Eu sou Isis Eloha, que porta o Manto da Mãe Divina.
Filhos do Um, eu venho até vocês, neste lugar, para
iluminá-los, se isso é possível, na União de duas Polaridades, tal como lhes
foi apresentado.
Para viver a União das duas Polaridades em si, não se
trata de entrar nos estereótipos do masculino e do feminino humanos, que não
são os portadores das Polaridades Divinas, obviamente.
Então, não procurem fazer emergir seu masculino humano
ou seu feminino humano para reunir as Polaridades.
Reencontrar a Unidade do Pai e da Mãe é acolher as
Essências Divinas do Pai e da Mãe.
É deixar-se tomar, é acolher, é abandonar os conceitos
errôneos.
Vocês não podem classificar o verdadeiro e o falso
utilizando o mental.
Isso vocês já sabem, isso lhes tem sido repetido.
Isso, eu espero, vocês verificaram por si mesmos.
Então, se vocês não podem discriminar o verdadeiro do
falso, o que pode fazer mais sentido do que deixar-se tomar pela Verdade,
deixando a ela a possibilidade de desvendar-se no ritmo dela, e não no seu?
Porque, se vocês procuram deixar-se tomar em seu
ritmo, é que vocês não se deixam tomar.
Deixar-se tomar é deixar a escolha ser tomada ou não.
É colocar-se nas mãos do Divino e aceitar que seja
feito segundo a vontade Dele.
Porque é, justamente, o fato de procurar que os impede
de ver desvendar-se a Verdade.
Parar de procurar, Ficar Tranquilo, isso já lhes foi
dito, não é renunciar ao Divino.
É, justamente, a Ele abandonar-se.
Então, deixar-se tomar pode, de certa maneira, ser acompanhado,
ou seja, colocando-se em alguns espaços da natureza, onde os Elementos Água e
Terra estão mais presentes, permite dar um passo para o reencontro do Feminino
Divino.
Ir para o Fogo e o Ar é dar um passo para o Grande
Espírito.
Há, igualmente – e isso foi utilizado em algumas
tradições – a possibilidade de utilizar a Sexualidade Sagrada, Sexualidade na
qual se oferece ao Divino, reconhece-se o Divino no parceiro e, então, pode
começar a Dança Cósmica.
Eu não detalharei mais porque, nesses tempos
reduzidos, Ficar Tranquilo permitirá a vocês acolher a Verdade, vivê-la e dela
fazer sua morada.
Se há interrogações em relação ao que acabo de
desenvolver, neste lugar no qual o Feminino imprime-se, gostaria de
respondê-las.
Q: Qual é a diferença entre o Grande Espírito e a
Fonte?
A Fonte dividiu-se em duas Polaridades, para implantar
sua Criação.
Sem dividir-se a si mesma, a Fonte não teria, jamais,
podido criar o que quer que seja.
A Criação resulta dessa primeira divisão.
Vocês podem, aliás, encontrar referências concernentes
a isso em numerosos textos.
Isso está, por exemplo, inscrito no Gênesis.
Q: Pode-se viver a Sexualidade Sagrada sem parceiros?
Perfeitamente, aliás, todos aqueles que puderam
experimentar a Sexualidade Sagrada, a um dado momento de sua experimentação,
viveram isso, ou seja, portar o Masculino Divino que vem encontrar o Feminino
Divino neles, o que leva, então, ao Êxtase do Reencontro.
Compreenda, efetivamente, que a Sexualidade Sagrada nada
tem a ver com a sexualidade humana, eu diria, a sexualidade sensual.
A Sexualidade Sagrada apenas pode apoiar-se,
revelar-se, na presença das duas Polaridades Divinas.
Q: O parceiro deve aprender a Sexualidade Sagrada para
poder participar em uma relação?
Compreenda, efetivamente, que o termo «aprender» não
pode ser adequado ao fato de abandonar-se.
Abandonar-se não se aprende; oferecer-se ao Divino não
se aprende.
A Sexualidade Sagrada não é uma técnica.
Ela é portadora de um espaço e de uma vibração
extremamente potentes.
Mas vocês não podem dirigi-la, é uma oferenda ao
Divino.
Eis, aliás, uma diferença importante entre a
sexualidade sensual e a Sexualidade Sagrada.
Na sexualidade sensual há a noção de tomar, ter prazer,
por exemplo.
Na Sexualidade Sagrada há apenas a oferenda: você
entrega seu corpo ao Divino.
Ele não lhe pertence mais.
Então, viver a Sexualidade Sagrada, se há alguém que
procura vivê-la ou dela apropriar-se, isso leva, rapidamente, a cair em desvios.
Aí está porque nós temos evocado, extremamente pouco frequentemente,
esse assunto.
Se eu falo disso hoje, não é para convidá-los a
lançar-se na Sexualidade Sagrada, mas, simplesmente, reconhecer o Sagrado
quando ele se apresenta diante de vocês.
A natureza dança a própria sexualidade... Vocês a
veem?
Ofereça-se ao Divino, sozinho e, em seguida, se você
está completamente abandonado, se o Divino tomou-o, então, talvez, você viverá
a Sexualidade Sagrada.
Mas, se o Divino tomou-o, pouco lhe importa, em
Verdade, vivê-lo.
Minha intervenção visa, também, restabelecer, de certa
maneira, o que foi falsificado nesse mundo, o que, como Osho disse, era sujo,
até tornar-se pecado.
Efetivamente, a sexualidade que toma é uma sexualidade
que os leva para o exterior.
A Sexualidade que se oferece, quando você é oferecido
ao Divino, fazendo o sacrifício de tudo, ali compreendido seu corpo, é outra
coisa, ela não o leva a projetar-se ao exterior.
Quer haja um parceiro ou não, você está no interior, e
você é o conjunto da Criação.
Eu concluirei minha resposta lembrando que não é
multiplicando as relações sexuais que você viverá, delas, o lado sagrado.
O Sagrado vem a você quando você tudo abandonou, e o
Sagrado, o Divino, se ele deseja, através de seu corpo, viver a experiência de
uma relação sexual sagrada, ele o fará.
Mas você não pode decidir vivê-la, já que você está
abandonado, oferecido à Vida.
Q: É idêntico ao Casamento Místico?
Viver a Dissolução com Cristo, viver o Abandono total
de seu corpo está em relação com o que eu acabo de desenvolver.
Minha intervenção não visou, especificamente, a
sexualidade, mas, sim, isso: a Fusão/Dissolução das duas Polaridades, que leva
ao desenvolvimento desse mundo, ao invés do desenvolvimento da Criação, porque
esse mundo está na Criação, apesar da Ilusão.
Então, se você se refere à noção de Casal Monádico,
isso leva, obviamente, às duas Polaridades.
Mas viver a Sexualidade Sagrada não necessita de
formar um Casal Monádico.
O Casal Monádico viverá, certamente, a Sexualidade
Sagrada, mas a Sexualidade Sagrada pode ser vivida por todos aqueles e aquelas
que se abandonam ao Divino, e que reconhecem, no parceiro, o Divino.
Então, é o que numerosos místicos, frequentemente,
viveram e exprimiram, concernente ao encontro com Cristo.
Basta-lhe, por exemplo, ler os numerosos testemunhos,
como aqueles de Yvonne Aimée de Malestroit.
Se a noção de Casal Monádico foi-lhe comunicada, a um
dado momento, não era para que cada um se lançasse na busca de seu Duplo e para
que cada um pudesse discriminar se o encontro que ele acabava de ter estava
ligado ao seu Duplo ou não.
Era, simplesmente, para preparar alguns a
reconhecer-se a um nível muito mais elevado do que essa simples encarnação.
E para, igualmente, compreender, de certa maneira, o tsunami
que isso pôde gerar na vida deles.
Porque, quando se encontra o Duplo Monádico, tudo é
abandonado para viver o Reencontro.
Nada mais parece importante.
E, quando eu digo isso, eu me dou conta de que o que é
chamado o raio pode, do ponto de vista do mental, assemelhar-se a isso.
Mas isso nada tem a ver, obviamente.
Quero responder a uma última questão, antes de
concluir minha intervenção.
Q: Cada um de nós tem um Duplo Monádico?
Foi esclarecido que a maior parte das Mônadas não se
reencontraria na encarnação.
Foi, igualmente, dito, que o Casal Monádico, o Reencontro
podia fazer-se com outros Seres de Luz, por exemplo, Cristo.
Então, sim, cada um poderá viver a Fusão / Dissolução,
se tal é seu Abandono.
Mas não, pouco numerosos são aqueles que viverão o
reencontro do Casal Monádico nesta encarnação.
E, para aqueles que o vivem, não são férias.
Isso convida a uma perpétua atenção em seu
alinhamento.
É impossível viver a Mônada na humanidade,
permanecendo na personalidade.
Isso não pode aguentar.
Caros irmãos e irmãs, queridos filhos, eu lhes
agradeço pelo tempo que passamos juntos, e lembro-os da mensagem que acabei de
transmitir-lhes: abandonem-se à Vida, acolham o Divino, acolham o Um em si, sob
todas as suas formas.
O resto é, eu poderia dizer, de certa maneira, um gadget, ou melhor, uma Graça.
Isso será, certamente, melhor interpretado por aqueles
que o analisarem com o mental.
Então, vivam o Reencontro com o Um, vivam a Graça,
acolham tudo, toda a Vida.
Não olhem a natureza dizendo-se que isso é violento,
que isso é suave, que isso é a beleza, que isso é a violência.
Isso é a Vida.
Se vocês veem a violência, é que não veem a Vida.
Porque, de onde eu estou, eu vejo apenas o Um e o
Amor.
Então, no Amor, eu lhes digo até uma próxima vez.
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Transmitido por Air
Esperei este momento para postar esse meio poema testemunho aqui neste nosso querido blog!
ResponderExcluirSUBLIMAÇÃO
Oh, minha amada sacerdotisa do amor,
És tão bela em vestes de sol;
Teu olhar é um braseiro de amor celestial,
Teu sorriso tão doce e imaculado,
Tua voz é melodia crepitada em uma harpa de diamante,
Como a dama-da-noite, teu aroma é extasiante,
Tua beleza imortal e luminosa reflete o exótico, o erótico e o sagrado,
Simultâneos, tão intensos, abrasando todo o meu corpo.
Aqui no templo de Isis,
Onde reina o puro Amor,
Tu danças comigo e beijas-me loucamente,
Deito-me em teu leito em forma de concha,
E como uma pérola, tu acaricias-me e fazes de mim amante da eternidade.
Eu bebo do teu vinho,
Embriago-me em teus lábios,
Afogo-me neste oceano de contentamento,
E no fervor de nossos corações fusionados,
Tu sussurras suavemente em meu ouvido: SUBLIMAÇÃO;
Tu conduzes-me ao Trono da Liberdade,
E lá, permaneço imóvel, neste eterno êxtase,
Neste estado atemporal, desprovido de memórias,
Onipresente, flamejante, onde o Ser e o Não Ser se tocam.
Aishalem
Isis
"Não olhem a natureza dizendo-se que isso é violento, que isso é suave, que isso é a beleza, que isso é a violência.
ResponderExcluirIsso é a Vida.
Se vocês veem a violência, é que não veem a Vida.
Porque, de onde eu estou, eu vejo apenas o Um e o Amor."
Lindo demais......
Eu não detalharei mais porque, nesses tempos reduzidos, Ficar Tranquilo permitirá a vocês acolher a Verdade, vivê-la e dela fazer sua morada.
ResponderExcluirIsis Eloha, que Maravilha.... Que condição abençoada, nos reconfirmou:
ResponderExcluir"Na Sexualidade Sagrada há apenas a oferenda: você entrega seu corpo ao Divino.
Ele não lhe pertence mais."
. (o famoso, 'ponto final)
"Reencontrar a Unidade do Pai e da Mãe é Acolher as Essências Divinas.
ResponderExcluir"Portar o Masculino Divino que vem encontrar o Feminino Divino ... leva, então, ao Êxtase do Reencontro.
"Na sexualidade Sagrada há apenas a oferenda: você entrega seu corpo ao Divino. Ele não lhe pertence mais.
"É colocar-se nas mãos do Divino e aceitar que seja feito segundo a Vontade Dele.
"Parar de procurar, Ficar Tranquilo, isso já lhes foi dito, não é Renunciar ao Divino. É, justamente, a Ele Abandonar-se.
"Então, é o que numerosos místicos, frequentemente, viveram e exprimiram, concernente ao Encontro com Cristo. ...Viver a Dissolução com Cristo, Viver o Abandono Total de seu corpo está em relação com o que eu acabo de desenvolver.
"Abandonem-se à Vida, Acolham o Divino, Acolham o UM em si, sob todas as suas formas.
"Então, Vivam o Reencontro com o Um, Vivam a Graça, Acolham tudo, toda a Vida."