muito longe do humano, portanto, é por isso que é muito difícil.
As fadas não são, como dizer..., medrosas, isso nada quer dizer, mas aterrorizadas pelo que é diferente, mas elas são tão habituadas ao seu meio, que não saem de seu meio.
Aliás, se vocês tiverem a chance de vê-las voar ou evoluir, elas permanecem em um perímetro, exceto algumas, específicas entre as grandes fadas, que são capazes de viajar, mas a comunicação com a fada não é nem telepática nem vibral.
Então, não se pode dizer que as fadas sejam próximas dos humanos, mesmo se alguns humanos tenham estabelecido formas de comunicação com as fadas.
Mas está longe de ser a regra e longe de ser tão frequente assim, contrariamente aos elfos, aos dragões aos gnomos, e isso começa, também com as ondinas, que se tornam mais próximas, se posso dizer, de vocês.

Questão: você diz, por vezes: «em éons e éons».
O que é um éon?
É, para a Luz, um modo de medir o tempo quando experiências autênticas manifestam-se nos mundos unificados?
Nelas, vive-se, ao mesmo tempo, a consciência de um tempo e a consciência da ausência de tempo?
Você pode desenvolver sobre a noção de ciclos temporais?

Quando é dito, por alguns autores, que o tempo não existe, não é, absolutamente, isso.
Para além desse mundo, o espaço-tempo não é mais curvado, isso não quer dizer que ele não exista mais, isso quer dizer que o que nós poderíamos nomear uma escala de tempo não é, absolutamente, a mesma, relacionada àquela que nós conhecemos quando estamos encarnados.
Quando se fala de éons quer-se significar, simplesmente, as durações que se elevam a milhões ou, mesmo, bilhões de anos, em termos terrestres.
Um Arcanjo vive um éon, por exemplo, bilhões de anos, mas é, sempre, um tempo, mas o tempo não o afeta.
Não há nascimento e morte, propriamente dita.
Então, não se pode dizer há um início e um fim, contrariamente a vocês, nos quais há o início, é o nascimento, e o fim, é a morte.
Porque há formas mutáveis, mas, entretanto, há estabilidades de formas que são ligadas às atividades, se posso dizer, de tal ou tal ser, em tal determinada dimensão, que é mutável e que pode mudar.

A questão era o quê?

Questão: nessas experiências, vive-se, ao mesmo tempo, a consciência de um tempo e a consciência da ausência de tempo?
Você pode desenvolver sobre a noção de ciclos temporais?

O Absoluto não conhece o tempo, não há qualquer marcador espacial nem qualquer marcador de tempo.
Agora, nas diferentes manifestações de expressão da consciência nos Mundos Livres, há uma noção de tempo, mas esse tempo não pode ser sobreposto ao que nós chamamos o tempo, quando estamos encarnados.
É outro tempo, outro tom, é por isso que nós falamos de éons, é por isso que se diz que não há tempo.
Não há tempo, não há sombra, há mecanismos vibratórios que tomam a dianteira em relação à matéria carbonada, se posso dizer.
Os ciclos temporais são, simplesmente, as recorrências que se formam...
Se querem, há dois tipos de ciclos temporais: há os ciclos temporais ligados ao confinamento, criados pelos Arcontes, com as embarcações de sucata que confinaram o Sistema Solar por uma massa magnética considerável, que deixa um campo magnético durante certo tempo, hein?, que eles são obrigados, como vocês sabem, a reformar a cada vinte e cinco ou cinquenta mil anos.

Essa reforma, esse bloqueio do tempo, vocês sabem, não pode produzir-se porque, desde o mês de agosto, desde o fim das Núpcias Celestes, desde agosto de 2009, a embarcação metálica dos Arcontes foi remetida ad patres, se posso dizer.
Portanto, isso não é mais possível, entretanto, em um mundo confinado e, mesmo nos Mundos Livres, esse processo de ciclos temporais permite, como dizer..., reajustar – é como vocês, em um computador: vocês digitam uma frase, querem mudar a frase, teclam sobre «delete», ou seja, «apagar».
Similar, os ciclos temporais permitem apagar, eu diria, um ciclo temporal que deu errado e que não tem razão alguma para manter-se.
Recria-se a experiência.
Por exemplo, quando os Mestres geneticistas semeiam a vida em um planeta, em qualquer dimensão que seja – nós permanecemos, é claro, aqui, nas dimensões antropomórficas, não é? – há a possibilidade, por retroação, de suprimir esse ciclo temporal.
Quando eu digo suprimi-lo, vocês não põem fim à vida ou à experiência, vocês reprogramam algo que é melhor, se posso dizer.
O termo «melhor» não é adequado, mas eu não vejo melhor expressão.

Portanto, os ciclos temporais, vocês os conhecem, também, nesse mundo.
Vocês sabem muito bem que as pessoas, os irmãos e as irmãs que vão fazer uma experiência de morte iminente, não têm qualquer noção de tempo.
Quando vocês viajam nos mundos multidimensionais, que sejam todos os mundos que estão atrás do Sol, do outro lado, vocês não têm noção de tempo: tudo se desenrola no mesmo tempo, em todo caso, do ponto de vista do humano.
Mas dizer que não há mais tempo e mais espaço é absolutamente verdadeiro para o Absoluto, mas não é verdadeiro, absolutamente, para a consciência, mesmo nos Mundos Livres.
Mas todos os tempos parecem passar no mesmo tempo, é isso que se chama um ciclo temporal.

O problema é que há muitos seres humanos, devido, mesmo, ao confinamento arcôntico, que vão, espontaneamente, através de projeções, através de buscas, espirituais, energéticas ou outras, viver os ciclos temporais e identificar-se a tal personagem ou tal personagem, histórico, é claro, e, se possível, mais grandioso do que mesquinho.
Isso faz parte, também, dos ciclos temporais induzidos pelos Arcontes.
Portanto, todos os seres, e há muitos, e desde sempre, hein?, em minha vida também.
Eu nem lhes conto quantos Moisés, quantas Maria Madalena eu encontrei; elas queriam, todas, deitar comigo, aliás, é bizarro isso...
E elas me tomavam por Moisés, por Merlin e não sei o quê.

Infelizmente, isso faz parte, quando de processos de abertura espiritual da Coroa da cabeça ou de abertura do coração, antes de realizar a alquimia, é claro, do corpo de Existência, vocês têm acesso, sem o querer, acesso a muitas coisas, e alguns vão aceitar isso sem mais explicações.
Eles viveram a Paixão de Cristo, eles se tomam por Cristo; elas viveram algumas cenas da vida de Maria, elas estão persuadidas de ser Maria.
É isso, os ciclos temporais.

Em contrapartida, aí, é preciso diferenciar duas coisas, de qualquer forma: há a ilusão de tomar-se por tal ou tal personagem, entretanto, há a realidade da energia.
Quando vocês vivem um ciclo temporal, por exemplo, e revivem a Paixão de Cristo, mesmo se não se identifiquem a Cristo, vocês vão portar a consciência de Cristo.
São os místicos que vão portar os estigmas, por exemplo, os estigmas da crucificação.
Há uma identificação total.
Esses seres sabem muito bem que não são Cristo, mas que eles se tornam Cristo – não o histórico.
Eles andaram tanto nos passos de Cristo que se tornaram Cristo, mas não o Cristo histórico.

Em contrapartida, nos ciclos temporais, quando vocês se encontram a viver, espontaneamente, ou por técnicas, um ciclo temporal, vocês têm acesso ao que é chamado o Akasha, os anais akáshicos, a memória akáshica.
Eu os lembro de que essas memórias akáshicas estão em curso de transformações, porque não há razão alguma para manter tudo o que faz essas noções de confinamento, contrariamente às criações livres dos Mestres Geneticistas.
Ou, lembrem-se: eu disse que havia um reset, e que se apagava, e que se reescrevia outra sequência na história.
Não há qualquer interesse em manter isso para a Terra.

Em contrapartida, há irmãos e irmãs que reviveram um momento da vida de Cristo, por exemplo, mas eles se apropriaram da identidade.
Ao invés de ser um cristo como outro, eles querem ser «o» Cristo e, aí, é claro, todas as derrapagens estão presentes.
O ego apenas pode debater-se aí dentro, e isso gera situações, por vezes, muito difíceis de viver, hein?

A identificação a um personagem, é preciso não confundir ser portador da vibração de tal personagem, que portou uma vibração específica, como é possível, aliás, hoje, vocês o veem, por exemplo, em alguns exercícios, em algumas transmissões dos poderes do mestre que vai morrer, ao novo mestre.
Isso foi nos tempos antigos, isso se fazia muito frequentemente.
Nós não o fizemos oficialmente, eu diria, com Bença Deunov, mas devo reconhecer que ele me transmitiu, muito jovem, uma parte do que ele era.
Isso não quer dizer que eu me tornei Bença Deunov, mesmo se houvesse uma semelhança, mas eu portava, em mim, a informação Bença Deunov.

Vocês veem, do mesmo modo que algumas mulheres podem portar a informação Maria Madalena ou Maria mãe de Jesus, mas não é por isso que elas o são.
Porque, aí, vocês criam uma despersonalização, uma fantasia e um erro, porque vão provocar erros monumentais para os irmãos e as irmãs que vão aproximar-se desses seres e que vão adorar esses seres, pela história, pelo que eles representam, mas que eles não são.
E os ciclos temporais, é isso.

Então, quando lhes dizem que, efetivamente, o tempo não existe, ele existirá, sempre, para a pessoa.
Ele não existe para o Si, quando vocês estão imersos no Si, e ele não existe para o Parabrahman, aquele que é absoluto também, liberado vivo.
Entretanto, ele é sujeito ao tempo da pessoa, ele não pode suprimir o tempo da pessoa.

Outra questão.

Questão: Maria exprimiu que nosso corpo humano fazia de nós Seus filhos.
Após o planeta grelha e a perda dos corpos, nós seremos, ainda, todos Seus filhos?

Se vocês são de Sírius, sim.
Mas o que nós nomeamos a família, no sentido espiritual, porque, obviamente, há..., é claro, não é questão de família como vocês. Com dormir na mesma cama, ter relações sexuais, mas há, entretanto, mesmo nas dimensões as mais elevadas, antropomórficos, alianças.
Há, por exemplo – e isso foi apresentado, eu creio, não há muito tempo, a um de vocês –, um cruzamento, se posso dizer, entre um Arcanjo e um elfo.
Então, não haverá relações sexuais aí, mas são trocas de vibrações e de informações que criam uma nova forma.
Então, isso sim, é perfeitamente possível.

A questão era?
Creio que eu me esqueci de uma parte.

Questão: após o planeta grelha e a perda dos corpos, nós seremos, ainda, todos, Seus filhos?

Isso depende de onde você está depois, isso depende de quem você é depois.
Se você tem um corpo carbonado, mesmo junto aos Arcturianos, é claro que Maria continuará sua Mãe.
Mas, quando você é absoluto, você nada tem a ver com pai, com mãe, filhos, sogros e tudo isso, isso não existe.
Portanto, os mundos carbonados foram dados à luz por Maria, mas, em outros universos, não é Maria, mas são, contudo, Mestres Geneticistas de Sírius, que vêm dos famosos Guias Azuis, se você prefere, que são os semeadores de mundos, mas é tudo.
Uma vez que vocês estejam liberados, quando não têm mais estrutura carbonada, mesmo uma estrutura em sílica não tem necessidade de Maria como mamãe.
Aliás, isso seria falso, uma vez que ela não transmitiu o que quer que seja ao nível dos corpos em sílica.

Portanto, é específico não a esse mundo confinado, mas é específico à criação da vida carbonada, Maria ou outros Mestres Geneticistas que trabalhavam com ela ou em outros períodos, em outros multiversos.

Questão: há seis anos, eu tive uma forte irritação da garganta, que provocou arranhões e tosses irritativas intempestivas, isso sem patologia.
Você pode esclarecer-me?

O que é a garganta?
Vocês todos sabem, não há necessidade de ser psicólogo ou conhecer a energética.
É o lugar no qual entra algo e é o lugar do qual sai algo: a respiração, o ar, a expressão, a comunicação.
Então, é claro, seria sedutor dar-lhe a causalidade orgânica, mas, como você mesmo diz, nada, nada há que foi encontrado.
Portanto, é-se obrigado a dizer, nesses casos, que é um processo, como vocês dizem, psicossomático, eu creio, que se situa em uma esfera não orgânica, em todo caso, etérea, talvez, mas, sobretudo, nos planos que são mais sutis e que não dão, e durante anos, eu diria, anomalias marcadas.
Essas anomalias sobrevêm o tempo da crise, não da garganta, mas de não importa o quê, e desaparecem quando a crise passou, portanto, não há, realmente, dano orgânico.

Mas a garganta remete-o, sempre e sistematicamente, à expressão, aos não ditos, às coisas escondidas, quer elas sejam ligadas a você, ligadas à família, ao transgeracional, mas há, sempre, sempre, qualquer que seja a causa, um problema ligado à expressão, à comunicação e à relação a si mesmo.
O mais frequentemente, é uma falta de amor vis-à-vis de si mesmo, ou mal entendido vis-à-vis de si mesmo.
Há, também, expressões, como eu disse há pouco: «que permaneceram atravessadas na garganta», «tomar alguém no cabresto».
A garganta é, antes de tudo, um lugar de passagem, portanto, isso traduz, necessariamente, qualquer que seja a causa primeira – porque eu não posso conhecê-lo assim, eu não sei, aliás, quem coloca a questão –, mas, mesmo se eu tivesse a oportunidade de tratá-lo, o interesse não é de dizer-lhe: «isso vem daí», ou «você viveu isso», ou «você se fez isso» ou «há um problema transgeracional», o problema é fazer aceitar, pela Luz, a noção de passagem.

Quando eu falo de passagem é tanto a passagem de estado a outro, como tudo o que é noção de mudança na vida.
Há uma rigidez demasiado importante na pessoa que não pode adaptar-se à mudança, qualquer que seja.
Mas é, o mais frequentemente, inconsciente.
Retenha, simplesmente, que a garganta é a expressão, é a troca, e é a passagem, todas as passagens, quaisquer que sejam: tudo o que passa de um estado a outro, de um lugar a outro, de uma idade a outra.

E eu devo dizer que, mesmo, digamos, em uma amigdalite, imagine... (eu não sei se isso existe, aliás) amigdalites crônicas, talvez, imagine que haja afecções na repetição que se tornam crônicas.
Diz-se, é claro, são os micróbios, é a limpeza da garganta, são as amígdalas que têm buracos etc. etc., mas, em definitivo, isso é apenas a consequência, não é a causa.
A causa remeterá você, sempre, ao que eu disse: dificuldade de expressão e de comunicação, dificuldade de mudança, e dificuldade de passagem, ou seja, grande dificuldade para fazer o luto, incapacidade para fazer o luto, não, necessariamente, de um amor, não, necessariamente, de uma pessoa.
Isso pode ser de um lugar, pode ser de um hábito.
É a garganta que comanda tudo isso, o chacra da garganta.

É, certamente, a estrutura causal, mas atenção, quando eu falo de estrutura causal, eu não quero dizer carma.
O carma, a encarnação do carma, ou seja, a manifestação do carma no corpo, primeiro, é algo de muito raro; isso representa, vamos dizer, de cinco a dez por cento das doenças, unicamente.
Vocês têm razões suficientes para estarem doentes nessa vida e nesse mundo, hoje, antes de ir procurar, de meio dia até quatorze horas em suas vidas passadas.
Mas, efetivamente, há de cinco a dez por cento de doenças ditas cármicas, mas elas não vão exprimir-se ao nível da garganta, elas vão exprimir-se no segundo chacra, porque a codificação da causalidade cármica que desce na encarnação faz-se pelo segundo chacra.
É por isso, aliás, eu retomo o que eu disse há pouco, que, durante algumas etapas das Núpcias Celestes, quando as energias descendentes da Luz tocaram o segundo chacra, isso eliminou, já, alguns carmas, ao nível dos dentes, em especial.

Mas, eu repito, o corpo causal, que é a garganta, manifesta-se ao nível do segundo.
São as junções, aliás, dos chacras.
Mas, o mais frequentemente, retenha, simplesmente, o que eu disse: qualquer que seja a causa que você poderia encontrar – poder-se-ia encontrar, por exemplo, uma irritação de um nervo que passa por ali, poder-se-ia encontrar coisas nas cordas vocais, poder-se-ia encontrar um espasmo da laringe, milhares de razões que são, certamente, conhecidas pela medicina –, mas todas as razões do mundo, em definitivo, remeteriam você a si mesmo.

Há, por exemplo, uma forma de amigdalite específica, que é uma resolução cármica, e que, aí, porta-se ao nível da garganta, em especial, junto às crianças.
É o que se chama a amigdalite por estreptococos.
O estreptococo é uma bactéria agente do carma.
É tão simples assim.
Então, vocês podem lutar contra a bactéria, quer seja com antibióticos ou a energia, ou o que vocês quiserem, mas vocês podem ir, também, além, ou seja, ver o que é tocado, não na compreensão de um carma, mas qual é o mecanismo no instante presente, no presente que eu vivo, que faz com que eu não consiga passar.
Não para procurar uma causa interior ou exterior, mas, ainda uma vez, aí também, para ver as coisas claramente, face a face.

O que é visto, o que é aceito, a partir do instante em que vocês não se mentem mais a si mesmos, desaparece pela Graça da Luz e pela Inteligência da Luz, mas não antes.
É preciso ir à confissão, é preciso confessar-se, si mesmo a si mesmo.
E isso se faz no presente, isso não se faz em uma busca passada ou em um fator de causalidade porque, mesmo se o fator de causalidade exista, dizer que você vai fazê-lo desaparecer e que, depois, você vai ficar melhor, ao dar, por exemplo, um antibiótico, nesse caso, no que concerne à garganta, isso não é verdade, exceto na criança, é claro, nas amigdalites nomeadas por estreptococos.
Alguns estafilococos, também, dourados, ao nível da pele, são ligados a situações cármicas em resolução.
Há outros germes como esse, mas eu não vejo muito o interesse de detalhar tudo isso na Ascensão que vocês vivem agora.

Bem, caros amigos, vamos fazer uma pequena pausa e continuaremos após a pausa.
Todo o meu Amor acompanha-os.
Até já.


3 comentários:

  1. Amar não é afetivo, amar não é um sentimento. É isso que é preciso apreender. Eu não sei se eu me exprimo perfeitamente, em relação a isso...
    .........
    Ir além é não manter na cabeça, em algum lugar: «A Luz vai resolver isso». Não, porque, talvez, a Luz previu outra coisa, e sua eternidade também.
    .........
    Apenas a pessoa é que crê que a Luz vai satisfazer sua pequena pessoa. É tudo, exceto verdadeiro.
    .........
    Mas o sacrifício, ele virá, necessariamente, no momento do Apelo de Maria, já, quando as Trombetas ecoarem de modo mais constante, antes de ser permanente, mesmo.
    .........
    Aquele que ama não é mais forte, mas é uma rocha. É uma rocha não em seu corpo, é uma rocha não em suas relações, mas é uma rocha no que ele é.
    .........
    Aquele que é liberado pode ter dificuldades, mas qualquer que seja a intensidade ou o setor que toca essa contrariedade, ele permanece idêntico a ele mesmo.
    .........
    Isso ilustra, uma vez mais, a diferença entre a ilusão luciferiana, que crê que a pessoa vai tornar-se cada vez mais luminosa, e aquele que sacrificou sua pessoa para a Luz e a Eternidade.
    .........
    É preciso ir à confissão, é preciso confessar-se, si mesmo a si mesmo.

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    1. é muito gratificante voltarmos a esses contados.Gratidão a Querida Célia e a todos que compartilham. Amor e Luz

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  2. Portanto, «Ame e faça o que lhe agrada», não é considerar que é o que lhe agrada ao nível da pessoa, é o que lhe agrada ao nível da alma ou do Espírito, é claro.

    Confie isso à Luz que você é, e deixe as coisas desenrolarem-se.

    Mas tornar-se Luz, amar, necessita do sacrifício total de sua pessoa.

    Vocês veem, o ego toma, o Amor dá – e ele dá tudo.

    A Luz é inabalável.

    A Luz, hoje, pede-lhes uma disponibilidade total.

    Aquele que ama não é mais forte, mas é uma rocha.

    ... O que quer que lhes aconteça é a Luz – mesmo se vocês se tornem paralisados, mesmo se tenham um câncer.

    Porque, eu os lembro de que, no momento do Apelo de Maria, não há qualquer função vital que permanecerá.


    Perfeito! Magnífico! Foi bom, ter voltado!!!!

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