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13 de mai. de 2015

OMA e O ESPÍRITO DO SOL – 2/2



Abril de 2015
Segunda Parte (Questões / Respostas)


OMA

Bem, caros amigos, eu vejo que vocês aproveitaram para parar, enquanto eu não estava aí e o Espírito do Sol saía.
Eu tenho boa nota que nos resta certo tempo, antes de deixá-los partir, não é?
Então, vamos, imediatamente, continuar os questionamentos, se quiserem.

Questão: em sonho, um leão apareceu-me, ele queria agarrar-me. Eu o vi como o elemento Fogo, e eu quis chamar um dos quatro elementos para acalmar a cólera dele, mas eu não sabia qual. Pode-se chamar os elementos em um sonho, quando uma dificuldade apresenta-se?

Seria preciso deixar-se comer pelo leão, é uma de suas linhagens, portanto...
É um sonho, não?
Qualquer que seja a raiva do sonho, se o leão quer comê-lo, deixe-se comer.
Não era um Draco, era um leão.
Portanto, tudo isso corresponde ao aparecimento de uma de suas linhagens, todo mundo sabe que os Arcturianos são, por vezes, um pouco delicados, hein, não é?
Então, eles são grandes cientistas, extremamente rigorosos, que falham, por vezes, na pedagogia, mas são seres notáveis.
Então, se um leão quer comer você, mas ofereça-se.

Agora, saber se você pode chamar um elemento em seu sonho, se você é capaz de agir em seu sonho, o que é o caso, para alguns irmãos e irmãs, então, faça-o.
Mas não tenho certeza que você ganhe com um leão, querendo apaziguá-lo.
O único modo de apaziguá-lo é deixar-se comer.
E eu lembro, sempre, de que o que é importante é o que é absorvido do que se revela em você.
É similar para os alimentos.
E, ao nível dos sonhos, é claro, que tocam, diretamente, os animais e as linhagens, se um leão quer comê-lo, isso corresponde ao esclarecimento de uma de suas linhagens, qualquer que seja a gentileza, eu diria, ou o terror que você possa sentir em relação a um leão que quer estalá-lo nos dentes.
Mas isso não é importante.

E, agora, para os elementos e os Triângulos elementares, os modos pelos quais você vai servir-se deles são inumeráveis, é claro, e é a você que cabe decidir em quais circunstâncias você vai servir-se deles, mas, nesse sonho, é claro, eu não estou certo de que seja a melhor conduta a adotar.
O importante não é que ele coma você ou não, que você faça os elementos ou não, é que você tenha visto, em sonho, esse animal.
Isso é fundamental.
Então, você pode fazer amor com o leão, ele pode comer você, pode haver múltiplas circunstâncias, o cérebro vai traduzir isso com as imagens que ele pode, se se pode dizer, a consciência também.
Sobretudo, quando a consciência comum não está mais aí, o que é o caso do sono.
Então, aí está o que eu posso dizer.
Eu nada mais tenho a acrescentar aí, passemos à questão seguinte.

Questão: se um parente censura-nos de estar demasiado no espiritual e não ancorado o bastante, pôr Cristo à frente basta?

Basta para quê?
É isso a sequência da questão.
Porque o que é que você quer, através dessa confrontação?
É que o outro o deixe tranquilo?
É que você adere ao ponto de vista dele?
Ou que você permaneça em seu ponto de vista?
É claro, Cristo entre os dois.
Mas alguém... como eu disse: «É aquele que diz que é».
Então, é claro, estar demasiado no espiritual, a priori, isso, estritamente, nada tem a ver com o fato de não ter os pés no chão.
Você pode ser muito espiritual e, se está Aqui e Agora, a questão de ser demasiado espiritual ou não enraizado não se coloca.

Então, o que queria dizer essa questão?
É que, segundo o ponto de vista daquele que faz essa observação, ele julgou, do ponto de vista dele, que havia demasiado... que faltava ancoragem e, como é «aquele que diz que é», eu o deixo imaginar a sequência.

Há, hoje, e você vai, também, dar-se conta disso, se já não é o caso – mas eu creio que eu já disse isso, quando de uma resposta anterior, mas eu completo – você tem a impressão de que há coisas a resolver, nas relações de casal, com os amigos, com tudo, de qualquer forma.
E, quando nós dizemos para pôr Cristo à frente, isso não é no objetivo de que o outro mude de ponto de vista ou que ele pare de importuná-lo, é para que cada um desapareça de seu ponto de vista, porque o ponto de vista pertence-lhe.
Portanto, ver em uma pessoa alguma coisa, seja verdadeira ou falsa, isso não tem qualquer espécie de importância, é algo que é visto.
E é similar em si.
Não é para resolver, no sentido em que você o entende, o ponto de vista de um e o ponto de vista do outro, ou sua dificuldade interior em relação a uma escolha ou a dois pontos de vista, o objetivo é fazer desaparecer, mesmo, a questão, não é ali aportar uma resposta.

Agora, assim que alguém lhe diga tal ou tal coisa, é preciso escutar.
Isso não quer dizer que seja necessário aquiescer nem refutar nem mandar a pessoa passear, você toma isso como algo que o atravessa.
Mas, se você reage com a pessoa, você vai dizer que não é verdade, vai dizer ele me importuna – sendo polido – ou, então, você vai pôr Cristo para proteger.
Não, Cristo o faz atravessar a ilusão da pessoa, tanto a sua como a dele.
Portanto, há um espaço de resolução que é independente de você, uma vez que ele se faz por Cristo.

Mas é suficiente, no sentido em que não haverá qualquer um que mude de ponto de vista ou, então, os dois mudam de ponto de vista.
Você sabe muito bem que o que você vê do exterior, junto a alguém será, sempre, colorido pelo que você é como pessoa, e você tem, ainda, um corpo.
Portanto, ou você desaparece e sua pessoa apaga-se diante da Graça, mas, o que quer que seja, não se perca em tergiversações de saber quem está errado, quem tem razão, porque ambos têm razão.
Um, porque ele vê algo junto ao outro – que o outro não vê – e que, nele, há exatamente a mesma falha, mesmo se ele pense que é exatamente o inverso.

Então, assim que emirja algo da ordem, eu diria, da dissonância, não é um julgamento dizer a alguém, por exemplo: «Você é demasiado espiritual, você não está ancorado».
É a percepção que você tem disso.
Mas há outra verdade do que dizer: «Ela é demasiado espiritual» ou, então, «Ela não está ancorada o bastante» ou, então, «É preciso que ela reequilibre alguma coisa».
Eu repito: «Ocupe-se de seu traseiro».
Mesmo com sua mônada, se você está em casal monádico, mesmo com seu pai ou seus filhos.
Eu não falo, é claro, do papel educativo, eu falo, verdadeiramente, de quando você está nesse gênero de interrogações e de relação.

Você pode, mesmo, encontrar isso, independentemente de qualquer noção espiritual, nos fatos e gestos da vida quotidiana.
Você pode ter alguém, por exemplo, que reivindique alguma coisa, e o outro que diz: «Mas isso não é verdade, o que você diz é falso» ou «O que eu digo – ou o que eu vejo – não corresponde a isso».
É preciso ser capaz de exprimir seu ponto de vista sem exercer, de maneira alguma, uma predação, é claro, mas, mesmo, uma influência, sabendo que o que você diz volta a você e é iluminador, tanto para você como o que você viu no outro.
São, ainda, histórias de pessoas.

Na Graça, há o que entre duas pessoas ou entre você e você mesmo, Eterno, efêmero?
A mesma coisa: a Paz, a Dança, o Silêncio, a Alegria, a própria Evidência, mesmo sem vibração.
Isso já aconteceu a todos vocês, então, o que vocês procuram?
Ter razão?
Estar errado?
Reconhecer seus erros?
Ou viver o Amor?
Ou seja, uma relação que não depende mais de duas pessoas, mas de Cristo.
É um hábito e uma ginástica a tomar, porque, aí também, isso vai bater, eu diria, de maneira vulgar, isso vai bater cada vez mais forte, tudo isso.

Outra questão.
Ah, não, não, não.
Ah não, eu me esqueci, ele não me larga, hein?

… Silêncio…

Aí está, eu permaneço para a próxima questão, porque eu falo mais rápido do que o Espírito do Sol, de qualquer forma.

Questão: eu parei minha atividade profissional, as atividades que eu gostava interessam-me menos, e minha vida social está completamente reduzida. Eu me sinto defasado. Você tem um conselho a dar-me?

Essa defasagem é, verdadeiramente, um alinhamento consigo mesmo.
Você está defasado em relação aos outros, mas não em relação ao que você é, então, por que colocar-se questões?
Porque há, ainda, uma pessoa que vê essa defasagem.
Mas há, de qualquer forma, decisões que foram impulsionadas ou pela pessoa ou pela Luz, ou que se produziram pela própria influência da Luz que bate em você, pouco importa.
A solução é que você não está defasado e que, se você entra, total e integralmente em si, talvez, a criatividade, a sociabilidade vá voltar ou, talvez, não.
Talvez, seu papel seja, justamente, de reforçar, sem nada fazer, o que você é, na Eternidade, e que, para você, talvez, haja necessidade de podar, eu diria, de restringir o que, no entanto, podia agradá-lo, mas que não basta, hoje, não para exprimir sua Consciência Superior ou seu Supramental, mas para sua Liberação.

Então, não há, necessariamente, que retificar o que quer que seja.
Continue a observar o que se desenrola, continue a entrar em sua intimidade, continue a viver essa alegria e esqueça-se dessa noção de defasagem.
Porque, mesmo aqui, vocês são, todos, defasados em relação ao senso comum.
Aliás, você viu, se você vai ver um terapeuta, ele ficará em pânico.
Ele vai dizer-lhe que você não tem mais alma, que sua alma está ao lado, que você plana a dez milhas.
Mas, é claro, eles têm um ponto de vista pessoal, aquele do terapeuta que está inscrito nessa dimensão.
Então, é claro, é, por vezes, útil, mas não se ponha contra, nesses casos, das observações que são, justamente...
E é a ilustração, também, em relação à questão anterior, aquele que é materialista vai, sempre, achar que o outro é demasiado espiritual, não é?

Você não é, jamais, demasiado espiritual, exceto se é uma fuga ou uma negação, mas isso é você que sabe.
Mas você não será, jamais, demasiado espiritual.
Poder-se-ia dizer, ao limite, que você seria um pouco demasiado, se passasse vários anos em Samadhi, mas as circunstâncias da época de Ma Ananda não são as mesmas que aquelas de hoje.
Mas o sentimento de estar defasado, enquanto você faz isso porque você não sentia mais o impulso para aquilo e, depois, encontrar essa defasagem, prova que você é, de qualquer forma, sensível ao olhar do outro.
E, enquanto você é sensível ao olhar dos outros, você não é você mesmo.

Será que aquele que está, ele mesmo, em sua Eternidade, mesmo se ele esteja aí e esteja no Serviço à Luz ou no serviço ao outro, tem necessidade do que quer que seja mais do que ser o que ele é?
É, sempre, a pessoa que vai procurar justificativas, explicações, movimentações disso ou daquilo, porque a vida social é importante, quando se está encarnado, mesmo se ela se limita.
Ela é importante, também, no interior de si, porque há uma noção de troca, há as noções de confrontação, também, que são importantes.
Todos os encontros que vocês têm, todas as frases que são ditas, hoje, vocês o veem através de mecanismos de sincronia muito bizarros, que voltam, o tempo todo, por exemplo, nos horários, por exemplo, nas coisas que lhes acontecem assim, e que parecem estranhas.
Não defasadas, mas estranhas, porque não correspondem, eu diria, ao consenso coletivo da sociedade e do ser humano em geral.

Você deve tornar-se humilde e voltar a tornar-se humano, mas em sua aceitação a mais ampla, ou seja, ao mesmo tempo, humano, mas não completamente humano, mas, também, com esse corpo de Eternidade e toda essa consciência da Última Presença, da Infinita Presença e do Absoluto que se desvenda por ele mesmo, agora.

Então, é claro, isso gera situações de confronto.
E, como eu tive a oportunidade de dizê-lo, há uma hora ou duas, tudo isso, se querem, faz parte dos espaços de resolução, mesmo se haja confrontação.
E haverá resolução assim que você coloque Cristo e que retorne a si mesmo o que você tenha dito.
Porque o que você diz ao outro, se o outro é você, dê-se conta, se você coloca uma distância com o outro, dizendo: «O outro me disse isso e eu não estou de acordo», isso quereria dizer que você está além da pessoa e que o outro está, ainda, na pessoa.
Não, isso quer dizer que vocês são duas pessoas e que a confrontação de duas pessoas é o elemento que os fará desaparecer.
E, se as coisas transformam-se e uma das pessoas desaparece, é que isso devia ser assim.

Você deve acolher, na mesma Alegria da Eternidade, o que quer que se produza nesse efêmero, quer seja o planeta grelha, o Apelo de Maria, a guerra, a paz, a perda do que quer que seja ou, ao contrário, a herança de uma fortuna, tudo isso deve deixá-lo indiferente.
Não porque você seja indiferente, não porque você não quer ver e está na negação ou na raiva e está na negociação, mas porque você aceita que você não é isso.
Mas que, entretanto, o efêmero vive-o e que você não tem mais, doravante, verdadeiramente, o tempo nem os meios de resolver isso pela discussão, a conversação ou a argumentação.
Caso contrário, você entra no quê?
Na negociação.
E você atrasará muito mais seu mecanismo de desaparecimento.

Ah sim, eu havia esquecido, ainda...

… Silêncio…

Eu escuto a próxima questão e vou despertar o Espírito do Sol.
Ele acorda, sempre, quando me diz para não me esquecer de algo, mas, bem...

Questão: como o observador funde-se com o observado?

Sim, e se você observa um muro, como você se funde com o muro?
Fundir-se é desaparecer.
Não é querer que ambos desapareçam, uma vez que é o termo intermediário, que é Cristo, que os faz desaparecer, quando você aceita colocá-Lo à frente de si ou entre vocês, não é?

Portanto, aí, não é questão, nesse Face a Face com o outro, você deve respeitar o Face a Face de cada um.
Isso quer dizer o quê?
Do mesmo modo que na questão anterior, isso quer dizer, simplesmente (ele não está contente, o Espírito do Sol, mas isso não é grave), isso quer dizer, simplesmente, que você não desapareceu.
Você não pode desaparecer com um esforço da pessoa, uma vez que a pessoa – você vai perceber isso – não lhe é de qualquer utilidade nesse gênero de problemática.
A pessoa é-lhe útil, é claro, ainda, para dirigir, para fazer as coisas as mais, digamos, comuns desse mundo, que você é obrigado a fazer.
Mas, assim que você toca o que se chama a relação entre o observador/o observado, a menos que, aí, ela fale do observador/observado para a mesma pessoa, mas eu não acredito.

O observador e o observado evocam a noção de dois ou, se prefere, sujeito/objeto, mesmo se não seja um observado de consciência humana, mas é o mesmo princípio.
Você não pode fundir-se nesse sentido.
Você já viveu as fusões, as comunhões, as dissoluções que eram ligadas a deslocalizações da consciência.
Aí, não lhe é solicitado para deslocalizar sua consciência nem absorver ou fundir com a outra consciência, uma vez que vocês são o mesmo.
Você quer fazer de dois, Um.
Não, é preciso fazer, de dois, Três, porque o Três em Um, se o terceiro termo não está aí, isso para nada lhe serve.

Pôr o Amor à frente é isso.
Não é querer resolver alguma coisa; é, custe o que custar e seja como for, pôr Cristo, sem parar.
Então, é claro, se você duvida, isso não funcionará.
Isso não quer dizer, tampouco, que isso vai fazer-se sempre.
Porque, às vezes, pouco importa, ainda, se é o observador, o observado que está em causa, mas, se a situação é produzida, é que ela deve produzir-se.
Então, não venha queixar-se contra uma situação ou outra pessoa que venha perturbar sua paz, porque, se ela vem perturbar sua paz, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que você não estava, totalmente, na paz, caso contrário, ele não pode vir perturbar sua paz.
Você vê o que eu quero dizer?

É aquele que diz que é.
E tudo o que acontece está aí, eu repito, apenas para conduzi-lo a isso.
E se você dá meia-volta, dizendo: «É preciso que eu encontre uma técnica para suavizar isso», você suavizará nas pessoas, mas não no Espírito.
O Espírito não é concernido por isso.
E, depois, isso se tornará, aqueles que estão, realmente, liberados, vivem-no, tudo é evidência, tudo é significativo em por si mesmo, não por uma explicação, mas pelo fato de que isso se produza, o que quer que se produza.

Depois, eu deixo, verdadeiramente, o lugar.
Eu nem escuto, mesmo, a questão.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL

Enunciado da questão seguinte.

Questão: o número de seres liberados vivos aumentou?

Bem amado, esse número aumenta sem parar e, sobretudo, há seres que não viveram, até agora, qualquer processo, tal como vocês os viveram e tal como nós os descrevemos.
Há, nesse nível, um mistério. Mas um dos mais belos mistérios.
Porque alguns de vocês foram capazes, ou serão capazes, no momento vindo, de despojar-se de todo artifício e de toda ilusão, sem esforço, com Graça e, eu diria, com elegância.
Felizes os simples de espírito.

É, portanto, cada vez mais visível que seres liberam-se sem terem passado, eu diria, por suas etapas e seus esquemas.
Esse é seu papel e sua função.
É graças a vocês que isso se produz, mas isso não se produz ao mais próximo de você, mas, frequentemente, onde isso seja necessário, nesta Terra e sobre esta Terra.
Você não tem que conhecer essas pessoas, mas, simplesmente, saibam que você tem – ao seu modo, acolhendo a Luz, deixando-a encarnar-se, deixando-a irradiar – participado do Serviço da Luz e à Luz.
Isso basta.
Se você vê isso, sua Alegria crescerá ainda mais, mais facilmente e com mais constância, sem glorificação, na mais exata das posições que não é aquela do ponto de vista da pessoa, mas, bem mais, aquele do Amor.

… Silêncio…

Enunciado seguinte.

Questão: casais monádicos reunificam-se. Para mim, o reencontro físico não ocorreu. O reencontro nesse plano é necessário? Eu sinto em mim a unificação das duas polaridades da Androginia Primordial.

OMA

Caro amigo, jamais foi dito que era preciso, necessariamente, reencontrar o que não foi feito até o presente.
Obviamente, casal monádico ou não, vocês têm, todos, em si, a Androginia Primordial, mesmo se, efetivamente, seu gêmeo monádico tenha sido criado, eu diria, ao nível de sua expressão, vocês se criaram, a sim mesmos, a dois.
Mas, aí, não há obrigação nem injunção para realizar isso no plano físico.
A partir do instante em que isso se realiza nos planos os mais sutis, já é mágico.
Não há qualquer obrigação.
Eu creio que eu disse isso, simplesmente, porque há, efetivamente, já há alguns meses, novos reencontros que se fazem, que são ligados a resoluções cármicas do que vocês nomeiam almas irmãs, porque é importante, para essas pessoas, baterem-se um pouco para encontrarem sua androginia.
E há, também, verdadeiros casais monádicos.

Mas esses verdadeiros casais monádicos, se há necessidade de vivê-lo, não é você que vai decidir, sobretudo, agora, é a Graça que vai fazê-lo.
E, se isso não se faz, não é para procurar.
Mas isso pode ser uma proposição, por que não?
Mas, se a Inteligência da Luz tinha-o decidido, agora e já, em relação ao momento em que você se coloca a questão, isso teria, já, acontecido, ou isso acontecerá.
Mas o essencial não está aí.
O trabalho de casais monádicos ocorreu, sobretudo, no ano 2012 e, em seguida, para aqueles foram reencontrados naquele momento.
Mas outros se encontraram e perderam-se, porque eles tinham que comungar e, depois, levar a efeito coisas um pouco diferentes, como, por exemplo, com almas irmãs para liberar-se, totalmente, no plano do Espírito e, portanto, reencontrar esse casal monádico, mas em Espírito, não na pessoa.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: como não ser afetado pelas irradiações emitidas por meus irmãos e irmãs, quer elas sejam exprimidas ou não?

Deixando-se atravessar.
Vocês se tornam sensíveis a frequências cada vez mais elevadas, mas, também, cada vez mais pesadas.
Tudo isso é para testá-los, para ver se vocês, realmente, desapareceram.
Se vocês não desapareceram, bem, é muito simples, vocês vão interceptar e ser agitados ou ter um chacra que aperta, porque vocês não desapareceram.
E, se a vibração perturba você, isso não quer dizer, por exemplo, que você tem a mesma linhagem, isso quer dizer, simplesmente, que você está na resistência em relação à integração não de suas linhagens, mas da totalidade da expressão da Vida, ou seja, que você está, ainda, condicionado pela crença de ser uma pessoa, mesmo se você tenha vivido o Si.

Portanto, nada há a fazer, porque você sentirá, do mesmo modo que você sente os raios do Sol, do mesmo modo que alguns de vocês se tornaram eletro-sensíveis, você vai tornar-se cada vez mais sensível.
Mas essa sensibilidade, quando ela o atravessa, ela não o afeta, é uma informação que passa.
Mas, se você a retém, isso permanece em seu sistema de matéria, no corpo efêmero, e isso vai traduzir-se por um inconveniente.
É apenas um convite para desaparecer ainda mais.
Nada há que seja insuperável com a Graça, mas cabe a você saber o que você faz.
Será que você se serve da Graça que está aí ou será que você tenta servir-se de sua pessoa?
Isso faz parte, também, do aprendizado, da aclimatação, nós o dissemos, em relação ao que ia acontecer.

Portanto, o fato de sentir os raios do Sol, as ondas emitidas, mesmo sem palavras, por uma pessoa, um irmão, uma irmã ou, mesmo, o pior de seus inimigos, é exatamente a mesma coisa.
Sua gama de sensibilidade não é mais, absolutamente, a mesma, ela se expandiu.
Mas isso não quer dizer que você tem que ser afetado, porque é, sempre, a pessoa que é afetada.
Se você é Liberado ou se você está, firmemente, estabelecido no Si, nenhum diabo e nenhum Arconte pode retirar-lhe o sorriso dos lábios.
E, certamente, não a vibração emitida por um irmão ou uma irmã, mesmo a mais detestável.

Isso lhe mostra: «É aquele que diz que é».
Isso quer dizer que as circunstâncias de sua vida levam-no a ser confrontado a algo que você já conheceu – uma vez que o identificou – e, hoje, você tem todos os meios para atravessar isso.
Não como uma fuga, não como uma técnica, não como uma projeção, mesmo se você possa, efetivamente, proteger-se disso, em um primeiro tempo, o tempo de digerir.

Mas a única solução é seu próprio desaparecimento.
Nada mais há.
Porque, eu disse e repito, isso vai manifestar-se de modo cada vez mais percuciente.
Então, de momento, isso lhe dá nó nas tripas, isso lhe dá nó nos chacras, isso faz sair dos botões, mas, depois, será muito mais importante, se não é evacuado e solucionado desse modo, pela Transparência.
Eu entendo por Transparência, aí também, no sentido o mais claro, ou seja, fazer-se atravessar por algo que o incomoda, vê-lo, sabendo que está, também – e, sobretudo –, em você, essa ressonância, e deixar emergir a Graça.

Para as questões de relações, como eu respondi há pouco, é exatamente a mesma coisa, quer seja a relação entre o sujeito e o objeto, o observador/o observado ou, ainda, entre você e outro irmão ou outra irmã.
Como você vai fazer, quando a algazarra manifestar-se, se a simples vibração de um irmão ou de uma irmã mexe com você?
Explique-me.
Se você não consegue desaparecer, simplesmente, com a vibração que é emitida por alguém, como você vai desaparecer com as irradiações diferentemente mais invasivas, eu diria, e diferentemente mais intrusivas, se você não é Transparente?
Tudo isso, abençoe essas circunstâncias que lhe parecem difíceis a atravessar, porque, aí, você tem a oportunidade de ver e de resolver, não fazendo alguma coisa, mas, justamente, nada fazendo.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL

Enunciado seguinte.

Questão: Cristo disse-me: «quando você ousar chamar-me, eu coloco, em você, a certeza de nosso Reencontro». E, no entanto, eu O chamo.

Bem amado, coloque-se a questão de quem chama.
Coloque-se a questão de onde você se situa no momento desse apelo.
Você está colocado no coração?
Você está colocado na pessoa?
O fato de que Ele não responde dá-lhe a resposta.
Ele apenas pode ouvi-lo do lugar onde você é Eterno, ou seja, seu coração.

… Silêncio…

OMA

Bem, eu escuto a questão seguinte.

Questão: uma manhã, o tempo avançou três vezes de uma hora em um minuto, por quê?

Eu creio que você chama a isso, e nós o chamamos com vocês, a ruptura da matriz ou os bugs de programação da matriz, é exatamente a mesma coisa.
Nada mais e nada menos.
Distorção do tempo, distorção do espaço, tempo que passa dez vezes mais rápido ou dez vezes mais lentamente, tudo isso no mesmo dia.
Modificação das observações de não importa o quê.
Tudo vai parecer diferente, estranho, ou maravilhoso, e cada vez mais.
Olhe suas nuvens.
Bom, é claro, evita-se de olhar tudo o que eles põem lá em cima, mas olhe, o dia em que você tem a chance de ter verdadeiras nuvens, olhe sua forma.
Olhe o que se desenrola, mesmo no céu visível, sem falar do cosmos, olhe um pouco no ar, olhe o alto das árvores.
Tudo o que você vê ou não vê, porque você não olhou, vai aparecer em você.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL

Enunciado seguinte.

Questão: a que pode ser devido viver, por momentos, um sentimento de ausência ao que se vive, assim como uma grande solidão?

OMA

Tudo isso nas mesmas ocasiões?

Não está preciso na questão.

Eu creio que, aí, nós caímos em questões que estão um pouco na onda, não é?
Ou elas estão mal exprimidas, na totalidade.
Porque, aí também, é o que é: você desaparece e, depois, há uma solidão que é sentida.
E sim, quando você volta, você se sente só.
Porque você não está só quando está consigo mesmo, é quando você desapareceu.
Então, há nostalgia, então, há a perda.
São as famosas idas e vindas.
Você o constata, aliás, tudo o que você vive, nesse momento, através de tudo o que você coloca como questão.
Não são processos, eu diria, que correspondam a dissoluções ou comunhões, são vai e vens, às vezes, mesmo, através do processo de desaparecimento e de retorno.
Quando você volta, você faz o luto de sua Eternidade, não?
E, aí também, não é algo que seja negativo, é algo que lhe mostra onde está a Alegria e onde ela não está.

E, quanto mais você fizer grandes diferenças como essa, não, necessariamente, do ego ao coração, mas entre o Eterno e o efêmero, mesmo se o efêmero seja magnificado pelo Si, de acordo, você vai ver, cada vez mais claramente, as situações, as interações em si mesmo, com os irmãos e as irmãs, com as circunstâncias da vida, quaisquer que sejam.
E são, aí também, oportunidades que vão ajudá-lo a posicionar-se, definitivamente.
Coloque-se a questão: você prefere estar só ou prefere desaparecer?
A resposta é evidente.

Não há, ainda, sobreposição total, mas, através dessas confrontações, desses vai e vens, dessas comparações, desses questionamentos, dessas explicações, por vezes, as coisas desconcertantes que se produzem, há toda a maionese, se posso dizer, entre o Eterno e o efêmero, que vai conduzir a um posicionamento, no momento vindo, e cada vez mais rapidamente, entre o Eterno e o efêmero, de maneira definitiva.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: as rãs são ligadas a uma linhagem estelar? Se sim, qual? Você pode falar-nos disso?

Nem todos os animais são de linhagens.
As baratas não têm linhagens, os ratos não têm linhagens.
Então, aí, a rã, eu jamais vi isso.
E, depois, isso não remete aos répteis, isso remete a outra coisa.
Seria preciso olhar, eu acho, o simbolismo da rã ao invés de assimilá-la a uma linhagem.
Há animais evidentes, animais exóticos, mas não todos os animais, de qualquer forma.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL

Enunciado seguinte.

Questão: fale-nos da oferenda.

A oferenda é o Sol que oferece, a cada um e a cada uma, indistintamente, sua mesma irradiação, seu mesmo Amor e seu mesmo Serviço.
Assim é a oferenda.
Ela se faz espontaneamente, sem decisão, sem querer, sem interesse e sem condição.
Ela é a emanação espontânea da potência do Espírito, da potência da Eternidade.
Ela é o que você é, se você mesmo é a oferenda.

A oferenda não deve ser distinta do que você é, na Eternidade, nem mesmo da pessoa que você é, ainda, mas ela deve englobá-la, na mesma verdade e na mesma manifestação.
A oferenda é assimilável à Crucificação, acompanhada, imediatamente após, doravante, da Ressurreição.
A oferenda não é algo que se deva procurar, é um impulso que emana, espontaneamente, de você, sem reflexão, sem condição, sem partido tomado.

O exemplo o mais simples que eu posso dar, concernente a um objeto material: você tem uma joia e, sem saber por que, você a dá a tal pessoa, você nada espera de retorno; não é uma simples doação ou um simples presente, é um impulso.
O presente é refletido, a oferenda é espontânea, caso contrário, não é mais uma oferenda.

A oferenda não se calcula.
Ela é uma emanação espontânea da Graça da Luz, qualquer que seja essa oferenda e qualquer que seja o beneficiário da oferenda, que nada mais é do que você mesmo.
É, portanto, dar-se a si mesmo, é, portanto, a doação em sua característica a mais essencial, que é a espontaneidade, no caso da oferenda.

A oferenda não se discute, ela não se controla, ela não se calcula, o que quer que seja concernido.
A mais bela das oferendas é aquela que você faz a si mesmo, em si mesmo, a Cristo, para Cristo e por Cristo.

… Silêncio…

OMA

Bem, eu escuto a questão seguinte.

Questão: o que é o Paráclito de Cristo?

O Paráclito de Cristo é Sua mônada, é o Espírito Santo, é Maria, se prefere.
O Paráclito é a bênção do Espírito Santo, é, sobretudo, a formação, ou a encarnação, se prefere, do Espírito Santo.
Quando o Paráclito manifesta-se, todos os poderes místicos vão manifestar-se, entre eles, a capacidade de falar em línguas, de cantar um canto espontâneo, de fazer algo de maneira espontânea, como a questão que respondeu, antes, o Espírito do Sol, ou seja, a oferenda.
É a ação do Paráclito.

Então, não se atribua a ação, é o Espírito Santo que age em você, é o Paráclito.
O Paráclito não é o Paráclito de Cristo, aliás, é o Paráclito a ele, sozinho.
O Paráclito é algo de específico, que não é nem Cristo nem o Sol nem vocês.
É um movimento.
O Espírito Santo é uma polaridade, é uma energia, é uma vibração, é uma informação, na ocorrência, na Terra, de um determinado sistema, um determinado sistema solar.

Então, se quer, o Paráclito é a descida fulminante do Espírito Santo, é o que foi representado pelo Pentecostes e as Línguas de Fogo na cabeça dos Apóstolos.
É o momento no qual o corpo causal rende-se a Cristo – e é destruído – e isso dá o aparecimento do Fogo do Espírito, e isso faz de você um KI-RIS-TI, Filho ardente do Sol, cuja chama brilha nas trevas.
É a conjunção, também, da descida do Espírito Santo, hoje, em conjunção com a Merkabah e a Fonte de Cristal e o décimo segundo corpo e, também, o ponto ER da cabeça, que dá essa Língua de Fogo sobre a cabeça ou a Pomba, que desce acima da cabeça.
É a mesma coisa.
São os carismas, é o Amor, é algo que o fulmina e que o faz dizer: havia antes do Paráclito e há depois do Paráclito.
O Espírito Santo chega sobre a Terra há trinta anos, com doses cumulativas, tão cumulativas que, hoje, o Paráclito não é, unicamente, a energia que desce pelo sétimo chacra, que desceu abrindo os chacras, é, também, o que eu acabo de dizer em relação à Merkabah interdimensional, à Fonte de Cristal, ao coração etc.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL

Enunciado seguinte.

Questão: o que é de ser, muito frequentemente, incapaz de ter a mínima lembrança do que se ouviu ou leu, mesmo nas canalizações?

OMA

Isso prova que você desaparece, sem problema.
Isso não quer dizer que você não escute, isso quer dizer que você escutou tanto que o Paráclito fulminou você.
Então, se você desaparece com tal facilidade, eu diria que é, mais, bom sinal.
Então, é claro, a pessoa vai prender-se dizendo: «Eu nada ouvi».
Mas você ouviu o essencial, não há mais ninguém.
E você bem sabe.
Quando você desaparece assim, quando você volta, fora, talvez, a frustração de não ter ouvido minha muito bela voz, não é?, o que é que resta?
Será que você volta mal?
Então, é claro, algumas pessoas, quando desaparecem, voltam – houve a questão – elas se sentem solitárias ou na solidão, mas a maior parte dos casos, se você aceitou isso, você volta, você está fresco como uma barata, não é?
Isso não lhe coloca problema, é apenas a interrogação sobre o desaparecimento.
Você está, simplesmente, no Contentamento, quer você tenha a cabeça caída, quer esteja babando ou fazendo não importa o que mais.

É, aliás, assim que é preciso desaparecer, quando você sente que tem um problema com alguém.
Desapareça.
Eu lhe digo, exatamente, a mesma coisa, já há meses.
É porque a pessoa prende-se a querer resolver alguma coisa.
E, aliás, se você desaparece, para alguns de vocês, tão facilmente, eu acho que vocês são um pouco estúpidos de ter, ainda, problemas de relação ou de vibração com o que quer que seja, ou com qualquer situação que seja.
Escute minha bela voz dois minutos e desapareça, você tem a solução.
É porque você se prende à sua pessoa, mesmo se você não a veja.
Você tem todas as oportunidades, como eu disse, que lhe são dadas para viver isso.

E cada vez mais entre vocês desaparecem escutando minha bela voz.
Onde está o problema?
Ao contrário.
Nós faremos, talvez, em breve, intervenções totalmente silenciosas e vocês vão desaparecer; dessa vez, você não nos pedirá pausa, porque desaparecerá durante oito horas de seguidas.
E você vai ver, quando voltar, alguns sentirão a solidão e, outros, estarão repletos do Paráclito, da Luz, da Graça.

Agora, se você desaparece e, a cada vez que volta, você se sente extremamente mal, é preciso colocar-se a questão do que você escuta ou do que você segue.
Mas, até prova em contrário, fora, talvez, a solidão ligada ao fato de perder a Eternidade, frequentemente, você vive isso como?
Mas muito bem.
Bom, é claro, se isso se produz sem escutar-nos, mas se isso lhe cai por cima e desencadeia um acidente ou outro, é menos agradável.
Mas não é porque você não presta suficiente atenção ao Paráclito, ele o chama ainda mais forte.
Então, é claro, isso pode ser incômodo para deslocar-se, para mover-se.
Mas, ao invés de resistir a isso, encontre técnicas que permitam evitar isso, mas você se colocará, eu diria, não na infração rodoviária, mas na infração vis-a-vis da Luz.
Isso não é grave, é um jogo.
Mas encontre, mais, o que é necessário para integrar o que se produz.

E, é claro, se você desaparece sem escutar-me, mas, simplesmente, fazendo uma atividade, você constata, aliás, que é o caso, quando você está, por exemplo, no carro, mesmo sem desaparecer, verdadeiramente, você vai perguntar-se o que você faz ali, ou, então, você sai a procurar alguma coisa em uma casa e você para, perguntando-se o que você fazia.
Você desapareceu.

Quando nós falamos de desaparecimento, é preciso, de qualquer forma, efetivamente, estar consciente de que, a um dado momento, você vai, integral e totalmente, desaparecer, não?
Se você não tem consciência disso, agora, bem, eu me coloco questões sobre a consciência, justamente, e as relutâncias da pessoa, mesmo ao próprio desaparecimento.

Mas todas as circunstâncias da vida, aí também, são feitas para mostrar-lhe isso.
Então, é claro, você pode responder-me: «Ah, sim, mas eu devo trabalhar», «Ah, sim, mas eu devo conduzir tal pessoa a tal lugar».
Mas, mesmo agora, nas situações, eu diria, as mais comuns e habituais, a Luz vai testá-lo.
Você aceita desaparecer?
Mesmo se há uma obrigação?
Porque, no dia em que você vai, verdadeiramente, desaparecer, eu o vejo com dificuldade de pedir para preencher a folha do imposto ou ir ver tal pessoa antes que isso se produza, porque você não terá o tempo.
É assim que você testa sua atribuição, nesse momento, é assim que você vê onde está e não onde acredita estar.

Porque, depois, antes do desaparecimento final e terminal, você pode muito bem desaparecer e ter, completamente, integrado a Eternidade.
Naquele momento, se você sente as vibrações, você vai sentir a totalidade e ver seu corpo de Existência, a totalidade de seus constituintes, a totalidade de seus potenciais – mesmo se você não seja capaz de servir-se deles, integralmente, antes dos cento e trinta e dois dias –, mas o desaparecimento ou a presença não lhe coloca qualquer problema.
Você está no mesmo estado, desaparecido ou não.
E, aí, não há mais ninguém.

Portanto, se a Luz, agora, o faz desaparecer, assim que você escuta minha charmosa voz, mas você não consegue desaparecer assim que haja algo que se manifeste, que o atravessa e que você não deixa atravessar, é, também, um convite, talvez, para ver isso.
E que há algo que resiste.
Mas, dessa resistência, nasce a resolução.
E, depois, há os trabalhos nos elementos.

Você vai ver que alguns elementos, segundo suas linhagens, e segundo, também, o que você é portador no momento em que você o faz, alguns elementos são capazes de fazê-lo desaparecer.
E você pode, também, desaparecer, mesmo estando presente, porque, aí, você é Liberado Vivo, e você desaparece à vontade, e você volta à vontade, sem resistência e sem problema algum.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: o que é de emergir do sono em plena noite, a boca fechada, com a garganta que canta, isso para alguns minutos após o despertar?

Você puxou a Eternidade ao efêmero.
Turiya manifesta-se em seu despertar, isso é magnífico.

… Silêncio…

Eu continuo.
Eis a última questão.
Eu fiz bem em continuar, eu adoro as últimas questões.

Questão: o que significa uma fulgurância ao nível do sacrum durante alguns dias, que sai, do mesmo modo?

É a ativação do Triângulo, perdão, do losango, se podemos dizer, ou dos dois Triângulos, conforme você os desenha, entre as quatro Portas que cercam o sacrum.
Sobre o sacrum há quatro Portas; duas delas de cada lado, uma no alto, uma embaixo.
É isso que se ativa nesse momento.
Isso nada tem a ver com a Onda de Vida, nada tem a ver com o Kundalini, é, diretamente, ligado às funções espirituais desses dois Triângulos atrás, acoplados com outros Triângulos que estão à frente, ao nível da virilha.

Então, isso vai e volta, isso pode durar vários dias.
Alguns sentem as Asas, do mesmo modo que você sentiu as Portas Atração/Visão ou as Portas AL e Unidade.
É, aliás, na cinética global, a Liberação da Terra, o aparecimento da Onda de Vida acompanhou-se – alguns meses após – da movimentação das Portas Atração/Visão.
E, em seguida, para alguns, Portas Unidade e AL, AL e Unidade.
E, hoje, talvez, você sinta as pregas da virilha ou o sacrum.
O ciclo está completo, também, nesse nível.
Tudo está ativo.
Nada mais há.
É por isso que nós dizemos, sempre, que não há verdadeiro ensinamento como antes, há apenas a prática e o aprendizado do que vocês vivem.

… Silêncio…

Bem, vou deixar, já que era a última questão, que era a oportunidade de transmitir-lhes todo o meu amor e deixar o Espírito do Sol trabalhar no Espírito do Sol em vocês, pelo Coroamento do Sol, se quiserem.
Isso corresponde ao que foi nomeado, há dois anos, se vocês se lembram, o Cristo Rei.
É o Coroamento do Sol, é o momento no qual seu Reino, como Eternidade, é validado.
Então, eu deixo o lugar.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL

O Espírito do Sol rende Graças à sua Eternidade, na Paz e no Amor.

… Silêncio…

Bênção do Príncipe do Fogo.

… Silêncio…

Bênção do Príncipe do Ar.

… Silêncio…

Bênção do Príncipe da Água.

… Silêncio…

E bênção do Príncipe da Terra.

… Silêncio…

O Espírito do Sol diz-lhes até breve.
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5 comentários:

  1. Então, não há, necessariamente, que retificar o que quer que seja. Continue a observar o que se desenrola, continue a entrar em sua intimidade, continue a viver essa alegria e esqueça-se dessa noção de defasagem. Porque, mesmo aqui, vocês são, todos, defasados em relação ao senso comum. Aliás, você viu, se você vai ver um terapeuta, ele ficará em pânico. Ele vai dizer-lhe que você não tem mais alma, que sua alma está ao lado, que você plana a dez milhas.

    E, enquanto você é sensível ao olhar dos outros, você não é você mesmo. Será que aquele que está, ele mesmo, em sua Eternidade, mesmo se ele esteja aí e esteja no Serviço à Luz ou no serviço ao outro, tem necessidade do que quer que seja mais do que ser o que ele é?

    Você deve acolher, na mesma Alegria da Eternidade, o que quer que se produza nesse efêmero, quer seja o planeta grelha, o Apelo de Maria, a guerra, a paz, a perda do que quer que seja ou, ao contrário, a herança de uma fortuna, tudo isso deve deixá-lo indiferente. Não porque você seja indiferente, não porque você não quer ver e está na negação ou na raiva e está na negociação, mas porque você aceita que você não é isso.

    Pôr o Amor à frente é isso. Não é querer resolver alguma coisa; é, custe o que custar e seja como for, pôr Cristo, sem parar.

    A oferenda não é algo que se deva procurar, é um impulso que emana, espontaneamente, de você, sem reflexão, sem condição, sem partido tomado. A mais bela das oferendas é aquela que você faz a si mesmo, em si mesmo, a Cristo, para Cristo e por Cristo.

    Quando nós falamos de desaparecimento, é preciso, de qualquer forma, efetivamente, estar consciente de que, a um dado momento, você vai, integral e totalmente, desaparecer, não?

    Porque, depois, antes do desaparecimento final e terminal, você pode muito bem desaparecer e ter, completamente, integrado a Eternidade. Naquele momento, se você sente as vibrações, você vai sentir a totalidade e ver seu corpo de Existência, a totalidade de seus constituintes, a totalidade de seus potenciais – mesmo se você não seja capaz de servir-se deles, integralmente, antes dos cento e trinta e dois dias –, mas o desaparecimento ou a presença não lhe coloca qualquer problema. Você está no mesmo estado, desaparecido ou não. E, aí, não há mais ninguém.

    E você pode, também, desaparecer, mesmo estando presente, porque, aí, você é Liberado Vivo, e você desaparece à vontade, e você volta à vontade, sem resistência e sem problema algum.

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  2. OMA - Questão 3

    "Você deve tornar-se Humilde e voltar a tornar-se humano, mas em sua aceitação a mais ampla, ou seja, ao mesmo tempo, humano, mas não completamente humano, mas, também, com esse corpo de Eternidade e toda essa Consciência da Última Presença, da Infinita Presença e do Absoluto que se desvenda por ele mesmo , agora."

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  3. O Espírito do Sol - Questão 5

    Questão: O número de seres Liberados Vivos aumentou?

    "Esse número aumenta sem parar e, sobretudo, há seres que não viveram, até agora, qualquer processo, tal como vocês os viveram e tal como nós os descrevemos.
    "Há, nesse nível, um mistério. Mas um dos mais belos mistérios. Porque alguns de vocês foram capazes, ou serão capazes, no momento vindo, de Despojar-se de todo artifício e de toda ilusão, sem esforço, com Graça e, eu diria, com elegância.
    Felizes os Simples de Espírito.

    "É, portanto, cada vez mais visível que seres Liberam-se sem terem passado, eu diria, por suas etapas e seus esquemas.
    "Esse é seu Papel e sua Função.
    "É Graças a vocês que isso se produz, mas isso não se produz ao mais próximo de você, mas, frequentemente, onde isso seja necessário, nesta Terra e sobre esta Terra.

    "Você não tem que conhecer essas pessoas, mas, simplesmente, saibam que você tem - ao seu modo, Acolhendo a Luz, deixando-a Encarnar-se, deixando-a Irradiar - participando do Serviço da Luz e à Luz.
    Isso basta.

    "Se você vê isso, sua Alegria crescerá ainda mais, mais facilmente e com mais constância, sem glorificação, na mais exata das posições que não é aquela do ponto de vista da pessoa, mas, bem mais, aquele do Amor."

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  4. O Espírito do Sol - Questão 12

    "A Oferenda é o Sol que oferece, a cada um e a cada uma, indistintamente, sua mesma Irradiação, seu mesmo Amor e seu mesmo Serviço.
    "Assim é a Oferenda.
    Ela se faz espontaneamente, sem decisão, sem querer, sem interesse e sem condição.
    Ela é a emanação espontânea da Potência do Espírito, da Potência da Eternidade.
    "Ela é o que você É, se você mesmo é a Oferenda.

    "A Oferenda não deve ser distinta do que você É, na Eternidade, nem mesmo da pessoa que você é, ainda, mas ela deve englobá-la, na mesma verdade e na mesma manifestação.
    "A Oferenda é assimilável à Crucificação, acompanhada, imediatamente após, doravante, da Ressurreição

    "A Oferenda não é algo que se deva procurar, é um Impulso que emana, espontaneamente, de você, sem reflexão, sem condição, sem partido tomado. ... Ela é uma emanação espontânea da Graça da Luz.
    "É, portanto, dar-se a si mesmo, é, portanto, a Doação em sua característica a mais essencial.
    "A mais bela das Oferendas é aquela que você faz a si mesmo,
    em si mesmo, a Cristo, para Cristo e por Cristo."

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  5. OMA - Questão 13

    "O Paráclito de Cristo é Sua Mônada, é o Espírito Santo, é Maria, se prefere.
    "O Paráclito é a Bênção do Espírito Santo, é, sobretudo, a formação, ou a encarnação, se prefere, do Espírito Santo.

    "Quando o Paráclito manifesta-se, todos os poderes místicos vão manifestar-se, entre eles, a capacidade de falar em línguas, de cantar um canto espontâneo, de fazer algo de maneira espontânea, como a questão que respondeu, antes, o Espírito do Sol, ou seja, a Oferenda.
    É a ação do Paráclito.

    "O Espírito Santo é uma polaridade, é uma energia, é uma vibração.
    "Então, se quer, o Paráclito é a descida fulminante do Espírito Santo, é o que foi representado pelo Pentecostes e as Línguas de Fogo na cabeça dos Apóstolos.
    "É o momento no qual o corpo causal Rende-se a Cristo - e é destruído - e isso dá o aparecimento do Fogo do Espírito, e isso faz de você um KI- RIS-TI, Filho Ardente do Sol, cuja chama brilha nas trevas.

    "É a conjunção, também, da decida do Espírito Santo, hoje, em conjunção com a Merkabah e a Fonte de Cristal e o décimo segundo corpo e, também, o ponto ER da cabeça, que dá essa Língua de Fogo sobre a cabeça ou a Pomba, que desce acima da cabeça.
    É a mesma coisa."

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