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7 de mai. de 2015

ANAEL – Questões e Respostas


Abril de 2015


Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amadas Sementes de Estrelas, que a Paz, o Amor e a Verdade instalem-se entre nós.

Eu intervenho, entre vocês, como Anjo da Relação, da comunicação e do Amor, para completar, de algum modo, o que acabam de dizer o Arcanjo Uriel e o Arcanjo Miguel, concernente ao que se vive em cada um de vocês neste período.
Eu venho, portanto, se for necessário, explicitar o que tem necessidade de sê-lo, ainda, concernente aos mecanismos e à vinda da Ressurreição e da Ascensão.

Assim, portanto, eu aproveitarei do que emerge de vocês e dos questionamentos que vocês me colocam para entrar mais no detalhe, se for necessário, sobre alguns dos mecanismos da consciência, da vibração e de seu Templo, tanto efêmero como eterno, que se desenrolam nesse momento mesmo.

… Silêncio…

No espaço de seus silêncios e no espaço de meu silêncio, como nada emerge, o Espírito do Sol estará na obra.

Questão: você pode falar da ampola da clariaudiência e de sua relação com a última passagem?

Bem amado, existe, ao nível do que você nomeia «som», porque é assim que o ouvido percebe, o que eu nomearia, mais, emanação do Verbo e coloração do Verbo.
Existe certo número de sons que ilustra, cada um, passagens possíveis no caminho nomeado evolução, Liberação ou Realização nesse mundo.
Cada som corresponde a uma frequência ouvida ao nível do ouvido, que traduz tanto o grau de expansão de sua consciência como o grau de permeabilidade do canal de comunicação entre você e nós, nomeado Canal Mariano.

Assim, portanto, o som dessa época, que lhe é dado, talvez, a perceber ao nível de seus ouvidos, traduz-se por uma amplificação desse som, assim como uma modificação de frequência, que o conduz, cada vez mais, a fazer participar sua consciência na noção chamada e convencionada, nomeada o Apelo de Maria.
O que você vive, nesse momento, e o que cada um de vocês vive, em um grau de desenvolvimento ou de expansão diferente, conforme suas resistências e conforme a capacidade de acolhimento da Luz e de Cristo, traduz-se por certo número de sons.
Existem, fundamentalmente, sete sons.
Esses sete sons são apenas gradações da evolução da Liberação concebida como tal no corpo efêmero.

Aqui, de onde nós estamos, ao centro de seu coração, o som da Liberdade é o equivalente ao que foi nomeado, há algum tempo, o som do Céu e da Terra.
Esse som manifesta-se a você de modos diferentes, porque ele implica e inclui sua própria consciência.
Esse som não pode deixar indiferente, quando ele é percebido.
Ele se situa em uma oitava nomeada o Coro dos Anjos e, também, no nível o mais alto, que corresponde ao maha samadhi, ou seja, ao samadhi, que conclui a vida do Mestre liberado, em curso de liberação da forma.

Assim, portanto, ouvir o som é a preliminar para ouvir, embora todo mundo ouvirá, no momento vindo, na escuta coerente, eu diria, o Apelo de Maria e o Impulso KI-RIS-TI, que lhe dá a viver expansões de consciência e expansões de sons; esses sons que ultrapassam, então, amplamente, o que se convencionou chamar a ampola da clariaudiência para manifestar-se, eu diria, em ressonância no conjunto de sua consciência, como no conjunto de seu mundo.

Há, se você está atento, no momento das flutuações desses sons, flutuações de percepções de pontos de vibração inscritos ao nível das Portas, das Estrelas ou em toda parte do corpo, independentemente das Portas e das Estrelas.
Isso corresponde, aí também, à ressonância do Face a Face do Eterno e do efêmero.

Assim, portanto, esse som, mesmo se ele possa ser qualificado com certa frequência, o que é o mais importante é a indução que ele produz ao nível de sua própria consciência e ao nível da abertura de algumas funções ligadas às Estrelas ou, ainda, ligadas ao que vocês nomeiam chacras e que eu chamaria, nesse caso, Coroa radiante do coração ou coração Ascensional.
A revelação da Merkabah interdimensional nesse plano, pela revelação dos quatro Triângulos elementares e sua sintonização no Éter primordial de Vida traduz-se, para você, por uma modificação, também, do som percebido e do som que ressoa no interior de sua consciência.
Ele lhes é perceptível em diferentes momentos.
Ele lhes é acessível quando de alguns alinhamentos ou de alguns chamados da própria Luz, o que prefigura, de algum modo, o Apelo de Maria.

O som do Céu e da Terra são apenas o Canto da criação dos universos e das dimensões, presentes além das bainhas isolantes da Terra e dos véus isolantes da Terra.
O fato de ouvi-los em si, como ouvi-los em alguns lugares da Terra, como o fazem alguns irmãos e irmãs humanos, corresponde, efetivamente, às premissas do Apelo de Maria.
Trata-se do que foi nomeado de Trombetas, tanto aquelas que fizeram desmoronar as muralhas de Jericó como aquelas que são, por vezes, reproduzidas por alguns apelos em alguns ritos religiosos.

O som é aquele que desperta, é aquele que acorda; ele é, também, aquele que anuncia, por sua presença, a manifestação precisa de um elemento que não estava ali anteriormente.
O retorno do som do Céu e da Terra, antes de sua permanência, ouvidos, tanto interior como exteriormente, é apenas o reflexo da aproximação do que foi nomeado o Apelo de Maria e do momento que eu qualificaria de resolução final.
Eu acrescentaria, simplesmente, que quanto mais o som seja agudo, e mais ele sobe em intensidade, mais ele traduz a iminência, eu diria, de seu Reencontro.

Questão: como estabelecer a relação perfeita?

Bem amada, a relação perfeita, quer seja entre você e uma alma irmã, entre você e sua mônada, entre você e qualquer sistema, entre você e qualquer pessoa, será a mais harmoniosa a partir do instante em que há desaparecimento, de um lado e do outro da relação, ou seja, desaparecimento de sua pessoa, como da pessoa ou da situação com a qual você se relaciona.

A melhor das relações não é, portanto, uma relação, mas um princípio de comunhão, de fusão e de dissolução.
Aí está a relação exata.
Não pode ser encontrada, no efêmero, relação duradoura, qualquer que seja a duração, que supera, obviamente, o espaço da relação inscrita entre o nascimento e a morte, seja da relação, seja das pessoas, seja das situações, seja dos objetos com os quais existe a relação.

A relação é tributária do dois, a união e a dissolução são tributárias de Cristo.
Assim, portanto, a melhor das relações é aquela que, de algum modo, põe fim à relação, no aparecimento da comunhão, da fusão ou da dissolução.
A melhor das relações é aquela que não é impregnada de qualquer efêmero, de qualquer medo, nem de qualquer projeção no outro ou na situação ou no objeto.
A partir do instante em que não há projeção, não pode ali haver apropriação.
A partir do instante em que essa relação estabelece-se sem apropriação, há a porta aberta para a Liberdade e para o Amor, que não depende de uma pessoa, nem de um sujeito, nem de uma situação, nem do que quer que seja mais que não de si mesmo com Cristo.

A relação inscreve-se, nesse mundo, como o meio de encontrar ou de dar sentido à referida relação ou à referida situação.
A comunhão dá-lhe a viver o interior, a fusão e a dissolução dão-lhe uma deslocalização da consciência que lhe dá, de algum modo, a viver a reciprocidade na qual não pode existir o mínimo sentido de ser uma pessoa com um medo, com medos ou com qualquer elemento que faça obstáculo à manifestação do Amor.

Questão: a partir da intervenção dos Arcanjos, eu tenho a impressão de ser atravessado do ponto ER ao ponto KI-RIS-TI. Qual é a explicação disso?

Bem amado, a única explicação é a própria lógica da Presença vibral dos três Arcanjos que nós somos, que vieram hoje.
Há, em cada uma de nossas Presenças, e como foi anunciado, uma Trindade diferente daquela que você conheceu até agora, que realiza, efetivamente, como você diz, a passagem entre o ponto KI-RIS-TI, o ponto ER, mas, também, o chacra do coração, em seu ponto central.
É, exatamente, o sentido de nossa Presença.
Ela age, especificamente, nessa região de seu corpo, mas, também, nessa região de sua consciência que é ligada, se posso exprimir-me desse modo, à integração total da dimensão Cristo em sua presença efêmera.

Isso se junta às múltiplas passagens e aos múltiplos momentos vividos durante esses últimos anos, que lhe dão a viver o equilíbrio da cruz ou, se prefere, o centro da cruz.
Quer trate-se dos elementos, quer trate-se da Cruz da Ressurreição e do sacrifício preliminar à Ressurreição, isso corresponde à mesma ressonância e às mesmas estruturas, se posso dizer, presentes, ao mesmo tempo, no efêmero e no Eterno.

Assim, portanto, a partir do instante em que você percebe o que se desenrola entre KI-RIS-TI (Porta) e ER (Porta), ou, ainda, o chacra do coração, isso corresponde à movimentação do que foi nomeado não mais, unicamente, o coração Ascensional, não mais, unicamente, o Triângulo radiante do coração, mas, bem mais, a estrutura do Coração de Diamante ou a estrutura do Coração de Eternidade, que transborda e reagrupa, de algum modo, o que foi nomeada a Coroa radiante do coração, o coração Ascensional, a Merkabah, o Canal Mariano, a Onda de Vida, a Onda do Éter e o conjunto de estruturas despertas ao nível desse corpo efêmero.

Assim, portanto, a percepção de um circuito, na falta de melhor termo, entre a parte de trás e da frente, entre KI-RIS-TI e o coração ou KI-RIS-TI e o ponto ER é, para você, o significado preciso, como para cada um de vocês, de que o momento do desaparecimento far-se-á cada vez mais evidente no interior de vocês, com uma consciência que estará ainda mais lúcida, se posso dizer, no momento de seu retorno nesse mundo.
É essa passagem que foi realizada há dois meses, pelo Arcanjo Uriel.
É essa passagem que nós utilizamos, uns e outros, quando somos acompanhados do Espírito do Sol.
Nós chegamos pelo Canal Mariano.
Nós penetramos, assim, pelo Canal Mariano, ao mais próximo do eixo central de seu corpo.
Nós penetramos, assim, seu coração, e revelamo-nos, assim, no interior de seu coração, o que permite pôr fim, aí também, como eu o exprimi anteriormente, à própria noção de relação entre nós e vocês.
Porque, para fundir conosco, não deve mais existir relação, mas a evidência de nossa presença em vocês.

É, portanto, normal perceber algumas Portas na ordem de intervenção que lhes é proposta hoje.

Questão: ter uma sensação de calor, que se alterna com uma sensação de frio no anel em torno dos tornozelos continua com o mesmo significado?

Bem amado, eu responderia, efetivamente, que tem o mesmo sentido, mas, além disso, eu atraio sua atenção: o calor é o fogo de vida, o frio é o que condensa e reduz.
Passar do calor ao frio mostra-lhe suas múltiplas reversões existentes – como em todo ser humano, atualmente – não, ainda, estabilizadas na Liberação, viver essas alternâncias e essa passagem do calor ao frio e do frio ao calor.
O fato, simplesmente, de sentir, de novo, laços nos tornozelos ou nos pulsos faz apenas traduzir a necessidade de permanecer no Aqui e Agora, qualquer que seja a presença desse fogo, qualquer que seja a presença de Cristo, porque isso acontece aqui e em nenhum outro lugar.

Do mesmo modo que seu humor pode oscilar, conforme as circunstâncias ou não de sua vida, do mesmo modo a regulagem térmica, do mesmo modo que a regulagem que eu nomearia de sensorial, se quiser, correspondem tanto ao som como à sensibilidade cutânea, ou tanto ao paladar, ao olfato, à visão e à audição, tudo isso é ligado aos basculamentos e às reversões incessantes, que põem, de algum modo, cada vez mais, em sintonia o Eterno e o efêmero.
A mobilidade do humor, a mobilidade das manifestações vibrais como das manifestações dolorosas fazem apenas traduzir a passagem de um ao outro e do outro ao um, e a rapidez com a qual isso se produz.

Eu o lembro, e eu lembro, de maneira geral, que há certo número de anos de seu tempo terrestre, foi-lhe necessário preparar-se, de diferentes modos, para acolher e receber a Luz.
Os tempos dessa preparação terminaram.
Eles passam, agora, ao trabalho e à prática, aqui mesmo, de sua Eternidade, e isso, efetivamente, pode traduzir-se por diversas oscilações e, como o disse o Arcanjo Uriel, por diversas reversões de percepções, de sensações, de humor como de qualquer outra coisa.

Questão: a que corresponde a ausência de som, durante alguns instantes?

Bem amada, quando o som apaga-se ao nível do Canal Mariano, como ao nível do que é percebido pela alma e a própria consciência, ou pelo próprio Espírito, a um dado momento, após o crescimento da intensidade e da frequência, virá algo de profundamente diferente que é, efetivamente, o desaparecimento de toda vibração, o desaparecimento de todo sentido e de todo som.
Isso é diretamente ligado à última Passagem e à instalação definitiva na Liberdade.
Eles são, de algum modo, as premissas do Apelo de Maria que, eu o lembro, será acompanhado de três dias de descida nas trevas, ou seja, na Eternidade, o que põe fim a toda vida limitada e separada em um espaço de tempo limitado, o que permite posicionar, definitivamente, o que você é, se já não foi feito até o momento, não mais como passagem ou reversão, mas, bem mais, como estabilidade definitiva de seu ser.

Assim é o sentido do apelo da Luz pelo som, assim é o sentido da Liberação pelo desaparecimento do som.
Obviamente, o desaparecimento do som acompanha-se da Liberdade, mas essa Liberdade é experimentada na Morada de Paz Suprema.
Ela é, portanto, um elemento que vai aproximá-lo do Reencontro eterno consigo mesmo e posicioná-lo, definitivamente, na Eternidade.

Questão: quando Cristo-Miguel revela o fogo no conjunto das estruturas, quais são o impacto e a finalidade disso?

O desaparecimento total do efêmero.
Isso não é destinado a propiciar, doravante, uma melhoria do que quer que seja, mas, sim, encontrar a consciência nua e eterna.

Assim como isso foi evocado, há numerosos anos, pelo Comandante dos Anciões, ele havia nomeado – se minhas lembranças são boas – o «planeta grelha».
É o momento no qual a irradiação cósmica que vocês nomeiam irradiação Gama, mas, também, as irradiações protônicas e as irradiações que lhes são, ainda, desconhecidas ou exóticas nesse mundo, substituirão a irradiação solar, de maneira definitiva.
Naquele momento, nenhuma estrutura dita carbonada pode, no sentido no qual vocês entendem comumente, sobreviver.

O aparecimento total da Luz assinala o desaparecimento total das estruturas efêmeras.
Exceto, é claro, para aqueles que serão, durante certo lapso de tempo, colocados em alguns lugares e locais desse planeta, para receber o que foi nomeado de últimas Chaves Metatrônicas e, também, sobretudo, a colocação no serviço, a movimentação e a revelação não mais de seu corpo Ascensional, mas do corpo de Existência.
Do mesmo modo que uma criança aprende a falar, do mesmo modo você deve aprender a servir-se de seu corpo de Eternidade ou a manifestar o Absoluto, inteiramente, no momento em que a forma desaparece.

Questão: quais são os sinais que significam que nossa pessoa começa a desaparecer?

Bem amado, a resposta está na própria formulação de sua questão.
Você desaparece se você desaparece; se você não desaparece, você não desaparece.

Desaparecer pode ser assimilável ao fenômeno da consciência nomeada Turiya ou a consciência de sono, que é preliminar a Turiya, como foi explicado, em seu tempo, pelos especialistas de sua consciência na Terra.

O que pode existir, como foi dito, parece-me, pelo Arcanjo Uriel, antes de mim, é que pode existir um mecanismo de sobreposição no qual há, ao mesmo tempo, e no mesmo tempo, e no mesmo espaço, desaparecimento e, ao mesmo tempo, persistência de uma atividade efêmera.
Isso não é destinado a durar, mas, sim, destinado a mostrar-lhe, a você mesmo, onde está a Eternidade, onde está o efêmero.

Questão: o que convém fazer quando a parte efêmera está aí, assim como o observador que olha essa parte efêmera e há, ao mesmo tempo, a impressão de nada mais saber?

Isso corresponde ao começo da sabedoria.

Questão: o que convém fazer quando se vive esse Face a Face?

Bem amado, nada há, justamente, a fazer.
A partir do instante em que você quer «fazer», você sairá desse estado e voltará a mergulhar no efêmero.
Desaparecer é, também, uma intenção, mesmo na consciência, antes, mesmo, de experimentar, eu diria, as duas vertentes dela: a vertente efêmera, a vertente eterna.
Antes, mesmo, disso, desaparecer não quer dizer «fazer».
Desaparecer quer dizer «nada fazer» e, sobretudo, nada esperar, porque o desaparecimento não pode ser sobrecarregado pela expectativa, pela esperança ou pelo «fazer».

O desaparecimento é a consequência lógica e a sucessão lógica do princípio de Abandono à Luz, como eu havia explicado há numerosos anos.
É a preliminar, de algum modo.
É muito difícil, ainda hoje, para o ser humano compreender que seu corpo, seu mental e o conjunto de suas estruturas efêmeras são não, unicamente, necessárias, mas indispensáveis ao cumprimento das tarefas efêmeras, mas em nada concernem à Eternidade.
Querer transpor as leis do efêmero na Eternidade conduz a uma insensatez, a uma resistência e a uma confrontação cada vez mais violenta consigo mesmo.
Portanto, estritamente, nada há a fazer.
Há, melhor: há a esquecer-se da mínima intenção de fazer o que quer que seja.
É o único modo de desaparecer.

O «querer desaparecer», ou a própria intenção de desaparecer basta para bloquear o desaparecimento, porque há, naquele momento, movimento da consciência, e quem diz movimento da consciência diz manifestação da consciência e, portanto, impossibilidade total de desaparecer completamente.

Questão: isso basta para fazer calar o mental?

Não, unicamente, isso basta, mas eu diria, sobretudo, que é a única solução.

Como disseram alguns Anciões, ao longo desses anos passados, querer desaparecer prejudica o desaparecimento.
Você não pode querer desaparecer, você pode apenas aquiescer ao seu próprio desaparecimento, ou não.
Mas você não pode servir-se, em caso algum, do intelecto ou, mesmo, da vibração para fazer desaparecer a si mesmo, caso contrário, vocês teriam, todos, chegado, na totalidade, já.

Questão: como se pode desaparecer e estar, ao mesmo tempo, no efêmero?

Bem amada, isso se chama o Face a Face.
Isso não é para compreender, mas para constatar, por si mesma, em sua própria consciência.

Questão: qual é a etapa seguinte? Desaparece-se, e é tudo?

Bem amada, até prova em contrário, se você continua a exprimir-se nesse mundo é que você não desapareceu, no momento em que você fala.
Você é, portanto, ao mesmo tempo, eterna e efêmera, em confrontação de ambas como em cada um dos setores de sua vida, para permitir uma sobreposição e um desaparecimento total do efêmero em proveito da Eternidade, se posso dizer.
E isso apenas pode ser feito através dos vai e vens sucessivos, cada vez mais rápidos, cada vez mais intensos, o que põe fim, definitivamente – quer essa forma subsista ou não – ao efêmero.
Entretanto, esse corpo, até o seu fim, faz parte do efêmero.
Você não o levará a lugar algum, nem à Eternidade nem a outro sistema solar, exceto para alguns seres, mas cuja função é muito específica, mas isso foi desenvolvido há muito tempo.

O que eu quero dizer com isso é que é, justamente, na tomada de consciência de seu próprio desaparecimento, mas, também, do retorno ao efêmero, no momento em que você reaparece – que lhe mostra, justamente, os dois posicionamentos da consciência – e é, justamente, essa simultaneidade das manifestações, ou essa alternância, que pode dar-lhe a certeza do que você vive, até o momento em que você desaparece, totalmente, mesmo ao nível da consciência, não, simplesmente, na Infinita Presença ou na Alegria, mas, realmente, no Absoluto.

Eu a lembro, contudo, como foi amplamente explicitado por Bidi, que a consciência desaparece a cada noite, assim que você dorme, mesmo se ela explore o universo do sonho ou viagens dimensionais, e, pela manhã, você volta.
E isso dura desde que você nasceu.
Há, portanto, a cada noite, um desaparecimento.
O desaparecimento de que eu falo agora é aquele que sobrevém quando a Luz chama você, quando os sons modificam-se, quando você se alinha, quando você medita, quando você ora.
Isso não é, portanto, ligado ao sono fisiológico, mas, sim, a um processo fisiológico da consciência que não é, unicamente, mesmo se seja, analogicamente, a mesma coisa, o sono.

Questão: como se pode distinguir a vontade de fazer com a vontade espontânea do Espírito?

Bem amado, isso se resume, simplesmente, nessa frase: «De onde vem a intenção?», se você é capaz, em si, de ver de onde vem a intenção.
Se é a intenção do mental, ela se traduzirá por resistências ou pela noção, justamente, de não saber exatamente, de maneira firme e definitiva, o que você viveu.
A partir do instante em que o desaparecimento no Absoluto é vivido, apesar da existência de uma forma, nunca mais pode existir a mínima dúvida ou a mínima interrogação sobre o sentido do que você é, do que você vive e do que você experimenta, porque tudo concorre para o estabelecimento da Luz.

O evento, a ocorrência de um evento, de um reencontro ou de uma ruptura é, estritamente, a mesma coisa.
O que é impulsionado pelo mental deixará, sempre, a escolha e a impressão de hesitar.
O que é desejado pela Luz e não por uma intenção pessoal imprime-se e exprime-se de maneira totalmente inesperada e espontânea.
Ela não pode ser dirigida nem controlada.
O que pode ser o caso com o mental.

Se eu tomo, por analogia, as experiências bem conhecidas em sua humanidade, hoje, que se chama de experiências de morte iminente, há saída do corpo, visão desse corpo, passagem por um túnel, reencontro de algumas entidades e outras etapas que podem ser ulteriores na experiência.
Pouco importa.
O que é importante é que, naquele momento, no retorno, há, de qualquer forma, algo de profundamente diferente que a noção de ter, simplesmente, vivido um sono.

Desaparecer no Absoluto é exatamente o mesmo princípio, exceto que não há imagem nem cena nem luz.
Mas, no que eu nomearia o retorno desse estado para agir no efêmero, há um sentimento que eu poderia qualificar de intenso, ou, mesmo, de extraordinário, de Paz, de equanimidade e de Amor, que não se exprime mais, unicamente, pelo Fogo do coração, mas, diretamente, pela própria consciência, em sua emanação que eu qualificaria de primária.
Assim, portanto, o mental não tem qualquer papel aí.

Além disso, quando do desaparecimento, e o ciclo de desaparecimento conclui-se, você não pode ser alterado, de maneira alguma, pelo que quer que seja que sobrevenha, mesmo em seu mental.
Isso é tomado pelo que é, e não como uma hesitação entre o que é da ordem do mental ou da intenção espontânea do Espírito.
Isso corresponde à cessação total de toda noção de busca, não de busca de trabalho ou de alimentação, mas de busca espiritual.

Aquele que está estabelecido no Absoluto não pode mais ser concernido, no desenrolar de sua vida, por qualquer elemento do efêmero, mesmo se, é claro, ele assuma, e completamente, esse efêmero.
Mas sua consciência, sua lucidez, seu humor, seu estado não podem ser, em caso algum, alterados por uma variação do ambiente, qualquer que seja.

Questão: desde sua resposta à minha questão, eu sinto tremores em todas as partes do corpo, no interior. O que isso significa?

Bem amado, o corpo de Existência manifesta-se a você por percepções vibrais ou energéticas situadas no exterior do corpo.
Quando a estrutura do corpo de Existência – que, eu o lembro, em sua essência e não em sua manifestação nesse mundo, não é ligado às Portas, às Estrelas ou Triângulos elementares – encontra-se, diretamente, ao nível de uma estrutura interna de ressonância, que corresponde, grosso modo, ao que se nomeia o corpo etéreo – e não a aura etérea – que está inscrito no interior de sua estrutura física, esse tremor, essa vibração, conforme a intensidade que ela apresente, é, efetivamente, um tremor interior que o conduz, aí também, ao desaparecimento.

O desaparecimento pode ser impulsionado pela Luz, diretamente, quer seja pela porta KI-RIS-TI, quer seja pela subida da Onda de Vida, quer seja pelas Presenças no Canal Mariano, mas, também, de modo espontâneo, a partir do instante em que seu mental aceita capitular.

Aí está, também, o efeito do Espírito do Sol e da passagem realizada pelo Anjo Uriel, que lhe dá, também, a...
Lembre-se, trata-se de uma passagem de trás para frente.
O atrás é o passado, a frente é o futuro, no meio é o instante presente.
Enquanto essa passagem não está permeável, na totalidade, há antecipação e projeção no futuro, necessidade de fazer planos, de conhecer datas.
Se, em contrapartida, a passagem está fechada atrás, há o peso do passado, o peso dos hábitos, o peso do carma.
Assim, portanto, abrir essa passagem permite, muito exatamente, viver o desaparecimento.
Quer isso passe e seja acompanhado por um som, por um tremor, pela ativação mais intensa da Coroa radiante do coração ou do Fogo do coração ou, ainda, por qualquer outro mecanismo que acompanha, se você está atento, os momentos de desaparecimento da consciência.

Questão: como se desloca Hercolubus? De órbita em órbita ou ele vai surgir de repente, de outra dimensão? Como ele pode deslocar-se e aproximar-se de nós?

Bem amado, eu não me imagino dar-lhe um curso de física ou de astrofísica.
O que eu posso dizer, simplesmente, e isso já foi enunciado pelo Comandante: a velocidade desse corpo celeste ajusta-se em função das resistências encontradas, o que dá uma imprecisão desejada, não por nós, mas pelas leis da vida, que permite à manifestação desse sinal celeste importante intervir no momento o mais oportuno.
Esse momento o mais oportuno situa-se entre o aparecimento do primeiro sinal e um ano inteiro.

Esse astro, já que é preciso chamá-lo assim, é o companheiro gêmeo desse sol separado pelas forças arcônticas.
O Sol está, portanto, incompleto.
Assim, portanto, a aproximação de Nibiru faz-se a uma velocidade que desafia as leis de deslocamento dos corpos celestes, porque o plano orbital não é o plano orbital dos planetas desse Sistema Solar.
Assim, portanto, o período dito de visibilidade, tal como anunciado como sinal maior pelo Comandante, depende, obviamente, da posição dos astros uns em relação aos outros, a iluminação, se você prefere, por nosso Sol nesse mundo, ou como algumas luzes venham de alguns planetas desse Sistema Solar, que estão em curso de modificação, que realizarão uma iluminação indireta e não direta desse corpo celeste.

Sua aproximação não é, portanto, tão ligada aos mecanismos de deslocamento dos corpos celestes, mas, bem mais, ao eixo orbital e, também, às posições relativas dos planetas uns em relação aos outros.
Eu esclareço, contudo, que a visibilidade desse sinal será extremamente curta no tempo, mas suficientemente importante para não poder ser ignorada por ninguém e não pode ser confundida com o qualquer outra coisa.
De qualquer modo, as circunstâncias da consciência do conjunto chamado noosfera da humanidade e de Gaia estará em condições específicas, naquele momento, que não deixarão qualquer dúvida sobre o que acontece, independentemente, mesmo, do Apelo de Maria.

Então, esse deslocamento não obedece a uma órbita planetária nem a uma órbita em outro sistema solar, mas os deslocamentos são oriundos do que é encontrado em sua rota.
Obviamente, os planetas mudam de lugar, como você sabe, ao longo de sua revolução solar; o posicionamento desse Sistema Solar estará em um lugar que não é conhecido, por hora, no momento da visibilidade desse corpo celeste.
Corpo celeste que será visível apenas durante um período extremamente limitado, compreendido entre cinco e dez dias.

Questão: o que é o ego?

Bem amado, o ego é, simplesmente, o outro nome, etimologicamente, que significa «pessoa» ou «persona», se você prefere, máscara, etimologicamente.
O ego é a máscara portada, dada a ver aos outros e a si mesmo, e que não é, jamais, a realidade ou a verdade.

Enquanto você é uma pessoa, o ego continuará presente.
Sem ego, você não pode servir-se de seu veículo nesse mundo.
Entretanto, o importante não é saber se há ego ou se não há mais ego, o importante é saber quem comanda em você.
É o ego, cuja ação nesse mundo é função dos aprendizados, dos condicionamentos, das feridas, das alegrias, do carma?
Ou será que tudo o que você manifesta, nesse mundo, está desembaraçado de tudo isso?
É o ego que lhe serve, no entanto, tanto para levar um garfo à sua boca como para deslocá-lo, mas que não tem que ser implicado, de maneira alguma, no que você é, na Eternidade.

Ver seu ego é o que acontece, nesse momento, no Face a Face.
Isso não é destinado a matar o que quer que seja, matar o ego, nem mesmo lutar contra ele, mas, simplesmente, ser visto, para saber, definitivamente, quem comanda a sua vida.
Será, então, a pessoa?
A máscara que você colocou, resultado dos condicionamentos, dos aprendizados, das educações, dos sofrimentos, das feridas ou das alegrias?
Ou será a Liberdade que se exprime através de você?
O ego está aí, você vai utilizá-lo, mas ele não é aquele que utiliza você.

O ego é, também, a atividade do mental que vai servir, nesse mundo, para resolver os problemas desse mundo e dessa vida nesse mundo, mas que não lhe é de qualquer utilidade para descobrir o que você é, em Verdade.
O ego é o que puxa toda experiência e toda manifestação vivida nesse mundo para ele, como ponto de referência ligado, justamente, aos condicionamentos ou às experiências passadas.
O ponto de vista daquele que transcendeu o ego é aquele que não está mais submisso aos condicionamentos, quaisquer que sejam, aos aprendizados, às experiências (tanto felizes como infelizes), mas que é, simplesmente, submisso, de algum modo, à Inteligência da Luz, e que aceita isso no desenrolar de sua vida.
Voltar a tornar-se uma criança é a Verdade.
Mas voltar a tornar-se como uma criança não quer dizer tornar-se, ou voltar a tornar-se irresponsável em sua vida, mas, bem ao contrário, tornar-se inteiramente responsável por tudo o que se manifesta a você em sua vida.

O desaparecimento, entre aspas, do ego, ou sua transcendência, vai traduzir-se, para você, por uma capacidade para não mais puxar tudo para si, mas para dar de si ao outro.
Você não é mais tributário de sua história, mas você é tributário do conjunto de outros irmãos e irmãs, do conjunto da humanidade, bem antes de você.
Aí está a Doação de si, aí está o Amor.
Todo o resto não é o Amor.
Eu diria que é, bem mais, uma negociação entre o ego e o Amor.
Mas o Amor nada negocia, ele É.
É o ego que negocia, permanentemente, sobretudo, quando ele se atrela, eu diria, ao mundo espiritual.

O mental nada tem a fazer no mundo espiritual, assim como o Espírito nada tem a fazer na condução de seu automóvel.
Aliás, se você desaparece naquele momento, bem, acontece o que deve acontecer.

Quem comanda?
Ver, claramente, nisso, é ver onde está a ilusão, ver onde está o efêmero e ver o que é eterno.
As consequências não são, absolutamente, as mesmas, e a vivência, tampouco.
Aquele que transcendeu o ego não está mais submisso ao jogo de seu próprio ego.
Ele o observa, divertido, ele o vê agir, ele o deixa exprimir-se, mas sabe que isso não é ele.
O Amor é facilidade, Evidência, o Amor apenas necessita de um mínimo de esforço, contrariamente ao ego, que quer sempre mais e que, eu o lembro, puxa tudo para ele.
Ele se compara ao outro, ele compara o que ele tem ao outro, ele compara seus dons aos dons dos outros, ele compara suas capacidades às capacidades dos outros.
Ele considera um objetivo e põe, daí mesmo, afirmando e considerando esse objetivo, uma distância entre ele e o objetivo.
Aquele que transcendeu o ego não tem objetivo, porque ele sabe que não há um.
Há apenas que deixar ser o que é.
O ego quer controlar esse «deixar ser», ele quer trabalhar nisso, ele quer amplificá-lo, ele quer dirigir as coisas.
Ou você se dirige por si mesmo, ou você é dirigido e guiado pela Luz.

Existem muito numerosas metáforas e parábolas de Cristo que evocaram isso: «Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se como uma criança», «Será mais difícil a um rico passar pela porta do coração do que a um camelo passar pelo buraco de uma agulha», «Será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?», «Deixe os mortos enterrarem os mortos, e siga-me».
Não para seguir-me, mas para pôr seus passos nos meus passos, dizia Ele, para tornar-se Ele.

Não pode existir história pessoal ou lenda pessoal ativa, ainda, quando Cristo está presente.
A única vontade de Seus «amigos», de Suas «esposas», é a de desaparecer Nele.
Mas toda vontade voltada para o ego, contra o ego, fará apenas reforçá-lo.

É toda a diferença entre a vontade e o «deixar».
A vontade apoia-se, obviamente, nas leis desse mundo.
Ela é determinação do ego, mesmo se esteja voltada para o espiritual.
Ela é coação e, também, certa forma de manipulação, ou seja, exerce, em si mesmo, sobre si mesmo, você não deixa a possibilidade para a Luz de manifestar-se, inteiramente, por sua simples presença como ego e pessoa.
Mas para nada serve matar o ego e a pessoa, basta, simplesmente, vê-los, e que cada um ocupe-se do que há a ocupar-se: o ego conduz o automóvel, o coração conduz o coração.

Eu sou Anael, Arcanjo.
É tempo, agora, de retirar-me em vocês.
Permitam-me aportar-lhes as bênçãos de minha radiância, e eu lhes digo até já, em seu Templo.
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6 comentários:

  1. Assim, portanto, ouvir o som é a preliminar para ouvir, embora todo mundo ouvirá, no momento vindo, na escuta coerente, eu diria, o Apelo de Maria e o Impulso KI-RIS-TI, que lhe dá a viver expansões de consciência e expansões de sons; esses sons que ultrapassam, então, amplamente, o que se convencionou chamar a ampola da clariaudiência para manifestar-se, eu diria, em ressonância no conjunto de sua consciência, como no conjunto de seu mundo.

    Bem amada, a relação perfeita, quer seja entre você e uma alma irmã, entre você e sua mônada, entre você e qualquer sistema, entre você e qualquer pessoa, será a mais harmoniosa a partir do instante em que há desaparecimento, de um lado e do outro da relação, ou seja, desaparecimento de sua pessoa, como da pessoa ou da situação com a qual você se relaciona.

    Quando Cristo-Miguel revela o fogo no conjunto das estruturas, quais são o impacto e a finalidade disso? O desaparecimento total do efêmero. Isso não é destinado a propiciar, doravante, uma melhoria do que quer que seja, mas, sim, encontrar a consciência nua e eterna.

    O «querer desaparecer», ou a própria intenção de desaparecer basta para bloquear o desaparecimento, porque há, naquele momento, movimento da consciência, e quem diz movimento da consciência diz manifestação da consciência e, portanto, impossibilidade total de desaparecer completamente.

    Como se pode desaparecer e estar, ao mesmo tempo, no efêmero? Bem amada, isso se chama o Face a Face. Isso não é para compreender, mas para constatar, por si mesma, em sua própria consciência.

    Eu esclareço, contudo, que a visibilidade desse sinal será extremamente curta no tempo, mas suficientemente importante para não poder ser ignorada por ninguém e não pode ser confundida com o qualquer outra coisa. De qualquer modo, as circunstâncias da consciência do conjunto chamado noosfera da humanidade e de Gaia estará em condições específicas, naquele momento, que não deixarão qualquer dúvida sobre o que acontece, independentemente, mesmo, do Apelo de Maria.

    Obviamente, os planetas mudam de lugar, como você sabe, ao longo de sua revolução solar; o posicionamento desse Sistema Solar estará em um lugar que não é conhecido, por hora, no momento da visibilidade desse corpo celeste. Corpo celeste que será visível apenas durante um período extremamente limitado, compreendido entre cinco e dez dias.

    O que é o ego? Bem amado, o ego é, simplesmente, o outro nome, etimologicamente, que significa «pessoa» ou «persona», se você prefere, máscara, etimologicamente. O ego é a máscara portada, dada a ver aos outros e a si mesmo, e que não é, jamais, a realidade ou a verdade.

    O ponto de vista daquele que transcendeu o ego é aquele que não está mais submisso aos condicionamentos, quaisquer que sejam, aos aprendizados, às experiências (tanto felizes como infelizes), mas que é, simplesmente, submisso, de algum modo, à Inteligência da Luz, e que aceita isso no desenrolar de sua vida.

    Aquele que transcendeu o ego não tem objetivo, porque ele sabe que não há um. Há apenas que deixar ser o que é.

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  2. RQ1- " O que você vive, nesse momento, e o que cada um de vocês vive, em um grau de desenvolvimento ou de expansão diferente, conforme suas resistências e conforme a capacidade de acolhimento da Luz e de Cristo, traduz-se por certo número de sons. Existem, fundamentalmente, sete sons. Aqui, de onde nós estamos, ao centro de seu coração, o som da Liberdade é o equivalente ao que foi nomeado, há algum tempo, o som do Céu e da Terra. Esse som não pode deixar indiferente, quando ele é percebido."

    RQ2- " A melhor das relações não é, portanto, uma relação, mas um princípio de comunhão, de fusão e de dissolução. A partir do instante em que essa relação estabelece-se sem apropriação, há a porta aberta para a Liberdade e para o Amor, que não depende de uma pessoa, nem de um sujeito, nem de uma situação, nem do que quer que seja mais que não de si mesmo com Cristo."

    RQ3- " É, exatamente, o sentido de nossa Presença. Ela age, especificamente, nessa região de seu corpo, mas, também, nessa região de sua consciência que é ligada, se posso exprimir-me desse modo, à integração total da dimensão Cristo em sua presença efêmera... De que o momento do desaparecimento far-se-á cada vez mais evidente no interior de vocês, com uma consciência que estará ainda mais lúcida, se posso dizer, no momento de seu retorno nesse mundo."

    RQ4- " Passar do calor ao frio mostra-lhe suas múltiplas reversões existentes – como em todo ser humano, atualmente – não, ainda, estabilizadas na Liberação, viver essas alternâncias e essa passagem do calor ao frio e do frio ao calor. Eles passam, agora, ao trabalho e à prática, aqui mesmo, de sua Eternidade, e isso, efetivamente, pode traduzir-se por diversas oscilações e, como o disse o Arcanjo Uriel, por diversas reversões de percepções, de sensações, de humor como de qualquer outra coisa."


    RQ5- "Eles são, de algum modo, as premissas do Apelo de Maria que, eu o lembro, será acompanhado de três dias de descida nas trevas, ou seja, na Eternidade, o que põe fim a toda vida limitada e separada em um espaço de tempo limitado,..."

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  3. Continuação...
    RQ6- " É o momento no qual a irradiação cósmica que vocês nomeiam irradiação Gama, mas, também, as irradiações protônicas e as irradiações que lhes são, ainda, desconhecidas ou exóticas nesse mundo, substituirão a irradiação solar, de maneira definitiva. Naquele momento, nenhuma estrutura dita carbonada pode, no sentido no qual vocês entendem comumente, sobreviver. O aparecimento total da Luz assinala o desaparecimento total das estruturas efêmeras."


    RQ7- ..."Que pode existir um mecanismo de sobreposição no qual há, ao mesmo tempo, e no mesmo tempo, e no mesmo espaço, desaparecimento e, ao mesmo tempo, persistência de uma atividade efêmera. Isso não é destinado a durar, mas, sim, destinado a mostrar-lhe, a você mesmo, onde está a Eternidade, onde está o efêmero."


    RQ8- " Isso corresponde ao começo da sabedoria."


    RQ9- "Desaparecer quer dizer «nada fazer» e, sobretudo, nada esperar, porque o desaparecimento não pode ser sobrecarregado pela expectativa, pela esperança ou pelo «fazer». O desaparecimento é a consequência lógica e a sucessão lógica do princípio de Abandono à Luz, ... O «querer desaparecer», ou a própria intenção de desaparecer basta para bloquear o desaparecimento, .. "


    RQ10- " Como disseram alguns Anciões, ao longo desses anos passados, querer desaparecer prejudica o desaparecimento."


    RQ11- ..."Isso se chama o Face a Face. Isso não é para compreender, mas para constatar, por si mesma, em sua própria consciência."


    RQ12- " Você é, portanto, ao mesmo tempo, eterna e efêmera, em confrontação de ambas como em cada um dos setores de sua vida, para permitir uma sobreposição e um desaparecimento total do efêmero em proveito da Eternidade ... O desaparecimento de que eu falo agora é aquele que sobrevém quando a Luz chama você, quando os sons modificam-se, quando você se alinha, quando você medita, quando você ora..."


    RQ13- " O que é impulsionado pelo mental deixará, sempre, a escolha e a impressão de hesitar.
    O que é desejado pela Luz e não por uma intenção pessoal imprime-se e exprime-se de maneira totalmente inesperada e espontânea."


    RQ14- "O desaparecimento pode ser impulsionado pela Luz, diretamente, quer seja pela porta KI-RIS-TI, quer seja pela subida da Onda de Vida, quer seja pelas Presenças no Canal Mariano, mas, também, de modo espontâneo, a partir do instante em que seu mental aceita capitular."


    RQ15- "Eu esclareço, contudo, que a visibilidade desse sinal será extremamente curta no tempo, mas suficientemente importante para não poder ser ignorada por ninguém e não pode ser confundida com o qualquer outra coisa... O posicionamento desse Sistema Solar estará em um lugar que não é conhecido, por hora, no momento da visibilidade desse corpo celeste. Corpo celeste que será visível apenas durante um período extremamente limitado, compreendido entre cinco e dez dias."


    RQ16- " O ego é a máscara portada, dada a ver aos outros e a si mesmo, e que não é, jamais, a realidade ou a verdade. É o ego que lhe serve, no entanto, tanto para levar um garfo à sua boca como para deslocá-lo, mas que não tem que ser implicado, de maneira alguma, no que você é, na Eternidade. Mas voltar a tornar-se como uma criança não quer dizer tornar-se, ou voltar a tornar-se irresponsável em sua vida, mas, bem ao contrário, tornar-se inteiramente responsável por tudo o que se manifesta a você em sua vida."


    Quanta Beleza,...

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  4. "Eu venho, portanto, se for necessário, explicitar o que tem necessidade de sê-lo, ainda, concernente aos mecanismos e à vinda da Ressurreição e da Ascensão. ... Concernente ao que se vive em cada um de vocês neste período.
    "Eu o lembro, e eu lembro, de maneira geral, que há certo número de anos de seu tempo terrestre, foi-lhe necessário preparar-se, de diferentes modos, para acolher e receber a Luz.
    "Os tempos dessa preparação terminaram.
    Eles passam, agora, ao trabalho e à prática, aqui mesmo, de sua Eternidade.


    Questão- 2

    A relação perfeita, quer seja entre você e uma irmã, entre você e sua mônada, entre você e qualquer sistema, entre você e qualquer pessoa, será a mais harmoniosa a partir do instante em que há Desaparecimento, de um lado e do outro da relação, ou seja, Desaparecimento de sua pessoa, como da pessoa ou da situação com a qual você se relaciona.

    "A melhor das relações não é, portanto, uma relação, mas um princípio de Comunhão, de Fusão e de Dissolução.
    Aí está a relação exata.
    Não pode ser encontrada, no efêmero, relação duradoura,
    "A relação é tributária do dois,
    A União e a Dissolução são tributárias de Cristo.
    "Assim, portanto, a melhor das relações é aquela que, de algum modo, põe fim à relação, no aparecimento da Comunhão, da Fusão ou da Dissolução.

    "A partir do instante em que essa relação estabelece-se sem apropriação, há a porta aberta para a Liberdade e para o Amor, que não depende de uma pessoa, nem de um sujeito, nem de uma situação, nem do que quer que seja mais que não de si mesmo com Cristo.

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  5. Questão 13

    "A partir do instante em que o Desaparecimento no Absoluto é vivido, apesar da existência de uma forma, nunca mais pode existir a mínima dúvida ou a mínima interrogação sobre o sentido do que você É, do que você vive e do que você experimenta, porque tudo concorre para o Estabelecimento da Luz.

    "O que é desejado pela Luz e não por uma intenção pessoal imprime-se e exprime-se de maneira totalmente inesperada e espontânea.
    Ela não pode ser dirigida nem controlada.
    O que pode ser o caso do mental.
    "O que é impulsionado pelo mental deixará, sempre, a escolha e a impressão de hesitar.

    "Mas, no que eu nomearia o retorno desse estado para agir no efêmero, há um sentimento que eu poderia qualificar de Intenso, ou , mesmo, de Extraordinário, de Paz, de Equanimidade e de Amor, que não se exprime mais, unicamente, pelo Fogo do coração, mas, diretamente, pela própria Consciência.
    "Assim, portanto, o mental não tem qualquer papel aí.

    "Além disso, quando do Desaparecimento, e o ciclo de Desaparecimento conclui-se, você não pode ser alterado, de maneira alguma, pelo que quer que seja que sobrevenha, mesmo em seu mental.
    "Isso é tomado pelo que É, e não como uma hesitação entre o que é da ordem do mental ou da Intenção espontânea do Espírito.

    "Aquele que está Estabelecido no Absoluto não pode mais ser concernido, no desenrolar de sua vida, por qualquer elemento do efêmero, mesmo se, é claro, ele assuma, e completamente, esse efêmero.
    "Mas sua Consciência, sua Lucidez, seu Humor, seu Estado não podem ser, em caso algum, alterado por uma variação do ambiente, qualquer que seja."

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  6. Questão 16

    "Enquanto você é uma pessoa, o ego continuará presente.
    Sem ego, você não pode servir-se de seu veículo nesse mundo.
    É o ego que lhe serve, no entanto, tanto para levar um garfo à sua boca como para deslocá-lo, mas que não tem que ser implicado, de maneira alguma, no que você É, na Eternidade.
    "O ego é, também, a atividade do mental que vai servir, nesse mundo, para resolver os problemas desse mundo e dessa vida nesse mundo, mas que não lhe é de qualquer utilidade para descobrir o que você É em Verdade.

    "Ver seu ego é o que acontece, nesse momento, no Face a Face.
    Isso não é destinado a matar o que quer que seja, matar o ego, nem mesmo lutar contra ele, mas, simplesmente, ser visto, para saber, definitivamente, quem Comanda a sua vida.
    "Será, então, a pessoa?
    "Ou será a Liberdade que se exprime através de você?
    "O ego está aí, você vai utilizá-lo, mas ele não é aquele que utiliza você.

    "Ou você se dirige por si mesmo, ou você é dirigido e guiado pela Luz.
    "Quem comanda?
    Ver, claramente, nisso, é ver onde está a ilusão, ver onde está o efêmero e ver o que é Eterno. As consequências não são, absolutamente, as mesmas, e a vivência, tampouco.
    "Aquele que Transcendeu o ego não está mais submisso ao jogo de seu próprio ego.
    "Ele o observa, divertido, ele o vê agir, ele o deixa exprimir-se, mas sabe que isso não é ele.

    "O ponto de vista daquele que Transcendeu o ego é aquele que não está mais submisso aos condicionamentos, quaisquer que sejam, aos aprendizados, às experiências ( tanto felizes como infelizes ),
    "Mas que é, simplesmente, submisso, de algum modo, à Inteligência da Luz e que aceita isso no desenrolar de sua vida."

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