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12 de nov. de 2011

O.M. AÏVANHOV – 12 de novembro de 2011

Mensagem publicada em 13 de novembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Vamos tentar, juntos, caminhar através das diferentes questões que vocês têm a fazer-me e que, é claro, podem servir uns aos outros, em relação à época formidável na qual vocês entraram agora, na qual vocês vivem.

Então, caros amigos, de imediato, eu os escuto e escuto o que vocês têm a perguntar-me.

Questão: como fazer para integrar as próprias zonas de sombra e seus lados negativos?

Cara amiga, a resposta que vou dar foi diferente há algum tempo.
Hoje, a quantidade de Luz que se deposita em vocês, sobre a Terra (sobre o manto da Terra, como foi dito há pouco tempo, e não unicamente no Céu), essa Luz age no Interior de vocês.

É claro, em alguns casos, ela virá iluminar as coisas que vocês não têm, verdadeiramente, vontade de ver.
Mas essas coisas não requerem, como dizer..., uma reação da personalidade.
Não é porque a Luz vem mostrar-lhes as últimas zonas de sombra que podem existir no Interior de vocês, que seja necessário arregaçar as mangas e dizer que se vai trabalhar nisso.
O que lhes pede a Luz é, simplesmente, deixá-la trabalhar no Interior de vocês.

O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que nada há a fazer.
Isso não quer dizer, é claro, que não seja necessário trabalhar.
O único trabalho que vocês têm a fazer, agora, é, justamente, deixar fazer, ou seja, não querer fazer e deixar a Luz, a Vibração, as Partículas Adamantinas trabalharem no interior da estrutura desse corpo, dessa personalidade, de maneira a que a transmutação da Luz seja completa em vocês.
Vocês não têm que culpar, vocês nada têm a pedir, vocês têm que Ser.

E, para Ser, é necessário, sobretudo, nada fazer.
Portanto, não é como fazer; é aceitar que a Luz mostre-lhes o que, até o presente, vocês não haviam visto, sem culpa, sem negação, tampouco, mas, simplesmente, aceitando o trabalho da Luz que se realiza em cada um, hoje, sobre esta Terra.

Vocês sabem, a Luz penetra.
Ela penetra onde está aberto, ou seja, onde Ela pode.
Portanto, se vocês percebem a Luz em alguns momentos (seja pelas Vibrações, seja nos Alinhamentos, seja em momentos específicos de sua vida), é evidente que, naquele momento, há uma abertura, em algum lugar, seja na cabeça, seja no chacra do Coração, seja no triângulo do sacrum, não é?
Naquele momento, a Luz vai penetrar por um desses pontos e, conforme o local onde ela penetra, ela pode, portanto, ou fazer vibrar o Coração, ou descer para o Coração, ou voltar a subir para o Coração.
Vocês nada têm a fazer.
Vocês têm apenas que deixá-La agir, porque o que age, nesse momento, não é sua vontade pessoal, não é, tampouco, a vontade de bem, isso, nós já explicamos.
É necessário deixar trabalhar a Graça e a ação de Graça.

Hoje, vocês estão numa época em que nós demos, uns e outros, nesse período específico, elementos que lhes permitem viver a Comunhão e a ação de Graça.
Então, se a ação de Graça está aí, em alguns momentos, quando vocês levam sua Atenção, sua Intenção, quando vocês estão alinhados, porque é que Ela não agiria, nos momentos em que vocês têm subidas, como vocês dizem, de sombra ou de manifestações de sombra que lhes explodem na cara (sejam suas sombras Interiores ou sejam os últimos limites impostos pelo mundo exterior)?
Vocês, sobretudo, nada têm a fazer.
Isso não quer dizer ficar desocupado, porque, para deixar fazer e para deixar agir a Luz é a demonstração, justamente, de que vocês aceitam a Graça e de que vocês aceitam a ação e o trabalho da Luz em vocês.
É o famoso Abandono à Luz, de que falava o Arcanjo ANAEL e de que outros Anciões, entre nós, já lhes temos falado.

O período é extremamente importante para compreender isso: que quanto mais vocês deixam a Luz trabalhar em sua vida, no interior de seu corpo, mais a ação da Graça vai manifestar-se e mais tudo se fará de maneira simples e evidente, mesmo se, para isso, seja necessário quebrar algo no corpo ou quebrar um apego específico.
Vocês não têm que culpar, mas, simplesmente, acolher a ação da Luz porque, se vocês a deixam trabalhar, o que quer que aconteça à sua vida, a esse corpo, à sua personalidade, vocês o viverão numa forma de serenidade Interior e, efetivamente, numa fluidez e numa ação de Graça.
Porque, quem é que pode recusar a Luz?
Quem é que pode pôr em rebelião, durante este período, se não são, efetivamente, os restos da personalidade que quer lutar, que quer compreender, que quer apreender-se de algo que não tem que se apreender, mas que deixar trabalhar.
Portanto, o melhor modo de fazer é deixar fazer, porque a Luz É, de qualquer modo, muito mais Inteligente do que a personalidade, qualquer que seja, como vocês chamam isso..., o Q.I.
O Q.I. não se importa com a Luz.
Mas a Luz, tampouco, não se importa com o Q.I.
Felizes os simples de espírito, não é?
Sobretudo durante este período.

Questão: há uma relação entre o ponto IM/AL e a Cadeia do Himalaia?

Há, é claro, uma ressonância Vibratória.
Os Himalaia, como vocês sabem, em alguns povos, são, de algum modo, o que se chama o eixo do mundo, ou seja, o eixo que deveria estar em ligação e em conexão direta com o eixo da Luz, não mais desviada, falsificada pelo que foi chamado o eixo ATRAÇÃO-VISÃO, mas, efetivamente, pelo eixo AL-OD.

E vocês, efetivamente, observaram, com justa razão, que no IM, AL, Aia há algo que soa como específico, não é?
Mas há, também, Aia.
Aia, que os remete a outra coisa.
Mas eu não me estenderei sobre isso.
É, efetivamente, um eixo específico do mundo, no qual a Luz deveria estar, de algum modo, não mais falsificada, mas retificada, ou seja, não mais oblíqua, mas direta.
Não é por acaso que essa região foi, também, chamada, nas diferentes tradições, o eixo do mundo, não é?

Questão: qual é a melhor atitude a ter na relação com os outros?

Então, aí, caro amigo, creio que isso foi exprimido há muito pouco tempo, a relação entre si e todos os outros, seja na família, seja no trabalho, seja em qualquer relação.

Até o momento, vocês estavam na comunicação ou na não comunicação.
Comunicação fácil ou, então, comunicação difícil, quando havia o que se chama de conflitos.

A comunicação, como foi dito, é sempre unidirecional; ela concerne a dois seres.
Mas lembrem-se de que vocês têm a possibilidade, agora, de substituir a comunicação e a relação pela Comunhão, ou seja, estabelecer uma ressonância Vibratória que vai fazer-se de Coração a Coração, ou seja, que vai, de algum modo, eliminar em um como no outro as resistências da personalidade.

Há dois seres (então, pode-se tomar, por exemplo, um marido e uma mulher, pode-se tomar um irmão e uma irmã, ou pouco importa a relação que exista): se a relação coloca-se ao nível da comunicação, com regras estabelecidas (por exemplo, o pai que terá a autoridade sobre o filho ou no casal, aquele que quer dirigir e comandar), o que é que vai acontecer?
Haverá atritos, porque a relação que é estabelecida, nesse nível, decorre de circunstâncias morais, sociais, educativas, que são consensuais (em todo caso, que eram consensuais, até o presente).
E vocês observarão, hoje (e como vocês o observam por toda a parte sobre a Terra), que há seres que recusam, agora, esse consenso do poder de alguém sobre si.
E isso pode traduzir-se por conflitos, é claro, e isso existe por toda a parte sobre a Terra, atualmente.

Mas esse conflito, que se observa nas sociedades, vive-se, é claro, nas relações a dois e, naquele momento, vocês devem lembrar-se de que, mesmo se com a pessoa que está diante de vocês (qualquer que seja o papel hierárquico, afetivo, moral, social em relação a vocês, ou profissional, pouco importa, uma relação, qualquer que seja a qualidade dessa relação e dessa comunicação), vocês substituem essa zona de resistência, de atrito, de conflito, ou mesmo de harmonia, por uma Comunhão de Coração a Coração, Vibratoriamente.
O que vai acontecer?
Bem, naquele momento, não poderá mais haver desacordo.

Então, é claro, num primeiro tempo, aquele que está, como dizer..., amarrado, confinado em certezas ligadas à Dimensão confinante e que recusa esse gênero de Comunhão, vocês não são obrigados a dizer-lhe: «vamos Comungar de Coração a Coração».
Mas, se vocês são capazes de entrar em seu Coração e de pensar em seu Coração e saber que o outro, que os agride ou que os ama (pouco importa, é a mesma coisa), portanto, que é exterior a vocês (se ele os ama, ele é exterior, ele quer fusionar com vocês – se ele não os ama, ele quer quebrar-lhes a cara, não é? ou outra coisa, pouco importa), se vocês entram em seu Coração, vão aperceber-se de que o outro está no interior de vocês e que a Comunhão poderá estabelecer-se.

Então, mesmo se isso possa parecer, nos primeiros instantes da comunicação, mais tenso, mais violento, vocês se aperceberão, muito rapidamente, através da repetição dessa Comunhão, sem nada querer do outro (não é questão de querer agir sobre o outro, uma vez que o outro está no seu Interior), simplesmente, estabelecendo essa Comunhão, através dos três pontos de Comunhão que foram dados há pouco tempo (ndr: ver a rubrica «protocolos a praticar»).
Isso lhes foi repetido.
Eram os três pontos da Nova Tri-Unidade.
Vocês poderão entrar em ressonância com o Amor que está em face de vocês, ou com o inimigo que está em face de vocês, porque é o mesmo princípio: princípio de dualidade ou de Atração, ou de Repulsão (enorme, em caso de inimigo).

Mas eu tomo, de propósito, esse exemplo porque, na Comunhão, intervém, mais do que todos, o princípio, justamente, da relação ou da comunicação, ou seja, de Atração ou de Repulsão.
Há a lei de ressonância, que se leva a efeito e, naquele momento, vocês vão experimentar (qualquer que tenha sido o tipo de relação ou de comunicação: amorosa ou violenta, odiosa ou dita amorosa, no plano da Dimensão terceira) que vocês vão passar, concreta e Vibratoriamente, a outra Consciência e a outro nível, no qual não haverá mais Comunicação, mas haverá uma Comunhão.
E, naquele momento, quando vocês viverem isso com aquele que está em face de vocês (de maneira a mais neutra e a mais autêntica), todos os problemas, todos os problemas de poder, todos os problemas de violência desaparecerão.

Nós lhes demos, há pouco tempo, a faculdade, durante os alinhamentos, nós não instruímos, nem ensinamos, nós atraímos sua atenção sobre a possibilidade de estabelecer essa Comunhão em vocês mesmos, no interior de si mesmos, sem qualquer projeção de desejo.
Naquele momento, vocês vivem o Amor, ao nível Vibratório, porque vocês se apercebem de que todas as distâncias que eram ligadas à projeção da consciência (meu marido, minha mulher, meu inspetor de impostos, meu superior, meus pais, meus filhos) não existem mais porque, naquele momento, todos os véus caem.
E, quando há essa Comunhão que se estabelece, de Coração a Coração, essa ressonância, não há mais razão válida, não há mais manifestação do que quer que seja que seja contrário à Comunhão do Amor.
É isso que vocês estão vivendo, já, para alguns seres que despertaram para isso e que praticam entre si.

Então, quer isso passe pelos encontros no outro extremo do planeta, em tal hora, quer isso seja, por exemplo, por algo que se aproxima, que foi dado por ANAEL, há um ano, que se chama a Nova Aliança, quer isso seja pelo movimento da Nova Tri-Unidade, vocês poderão Comungar (ndr: ver a rubrica «protocolos a praticar»).
Do mesmo modo que vocês podem Comungar com o Sol, comungar com o Universo: é isso que se chama a Unidade.

Naquele momento, não se põe mais a questão da relação e não se põe mais a questão da comunicação, porque vocês estão em Comunhão e, em Comunhão, nada há que seja exterior ao que vocês são e, naquele momento, vocês realizam – e esse será o caso para muito de vocês que ainda não o viveram – de maneira cada vez mais fulgurante e fulminante, o acesso à Unidade e ao Si.
E, naquele momento, vocês compreenderão que, quando nós lhes dizíamos – e, sobretudo, nossos amigos orientais – que esse mundo que vocês veem é uma ilusão, que é uma projeção, que, além disso, foi alterado; quando se diz, como os Arcanjos dizem, que eles estão no Interior de vocês, não é uma visão do espírito.
O vocês quer dizer o Templo.
O que há nesse Templo contém a totalidade da Criação, sem qualquer exceção.
É a isso que vocês são chamados e é a revolução final de que eu lhes falo já desde a Fusão dos Éteres, ou seja, desde o mês de abril, que se desenrola nesse momento, de maneira individual, cada um em seu ritmo, cada um ao seu modo.
Mas todos os eventos de sua vida, individuais, coletivos, planetários têm apenas um único objetivo: fazê-los viver essa Comunhão.

E, mesmo o que eu chamei, há alguns anos, o planeta-grelha, corresponde, inegavelmente, a esse momento de Comunhão total com a natureza e a própria Essência do Ser, que é Luz e Amor.
Mas não Luz e Amor da personalidade, que pensa poder melhorar-se.
Eu lhes falo, aí, do Espírito, ou seja, do que há no Interior desse personagem que nós todos fomos quando estamos num corpo.
Nós todos somos mais do que isso.

Então, as palavras, vocês as conhecem: Sementes de Estrelas, Filhos da Lei de Um etc.etc.
Tudo isso não era, como dizer..., simplesmente, denominações bonitas de ouvir, ou Vibratoriamente eficazes, mas, também, sua Verdade, nossa Verdade comum, e é isso que se desvenda nesse momento mesmo.

Então, é claro, com perturbações mais ou menos importantes porque, vocês podem imaginar, qualquer um que queira, a todo custo, permanecer na personalidade e que está completamente contente nessa personalidade, o que ele vai fazer?
Ele vai reagir a essa Luz.
Mas a Luz não reage, Ela Comunga.
E, mesmo se um ser humano não queira Comungar, a Luz Comunga, mesmo assim.
E não é o problema da Luz se esse ser vai entrar em reação, em oposição, em contradição total com a Luz, porque a Luz que pensavam aqueles seres, talvez, não é a Luz tal como ela é nas outras Dimensões.
Porque, talvez, há alguns Irmãos e Irmãs que, eles, esperariam viver a Luz num mundo melhor, nessa Dimensão, depois que os fantoches tivessem sido afastados, não é?
Isso não acontece assim, e aqueles que já vivem essa Comunhão sabem, pertinentemente.
Por quê?
Porque há, cada vez mais, momentos em que eles não estão desconectados do real, mas estão no real, ou seja, eles se extraem, sem querer, porque não é questão de fugir do que quer que seja, mas de estar, totalmente, aí.
E, quando vocês estão totalmente aí (nos momentos de Alinhamento, nos momentos de Comunhão, nos momentos em que o cérebro não pode mais funcionar), o que é que acontece?
Vocês estão no Fogo do Amor, vocês estão na Presença do que vocês São, vocês estão no: «Eu sou Um», vocês estão na Aliança de Fogo e tornam-se o Fogo.
E esse mundo desaparece, para vocês.
Não é uma fuga do mundo, é uma fuga da ilusão, ainda que essa fuga não seja voluntária, uma vez que tudo acontece – como vocês sabem, e foi repetido, AQUI e AGORA – nesse Templo, que é o corpo, para aqueles que têm um corpo.
Mas isso acontece, exatamente, para todos aqueles que morreram há anos e que esperam, eles também, nos planos intermediários, em bolsas, digamos, astrais, esse momento de Liberação.

Então, é claro, eu os remeto, também, ao que eu disse: o que a lagarta chama a morte, a borboleta chama o nascimento.
Há algumas fases que foram descritas pelos Arcanjos e MIGUEL, que iniciou o período de desconstrução e, depois, outras palavras que foram empregadas: os Degraus, as Etapas.
Tudo isso vai levá-los a viver o que muitos de vocês, a título individual, vivem de maneira mais ou menos intensa, mais ou menos fácil.
Mas isso se tornará cada vez mais fácil, a partir do instante em que vocês aceitam voltar-se para si mesmos, não num ato narcisista, mas, bem mais, na descoberta e na aceitação do que vocês São, em Verdade, e não do que vocês são na personalidade.
Portanto, a relação com os outros, a comunicação ou a não comunicação com os outros deve ser substituída pela Comunhão, porque a Comunhão é o Coração.
É o que lhes permite verificar a hipótese (que é verdadeira e verídica) de que, entre o Coração do Um e o Coração de Todos, não há qualquer diferença.
E, para isso, é necessário vivê-lo, não basta crer ou enunciar, assim, porque, se vocês não o vivem, se vocês não fazem essa experiência, para que isso vai servir-lhes?
Para nada.

Questão: as borboletas parecem estar prontas, mas continua-se aqui, por quê?

É uma questão muito interessante, cara amiga.
Eu vou responder que as borboletas estão extremamente prontas, uma vez que, eu mesmo disse, já, desde abril: é agora.

Então, o que isso quer dizer, dado que, até prova em contrário, vocês têm, sempre, certa densidade, não é?
Vocês podem tocar-se, fisicamente, vocês ainda estão aí e as estruturas em que vivem estão, ainda, aí, não é?
Sim, mas nós dissemos que havia, sempre, momentos individuais e um momento coletivo.

Ao nível de outras Dimensões, como os Arcanjos já disseram, tudo está consumado, tudo está realizado.
Todo o mundo espera, de maneira coletiva, estar num momento zero: puf, de um único golpe, não há mais nada e há outra coisa que tomou o lugar.
É uma mudança, efetivamente, de frequência Vibratória.
Mas alguns de vocês já são borboletas (num corpo de lagarta, concordo).
Mas vocês estão prontos, coletivamente.

Vocês sabem que a massa crítica foi atingida há muito tempo.
Então, vocês vão responder-me: mas o que se espera?
Eu vou responder que não somos nós que decidimos, nem vocês.
E nós sempre dissemos isso.

É por isso que nós dissemos que havia, efetivamente, limites.
Eles são astronômicos, calendários, porque lhes foram dados por diferentes povos, por diferentes tradições, por diferentes profecias.
Mas há um elemento essencial: é que não são nem vocês nem nós que decidimos o momento preciso, coletivo, porque isso depende de quem?
Da Terra.
A Terra está pronta, também.
Mas vocês saberão, quando é o momento.
Quando é que vocês saberão?
Vocês não poderão mais duvidar disso porque, naquele momento, o Som do Céu e da Terra – que muitos ouviram sobre o planeta – tornar-se-á permanente.
O Céu, para aqueles que têm a chance de ver o Sol azul, a Lua, também, que está diferente, e a cor das Partículas Adamantinas, essas luzes brancas que são visíveis à noite e que começam a arranjar-se, a alinhar-se, a formar uma treliça de um novo éter, mesmo no exterior, não unicamente quando vocês estão no leito, no teto, mas no exterior do Céu.
Tudo isso está instaurando-se, mas está pronto.

Nós estamos todos prontos.
Vocês estão todos quase prontos.
A Terra está pronta, mas é ela que dá o ritmo, nesse âmbito, é claro (como dizer..., e eu empreguei essa palavra de propósito), de certa elasticidade.
Vocês estão nessa zona de elasticidade.

Então, aproveitem dela para aperfeiçoar o que havia sido explicado, há um ano, por SRI AUROBINDO, sobre o choque da humanidade, porque, vocês que estão prontos, como vocês dizem, de diferentes modos, vocês viverão isso com extrema facilidade.

A única diferença é que os momentos, no dia, em que vocês estão desconectados da ilusão desse mundo e estão conectados à Verdade vão tornar-se cada vez mais importantes.
Mas, a um dado momento, isso será sincrônico.
Mas dessa sincronia, vocês têm os elementos, de qualquer forma, que foram importantes, que lhes foram dados: generalização do Som do Céu e da Terra, Canal Mariano que está cada vez mais perto e modificação dos sons Interiores, que se tornam cada vez mais potentes e, depois, Anúncio de Maria.
Isso deve produzir-se nesse sentido.

Mas, agora, será necessário, também, que vocês escutem o que vão dizer-lhes os Anciões e as Estrelas, sobre as diferentes formas possíveis de Ascensão.
Porque não há apenas uma forma.
Há, como foi dito, muito numerosas Moradas na Casa do Pai.
E por que é que vocês quereriam que todo o mundo fosse ao mesmo lugar?
Isso, vocês já sabem.

Mas, mesmo nos mecanismos individuais e coletivos da Ascensão, vocês têm, todos, percepções, independentemente, é claro, das Estrelas, das Coroas.
A própria Consciência vive-o, diferentemente.
E tudo isso merece, agora, porque estamos em pleno interior, certo número de explicações, que serão dadas por outras pessoas além de mim, durante este final de semana.

Questão: a que corresponde o fato de sentir como um fogo, que queima ao nível da garganta?

É ligado, em geral, à passagem da Porta Estreita, entre o plexo solar e o chacra da garganta.
Então, há subidas ácidas, porque o fogo do ego não está totalmente transmutado.

Enquanto o fogo do ego não está transmutado em Fogo do Coração (ou seja, enquanto a passagem não é quase permanente ao nível da Porta Estreita), os sintomas poderão tornar-se cada vez mais desagradáveis, seja ao nível físico, ao nível, como alguns disseram, de subidas de sombras ou de ver as sombras, ou de ver os últimos apegos que os impedem de realizar essa passagem da Porta Estreita.

A questão que vem após é: «o que fazer?».
Eu respondo, aí também: «nada fazer».

Questão: é do mesmo modo para as dores articulares?

Nenhuma relação.
Não se deve pôr tudo, tampouco, nas costas da Luz, não é?
Isso seria demasiado fácil.
Em contrapartida, pode-se pôr tudo nas costas, em definitivo, de resistências da personalidade.
Mas não é uma razão, tampouco, para culpar.

Questão: é correto praticar a Comunhão, tal como ela foi descrita, de Coração a Coração, em especial durante o período de Alinhamento, para com um máximo de pessoas, mas sem, contudo, que elas tenham sido informadas?

Mas a Comunhão, vocês podem estabelecer com o conjunto do Universo!
Disseram-lhes para começar, de início, pelas pessoas e fazê-lo em Consciência, o que quer dizer com pessoas que estão a par, simplesmente, para que a Atenção das duas possa perceber o efeito dessa Comunhão.
Em seguida, nós havíamos dito que, num segundo tempo, vocês podem gerá-la sobre o que quiserem: sobre Júpiter, sobre Alcyone, sobre a Fonte, sobre uma formiga.

Agora, lembrem-se – e isso é fundamental – de que a Comunhão não é um ato de vontade.
É um ato de acolhimento e de abertura para Si.
Portanto, se vocês emitem a Luz para alguém, é um ato de projeção.
Aí, não é uma projeção, é uma Intenção de conectar-se aos três pontos da Nova Tri-Unidade, através dos períodos de Alinhamento e, naquele momento, levar a Atenção sobre uma pessoa, sobre uma formiga, sobre um sol, pouco importa, e deixar fazer, aí também.

É claro, ao final de certo tempo, vocês se conscientizarão, realmente, e farão a experiência, de que todos os outros, mesmo o pior dos inimigos, está no Interior de vocês, porque não há inimigo.
Quando vocês constatarem que são a totalidade da Criação, naquele momento, vocês Comungarão com o conjunto do Universo.

Lembrem-se, também, que foi dito, de que essa Comunhão corresponde a uma forma de treliça, como eu empreguei a palavra, do novo Éter, o que quer dizer que alguns de vocês viam, há ainda alguns meses, à noite, em algumas circunstâncias, no teto de seu quarto, como que Partículas Adamantinas que se arranjavam com quadros específicos.
Eu disse que vocês podiam ver, também, essa treliça, agora, no Céu, no cosmos que vocês veem daqui da Terra.
É essa treliça que é um ato de Comunhão.
É o retorno da Luz Vibral autêntica.
E vocês inscrevem sua Consciência nessa Liberdade que é a Comunhão porque, quando vocês estão nessa Liberdade da Comunhão, vocês percebem que não têm que estar apegados a nada, uma vez que Comungam ao Tudo.
E que tudo o que foi concebido na cabeça, na projeção da personalidade (através dos medos, quaisquer que fossem ou através dos amores, quaisquer que fossem, familiares ou outros) não tem qualquer razão de ser.
Isso não quer dizer, eu repito, e isso foi dito (porque há quem, por vezes, tem tendência a compreender o que lhe convém), que não é por isso que era necessário desembaraçar-se dos filhos, da família, dos pais, do trabalho ou do que quer que fosse.
Mas que, nesse ato de Comunhão, vocês percebem o quê?
Que vocês amam tanto o Universo como a formiga, como os inimigos.
Mas não é uma visão do espírito, é uma experiência da Consciência, que os estabelece na Nova Consciência.
E, naquele momento, vocês não têm mais medo de perder o que quer que seja, porque vocês não têm mais necessidade de comunicação ou de relação.
Vocês estão em Comunhão com a totalidade do Universo.
É isso realizar o Si e a Unidade.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Então, caros amigos, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.
Todo o meu Amor acompanhe-os.
E, sobretudo, sejam Livres.
Até breve.
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Um comentário:

  1. Aconteceu que comecei a leitura pela última pergunta. E eis que se tratava de Comunhão. Confesso que este tema é palpitante e atual demais para que não ousemos um pouco mais em relação a ele. É certo que ali foi falado de um 1º momento, onde a comunhão ocorreria entre pessoas; de um 2º momento, onde ocorreria de pessoa para o que quer que fosse... E por fim, o estabelecimento do próprio Estado de Comunhão, que é o próprio Estado de Ser, de Graça, de Consciência, de Unidade, de Presença, do próprio Si... Todas expressões, cujo significado, são o mesmo Estado. No 1º estágio mencionado, certamente que seria cabível cogitar quanto aos riscos de projeções, manifestações de vontades... O que descaracterizaria a Comunhão, mesmo no nível pessoal. No 2º estágio mencionado, ainda com a presença pessoal emissora, a Comunhão evoluiria do bidirecionamento para o unidirecionamento. Agora, o ponto de chegada, pra valer, que é o Estado de Comunhão, onde a postura seria apenas um ato de acolhimento e abertura para o Si, certamente que se trata de algo bem mais simples, carecendo apenas de uma ousadia maior, que é o Abandono à Luz. Para quem já não acessa à cabeça, nem por decreto, inviabilizado pelo próprio Estado de Consciência, é claro que a Comunhão é o seu próprio Estado de Ser; contudo, para os ainda visitadores eventuais do mental, é certo que, pelo menos nestes momentos de alinhamento, este ato de acolhimento e abertura ao Si, já poderiam perfeitamente substituir os ditos direcionamentos, até para evitar os riscos de projeções, vontades, ... Incluindo um certo aspecto de risco da intenção, que é uma expressão meio ardilosa, no nível da mente. É bem verdade que a MSG tratou de outros temas primorosos, que sob a batuta pedagógica admirável do Aïvanhov, mesmo o útil se torna agradável. Estou parando por aqui, até porque comecei pelo fim; e também porque este comentário já se estendeu além da conta.

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