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2 de jul. de 2012

UM AMIGO – 2 de julho de 2012



Mensagem publicada em 4 de julho, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou UM AMIGO.
De meu Coração ao seu Coração, a Paz, a Alegria e o Amor.

Do mesmo modo que nossa irmã GEMMA (ndr: sua intervenção de 2 de julho de 2012), estou aqui para Comungar com vocês.
E exprimir, nessa Comunhão – e dar – certo número de elementos de explicação sobre essa simples frase: ficar Tranquilo.

Instalemo-nos, primeiramente, na Paz de nossa Comunhão, antes que eu me exprima.

... Comunhão...

Essa palavra que vocês ouviram, Tranquilo – ficar Tranquilo, estar Tranquilo, nada fazer – é, de algum modo, o elemento que é a Essência do que há a manifestar.
A consciência é um estado específico, que dá a ser informado, que dá a viver, por intermédio de diferentes canais, tudo o que lhes parece exterior ou Interior a vocês.

O mundo exterior é percebido pelos sentidos, pelas emoções, pela energia, pelo mental, pelas interações.
O mundo Interior é percebido pela meditação, pelos yogas, pelos Alinhamentos, pelas experiências Interiores, aí também, que dá a perceber, a sentir, pelos sentidos, pelas emoções, pelo mental e pela energia.
Tanto o exterior como o Interior são, portanto, ligados a percepções, a oscilações da consciência.

Estar Tranquilo é não mais estar nem no exterior, nem no Interior.
É ter-se imóvel, não mais projetar-se ao exterior, nem projetar ao Interior.
É não mais fazer atuar a consciência, a percepção, qualquer que seja.

O Aqui e Agora, esses Pilares, instalam-nos na Presença, no Si, como experiência ou como estado estabilizado, com as oscilações que vocês conhecem.
Ficar Tranquilo é ir além da percepção, tanto Interior como exterior.
Não é mais uma meditação, não é mais uma ação, não é mais uma indiferença, mas, efetivamente, uma Atenção e uma Intenção novas, que não se portam sobre qualquer elemento, nem exterior, nem Interior.
É o momento em que o tempo parece parar, dilatar-se ou restringir-se.
É o momento em que os próprios marcadores corporais desaparecem.
É o momento em que não existe mais onda na consciência, em que nada mais há a perceber e a sentir, tanto dentro como fora.

Ficar Tranquilo é manter isso.
É aceitar não mais perceber, não mais realizar experiências, nem interações, tanto dentro como fora.
É, de algum modo, ter-se imóvel, Aqui e Agora.

Os diferentes yogas que eu lhes transmiti, durante esses anos, foram abordagens cada vez mais importantes, cada vez mais intensas e profundas, para prepará-los para isso.

Quando a consciência não se move mais, quando não há mais movimento dela, quando não há mais movimento do corpo, quando não há mais vontade de meditar ou de realizar o que quer que seja, então, vocês se aperceberão de que algo está aí.
Esse algo pode surpreendê-los, por reaparições de movimentos do corpo, por modificações de seu ritmo cardíaco, por pensamentos que podem surgir, um desses elementos que têm por ação desviá-los disso.

Ficar Tranquilo é não fazer esforço, em um sentido ou no outro.
É ter-se, aí, Aqui e Agora, cessar, mesmo, a observação disso, sem nada querer, sem nada decidir.
E é nesse estado que, talvez, vocês já viveram a Presença ou a Infinita Presença.
É não mais portar a Atenção e a Consciência sobre qualquer ponto do corpo, sobre qualquer Vibração, qualquer que seja, nem mesmo sobre a Onda de Vida.
É não mais, unicamente, ser, si mesmo, a Onda de Vida.
É ser o que se tem ao Centro, até aí, sem nada fazer, sem nada ser, sem nada projetar, nem dentro, nem fora.

Algumas técnicas do Yoga da Unidade podem ajudá-los a ir para isso (ndr: ver «Yoga da Unidade», na rubrica «Protocolos a praticar», de nosso site).

Nesses momentos privilegiados, realizando isso, vai aparecer outra coisa que não o que vocês são, ficando Tranquilos, outra coisa que não a Onda de Vida, outra coisa que não uma Vibração no corpo, mas algo que vai parecer-lhes, em um primeiro tempo, exterior a vocês, que aparece, de maneira preferencial (ou, em todo caso, sensível), nesses momentos.
Se vocês são capazes de permanecer, aí também, Tranquilos, e ficar Tranquilos, vão sentir uma Presença.
Essa Presença não é a sua, ela está, portanto, distanciada.
Como quando vocês sentem que alguém se aproxima de vocês, sentem uma presença física ao seu lado, exceto que, aí, isso nada tem de físico.
Essa Presença vai aparecer, possivelmente, em suas costas e, possivelmente, à sua esquerda.
Se vocês continuam a ficar Tranquilos, a nada querer e, sobretudo, a não querer identificar o que quer que seja (para não ser surpreendido, mas para permanecer nessa Tranquilidade), então, vocês vão constatar que o Som de seus ouvidos – ou de seu ouvido – vai amplificar-se, até tomar, eu diria, todo o espaço de sua consciência.

Se vocês resistem à vontade de saber, de identificar ou de compreender o que acontece, se vocês continuam, portanto, a ficar Tranquilos, essa Presença vai aproximar-se ainda mais.

Se vocês aceitam que seu corpo torne-se mais pesado, sem a isso dar importância, se seu ritmo cardíaco modifica-se, então, vocês vão deixar o lugar para o que está aí.
E vocês vão, de algum modo, desaparecer.
Nenhum sinal e nenhum sentido, nenhuma consciência manifestar-se-á, outra que não essa Presença.

Essa Presença nem sempre é para ser identificada, mas para ser vivida, simplesmente.
Sem procurar outra coisa, sem pedi-la, mesmo se alguns exercícios foram-lhes propostos, por exemplo, pelo Arcanjo MIGUEL, que lhes pediu para chamá-lo (ndr: ver sua intervenção de 5 de junho de 2012).
Mas isso é realizável antes: se vocês não têm Presença, vocês podem decidir, anteriormente, fazer o chamado.
Mas, aí onde vocês estão, agora, vai acontecer um mecanismo que pode, à primeira vista, parecer-lhes estranho.
Como vocês tivessem, anteriormente, desaparecido.

Se vocês ficam ainda mais Tranquilos, sem nada querer, sem nada desejar, um mecanismo específico, que eu poderia chamar, também, uma forma de switch da consciência, para rememorá-los do que dizia o bem amado SRI AUROBINDO (ndr: ver sua intervenção de 30 de janeiro de 2010), vai produzir-se.

Então, é claro, nesses momentos, podem manifestar-se angústias extremamente potentes.
Se vocês continuam a ficar Tranquilos, vocês vão desaparecer.
E vão tornar-se, realmente, essa Presença que estava ao seu lado,
Sem esforço, sem querê-lo, sem decidi-lo.
Isso acontece aqui, isso não acontece em outra Dimensão, nem no Sol, nem em outro lugar que não aqui.

Se vocês continuam a ficar Tranquilos, outros processos, mais agradáveis, podem produzir-se.
Como um sentimento de União mística, de Reencontro místico, de um Amor indizível, que nenhuma de suas relações sobre a Terra pôde desencadear.
Se vocês ficam ainda mais Tranquilos, a Infinita Presença está aí.

Esse mecanismo de funcionamento, que eu lhes dou agora, não teria podido ser-lhes dado há ainda alguns meses.
Se vocês vivem isso, nada mais será, jamais, como antes.
Porque vocês terão vivido que nada São do que puderam crer, até o presente.

Estar Tranquilo leva-os a viver isso, cada vez mais facilmente e cada vez mais frequentemente, habituando-os a não mais serem limitados, a não mais serem condicionados por essa forma e por essa vida que vocês habitam.

Não é necessário, ao menos em um primeiro tempo, identificar essa Presença que está aí.
Pouco importa saber que ela seja MARIA, MIGUEL, eu mesmo, um Irmão ou uma Irmã, uma vez que o importante não é saber quem está aí, mas o que se produz por essa Presença.

Ficar Tranquilos leva-os a viver isso, de maneira extremamente simples, pela repetição de experiências.
Vocês terão, aliás, a surpresa de constatar que, pela repetição da experiência, pode-se encontrar, ao seu lado (e, em seguida, tornar-se o que vocês São), alguém que vocês conhecem, que está presente em um corpo.
Não tirem, daí, qualquer conclusão, contentem-se em ficar Tranquilos e em vivê-lo.

Eu os lembro de que é a repetição dessa ressonância e dessa relação que é importante, mesmo se seja, sempre, sedutor tentar compreender e apreender quem está aí.

Por vezes, você terá a surpresa de constatar, também, que quem está aí lhe é tão conhecido que é apenas você mesmo, mas de outro modo, pondo fim ao que era habitual, na percepção de si mesmo.

Isso é chamado a generalizar-se.
Essas Presenças vão aparecer nos momentos mais incomuns, para aqueles que têm o hábito de meditar, de Alinhar-se.
O que é importante é a ressonância que se cria nesses momentos, porque ela os Libera, se vocês aceitam deixar-lhe o lugar.

Então, é claro, a repetição desses estados de Tranquilidade vai, necessariamente, desembocar em identificações, mas que se farão por si mesmas.
Não sejam surpreendidos pela percepção, não sejam surpreendidos por seus sentidos ou por qualquer angústia.
Não sejam surpreendidos por palavras que vocês possam ouvir: elas são perfeitamente reais.

Ficar Tranquilo permite-lhes perceber que, efetivamente, nada mais está separado.
Que não há mais alto e baixo, que não há mais Dimensão que lhes seja inacessível.
Se a confiança é estabelecida, vocês viverão Comunhões, que podem ir até Uniões místicas, seja com o CRISTO, com MARIA, com um de nós, Anciões, ou uma das Estrelas, com um Arcanjo, ou com uma consciência encarnada, como vocês.

Ficar Tranquilo é viver o fim da separação, o fim da Ilusão, de maneira prática, real, que pode ser reproduzido à vontade, não por uma ação da vontade, mas, efetivamente, por esse estado de Tranquilidade.
O que se produz, nesses momentos, é a Liberação, e é a Ascensão, que os prepara, de algum modo, a viver nas Dimensões Unificadas, quaisquer que sejam, quando vocês constatarão que não há mais barreira, mais limite à sua consciência e seus corpos.

O que se desenrola, nesse estado de Tranquilidade, como nossas Presenças ao seu lado nessa passagem, é a Passagem.
Porque virá um momento (que não lhes importa conhecer, de momento), no qual isso se realizará, de maneira inteiramente natural, inteiramente espontânea: a Ascensão será realizada.
Não haverá mais interrupção da consciência, não haverá mais localização formal em um corpo, em uma Essência ou em uma entidade.
A Liberdade está aí.

Ficar Tranquilo.
Tudo o que se desenrolará, tanto em vocês como nesse mundo, vê-los-á fazer escolher entre essa Tranquilidade e a agitação.
Aparecer-lhes-á, cada vez mais lucidamente, que será ou um ou o outro.
Esses mecanismos devem tornar-se lúcidos, cada vez mais.
E, para isso, é preciso que tudo o que apareceu na tela da consciência desapareça.
Dito em outros termos, e sem servir-se do corpo, é o que BIDI chamou a refutação, ao nível mental, exceto que, aí, não há ação mental: nada mais há.

Aí está para o que vocês serão convidados, por essas Presenças, por esses Duplos.
Vocês são capazes de esquecer-se de si?
Vocês são capazes de não querer interagir, de não querer apreender-se e compreender?
Ficarem calmos, permanecerem serenos, estarem na confiança da Luz?
Se sim, então, a única coisa que posso garantir-lhes é que nada mais será, jamais, como antes, porque a Morada de Paz Suprema estará aí, e o Amor também.
Não aquele que vocês projetam. Não esse amor humano limitado, mas o Amor Vibral autêntico.

Nesse sentido, essa Passagem – porque é uma – é uma forma de morte, mas é a morte das ilusões, aquela da ilusão da separação.

Como foi dito, nesses últimos dias, nós estamos aí, todos, sem exceção, para isso: fazer cair, como dizia IRMÃO K, esses últimos Véus (ndr: ver sua intervenção de 01 de julho de 2012), não por uma ação, mas pela experiência.
Cada um de vocês, onde quer que esteja, viverá isso, antes do que foi nomeado o Apelo de MARIA e dos momentos finais.

Aceitem não ser essa angústia, essa palpitação ou essa curiosidade.
Deixem estabelecer-se essa ressonância.

Aí está o quadro do que eu tinha a dar, que se inscreve, de maneira extremamente lógica, com uma de minhas intervenções de algumas semanas atrás, concernente ao Yoga da Eternidade (ndr: ver a intervenção de UM AMIGO, de 12 de abril de 2012).

Se, em relação a esses mecanismos, há necessidades de esclarecimentos, então, eu os escuto.

Questão: BIDI precisou que convinha refutar, mesmo, a Infinita Presença.
Como isso se articula com o que você acaba de desenvolver? 

Pelo fato de ficar Tranquilo e não interagir.
A Presença, aquela de que eu falo, é independente, por exemplo, do apelo de MIGUEL ou de MARIA.
Ela se realiza, justamente, estando Tranquilo.

Eu, efetivamente, esclareci que a refutação mental podia traduzir-se por essa atitude do corpo, da própria consciência, que não concerne ao mental, justamente: é outra forma de refutação.
E é nessa refutação específica que essa Presença aparece.

Se vocês não ficam mais Tranquilos, nesses momentos, refutando, a ela também, é claro, a Presença não estará mais aí.
Mas o quadro da refutação, tal como precisado por BIDI, estritamente, nada tem a ver com o que eu acabo de descrever.

Questão: a refutação, tal como apresentada por BIDI, intervém, antes daquela que você acaba de expor?
 
Nem antes, nem depois.
Não há uma lógica ou uma sucessão.

O que eu lhes proponho é a Infinita Presença.
O que lhes propõe BIDI é o Absoluto.

Tanto um como o outro – como foi especificado, aliás, pelos Arcanjos e, em especial, ANAEL – conduzem à Liberdade e à Liberação.

A Infinita Presença é, de algum modo, o último estado antes do não estado do Absoluto.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Eu sou UM AMIGO.
De meu Coração ao seu Coração, e de seu Coração ao meu Coração, a Paz, a Alegria e o Amor.
Até breve.
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Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.

2 comentários:

  1. "Estar Tranquilo é não mais estar nem no exterior, nem no Interior. É ter-se imóvel, não mais projetar-se ao exterior, nem projetar ao Interior. É não mais fazer atuar a consciência, a percepção, qualquer que seja <> Ficar Tranquilo é manter isso. É aceitar não mais perceber, não mais realizar experiências, nem interações, tanto dentro como fora. É, de algum modo, ter-se imóvel, Aqui e Agora". PALAVRAS MARAVILHOSAS ESTAS, MAS, é claro que isto não é algo que possa ser obra de ninguém, mas sim, fruto de uma clareza inconteste e seguida de mutação correspondente, onde o que resta é apenas perceber sem percebedor, é apenas ver sem observador, apenas ouvir sem alguém que ouve... Enfim, algo que acontece por encanto, graça ou milagre; e se mantém por si mesmo. Bem, pelo menos foi isto que me ocorreu, bastante tempo atrás, e que não dar sinais que poderia ser de outra forma. É claro que muita coisa ajuda, desde intensas reflexões (que foi o meu caso), até às yogas mais renomadas... Contudo, acontecer um translado para uma nova consciência (ou outra margem, como diria o irmão "K"), sem mais a presença de ninguem, de sujeito algum, centro algum (de onde possa partir alguma ação/reação), só por "MILAGRE", que nada tem a ver com o que se possa imaginar ou que seja conhecido. Dentre tantas belezas desta MSG, ainda destacaria esta seguinte, tão concisa ela é, no expressar esta situação toda: "Nesse sentido, essa Passagem – porque é uma – é uma forma de morte, mas é a morte das ilusões, aquela da ilusão da separação".

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  2. De Um Amigo, alguns itens:

    "Ficar Tranquilo é ir além da percepção, tanto Interior como exterior.
    ...uma Atenção e uma Intenção novas, que não se portam sobre qualquer elemento, nem exterior, nem Interior.
    É, de algum modo, ter-se imóvel, Aqui e Agora.
    Estar Tranquilo é não mais estar nem no exterior, nem no Interior.
    É ter-se imóvel, não mais projetar-se ao exterior, nem projetar ao Interior.
    É não mais fazer atuar a consciência, a percepção, qualquer que seja.
    É ter-se, aí, Aqui e Agora, cessar, mesmo, a observação disso, sem nada querer, sem nada decidir.
    Se vocês são capazes de permanecer, aí também, Tranquilos, e ficar Tranquilos, vão sentir uma Presença.
    Essa Presença nem sempre é para ser identificada, mas para ser vivida, simplesmente.
    Aceitem não ser essa angústia, essa palpitação ou essa curiosidade.
    Deixem estabelecer-se essa ressonância."

    Então, estejamos Tranquilos.
    Noemia

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