Eu
sou Anael, Arcanjo, e eu venho propor-lhes trocar sobre o tema da Graça em
Ação.
Mas,
antes disso, eu lhes proponho um espaço de Comunhão.
[Comunhão]
Vou
retomar algumas informações que já lhes comuniquei, concernentes à Graça, sua
revelação.
Como
eu disse, a Graça nada tem a ver com a fluidez.
A
Graça não pode ser avaliada.
A
Graça é vivida não buscando a Graça, mas estando voltado no Espírito, voltando,
em seguida, a aportar o Fogo do Espírito na matéria.
A
Graça não é, portanto, algo a procurar: a Graça é o fruto que lhes é prometido
nesse mundo.
A
Graça não é esperar que o tempo passe; é acompanhar o movimento da Vida, o
movimento do Espírito.
Acompanhar
o movimento do Espírito significa, obviamente, viver o Espírito.
Quando
ela se revela, a Graça o faz integrando tudo, integrando o conjunto de
localizações que vocês possam ter, levando, mesmo, em consideração, as
resistências da personalidade de uns e de outros, para que a obra da Graça
revele-se.
A
Graça volta a dançar a Vida.
Sentir
a Vida – como No Eyes disse-lhes esta tarde – é, geralmente, mais fácil quando
de uma meditação ou quando de uma ação que vocês controlem perfeitamente
porque, naquele momento, a Graça pode instalar-se em toda Leveza.
Mas,
quando vocês se deslocam nesse mundo, muito rapidamente vocês se encontram a
avaliar as situações, a antecipar e, aí, vocês não estão mais no Fluxo da Vida.
Ela
se instalará progressivamente, a partir do momento em que vocês estiverem
vigilantes ao seu posicionamento de maneira regular, sem julgamento, sem
constranger-se.
Eu
aproveito para evocar, com vocês, a noção de evidência.
Porque,
se a palavra evidência rima com dança, significa, antes, evitar a Dança.
Quando
há evidência, evidência, por exemplo, de que você existe situado nesse corpo,
evidência de ser de tal ou tal nacionalidade, evidência de ser um homem ou uma
mulher, todas as evidências colocam-no em uma forma de crença e de pilotagem
automática de sua personalidade.
Aí
está porque, há algum tempo, O.M. Aïvanhov aconselhou-os a revisitar tudo, para
verem, por si mesmos, o que está ao nível do Fluxo da Vida, no que lhes parecia
evidência.
Então,
agora, antes de continuar a desenvolver meu monólogo, eu lhes proponho, se
vocês têm questões concernentes ao desenvolvimento da Graça, a respondê-las.
Q:
Há uma diferença entre «estar em estado de Graça» e a Graça em Ação?
R:
Então, nós poderíamos dizer que o estado de Graça é o momento no qual você toca
a Graça, mas no qual você não está instalado, portado, a cada instante, pela
Graça.
A
Graça em Ação é o momento em que a Graça leva-o, por inteiro.
A
Graça é a ação e você dança a ação.
Estados
de Graça, todo mundo pode vivê-los, em um instante ou em outro como, por
exemplo, um esportista que se encontra, quando de uma competição, em estado de
Graça, realizando movimentos à perfeição, sem, forçosamente, compreender,
naquele momento, o que lhe acontece, obviamente.
A
Graça em Ação é o impulso do Espírito, permanentemente recebido na matéria.
Pouco
importa que isso concirna a uma ação que você controle, perfeitamente, ou uma
nova situação, porque você a aborda levado pela Graça, na Leveza.
Quer
a Graça leve-o a uma situação confortável ou uma situação mais complicada, isso
nada muda, isso em nada o afeta.
Você
deixa a Graça trabalhar, você a acompanha.
Nós
poderíamos dizer: você a acompanha fazendo o seu melhor e, por vezes, o melhor
para acompanhar a Graça é deixar fazer, sem você.
Como
eu já disse, a Graça revela-se com ou sem você, de preferência, sem você.
Isso
leva a uma frase dita por Cristo: «Meu Pai trabalha, e eu trabalho com Ele».
Mas,
naquele momento, você não pode instaurar uma estratégia, porque tentar
compreender o que quer a Graça é sair da Graça.
Jamais
você poderá compreender o que quer a Graça.
O
que a Graça quer, a Graça revela.
Não
lhe é demandado realizar a obra da Graça.
É-lhe
proposto, se tal é seu desejo, dançá-la, ali mergulhar e, de certa maneira,
saboreá-la.
Porque
a Graça é um fluxo de Amor permanente do Um para o Um.
Q:
A respiração consciente, respiração do Coração, respiração presente, pode ser
um «starter», um acionador da Graça,
sem ali colocar qualquer vontade, simplesmente, estando nessa comunhão?
R:
Nós poderíamos dizer que a respiração é, de fato, a Graça em Ação.
Por
que você pensa em respirar?
Isso
se faz sem que sua consciência tenha necessidade de ali colocar-se.
Numerosos
exercícios de meditação foram fornecidos, que consistem em colocar sua
consciência na respiração.
Isso
tem numerosas virtudes.
Mas
a Graça não se importa com a consciência.
Você
nada mais pode fazer para que a Graça revele-se em seu mundo do que colocar-se
no Espírito, banhando a matéria do Fogo do Espírito.
Não
se trata de renunciar ao que quer que seja, não se trata, sobretudo, de
extrair-se do que quer que seja.
Todas
as estratégias que vocês poderiam desenvolver viriam, de fato, apenas reforçar
a personalidade.
Nada
mude de seus hábitos, no sentido que você não tem nem que deixar sua família,
nem que deixar seu trabalho, nem que deixar sua casa.
Mude
a maneira de colocar-se em sua morada, em seu corpo.
Aí,
essa mudança de posicionamento interior permitirá a você colocar-se, se tal é
seu desejo, no Espírito.
Isso,
em um primeiro tempo, bastará, amplamente, para sua felicidade.
Você
ali viverá como que banhos de Amor, que você poderia, naquele momento, dizer-se
que tem apenas que permanecer localizado naquele lugar.
Mas
vem um tempo no qual esse Banho de Amor no Espírito desce à matéria, o que o
faz perceber que você pode vivê-lo tanto nesse corpo de carne como no Espírito.
Onde
quer que você esteja, isso nada muda porque, naquele momento, você é completo.
Você
não pode mais estar inquieto pela pessoa, você vive a revelação do Amor a cada
instante, a mordida do Êxtase, a revelação da Graça.
Isso,
muitas pessoas testemunharam, numerosas pessoas testemunharam igualmente, em
seus dias.
Olhe
onde se revela a Graça, se você tem a oportunidade para isso, e você verá a
velocidade na qual tudo se instaura, a velocidade com a qual tudo se revela, a obra
que há a realizar sem que, na realidade, quem quer que seja tenha intervindo
por uma vontade de esforço.
Algumas
testemunhas disseram que, quando a Graça está em ação, a Graça está à frente e
você corre atrás.
É,
perfeitamente, isso.
Você
corre atrás e, ao mesmo tempo, você recolhe os frutos dela.
Eu
aproveito para esclarecer que, obviamente, se você viveu o que nós pudemos
exprimir, notadamente, a noção do Espírito e da matéria, ou polaridades masculina
e feminina, a Graça é o fruto da fusão completa das duas polaridades da
Criação.
A
Graça remete todas as evidências a uma noção superada, mas nisso, eu não lhes
peço para acreditar.
Vocês
terão, simplesmente, se tal é sua escolha, a Graça de vivê-lo.
Sem
outras questões.
Então,
eu lhes proponho, antes de retirar-me, que nós nos banhemos, juntos, no Fogo do
Espírito, na Água da matéria.
[Comunhão]
Eu
sou Anael, Arcanjo.
Eu
os convido ao Banho de Graça.
Até
breve.
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Transmitido
por Air.
A Graça não é, portanto, algo a procurar: a Graça é o fruto que lhes é prometido nesse mundo.
ResponderExcluirA Graça não é esperar que o tempo passe; é acompanhar o movimento da Vida, o movimento do Espírito.
Acompanhar o movimento do Espírito significa, obviamente, viver o Espírito.
"A Graça é vivida não buscando a Graça, mas estando voltado no Espírito, voltando, em seguida, a aportar o Fogo do Espírito na matéria."
ResponderExcluir"Quando ela se revela, a Graça o faz integrando tudo, integrando o conjunto de localizações que vocês possam ter, levando, mesmo, em consideração, as resistências da personalidade de uns e de outros, para que a obra da Graça revele-se."
"... O melhor para acompanhar a Graça é deixar fazer, ..."
"Como eu já disse, a Graça revela-se com ou sem você, de preferência, sem você."
"O que a Graça quer, a Graça revela."
"Nada mude de seus hábitos, no sentido que você não tem nem que deixar sua família, nem que deixar seu trabalho, nem que deixar sua casa. Mude a maneira de colocar-se em sua morada, em seu corpo."
"Vocês terão, simplesmente, se tal é sua escolha, a Graça de vivê-LA."
Amado Anael, você É, a 'Própria Graça', revelando-Se ... Irresistível, impossível não abandonar-se a 'tal benção' ...
Amém, por toda a Eternidade!!!
"A Graça é vivida não buscando a Graça, mas estando voltado no Espírito, voltando, em seguida, a aportar o Fogo do Espírito na matéria.
ResponderExcluir"A Graça em Ação é o Impulso do Espírito, permanentemente recebido na matéria.
"A Graça em Ação é o momento em que a Graça leva-o, por Inteiro. A Graça é a ação e você dança a ação.
"O que a Graça quer, a Graça revela.
"Como eu já disse, a Graça revela-se com ou sem você, de preferência, sem você.
Isso leva a uma frase dita por Cristo: Meu Pai trabalha, e eu trabalho com Ele.
"Porque a Graça é um Fluxo de Amor permanente do Um para o Um.
"Olhe onde se revela a Graça, se você tem a oportunidade para isso, e você verá a velocidade na qual tudo se instaura, a velocidade com a qual tudo se revela, a obra que há a realizar sem que, na realidade, quem quer que seja tenha intervindo por uma vontade de esforço.
"Você nada mais pode fazer para que a Graça revele-se em seu mundo do que colocar-se no Espírito, banhando a matéria do Fogo do Espírito.
"Que nós nos banhemos, juntos, no Fogo do Espírito, na Água da matéria.
"Eu os convido ao Banho de Graça."