Mensagem publicada em 27 de novembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, e estou, sobretudo, muito contente por ser o primeiro a passar para dizer-lhes bom dia, aportar-lhes todo o meu Amor e viver uma Comunhão, juntos.
Então, eu lhes proponho, primeiramente, um momento sem questões, de Comunhão, e, como diria UM AMIGO, de Coração a Coração, não é?
Esse momento de Graça que lhes é oferecido a viver, quando vocês o desejam, a partir do instante em que acolhem a Luz, a partir do instante em que estão totalmente inscritos (de algum modo) no Instante Presente.
Então, vivamos isso alguns minutos e, imediatamente após, eu lhes darei a palavra.
Então, Comunguemos.
... Efusão Vibratória / Comunhão...
Eu lhes dou a palavra, e escuto todas as questões que vocês têm a colocar-me.
Questão: poderia desenvolver sobre o princípio da Liberdade?
Então, caro amigo, a Liberdade pode inscrever-se de vários modos.
Há – vocês sabem, são palavras que sempre, todos, empregamos – a Liberdade nesse mundo, por exemplo, de pensar.
Ninguém, a priori, pode impedi-los de pensar, mas todo o mundo tenta fazê-los pensar de acordo com certa direção.
Mas o ser humano, a priori, tem a capacidade para exprimir seu pensamento como ele crê, eu diria, independentemente de qualquer imposição.
Mas vocês sabem, obviamente, que, nesse mundo moderno, o conjunto do que vocês podem ver, o conjunto do que vocês podem escutar tende a fazer dirigir seu pensamento no sentido que é desejado por aqueles que querem conduzi-los para onde vocês não têm, necessariamente, vontade de ir, mas vocês se submetem, de um modo ou de outro (isso se chama as egrégoras, ligadas às crenças etc., etc.).
Nós temos falado de outra Liberdade, e eu volto, em especial, a – talvez – aquele dos Melquisedeques que melhor exprimiu-lhes – de algum modo – o que é a Liberdade.
A Liberdade de que nós falamos é a Liberdade do Espírito, que não é a liberdade de pensar, que não é a liberdade de escolher ter um filho ou não ter um filho, ou a liberdade de estabelecer-se em tal região do mundo ou tal outra região do mundo, porque isso é uma liberdade dentro da prisão: é a possibilidade de ir a uma janela ou a outra.
E IRMÃO K havia dito que a Liberdade não era desse mundo (ver, notadamente, as intervenções de IRMÃO K, de 1º de abril e de 3 de julho de 2011), ou seja, existia outro estado da Consciência, que era fortemente ligado ao que se chama a Consciência Turiya (ou seja, a Consciência da Existência, a Vibração, se querem, da Luz), que os conduz a descobrir outros Espaços de Consciência, outros Espaços de Vibração.
É claro, esse corpo é-lhes acessível apenas de modo efêmero (para todos nós, quando vivemos), desde o nascimento até a morte.
Portanto, esse corpo é, por essência, efêmero.
Ele está inscrito numa realidade que vivemos, a que chamamos a encarnação.
Progressivamente, nós temos introduzido, em vocês, a noção de que existia não unicamente a reencarnação (é claro que muitos de vocês que estão aí conhecem, ao menos por terem lido), mas que existia, para além da alma, a Liberdade do Espírito, e que o Espírito não era desse mundo, e que vocês não podiam viver a Verdadeira Liberdade.
Nós sempre dissemos que a Liberdade é o quê?
É não ser tributário do tempo, é não ser tributário de um corpo, é não ser tributário, unicamente, dos sentidos.
Evidentemente, vocês compreendem que isso é completamente o inverso do que nós vivemos, uns e outros, quando estamos num corpo de carne.
Então, é claro, como vocês sabem, houve numerosos testemunhos (de Estrelas, de Anciões e, depois, muitos outros, que não são nem Estrelas nem Anciões) concernentes ao acesso a estados da Consciência específicos, diferentes, que nada tinham a ver com esse mundo e que nada tinham, tampouco, a ver com o mundo astral, mas que falavam – de algum modo – de Espaços que apenas se podia conhecer através da Realização da Consciência dita Unificada, ou seja, da Consciência do Si ou da Existência.
E, naquele momento, a Liberdade era real, porque ela os fazia – de algum modo – sair, em Consciência, desse corpo.
Não para escapar desse corpo, mas para percorrer Espaços que nada mais têm a ver com as regras conhecidas da encarnação, do carma, da reencarnação ou, ainda, das leis da alma, mas fazê-los penetrar nas Leis do Espírito.
As Leis do Espírito, é claro, assim que delas se fala, elas não são mais as Leis do Espírito, como havia dito IRMÃO K.
Mas existe uma diferença considerável: na Liberdade, vocês não são mais assimiláveis ao Corpo no qual vocês estão, vocês não são mais localizados a uma idade precisa, a uma identidade determinada (nome, prenome, qualidade, profissão, casado, não casado, divorciado, viúvo), ou seja, vocês não são mais submissos às leis desse universo, às leis desse mundo.
Nós dissemos, também, em numerosas reprises, que era um pouco estúpido crer que as Leis do outro lado, ou seja, ao nível do Espírito, eram as leis desse mundo, tais como elas caem sob os sentidos (em especial a visão e a lei de ação/reação, ou seja, a gravidade).
No Universo existem múltiplos Mundos, e esses múltiplos Mundos podem ser, efetivamente, considerados como encaixados uns nos outros.
Mas isso não é, de modo algum, verdadeiro porque, se eu lhes digo: encaixados uns nos outros, vocês vão compreender o princípio das bonecas russas, e vão compreender que vocês estão confinados em estruturas mais ou menos diferentes.
Não é isso, de modo algum.
Quando vocês descobrem o Si, quando vivem a Existência, a Realização (chamem a isso como quiserem), através da Vibração, hoje, ou através dos testemunhos que lhes deram algumas Estrelas, vocês escapam de sua condição.
Quando se diz a condição humana, é claro, é uma condição: não se pode ser Livre assim que se está numa condição, mesmo se, nessa condição, possa-se vislumbrar a Liberdade: sim, vocês são livres para levantar-se pela manhã, se não trabalham, ou continuar na cama, mas não é – é claro – dessa liberdade que falamos.
A Liberdade – que nós evocamos, uns e outros, com vocês – é a capacidade que se realiza quando vocês saem, justamente, de sua condição, o que quer dizer que vocês poderão viver uma Consciência que não é mais limitada a esse corpo, a essa vida, a essa encarnação e a esse mundo.
Porque nós temos, sempre, dito que, nos Mundos Livres, não havia qualquer limitação.
A Liberdade é Ilimitada (mas isso é difícil a conceber por um cérebro, isso pode ser vivido apenas pela própria Consciência), ou seja, vocês não estão mais limitados a um corpo, não estão mais limitados a uma idade, não estão mais limitados a uma profissão, não estão mais limitados ao que veem.
Mas vocês penetram num Universo, ou em Universos nos quais vocês não estão mais limitados pelos sentidos, não estão mais limitados por um corpo, fosse ele de outras Dimensões.
E vocês não são, sobretudo, mais tributários do que chamam, aqui, a concepção linear do tempo.
Nas outras Dimensões, o tempo, tal como ele é conhecido, não existe (como é sobre esta Terra).
A própria densidade do Espírito nada mais tem a ver: nada é bloqueado, nada é fixado.
Confessem que é, de qualquer forma, estritamente o inverso do que vivemos, uns e outros, enquanto estamos encarnados.
Então, é claro, dizem-lhes que, um dia, vocês descobrirão, do outro lado, a Luz.
Ou dizem-lhes que, se vocês melhoram seu carma, vocês vão disso beneficiar-se, que viverão coisas mais agradáveis, nas outras vidas, é claro.
Ou, então, que vocês viveriam experiências nas quais acederiam a poderes inacreditáveis, através do terceiro olho (como ver o que é invisível, como aceder a mundos específicos).
E, depois, um dia, há seres, como nós, que falamos para esquecer tudo isso, porque não era a Verdade, e que a Verdadeira Liberdade não pode ser concebida como algo que vocês pudessem viver nesse mundo.
E o paradoxo é que não é necessário sair desse mundo para vivê-la, uma vez que vocês devem vivê-la nesse corpo (caso contrário, se fosse tão simples, riscava-se tudo com um traço de lápis, e reencontrar-se-iam, todos, no Ilimitado).
Mas o problema é que há uma consciência limitada, confinada, que é a personalidade, que é baseada no medo, que é baseada nas crenças, que é baseada em certo número de certezas Ilusórias, ligadas à própria evolução da matriz e da personalidade.
Porque nos fizeram crer que vocês iam encontrar a Luz e, assim que fechassem os olhos, se vissem uma luz, isso quer dizer que vocês vivem a luz e a liberdade.
Sim, mas, até prova em contrário, vocês não são livres para deslocar-se a Sírius, ou deslocar-se para onde quiserem, não é?
A Liberdade de que falamos é, justamente, não mais ser limitado: tornar-se Ilimitado, não unicamente no pensamento, mas, mesmo, na própria Consciência, ou seja, não mais ser tributário de um confinamento, quer esse confinamento porte o nome de coração, quer porte o nome de relações amorosas, quer porte o nome desse corpo (porque nós sempre dissemos que esse corpo é um Templo, mas vocês não São esse corpo, vocês não São a realidade que vivem).
Então, nós temos empregado, uns e outros, diferentes linguagens, para tentar fazê-los compreender.
Mas compreender para nada serve: é necessário, sobretudo, vive-lo.
Então, empreguei expressões divertidas, que eram feitas para diverti-los: é a imagem do macaco que tem a mão no frasco de amendoins, e que não compreende porque não pode comer os amendoins.
E ele compreende que, se solta os amendoins, bem, a mão sai, sem os amendoins.
Mas o problema é que vocês não São nem o frasco, nem o amendoim, e que nada há que esteja no frasco que possa contentá-los.
Há apenas a própria Consciência, quando é Liberada, libertada – de algum modo – dos condicionamentos, das crenças, das certezas, e Liberada, também dessa personalidade (que é constituída de emoções, do mental, de feridas do passado).
É apenas naquele momento que vocês podem viver a Liberdade, ou seja, o acesso ao Ilimitado.
Então, é claro, há seres que vão dizer: Tudo é UM.
E eles vão aderir à Unidade, conceitualmente.
Mas eles não vão viver a Unidade, contudo, porque, se vocês vivem a Unidade, isso quer dizer que vocês estão, efetivamente, presentes nesse corpo, mas vocês têm, também, a Consciência que está em todas as Dimensões ao mesmo tempo.
Portanto, não é unicamente uma visão do Espírito ou a adesão a qualquer conceito, não é uma crença, a Liberdade, é um estado de fato, que é vivido ou que não é vivido.
Vocês começam a viver a Liberdade a partir do instante (e nós o dissemos) em que começam a perceber certo número de transformações em vocês.
Mas eu deixarei o Arcanjo ANAEL, e deixarei uma Estrela específica exprimirem-se sobre isso.
Aliás, para aqueles que o vivem, vocês sentem, efetivamente, que esse estado Ilimitado pode apenas muito mal – e cada vez pior – acomodar-se com a vida da personalidade.
Eu havia exprimido isso também: vocês não podem continuar com as nádegas entre duas cadeiras, é a personalidade ou a Existência.
E tudo o que lhes será dito mais tarde, depois de mim, pode resumir-se a isso: vocês querem soltar os amendoins do frasco ou querem continuar a ter e a comer amendoins?
Ou então: vocês querem estar na personalidade ou na Existência?
Então, nós sabemos, pertinentemente, que há muitos seres que estão, ainda, convencidos de que podem viver a Luz fazendo perdurar esse corpo, eternamente, porque, é claro, o que é efêmero, ou seja, a personalidade, ela se crê eterna.
Mas ela não pode ser eterna, vocês sabem disso, uma vez que vocês nascem, crescem e, todos, morrem.
É claro, mesmo se, por vezes, alguns tenham deixado um corpo, como dizer..., eterno (ndr: em outros termos, a imputrescibilidade da carne), mas a Consciência não está mais lá.
Portanto, é claro, a Liberdade de que falamos nada tem a ver com a liberdade de fazer isso ou aquilo.
A Liberdade, na Unidade, não é unicamente esperar fazer o bem para colher o bem, não é evitar fazer o mal para não sofrer o mal, é estabelecer-se em outro estágio da própria Consciência.
Para ser Livre, é necessário, já, aceitar e apreender que, nesse corpo, não há qualquer liberdade.
Então, há múltiplas formas de liberdade, mas, é claro, a Liberdade da qual falamos nada tem a ver com isso.
É a Liberdade espiritual, aquela do Espírito que é (como o dizem, sem parar, os Arcanjos) a sua Essência e a nossa Natureza comum.
Então, é claro, o ser humano, por força de reencarnar-se, por força do confinamento, por força da queda, por força do isolamento, tem a nostalgia, em algum lugar, dessa Liberdade.
Mas ele chegou a uma fase na qual espera a Liberdade sobre esse mundo.
Mas vocês não podem encontrar a Liberdade no efêmero, não é possível: a Liberdade é Eterna, mas a Liberdade não é deste mundo, isso foi dito de diferentes maneiras.
Questão: a que corresponde o fato de sentir como explosões e queimações ao nível do ventre, no Ponto OD do esterno e do Coração?
Isso quer dizer que a Porta OD está sendo cruzada.
Quando nós falamos de ruptura do Céu, de ruptura do pericárdio, de ruptura da lagarta, não é uma visão do Espírito: vocês vão explodir (de Luz e de Alegria, é claro, não de terror).
Mas, quando algo explode, ou quando algo quebra ou rasga-se, como uma folha de papel, faz barulho, não é?
Portanto, vocês têm o Som da alma, o Som do Espírito e o Canto do Céu e da Terra – que cada vez mais seres percebem, real e concretamente, sobre esta Terra – e vocês vão ouvir o Som, a explosão, da Ruptura da Ilusão.
Se querem, é como um cartoon (ou seja, os desenhos animados): o Céu rasga-se e algo de outro entra.
De momento, nós falamos, uns e outros, da propagação da Luz que tocou a Terra.
Ela tocou, também, suas estruturas: é o que vocês percebem;
É, talvez, o que alguns de vocês começam a Vibrar, mais ou menos intensamente.
A um dado momento, o que faz a Luz?
Ela não suporta ser confinada, a Luz.
Ora, eu os lembro que é nossa Natureza e nossa Essência, portanto, como é que se faz para não mais estar confinado?
Rasga-se o que está confinando.
Então, eu já vejo aqueles que imaginam que isso vai rasgar: a hemorragia, tudo que se abre.
Não, porque é um processo de Luz.
É claro que os fenômenos Vibratórios, as percepções, os sons dessa explosão e dessa Ruptura são completamente reais.
É a penetração da Luz em estruturas físicas.
Vem além das Coroas Radiantes, bem além dos corpos sutis, bem além das Portas de Luz do corpo, mas da totalidade da estrutura, uma vez que a própria Terra rasga-se.
Vocês sabem – se se interessam um pouco com o exterior – que o manto da Terra está Rasgando-se por toda a parte.
Vocês também, vocês vão Rasgar-se por toda a parte: como vocês querem sair e que sua Consciência torne-se Ilimitada?
A lagarta torna-se borboleta.
Eu empreguei essa expressão, já em minha vida (eu já disse, quando estava em minha última encarnação).
Eu a emprego, hoje, porque é exatamente isso.
E, como eu disse, se há quem espera tornar-se lagartas luminosas, não, isso não existe.
Isso é uma ilusão, é a personalidade que quer apropriar-se da Luz, confinar a Luz e, sobretudo, continuar sua pequena pessoa.
Mas isso não é a Liberdade.
A Luz é Livre, como vocês são Livres, no Espírito.
Portanto, quanto mais explode, melhor é.
Eu creio que o Arcanjo ANAEL e, sobretudo, uma Estrela exprimir-lhes-ão tudo isso.
Ela já o exprimiu, através da vivência de quando ela estava encarnada, mas o que ela descrevia, há ainda alguns meses, que lhes parecia, talvez, tão mágico (ou tão fora do que vocês viviam), bem, aqueles de vocês que são os mais próximos dessa Ruptura, apercebem-se de que não eram exageros (ndr: primeira intervenção de Irmã YVONNE AMADA DE MALESTROIT, em 30 de abril de 2011).
É claro, aqueles que nada vivem, de modo algum, estão, ainda, a colocar-se as questões do que isso quer dizer, mas o que é que nós podemos ali, não é?
Mas, quanto mais vocês vão para a Liberação (e eu os lembro que não são vocês que decidem, mas a Terra, ao nível coletivo), mais vocês viverão esse processo: isso vai quebrar de todos os lados.
Mas não esperem ver aparecer rugas ou estrias, não é? É outra coisa que se Rasga.
Pode-se tomar outra imagem: há os véus da Ilusão.
Como o Céu está Rasgando-se, como a Terra Rasga-se, vocês vão Rasgar-se.
Os véus da Ilusão Rasgam-se.
É o único modo de sair e de tornar-se – de algum modo – Livre.
É claro, há muitos seres humanos que estão nas buscas particulares ao nível espiritual que desejariam, efetivamente, que a Luz instalasse-se, mantendo o pequeno corpo deles, mantendo a pequena situação deles.
Mas a Luz é uma Revolução.
Se vocês olham todos os seres humanos que viveram essa transformação radical da Luz, vocês veem, efetivamente, que é algo que faz tudo mudar, é uma Revolução.
E mesmo para aqueles que não vão, verdadeiramente, à Luz, mas a planos os mais altos do astral coletivo (quando existia): a experiência de morte iminente leva-os a viver o Amor e, portanto, a mudar, totalmente, a vida.
Vocês sabem que não são mais nem esse corpo, nem esse personagem que desempenham (e é por isso que alguns de vocês, aliás, sofrem, cada vez mais, por estarem, ainda, presentes sobre esta Terra) e, no entanto, vocês sabem que isso deve acontecer nesse corpo e sobre esta Terra (para aqueles que aí estão, é claro).
Questão: visualizar, hoje, é um ato a evitar, dado que isso releva do terceiro olho, mas RAMATAN, Governador do Intraterra, em sua intervenção de 2005, havia sugerido visualizar cristais (ndr: brochura « Humanidade em evolução», incluída em nosso site).
Perfeitamente, mas qual é a diferença em relação ao momento
A diferença é essencial, porque, depois, houve os Casamentos Celestes, que é a ruptura do confinamento no terceiro olho: é a abertura da Coroa Radiante da Cabeça pela Radiação do Ultravioleta, pelas Núpcias Micaélicas (os Casamentos Celestes), que permitiram Liberar o confinamento do terceiro olho.
Portanto, naquela época, quando não havia os Casamentos Celestes, como vocês faziam para ver?
Os seres que viviam o Si, é claro, eles jamais falaram do terceiro olho, eles falaram apenas do Si, da Unidade, da Alegria, da Existência.
Será que um ser como UM AMIGO ou IRMÃO K (ou outros, se vocês leem os testemunhos, por toda a parte, à esquerda e à direita, por exemplo, o Padre Pio), um único dia ou uma única vez falou do terceiro olho?
Será que eles falaram de visualizar algo?
Absolutamente não.
Será que as Estrelas falaram do terceiro olho?
Então, é claro, RAMATAM adaptou-se àquela época, que era – eu os lembro – antes dos Casamentos Celestes.
Quando eu estava em minha última encarnação, eu falava de deus: não havia outras palavras.
Mesmo quando eu Comungava com o Sol (quando eu era jovem) e juntava-me ao Sol, para mim, a palavra que eu empregava, era a palavra deus: o que vocês queriam que eu empregasse naquela época?
Sobretudo no Ocidente.
É claro, alguns Melquisedeques, que são originários do Oriente, evitaram essa escolha, porque eles disseram, todos, que deus não existe: há apenas o Si, há apenas a Existência, há apenas a Alegria, há apenas a Consciência, o Samadhi.
Será que, por exemplo, MA ANANDA MOYI falou-lhes de deus?
Jamais, mesmo em sua vida, mesmo quando ela estava encarnada.
Portanto, há uma noção de época.
E, é claro, o que eu digo, hoje, eu não teria dito em minha vida, entre aspas, em minha última vida.
Mas aqueles que tiveram a oportunidade de ver-me e de ouvir-me falar em vídeos, efetivamente viram que, no último período de minha vida, eu estava muito mais animado que na pedagogia estrita de algo de estruturado, porque a Consciência começava a ser Livre.
Eu os lembro que as primeiras descidas do Espírito Santo começaram em 1984, unicamente, e que eu estava presente sobre a Terra, naquele momento, e que a maior parte dos Anciões que estava presente morreu nesse período: a missão havia sido consumada.
Então, há, de um lado, seres que se abrem à Vibração, à Liberdade.
Há, de outro lado, seres que se apropriaram dessa Vibração de Luz para exercer a própria vontade de um mundo melhor.
Mas isso, efetivamente, faz-nos rir, a nós, lá do alto.
A Luz não é desse mundo: CRISTO havia dito isso, os Anciões exprimiram-no, mesmo na vida deles.
É claro que o trabalho faz-se sobre esse mundo, e vocês o realizam, nós o realizamos, sobre esse mundo.
Mas não para fazer perdurar algo que não pode perdurar.
É claro, quando vocês têm a Visão Etérea, a Visão do Coração, vocês veem as Partículas Adamantinas, vocês veem essas nuvens e esses nevoeiros de Luz que descem sobre a Terra.
Mas não se esqueçam de que tudo dependerá, sempre, de seu ponto de vista: o ponto de vista da lagarta, o ponto de vista da borboleta.
E eles se tornam, como vocês veem, cada vez mais antinômicos, opostos e em contradição total, até o momento em que virão opor-se, mesmo, violentamente.
Não porque a Luz quer opor-se ao que quer que seja, mas porque aqueles que não vivem a Luz, Interiormente, veem a destruição de seu mundo e, portanto, eles vão acusar aqueles que estão nas Vibrações de serem loucos furiosos.
Mas, do ponto de vista deles, aqueles que Vibram são loucos furiosos.
Coloquem-se no lugar deles, é lógico, e isso não pode ser de outro modo.
Vocês veem isso nos casais, nas relações.
Se vocês têm a chance de estar num casal que vive os mesmos processos, tudo vai bem, porque vocês se apoiam, Vibratoriamente, mutuamente.
Mas, se um dos dois vive a Vibração e o outro está na negação da Vibração, isso vai dar faíscas, vai desencadear coisas terríveis.
Mas nada ali se pode, vocês nada ali podem.
É da ordem natural das coisas, entre aqueles que continuam na personalidade (ou seja, na Sombra, no mental cartesiano, nas emoções, nas crenças, nos valores, se preferem), e aqueles que começam a viver a Liberdade.
Então, para aqueles que estão nos valores morais, sociais, familiares, e que veem seres que vivem a Liberdade, e, eles que não vivem, mas é um horror: vocês estão destruindo todo o sistema de crenças deles.
Obviamente que isso apenas pode ir ao choque.
Como pode ser de outro modo?
Nós já havíamos explicado isso, longamente, mas vocês veem sob seus olhos.
Crer que todo o mundo quer ir ao mesmo lugar é uma heresia.
Querer que todo o mundo vá ao mesmo lugar?
Está onde o respeito da liberdade nisso (da liberdade individual, eu não falo da Liberdade da Luz, contrariamente de há pouco)?
A liberdade individual é respeitar as crenças dos outros, é respeitar o que pensam os outros, mesmo se é, inteiramente, ao oposto.
Mas, é claro, vocês sabem, quando vocês estão na Vibração, vocês vão para a Transparência.
Mas nada há de pior, para alguém que está no ego, do que a Transparência, porque a Luz e essa Transparência lhes são insuportáveis: a Luz Vibral é insuportável para a personalidade.
E, aliás, eu penso que a Estrela que falará exprimir-se-á sobre isso porque, quanto mais vocês entram na Luz, mais vocês se apercebem disso, menos vocês são capazes de levar a efeito as tarefas da personalidade.
Então, naquele momento, a personalidade vai dizer-se: espere-me, eu preciso trabalhar, eu preciso ganhar minha vida, eu preciso fazer a refeição.
Vocês querem que eu lhes diga uma coisa: a Luz não se importa em nada com o que vocês fazem, ela é a Luz.
A questão é simples: vocês são a Luz ou vocês não são a Luz?
A partir daí, as coisas tornam-se extremamente simples.
Dito em outros termos: vocês querem acolher a Luz, acolher o CRISTO?
Vocês querem Abandonar-se à Luz?
Então, à época, quando se falava de Abandono à Luz, isso nada queria dizer (para alguns de vocês), porque a personalidade era onipresente.
E, hoje, a personalidade encontra-se confrontada a quê?
Aos muros de sua própria prisão.
Vocês sabem que a matriz nutre-se da oposição, ela se nutre das emoções, ela se nutre, também, de energias de emoções ditas positivas.
A Existência, nós o dissemos, nada tem a ver com as emoções.
Portanto, são dois mundos que não podem frequentar-se, e, aliás, não podem misturar-se, tampouco.
E isso, vocês se apercebem, cada vez mais, a título individual, e vocês se apercebem – eu diria, infelizmente, mas é uma passagem obrigatória – na confrontação total do que eu havia chamado, à época, as duas humanidades, que o Arcanjo ANAEL havia chamado a Decantação, porque há coisas que se tornam pesadas e há coisas que se tornam leves.
E, depois, vocês estão entre os dois: entre algo que tem tendência a puxá-los para baixo (os apegos, os medos, quaisquer que sejam) e, do outro lado, algo que tende a torná-los leves.
Então, como foi dito, não é questão de deixar esse mundo, mas de mudar a consciência e aceitar que a Luz transforme sua vida.
Enquanto vocês creem ser mestres de sua vida, vocês não estão na Luz.
Tornar-se um mestre é, justamente, Abandonar-se à Luz.
Como dizia, por exemplo, mestre PHILIPPE (ndr: PHILIPPE DE LYON), é tornar-se o menor, o mais Humilde, o mais Simples.
Tudo isso lhes foi explicado, de diferentes modos, mas não é a explicação que basta, é vivê-lo, em Verdade.
Sem isso, vocês estão, ainda, uma vez mais, numa Ilusão, numa projeção.
Ora, hoje, nada mais há a projetar, há a Ser.
Então, é claro, alguns vão dizer: sim, mas é necessário ajudar os seres.
Mas o que é isso?
Isso quer dizer que vocês querem manter a Dualidade, porque não compreenderam que o outro, quando vocês aportam uma ajuda exterior, vocês o consideram como exterior a vocês: é tão simples assim.
Isso quer dizer que ele não está inscrito em vocês.
Em contrapartida, quando vocês se tornam, Vibratoriamente, Unitários, o Mundo, inteiramente, e as Dimensões, na totalidade, estão no Interior de vocês.
Mas é uma Revolução de consciência que há a fazer.
Questão: quando se deseja comunicar-se com um interveniente de outros Planos, como estar seguro de que e comunica com aquele com o qual se tem vontade de comunicar?
Oh isso, caro amigo, em 90% dos casos, não é, de modo algum, aquele a quem vocês se dirigem que responde.
Geralmente (se vocês estão na emoção, se estão na vontade), será, sistematicamente, o que se chama de forças astrais (quer elas sejam etéreas ou sejam pesadas).
O único modo de entrar em comunicação com as outras Dimensões é, justamente, não querer comunicar-se porque, quando você emite um pensamento de que quer dirigir-se a algo, você o concebe como exterior.
E, assim que você o concebe como exterior, é claro, é errado, porque não é mais uma Comunhão e uma Graça, é uma comunicação.
E você não sabe, jamais, efetivamente, a quem você telefona.
E, é claro, há muito pequenos brincalhões no astral que vão dizer-lhes que são o Cristo, a Luz, a Virgem Maria etc., etc.
Mas nada é de tudo isso.
Então, agora, existem, também, sinais.
Você não pode dirigir-se às outras Dimensões enquanto os Canais de comunicação e de Comunhão não estão abertos.
Que são os Canais de Comunhão?
É o Antakarana, são os Siddhis, é o Nada, ou seja, o Som da Alma.
Como você quer entrar em contato com o Espírito e com a alma se os marcadores dessa comunicação (com o Espírito e a alma) não estão presentes?
Naquele momento, vocês entram na oração e na fé, e recaem na matriz astral.
Vocês farão pedidos à luz e estarão persuadidos de que se dirigem à Luz.
Mas não é a Luz que lhes responde: o que lhes responde é o nível em que vocês ressoam.
Portanto, se a Coroa Radiante do Coração, se o Antakarana e o Canal Mariano não estão constituídos, eu diria, com uma expressão vulgar: que nada, não é a Luz.
Portanto (como eu disse em numerosas reprises), voltem-se para vocês, para o Si.
Enquanto vocês consideram que há algo a estabelecer com o exterior, vocês não estão no Si.
E isso vai tornar-se cada vez mais verdadeiro, porque, é claro (nós o dissemos), todos os seres humanos reivindicam a Luz.
Mas, é claro que aqueles que estão opostos à Luz Vibral vão dizer-lhes que eles são a Luz.
Não é porque tem o gosto da Luz, não é porque tem o odor da Luz que é a Luz.
O único modo de estar seguro de que é a Luz, é qual?
Humildade, Simplicidade, Transparência e Pobreza, ou seja, não mais emoção, não mais mental.
Não é mais você que dirige sua vida, mas é a Luz.
É, de qualquer forma, outra coisa do que pedir à Luz para fazer isso ou aquilo: jamais é a Luz que lhes responde.
Então, além disso, se aquilo se realiza, vocês vão dizer: vocês viram? Eu estou conectado à Luz, porque o que eu pedi realizou-se.
Mas nada há de mais falso.
Quem lhes diz que o que se realiza vem da Luz?
O único modo de sabê-lo é a Vibração, a Alegria, a ausência de medo, a ausência de emoções, a ausência de mental.
Quando vocês vivem isso, vocês estão em Comunhão com a Luz, mas em nenhum outro momento.
A maior parte dos ensinamentos de conhecimento dito exterior (ou Luciferiano) conduziu-nos para o quê?
Para o esoterismo, para o conhecimento.
E vocês creem que, porque possuem um conhecimento, vocês estão em contato com as outras Dimensões?
Mas nada há de mais falso.
Vocês estão em contato com suas próprias projeções astrais.
Há uma barreira que era intransponível, exceto em alguns momentos, para alguns seres que viveram o Despertar (e eu não falo de uma iniciação Luciferiana, mas do verdadeiro Despertar do Coração, a Realização do Si).
Todo o resto são apenas Ilusões.
Mas, ainda é necessário ser capaz (e hoje, é mais fácil) de afastar-se de tudo isso.
Enquanto há uma reivindicação de poder, enquanto há uma reivindicação de: «eu pedi à Luz»... Mas nada há a pedir à Luz, uma vez que vocês são Luz.
Portanto, se vocês são Luz, por que é que haveria necessidade de pedir algo?
Portanto, se vocês são Luz, por que é que haveria necessidade de pedir algo?
Estabeleçam a Comunhão.
Estabeleçam a Graça.
E deixem a Luz agir.
Se vocês estão no Ser, tudo em sua vida tornar-se-á Simples.
E isso é cada vez mais verdadeiro, hoje.
Se vocês são complicados, isso vai tornar-se cada vez mais complicado, em todos os níveis, sem qualquer exceção.
Quem é que faz sofrer?
Não é a Luz, é a negação da Luz.
Então, depois, é fácil dizer: «eu quero comunicar-me com um Arcanjo», «eu sinto um arrepio, aí está, estou em contato com a Luz».
A Luz não age assim, jamais.
Portanto, muitos, muitos seres humanos, atualmente, fazem-se enganar, é o que dizia São João (ndr: SRI AUROBINDO): «haverá muitos Chamados e poucos Escolhidos».
Não são Escolhidos, no sentido espetacular, isso quer dizer, simplesmente, que muitos seres param no caminho, na vontade pessoal, na vontade de bem e na vontade da pequena pessoa, de ver tal coisa ou tal situação melhorar.
Isso não é repreensível, uma vez que cada um é livre.
Mas se deve reivindicar o Ilimitado, a Liberdade, o Espírito, a Alegria permanecendo na personalidade.
São dois mundos, que tudo separa e que tudo opõe.
O Mundo da Unidade não pode acomodar-se no mundo da Dualidade: são dois universos, duas gamas de frequências Vibratórias que nada têm a ver.
Então, é claro, há seres humanos que vão dizer: «isso não é verdade, a liberdade é estar nesse mundo e considerar-se livre na cabeça e fazer o que se quer».
Há seres, hoje, que têm Vibrações reais e que, no entanto, apropriam-se dessa Luz, porque a vontade pessoal deles não é aquela da Luz.
Em resumo, é muito simples: tudo o que vocês querem, vocês têm apenas que dizer-se que o que quer a Luz para vocês: é exatamente o inverso.
É terrivelmente simples, mas isso, vocês não podem aceitá-lo como tal.
Mas, se vocês o vivem, naquele momento, vocês poderão apenas aquiescer ao que eu lhes digo, através dessa frase.
Aliás, a Luz nada quer: Ela É.
Portanto, se vocês se tornam Luz, vocês nada têm a pedir, uma vez que vocês São a Luz.
É tão simples assim.
Então, a Fluidez da Unidade, a Sincronia, o acesso às outras Dimensões podem ser vividos apenas a partir daquele momento.
Enquanto a consciência está ancorada na personalidade (que crê que há algo de exterior, que quer comunicar-se com um Arcanjo), ela estará em comunicação com o astral.
Há regras extremamente precisas de comunicação e de Comunhão com a Graça, nós as demos a vocês.
Todo o resto pertence apenas à matriz e à personalidade.
E eu os engajo a reler o que disse, há pouco menos de uma semana, NO EYES, em relação, justamente, ao astral e ao que não é o astral (ndr: ver a intervenção de NO EYES, de 20 de novembro).
Em relação à diferença entre a energia e a Vibração: são dois mundos totalmente diferentes.
Essas duas Vibrações nada têm a ver.
A Luz é Vibral.
A luz astral é energia, ela é emoção, é desejo, ela é necessidade de possuir.
A Luz Vibral é Liberdade, Liberação e restituição; Ela pode apenas ser Doação.
Questão: facilitar a passagem de almas defuntas, hoje, continua útil?
Então, o que se chama de passadores de almas (ou o que se chamava os passadores de almas) eram seres que tinham a possibilidade de destacar a alma desse lado do véu.
Para conduzi-las aonde?
Na matriz astral, do outro lado do véu.
Agora, um passador de almas faz passar a alma desse lado do véu, encarnado, ao lado não encarnado.
Será que um passador de almas conduz os seres e as consciências à Liberdade?
É impossível, porque, desse lado do véu, como do outro lado do véu (ou seja, quando vocês saem desse corpo, dessa vida), vocês não vão à Luz, uma vez que voltam.
Portanto, vocês vão ao astral.
E vocês são acolhidos por seres que são ou passadores de almas ou seres que estão lá para acolhê-los.
Um passador de almas faz passar uma alma de um lado da realidade ao outro lado da realidade.
Mas essa realidade não é o Espírito, uma vez que nós sempre dissemos que apenas o ser, ele mesmo, pode estabelecer-se no Espírito e na Existência.
Não existe qualquer autoridade exterior.
Não existe qualquer mestre, qualquer salvador, qualquer Consciência (mesmo a FONTE), que possa conduzi-los à Existência, porque os mecanismos que realizam esse acesso à Liberdade (uma vez que é a palavra que se emprega muito) é, justamente, o Abandono de tudo o que são os jogos matriciais, ou seja, o fato de que a alma desaparece.
A alma é apenas um intermediário.
Então, é claro, antes da dissolução da trama astral coletiva, o passador de almas tinha um papel: o de fazer de modo que as almas não continuassem presas desse lado do véu, mas fossem ao outro lado do véu.
Hoje, não é mais, de modo algum, assim: não há mais véu.
Então, agora, eu não posso dizer que esses seres tenham uma utilidade ou não mais.
O que quero, simplesmente, levar à sua reflexão, é: sim, eles as liberam de quê?
E eles as fazem passar onde?
Em função do que eu lhes disse, é evidente que eles não podem fazer a almas passar à Liberdade, nem à Existência.
Mesmo um ser que teria realizado a Existência (e que viajaria no Sol, ou que iria até a 24ª Dimensão) não pode conduzir ninguém à Dimensão que ele explora, porque é uma questão de soltar, de Abandono à Luz, de Transparência, de Humildade e de Simplicidade.
Mas são mecanismos Interiores: nenhuma consciência exterior pode fazê-los descobrir a Verdade.
A única Verdade é aquela que vocês podem viver por si mesmos.
Esse mundo – e essa Dimensão na qual vocês ainda estão – é um mundo baseado na Dualidade, ou seja, na falta e no vazio, e no medo.
Portanto, vocês vão fazer o quê (e nós vamos, todos, fazer o quê)?
Procurar preencher esse vazio.
Procurar preencher esse vazio é fazer desaparecer os medos, é transformar o Amor, no sentido Vibral, em amor humano, e crer que esse amor humano, mesmo o mais belo, é a finalidade.
É crer que uma segurança (qualquer que seja, espiritual ou material) vai aportar-lhes a Liberdade.
Mas a Liberdade não é desse mundo, isso é uma Ilusão.
É claro, aqueles que acederam a essa visão da trama astral (ou aos poderes espirituais, quaisquer que fossem), para eles, eles estão persuadidos de que é a Verdade.
Tudo o que nós dissemos é exatamente o inverso disso.
Mas, é claro, se vocês não o vivem, vocês não podem aderir ao que nós dissemos, uma vez que é uma questão que se pode apenas viver por si mesmo, no Interior de si, consigo mesmo, em face de si mesmo, entre si e si.
Ninguém pode ali conduzi-los.
Então, é claro, a Luz vem bater à Porta.
Isso vem ativar as Coroas, vem ativar as células: é uma Vibração.
Mas a Luz não pode conduzi-los na ressonância do que ela É.
É necessário, primeiro, que vocês abram a Porta: é o que se chamou a Passagem da Porta Estreita.
Questão: com qual objetivo MARIA criou o humano, a matéria carbonada?
MARIA apenas fez criar a matéria carbonada, ela, simplesmente, permitiu a Consciências penetrarem, Livremente, corpos, e deles sair, à vontade.
Se tomamos o humano, antes das épocas históricas da falsificação: os seres humanos que estavam encarnados (como se diz) naquele momento estavam, ao mesmo tempo, nesse corpo físico, mas tinham a Liberdade total de estar em todas as outras Dimensões, ao mesmo tempo.
Eles tinham consciência de uma estrutura carbonada.
Eles tinham consciência de uma estrutura de Luz.
Eles tinham consciência de uma estrutura, por exemplo, de Cristal ou, ainda, de Diamante, de acordo com as Dimensões.
E eles eram tudo isso, ao mesmo tempo.
Eles não eram limitados por um corpo, não estavam confinados num corpo.
A finalidade dessa Criação é a experiência de diferentes densidades.
É como se você me perguntasse por que um pintor faz um quadro: a motivação é profundamente diferente, mas isso faz parte, antes de tudo, da noção de experiência.
O que se torna um problema é quando a experiência Livre torna-se um confinamento, ou seja, quando, pouco a pouco, na Consciência, há uma negação do Espírito, há uma incapacidade para viver o Espírito.
Então, é claro, aqueles que confinaram tudo isso foram muito malignos, porque lhes disseram que havia leis de confinamento e que, se vocês fossem sábios, poderiam tornar-se a Luz.
Mas vocês não podem tornar-se a Luz nesse mundo, é tão simples assim.
Portanto, MARIA, como mestre geneticista, criou esferas carbonadas de Vida, mas que eram Livres.
A FONTE é Livre.
Quando eu digo a FONTE, vocês a assimilam como a FONTE, Alcyone, o Sol Central.
Mas Alcyone pode ser um Arcanjo, pode, também, sintetizar um corpo físico, como foi o caso nas últimas tomadas de corpo da FONTE.
A FONTE é Livre de estar por toda a parte.
Quando nós somos Multidimensionais, somos Livres de estar por toda a parte, em todas as Dimensões, em todos os Tempos, em todos os Espaços e em todos os Sistemas Solares.
Não há qualquer limite.
Então, é claro, aquele que está confinado num corpo, não pode compreender isso (porque todos, nós estivemos limitados a esse corpo, a essa experiência de vida que vivemos).
Então, depois, vocês têm a possibilidade de reviver suas vidas passadas, ou, então, ter acesso ao que acontece do outro lado, a experiência de morte eminente.
Mas será que é a Verdade?
Há outra coisa, ainda, como lhes disse IRMÃO K, mas essa outra coisa, vocês não podem conceituar, vocês podem apenas vivê-la com a Consciência: quando os Arcanjos dizem, e como nós dizemos que estamos no Interior de vocês, mas é a estrita Verdade.
Agora, será que porque eu digo que é a estrita Verdade, que é a verdade que vocês vivem?
Não necessariamente.
E, no entanto, é a estrita Verdade.
Mas não é a sua enquanto vocês não a vivem.
Questão: quando Estrelas ou Arcanjos dizem-nos para recorrer à radiância deles para ajudar-nos, como isso se conjuga com a resposta que você dá sobre a comunicação com seres de outros Planos?
É muito simples, é terrivelmente simples: a comunicação não é a Comunhão.
Quando os Arcanjos pedem-lhes para recorrer a eles, é pela Comunhão e pela Graça, não é pela comunicação ou rituais.
Não é, de modo algum, a mesma coisa.
São duas ações profundamente diferentes.
A comunicação os faz encarar uma relação exterior a vocês.
A Comunhão é um estado Interior.
Num caso, há projeção da consciência.
No outro caso, há introjeção da Consciência (como foi dito).
São dois mecanismos: um é Vibratório, o outro é de natureza que faz intervir a vontade pessoal.
Portanto, quando os Arcanjos ou MARIA dizem-lhes que é necessário pedir, mas não é pedir à Luz algo, é pedir a Comunhão, viver a Comunhão.
Aqueles que a viveram – seja neles, seja em face de si, seja com um ser humano, presente ou no outro extremo do planeta, seja com outra Dimensão – sabem, muito bem, diferenciar a Comunhão da comunicação, porque a comunicação acontece no plano astral, enquanto a Comunhão coloca-se no Coração.
Mas o Coração, não por dizê-lo (porque todo o mundo diz: eu tenho coração, ou reivindica o coração), pela Vibração do Coração.
Vibração igual a Vibração: não é uma ideia na cabeça, é uma vivência Vibratória.
E aqueles que vivem a Comunhão sabem que é a Comunhão.
Em contrapartida, se vocês querem estabelecer uma comunicação, não é uma Comunhão.
A Comunhão acontece no Vibral, ou seja, no Coração.
A comunicação acontece no astral.
E, no astral, vocês sabem muito bem que são enganados enormemente, com extrema facilidade.
E, depois, vocês se surpreendem, em sua vida, que tudo vai mal e que lhes chegam coisas não necessariamente agradáveis.
Mas é lógico.
Num caso, o astral põe-nos em comunicação com esferas de Atração e de Repulsão (é a lei de ação/reação), nas quais vocês vão viver tanto coisas agradáveis como desagradáveis.
Em contrapartida, quando vocês estão em Comunhão, toda essa problemática desaparece, porque vocês vivem a Alegria.
E a Alegria nada tem a ver com uma emoção (a Alegria com um grande A, em maiúsculo, que não é o prazer, é claro).
Portanto, quando os Arcanjos dizem para pedir, sim, mas não lhes foi dito para pedir aos Arcanjos o que vocês quisessem.
Estabelecer uma comunicação e estabelecer um pedido não é a mesma coisa que estabelecer uma Comunhão.
Aliás, tudo separa esses dois princípios.
Questão: poderia recordar como estabelecer uma Comunhão?
Não estou aqui para fazer um curso, isso foi dito (ndr: ver a rubrica «protocolos a praticar»).
Há os três Pontos da Nova Tri-Unidade.
Há, também, Pontos de Comunhão que lhes são próprios.
Então, como saber quais são seus Pontos de Comunhão, que lhes são próprios?
É muito simples: vocês têm, todos, Pontos de Vibração – aqueles que Vibram – que são mais ou menos fortes (para alguns, será KI-RIS-TI, para alguns, será uma das Estrelas).
Se vocês estão atentos, vão aperceber-se de que, além dos Pontos da Tri-Unidade (que foram dados por ANAEL, eu creio) (ndr: ver «Comunhão de Coração a Coração», na rubrica «Protocolos a praticar» de nosso site), há três Pontos que, em vocês, são mais específicos de seus estados Vibratórios: são seus Pontos de Comunhão.
Portanto, levando a consciência, sucessivamente, ou sobre os três Pontos comuns à humanidade (o Triângulo da Tri-Unidade, inscrito no Coração, entre os Pontos MARIA, CRISTO e MIGUEL), ou sobre os Pontos que vocês percebem, de maneira mais habitual, levando a consciência sobre o Ponto ou a Porta (em geral, ou são Pontos da Coroa Radiante da cabeça, ou Pontos que ficam no tórax, ou, eventualmente, no OD-ER-IM-IS-AL do Eixo central) (ndr: a localização desses cinco Pontos, ligados aos Novos Corpos, é indicada na lista dos «Protocolos prioritários», rubrica «Protocolos a praticar» de nosso site).
Há quem sinta o AL muito mais do que os outros.
Portanto, para vocês, serão os pontos que Vibram mais, porque são as Portas Vibratórias que são as mais ativas, em vocês.
Portanto, Comungar com a Luz não é pedir à Luz: «eu quero ganhar na loto», ou «eu quero ter dinheiro», ou «eu quero casar-me», ou «eu quero divorciar».
Isso, é o astral, é o emocional.
E, mesmo se isso responde, objetiva e positivamente, é tudo, exceto a Luz: é a satisfação do ego.
A Comunhão não pode enganá-los, porque a Comunhão não é ver algo que se realiza em sua vida, é, simplesmente, Vibrar no Coração.
E, naquele momento, se vocês Vibram no Coração, sabem que estão no Abandono à Luz.
E, naquele momento, tudo se desenrolará em sua vida de acordo com o princípio da Graça, da Abundância.
Mas, para isso, é necessário soltar os amendoins.
E não mais ter, entre aspas, as nádegas entre duas cadeiras.
Cada vez mais, a Vida e a Consciência vão pô-los em face disso.
Cada vez mais, a Luz vai dizer-lhes: onde você está?
E, cada vez mais, vocês vão dar-se conta de onde vocês estão.
A personalidade é complexa.
A personalidade vive apenas através da satisfação ou da insatisfação de faltas, de vazios e de medos.
A Existência vive apenas a Alegria da própria Presença.
Então, é claro, há, aí, seres que vão colocar-me, ou que se colocam a questão na sala (ou em outros lugares), de dizer-se: «sim, mas, então, se eu não ganho minha vida, quem vai alimentar-me?».
O que havia dito o CRISTO?
Vocês não podem servir a dois mestres ao mesmo tempo.
Até o presente, isso, talvez, parecia-lhes evidente: eu guardava tudo o que tinha, mas eu pedia à Luz.
Vocês serão confrontados à Luz, e essas ações são potentes.
E elas o serão, cada vez mais.
E elas os porão em face, não do que vocês creem ser, mas do que vocês São, em Verdade.
Porque quem, entre vocês, ousou fazer a experiência da Fluidez da Unidade?
De Abandonar-se, inteiramente, à Luz?
Aqueles que o viveram podem testemunhar isso, mas o testemunho não lhes permitirá vivê-lo;
Há montes de seres (tanto aqui como em outros lugares) que vivem o Abandono à Luz: encontrar-se sem dinheiro, sem automóvel, sem mulher, sem marido.
E a Abundância da Luz, naquele momento, permite avançar para ainda mais Luz.
Mas não para ainda mais de no bolso, ou ainda mais relações afetivas: é a personalidade que quer isso, e será, sempre, a personalidade.
Então, é claro, há seres que vão dizer que, na personalidade, eles podem viver a luz: a luz astral.
Vai-se ver o que isso vai dar nas semanas que vêm, para aqueles que ainda não o viveram.
Lembrem-se: a Luz é um Fogo devorador.
É um Fogo de Amor que Consome tudo o que não é Verdadeiro, que Consome tudo o que é crença.
Estar em acordo consigo mesmo não é estar em acordo com a Luz.
Portanto, até certo ponto, pode-se ignorar a Ação da Luz.
Mas vem um momento em que ela é tão intensa, tão presente, que ninguém poderá mais mentir-se em relação à Luz: é o Choque da humanidade, é o face a face, é a Passagem da Porta Estreita.
Questão: utilizar o selo de um Arcanjo, sem nada pedir, é um princípio de Comunhão? (ndr: trata-se dos selos comunicados pelos «Sete Arcanjos Maiores», ver a brochura correspondente na rubrica «Boutique» de nosso site, e protocolos, do blog)
Perfeitamente, isso participa do estabelecimento de uma Comunhão.
Mas, a partir do instante em que há um pedido, qualquer que seja, vocês saem da Comunhão, entram na comunicação, e, portanto, no astral.
Mas, hoje, é muito mais simples: se vocês se Abandonam, realmente, à Luz, a Luz vai atravessá-los.
Se vocês se tornam Transparentes à Luz, sua vida tornar-se-á a Alegria a mais autêntica, o que quer que aconteça à sua vida, o que quer que aconteça a esse corpo, uma vez que vocês não estão mais identificados a esse corpo.
Vocês estão nesse corpo, mas vocês têm, perfeitamente, a consciência de que há algo de muito mais vivo do que nesse corpo,
Nós sempre dissemos que haverá uma solução de continuidade da consciência.
Apenas o ego é que tem medo de morrer, mas a Consciência não pode morrer.
Portanto, se vocês ainda têm medo da morte, é muito simples, isso quer dizer que vocês estão no ego, sem querer envergonhá-los.
Não se pode reivindicar a Luz e as Vibrações e continuar a comportar-se como uma criança mimada, que quer a Luz só para si, mas, sobretudo, que isso nada mude em sua vida.
A Luz leva-os, por Sua Inteligência, a sempre mais Luz.
Que essa Luz faça de vocês um SDF (ndr: Sem Domicílio Fixo), uma pessoa que vai morrer, ou um ser que terá a abundância (porque ganhou não sei o que), a Luz estabelecê-los-á no que é mais exato, para vocês, para viver a Luz.
Se é necessário que vocês percam tudo, ao seu redor, a Luz os fará perder tudo ao seu redor (mas não são vocês que o decidiram).
E, para outra pessoa, a Luz dará tudo porque, para essa pessoa, é necessário ter tudo (entre aspas) para estar ainda mais no Abandono à Luz, enquanto, para outros, é exatamente o inverso, porque cada ser é diferente, em seu teor, devido à sua Origem de Espírito, Dimensional, Estelar (isso vocês sabem).
Aí está, caros amigos, vou transmitir-lhes todo o meu Amor, todas as minhas Bênçãos, e eu creio que, depois de mim, vocês terão o Arcanjo ANAEL.
Eu lhes digo, quanto a mim: boas Vibrações.
Eu lhes dito até muito em breve.
Que a Graça seja sua Morada Eterna, no Amor e pelo Amor.
Até breve.
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A MSG fala da Liberdade do Espírito, que é absoluta, eterna, ... E que nada tem a ver com a liberdade desse mundo, que é efêmera e que sempre acaba sendo direcionada de algum modo, e sempre circunscrita às egrégoras resultante das crenças e coisas do gênero. Outros dizeres geniais da MSG: "Se há quem espera tornar-se lagartas luminosas, não, isso não existe <> Os véus da Ilusão Rasgam-se, e é nesse sentido que o Céu está Rasgando-se, como a Terra Rasga-se, e que vocês também vão Rasgar-se <> Nada há de pior, para alguém que está no ego, do que a Transparência, porque a Luz e essa Transparência lhes são insuportáveis: a Luz Vibral é insuportável para a personalidade <> Enquanto vocês consideram que há algo a estabelecer com o exterior, vocês não estão no Si. [A Luz nada quer: Ela É]
ResponderExcluirMas nada há a pedir à Luz, uma vez que vocês são Luz.
ResponderExcluirPortanto, se vocês são Luz, por que é que haveria necessidade de pedir algo? O.M. Aïvanhov.
A Luz é nossa morada e estado de Ser.