Mensagem publicada em 17 DE
JULHO, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou MA ANANDA MOYI.
Irmãs e Irmãos, permitam-me
apresentar-me a vocês, ao seu lado, e viver um momento de Comunhão e de graça,
antes que eu exprima o que tenho a dizer, a declarar, a dar-lhes.
... Partilhar da Doação da Graça...
Vou expor-lhes elementos que fazem
sequência, como Estrela AL, ao que dei, concernente às Reversões da alma, que
se desviam da Atração e da Visão para voltar-se para o Alfa e o Ômega, para o
sentido de sua origem, o sentido de sua Eternidade, a fim de desvendar, talvez,
os últimos mecanismos que estão trabalhando em vocês, neste momento mesmo que,
por vezes, podem agitá-los, que, por vezes, podem representar desafios.
O que acontece, neste momento é,
muito exatamente, o que MARIA repetiu-lhes, em numerosas reprises, assim como
outras Irmãs: é a escolha entre o medo e o Amor.
A alma, presente nesse mundo, foi
modificada, ela foi atraída, ela foi levada a pôr-se um olhar exterior, um
olhar distanciado, em que cada ponto de vista fazia referência a uma identidade
própria, a uma compartimentação, a um confinamento.
Essa alma viveu, para muitos de
vocês, múltiplos Basculamentos, múltiplas Reversões.
Inúmeras experiências conduziram-nos
a viver estados específicos, que contrastavam, fortemente, com a vida que vocês
levavam todos os dias, a vida comum da alma, submissa à Atração, à Visão, à
Ação, à Reação, ao bem e ao mal.
Alguns Basculamentos da alma e
algumas Reversões da alma conduziram-nos a viver experiências que os levaram a
experimentar o Si e, talvez, para alguns de vocês, a serem Absolutos.
Vocês puderam constatar que havia
múltiplas oscilações entre o que vocês São, no momento em que estão
perfeitamente alinhados, e os momentos em que vocês entram na interação e
interagem com os elementos que nomeiam a vida.
Existem, de fato, inúmeros
condicionamentos: vocês têm, todos, uma história que lhes é própria, com suas
feridas, com suas experiências, felizes ou infelizes, com seus desafios.
O que se apresenta, hoje, e que vocês
já vivem, inúmeros de vocês, há alguns anos, conduziu-os a conscientizarem-se
de outra coisa.
Essa outra coisa, bem além de
qualquer crença, bem além de suas aspirações, mostrou-lhes e deu-lhes a viver
outro estado, outros estados de consciência que lhes foram amplamente
explicitados.
As experiências da Unidade, as
experiências da Existência, as experiências do Si, do Samadhi, fora meios que vocês se ofereceram a fim de que sua alma,
sua pessoa pudesse apreender, de algum modo, que existia algo mais, que sua
consciência não era, necessariamente, linear, e podia, na ocasião de
meditações, na ocasião de experiências, penetrar espaços cada vez mais
profundos, nos quais se manifestam Vibrações, Paz, Samadhi.
Hoje, a Luz chama-os.
MARIA chama-os.
Nós os chamamos, todos, a
Reverterem-se, inteiramente e na totalidade, à Verdade eterna, bem além de toda
experiência desse mundo, como de suas experiências Interiores.
Esse Basculamento final, essa
Reversão última corresponde, como foi dito, à Liberação e à Liberdade.
É claro, e como foi anunciado,
inúmeros de vocês podem experimentar dificuldades para conciliar o que vocês
São, em Verdade, e o que vocês são, na projeção nesse mundo.
Cada um vive suas próprias
experiências, cada um vive suas próprias Vibrações, cada um vive seus próprios
estados ou não estados, e vocês constatam que, para cada um, existem, apesar
dos circuitos comuns, das estruturas comuns, Vibratórias, diferenças de
percepção, diferenças de compreensão, para além do intelecto.
Vocês percebem, claramente, que
existem diferenças.
Essas diferenças exprimem-se apenas
enquanto vocês continuam vocês mesmos, de algum modo, submissos à sua própria
personalidade, aos seus próprios julgamentos, às suas próprias visões e às suas
próprias discriminações.
O que vou falar-lhes é dessa Última
Reversão, não, necessariamente, aquele que é o não estado do Absoluto, mas
aquele que vai estabelecê-los na Unidade do Ser, que faz de vocês seres em
Unidade permanente, e não por experiência, não por Alinhamento, não por
meditação, mas, efetivamente, tornar-se e Ser esse estado totalmente natural.
Hoje é, de fato, possível e, mesmo,
desejável, instalarem-se nessa Alegria eterna, nesse estado de Paz Suprema,
independente de qualquer circunstância exterior ou Interior.
Essa será, para vocês, a melhor prova
de que vocês, realmente, transcenderam e viveram o que foi nomeada essa
transubstanciação, que vai permitir-lhes viver, realmente, a Paz, viver,
realmente, o que está além de um estado, além de uma flutuação e além de uma
experiência, que assinala, para vocês, o retorno definitivo, da alma, à
Verdade.
Existem numerosos Véus que os vendam
à Verdade.
Esses Véus têm por nome Corpos sutis.
Eles foram explicitados, há pouco
tempo, por um dos Anciões.
Esses Véus dão-lhes a ver de acordo
com um filtro, que é aquele da pessoa, que é aquele que vai, sistemática e
independentemente de sua consciência, referir-se à experiência passada, à sua
história, a esse mundo.
Enquanto vocês estão submissos a
isso, vocês não são Livres.
Ser Livre é Abandonar-se, como foi
dito em múltiplas reprises, entregar-se à Luz, não para, simplesmente,
transformar sua vida e dela fazer algo de mais leve, de mais agradável, mas,
efetivamente, se tal é sua ardente intenção, encontrarem-se Liberados, realmente,
de tudo o que faz os pesos, como as alegrias desse mundo.
A experiência de minha encarnação com
vocês demonstrou que era possível manter Shantinilaya
em espaços de tempo extremamente longos, ao mesmo tempo permitindo a esse corpo
sobreviver, e, mesmo, não mais ser o polo de interesse primordial de sua vida.
É, unicamente, naquele momento, que
esse corpo torna-se o receptáculo completo de KI-RIS-TI, como vocês o chamam,
da Luz do Brahman, do Parabrahman, mas, também, que faz de
vocês Liberados.
Não há que colocarem-se questões.
Não há técnicas, como vocês sabem,
que permitam fazê-los passar essa Porta Estreita.
O que vocês têm a viver, hoje,
quaisquer que sejam os elementos desse mundo, quaisquer que sejam os elementos
de sua vida, é capaz de instalá-los nessa Unidade do Ser, a fim de ser um Ser em
Unidade, que não é mais afetado pelo que quer que seja e que está, no entanto,
tão presente sobre esse mundo.
Isso é possível apenas se vocês se
deram, que, se o sentido do sacrifício fez de vocês seres Humildes, Simples,
Transparentes, que se juntam à Infância primeira, a Inocência da Criança
primeira.
Então, é claro, enquanto o que vocês
veem, enquanto o que percebem, enquanto o que vivem é oriundo de contingências
desse mundo material, vocês não têm qualquer possibilidade de estar na Unidade
do Ser e de ser esse Ser em Unidade.
Vocês fizeram experiências, tiraram
algumas conclusões disso.
Hoje, a questão que vai ser-lhes
colocada é: «Você está pronto? Você está, realmente, pronto?».
Mas não vejam, nessa noção de estar
pronto, algo a mudar, algo a melhorar, algo a purificar, mas, efetiva e
realmente: você está pronto a sacrificar, no sentido o mais elevado, o que crê
ser sobre esse mundo?
O que vocês omitiram, porque havia
sido cortado de quem vocês São, que os conduz, sempre mais, a reagir,
permanentemente, às próprias circunstâncias de sua vida e de suas vidas
passadas: isso se chama a Ação/Reação.
E, vocês sabem (isso foi dito e,
talvez, vocês fazem a experiência disso): a Ação/Reação individual e coletiva
depende apenas da pessoa, enquanto a Ação de Graça depende apenas do Si ou do
Absoluto.
Assim, enquanto vocês são afetados
por qualquer circunstância desse corpo, enquanto são afetados por qualquer
circunstância de seus próximos, enquanto são afetados por qualquer
circunstância desse mundo, vocês não são Livres.
É tão simples assim.
Ser Livre não quer dizer renunciar ao
mundo, mas quer dizer ser bem mais do que o mundo, uma vez que o mundo, como
vocês sabem, é apenas uma ilusão, em que cada um projetou uma excrescência de
si mesmo, chamada a pessoa, chamada essa individualidade, chamada essa alma.
Então, a alma crê que deva evoluir,
ela crê que deve melhorar, e a pessoa ali adere, forçosamente, uma vez que tudo
o que cai sob o olhar, tudo o que é dado a viver, enquanto vocês continuam
nesse quadro de referência e nesse confinamento, é oriundo desse mundo, mas não
pode vir de outro lugar, a tal ponto que muitos tomaram por hábito crer e
pensar, e viver, que tudo devia desenrolar-se nesse corpo e que havia algo a
melhorar, a elevar.
Ora, tudo isso sempre esteve aí, ou
seja, é exato, efetivamente, o lugar em que vocês estão colocados, que
condiciona a Ação/Reação.
Se vocês encontram o Reino dos Céus
que está em vocês, então, naquele momento, começam a fazer experiências.
A alma começa – timidamente e,
depois, cada vez mais frequentemente – a Bascular, a Reverter-se, através,
aliás, de sinais localizáveis, como lhes foram comunicados, ou seja, a
Respiração do Coração, a resposta do Coração, o switch da consciência, a percepção das Portas e das Estrelas, a
Vibração que percorre esse corpo e, também, a consciência que é, ela também,
uma Vibração, um campo de frequências, um campo de experiências.
E, depois, vem um momento, no qual
vocês estão seguramente, nesse momento, em que os estados multidimensionais
manifestam-se a vocês por nossa Presença ao seu lado, encorajando-os e estando
presentes em sua Passagem.
Então, essa Passagem, é claro, é,
certamente, a coisa a mais terrível para a alma que foi confinada, para o corpo
que tem suas próprias estratégias de sobrevivência, de perpetuação.
Olhem como vocês se creem imortais
nesse corpo, olhem como se creem vindos de algo linear, pela Ação/Reação.
É muito difícil, com esse olhar,
perceber e conceber, e viver, que isso não existe, como nós o dizemos.
Apenas quando vocês fazem, vocês
mesmos, esse Basculamento, total e final (o sacrifício do que vocês creem ser),
é que se revela, a vocês, essa ilusão.
Apenas saindo da Matriz, adotando uma
consciência outra que não aquela que é a sua, localizada nesse corpo, é que
vocês percebem a inutilidade e a usurpação de toda noção de evolução, de toda
noção que consiste em crer que algo deva melhorar.
E, no entanto, o conjunto da
humanidade, qualquer que seja sua visão (exceto uma percentagem precisa),
crê-se responsável apenas pela própria vida, crê-se responsável apenas por suas
ações, seus próprios comportamentos.
Vem um momento em que, na humanidade
e no humanismo, manifestam-se outras virtudes, mas que, elas mesmas, continuam
condicionadas e confinadas nessa Ação/Reação, nos quadros que vocês conhecem,
que nós todos conhecemos, quaisquer que sejam nossa cultura, nossa educação,
nossas civilizações.
Esses quadros são a educação, a
moral, a sociedade, o bem e o mal.
O ser humano é bom, e ele vai
procurar, por todos os meios, melhorar esse bem, ele vai procurar desfazer-se
do mal: ele vai, portanto, iniciar uma forma de busca para uma procura de
sentido, para uma procura de Unidade, mesmo.
Essas experiências, foi-lhes dado
vivê-las, levá-las, mais ou menos, ao termo delas.
Mas o que é pedido, hoje, é bem mais
do que isso.
E isso é bem mais simples do que o
que vocês efetuaram até o presente,
Mas, é claro, o olhar da consciência
confinada não pode vê-lo.
Isso lhes foi exprimido de diferentes
maneiras.
Hoje, é preciso aceitar dar esse
salto no Desconhecido, entregar-se, como MARIA dizia, à divina Providência, não
para domesticar a Luz, mas, efetivamente, para dar-se conta de que vocês São a
Luz.
Então, é claro, quando os elementos
da alma e da personalidade arrastam-nos para outra coisa que não essa
Liberdade, vocês estão, obviamente, submissos ao que a alma e esse mundo, de
uma maneira geral, arrastam-nos.
E arrastam-nos sempre para mais
densidade, para mais opacidade, para mais regras, mais moral, mais
condicionamentos.
Descondicionar-se não é algo de
complicado, não se trata de mudar de crença, não basta amar mais, no sentido
humano, mesmo se isso já seja uma primeira etapa.
Vem um momento em que é preciso
atravessar o não atravessável.
Vem um momento em que, como no fim
desse corpo, em toda vida, vem a compreensão de que nada é imortal sobre esse
mundo, que esse corpo que vocês mantiveram (ao seu modo), que esse mental, que
essa alma (que é sua na encarnação e que se exprime através de uma pessoa,
através dessa localização) serviu-lhes para experimentar.
Mas o que vocês conhecem, real,
concreta e efetivamente da Luz?
Eu os lembro de que a Luz não pode
ser vista daí onde vocês estão, de que tudo o que pode ser visto (seja pelo que
vocês nomeiam o terceiro olho ou a Visão interior) faz apenas traduzir, aí
também, uma projeção da consciência, que os leva para outras ilusões, para
outras quimeras, para outras irrealidades, para outras experiências, por vezes
sedutoras, por vezes confortantes, mas que nada são, em Verdade.
Eu disse, em minha vida, e eu o
repito: o essencial é invisível.
A verdadeira Visão não é vista com os
olhos, nem com a Visão Interior.
A verdadeira Visão é aquela que está
além da consciência, aquela do observador que se tem imóvel e que grava, não
através de uma memória, não através de uma impressão sensorial, mas, efetiva e
diretamente, pela Vibração da própria consciência.
Enquanto vocês permanecem em um
mecanismo visual, enquanto permanecem sob a influência do eixo Atração/Visão (quaisquer
que sejam as experiências que se efetuaram na Luz, na meditação, e, mesmo, na
Existência), vocês não são Liberados, porque sabem, pertinentemente, que
manifestam reações em suas vidas.
Quer elas sejam de natureza
emocional, mental, memorial, isso nada muda.
Mesmo os Samadhi, mesmo os estados de Alegria Interior que vocês puderam
experimentar, como o veem, vocês mesmos, não têm sido suficientemente
realizados para permitir-lhes superar os limites desse corpo, dessa alma e
dessa pessoa.
Houve uma transformação, mas, de
momento, a lagarta não se tornou uma borboleta.
É preciso que a lagarta durma, e isso
explica, para vocês, as próprias modificações de sua consciência comum.
Isso pode passar, para alguns de
vocês, pelo sentimento de não mais ter memória, pelo sentimento de não mais
existir, pelo sentimento de dizer-se: «para quê?», pelo sentimento de dever
fugir de algo.
Nada há de que fugir, há apenas que
olhar com o Coração.
E olhar com o Coração não pode, de
modo algum, ser o fato da pessoa ou da alma, mesmo se a alma exprima, por
vezes, o Amor.
O Amor da Luz e o Amor que vocês São
nada têm a ver com uma alma, nada têm a ver com um corpo, nada têm a ver com
qualquer projeção da consciência sobre esse mundo.
É preciso, para isso, renunciar, mas
não renunciar à vida: renunciar à ilusão.
Então, é claro, a alma vai
encontrar-lhes montes de pretextos, dizer-lhes que vocês não estão prontos,
dizer-lhes que vocês têm um carma, que vocês têm obrigações, mas são (tudo
isso) hipocrisias, pretextos que não se mantêm diante da Luz.
Essas hipocrisias são, justamente,
esses elementos que, durante este período, podem induzir resistências
extremamente fortes: o medo, porque a morte é considerada, por vocês,
geralmente, como o fim e não como uma liberação.
A encarnação é considerada,
geralmente, como uma alegria, como algo que se festeja, enquanto a morte não é
festejada, em todo caso, aí, onde vocês estão, nesse Ocidente.
Enquanto, se seu olhar não é mais
aquele da pessoa e da alma, vocês verão, verdadeiramente, que é, estritamente,
o inverso do que vocês pensam, do que experimentam, do que vivem.
A Vida é além do nascimento e da
morte.
A Vida é além de sua pessoa, de sua
experiência, de seus múltiplos estados.
A Vida é estar em Unidade, e viver a
Unidade do Ser, é ser Absoluto, é não mais ser afetado pelo que quer que seja que
se desenrole, tanto em vocês como ao seu redor, como sobre esse mundo.
A deslocalização da consciência os
faz sair dessa armadilha da Atração/Visão e vocês não podem dela sair enquanto
não tiverem aceitado, plenamente, ver sua vida, ver todos os outros, ver todo
esse mundo como sendo parte do que vocês são, apesar de sua própria ilusão,
apesar de seu lado não eterno, não duradouro.
O que eu descrevo, em palavras e em
Vibrações, é destinado a favorecer, ainda uma vez, esse Último Basculamento da
alma, na Infinita Presença e no Absoluto de quem vocês São, para além do papel
que vocês creem ter, para além das funções às quais vocês se enredaram ou que
os enredam, a responsabilidades, a amores, ao que quer que seja desse mundo.
Então, é claro, nós estamos, também,
conscientes de que inúmeros de vocês têm necessidade de prosseguir certo número
de experiências e não podem, de modo algum, viver aquilo de que falamos desde
várias semanas.
E, no entanto, nós devemos dar-lhes
isso, nós devemos tornar presentes, em sua alma, a eventualidade de que tudo
isso seja, estritamente, a Verdade, a fim de que, no momento vindo, quando sua
alma for confrontada à própria aniquilação, ela possa, em um impulso
deliberado, voltar-se para a própria Eternidade, para a própria consumação e
seu retorno ao que vocês São, desde a Eternidade.
Mas, enquanto vocês mesmos não o
tenham vivido, isso lhes parece tão distante, enquanto, eu diria, está tão aí,
que é tão simples que, para vocês, isso é impossível, porque vocês têm
tendência – como nós todos, quando estamos encarnados – a buscar, fora, uma
satisfação, a buscar, através de uma procura espiritual ou de sentido, algo que
vai dar-nos sentido e fazer-nos sair desse sentimento de Efêmero e de
vulnerabilidade.
A alma é vulnerável, a pessoa é
vulnerável, mas o que vocês São não o é.
Então, onde vocês colocam o que vocês
São?
Nessa vulnerabilidade, que implica,
necessariamente, o medo ou, então, na Eternidade que nada pode abalar?
E, no entanto, nada há a escalar,
nada há a renunciar, se não é à ilusão desse mundo.
A Luz vem dizer-lhes isso.
Ela vem mostrar-lhes quem vocês São,
ela vem perguntar-lhes se vocês querem seguir o que vocês São ou renunciar ao
que vocês São.
E, mesmo aí, há uma Liberdade total.
Mesmo aí, há uma graça mais do que
evidente porque, o que quer que vocês decidam, o que quer que sua consciência
dê-lhes a viver, vocês o viverão, tanto em um sentido como no outro.
Simplesmente, nós temos dado, há
vários meses, inúmeros elementos.
Vocês têm vivido, muitos de vocês,
inúmeras Vibrações da consciência, inúmeros estados.
As Presenças que se manifestam ao seu
lado são um testemunho – o mais forte e o mais evidente – de que vocês não são
limitados ao que veem, ao que vivem sobre esse mundo.
O perigo seria querer provocar essas
percepções que vocês têm ao seu lado para querer agir nesse mundo.
Muitos Anciões têm insistido no fato
de nada fazer e ficar tranquilo, porque é o melhor modo de não mais manter o
eixo Atração/Visão, não para demissionar desse mundo, mas para demissionar da
ilusão.
Não mais provocar Ações/Reações, não
mais manter as separações e as divisões, quaisquer que sejam.
Se vocês aceitam isso, serão,
instantaneamente, propulsionados, se se pode dizê-lo, ao Coração de si mesmos,
no qual não há nem corpo, nem emoção, nem pensamento, nem mesmo a mínima
lembrança da vida que vocês estão vivendo, cinco minutos antes.
É isso que é, de algum modo, não um
objetivo (porque já está aí), mas, efetivamente, porque é aí que vocês estão,
em Verdade.
Tudo o que concerne a esse corpo,
tudo o que concerne à vida que vocês levam, para esse Absoluto, para essa
Infinita Presença, estritamente, não tem qualquer sentido, estritamente, não
tem qualquer interesse e, no entanto, vocês não podem pôr fim, por si mesmos,
ao que não tem interesse, ao que lhes parece, para alguns, insípido e
incompleto, porque agir contra si mesmos, na ilusão, faria apenas reforçar a
ilusão e não os liberaria dela.
O único modo de liberar-se dela é o
Sacrifício.
Esse Sacrifício é renunciar à ilusão,
é renunciar às lutas, é estabelecer-se nessa Morada de Paz Suprema, na qual
nada pode vir alterar a qualidade da Unidade do Ser.
Naquele momento, vocês são,
realmente, Liberados.
Vocês tomam consciência, realmente,
de que há uma pessoa, de que há uma personalidade, de que há uma história, mas
vocês sabem que isso não é verdadeiro.
Como dizia BIDI: é um cenário de
teatro.
Como dizia o Comandante dos Anciões (ndr:
O.M. AÏVANHOV): é um frasco ou é uma prisão.
É preciso não crer nisso (porque,
estritamente, para nada serviria), mas são vocês que decidem ter medo disso,
por si mesmo, por seu próprio Sacrifício.
Vocês todos sabem que as pessoas que
aceitam a própria morte, que as pessoas que, no decurso de uma doença, vão até aí,
chegam a um momento em que há uma aceitação do próprio desaparecimento.
E, naquele momento, é realizada a
paz, naquele momento, para aqueles que acompanharam essa pessoa, vocês vão
aperceber-se de que a pessoa, a alma que se extrai da pessoa, dá a ver um corpo
físico – qualquer que seja a doença – que está totalmente em paz, totalmente descansado.
Porque a alma extraiu-se da ilusão, e
porque essa alma chega, hoje, a circunstâncias específicas desse mundo, para
aceder além dos Véus do astral, além dos Véus do mental coletivo, além dos Véus
causais do confinamento desse mundo.
Tudo isso lhes é prometido, hoje, a
partir do instante em que vocês cessam de lutar, a partir do instante em que
cessam de bater-se, contra si mesmos, contra a Verdade, porque tudo isso são
apenas resistências, porque, independentemente, mesmo, de seus conhecimentos, independentemente
de suas experiências, a alma – e a pessoa que vocês creem ser – vai, sempre,
querer puxar para ela a Luz, ela vai querer, sempre, olhar-se, para
tranquilizar-se, nessa Luz.
Ora, mesmo isso deve desaparecer.
Um dos intervenientes, além do
Círculo dos Anciões, falou-lhes da Refutação, falou-lhes de Liberar-se de tudo
o que é conhecido, de tudo o que faz o que vocês creem e o que experimentam (ndr:
BIDI).
Isso não é e não são jogos de
palavras, não são jogos ligados ao mental, mas é a estrita Verdade.
Mas apenas vocês é que podem dar-se
conta disso.
E, a partir do instante em que vocês
se dão conta disso sabem, pertinentemente, que nada mais pode ser como antes,
porque vocês estão Liberados.
E, sendo Liberados, é claro, vocês
vão chocar aqueles de seus próximos que estão em uma diligência espiritual e
que têm, talvez, outras crenças ou não estão Liberados dessas outras crenças, e
não tiveram a chance de viver o que vocês vivem.
E essa chance não é uma adversidade,
é, simplesmente, o fato de não aceitar render as armas, de não acolher a Graça
porque, se seu olhar não é mais o olhar dos olhos, se seu olhar não é mais o
olhar de qualquer Visão Interior, se vocês se liberam de todas as ações e
reações desse mundo, sem fugir do mundo (ou seja, estando plenamente presentes
a si mesmos, ao que vocês São, para além desse corpo), bem, a Verdade eclode à
luz do dia, e nunca mais vocês podem ser confinados no que quer que seja, ou
com quem quer que seja.
Aí está a Liberdade.
Aí está a Graça.
E aí está o desenrolar da Vida sob a
Graça, pela Graça, porque, como vocês sabem, e como, talvez, o vivam, vocês são
a Graça.
Então, enquanto existem, em vocês,
resistências, enquanto existem, em vocês, medos, vocês não têm necessidade de
identificá-los, vocês não têm necessidade de conhecer a história deles, vocês
têm, justamente, que liberar-se deles, não os olhando, não os admirando, mas
vendo-os face a face.
E, naquele momento, pela Graça que
está presente, ao lado de vocês e em vocês, vocês se Liberarão, si mesmos.
Vocês aceitarão essa Renúncia Final (essa
Tensão para o Abandono), não unicamente à Luz, mas, também, a tudo o que é
efêmero, ou seja, mesmo ao Si.
Então, naquele momento, vocês viverão
algo que não pode ser descrito.
Mesmo se muitos poetas tenham tentado
pôr em palavras esse estado além de todo estado, mas isso será, sempre, apenas
uma tradução mental, mesmo se as palavras possam, por vezes, por sua Vibração,
aproximá-los desse indizível, apenas vocês é que podem ser indizíveis, por si
mesmos, em si mesmos, graças a si mesmos.
Então, é claro, nossas Presenças confirmam-lhes
que esse mundo não é o único mundo.
Isso lhes permite ir para além de uma
crença, como o Carma.
Isso lhes permite ir para além de
algumas experiências de Unidade que vocês têm vivido, de Alinhamento, que lhes têm
dado a viver as Vibrações as mais potentes que seja possível viver para um
organismo carbonado humano.
Tudo isso vocês têm vivido.
Tudo isso vocês têm experimentado,
cada um em função de sua história, cada um em função de sua pessoa, cada um em
função de sua alma e cada um em função de sua consciência.
Mas, além de cada um, há a Unidade,
há o Absoluto.
E isso é bem diferente do que é
vivido em uma pessoa, é bem diferente de comportamentos que vocês poderiam
nomear corretos, imparciais ou amorosos da vida, das pessoas que vocês
encontram, para além das afinidades, para além das crises que possam existir em
qualquer vida.
Nesse instante, e unicamente nesse
instante, vocês são Liberados, porque vocês sabem e vivem que, o que quer que
se torne esse corpo no instante seguinte, que ele pode desaparecer, vocês não
são esse corpo.
Vocês não o renegaram, vocês não se
desviaram, mas, simplesmente, descobriram-se.
E, descobrindo-se, naquele momento,
nada mais pode ser similar.
É a isso que o Apelo de Maria vai
convidá-los, se já não foi feito.
Alguns de vocês, pelo Manto Azul da
Graça e pela Onda de Vida abandonaram o Si com mais facilidade do que outros.
É claro, há, sempre, a angústia do neant, a angústia do desaparecimento,
mas isso concerne apenas à alma que é, ainda, presa [caça] da Atração-Visão, que é presa dos apegos, quaisquer que sejam,
que é presa das regras morais, das regras de conduta, que afastam,
insidiosamente, do Amor, porque o Amor não pode ser confinado em qualquer lei,
em qualquer moral, em qualquer condicionamento, em qualquer história, porque o
Amor é Livre.
E, enquanto vocês não concebem e não
vivem esse Amor na noção de Liberdade, vocês estão, vocês mesmos, não Liberados
e no confinamento.
A isso, nós os temos conduzido,
gradualmente, por suas próprias experiências, pelo conjunto da ação do Conclave
Arcangélico, pelo conjunto de Chaves Metatrônicas, pela revelação sucessiva de
Novos Corpos, pelo conjunto de tudo o que lhes foi comunicado e que vocês,
talvez, viveram (ndr: ver as rubricas «mensagens a ler» e «protocolos a
praticar»).
Mas, hoje, vocês devem ir muito mais
próximo e não muito mais longe, ou seja, renunciar a tudo isso, renunciar a
tudo o que lhes permitiu crescer ou, em todo caso, dar-lhes a impressão de
crescer.
As experiências que vocês viveram não
foram nem inúteis nem úteis, elas, simplesmente, estiveram aí para
permitir-lhes ver além do olhar, ver além das experiências e tornar-se o que
vocês São, ou seja, Amor e nada que não Amor.
Para isso, é preciso ser
Transparente.
Para isso, é preciso ser Humilde.
Como dizia TERESA (ndr: TERESA DE LISIEUX):
aceitar, estritamente, nada ser, sobre esse mundo, a fim de que o orgulho
espiritual não apareça, porque o orgulho espiritual é aquele que vai
dizer-lhes, que vai fazê-los duvidar, ao mesmo tempo, dar-lhes esse sentimento
de progresso, esse sentimento de elevação, esse sentimento de transformação.
Mas a transformação não é a
Sublimação, como foi dito ontem, mas não é, tampouco, simplesmente, uma mudança
em um mesmo mundo.
Então, é claro, a Luz que volta em
seus Céus, em vocês, sobre a Terra, a Liberação da Terra e do Sol não são vãs
palavras.
Aqueles de vocês que perscrutam o que
acontece, no mundo material, sabem disso.
Os outros, é claro, não quererão,
jamais, ver isso.
Do mesmo modo que o humano não quer,
jamais, crer no fim desse corpo, enquanto ele morre, normalmente, do mesmo
modo, a alma não quer ver o que é efêmero.
E todo o princípio do impulso da alma,
na Atração-Visão, é, justamente, criar, criar o que pode perdurar, através de
filhos, através de obras, através de escritos, através de pinturas.
O sentido do Belo, mesmo, em si
mesmo, faz apenas traduzir o sentimento de incompletude, a perda da Luz, a
perda aparente do Amor que vocês São.
Tudo esse eixo Atração-Visão levou-os
a viver experiências.
Então, é claro, a alma, o ego vão,
sempre, dizer que é através de experiências que se progride.
A alma crê, e com força e determinação,
que ela vai melhorar, que ela vai curar suas feridas, que, um dia, ela será
melhor.
Isso é impossível.
É uma ilusão.
Isso pode dar-lhes um sentimento,
efetivamente, de Alegria.
Isso pode dar-lhes a viver
sentimentos de Samadhi.
Mas isso não será Shantinilaya.
Apenas nessa Última Presença e nesse
Absoluto é que podem estabelecê-los, de maneira definitiva, na Unidade do Ser.
Como nós temos dito, todos e todas (ndr:
Arcanjos, Anciões e Estrelas), vocês conseguiram, pela ancoragem da Luz, suavizar
a confrontação desse mundo com o Verdadeiro Mundo, a fim de que o encaixe, a
interpenetração dessas Dimensões e das resistências que estão presentes, ainda,
na superfície desta Terra, façam-se na suavidade.
Agora, é a vocês, individualmente,
que cabe viver, também, isso, na suavidade.
Nada há de afastado.
Nada há que seja impossível.
Há, simplesmente, a Unidade do Ser.
Há, simplesmente, esse Absoluto.
Aqueles que já o vivem sabem,
pertinentemente, do que eu tento falar-lhes.
E vocês, que não o vivem, se não o
vivem é, simplesmente, porque o momento ainda não chegou, mas, também, porque
existe, em vocês, certo número de medos de perder esse corpo, de medo de perder
sua pessoa, de medo de perder sua história, de medo de perder o que quer que
seja que vocês têm.
E, enquanto esse medo existe, vocês
não são Livres, vocês não são Amor, mesmo se reivindiquem o Amor.
Vocês estão em um amor velado, aquele
da emoção, em um amor velado, aquele de convenções morais, em um amor velado,
que é aquele das condutas sociais.
Mas vocês nada são de tudo isso.
Se vocês aceitam deixar isso, então,
a graça tomá-los-á.
A Onda de vida levá-los-á à
Liberdade, e os fará ver o que está além de todo olhar, simplesmente, pela
consciência que se torna não consciente, por si mesma.
A Verdade, há apenas uma.
Um Arcanjo falou-lhes, há anos, de
verdades relativas, de Verdade Absoluta.
Há apenas uma Verdade Absoluta.
Mas há tantas verdades quando aquelas
que vocês decidem experimentar, a um dado momento ou outro.
E cada verdade relativa é
profundamente diferente.
Vocês têm, efetivamente, cada um,
suas experiências, cada um, suas feridas, mas esse cada um exprime-se,
unicamente, no que é limitado.
Vocês querem ser Ilimitados, o que
vocês são, realmente?
Então, saiam de todo limite.
Não se fechem mais a si mesmos.
Saiam do medo e entrem no Amor.
Isso não é uma conduta.
Isso não é um caminho.
Não há distância entre o medo e o
Amor.
Há apenas ver de um lado ou ver do
outro.
E isso basta para separar o que deve
sê-lo: o efêmero da Eternidade.
O período que vocês vivem durante
esta semana, em que se estabelece a última sessão do Manto Azul da Graça (ndr: quinta-feira,
19 de julho, assim como o apresentou Miguel, quando de sua intervenção de 5 de
julho), deve dar-lhes a viver experiências cada vez mais fortes, que devem
conduzir ao fim de toda experiência, a fim de Liberá-los.
Nós estamos aí para olhá-los
Liberar-se, nós estamos aí para testemunhar, por nossa Ressonância Vibral, do
que vocês São.
Vocês vão ignorar-nos mais muito
tempo?
Vocês vão resistir mais muito tempo?
Reflitam.
O que é que resiste em vocês?
O que é que tem medo?
Não culpem.
Não procurem alhures que não em si
mesmos a causa do que quer que seja porque, eu lhes repito tudo o que vocês
podem ver no exterior está presente em vocês.
Se vocês têm medo de algo é que esse
algo está, profundamente, presente em vocês.
O que lhes acontece é apenas a
realidade do que vocês projetaram ao exterior.
Se lhes acontece um sofrimento,
apenas vocês é que o criaram.
Não há outro que lhes tenham infligido
isso.
Não há assassino.
Não há vítima.
Há apenas jogos de papéis que devem
cessar um dia.
E, se isso deve cessar, não é o
efeito de um melhoramento (relacionado ao fato de purgar uma pena, ao fato de
pagar um Carma), porque tudo isso concerne apenas à pessoa e concerne apenas ao
efêmero, de vida em vida.
Mas, de vida em vida, vocês são
efêmeros.
Apenas Liberando-se é que vocês são
Eternidade.
Então, aceitem ver-se.
Aceitem sair de todo papel, não para
cessar de trabalhar ou de preencher suas obrigações, mas, verdadeiramente,
tomar isso pelo que é.
Deixem esse corpo levar a efeito o que
ele tem a fazer, seja ao nível trabalho, mas vocês não são isso.
Mudar assim de olhar não é uma
crença.
Vocês constatarão, por si mesmos, que
Shantinilaya não é um objetivo
afastado, mas que, a partir do instante em que vocês tenham, real, concreta e
efetivamente renunciado, vocês são, instantaneamente, Liberados, vocês estão,
instantaneamente, Livres.
Mas, enquanto persistem a julgar as
circunstâncias exteriores, vocês se condenam a si mesmos a manter-se nesse jogo,
nessa ação, nessa reação.
Fazer cessar a ação/reação não é uma
vontade, nem um melhoramento, é conceber e viver que tudo isso é apenas um
jogo, é apenas uma máscara, para empregar uma palavra leve.
Para além disso vocês são Amor e nós
somos Um no Amor, a partir do instante em que toda projeção cessa, do que quer
que seja fora do Centro, fora da Verdade Absoluta.
Todos os elementos que estão, hoje,
acontecendo, em vocês, todas as Presenças que se aproximam de vocês, todas as
Vibrações que percebem são destinadas a fazê-los viver o que vocês São.
Vocês não são qualquer sofrimento,
não são qualquer punição, não são qualquer interação nesse mundo.
Vocês são Amor, de toda a Eternidade.
É, talvez, tempo, agora, de vivê-lo,
não de aceitá-lo, não de procurá-lo, não de encontrá-lo, porque tanto quanto
nada há a procurar, nada há a encontrar.
Enquanto existe esse sentimento de
algo a procurar ou de algo que é encontrado ou a encontrar, vocês se afastam de
si mesmos.
O que vocês São não tem mais
necessidade, sobretudo agora, do que quer que seja mais do que permanecer nessa
aceitação e nesse acolhimento da Graça.
E, se isso não se produziu, é que há,
em vocês, medos.
Não procurem saber de onde vêm,
porque eles são comuns a toda a humanidade: é o medo da morte, é o medo do
outro, é o medo do desconhecido.
Eles são comuns a cada um de vocês,
enquanto vocês não são Liberados.
Ser Liberado é não mais ser afetado
por qualquer desses medos, o que quer que aconteça a esse corpo, o que quer que
aconteça ao ser ao qual vocês tenham mais no mundo sobre esta Terra.
Vocês nada são de tudo isso.
É preciso, realmente, desengajar-se
de todas essas crenças, não, eu repito, abandonando outra coisa, no exterior de
vocês, mas, efetivamente, Abandonando, a si mesmos, ao que está aí.
KI-RIS-TI chega.
Alguns de vocês sentem o Duplo nas
costas.
KI-RIS-TI está aí.
Outros começam a perceber, de maneira
cada vez mais intensa, o Chacra do Coração, sua Vibração, seu Fogo.
Outros, enfim, que vivem a Onda do
Êxtase, sentem-na muito mais potente do que nunca.
Tudo isso se traduz por uma
aproximação de nossas Dimensões, como da Luz.
«Ele virá, como um ladrão na noite»: está
escrito em suas Escrituras.
É a estrita Verdade, e isso se
desenrola neste momento mesmo.
Aí está o que eu tinha a dizer-lhes,
a dar-lhes, além das palavras, pela Vibração.
Se há, em vocês, questões, unicamente
em relação ao que eu acabo de exprimir, se posso ali aportar outra iluminação,
talvez, mais clara para vocês, então, eu os escuto.
Questão: como conciliar episódios de
íntase e a vida no mundo?
Nada há a conciliar.
Enquanto você pensa, minha Irmã, que
há a conciliar o que você vive e o resto do mundo, você não pode encontrar a
Paz, porque você considera que o mundo existe, porque considera que esse mundo
agride-a.
Não é isso que é preciso resolver.
É viver que nada do que você afirma
ou crê existe.
Não há mais mundo do que você.
Quem lhe pede para fazer algo no
mundo exterior?
Onde está sua confiança no que você É?
Será que, quando em ficava no Samadhi e no íntase, eu me preocupava
com esse corpo?
Será que aconteceu algo a esse corpo?
Só o medo está, ainda, presente.
Questão: a chave de tudo isso seria,
portanto, Abandonar-se mais?
Não há Abandonar-se mais ou menos.
Há Abandono.
Ou não há Abandono.
Não há grau no Abandono.
Isso é uma chantagem do ego.
Não temos mais perguntas,
agradecemos.
Irmãs e Irmãos, aqui e alhures, acolhamos, juntos, a Graça.
Acolham a Graça deste planeta que
fabricou seus corpos.
... Partilhar da Doação da Graça...
Eu rendo Graças por seu acolhimento,
em vocês e ao seu lado, porque cada um de vocês é eu, como eu mesma nada mais
sou do que vocês mesmos.
Amor e Graça.
Na Graça do Amor e da Unidade do Ser.
Eu lhes digo até breve.
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Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade
do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Este MA de Ma Ananda, também é de MAgnífica, certamente! Deveras impressionate tanta beleza numa única MSG! Eis alguns dizeres MAiores desta MSG MAgistral: "Ser Livre é Abandonar-se, como foi dito em múltiplas reprises, entregar-se à Luz, não para, simplesmente, transformar sua vida e dela fazer algo de mais leve, de mais agradável, mas, efetivamente, se tal é sua ardente intenção, encontrarem-se Liberados, realmente, de tudo o que faz os pesos, como as alegrias desse mundo <> Ser Livre não quer dizer renunciar ao mundo, mas quer dizer ser bem mais do que o mundo, uma vez que o mundo, como vocês sabem, é apenas uma ilusão, em que cada um projetou uma excrescência de si mesmo, chamada a pessoa, chamada essa individualidade, chamada essa alma <> A verdadeira Visão é aquela que está além da consciência, aquela do observador que se tem imóvel e que grava, não através de uma memória, não através de uma impressão sensorial, mas, efetiva e diretamente, pela Vibração da própria consciência <> Nós devemos dar-lhes isso, nós devemos tornar presentes, em sua alma, a eventualidade de que tudo isso seja, estritamente, a Verdade, a fim de que, no momento vindo, quando sua alma for confrontada à própria aniquilação, ela possa, em um impulso deliberado, voltar-se para a própria Eternidade, para a própria consumação e seu retorno ao que vocês São, desde a Eternidade <> Aqueles que já o vivem sabem, pertinentemente, do que eu tento falar-lhes. E vocês, que não o vivem, se não o vivem é, simplesmente, porque o momento ainda não chegou, mas, também, porque existe, em vocês, certo número de medos de perder esse corpo, de medo de perder sua pessoa, de medo de perder sua história, de medo de perder o que quer que seja que vocês têm <> «Ele virá, como um ladrão na noite»: está escrito em suas Escrituras. É a estrita Verdade, e isso se desenrola neste momento mesmo".
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