Eu
sou Osho.
Eu
venho animar esse tempo no qual, juntos, vamos acender a Fogueira, Fogo de
Alegria no qual eu os convido a depor tudo o que obstrui sua Morada.
Eu
começo a maior parte de minhas intervenções dizendo: «Já que vocês querem um
nome, eu sou Osho».
Então,
eu lhes proponho que lancemos na Fogueira os nomes de pertencimentos a uma
pessoa, porque vocês não são ele.
De
onde quer que venham, seus pensamentos não são, jamais, seus pensamentos.
Lancemos
na Fogueira, no Fogo do Coração, a noção de pensamentos que lhes pertencem, que
seriam oriundos de seu mental, que seriam oriundos, de algum modo, de sua
inteligência.
Os
pensamentos estão bem presentes, mas eles não são oriundos de nada de tudo
isso.
Coloquemos
nesse Fogo de Alegria o conjunto de emoções que vocês se atribuem, ainda, e
que, na realidade, vêm apenas atravessá-los.
Vocês
são E-TER-NOS.
O
Eterno não tem qualquer relação com o efêmero; o Eterno pode vestir-se de uma
impressão de efêmero, mas isso não muda sua qualidade de Eterno.
A
Eternidade não é uma sequência de efêmero.
A
Eternidade é colocada fora de seu tempo linear.
Então,
se querem, nesse grito de Alegria, lancemos na Fogueira o efêmero, permitindo a
ele, assim, vir nutrir o Eterno, presente a cada instante.
No
Fogo, o que vocês vêm depositar glorifica sua Eternidade, glorifica o Um
reencontrado.
Nesse
Fogo solar, vimos depositar a crença de que esse corpo é seu corpo.
Ou,
então, encontrem esse «eu» a quem pertence esse corpo, mas não fiquem a
contemplar o que vocês não são, fazendo-se crer que vocês são isso.
No
Silêncio, para além da algazarra de seu mundo, transformemos esse corpo, hoje,
talvez, ainda templo do ego, para que se erga o Templo do Um em seu seio.
O
Fogo vem aportar-lhes a Alegria, a Leveza.
Nada
é mais leve do que não mais pendurar-se em qualquer das crenças que os mantêm
na ilusão.
Então,
vivam alegremente.
Venham
dançar comigo em torno desse Fogo de Alegria.
[Silêncio
/ Efusão]
Olhem
em sua Verdade, sem hipocrisia, sem concessões, tudo o que vocês procuram
conservar, porque é isso, exatamente, que vem bloquear a Porta atrás da qual
Ki-Ris-Ti está.
Então,
com a maior vigilância, procurem sem acusar, em toda Leveza, eu diria, mesmo,
divertindo-se, tudo o que vocês ainda conservam.
Há
alguém em vocês?
Toc,
toc, toc, eu venho bater à Porta.
Ela
apenas se abrirá se ninguém procura abri-la.
Enquanto
há alguém, mesmo se ele procura fazer-se o menor possível, mesmo se procura
fazer-se discreto em um canto, nesse canto ele não permite a instalação daqu’Ele
que vem fazê-los ressoar a Luz.
Então,
quando eu faço toc, toc, toc em sua Porta, se há alguém para responder-me,
encontrem esse alguém, porque vocês não são ele, e esse alguém é a árvore que
esconde a floresta, que esconde a montanha, que esconde o Sol.
Vocês
têm a escolha de viver muito pequeno na Verdade e muito grande em seu ego.
Mas,
mesmo fazendo-se muito pequeno, vocês estão bem longe da Humildade.
A
Humildade convida-os a reconhecer que tudo é Graça vinda do Um.
Fazer-se
muito pequeno é, ainda, pensar que esse pequeno que vocês são pode intervir,
escolher no Plano Divino.
Vejam
um pouco a aberração, porque mesmo se vocês se fazem muito pequenos, mesmo se
passem seu tempo a tentar bem fazer, vocês se colocam no Um como querendo mudar
o fluxo do Um, o fluxo da Luz, pensando que isso seja importante.
A
real pequenez nesse mundo é desaparecer.
Eu
não falo, obviamente, de uma morte física, isso nada tem a ver, mas desaparecer
da personalidade, deixá-la dissolver-se nessa Fogueira que nós acendemos.
Então,
se resta, ainda, alguém por trás da Porta, eu voltarei amanhã, para voltar a
propor a Dança do Fogo.
Daqui
até lá, eu os convido a procurar esse alguém, sem deixar-se ludibriar.
Vocês
têm apenas um dia, em vigilância extrema, para encontrar esse alguém.
Não
se deixem distrair.
Essa
é minha proposta.
Como
a cada vez, vocês têm a inteira liberdade.
Mas
o que são vinte e quatro horas de vigilância em comparação a uma Eternidade
reencontrada?
É
agora que vocês devem encontrar a Verdade no que vocês são, verdadeiramente.
Não
haverá, jamais, qualquer outro momento como este, aberto, permanente.
Eu
lhes digo, portanto, até amanhã, de meu Fogo ao seu Fogo, Unidos em um mesmo
Fogo.
Até
amanhã.
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Transmitido
por Ar.
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Pedido
de contribuição.
Fazer-se muito pequeno é, ainda, pensar que esse pequeno que vocês são pode intervir, escolher no Plano Divino.
ResponderExcluirVejam um pouco a aberração, porque mesmo se vocês se fazem muito pequenos, mesmo se passem seu tempo a tentar bem fazer, vocês se colocam no Um como querendo mudar o fluxo do Um, o fluxo da Luz, pensando que isso seja importante.
É agora que vocês devem encontrar a Verdade no que vocês são, verdadeiramente. Não haverá, jamais, qualquer outro momento como este, aberto, permanente.
"Juntos, vamos acender a Fogueira, Fogo de Alegria no qual eu os convido a depor tudo o que obstrui sua Morada.
ResponderExcluir"Então, se querem, nesse grito de Alegria, lancemos na Fogueira o Efêmero, permitindo a ele, assim, vir nutrir o Eterno, presente a cada instante.
"Vocês são E-TER-NOS. O Eterno não tem qualquer relação com o efêmero; o Eterno pode vestir-se de uma impressão de efêmero, mas isso não muda sua qualidade de Eterno.
"No Fogo, o que vocês vêm depositar Glorifica sua Eternidade , Glorifica o Um Reencontrado.
"A real pequenez nesse mundo é Desaparecer. ...Mas desaparecer da personalidade, deixá-la Dissolver-se nessa Fogueira que nós acendemos.
"No Silêncio, para além da algazarra de seu mundo, transformemos esse corpo, hoje, talvez, ainda templo do ego, para que se erga o Templo do Um em seu seio.
"É agora que vocês devem encontrar a Verdade no que vocês São, Verdadeiramente. Não haverá, jamais, qualquer outro momento como este, aberto, permanente.
Mensagem Desmascarando-se, Ponha-se no Fogo! É estar sem nenhum resquício do ego ...
ResponderExcluir"Nada é mais leve do que não mais pendurar-se em qualquer das crenças que os mantêm na ilusão." Bom demais isso, não?
"Vejam um pouco a aberração, porque mesmo se vocês se fazem muito pequenos, mesmo se passem seu tempo a tentar bem fazer, vocês se colocam no Um como querendo mudar o fluxo do Um, o fluxo da Luz, pensando que isso seja importante." Simplesmente: vergonhoso.
"A real pequenez nesse mundo é desaparecer." Desapareça, desgramado! rsrsrs
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