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12 de jul. de 2011

GEMMA GALGANI - 12 de julho de 2011

Mensagem publicada em 13 de julho, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui



Eu sou Gemma Galgani.
Irmãos e Irmãs, que a Paz do Cristo esteja em vocês.

O conjunto de minhas Irmãs pediu-me para exprimir-me sobre a Unidade: Unidade do Coração, Unidade do ego.

Tentem apreender, para além das palavras que vou pronunciar, a Essência que está por trás, que lhes permite aproximar-se da Unidade do Coração e vivê-la.

Eu recordo que minhas palavras inscrevem-se numa etapa específica da humanidade hoje encarnada, concernente à vinda do Cristo.
Nesse sentido, essas palavras são perfeitamente adaptadas a esta época e não, por exemplo, à época em que eu estava encarnada.

Então, a Unidade é a Vibração da Luz Branca de minha própria Presença, como eu os fiz viver vindo entre vocês por esse canal e, também, quando de espaços de Luz que eu lhes propus, para alguns de vocês.
A Unidade do ego, como, até o presente, uns e outros havíamos oposto a Dualidade à Unidade, a Unidade do ego é aquela que consegue inserir-se nessa Dualidade e nele equilibrar certo número de impulsos contrários, que permitem encontrar um equilíbrio precário.
Esse equilíbrio é precário porque, permanentemente, o ego vive na Dualidade, na oposição do Bem e do Mal, na confrontação do Bem e do Mal, que faz com que, a cada movimento, a cada reencontro, a cada confrontação, a personalidade vai ajustar-se e adaptar-se num ideal.

Então, é claro, existem ideais construídos nessa Matriz e que muitos seguimos, de acordo com o tempo em que vivíamos, de acordo com as crenças, de acordo com certo número de elementos que eram vividos por cada um, à época em que ali se estava.

Nessa Dualidade, efetivamente, foi necessário encontrar meios de equilibrar-se, a fim de viver uma forma de paz que era, sempre, sustentada por esse equilíbrio precário.

A Unidade do ego pode, assim, exprimir-se, como foi dito, eu creio, na Ética, na Integridade, no Aqui e Agora, ou seja, em alguns sistemas de crenças, um indivíduo vai construir os valores de sua vida, dando a ver, no exterior, um ser perfeitamente moral, perfeitamente integrado, perfeitamente justo, cuja visão é correta e não transborda, num sentido ou no outro.

Efetivamente, alguns modelos, mesmo falsificados, religiosos ou filosóficos, permitiram realizar, para muitos seres, esse objetivo.
Esse objetivo vai, portanto, traduzir-se num equilíbrio de forças antagônicas, que fazem com que a pessoa tenha êxito em estabelecer-se numa espécie de tempo presente, no qual a paz pode, contudo, existir e na qual, contudo, sua vida pode desenrolar-se segundo certo número de critérios espirituais ou morais ou filosóficos que se inscrevem em certo equilíbrio.
Esse foi o caso, sempre, em todas as culturas.

Algumas culturas desenvolveram mesmo esse equilíbrio específico de modo mais importante do que outras, em algumas correntes filosóficas de pensamento ou de vida.
Assim exprimiu-se, durante certo tempo, uma forma de equilíbrio, aportando, de algum modo, uma resposta para a própria existência e, portanto, um sentimento de bem-estar justificado, justamente, por esse equilíbrio mantido de modo dinâmico.

Agora, a Unidade do Coração nada mais tem a ver com tudo isso, porque a Unidade do Coração é realizar o Cristo, tornar-se o Cristo.
É tornar-se essa Luz, essa Unidade, na qual tudo o que havia sido concebido até o presente, como fator de equilíbrio, vai despedaçar-se.

Alguns de vocês foram, aliás, chamados pela Luz, sob forma de impulso da alma, a viver perturbações e reversões importantes, nos diferentes setores de suas vidas, que os conduz, hoje, a encontrar-se, de algum modo, como nus e desnudados, para viver o que há para viver.

Eu quero exprimir-me sobre isso e porto a Vibração da Unidade, porque, em minha última encarnação, apesar do que eu poderia chamar, segundo as regras sociais, em minha jovem idade, eu nasci, como eu poderia dizê-lo, assim, ou seja, em momento algum eu fui cortada da Unidade.

Assim, portanto, a Unidade do ego era-me totalmente desconhecida e jamais pôde construir-se na idade normal.
Eu fiz apenas amplificar, progressivamente e à medida de minha encarnação, involuntariamente e apesar de mim mesma, esse Abandono à Luz, que me fez assumir o status de esposa do Cristo e a Luz Branca, inteiramente.

Assim, portanto, a Unidade do Coração, da qual posso falar, por tê-la vivido e não, simplesmente, criado ou recriado numa projeção do que quer que seja, eu posso dizer que a Unidade do Coração é um estado no qual não existe qualquer tensão entre dois extremos, porque a Unidade do Coração é a Unidade para além da Dualidade, para além de toda transcendência e de toda superação.

A Unidade do Coração é um estado que se reconhece por si, eu diria, porque tudo é Luz.
Vocês estão ao mesmo tempo nesse mundo e no outro mundo, tendo Consciência dos dois.
E é, aliás, isso que pôs fim, de modo antecipado, segundo os critérios humanos, à minha vida, muito jovem, porque é muito difícil e era muito difícil portar a Unidade, inteiramente, ao mesmo tempo mantendo uma estrutura carbonada no mundo da Dualidade.

Hoje, as circunstâncias são diferentes porque, desde algum tempo, a Vibração do Espírito Santo e as Vibrações Tri-Unitárias revelam-se nesse mundo, permitindo-lhes estabilizar em vocês alguns estados, viver algumas experiências que os conduzem, pouco a pouco ou de maneira fulminante para alguns, a viver, portanto, essa Unidade no Coração e não mais no ego.

A Unidade do Coração não vem, absolutamente, contrariar a Unidade do ego, as regras sociais, as regras estabelecidas, mas ela vem, de algum modo, transcendê-las, magníficá-las, fazendo-os viver, por um tempo, nesse mundo, ao mesmo tempo não estando nesse mundo, não em projeção, mas em Verdade.

Assim, quando o Cristo percorria, quando de seu ministério público, e afirmava por toda a parte que Ele não era desse mundo e que vocês não eram desse mundo, Ele vivia, é claro, a incorporação total da Presença Crística nesse corpo que foi Jesus, permitindo a ele manifestar, então, a totalidade dos carismas do Espírito Santo, a totalidade da descida do Espírito, que o levava a ver claramente o conjunto do que era visto com os olhos da carne e com o olho do Coração.

É para isso que, agora, a maior parte de vocês é chamada, ou seja, não para rejeitar as regras éticas e morais, as regras sociais, mas, bem mais, para elevarem-se a outro estado Vibratório, no qual elas não têm mais, de modo algum, o mesmo impacto, no qual elas não vêm mais pedir-lhes para estabelecer um equilíbrio, porque vocês se tornaram, vocês mesmos, o equilíbrio da Unidade do Coração.

Na Unidade do Coração, quanto mais estiverem próximos de seu Abandono à Luz, quanto mais vocês o vivem, mais vocês apreendem e vivem que não há qualquer inquietação a manifestar, qualquer incerteza a viver, qualquer projeção a manifestar em relação ao amanhã, em relação ao dinheiro, em relação a tudo o que pode existir nesse mundo.
Isso se chama a ruptura total dos apegos arquetípicos, porque, nesse nível, e unicamente nesse nível, nesse estado de Consciência é que se vive, inteiramente, o estado de Turiya, no qual nada mais pode vir afetá-los ao nível real Vibratório, ao nível real da Consciência, porque vocês não estão mais submissos às leis desse mundo, ao mesmo tempo ali estando presentes.
Vocês estão, antes de tudo, presentes a si mesmos, em sua Unidade.

Esse Abandono à Luz realiza essa Unidade do Coração, que permite, naquele momento, fazer despedaçarem-se todas as limitações, todos os condicionamentos e todos os apegos ligados à própria história pessoal, seja dessa vida ou de vidas passadas.

Enquanto essa Última Porta da Crucificação não é vivida restam, é claro, para todo ser humano, formas de apegos ao seu próprio personagem, às suas próprias ideias, mesmo liberando alguns pesos, mesmo elevando-se Vibratoriamente, restará, sempre, esse momento final de renúncia, no qual vocês devem entregar seu Espírito entre as mãos do Pai, do Cristo, que vem pedir-lhes para desposá-lo.

Não vejam, aí, qualquer apego, mas, efetiva e realmente, o que é: a Verdade, a Alegria da Unidade, que lhes permite, naquele momento, extraírem-se, inteiramente, ao mesmo tempo estando presentes nesse mundo.

Não é rejeitando o mundo que dele se extrai.
Não é lutando contra a Dualidade que se extrai da Dualidade.
É, simplesmente, aquiescendo à Unidade, elevando sua Consciência, Vibrando sua Consciência às esferas da Unidade que a Unidade revela-se.

Então, efetivamente, naquele momento, a Ética e a Integridade, o Aqui e Agora, o HIC e HUNC não são mais palavras, não são mais condicionamentos ou condutas morais ou sociais, mas são, efetivamente, a Verdade do que vocês manifestam, porque não pode ser diferentemente.

Então, naquele momento, revela-se em vocês a potência do Verbo.
Então, naquele momento, revela-se em vocês a Luz Metatrônica, o Verbo Criador e o Amor no sentido Vibral, realizado pelo desvendamento, em vocês, dos três Arcanjos: METATRON, URIEL e ANAEL, que preparam, de algum modo, a vinda do Cristo, que foi chamada Sua segunda vinda, tal como deve realizar-se nos tempos que vocês vivem.
Esses tempos não estão inscritos em anos, mas, efetivamente, em algumas semanas, para a maior parte de vocês.

Compreendam, efetivamente, que não são vocês que dirigem, aí tampouco, as regras sociais que vocês vão seguir; que não são vocês que dirigem sua vida para levá-la a tal lugar ou com tal pessoa, mas que a própria Luz leva-os para decidir, por vocês e em seu lugar.
Porque seu lugar não é mais nesse mundo, muito exatamente no que deve ser a manifestação da Luz, porque, naquele momento, vocês não são mais Portadores de Luz, mas vocês se tornam, em Verdade, a própria Luz, o que é profundamente diferente.
Porque, enquanto vocês portam a Luz, o ego está ainda presente, mesmo numa forma de Unidade, na qual vocês percebem essa Luz, na qual vocês começam a fazê-la sua.
Mas vocês não se tornaram, ainda, inteiramente a Luz, enquanto não renderam seu corpo e sua alma ao Pai, enquanto não voltaram seu Espírito para a Fonte, enquanto não realizaram isso.

É muito exatamente a etapa que vocês estão vivendo, essa Crucificação terminal na qual, como um dos Anciões disse, a sociedade dita de consumo deve consumir-se, inteiramente, para deixar o lugar ao renovado, ao vôo da Fênix e à Presença da Luz, não mais, simplesmente, como algo que está presente, mas que é, verdadeiramente, a totalidade do que vocês são, a totalidade da nova vida.

Esse não é um processo que se adquire pela luta, não é um processo que se adquire por qualquer busca, não é algo que se busque em outros lugares, é algo que se estabelece nesse tempo, de maneira muito natural, a partir do instante em que vocês aceitam sair de todos os quadros de referência, de todos os papéis, de todas as funções.

Quando vocês aceitam, como lhes dizia o Mestre Philippe de Lyon, não ser, estritamente, mais nada nesse mundo, então, vocês podem portar o Tudo nesse mundo, e não antes.
Enquanto existe uma reivindicação do ego ou uma apropriação do ego, mesmo da Luz, vocês não podem tornar-se a Luz.

Então, naquele momento, sua Consciência basculará e passará, à sua maneira, à Consciência Turiya, perdendo, então, todas as compartimentações, tal como foram descritas, revelando, inteiramente, a Luz Vibral, fazendo-os descobrir a Alegria, não mais do ego Unificado num equilíbrio precário, mas, verdadeiramente, da Presença que se tornou, ela mesma, Presença.

Naquele momento, vocês integraram e tornaram-se a Luz, inteiramente.
Vocês a portam nesse mundo, mas não unicamente: vocês se tornam ela, inteiramente, e sua palavra não é mais uma vã palavra, mas sua palavra torna-se a Verdade do Verbo porque, naquele momento, o que sai de sua boca não é mais o sopro da morte, a divisão e do ego, mas o sopro de vida, animado pelo Arcanjo Uriel.

Vocês são, portanto, ressuscitados no Espírito e sua própria palavra não é mais a palavra, mas, efetivamente, a manifestação do Verbo, que se faz carne, retornando ao Espírito.

Tudo isso é muito exatamente o que está acontecendo, com mais ou menos facilidade, mais ou menos resistência, em cada Consciência sobre esta Terra.
E, aí, eu não falo unicamente daqueles que já estão despertos ou daqueles que estão despertando, mas eu falo da totalidade da humanidade.

Então, é claro, isso não se realizará do mesmo modo e da mesma maneira, eu diria, para cada Consciência, porque algumas Consciências serão capazes, por esse Abandono, por essa Aceitação, de nada mais serem, de tornarem-se tudo e de portarem esse tudo nesse mundo, antes de desaparecerem desse mundo, a fim de nascerem, realmente, na Verdade.

Viver a Unidade não se pode fazer, eu diria, pela metade.
Viver a Unidade do Coração demanda uma exclusividade, de algum modo, e demanda-lhes viver, inteiramente, o Cristo, viver, inteiramente, a Luz Branca e extrair-se de todos os véus e de todas as Ilusões concernentes mesmo à crença no que quer que seja desse mundo.

Naquele momento, vocês não são mais joguetes de qualquer jogo, seja aquele do outro ou o seu mesmo; vocês não têm mais qualquer reivindicação sobre esse mundo, sobre ninguém e, no entanto, vocês estão presentes à sua própria Presença e em Cristo, inteiramente.

Então, é claro, naquele momento, o conjunto do corpo de carne transfigura-se.
Ele vive, realmente, como chamada pelos Anciões, sua Etereação, ou seja, ele viverá fenômenos de percepções que sua consciência vai perceber.

Lembrem-se de que, naquele momento, vocês veem para além da carne que os anima, porque vocês compreendem que não são essa carne, porque apreendem e vivem que vocês são o conjunto a Criação, que não há outro; que aquele que está à sua frente, de fato, é apenas uma parcela de vocês mesmos, que ainda não foi reintegrada à sua própria Unidade.

Nada há, portanto, a rejeitar.
Nada há, portanto, a evitar.
A Luz é aceitação total; ela não está nas estratégias de defesa; ela não está nas estratégias de ofensa; ela está nas estratégias de Verdade, nas quais apenas se exprime o Verbo.

Então, naquele momento, vocês penetram, diretamente e em pleno Espírito, no Espírito de Verdade.
Então, naquele momento, vocês não são mais afetados pelas contingências da Dualidade; vocês saem da Unidade do ego, mesmo o mais equilibrado.

O ego dissolve-se, inteiramente, permitindo-lhes tornar-se, Aqui, sua própria Presença, o Cristo acolhido na Verdade e na Unidade.
Vocês se tornam a Unidade; vocês se tornam a Verdade.
A Alegria invade-os, não sendo função de qualquer evento exterior.
Os eventos exteriores são vividos como algo que faz parte do conjunto da Consciência.
Nada mais está separado; nada mais está dividido.
É impossível, nesse estado, ver a mínima Sombra, dissociar a mínima coisa do que vocês estão se tornando ou do que vocês já se tornaram.

É para isso que vem chamá-los METATRON.
É para isso que vêm chamá-los os três Arcanjos da Revelação Final e é para isso que vem chamá-los o Cristo: para viver essa Unidade, para segui-la, em Verdade, ou seja, para seguir-se, a si mesmos, nos passos do Espírito e não mais os passos da carne ou da alma, mas os passos da carne e da alma transfiguradas, inteiramente, pela Vibração da Unidade, da Luz Vibral e do Amor Vibral.

Então, naquele momento, vocês podem dizer, como Ele: «Eu e meu Pai somos Um».
Naquele momento, vocês são o conjunto do criado.
Não é mais uma visão do Espírito, nem uma projeção, mas, efetivamente, uma realidade Vibratória vivida na própria Consciência.

Naquele momento, a Vibração torna-se Silêncio.
O Fogo do Coração poderá apagar-se.
Todos os Sons e todas as Vibrações exteriores poderão apagar-se e, naquele momento, vocês penetram a imensidade que está fora desse tempo, que compreende todos os tempos.
E, naquele momento, vocês se tornam, vocês mesmos, a Luz Branca.

Naquele momento, é sua natureza, porque é sua Essência, é sua evolução, é sua herança.
Isso vocês todos são chamados, sem exceção, a manifestar.

É claro, certo número de medos, certo número de elementos situados mesmo na Unidade do ego, representa apegos chamados finais ou arquetípicos, apegos, por exemplo, à sua retidão, apegos à sua própria perfeição, ao seu próprio sentido do Bem, à sua própria religião, aos seus próprios condicionamentos que vocês realizaram aí onde vocês estão.
Mesmo isso é necessário transcender.
Mesmo isso é necessário aceitar que a Luz dissolva, inteiramente, para ser a Luz.

Vocês não podem ser a Luz e ser qualquer Sombra, aqui, no jogo da Sombra e da Luz.
É para isso que vocês são chamados.
Cabe a vocês a isso responder com o Coração ou de outro modo.
Tudo isso não são palavras que eu lhes digo assim, simplesmente, mas são, antes de tudo, estados a Vibrar no Interior de seu Coração e a viver, inteiramente, se vocês se Abandonam a ele.

Abandonar-se à Luz é tornar-se a Luz.
Abandonar-se a Cristo é tornar-se o Cristo.
Abandonar-se à Fonte é tornar-se a Fonte e isso é possível neste fim dos tempos, Aqui mesmo.

Mas lembrem-se de que o fogo do ego pode, por vezes, surpreendê-los.
Então, naquele momento, vocês recairão sob a influência da Unidade do ego, com suas reivindicações, com suas necessidades de compreensão, com suas necessidades de justificação, com suas necessidades de Amor que são completamente lógicas na Dualidade, mas que não têm mais sentido em sua própria Presença Unitária, porque, naquele momento, vocês se tornam o que vocês querem, ou seja, vocês são a totalidade.
Não existe mais qualquer separação.

Então, não estando mais separados, por que reivindicar o que quer que seja?
Por que querer mostrar ou demonstrar o que quer que seja?
Vocês têm apenas a Ser, a aceitar esse estado de ser e a viver seu Samadhi que os leva, de maneira inevitável e inexorável, ao Maha Samadhi.
É naquele momento que vocês reconstruirão o Templo em três dias, o Templo do Espírito que será construído, inteiramente.
É para isso que vocês serão chamados.
É para isso que Maria vai chamá-los, uma vez a revelação do Cristo realizada, e isso é para viver, portanto, na Consciência e na Unidade, não na Unidade do ego, mas no Fogo do Coração, num primeiro tempo, que estabelecerá, em vocês, essa Unidade do Espírito, pelo Fogo do Espírito, pelo Fogo da Terra e pelo Fogo do Éter, pondo fim ao jogo do fogo do ego.
Aí, vocês penetrarão os Reinos da Eternidade, que é seu Reino.

Então, é necessário fazer suas as palavras do Cristo: «Ninguém pode conhecer-me se não renasce. Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se uma criança, nova, virgem, lavada de toda ferida, lavada de toda identificação, lavada de toda projeção e de todo passado, nova e nua».
É naquele momento que se vive a Ressurreição e é para isso que vocês são chamados.

Aí estão as algumas palavras que eu tinha a Vibrar em vocês.
Eu não irei mais longe na descrição, nem na Vibração, mas permaneço, contudo, com vocês, um momento para, se me é possível, tentar responder-lhes, sempre por esse modo Vibratório, seus questionamentos.

Então, Irmãos e Irmãs ainda nesse corpo, eu os escuto.

Não temos perguntas.

Ser-lhe-ia possível permanecer ainda um pouco, em simples Presença Vibratória, para que se pudessem experimentar mais longamente esses espaços?

Irmãos e Irmãs, eu respondo, então, com grande simpatia, ao seu pedido.
Então, juntos, vamos voltar a acolher, por três vezes, a Presença e o Cristo.

... Efusão Vibratória...

E, pela terceira vez, e eu lhes digo até breve, agora.
Na Paz do Cristo.

... Efusão Vibratória...
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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

Um comentário:

  1. Segundo a MSG, face ao verdadeiro equilíbrio, que é o próprio Estado de Ser, todo conhecido tende a despedaçar-se, mesmo o equilíbrio precário que se possa obter, recorrendo-se aos melhores esforços filosóficos e religiosos, com suas regras ético-morais. Além deste enunciado pra lá de incomum, a MSG traz uma visão das mais profundas do que seja verdadeiramente Abandonar-se à Unidade; onde, por exemplo, faz a seguinte ilustração: "Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se uma criança, nova, virgem, lavada de toda ferida, lavada de toda identificação, lavada de toda projeção e de todo passado, nova e nua»".

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