Mensagem publicada em 17 de
julho, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
FG
Eu sou SRI AUROBINDO.
Irmãos e irmãs na humanidade, que
minha Luz Azul preencha sua presença neste espaço.
Eu estou com vocês, como
Melquisedeque do Ar, para falar-lhes do Fogo do Amor.
Eu contextuarei esse Fogo do Amor em
relação a dois períodos: aquele – muito distante – no qual eu fui nomeado, por
CRISTO, «JOÃO, o Bem Amado», e aquele de minha encarnação final, como SRI
AUROBINDO.
Há, muito exatamente, três anos, eu
lhes dava certo número de elementos concernentes ao Apocalipse [*]
esse livro do qual nada pode ser tirado e nada pode ser acrescentado, do qual
inúmeras pessoas procuraram compreender o que significava.
O conjunto de descrições que fiz,
então, para vocês, hoje, apareceu-lhes como que se escoando, durante
determinado tempo, tempo medido, aliás, por outros profetas, à época, e nomeado:
dois tempos, um tempo, a metade de um tempo.
Eu lhes havia dito, há três anos, que
a leitura do Apocalipse era Vibratória, antes de qualquer coisa, antes de
qualquer significado, antes de qualquer desenrolar temporal.
Eu esclareço, hoje, que o conjunto do
que me foi dado a transcrever, sendo Vibratório, sendo uma revelação, essa revelação
não se inscreve em uma realidade temporal, mas em uma sobreposição de elementos
e de eventos que sobrevêm no mesmo tempo, em sobreimpressão.
O que vocês vivem, doravante, é,
muito exatamente, a simultaneidade do que havia sido escrito então.
Não vejam, ali, unicamente, uma
sequência de eventos que se inscrevem em um mesmo tempo, mas, efetivamente, o
Anúncio do Fogo do Amor.
Esse Fogo do Amor que vou exprimir,
hoje, em palavras e em Vibração, oriundas de etapas que eu vivi em meu corpo de
carne, em minha encarnação final.
Todos os irmãos e irmãs deste
planeta, que vivem ou tocam, um dia, o Indizível (esse Absoluto, esse final,
essa Unidade, esse Maha Samadhi), sem
qualquer exceção, nos momento em que voltamos a uma consciência encarnada, as experiências,
os estados vividos – exceto para o Absoluto – induzem, muito logicamente (e
induziam, até o presente), uma sede dessa experiência e, ao mesmo tempo, uma
marca permanente, que faz com que o Amor – vivido como única realidade final –
dava-nos, a todos, a necessidade de partilhar, a necessidade de projetar,
também, um mundo melhor, uma Idade de Ouro.
Porque nós pensávamos, todos,
sinceramente (e o Comandante – ndr: O.M. AÏVANHOV – não fazia exceção), que
viria um momento em que a Idade de Ouro, em que a chegada da Luz permitiria, de
algum modo, transformar, pela ação da Graça e da Luz.
E que nada viria mudar o dado, se não
fosse a ação da Luz, que permitiria uma forma de continuidade e de continuação
e, portanto, uma transformação, pela Ação da Luz e do Amor.
Não é nada disso, porque, o que vem,
é uma sublimação.
E essa sublimação é uma
transubstanciação que faz com que – como lhes disse, longamente, o Comandante –
a lagarta torna-se uma borboleta.
Mas, se há uma borboleta, não pode
mais, ali, haver lagarta.
O Fogo do Amor, a carícia do Amor é
um Fogo devorador.
É um abalo do conjunto da
consciência, que vem, radicalmente, mudar a percepção do mundo, a percepção de
si e o desenrolar da vida.
Aqueles que, no passado, foram
tocados pelo Amor, pela Graça, encontrar-se-iam, muito rapidamente, no ambiente
comum, e seria preciso, efetivamente, enredar-se, nesse ambiente comum, para
veicular essa incontrolável necessidade de Amor, essa necessidade de Pureza, em
nosso ambiente, que era o nosso, a cada época (vocês tiveram numerosos
testemunhos das Estrelas, de alguns de nós).
Alguns de nós desengajaram-se de todo
sistema social humano, a fim de portar uma mensagem de Liberdade.
Outros, como eu, projetaram a chegada
de uma Idade de Ouro, a chegada de um novo mundo, com bases idênticas, contudo,
transformadas.
Mas o que vem não é uma transformação:
o que vem é uma sublimação.
É a passagem de uma forma a outra.
É a passagem de um lugar a outro, de
um estado a outro, no qual não existe qualquer solução de continuidade, porque
deve ser feita tabula rasa do que
pertence ao antigo, do que pertence ao sofrimento.
Pôr o Amor sobre o sofrimento não
basta.
Pôr um bálsamo sobre a ferida não
basta.
A cicatrização não basta.
É preciso, efetivamente, que haja
essa espécie de transubstanciação, que vem permitir essa Ressurreição, o famoso
nascimento da borboleta, que eu chamaria, hoje, se quiserem, uma Sublimação.
Essa Sublimação, inúmeros de vocês
vivem, ou viveram-na.
A Ação da Luz vem, radicalmente,
mudar o funcionamento de todos os componentes do que vocês são sobre esse
mundo.
O Fogo do Amor é um Fogo que consome,
mas ele apenas consome o que pertence às ilusões, aos efêmeros, ao conhecido,
ao que não é duradouro e Eterno.
A vida flui em cada um de nós, aí,
onde vocês estão, como lá, onde nós estamos.
Mas essa vida flui, hoje, ainda, em
algo que não é a Vida e, ainda menos, a Verdadeira Vida.
É extremamente difícil, enquanto
vocês não têm acesso a essas experiências finais, conceber, imaginar ou
perceber que é assim.
Inúmeras expressões, empregadas há
anos, inúmeras palavras que foram empregadas, inúmeras experiências que vocês
têm vivido conduziram-nos a estar à porta de algo.
Alguns de vocês cruzaram essa porta,
liberaram-se das leis da Matriz, a fim de viver a Liberdade, seja em outras
Dimensões, no Corpo de Existência ou, ainda, no Absoluto com forma.
O Fogo do Amor transporta-os.
Ele os transporta no que foi nomeada
a Morada de Paz Suprema, na experiência de um Indizível, de algo que nenhum
humano, nenhuma forma, nenhum limite desse mundo pode, verdadeiramente, conter,
verdadeiramente, irradiar, na totalidade.
Os elementos concernentes à
Transparência, à Humildade, à Simplicidade, ao Caminho da Infância (elementos
dados, também, ao nível dos Quatro Pilares da orientação da personalidade) foram
elementos que lhes permitiram, para muitos, aproximar-se dessa última
compreensão, dessa última vivência.
O Fogo do Amor é um Fogo devorador.
Ele se traduz, na escala do conjunto
do que vocês são, por uma transformação radical, total, inevitável da
consciência, de suas percepções, mesmo nesse mundo, como de percepções
existentes além desse mundo.
Nós temos insistido, também, e,
sobretudo, os Arcanjos, para dizer-lhes que nós estávamos no Interior, que
tudo, absolutamente tudo, estava contido no que vocês São, de toda a
Eternidade.
Obviamente, essas afirmações não
bastam para fazer disso uma verdade, enquanto vocês mesmos não a vivam.
Mas, de qualquer forma, fornecia
quadros, marcadores, que lhes permitiam dirigir-se para isso.
A sublimação desse mundo está à sua
porta.
Eu havia desenhado, há quase dois
anos, o quadro dos diferentes comportamentos possíveis e das diferentes etapas
que deviam sobrevir e que vocês teriam a viver.
Eu os remeto, para isso, ao que eu
havia nomeado o Choque da Humanidade e suas diferentes etapas (ndr: ver, em
especial, as intervenções de SRI AUROBINDO, de 17 de outubro de 2010 e de 21 de
maio de 2012).
Como MARIA disse-lhes, assim como eu
lhes digo: onde vocês estão?
Em qual etapa vocês estão em relação
a esse choque?
Onde vocês estão em sua abertura?
Eu falo da abertura a mais franca de
seus contatos conosco.
Além do que foi dado (as Coroas
Radiantes, o Canal do Éter, o Canal Mariano, o Despertar do Kundalini, a transmutação e a ignição
das Portas e das Estrelas), qual é, hoje, seu estado final?
Vocês estão prontos?
Sabendo que o melhor modo de estar
pronto, hoje, é o Abandono total de tudo o que lhes é conhecido, a fim de viver
a Eternidade.
A Sublimação desse mundo é o reencontro
entre o Sol e a Terra, e o reencontro com as outras Dimensões tem-se, hoje, ao
mais próximo de sua realidade física, o que lhes dá a descobrir o impacto do
Amor, que é um Fogo de Amor, um Fogo ardente, um Fogo devorador, que vem
consumi-los no Êxtase, na Alegria e na Paz.
O Amor é um Fogo.
Esse Fogo nada tem a ver com o amor
no sentido humano.
Ele nada tem a ver com as emoções, as
afeições e as ideias que vocês fazem dele.
Esse Amor é o que vocês São, o que
nós somos, sem qualquer exceção.
É do que nós todos estivemos
privados, na encarnação, desde extremamente muito tempo.
Viver o Fogo do Amor – bem além de
qualquer localização nesse corpo, como em seus envelopes ou Véus – traduz-se,
antes de tudo, pelo que eu poderia qualificar de salto da consciência de um estado
a outro, em um primeiro tempo: o que eu havia nomeado o Supramental (porque
além de toda compreensão mental, além de toda descrição mental).
O Supramental pode apenas ser vivido.
A Onda do Éter, da Vida, da Graça
pode, ela também, apenas ser vivida, a partir do instante, como foi dito, em
que não existe mais oposição, resistência, medo: o que quer que seja
pertencente a esse mundo que os impede, justamente, de desvendar, em si, o
outro mundo.
As leis da Ação/Reação, as leis do
carma não são as leis da Graça.
As leis da Luz não são as leis da luz
visível aos seus olhos, às suas ferramentas, aos seus cálculos, às suas
medidas.
Essa Luz, o olho não pode ver.
Aliás, a experiência mística,
verdadeira e autêntica, distingue-se, muito amplamente, da experiência astral,
justamente, pela ausência de tudo o que poderia ser visto, de toda forma, de
toda consciência existente nesse mundo, de toda representação visual projetada,
tanto na tela do terceiro olho como alhures.
A Morada de Paz Suprema, o Amor, esse
Fogo que vem em vocês e de vocês traduz-se pela ausência de percepção: não
existe mais limite, não existe mais corpo, não existe mais identidade, não
existe mais vontade, nada existe para ver, nada para sentir.
Apenas Ser isso.
E Ser isso é a Sublimação.
Essa Sublimação (vivida na
consciência, no Supramental e na não consciência), se foi perceptível para
vocês, traduzir-se-á por um momento, vocês podem imaginar, que não será mais
vivido a título individual, como foi anunciado há numerosos anos pelo
Comandante, mas, também, por outros profetas, há muito tempo.
Eu os remeto, aliás, ao Apocalipse,
tal como ele foi escrito, porque ele lhes dá, muito exatamente, as
circunstâncias que vocês estão vivendo, a partir deste instante, não de acordo
com uma linearidade temporal, mas como uma sobreposição, um encaixamento de
tudo o que havia podido ser escrito naquele momento.
O Fogo do Amor regerá-los-á, mas essa
regeneração é uma mudança de forma, uma mudança de Vibração, uma mudança de
frequência que é, totalmente, incompatível com o prosseguimento da lagarta.
O que vem é a Verdadeira Vida, o que
vem é a Verdade, o que vem é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Nenhuma de suas ferramentas, nenhuma
de suas tecnologias, nenhuma percepção da consciência comum, ao nível dos cinco
sentidos, pode dar conta do que vem.
Só a instalação de quem vocês São, em
sua Eternidade (tal como repetido por MARIA, hoje mesmo), coloca-os na Morada
de Paz Suprema, na Graça, na Comunhão, prepará-los-á, de maneira a mais
autêntica, ao Fogo do Amor.
O Fogo do Amor põe fim a toda
identificação, a toda localização, a todo tempo e a todo espaço, ou seja, ao
conjunto do que constituíam os marcadores sobre esse mundo.
O desaparecimento dos marcadores
foi-lhe dado, de diferentes modos, por IRMÃO K (concernente ao conhecido e ao
desconhecido), por BIDI (concernente ao Absoluto: o que ele não é e o que ele poderia
ser).
Eu repito, o que eu pude escrever,
quando de minha encarnação final (seja sob forma de poema ou sob forma do que
eu havia chamado o Yoga Integral), foi adotado pelos ocidentais de maneira
extremamente mental, porque não existia, até esses últimos anos, a possibilidade
de viver a consciência/Vibração, mas, simplesmente, de viver uma adesão a
experiências que eu havia vivido, uma adesão mental a uma visão do universo, a
uma visão desse mundo e às regras que deveriam ter sido aplicadas em uma nova
Idade de Ouro.
Eu os convido a não mais seguir outra
coisa que não a experiência que vocês têm a viver.
A experiência que vocês têm a viver,
o estado que vocês têm a viver deve depender, cada vez menos, de palavras, do
que nós lhes dizemos, mas, efetivamente, da realidade final do que vocês têm a
viver, para além de qualquer raciocínio, para além de qualquer regra, para além
de qualquer Pilar: vocês devem, efetivamente, desembaraçar-se de tudo, eu digo,
efetivamente, de tudo.
Apreendam, efetivamente, o sentido de
minhas palavras: não é questão de fugir desse mundo, não é questão de fugir de
quem quer que seja ou do que quer que seja, mas Abandonar-se, a si mesmos, à
Luz.
Viver o Fogo do Amor, essa
consumação, visa regenerá-los, inteiramente.
É preciso, para isso, que vocês
aceitem, dele, os efeitos.
É preciso, para isso, que vocês
aceitem morrer para si mesmos, em toda crença, em toda percepção, em toda
concepção, em todo sentir, em toda vontade.
É claro, isso não é um
desaparecimento, mas uma Dissolução.
A diferença entre as palavras é
essencial, porque o que desaparece é o que é ilusório.
O que se dissolve são as
resistências.
E o que É, o que resta, é o Tudo, o
Absoluto a natureza de cada um de nós, na mesma Unidade, unidos na mesma Verdade,
sem qualquer distância.
A Liberdade é o Amor.
Tudo o que há a viver, durante este
período, os fará passar, integralmente, pelo que eu descrevi no Apocalipse,
dito de SÃO JOÃO e, também, no Choque da Humanidade, no qual eu os remeto às
suas etapas: Onde vocês se situam?
Não em uma introspecção de suas
características de idade, de emoções, de profissão, mas, bem mais, no que vocês
São, em Verdade, vendo-se, claramente, em toda Transparência.
Qual é seu objetivo?
Quais são seus desejos?
Qual é, realmente (para além de todo «eu»,
mesmo da aparência), seu estado de Paz e de Alegria Interior que não depende de
qualquer circunstância e, ainda menos, de um parecer, qualquer que seja?
Olhem-se, claramente, sem
julgarem-se, sem condenarem-se, simplesmente, para fazer um ponto consigo
mesmos.
Este período é o período para
realizar isso, sem complacência e sem culpa, porque é o único modo de
situarem-se, antes de não estarem mais situados, porque é o único modo de ver
claramente sobre esse mundo, antes de descobrir o que está além da Clareza
desse mundo: a Pureza do Absoluto.
Tudo o que se exprimir em vocês, tudo
o que se exprimir sobre esse mundo é apenas a consequência das resistências à
Luz, das resistências ao medo do Amor, das resistências ligadas aos seus medos
do Amor.
Porque o amor, mesmo se seja criado e
reivindicado, nada tem a ver com o Fogo do Amor, tal como é vivido em nossas
Dimensões Unificadas, como no Absoluto.
Existe uma distância enorme, que eu
qualificaria de incomensurável, em todas as manifestações do amor de que vocês
podem falar, em todas as declinações que vocês possam viver dele (no plano
espiritual, no plano social, no plano amoroso), e o Fogo do Amor, a Verdade do
Amor em outro lugar que não nesse mundo.
O que vem é o verdadeiro Amor.
Há numerosos meses, eu falava da
Fusão dos Éteres.
Essa Fusão dos Éteres conduziu aos
Planos Unificados desse Plano da Terra.
Desses primeiros Reencontros nasceram
a Fusão dos Éteres e a preparação do que lhes foi dado como sendo o Canal
Mariano, a Onda de Vida.
A Liberação da Terra e do Sol – que eu
havia anunciado – traduz-se, hoje, muito exatamente, pelo que vocês vivem,
nesse corpo e no exterior desse corpo.
Resta-lhes tornar-se isso, eu repito,
tornar-se isso não é uma transformação comum, ordinária, não é um aprendizado,
tampouco, porque, como foi dito, isso já está aí, ao nível individual.
Resta, simplesmente, revelá-lo, ao
nível coletivo.
O Fogo do Amor vem realizar isso.
Qualquer que seja o Fogo do Amor, a
solução está em vocês, e ela estará, sempre, em vocês.
Como foi dito, nós não podemos
realizar a Passagem em seu lugar.
Nós podemos apenas estar presentes,
responder aos seus apelos, a fim de testemunhar nossa reunião, nossa Comunhão,
nossa União.
A Dissolução é a etapa que sobrevém
após a Fusão, porque a Dissolução os faz passar de um universo localizado – seu
corpo, sua consciência – para um universo deslocalizado, que lhes dá a ser o
outro, que lhes dá a ser cada outro, para permitir-lhes compreender, pela
própria experiência, que não existe qualquer outro, assim como não existe
qualquer corpo e qualquer mundo nos Mundos Unificados.
Conceber a vida, unicamente, somente
segundo o plano ao qual vocês têm acesso, tanto na consciência comum como no
Fogo do Coração não dá, absolutamente, conta da Absoluta Verdade.
Quando inúmeros de nós – Anciões,
Estrelas, como Arcanjos – insistimos sobre a natureza essencial do que vocês
são, hoje, é preciso vivê-lo.
E cabe apenas a vocês vivê-lo, porque
não existe qualquer obstáculo situado no exterior de vocês mesmos, na medida em
que o exterior de vocês mesmos não existe mais.
Existe, portanto, apenas uma
deficiência de ponto de vista, uma deficiência de olhar porque, enquanto vocês
olham com os olhos de carne, enquanto olham com a consciência comum, enquanto
suas palavras concernem ao comum da vida, vocês não podem preencher-se da
Verdade.
Porque a Verdade vai tornar-se, cada
vez mais, o que eu nomearia uma ocupação em tempo integral.
Dito em outros termos: o medo ou o
Amor.
Dito, ainda, em outros termos: a
prisão ou a Liberdade.
Manter-se nas paredes da prisão,
manter-se no cenário não lhes permitirá, de modo algum, pôr fim ao cenário.
Inúmeras expressões foram empregadas:
frasco, teatro e outras.
Vocês não podem conhecer o que não
conhecem, mantendo os Véus da Ilusão, mantendo a localização, mantendo os
laços, mantendo o poder sobre alguém ou sobre o que quer que seja.
O que vocês têm, o que creem ter tem
a vocês e confina-os.
Toda ação de qualquer vontade, útil
nesse mundo, não lhes será de qualquer utilidade no Fogo do Amor, porque o Fogo
do Amor requer apenas uma coisa: o Abandono de quem vocês creem ser, o Abandono
total do Si, o Abandono total do Eu.
Isso lhes foi exprimido por inúmeras
Estrelas, nesses últimos anos.
Tudo isso, agora, chegou.
Tudo isso, vocês já vivem (em graus
mais ou menos intensos), de acordo, justamente, com sua capacidade de
Abandonar-se, de acordo com sua capacidade de não mais interagir com o Amor e a
Luz que são – eu os lembro – sua natureza porque, assim que há uma interação
com o Amor e a Luz, vocês estão em uma forma de projeção, em uma forma de vontade
que é, muito exatamente, o contrário do Abandono do Si.
A Luz, o Absoluto são guias
infalíveis para esse corpo, para essa consciência, para esse mundo.
Não existe, não existirá solução de
continuidade pelo Mental, pelo Intelecto, pelos laços, pelas posses, pelas
projeções.
Só a parada total e absoluta de todos
esses elementos torná-los-á Livres, porque vocês São Liberdade.
Tudo o que vocês mantêm, mantê-los-á.
Tudo o que vocês recusam,
confrontá-los-á.
Tudo ao que vocês se opõem, voltará a
vocês.
CRISTO havia dito: «ao invés de olhar
o cisco no olho de seu vizinho, olhe a viga que está no seu».
Durante este período, tudo o que lhes
aparecer, no exterior de si, como dissonância, como desarmonia, como
dificuldade é, obviamente, apenas de sua própria responsabilidade, porque o que
vocês veem, o que podem ver, no exterior, é, em definitivo, apenas o que existe
no Interior de vocês.
O único modo de resolver essa equação
é o Abandono do Si.
Não existe qualquer regra, qualquer
quadro que poderá fazê-los sair, justamente, dessas regras e desses quadros.
Crer, nesses tempos, que, adotando
uma conduta moral, social, espiritual bastará é uma ilusão.
Só o Abandono do Si, só entregar seu
espírito à Luz, na confiança absoluta na Luz permitirá, para aqueles de vocês
que não o vivem, serem percorridos pela Onda de Vida, serem recobertos pelo
Manto Azul da Graça, viverem a Fusão dos Éteres, interna, que põe fim à
compartimentação, à localização, ao tempo, ao espaço e à Ilusão.
O Fogo do Amor é a esse preço, e não
há preço, porque é o que nós somos, todos.
O que vocês são, na superfície desse
mundo, é apenas uma excrescência, é apenas algo que foi introduzido, pesado,
denso.
As experiências serão, sempre,
possíveis.
Elas não conhecerão mais limites, a
partir do instante em que vocês percebem que essa experiência, nesse mundo, não
é a Verdadeira Vida, mas é, efetivamente, a amputação da Vida, devido, mesmo, a
essa excrescência, devido, mesmo, à incapacidade de viver as outras Dimensões,
os outros estados, os outros tempos, os outros espaços.
O que nós somos não conhece qualquer
limite e qualquer confinamento.
Nada há a melhorar, nada há a fazer
progredir, nada há a querer: há apenas a estar lúcido, totalmente.
O Fogo do Amor é uma Morada de Paz
Suprema.
O Fogo do Amor é uma Graça, porque
ele é nossa natureza, de todos, sem qualquer exceção.
Simplesmente, a escolha de cada um é
função, infelizmente, nesse mundo, antes de tudo, de suas crenças, antes de
tudo, de sua educação, antes de tudo, de seus próprios sofrimentos infelizes,
experiências infelizes.
Ora, nenhuma experiência, infeliz ou
feliz, nenhum sofrimento como nenhuma memória pode permitir-lhes, apoiando-se
nelas, realizar o que vocês São, na Eternidade.
Isso lhes foi dito, de múltiplos
modos, em diferentes símbolos, em diferentes compreensões.
O Fogo do Amor requer apenas uma
coisa, como única Verdade, como único Absoluto: o que ele é.
Vocês deverão conscientizar-se disso,
e isso se tornará tanto mais fácil se viverem Comunhões, Fusões, a Onda de
Vida.
Aquilo a que vocês se têm – e,
sobretudo, ao nível nomeado espiritual – não pode ser-lhes de qualquer ajuda,
nem de qualquer alívio, no Fogo do Amor que vem.
Só a desidentificação de sua pessoa e
a identificação, para além de toda individualidade, à Luz, ao Fogo do Amor que
vem torna possível a ausência de sofrimento, a ausência de separação, a
ausência de ilusão.
Eu os convido, portanto, a reler as
palavras do Apocalipse de SÃO JOÃO, não para ali ver eventos desenrolar-se em
um tempo linear, mas como um encaixe de circunstâncias Vibratórias que
correspondem, muito exatamente, ao que nasce depois da Liberação da Terra e a
presença da Onda de Vida, depois da ação do Manto Azul da Graça e, sobretudo,
depois desses quinze dias correspondentes ao que vocês estão vivendo desde o
anúncio das três últimas ações do Manto Azul da Graça (ndr: intervenção de
MIGUEL, de 3 de julho).
É durante este período, que
corresponde, para vocês, a um tempo limitado e curto, que o conjunto do que não
foi consumado deve sê-lo.
A única coisa a consumar é tornar-se
o que vocês São, de toda a Eternidade.
Para isso, vocês devem soltar,
totalmente.
Para isso, vocês devem Abandonar-se,
inteiramente, à Graça, à Luz, ao Fogo do Amor.
Os medos inerentes ao desconhecido,
os medos inerentes à sua história pessoal, os medos inerentes aos seus apegos (muito
lógicos, para a personalidade, muito lógicos, para aquele que está inscrito em
uma localização precisa em um tempo e em um espaço determinados) devem deixar o
lugar para esse Fogo do Amor, porque o Fogo do Amor – como eu disse – vem consumir
tudo o que os impede de ser, realmente, o que vocês São, impede-os de estar,
totalmente, além de todos os tempos, totalmente, além de todo espaço e de toda
Dimensão.
Enquanto vocês estão sensíveis a um
evento desse mundo, como a um evento de sua vida, vocês não são Livres.
Enquanto existe, em vocês, uma
interrogação, enquanto existe, em vocês, uma incerteza, vocês não são Livres.
A Liberdade é a Graça.
A Liberdade é a Morada de Paz
Suprema.
A Liberdade está além do Corpo de
Existência.
A Liberdade é viver, nessa forma, o
Absoluto ou a Última Presença ou a Infinita Presença.
Através dessas palavras há,
obviamente, o que há a viver.
Vocês não podem mais contentar-se de
ouvir dizer.
Vocês não podem mais contentar-se de
ler.
Vocês não podem mais contentar-se de
viver e de realizar suas atividades.
Aí também, reflitam: o que é o mais
importante para vocês?
Se vocês respondem a Luz e o Amor, então,
vocês o são, e o resto nada mais tem a fazer em sua consciência.
Esse Apelo realiza-se, em vocês, por
nossas Comunhões, realiza-se, em vocês, com seus Duplos, não como uma
finalidade, mas, efetivamente, como o meio de fazer ressoar, em vocês, o que
deve ressoar, de fazer desaparecer o que deve desaparecer, de deixar,
simplesmente, a Eternidade aparecer, para que sua consciência nessa forma não
seja mais tributária dessa forma nem de qualquer lei desse mundo.
Isso é a Liberdade.
Isso é o Fogo do Amor.
Não há alternativa que não essa: aceitar
ou recusar isso.
Aqueles que desejam manter a
experiência da dualidade, a experiência do bem e do mal, a experiência da
crença em uma melhoria e um progresso ou uma evolução viverão seu desejo,
viverão sua Verdade, porque há tantas verdades relativas quanto Irmãos e Irmãs encarnados,
mas há apenas uma Verdade Absoluta, ela é a mesma para todos, uma vez que todos
somos Um.
Aí estão os elementos que eu tinha a
comunicar-lhes e que preparam, de algum modo, elementos – talvez, mais finos –
que serão exprimidos proximamente, concernentes à Dissolução.
Gostaria, simplesmente, de colocar,
aos seus olhos, o quadro do que se desenrola, dar-lhes a ver claramente, se
possível, os elementos que devem tomar-se em conta no que a vida vai dar-lhes a
viver, nesse corpo, como fora desse corpo.
Se, em relação ao que eu enunciei, e
unicamente em relação a isso, vocês têm questionamentos, eu os escuto.
Não temos perguntas. Agradecemos.
Irmãos e Irmãs encarnados na
humanidade, pela Graça da Luz Azul, pela Graça das atribuições que são as
minhas, vivamos um momento de fusão.
Eu rendo graças por sua escuta, por
sua atenção, por seu Amor.
Até breve.
... Partilhar da Doação da Graça...
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O que vem, é uma sublimação. E essa sublimação é uma transubstanciação que faz com que – como lhes disse, longamente, o Comandante – a lagarta torna-se uma borboleta. Mas, se há uma borboleta, não pode mais, ali, haver lagarta <> A Ação da Luz vem, radicalmente, mudar o funcionamento de todos os componentes do que vocês são sobre esse mundo <> As leis da Luz não são as leis da luz visível aos seus olhos, às suas ferramentas, aos seus cálculos, às suas medidas. Essa Luz, o olho não pode ver <> O Fogo do Amor regerá-los-á, mas essa regeneração é uma mudança de forma, uma mudança de Vibração, uma mudança de frequência que é, totalmente, incompatível com o prosseguimento da lagarta <> O que vem é a Verdadeira Vida, o que vem é a Verdade, o que vem é o Caminho, a Verdade e a Vida <> O Fogo do Amor põe fim a toda identificação, a toda localização, a todo tempo e a todo espaço, ou seja, ao conjunto do que constituíam os marcadores sobre esse mundo <> Vocês devem, efetivamente, desembaraçar-se de tudo, eu digo, efetivamente, de tudo <> Apreendam, efetivamente, o sentido de minhas palavras: não é questão de fugir desse mundo, não é questão de fugir de quem quer que seja ou do que quer que seja, mas Abandonar-se, a si mesmos, à Luz <> Viver o Fogo do Amor, essa consumação, visa regenerá-los, inteiramente. É preciso, para isso, que vocês aceitem, dele, os efeitos. É preciso, para isso, que vocês aceitem morrer para si mesmos, em toda crença, em toda percepção, em toda concepção, em todo sentir, em toda vontade <> É durante este período, que corresponde, para vocês, a um tempo limitado e curto, que o conjunto do que não foi consumado deve sê-lo. Para isso, vocês devem Abandonar-se, inteiramente, à Graça, à Luz, ao Fogo do Amor.
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