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25 de nov. de 2014

LI SHEN (por Joseph) – A Arte Vibral ou o Movimento do Silêncio – 25 de novembro de 2014



A canalização de Li Shen é seguida de um Vídeo e de um descritivo da Arte Vibral – http://leiturasdaluz.blogspot.com/2014/12/a-arte-vibral-ou-o-movimento-do.html


Os movimentos da Vida são vistos apenas na imobilidade e no Silêncio...
O Silêncio é a base na qual se revela o movimento da Vida...
O Centro permite viver todas as periferias e todos os intermediários.
Sem Centro não há movimento harmonioso da Vida.
Mas retenham que o Centro existe apenas porque há a periferia.

O Silêncio é o ateliê das Criações...
Alguns movimentos fazem ressoar o corpo e a Consciência para além das aparências...
O movimento vem do Silêncio, o Ser provém do Não Ser, o Não Ser engloba, portanto, o Ser.
Aqui, ser vazio e preencher-se, sem movimento e sem pedido.

O caminho que você enuncia não é o Caminho.
Resolver a dualidade da vida apenas pode fazer-se no Centro.
O Centro é o vazio no qual se apoia a Vida e no qual se manifesta a revelação da Vida.

Ser e Não Ser são como as duas faces da Vestimenta...
O interior e o exterior existem apenas porque há limite.
O limite é o limite do corpo.
O Ser empurrou os limites, o Não Ser é Ilimitado.
Ele é o potencial em evolução, mas, também, potencial e atualização do Retorno.

O Centro é a preliminar à manifestação de toda vida e de toda forma, o Centro não tem que ser procurado ou provado, ele está na Evidência de sua manifestação.
Nada há a evoluir, nada há que não possa já estar aí...
Só o movimento contrário à Vida propicia a resistência.

Estar ao Centro propicia o não querer, o não agir, o Ser e o Não Ser no mesmo tempo e no mesmo espaço.
A matéria bruta, animada ou não, porta a Essência do Centro. Há movimentos que facilitam isso...

Alguns movimentos levam ao Centro, ao Silêncio e à Imobilidade.
Alguns movimentos são a transcendência do próprio movimento.
Ele tem por nome “Arte Vibral”, na qual o corpo e a Consciência dançam juntos o Silêncio, em um movimento no qual nem interior nem exterior está presente.
Não há mais o direito e o avesso, o exterior e o interior, há a Evidência.

Nem o mental, nem a emoção pode seguir a Dança do Silêncio.
A causalidade é dissolvida pela arte do movimento da Arte Vibral.

Nesse tempo em que toda palavra torna-se supérflua, o movimento do Silêncio queima toda causa, porque você é sem causa e sem consequência.
Cada uma de minhas palavras é colocada em seu Silêncio, cada movimento de seu corpo, quando se trata do movimento correto, puxa-os, inexoravelmente, ao lugar no qual nada, jamais, nasceu, no qual nada há a realizar, no qual nada pode aparecer.
O movimento correto é livre do tempo, porque ele ocupa o espaço exterior como interior, na mesma realidade.

Eu rompo, nesses dias e nesses tempos, doze séculos de Silêncio, para dar-lhes, a vocês mesmo, e entregar-lhes, de você mesmo.
A Arte Vibral, praticada na leveza, sem objetivo e sem intenção, libera-os, definitivamente, de si mesmos.

No movimento do Silêncio, não pode existir o mínimo barulho.
No Silêncio do Si, como do Ser, como no silêncio do ego encontra-se o que está em você, que não tem necessidade de qualquer causa nem de qualquer consequência.

Sua Vida está em suas mãos.
O que fazem suas mãos e o que faz seu corpo na Evidência do Silêncio?
Seu corpo é a ferramenta que põe fim à sua própria divisão.
O Silêncio dança a Eternidade e a Infinidade, porque é do Não Ser que nasce o Ser.
Da confusão entre Não Ser e Ser nasce o ego.

O movimento correto é Dança da Vida... mas bem mais do que isso.
Dominar a matéria nada mais é do que deixar agir o Silêncio, porque na não ação encontra-se a primeira ação, da primeira ação decorre a última ação.
Então, o direito torna-se o avesso e o avesso torna-se o direito, como os dois lados de um ambiente.

No movimento do Silêncio você se reverte, você mesmo, em si mesmo...
O movimento do Silêncio dá-lhe a viver a Dança da Vida e, ao mesmo tempo, mostra-lhe o Silêncio da Vida, no qual nada pode estar em desarmonia ou confrontado.

A Arte Vibral é Arte da Evidência e a última chance, porque nada há a apreender, mas, unicamente, a viver.
A Dança do Silêncio mostra-lhe a imagem da pedra, bruta, que se torna perfeição, mas sem passar pelo desbaste e lapidação da pedra.
A perspectiva não é mais a mesma.

O movimento e a Dança Vibral põe fim ao confinamento, porque esse tempo é propício para isso, para essa demonstração, para essa Evidência que há a viver.
A Arte Vibral, que utiliza esse corpo, concerne apenas ao Ser e ao Não Ser.
A Arte Vibral é transcendência imediata do ego, e instantânea.

O que atravessa esse corpo que você habita, que sobe ou desce, é percebido e vivido a partir do instante em que você aceita o Centro.
Não há nem preto nem branco que não tenha, em si, o branco e o preto.
Isso concerne à manifestação da Vida.
A Dança do Silêncio ou a Arte Vibral dá-lhes a viver o suporte da Vida e o apoio da Vida.

A Arte Vibral propõe o movimento correto... que põe fim ao movimento.
A Arte Vibral é o movimento que conduz à cessação de tudo o que não é Ele.
Nada há a evoluir ou a adquirir, porque você já veio e tudo está em você.
A parada do sofrimento é obtida pela Arte Vibral, sem dificuldade, sem dualidade.
A Arte Vibral é a Evidência do jogo entre Não Ser e Ser, no qual o ego perde-se, porque ele não é nem o Ser nem o Não Ser, mesmo tendo percorrido e investido neles.
Há, portanto, reconhecimento, no Silêncio.
A Arte Vibral é a Arte do Silêncio e a arte de desaparecer ao seu próprio desaparecimento, deixando o Ser a nu, primordial e final.

Assim eu falo, mas essas palavras para nada servem, enquanto você mesmo não o viva.
O movimento do Silêncio ou Arte Vibral põe fim à busca e dá o equilíbrio em todas as coisas.
No equilíbrio não há lugar para bom e o «não bom», porque tudo é correto.

A Arte Vibral, que eu inscrevi na matéria desse corpo há muito tempo, restitui-os à sua perfeição, unicamente presente, anteriormente, a toda manifestação.

Tudo é ritmo na manifestação, a Arte Vibral é o ritmo último, que restitui à Essencialidade a totalidade do Ser, a totalidade do ego, na mesma Verdade do Não Ser.
A voz que se pronuncia não é o Caminho, a voz que renuncia é o Caminho.
Na Arte Vibral não pode existir a mínima dúvida, porque, justamente, as palavras apagam-se.
Porque, justamente, o movimento do Silêncio é Evidência, seu corpo é a ferramenta dele.

Li Shen falou, ele já falou demais...

Eu o confio a si mesmo, como eu o confiei ao meu aluno, não veja, aí, qualquer noção de superioridade, mas de afiliação no sentido o mais nobre.
Afiliação de Liberdade e independência, para dar-lhe, nesses tempos, aí, onde suas palavras nada podem, aí, onde seus sofrimentos nada mais podem, exceto mostrar-lhe, a você mesmo, aí, onde nada mais é necessário do que o Silêncio, que prepara o acolhimento do que já está aí.

Cabe a você vê-lo, a você vivê-lo, a você fazê-lo saber, a você fazê-lo praticar, porque isso não depende de qualquer adesão a qualquer conceito, a qualquer palavra e a qualquer teoria.
É a prática da Evidência, independentemente de toda causalidade e de toda construção.

A Arte Vibral é escuta, o Silêncio é escuta, uma escuta estéril, entretanto, vital para o Não Ser, que o faz descobrir a escuta do Silêncio.

… Silêncio…

Li Shen retorna ao seu Silêncio.

Meu sobrenome, que foi com razão, "A Palma assassina de Buda", resume o que é a Arte Vibral.
Então, no Silêncio interior e, depois, meu Silêncio interior, eu saúdo a Graça de sua Eternidade.

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Transmitido por: Joseph


3 comentários:

  1. O movimento vem do Silêncio, o Ser provém do Não Ser, o Não Ser engloba, portanto, o Ser.

    O Ser empurrou os limites, o Não Ser é Ilimitado.

    O Centro é a preliminar à manifestação de toda vida e de toda forma, o Centro não tem que ser procurado ou provado, ele está na Evidência de sua manifestação. Nada há a evoluir, nada há que não possa já estar aí... Só o movimento contrário à Vida propicia a resistência.

    Estar ao Centro propicia o não querer, o não agir, o Ser e o Não Ser no mesmo tempo e no mesmo espaço.

    Nesse tempo em que toda palavra torna-se supérflua, o movimento do Silêncio queima toda causa, porque você é sem causa e sem consequência.

    Dominar a matéria nada mais é do que deixar agir o Silêncio, porque na não ação encontra-se a primeira ação, da primeira ação decorre a última ação.

    A Arte Vibral é escuta, o Silêncio é escuta, uma escuta estéril, entretanto, vital para o Não Ser, que o faz descobrir a escuta do Silêncio.

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  2. Da confusão entre Não Ser e Ser nasce o ego.

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  3. "O Silêncio dança a Eternidade e a Infinidade,
    porque é do Não Ser que nasce o Ser.

    "A Arte Vibral é a Evidência do jogo entre Não Ser e Ser, no qual o ego perde-se, porque ele não é nem o Ser nem o Não Ser, mesmo tendo percorrido e investido neles.
    Há, portanto, reconhecimento, no Silêncio.
    "A Arte Vibral é a Arte do Silêncio e a arte de desaparecer ao seu próprio desaparecimento, deixando o Ser a nu, primordial e final.

    "Nada mais é necessário do que o Silêncio,
    que prepara o acolhimento do que já está aí."

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