Mensagem publicada em 21 de
julho, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou NO EYES, e eu lhes apresento
Minha Graça, e eu acolho a sua.
Eu venho falar-lhes de minha experiência,
aquela de minha última presença sobre a Terra, para tentar fazê-los apreender
um mecanismo preciso, concernente ao fato de ver e ao fato de olhar.
Ver consiste em voltar seus olhos ou
sua atenção para o que deseja ser percebido e que vai, portanto, ser recebido.
O ver, na encarnação, depende dos
olhos.
O ver, no invisível, na encarnação,
depende do terceiro olho.
Existe, como vocês sabem, a Visão
Etérea, que dá a ver o que está por trás do visível (mas que não é o Astral).
E, depois, existe, isso lhes foi
explicado, a Visão do Coração.
A Visão do Coração é uma expressão,
mas a Visão do Coração é além de todo olhar e além de todo ver.
Ela corresponde ao que os Arcanjos,
frequentemente, têm repetido, os Anciões e nós mesmas, Estrelas: tudo está no
Interior de vocês.
Então, falar de minha experiência é
tentar fazê-los apreender o que acontece, quando se passa de um mecanismo a
outro mecanismo.
O mecanismo da visão com os olhos,
como da visão do terceiro olho é sempre voltado para o exterior, e faz
abstração, é claro, do Interior.
Eu definiria esse Interior não tanto como
uma oposição em relação ao exterior, mas, efetivamente, o que nasce no Interior
do que vocês são, para diferenciá-lo do que nasce no que é dado a ver no
exterior (quer seja visto com os olhos ou com o terceiro olho).
O que é visto com os olhos e o
terceiro olho não existe: são projeções.
O conjunto do mundo, dos Universos,
efetivamente, está presente em cada um de nós.
A Visão do Coração é essa espécie de
Reversão, que não é uma, ou de Basculamento, que não é um.
Aliás, nos momentos em que eu passava
da visão do lugar onde eu estava (que não era uma visão dos olhos, mas uma
Visão Etérea), no momento em que passava para a Visão do Coração, eu percebia,
sentia e vivia um Basculamento.
É como se o conjunto de meu ser
basculava de um lado ou do outro, dando acesso ao que estava escondido à visão
dos olhos, como à visão astral e como à Visão Etérea.
Ver além de todo olhar é ver com o
Coração.
Esse ver com o Coração não é,
simplesmente, Amar, não é, simplesmente, portar a atenção e a afeição ao mundo,
tanto visível como invisível, é reverter-se para o Interior de si mesmo.
A melhor das analogias que se pode
encontrar é o que acontece durante o sonho: ele tem imagens, ele tem impressões
e há lembranças.
Por vezes, é muito colorido.
É claro, os sonhos têm várias origens:
eles podem concernir, simplesmente, à vida comum, e tornarem-se até proféticos,
ou anunciadores, ou simbólicos.
Vocês não são capazes de definir
(ninguém), voltando de um sonho, pela manhã, e lembrando-se dele, onde se
situava esse sonho.
Do mesmo modo, para aqueles que têm a
possibilidade de explorar o que eu nomearia, no sentido o mais amplo, Universos
paralelos ou Dimensões paralelas, vocês não têm qualquer meio de saber onde
eles estão.
A Visão do Coração vai um pouco mais
longe, porque ela dá a viver, nesse Basculamento, um desenrolar que é Interior,
que não é mais uma visão, que não é mais um olhar dos olhos, nem do terceiro
olho, nem uma visão etérea.
Mas o que é visto supera o próprio princípio
do ver, o próprio princípio da percepção, tal como isso acaba de ser explicado
e fazê-los entrar na vivência.
Essa vivência não é uma experiência,
nem uma projeção, nem uma forma, nem uma cor, porque tudo ali está incluso.
É o espaço, fora de todo espaço, no
qual não existe qualquer separação e qualquer forma e que, no entanto, contém
todas as formas.
Se vocês aceitam não mais ver com os
olhos, se aceitam não mais ver com o terceiro olho, se aceitam superar a visão
etérea (no entanto, útil, sobre esse mundo), vocês vão aperceber-se de que há
um Basculamento que se faz, no qual a pessoa que vocês creem ser desaparece, no
qual não há mais sujeito, mais objeto, para empregar as palavras empregadas
pelos Anciões, não há mais distância, não há mais forma para a consciência
comum e para o ver comum: nada mais há, é aí que tudo aparece.
Mas o que aparece não é um ver, nem
uma forma: isso se junta, totalmente, à não percepção que dá a ver além do
olhar, qualquer que seja a localização desse olhar.
É o que poderia ser chamado – como foi
nomeado, por alguns Anciões – o Verdadeiro Conhecimento, que é imediato e
direto, e que não passa por qualquer suporte.
Isso está bem longe da intuição, está
bem longe do instinto, está bem longe da empatia, da compaixão, e isso foi
nomeado Absoluto ou Grande Espírito.
Em meu povo, alguns chegavam a ir ao
Grande Espírito, a Reverter-se, a Bascular-se, e a ver essa forma de
conhecimento, direto e imediato, que não depende de qualquer forma, de qualquer
cor, de qualquer percepção e, sobretudo, visual, nem mesmo sensorial ou
extrassensorial.
Essa não percepção é o Absoluto, ela
é, para nós, o Grande Espírito.
Ela é a não diferenciação na qual
estão incluídas todas as diferenciações.
Ver além de todo olhar é Conhecer, é
o que se situa exatamente após a Fusão, a Dissolução, é o momento em que não
existe mais distância, no qual um e o outro são confundidos, no qual o tempo e
o espaço não existem mais, dando-lhes acesso a todos os tempos, todos os
espaços, todas as dimensões.
É uma viagem, mas essa viagem não se
produz em uma determinada dimensão, com determinados encontros, mas produz-se,
realmente, no Coração, não o coração órgão, não a roda de energia do coração,
mas bem mais: é o Centro do Coração.
O que é recebido, na não percepção,
não é uma informação que pode ser qualificada ou quantificada e, no entanto,
tudo é visto.
É possível descrever uma rua ou uma
floresta no outro extremo do planeta, como não importa qual Dimensão, não
importa qual corpo, pela experiência direta, pela fusão direta.
Como foi dito, justamente, é o
momento em que as percepções param, ou seja, a distância desaparece.
Quando a distância desaparece, vocês
estão imersos no Centro do Coração e é nesse Centro do Coração que se revela a
totalidade do que pode ser conhecido.
Esse conhecimento não é uma visão: é
um ver além de todo olhar, é imediato e instantâneo.
Não é um sentir, não é algo que possa
definir-se através, por exemplo, da descrição de uma flor que vocês viram ou a
descrição do que podem ver na visão etérea (como o sol azul, por exemplo).
É, portanto, o Conhecimento direto,
total, de tudo.
É ver além de todo olhar, é ver além
do que é visto.
É não, unicamente, conhecer as
causas, os prós e os contras.
É, realmente, ser o Conhecimento.
É, realmente, estar na Visão do
Coração.
Isso se acompanha por essa noção de
Basculamento, e a palavra que se poderia encontrar, também, é uma invaginação.
Essa invaginação os faz penetrar no
coração do Coração.
Nós dizemos, nós, índios, que cada
animal, cada fio de erva é uma parcela do Grande Espírito, assim como nós,
humanos.
Mas nós o dizemos, não tanto como
crença, não tanto como adesão a uma cultura, mas, efetivamente, como a Essência
do que pode ser vivido no Conhecimento.
Aceitar que o Conhecimento é sem os
olhos, que o Verdadeiro Ver não pode ser assimilável ao que quer que seja de
percebido no exterior é uma revolução.
É a revolução que acompanha o Grande
Espírito, o Absoluto, o Não Ser, a Não Consciência.
Instalar-se nesse ver faz cessar todo
olhar.
Como lhes exprimiu IRMÃO K: portanto,
os filtros não existem mais, as camadas isolantes não existem mais.
Não há mais sentido de identidade,
nem de pessoa: há o que É, há o Conhecimento, sem qualquer distância e sem
qualquer possibilidade de interpretação.
No interior de si mesmos, no coração
do Coração, vocês podem ver sem desvio, absolutamente Tudo.
Retenham que esse ver não é uma
imagem, nem uma forma, mas é um conhecimento imediato, que pode traduzir-se, para
vocês, depois, pela descrição de uma forma, de uma cor ou do que quer que seja
mais, mas não antes.
Porque, se vocês veem uma forma antes
de terem basculado ou invaginado sua consciência, nesse Conhecimento, esse não
é o Verdadeiro Ver: continua uma visão exterior, uma visão etérea (que é,
portanto, sublimada), uma visão astral.
Esse conhecimento, que é o Verdadeiro
Ver no coração do Coração, os faz viver o que vocês veem.
É o próprio princípio do
conhecimento.
Quando vocês veem isso, nenhum erro é
possível.
O Basculamento prévio vai tornar-se
cada vez mais fácil.
É, como diria um dos Anciões, um
mecanismo que poderia aparentar-se a um switch,
mas esse switch, esse Basculamento
não concerne às coisas que foram descritas, mas concerne, verdadeiramente, ao
conhecimento que é, portanto, independente da Consciência no coração do
Coração.
Assim, quando nós dizemos que estamos
em vocês, nós nos temos, muito precisamente, naquele lugar.
O Universo, os Mundos, Tudo está aí.
E estar aí é ser o Conhecimento, é
Ver além de todo olhar.
Não é ver as causas, não é ver os
efeitos, mas é bem mais do que isso.
A Vibração ou o Conhecimento chega
por si mesmo, e pode, depois, unicamente depois, ser traduzido em palavras, em
forma, em cor, em impressão.
Esse Conhecimento é, portanto, antes
de qualquer impressão que venha ao filtro da consciência.
Esse estado é o estado natural, em
lugares que não sobre a Terra.
Para além do corpo astral, não há
mais sistema ocular e, no entanto, tudo é visto, tudo é percebido, tudo é
sentido.
Aplicado a esse mundo, esse
basculamento, essa reversão, essa invaginação dá-lhes a experimentar e a
manifestar, além de tudo o que é visto.
Foi o que me permitiu viajar.
Então, é claro, aquele que vê isso do
exterior, chama de uma viagem astral, uma viagem em consciência ou em espírito,
no ambiente físico ou em um ambiente não físico.
Mas, de fato, essa viagem realiza-se
no Interior do coração do Coração.
Não é uma visão do espírito ou um
modo de apresentar-lhes as coisas.
É a estrita verdade do que se produz,
quando vocês aceitam ver sem olhar, quando penetram o coração do Coração, na
Visão do Coração.
É, muito exatamente, o que vai
acontecer, também, nesse Sistema Solar.
Alguns povos da Terra, do outro lado
de onde eu vivi, falam-lhes desse mundo como o tempo de um Sonho ou do Sonho.
Nossos Irmãos Anciões façam de Maya.
A Verdade não é visível em Maya, nem
pelos olhos, nem por qualquer dos órgãos desse mundo, nem por qualquer dos
órgãos do astral, porque tudo isso continua algo que é recebido, e vocês não
podem confiar no que é recebido, porque são apenas reflexos, no melhor das
densidades ou das sombras.
O Conhecimento, o coração do Coração,
a Visão do Coração é a única Verdade.
Isso lhes dá a conhecer, em vocês,
após certo aprendizado, absolutamente tudo, tanto sobre esse mundo como não
importa qual mundo.
Ver-se além de todo olhar não é um
ver comum, uma vez que esse ver, aquele ver é, simplesmente, justamente, a
ausência de olhar, a ausência de discriminação que conduz à discriminação a
mais fina, sem julgamento, sem opinião, na neutralidade.
No coração do Coração, nesse ver
preciso, o que vocês vivem é o Conhecimento que é, eu repito, imediato, que
pode ser Vibratório, mas que, em caso algum, é colorido pelo que quer que seja.
A cor vem do próprio Conhecimento, e
não do que é visto.
Esses mecanismos fazem parte do que
foi anunciado por minhas Irmãs Estrelas, durante esta semana, e que vão
concretizar-se, para muitos de vocês, sobre a Terra.
E ver desse modo tira-os, de maneira
definitiva, de todos os olhares separados, divididos ou coloridos pela emoção
ou pelo que quer que seja mais.
Desencadear essa Visão no coração do
Coração os faz, realmente, conhecer e reconhecer que absolutamente tudo aí
Está.
O que é impossível para a consciência
corporal, como para a consciência do Si, que é de crer que tudo se desenrola
fora e que há um deslocamento.
Para ir de um ponto a outro nesse
mundo, há um tempo e um espaço.
Para ir de um ponto a outro no coração
do Coração, não existe qualquer tempo, qualquer espaço, qualquer distância,
qualquer forma, qualquer cor.
Entre minhas Irmãs Estrelas, muitas
viveram isso.
O conjunto de conhecimentos de nossa
Irmã HILDEGARDE vem daí.
Não há um Céu em outro lugar onde ela
se abandonou, não há uma entidade em outro lugar que lhe tenha aparecido.
Tudo acontece no coração do Coração.
O Canal Mariano – percebido,
localmente, em qualquer lugar – está, obviamente, no coração do Coração,
também.
É por isso que nós temos dito que
estamos em Vocês e somos vocês.
A percepção do Canal Mariano favorece
o ver do coração do Coração.
O ver do coração do Coração, o ver
sem olhar é imediato.
Isso poderia ser uma Vibração.
É a Verdadeira Visão, que escapa de
toda projeção, de toda interpretação e de todo erro.
Ver assim suprime – como foi dito por
IRMÃO K, concernente à percepção – todos os Véus.
Ver o coração do Coração põe fim à
falta e, é claro, aos medos, sejam concernentes à vida exterior, levada aqui, a
evolução do Espírito, o passado como o futuro não podem mais afetá-los.
Viver assim – aqui como alhures, o
que não tem, aliás, qualquer importância – é a Verdadeira Vida, o coração do
Coração.
Todo o resto, mesmo que obedeça às
leis físicas da visão, é suspeito, e não é a Verdadeira Visão.
A Verdadeira visão é, ao mesmo tempo,
sem os olhos, como dizia MA ANANDA.
A Verdadeira Visão não é um processo
exterior, nem mesmo Interior: é no coração do Coração.
Ela não depende do terceiro olho, nem
dos olhos, nem dos humores: é o Conhecimento.
Assim, quando nós lhes temos repetido
que tudo estava em vocês, é a estrita Verdade, a mais absoluta, a mais íntima,
a mais evidente.
Tudo se desenrola no coração do
Coração, porque é o Conhecimento e esse Conhecimento vai do ponto o mais denso
ao ponto o mais leve, da Dimensão a mais física à mais etérea, quer ali haja
uma forma ou quer ali não haja forma.
Ela é vivida imediatamente, no
Conhecimento, que vai, é claro, depois, em um movimento inverso, traduzir isso
por palavras, identidades, identificações, mas isso tem pouca importância.
Tudo o que vocês vivem ou viverão,
desde alguns meses e nos alguns meses que vêm, tem relação com isso.
O que seus olhos dão-lhes a ver não é
a Verdade.
O que as projeções astrais dão-lhes a
ver não é, tampouco, a Verdade.
São verdades que estão inscritas no
efêmero e, de algum modo, em uma ilusão.
Tornar-se-á muito fácil diferenciar,
mesmo no Plano sutil, a visão astral da Visão do coração do Coração ou
Conhecimento.
Os conhecimentos acessíveis aos seus
olhos, como ao terceiro olho concernem apenas aos seus mundos respectivos.
O Conhecimento do qual eu lhes falo
nada tem a ver com a pessoa, nada tem a ver com um determinado mundo, porque
transcende, absolutamente, todos os mundos e todas as percepções.
Viver esse ver, aquele ver, é não
mais ser tributário de qualquer ilusão, é não mais obstruir-se de qualquer
supérfluo, é viver, permanentemente, o essencial: o coração do Coração.
A vinda e o retorno do Grande
Espírito, com seus Quatro Cavaleiros, como dizia minha Irmã SNOW (ndr: sua
intervenção de 19 de julho), vem, justamente, revelar-lhes tudo isso, com
grande facilidade, grande evidência, a partir do instante em que vocês não são
mais tributários ou apegados a quem quer que seja, ou ao que quer que seja.
Eu os convido, portanto, em seus
momentos Interiores (quer vocês os nomeiem Alinhamento, meditação, oração),
antes do adormecimento, a estabelecerem-se no coração do Coração.
O coração do Coração é o meio da
roda, é o que não gira.
Não é, portanto, nem o Fogo do
Coração, nem o chacra do Coração, mas, efetivamente, o espaço íntimo que se
resume a um ponto ao Centro do chacra do Coração.
Se vocês penetram essa visão, não
terão mais qualquer problema de olhar ou de dúvida.
Isso participa, amplamente, e pode
produzir-se ao mesmo tempo, ante ou após a Ressurreição, tanto a sua como
aquela da Terra.
Aí estão as algumas frases que NO
EYES tinha a dar-lhes.
Não se coloquem a questão, ainda
mais, de definir esse ver, além de todo olhar e a visão do coração do Coração,
mas, bem mais, de inclinarem-se no mecanismo que se produz e que se produzirá
no momento em que vocês entrarem na Verdadeira Visão.
Eu o traduzi o melhor que pude:
Basculamento, Reversão, invaginação.
Talvez, vocês empregarão outras palavras,
mas, em todo caso, observarão o que acontece para vocês, naquele momento, na
consciência, no corpo, no ambiente, porque será, sempre, para vocês, a mesma
coisa, o mesmo desenrolar.
Ver além de todo olhar, ver com o
coração é o testemunho de sua Ressurreição a vir ou vinda.
O ver com o Coração encarrega-os, se
se pode dizê-lo, de uma grande responsabilidade, que é a não ingerência, o não
julgamento.
E, aliás, vendo com o Coração, vocês
constatarão que tudo o que fazia parte do julgamento, do discernimento, desaparecerá,
inteiramente.
Vocês verão que é a única Verdade.
NO EYES abençoa-os, no Grande
Espírito e na Graça, dizendo-lhes até mais tarde.
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Se vocês aceitam não mais ver com os olhos, se aceitam não mais ver com o terceiro olho, se aceitam superar a visão etérea (no entanto, útil, sobre esse mundo), vocês vão aperceber-se de que há um Basculamento que se faz, no qual a pessoa que vocês creem ser desaparece, no qual não há mais sujeito, mais objeto, para empregar as palavras empregadas pelos Anciões, não há mais distância, não há mais forma para a consciência comum e para o ver comum: nada mais há, é aí que tudo aparece <> No coração do Coração, nesse ver preciso, o que vocês vivem é o Conhecimento que é, eu repito, imediato, que pode ser Vibratório, mas que, em caso algum, é colorido pelo que quer que seja.
ResponderExcluirNO EYES, nos leva além do ver. Alguns itens:
ResponderExcluir"A Visão do Coração é uma expressão, mas a Visão do Coração é além de todo olhar e além de todo ver.
...tudo está no Interior de vocês.
O que é visto com os olhos e o terceiro olho não existe: são projeções.
Ver além de todo olhar é ver com o Coração...é reverter-se para o Interior de si mesmo.
Se vocês aceitam não mais ver com os olhos, se aceitam não mais ver com o terceiro olho, se aceitam superar a visão etérea (no entanto, útil, sobre esse mundo), vocês vão aperceber-se de que há um Basculamento que se faz, no qual a pessoa que vocês creem ser desaparece, no qual não há mais sujeito, mais objeto, para empregar as palavras empregadas pelos Anciões, não há mais distância, não há mais forma para a consciência comum e para o ver comum: nada mais há, é aí que tudo aparece.
Isso está bem longe da intuição, está bem longe do instinto, está bem longe da empatia, da compaixão, e isso foi nomeado Absoluto ou Grande Espírito.
É uma viagem, mas essa viagem não se produz em uma determinada dimensão, com determinados encontros, mas produz-se, realmente, no Coração, não o coração órgão, não a roda de energia do coração, mas bem mais: é o Centro do Coração.
É possível descrever uma rua ou uma floresta no outro extremo do planeta, ...
Quando a distância desaparece, vocês estão imersos no Centro do Coração ...
Essa invaginação os faz penetrar no coração do Coração.
Instalar-se nesse ver faz cessar todo olhar.
Retenham que esse ver não é uma imagem, nem uma forma, mas é um conhecimento imediato, que pode traduzir-se, para vocês, depois, pela descrição de uma forma, de uma cor ou do que quer que seja mais, mas não antes.
Esse Conhecimento é, portanto, antes de qualquer impressão que venha ao filtro da consciência.
... antes do adormecimento, a estabelecerem-se no coração do Coração.
...vendo com o Coração, vocês constatarão que tudo o que fazia parte do julgamento, do discernimento, desaparecerá, inteiramente."
Depois de tantos estímulos externos, somos convidados a penetrar no coração do Coração.
Mais que fantástico...
Noemia