Mensagem publicada em 8 de julho, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
NDR: aqueles que nos acompanham de outros planos Dimensionais transmitem-nos, de 4 a 11 de julho, informações sobre o desenvolvimento do Cubo Metatrônico, através dos Doze Atalhos.
Essas correspondências de pontos do corpo, em ressonância com a revelação da Luz e as Doze Estrelas fazem o objeto de quase a integralidade das canalizações desse período.
Foi-nos solicitado divulgar a integralidade dos protocolos de aplicação prática que ali estão associados após a intervenção de METATRON, em 11 de julho próximo.
Vocês os encontrarão, então (em 12 ou 13 de julho), na rubrica "protocolos / reconstrução do Corpo de Ressurreição" do site.
Daqui até lá, nós lhes agradecemos de não nos solicitar esses processos, porque nós os descobriremos ao mesmo tempo que vocês, e respeitamos o que foi pedido, ou seja, a divulgação global dos protocolos após a intervenção de METATRON.
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IRMÃO K saúda-os.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu volto a vocês, neste espaço, a fim de falar-lhes de um Eixo específico de desenvolvimento da Luz, chamado o Eixo Anterior Lateral Esquerdo.
Nesse Eixo situa-se certo número de Atalhos, sobre os quais vou tentar dar-lhes certo número de informações.
Recebam, primeiramente, minha gratidão por sua escuta.
Foi-lhes referido, já, o que representava a Atração, outro nome pelo qual é também chamado o Bem (em oposição ao Mal), mas nós manteremos, se efetivamente quiserem, a noção Atração, porque o Bem, de qualquer modo, é uma Atração.
A Atração é, portanto, ligada ao lado esquerdo do corpo e, preferencialmente, a uma zona situada exatamente abaixo do diafragma, que é chamada o Baço, ou o centro energético do Baço.
A Atração se faz, nesse mundo, através de certo número de elementos que lhes estão escondidos.
De fato, quem é capaz de determinar, de maneira fiável, por que é atraído por tal ou tal coisa, ao invés de por tal ou tal outra?
Essa Atração decorre, em geral, de certo número de condicionamentos, de certo número de leis existentes na encarnação, nesse mundo, traduzindo-se, então, por mecanismos que vão disparar certo número de ações, de comportamentos, que vão satisfazer essa Atração.
Vou tomar um exemplo extremamente simples.
Assim, quando se está, cada um, nesse mundo, manifesta-se, ou sob o impulso dos pais, ou por si mesmo, uma Atração para tal atividade profissional ou sexual, por exemplo.
Essa Atração não é condicionada por algo que nos apareça, mas, em todo caso, é vivida como tal.
A Atração não é, portanto, iluminada, de algum modo, por uma cognição real e efetivamente presente do que representa essa Atração.
Se cada um de vocês se põe a questão dessas Atrações, seria bem difícil definir a causa primeira delas.
Entretanto, constata que ela existe.
E o conjunto da vida será feito, de uma maneira geral, para satisfazer essa Atração.
Do mesmo modo que, ao nível do casal chamado Atração/Repulsão, nesse mundo, a Repulsão vai fazer de modo a que vocês evitem tudo o que os repugna, por definição.
Por exemplo, se vocês têm medo disso ou daquilo, vocês vão tudo fazer para evitar isso ou aquilo.
Vocês compreendem, perfeitamente, que a Atração age como uma lei específica desse mundo e que vai exprimir-se, independentemente de qualquer cognição ou de qualquer reconhecimento formal de por que essa Atração existe.
É claro, existem Atrações que são perfeitamente explicáveis pela pessoa, na qual ela vai encontrar elementos de resposta sobre o porquê dessa Atração, mas jamais vocês terão a causalidade primeira da Atração que se manifesta em sua vida.
Então, é claro, certo número de elementos vão atuar nessa Atração.
Vocês estão, talvez, mais à vontade fazendo a música do que escrevendo um texto.
Aí também existe certo número de condicionamentos vindos da educação, vindos da hereditariedade, vindos mesmo do que se podem chamar os carmas (ou a experiência de vidas passadas) que vão traduzir-se, nesta vida, por uma necessidade de ir para tal ou tal coisa, tal ou tal pessoa, ao invés de ir para tal ou tal outra coisa.
E essa é uma constante no comportamento do ser humano.
De fato, o conjunto de ações que são ligadas à Atração como à Repulsão não é ligado, geralmente, a um ato cognitivo, mas a julgamentos de valor ligados ao Bem e ao Mal, que intervêm antes mesmo que a cognição possa dar seu parecer sobre essa Atração.
Alguns intervenientes disseram que a Atração era ligada, inteiramente, por exemplo, às Atrações eletrogravitacionais ou eletromagnéticas, ligadas à gravidade terrestre, na qual essa realidade Tridimensional está, na qual nós todos estivemos inseridos, e na qual vocês estão ainda inseridos, por pouco tempo.
Então, certo número de elementos foi disparado no ser humano.
A maior parte vem de impulsos totalmente inconscientes, situando-se ao nível de Dimensões intermediárias, controladas por outra coisa que não a consciência do próprio humano (em todo caso, a consciência individual ou a consciência coletiva).
De fato, a maior parte das Atrações é ditada por condicionamentos que escapam, totalmente, ao ser humano, que escapam, totalmente, à própria sociedade, e que são inseridos, eu diria, de certa maneira, nas dimensões intermediárias pertencentes (de maneira a mais ampla possível que eu posso exprimir) a sistemas de crenças.
O conjunto de crenças, quer se queira ou não, vai condicionar o ser humano em grande parte de sua vida, enquanto ele não se liberou dessas crenças, que correspondem (vocês compreenderam, conforme o que eu disse) a tudo o que é conhecido, ou, em todo caso, aceito, pelo conhecido na Consciência Coletiva.
Assim, o ser humano, desde seu nascimento, vai submeter-se, de algum modo, a diversos condicionamentos, desejados ou não pela sociedade.
Mas, sobretudo, a sistemas de condicionamentos ou de crenças, inseridos numa Dimensão que é chamada a 4ª Dimensão.
Dimensão intermediária na qual se exprime, de algum modo, todo o mental humano e todos, se preferem, os arquétipos do pensamento humano nessa matriz (situados nos Planos invisíveis, mas que têm uma eficácia bem real na vida objetiva, tal como ela é percebida nessa matriz).
Por exemplo, quem sabe por que crê em CRISTO?
Quem sabe por que aderiu a tal história, ao invés de a outra?
Para alguns, será Buda; para outros, será o Cristo; para outros, será ninguém.
Mas quem pode explicar, além mesmo de conceitos intelectuais, qual é o princípio que rege a adesão a tal conceito?
Tanto mais que, geralmente, o ser humano, a título individual, não tem qualquer reminiscência concernente a esse período da história.
Ele aderiu, portanto, inconscientemente, a uma história, tal como ela lhe foi proposta.
A história que se conhece, a história que é dada a ver não é, certamente, a história do humano, tal como se pode concebê-la numa escala de tempo muito mais longa do que é proposta pelos dados habituais, convencionais (e aos quais o conjunto da humanidade subscreveu, efetiva e independentemente dela mesma, a título individual).
Esse princípio de condicionamento é diretamente ligado ao cérebro reptiliano, que é ligado ao que se poderia chamar o passado, os condicionamentos.
Portanto, a histórias que não lhes pertencem e que, no entanto, são submetidas, ao conjunto da humanidade, como reais.
O conjunto do que é chamada a moralidade, o conjunto de leis sociais, econômicas, morais, familiares, afetivas têm origem nesses condicionamentos.
Um ser humano vai comportar-se de tal modo, porque isso é assim; porque ele viu assim; porque ele ouviu assim; porque ele creu nisso e porque a isso está submisso.
Obviamente, esse princípio é regido pelo mundo das egrégoras que se situam em diferentes níveis.
Esse mundo das egrégoras não tem qualquer realidade espiritual, e é, no entanto, nesse reservatório de força que o ser humano (a título individual e coletivo) vai encontrar, de algum modo, o conjunto de seus condicionamentos e o conjunto de suas fontes de inspiração, quaisquer que sejam, quanto ao seu pensamento e quanto ao seu mental.
Isso foi chamado, por outros intervenientes, um sistema de controle do mental humano, no qual entidades vão inserir, nessa coisa invisível chamada egrégora (ou Plano mental, se preferem, ou também 4ª Dimensão), certo número de elementos que visam orientar a crença da humanidade num sentido ao invés de noutro.
Vocês compreenderão facilmente que aqueles que dirigem isso vão, antes, criar elementos aos quais vocês vão aderir, que vão, antes, no sentido deles e não no seu sentido.
O que sustenta isso é o próprio princípio chamado, junto ao humano, aprendizado e condicionamento.
Do mesmo modo que vocês aprendem a conduzir um veículo automotor, através de certo número de mecanismos de aprendizagem.
Esse mecanismo de aprendizagem vai conduzi-los a realizar automatismos, e a carteira de motorista ser-lhes-á entregue assim que satisfizerem os aprendizados condicionados, naquele momento, porque eles se tornam totalmente automáticos, sem fazer intervir uma mínima partícula de sua consciência (ou de sua consciência na prática dessa condução automotiva), que requer apenas, unicamente, a vigilância.
De fato, quando, por exemplo, vocês passam uma marcha, existe certo número de sinais que lhes dizem para passar a marcha (ligados à velocidade, ao ruído ou a outros sinais), o que se faz, naquele momento, automaticamente, e que vai criar um encadeamento de gestos perfeitamente sincronizados, conduzindo à mudança de marcha: desembrear, servir-se da mão para passar a marcha, soltar a embreagem, voltar a acelerar.
Tudo isso se faz de maneira inteiramente automática.
A consciência do ser humano evolui, geralmente (e independentemente da conduta), mesmo nos atos quotidianos da vida, e mesmo no Plano espiritual, segundo esse princípio.
Esse princípio de robotização corresponde, inteiramente, ao que foi chamado, pelos intervenientes precedentes, as Forças Ahrimanianas.
Essas Forças Ahrimanianas não são nem Bem, nem Mal.
Mas elas dirigem, de algum modo, o humano para suas próprias profundezas, onde não pode existir a mínima Unidade, porque a Atração vai desembocar, de maneira inexorável, num princípio de Dualidade, uma vez que a escolha será sempre e exclusivamente Dual.
De fato, se retomo o exemplo do automóvel, vocês estão em tal velocidade, em tal relação de sua caixa de câmbio e, a um dado momento, vocês têm apenas duas escolhas: passar para a marcha superior ou permanecer como estão (e, eventualmente, reduzir).
Mas isso se faz de maneira inteiramente automática.
Você não pode, por exemplo, reduzir a marcha automaticamente quando roda a 180 por hora.
Se não, você quebra, por exemplo, seu veículo, ou a caixa de câmbio, ou o motor, ou você mesmo, na mesma ocasião.
É preciso compreender e aceitar que o conjunto desses mecanismos de robotização, que se produz abaixo de sua consciência, abaixo de sua cognição (sem intervenção nem de sua vontade, nem de seu livre arbítrio, nem de qualquer Liberdade) é feito para obedecer a leis que são específicas do mundo no qual nós evoluímos, uns e os outros.
Enquanto vocês estão submissos a esse princípio de robotização, vocês confiam, de algum modo, à sua consciência, mecanismos automáticos que, certamente, apaziguam o Espírito, mas que, entretanto, não lhes permitirão, jamais, interrogar-se sobre a finalidade e a causalidade de toda ação que vocês empreendem.
Assim, portanto, esse princípio que vocês chamam Ahrimaniano ou de robotização, ligado ao cérebro reptiliano, vai, permanentemente, condicionar o conjunto da vida do ser humano (e não unicamente no que concerne à condução de um veículo automotivo, vocês compreenderam).
Nisso vai implantar-se certo número de medos, chamados apegos, chamados de diferentes maneiras, mas que, em todo caso, vão levar estratégias ao ser humano.
Essas estratégias são ditadas por esses medos e não, aqui tampouco, pelo consciente.
Assim, por exemplo, o medo de faltar algo se fará de modo a que vocês se previnam, automaticamente, contra esse medo ou, então, evitem-no.
De qualquer modo, vocês não terão, num primeiro tempo, qualquer lucidez, nem qualquer consciência de como escapar desse condicionamento.
Toda a estratégia dessas Forças Ahrimanianas se fará de modo a sempre dar-lhes respostas em relação a uma interrogação.
Se, por exemplo, chega um elemento em sua vida, que vocês julgam como desestabilizador (um processo de perda, um processo de doença, qualquer que seja – ainda que curto - tudo o que vem romper, de algum modo, o equilíbrio de sua vida, tal como vocês a estabeleceram), essa ruptura de equilíbrio vai provocar uma busca de um novo equilíbrio.
E, para aceder a esse novo equilíbrio, em geral, o ser humano vai procurar uma causa para essa ruptura de equilíbrio, o que quer que lhes chegue.
Essa ruptura pode ocorrer tanto numa psicologia do instante como numa psicologia do passado, pouco importa.
Em todo caso, diante do que lhes acontece, vocês procuram, como todo ser humano, um sentido e uma causalidade, mas a causalidade que vai aparecer não é a primeira causalidade, ela é sempre vinda de algo que é automático e totalmente inconsciente.
Então, obviamente, o ser humano, quando vai começar a querer tornar-se consciente do que é inconsciente, vai, obviamente, roçar, de algum modo, as Forças Ahrimanianas, que evoluíam, até então, sem colocar questões.
Essas Forças Ahrimanianas vão, portanto, de algum modo, propor, nas profundezas (e não na verdadeira Profundidade da Visão Unitária, mas na profundidade da visão Dualitária), elementos causais de ação/reação que satisfaçam, justamente, a própria consciência, a fim de que esta não se coloque mais questões como a primeira causalidade encontrada, que é sugerida ou pela psicologia do instante, ou pela psicologia do passado.
Todos viveram isso nesse mundo (e desde minha partida, aliás): muitas correntes nasceram para buscar causalidades num carma, ou seja, em suas vidas passadas, que explicariam a insuficiência do presente.
O conjunto dessas técnicas é de técnicas Ahrimanianas, porque conduzem, sistematicamente, a uma impressão de conhecimento, de possuir algo que, de fato, os possui, inteiramente.
A partir do instante em que uma causalidade é encontrada, as Forças Ahrimanianas dela se apreendem, de maneira a torná-las automáticas, aí também.
O problema dessas Forças Ahrimanianas é que elas os orientarão, sempre, para uma polaridade descendente, ou seja, para profundezas.
Profundezas, eu diria, sem qualquer jogo de palavras, cada vez mais profundas e cada vez mais afastadas da Unidade.
Então, como desenvolvi, existem, nesse Eixo, três Pontos, três Portas muito precisas: a Porta da virilha esquerda, chamada Profundidade; a Porta Ahrimaniana ou do Baço, ligada, justamente, à Atração, e, enfim, a Porta que está no espelho, situada exatamente acima, situada ao nível do que é chamado o Chacra de Enraizamento do Espírito, do lado esquerdo: o Ponto Unidade, ou a Porta Unidade.
Vejam vocês, portanto, que as Forças Ahrimanianas fazem tudo para evitar que a Profundidade desemboque na Unidade, uma vez que, se vocês orientam esse Eixo sobre uma causalidade interior, mesmo espiritual (e não além do que é perceptível e além do que é atingível), vocês vão se afundar, cada vez mais, numa lógica Ahrimaniana, que os afastará, inteiramente, de sua Unidade.
A Unidade, como vocês sabem, não corresponde nem a uma pessoa, nem a uma causalidade na matriz, mas, justamente, a uma saída da causalidade matricial, da ação/reação, para fazê-los entrar na Ação de Graça.
As Forças Ahrimanianas representam uma das vertentes que os afastam, sempre mais, de sua Liberdade, e recoloca-os, permanentemente, na lei de ação/reação, porque elas funcionam apenas assim, segundo um modo numérico, tal como vocês o observaram na eletrônica, tal como apareceu há cinquenta anos, e através, mesmo, das forças do fogo nuclear.
O conjunto dessas causalidades corresponde a uma compreensão, unicamente, da matéria (quer essa matéria seja uma matéria inerte ou a matéria de seu corpo e de seu psique).
É exatamente o mesmo princípio, o mesmo funcionamento, fazendo-os escapar da Unidade.
As Forças Ahrimanianas bloqueiam, portanto, a totalidade desse circuito, estabelecido entre Unidade, Ahriman ou o Chacra do Baço, e a prega da virilha (em relação com outra função que será desvendada um pouco mais tarde, mas que corresponde à noção de Porta das Profundezas).
Assim, portanto, não existe comunicação possível entre a Unidade e a Profundidade, porque a profundidade que está sujeita a Ahriman é a Profundidade desse mundo, que não tem qualquer profundidade nos Mundos da Unidade.
Vocês apreendem, eu espero, assim, um pouco melhor, o papel do que é chamado o Chacra do Baço que, no entanto, distribui a energia Vital, Etérea (e não a energia Vibral) em suas estruturas, permitindo amarrar, permanentemente, essa lei de ação/reação.
O conjunto da fisiologia humana exprime-se, aliás, por essa lei de ação/reação, em todos os funcionamentos orgânicos, humorais, químicos e outros.
Um exemplo, entre tantos outros: há uma insuficiência de açúcar no sangue.
Se tudo funciona bem, então, desencadeia-se um processo de reação, que faz secretar um hormônio que virá liberar açúcar, a fim de que o equilíbrio seja recuperado: ação, reação.
A consciência humana Ahrimaniana funciona sempre segundo esse princípio e jamais diferentemente.
A problemática essencial é que as leis da Dualidade (assim como, nós esperamos, vocês a vivam) não são as leis da Unidade.
A Unidade não se importa com as leis da Dualidade.
A Dualidade, pode-se também dizer, não se importa com as leis da Unidade.
É um ou o outro.
Vocês experimentaram, eu espero, desde algum tempo, passagens que os aproximam da Unidade (ou que os fazem viver isso, sob alguns aspectos) e espécies de oscilações da energia entre a Unidade e a Dualidade.
Esse processo de aprendizagem é, de algum modo, uma desincrustação de seus próprios condicionamentos, permitindo-lhes, a prazo (e é isso que vou desenvolver), distanciar-se dessas Forças Ahrimanianas, vê-las pelo que elas são e não mais identificar-se a esse tipo de jogo, para penetrar, enfim, inteiramente, a Unidade.
Existe, é claro, outra vertente, que é a imagem no espelho e oposta (que será desenvolvida, penso, amanhã), concernente ao desenvolvimento e ao desvendamento da Luz (lateral, anterior), do lado direito, que não concerne mais a esse tipo de força, mas às Forças Luciferianas, que agem em concerto, para isolá-los de sua Unidade, de seu Espírito e de sua alma.
Assim, a personalidade reencontra-se, dela mesma, confinada em certo número de mecanismos vindos da ação/reação, quer isso se situe ao nível espiritual (como o Carma, a lei de ação/reação, em sua acepção a mais ampla), como nas regras sociais, econômicas, morais, afetivas, concernentes ao conjunto do que o ser humano tenta viver ou vive nesse mundo.
Assim, Ahriman é o fato que obstrui, de algum modo, a Passagem da Unidade às Profundidades.
Que vai acontecer quando da revelação da Luz Vibral nesse circuito específico existente, anterior, lateral, esquerdo?
Acontecerá que as Forças da Unidade vão tentar derramar-se em Ahriman, no Chacra do Baço.
Isso corresponde, muito exatamente, ao que foi chamado o Fogo do Éter, quer dizer que o fogo falsificado do Baço vai tornar-se um Fogo do Éter, ou Fogo do Espírito, que vai penetrar a estrutura Vibratória física, substituindo, progressivamente, as Forças Etéreas da matriz pelas Forças Vibrais.
É exatamente o que se está vivendo na consciência humana, a título individual e a título coletivo.
Agora, que vai fazer Ahriman?
Ele vai, é claro, submetê-los, na personalidade, ao medo do desconhecido.
Ele quer tranquilizá-los através do conhecido.
Tudo o que é conhecido é tranquilizante.
Obviamente, alguns seres provam a necessidade de liberar-se do conhecido, mas, geralmente, é para entrar noutro conhecido, ou para criar outro conhecido, e não para escapar dos condicionamentos.
Isso é uma transferência de condicionamentos, e não uma Liberação de condicionamentos.
Assim, a revelação da Luz Vibral, na Unidade (e na Coroa Radiante da Cabeça, vocês disso se lembram, num primeiro tempo, permitindo ativar as Cruzes Mutáveis), vai fazer ressoar, entre a cabeça e o Chacra de Enraizamento do Espírito, situado do lado esquerdo, ao nível do Ponto Unidade, um primeiro impulso do Espírito.
Esse primeiro impulso do Espírito vai encontrar, em seu caminho, as Forças Ahrimanianas, ao nível do Chacra do Baço.
Naquele momento, vocês estarão, ainda, condicionados.
O objetivo da Unidade, num primeiro tempo (e nas primeiras passagens na Unidade), vai permitir, se vocês o aceitam, fazê-los ver como funcionam essas Forças.
Uma vez que vocês tenham percebido claramente como funcionam essas Forças, vocês terão dado um grande passo no descondicionamento final da lei de ação/reação, porque, naquele momento, viver-se-á um processo de distanciamento (e não, como lhes foi dito, de despersonalização), no qual vocês compreenderão os prós e os contras de toda a situação.
O que isso quer dizer?
Que vocês verão claramente.
Naquele momento, vocês passarão, de algum modo, da Atração à Unidade e à Unidade da Atração.
Quer dizer que vocês poderão, profundamente, superar e transcender as Forças Ahrimanianas, que os confinavam no conhecido.
Obviamente, as Forças Ahrimanianas não devem deslocar-se à Unidade, mas, efetivamente, devem transcender pela Unidade.
E elas são transcendíveis apenas pela Unidade, e por nada mais.
O conjunto de condicionamentos do ser humano é tão inscrito no sistema de controle do mental humano (e eu não falo mesmo de emoções) que é extremamente difícil desembaraçar-se de todos os condicionamentos, por si mesmo e pela vontade.
Vocês compreenderam: o fato de quererem mergulhar em suas próprias profundezas, dessa vida e dessa matriz, arrasta-os ainda mais nas Forças Ahrimanianas, mesmo se vocês tenham exatamente a impressão do inverso.
Vocês não podem, jamais, encontrar a Unidade conhecendo-se exteriormente.
Vocês podem encontrar a Unidade apenas quando tenham Abandonado toda reivindicação, toda vontade pessoal de conhecer algo mais do que a Unidade, fazendo eco à frase do CRISTO: «busque o Reino dos Céus, e o resto ser-lhe-á dado em acréscimo».
O Reino dos Céus não é desse mundo.
Ele não está, tampouco, fora de vocês, mas ele não está em vocês, em seu passado.
Ele não está em vocês, em seu futuro.
Ele está em vocês, em sua Unidade.
Como diria o Arcanjo URIEL: em sua própria Presença, em sua própria Presença Total, ao Instante que vocês vivem, despojados e desembaraçados de todos os condicionamentos, justamente, e de todas as emoções ou afetivos que venham perturbar essa Liberdade.
Assim, portanto, as Forças Ahrimanianas fazem parte da falsificação, assim como as Forças Luciferianas.
São forças de compartimentação, forças de confinamento (e eu falei-lhes, ontem, do que eu chamei a compartimentação.
Essa descompartimentação vai, portanto, permitir dar um impulso Crístico, que se difunde no Chacra do Coração, na Unidade, em sua Presença , permitindo uma parte do face a face; permitindo desmascarar, desalojar, em vocês, como em toda manifestação, as forças involutivas Ahrimanianas (chamadas, também, forças de fossilização ou, se preferem, de robotização).
De fato, o livre arbítrio, tal como é conhecido na humanidade, é apenas uma concepção falsificada da Liberdade, diretamente procedente da própria Falsificação, chamada ação/reação.
Assim, portanto, desatar a ação/reação não lhes permite sair da ação/reação, porque vocês continuarão sempre no mesmo nível da consciência, tendo a impressão de progredir, desatando a meada dessas profundidades ilusórias que representa a encarnação.
A revelação da Luz, no Chacra de Enraizamento do Espírito, e, portanto, ao nível desse Ponto Unidade de que falamos, vai permitir revelar a Unidade mesmo na matriz.
Isso se chama a Etereação de seu corpo, do planeta e de sua Consciência, abrindo a Porta à passagem da 3ª Dimensão para a 4ª Dimensão, provando, com isso, que vocês apagaram, de algum modo, por si mesmos, não por uma vontade, mas, efetivamente, pela ação da Luz em vocês, encontrada, e pela dimensão CRISTO, todas as forças de condicionamentos, todas as crenças.
E, portanto, vocês se liberam do conhecido, para penetrar o desconhecido.
Assim é a Ação dessa revelação Lateral Anterior Esquerda da Luz, através dessas Três Portas e desses dois a três circuitos.
Obviamente, vocês compreenderam que o Chacra do Baço faz obstáculo à Unidade e à Profundidade da Unidade.
Vocês encontrarão, se aceitam a corrente Ahrimaniana, apenas as profundezas, que os situam, sempre e inexoravelmente, no interior dessa matriz, mas jamais fora dela.
Aí estão os alguns elementos de reflexão que queria emitir para sua sagacidade.
Se, agora, isso não lhes pareça suficientemente claro, e não evidente para compreender, mesmo com seu intelecto, então, gostaria de tentar entrar mais adiante nas Profundidades da Unidade, e não de Ahriman.
Questão: fazendo os protocolos, chega-se à Unidade sem disso estar Consciente?
Meu Irmão, é como se você me dissesse que se tornou um cão sem disso estar consciente (ou qualquer outro animal).
É impossível atingir a Unidade sem estar Consciente disso.
Em contrapartida, é tão fácil enganar-se e crer-se na Unidade, embora ali não estando.
É fácil aderir a textos; é fácil aderir ao que eu digo, mas é, diferentemente, mais difícil, vivê-lo, em Verdade.
Não é porque vocês preconizam a Unidade que vocês estarão na Unidade.
Qual é o único modo de sabê-lo?
É ver os estigmas de sua Unidade, de algum modo, aparecerem.
Quer isso concirna ao Fogo do Coração, a uma das Coroas Radiantes, que traduzem um processo em curso de instalação e, sobretudo, a capacidade de ver-se, realmente, como um distanciamento do que vocês São.
Vocês tomam Consciência, naquele momento, de que tudo o que vocês exprimem no Eu (mesmo a reivindicação de sua própria Unidade) é apenas um engano.
Porque a Unidade não tem necessidade de dizer-se.
Ela se vive pela vibração, ela mesma, no Interior de Si, e ela nada tem a provar no exterior de Si.
Assim, a Unidade, quando se vive, não pode ser, entre aspas, silenciosa, mas, bem mais, a expressão de algo de real, no plano da Consciência, no qual cessa, justamente, o que eu chamei a compartimentação.
Naquele momento, vocês vivem, realmente (e não o afirmam, simplesmente), que não há diferença entre vocês e o outro.
CRISTO dizia: «o que vocês fazem ao menor dentre vocês, é a mim que vocês o fazem».
E era, estritamente, a Verdade.
E, para chegar a isso, é necessário passar algumas Portas.
As garantias dessas Portas são a Humildade e a Simplicidade, como lhes foi dito pelo Mestre Philippe, ontem (ndr: PHILIPPE DE LYON).
A Humildade e a Simplicidade são as garantias do Amor, mas, também, de seu acesso à Unidade.
E não de um amor confinado na ilusão matricial, condicionado pela vontade de Bem, ou condicionado pela vontade de nada fazer que o Bem e opor-se ao Mal, de uma maneira ou de outra.
Assim, viver a Unidade não é um objetivo de fazer o Bem, mas, bem mais do que isso, transcender o Bem e o Mal, transcender as forças de compartimentação, descompartimentar-se a si mesmo, viver a Unidade, cujo marcador é a Alegria, em suas diferentes expressões.
Assim, vocês não podem ignorar quando tocam a Unidade, porque a Consciência, naquele momento, é tão diferente, tão o oposto da consciência comum, que vocês não podem, em momento algum, duvidar do estado no qual vocês estão.
Ahriman pode fazê-los crer que vocês estão na Unidade, mas, naquele momento, o que acontece?
Ele provoca o que é chamado o fogo do ego, a reivindicação de um título, de uma função, de um papel, no qual toda a importância será manifestada não pelo Abandono à Luz, mas, bem ao contrário, por um ego predominante e inflado, de algum modo, tomando a dianteira da cena e fazendo-os crer que vocês conseguiram, porque falam de Unidade.
A Unidade é um estado Vibratório, não é uma reivindicação do que quer que seja.
Ora, quando vocês vivem esse estado Vibratório, ele não pode escapar-lhes, de maneira alguma.
Fazer a experiência, uma vez, basta para saber se vocês o vivem nas experiências seguintes ou não, ainda que vocês vivam apenas os primeiros estratos dessa descompartimentação.
Agora, na hora da revelação total da Luz, em sua consciência fragmentada como nesse mundo, é claro, as percepções Vibratórias vão intensificar-se, de tal modo que ninguém poderá dizer, em breve, que não sabia.
Em outros termos, vocês não poderão mais enganar-se a si mesmos, nem enganar aos outros, se já não é o caso.
Questão: quando as três Coroas (Cabeça, Coração, Sacrum) estão despertas, mas não se vive a Unidade, é pelo Abandono à Luz que se pode atingi-la?
Sim, porque do outro lado de Ahriman tem-se Lúcifer, e Lúcifer é outro problema.
Eu não falo do Arcanjo Lúcifer, é claro, mas das Forças Luciferianas no homem, que são forças, aí também, de separação e de divisão, mas que estão ligadas, sobretudo, ao que é chamada a antecipação e uma espécie de projeção na visão de um futuro, qualquer que seja, que vai conduzi-los, ele também, à sua maneira, fora do Instante Presente.
Assim, portanto, e como nós o dissemos, é perfeitamente possível viver o Fogo do Coração, em suas primeiras etapas (traduzindo-se, então, por Vibrações, pressões, ou diferentes tipos de manifestações da Coroa Radiante do Coração, da Cabeça e do Sacrum), viver algumas experiências de alinhamento, que os fazem tocar com o dedo e com o Espírito a Unidade, sem, no entanto, estarem estabelecidos, inteiramente, na Unidade.
É aí que intervêm as Forças da Ilusão, chamadas Luciferianas, mas que serão desenvolvidas a vocês amanhã, se efetivamente o quiserem.
Questão: a Fusão das três Lareiras resolve o problema que acaba de ser evocado?
Inteiramente.
Mas resta passar, uma última vez, a Porta, aquela de sua Ressurreição e, para isso, é preciso ser crucificado.
E o que é crucificado?
Não é a vida, bem ao contrário, mas é a personalidade.
O que não quer dizer que a personalidade desaparece.
Isso quer dizer que ela é crucificada e que ela é posta ao serviço do Espírito.
Para isso, é necessário realizar o que sempre foi dito, ou seja, o Abandono à Luz.
Mas o processo de revelação da Luz, ele mesmo vem, de algum modo, colocá-los frente a esse Abandono à Luz, identificando (o que era dificilmente possível até o presente) as forças presentes no indivíduo, como no mundo.
O conjunto dessas manifestações Ahrimanianas e Luciferianas remete-os, sistematicamente, para o Corpo de Desejo, impedindo-os, de algum modo, de penetrar o Corpo de Existência e, portanto, a Ressurreição.
A Fusão das três Lareiras vai tornar-se cada vez mais fácil.
É por isso, aliás, que vocês vão sentir, cada vez mais facilmente, as três Lareiras.
Não restará mais, naquele momento, que deixar fazer a Luz, e não querer fazer por si mesmo.
É claro, os exercícios propostos têm apenas um objetivo, finalmente: é desviar a consciência, justamente, do futuro ou do passado, ou seja, extraí-los (por um artifício, de algum modo), pela própria Vibração da Luz Vibral, que é agora onipresente, dessas forças que os afastam de sua própria Unidade.
A Vibração aproxima-os ao mais próximo da Porta.
Questão: a Fusão das três Lareiras é provocada pelo Abandono à Luz ou, efetivamente, há protocolos específicos para provocá-la?
Nada a provoca, como o Abandono à Luz, e isso foi dito em múltiplas reprises.
Apenas você é que pode cruzar a última Porta.
Ninguém pode fazer o caminho em seu lugar.
Esse caminho, de fato, não é para conceber como uma distância, nem como um tempo.
É, simplesmente, um momento, chamado o switch da Consciência final, ou Reversão da Consciência, ligado e em perfeita sincronia com o Abandono à Luz.
Mas o Abandono à Luz não pode forçar-se, uma vez que é, justamente, um Abandono, exceto alguns seres capazes de viver essa tensão para o Abandono que, hoje, não é mais necessária.
Nós não estamos no século XIV.
Questão: poderia evocar a noção de Profundidade, em seus dois aspectos?
Existem, de fato, dois aspectos para Profundidade: uma profundidade que está sujeita a Ahriman, que priva a Profundidade da Unidade.
Ela estará sempre voltada para o que eu chamaria os abismos, o Anjo dos abismos, ou o Anjo das profundezas, que os fará crer que vocês chegaram a algum lugar, mas vocês não chegaram a lugar algum.
Essa profundidade, vocês compreenderam, não é a profundidade da Estrela PROFUNDIDADE da cabeça, mas, efetivamente, a falsificação, introduzida por ATRAÇÃO-VISÃO, na profundidade.
A Luz estando retificada, assim como vocês sabem, o Eixo AL-OD está, agora, no correto lugar.
O Triângulo Luciferiano reverteu-se, junto à maior parte dos seres que viveram essas Transformações Vibratórias e da Consciência.
Agora, é preciso compreender a Profundidade, justamente, em suas duas acepções.
A Profundidade, assim como a Precisão, estão situadas, vocês viram, ao nível do estágio inferior do corpo, no que concerne à sua revelação da Luz.
Elas correspondem a tudo o que é ligado aos condicionamentos, sob a influência direta das Forças Ahrimanianas (ainda presentes, mesmo passada a Redenção), e que vão, portanto, conduzi-los a privar-se de sua Unidade.
Quer dizer que essas profundidades são profundidades falsificadas, vindas da própria matriz, conduzindo-os, permanentemente, a viver a ação/reação, mesmo numa diligência qualquer espiritual.
A Profundidade, agora, aquela que se situa após a Cruz da Redenção, os faz descobrir as zonas no alto; isso quer dizer que, naquele momento, a Porta da Unidade é-lhes aberta.
Basta-lhes rever a localização de PROFUNDIDADE e UNIDADE para compreender esse circuito, chamado Cruz Crística Posterior (ndr: ver a localização dessas Estrelas na rubrica «Protocolos a praticar / Finalização do Corpo de Existência»).
Essa Cruz Crística Posterior vai levá-los, pouco a pouco, a revelar, de algum modo, essa visão da Profundidade, não mais como uma Ilusão inscrita na Dualidade, mas como uma verdadeira Profundidade, fazendo-os penetrar na Humildade, na Simplicidade. Antes, tudo isso era apenas mantido pelas Forças Luciferianas em vocês, chamado o conhecimento exterior, que estritamente nada tem a ver com o verdadeiro conhecimento, que é Interior, e pode vir apenas do Coração e da Unidade.
Assim, existem, efetivamente, como você diz, duas profundidades: uma que está alterada e bloqueada, de algum modo, pelas Forças Ahrimanianas de robotização, e outra que se abre à Unidade e que é, portanto, profundamente diferente, porque, naquele momento, a Humildade e a Simplicidade tornam-se presentes, a vontade de Bem afasta-se; há, realmente, uma possibilidade de Abandono à Luz, ao CRISTO e, portanto, à Crucificação.
Agora, explicar a Profundidade, de maneira mais ampla, para isso, meu Irmão, permita-me remetê-lo ao que havia sido dito pelas próprias Estrelas, concernente ao atributo e à função delas na Porta situada em cada Estrela.
Hoje, nós não falamos mais de Estrela, mas de Porta, ao nível do Corpo e ao nível da Consciência.
Questão: que seria o Chacra do Baço transfigurado?
Naquele momento (esse centro energético que, como vocês imaginam, sendo uma Porta, existe em todas as Dimensões), não haveria mais condicionamentos, haveria uma Liberação de sua Terra, ou seja, de seu corpo, tal como vocês o tomam nas outras Dimensões, de densidade temporal e espacial diferentes.
Naquele momento, a compartimentação toma fim, e o Baço torna-se o Impulso da própria Luz, e não mais o impulso das Forças Eletromagnéticas.
O Chacra do Baço, eu os lembro, é diretamente ligado, por um Triângulo Radiante de energia, ao que é chamado o segundo chacra e o terceiro chacra, que é chamado o centro eletromagnético de entrada das energias Etéreas no Corpo.
Quando as Forças Ahrimanianas e quando o Plexo Solar estão totalmente revertidos e transcendidos pelo Coração, naquele momento, o Baço não vem mais nutrir o segundo e o terceiro chacras, mas, exclusivamente, o chacra do Coração.
Questão: se o chacra do Baço permite a descompartimentação, como isso acontece, na medida em que o chacra do Fígado continua ativo?
Bem, isso faz parte do que será dito amanhã.
Eu falei apenas do lado esquerdo, e permanecerei nesse lado esquerdo.
Vocês têm uma parte da equação.
O Baço, tal como funciona atualmente, eu lhes disse, é, portanto, simbolicamente, Ahriman.
Ahriman, que os prende às nutrições terrestres.
Quem os nutre, quando vocês chegam sobre esta Terra?
O seio materno, sua mãe, que não é a Mãe do Céu, mas a mãe da Terra, na qual vocês residiram temporariamente (e nós todos residimos temporariamente, aliás).
O confinamento matricial, nas águas matriciais, na matriz, na maternidade, onde se situam os processos da manifestação memorial, sempre a mesma raiz.
Questão: o pâncreas, que está próximo do Baço, está sob a influência Ahrimaniana?
Então, o que é descrito como o Chacra do Baço corresponde, efetivamente, ao Baço e ao pâncreas, inteiramente.
Questão: a que seriam devidas algumas patologias que afetam o pâncreas, como as formas de diabetes?
A uma disfunção desse referido Chacra do Baço, geralmente acoplada a uma disfunção do primeiro Chacra, que está na mesma linha, justamente, que a Profundidade.
Geralmente, existem também fatores de nutrição terrestre e, portanto, da alimentação, que entram em jogo.
Ou por um desequilíbrio alimentar, ou pelo que é chamado, comumente, um envenenamento da alimentação.
Isso é conhecido, por exemplo, nos princípios do hinduísmo.
Na Ayurveda existem diferentes classes de alimentos: os que são neutros, os que sobrecarregam (tornam pesado) e os que elevam.
Questão: qualquer forma de oração é inútil?
Eu não diria que uma oração é inútil, mas eu repito: para onde você envia a oração?
Existem seres (e, em particular, sob a influência de algumas correntes) que foram seres que se podem qualificar de orações, mas eu os lembro que aqueles seres eram místicos, antes de serem seres de oração.
Há seres de oração que continuarão burros toda a vida deles.
Crer (aí também, é um sistema de crenças) que a oração vai conduzi-los a uma Unidade, ou crer que a oração vai permitir-lhes tocar os Domínios Etéreos, para além desse mundo, é a Verdade?
É a Verdade se a pessoa está, já, na Unidade.
É a Verdade se a pessoa é, já, um místico que abriu algumas Portas.
Quem pode, realmente, afirmar que as orações são respondidas?
No sentido científico, entendo, e não científico-cartesiano, mas no sentido de reprodutibilidade.
O Abandono à Luz é exatamente o inverso da oração, uma vez que, quando isso ocorre, vocês sabem que a Luz está aí, que ela é Inteligência e que agirá.
Enquanto a oração é um pedido, ou uma razão, pouco importa a forma.
Vocês rendem Graças a algo que é exterior a vocês.
Mas agora, aí também, cabe a cada um fazer sua experiência e colocar-se a questão de por que ora, ou de por que não ora; de por que medita ou de porque não medita.
E por que alguns seres que meditam tocam, de imediato, estados de Consciência específicos, enquanto outros vão meditar, durante vidas, sem nada obter.
É o mesmo para a oração.
Geralmente, a maior parte das religiões utiliza orações como um elemento que lhes permita aportar um consolo, frente a uma demanda.
Ou, em todo caso, pode ser, também, se não é uma oração, uma forma de louvor.
O que vocês louvam?
Ao que vocês rendem Graças?
O que vocês pedem?
O que vocês recebem?
É a Unidade ou é Ahriman?
Não se esqueçam de que a oração é uma egrégora, qualquer que seja a religião.
O que há nessa egrégora?
O condicionamento ou a Liberdade?
O conhecido ou o Desconhecido?
O passado ou o Presente?
São essas questões que é necessário colocar-se, em si, porque, jamais, do exterior, eu poderia dizer-lhes que a oração é Bem ou Mal, sem recair numa espécie de Dualidade.
A oração é útil ou inútil?
A problemática não está aí.
A problemática é saber qual é a causalidade e qual é a finalidade.
O ser humano foi tão condicionado a colocar-se no estado de submissão (e, aí, eu ultrapasso sobre o outro lado, no outro adversário, fazendo um jogo de palavras), que é Lúcifer, que é o princípio da submissão.
A que vocês se submetem?
Mas é ainda outro elemento, que será desenvolvido, eu penso, amanhã.
Questão: qual é o impacto das Forças Ahrimanianas sobre os países?
Existem países mais marcados pelas Forças Ahrimanianas: todos os países onde se desenvolveu não um cartesianismo, mas uma tecnologia de natureza extremamente acentuada.
Onde se vivem, nesses povos, ritos (quaisquer que sejam, mesmo os mais refinados) que remetem a uma história, remetem a um passado, remetem a uma tradição e remetem a uma certeza do conhecido.
Felizmente, existem seres capazes de escapar aos condicionamentos culturais ou raciais.
Porque, eu os lembro que Ahriman é também, enquanto elemento matricial, tudo o que é ligado (e é, aliás, uma de suas funções fisiológicas, filtrar o sangue), que os remete, diretamente, a Adão ou Adam Kadmon, ou seja, o homem vermelho, que não é o homem verdadeiro.
O homem vermelho é aquele que está sujeito a seus apegos, a suas paixões, a seus impulsos, quaisquer que sejam.
É a tradução de Adão, isso nada tem a ver com uma cor de pele.
A humanidade, na totalidade, é o homem vermelho.
Vocês não são, ainda, o homem azul.
O homem azul, que faz referência, é claro, para aqueles que conhecem essas algumas noções, a KHISHNA, a CRISTO, à nova raça liberada de condicionamentos, de Ahriman e de Lúcifer.
Questão: poderia falar do que se chamam as hierarquias?
Meu Irmão, eu lhe peço para esclarecer o que você chama uma hierarquia.
Que há atrás desse conteúdo semântico em sua boca?
Eu responderia, já, de maneira muito simples.
No Si não pode existir outra coisa que o Si e o Um.
Que viria fazer uma hierarquia ali?
Quem diz hierarquia, diz princípio, por essência, Luciferiano.
E ausência de Liberdade.
É claro, estou perfeitamente Consciente (e por ter sido confrontado, muito cedo, em minha vida, em minha última vida), de que, quando se descobre o Si, afasta-se, muito rapidamente, desse princípio.
Questão: o princípio de distanciamento é ligado ao Abandono à Luz?
É ligado à revelação da Luz, que se produzirá, inteiramente, se vocês se Abandonam à Luz.
Enquanto não há Abandono à Luz, Ela não pode revelar-se, inteiramente, e, portanto, vocês não podem viver esse processo, chamado Distanciamento.
Lembrem-se, contudo, que a revelação da Luz pode fazer-se de diferentes modos, e isso já lhes foi dito: pelos Yogas (quaisquer que sejam), com gestos, eventualmente posturas, movimentos.
Pelos cristais, por que não?
Por orações, também, por que não?
Mas que, em definitivo, é a própria Consciência que dirige tudo, pela Vibração.
Questão: em sua última mensagem, MARIA propôs supervisionar nossos sonhos. Na medida em que eles se exprimem por símbolos, como se podem interpretar esses símbolos?
Quem disse que era necessário interpretar?
Porque, assim que há interpretação, há suposição, põe em movimento mecanismos, ao nível do cérebro reptiliano, mesmo se são procedentes de um símbolo que não está, absolutamente, nessa parte Ahrimaniana.
Por que querer interpretar um símbolo?
O sonho fala por si.
Os sonhos significam, mesmo se falam em imagem, contam-lhes uma história que deve ser tomada tal como ela é.
Certamente, pode existir uma interpretação correta, como pode existir uma multidão de interpretações.
Agora, eu penso que MARIA falou-lhes, com isso, não de sonhos simbólicos, mas de sonhos perfeitamente reais, concernentes ao que acontece sobre a Terra.
E não de sonhos comuns.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Irmãos e Irmãs, eu lhes transmito todo o meu Amor.
Eu lhes agradeço por sua paciência e sua escuta, e teremos a oportunidade de nos rever muito, muito rapidamente.
Eu lhes digo, portanto, até muito em breve.
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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com/
Impressionante a clareza da MSG. Fiquei em permanente felicidade durante toda a leitura. Senti algo de qualidade generalizada, até na forma. Três expressivos conteúdos, difíceis de não destacá-los: "1 - Vocês podem encontrar a Unidade apenas quando tenham Abandonado toda reivindicação, toda vontade pessoal de conhecer algo mais do que a Unidade. 2 - vocês não podem ignorar quando tocam a Unidade, porque a Consciência, naquele momento, é tão diferente, tão ao oposto da consciência comum, que vocês não podem, em momento algum, duvidar do estado no qual vocês estão. 3 - Os exercícios propostos têm apenas um objetivo, finalmente: é desviar a consciência, justamente, do futuro ou do passado, ou seja, extraí-los (por um artifício, de algum modo), pela própria Vibração da Luz Vibral, que é agora onipresente, dessas forças que os afastam de sua própria Unidade".
ResponderExcluirHá pessoas pensando que o Irmão K foi Krishnamurti. Eu li um livro de Krishnamurti, ele conta que um mestre aparecia pra ele, e esse mestre era Kuthumi. Kuthumi, é um dos mestres dos 7 raios, parceiro de Saint Germain, El Morya e outros, grande fraternidade branca etc. Esses mestre eu passei por eles, eu sai deles, dou graças a eles, pois de algum modo, eu acabei chegando mais longe, esse longe é dentro do coração, dentro da Unidade. Os escritos de Krishnamurti é a mesma coisa, ele está preso a lei do carma, lei da matriz, o problema é que eles tiram uma crença de nós, e nos acrescenta outras cinco, não cabe aqui condená-los, pois todos pertencem a Fonte, mesmo separados. Então, nova era, idade do ouro como o próprio Irmão K nos falou no texto anterior é uma canoa furada que nos leva em segurança até certo ponto do rio e depois afunda. aliás foi isso que aconteceu antes, como na parabola da Arca de Noé, os homens estavam maus, deus manda o dilúvio, coloca os homens bons dentro da embaração com um casal de cada especie de animais, o garante a preservação da matriz. Teoricamente a nova humanidade inicia-se com homens "bons" e pouco tempo depois já está totalmente degradada.
ResponderExcluirAgora Kiekergaard foi o fundador do existencialismo, era filósofo, e para os existencialistas, a existência precede à essência. Quer dizer que o homem primeiro existe, depois ele descobre sua essência. O problema é que o homem não consegue alcançar a sua essência, e comparando com Irmão K, a humanidade vem cada vez mais se compactando, e ficando mais longe do Espírito ou de sua essência. Agora, Anael ou Aivanhov, no mês de maio, deixou esta pista em relação ao Irmão K.
Que seu coração a todos para a Luz, para a Unidade.
Caríssimo Luiz Antonio, posso lhe assegurar que o Krishnamurti não tem nada a ver com este a que você se refere, sendo mesmo o contrário. Ele é realmente o Irmão K, e para chegar a esta certeza bastaria que alguém o tenha conhecido 5%, pois no próprio texto de suas mensagens ele tem revelado claramente a sua identidade encarnada. Acontece que eu o conheço 99%, tendo visto centenas de suas palestras em vídeos e livros; tendo sido, na verdade, a minha maior referência. Para mim, o conteúdo e o estilo do Irmão "K" é tão semelhante ao do Krishnamurti que jamais validei tanto a autenticidade do extraordinário canal (Jean-Luc), como agora. No final dos anos 80 fiz doação de toda minha biblioteca, mas quase 100 palestras do "K" (como ele gostava de ser chamado), foram guardadas em sua homenagem (feito da minha companheira). Todos estes livros e vídeos estão ao seu dispor. O "K" não escreveu quase livro algum, exceto um pequeno diário. Ele basicamente só fez palestras pelo mundo todo, durante 60 anos, e que foram transformadas em livros e vídeos. O único livro de mentira que lhe é atribuído é "Aos pés do Mestre", escrito quando ele tinha 11 anos, com o pseudônimo de Alcione... Mas aí, Ele não era Ele; exceto para a oposição ou para os que realmente não o acompanharam depois dos seus 30 anos, já plenamente Desperto e em Missão. Acredito que o livro que você leu, assim como muitos outros o leram, tenha sido este tal "Aos pés do Mestre - Alcione". O problema de quem leu este livrinho, e foram muitos, é que acabam dizendo que leram Krishnamurti... O que não é 0,01% verdadeiro, mas ao contrário (repito).
ResponderExcluirCaríssimo Manuel Egídio, eu peço desculpas, pois o livro que eu li e este mesmo "Aos pés do mestre" e um outro sobre meditação, não lembro o título, e também porque há mensagens em outros blogs falando que Krishnamurti iria voltar como instrutor do mundo. Sendo assim, penso que além de existir falsos cristos, existem também falsos miguéis, falsas marias e falsos Krishnamurtis etc. Neste ponto, reconheço que me precipitei ao dizer sobre K como sendo Kiekergaard.
ResponderExcluirSim o Krishnamurti verdadeiro nada tem a ver com o Alcione. Na verdade o livro "Aos pés do Mestre" foi um primeiro escrito, assinado como Alcione, quando ele era muito influenciado pela Annie Besant e o pensamento da Sociedade Teosófica. Tenho lido e ouvido muito do que ele disse (Espero continuar a ler) e pareço notar a semelhança que diz Manoel Egídio de Souza Neto. Obrigado
ResponderExcluirCaro Manoel Egídio de Souza Neto, por favor pode desenvolver mais esta sua ideia:
ResponderExcluir3 - Os exercícios propostos têm apenas um objetivo, finalmente: é desviar a consciência, justamente, do futuro ou do passado, ou seja, extraí-los (por um artifício, de algum modo), pela própria Vibração da Luz Vibral, que é agora onipresente, dessas forças que os afastam de sua própria Unidade".
Muito obrigado
Manuel Pinto
Luiz Antonio, você acertou muito quando falou dos falsos cristos, miguéis, krishnamurtis, etc ... Pois vivemos num dilúvio de informações superficiais e fragmentadas, onde nem o verdadeiro interessado, raramente encontra meios de aprofundar-se. O estilo Autres Dimensions, por exemplo, que visa o máximo aprofundamento do seu conteúdo, certamente que se trata de uma das mais puras exceções destes finais dos tempos. Obrigado e parabéns por ter reconhecido ter se precipitado, que é uma das coisas mais comuns a nós todos. Isto de se reconhecer, sim, no que quer seja cabível, é que realmente nos impulsiona de verdade. Parabéns (repito)!
ResponderExcluirCaro Manuel Pinto (aral), o que o Irmão K disse sobre os exercícios propostos nestes finalmentes, e que destaquei, deve-se ao real valor de qualquer artifício que nos faça desviar do pensamento, que é tempo (passado e futuro). Posicionar a consciência em cada porta e atalhos que se abrem em nosso corpo físico, nestes tempos de Luz Vibral onipresente, formando circuitos de Luz, com certeza nos propiciará este efeito imprescindível, nos situando no instante presente, que é o único instante verdadeiro. Isto definitivamente favorece à aproximação da Unidade, provavelmente mais do que qualquer outra coisa, nestes tempos privilegiados em que vivemos. Eu próprio tenho constatado este funcionamento. É claro que, mesmo este exercício, tão especial, somente faz sentido quando se lhe tem ressonância.
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