Uma
vez que é preciso um nome, eu sou Osho.
Mas
eu sou você, como você é eu.
Eu
venho, hoje, como lhes foi anunciado por O.M. Aïvanhov, desenvolver sobre o
tema da segurança.
Mas,
antes, partilhemos, juntos, um espaço de Comunhão.
[Comunhão]
E,
agora, tomemos o tempo de uma troca acerca desse tema crucial, que é a
segurança.
Porque
vocês o vivem, a cada instante: para implantarem-se no novo, vocês procuram,
primeiro, colocar-se em uma segurança.
Em
que consiste ela?
De
onde ela emerge?
Como
ela se manifesta?
Porque,
sob diversas formas, ela vem convidá-los a postergar o momento de abandonar-se.
A
segurança vem dizer-lhes que é melhor esperar amanhã, porque, hoje, vocês têm a
fazer, ou depois de amanhã, porque, depois de amanhã, vocês devem reencontrar
tal ou tal pessoa.
A
segurança é colocar-se no conhecido.
Isso,
vocês puderam observar.
Colocar-se
no conhecido é, portanto, instaurar uma estratégia em função de um suposto
posicionamento e em função de experiências passadas.
E,
obviamente, não há, jamais, suficiente segurança: segurança física, segurança
financeira, segurança afetiva.
Tudo
isso os leva a projetar uma necessidade que vem do exterior, necessidade que se
coloca no tempo e no espaço.
E,
no entanto, vocês sabem: tudo é movimento, nada pode fixar-se, nada pode
congelar-se, nem mesmo a segurança.
No
movimento, vocês tentam colocar algumas fundações, mas todas se inscrevem no
tempo, todas se inscrevem no efêmero e, em definitivo, nenhuma lhes aporta a
segurança.
Vocês
podem, portanto, correr atrás da segurança toda a sua vida sem, jamais,
encontrá-la.
Em
definitivo, há apenas uma constante, é a mudança.
A
mudança é permanente.
Então,
em face dessa mudança, vocês têm a possibilidade de tentar colocar-se
seguranças efêmeras, ou vocês têm a possibilidade de abandonar toda segurança.
Naquele
momento, é preciso de toda a sua coragem para abandonar-se ao fluxo da Vida.
Esse
corpo que, de certa maneira, é o seu, não poderá, jamais, viver a segurança.
Então,
meu convite é um convite para estender a mão, para tomar a mão que eu lhes
estendo, e juntar-se a mim, no grande banho da Vida, aí, onde eu lhes prometo a
segurança, onde eu lhes prometo a Alegria, onde eu lhes prometo o Amor.
Então,
se você toma a minha mão, venha comigo para onde há apenas abandono no fluxo da
Vida e onde eu solto sua mão, porque eu não gostaria de ser uma segurança que
virá impedir seu abandono.
Dancemos,
dancemos o fluxo de Vida, no qual tudo é permitido.
[Silêncio]
Tomemos
o tempo de verificarmos, juntos, que nos banhamos na insegurança a mais total,
e que nós nos deleitamos nela.
Numerosas
pessoas testemunham isso em seu mundo: é, tendo abandonado toda segurança, que
elas puderam ver emergir a Alegria e serem preenchidas da Vida.
Numerosas
são as pessoas que abandonam a segurança material, que abandonam, mesmo, a
experiência de ter um teto para sentirem-se viver.
Mas,
em definitivo, isso não é necessário.
Não
é o teto que os coloca nesse sentimento, nessa necessidade de segurança.
É
em vocês mesmos que isso se encontra.
Então,
se vocês estão de acordo, queimemos, juntos, tudo o que lhes aportaria o sentimento
de uma segurança.
Porque
vocês e eu reconhecemos que a segurança não será, jamais, obtida, mas que, colocando
sua atenção na segurança, vocês se separam, fecham-se, duplamente, no que lhes
parece ser uma torre de marfim, e que é apenas uma torre de papel machê, que
voará na primeira rajada de vento.
Se
existem questões concernentes ao que eu acabo de desenvolver, posso
respondê-las.
Sem
perguntas.
Então,
eu lhes proponho um espaço de fusão e, talvez, de Dissolução porque, em
definitivo, só a busca de segurança afasta-os da Dissolução.
[Silêncio
/ Fusão]
Eliminemos,
juntos, igualmente, toda segurança de um caminho a percorrer, que os levaria à
sua Liberação.
Abandonemos,
juntos, todo caminho que os leva à Ascensão.
Porque
tudo isso está Aqui e Agora, escondido atrás da segurança.
Dancemos,
dancemos na Vida, liberados da busca de segurança.
Abandonemo-nos
no Silêncio, e festejemos!
Cristo
disse: «Pai, eu entrego meu Espírito em suas mãos».
Esse
momento no qual vocês nada mais têm em suas mãos assinala a chegada da Graça.
Será
feito segundo sua vontade, e se você quer ter algo em suas mãos, então, você o
terá, e aquilo terá você.
[Silêncio]
Então,
acolham, acolham tudo o que vem a vocês, sem nada discriminar, sem nada
avaliar.
Dancem!
A
Vida ali se revela, o Amor ali floresce.
Então,
eu lhes peço, entrem nesse jardim da Vida...
Amigo,
eu venho falar em seu ouvido, e eu lhe digo: «Você, que nada é, o que você tem,
então, de tão importante a proteger?».
[Silêncio]
Nesse
nada, eu vejo a Vida.
Nesse
nada, eu vejo o UM.
E
você, o que você vê?
Amigo,
receba meu beijo ardente.
Eu
lhe digo até breve.
--------------------------
Transmitido
por Air.
Então, se você toma a minha mão, venha comigo para onde há apenas abandono no fluxo da Vida e onde eu solto sua mão, porque eu não gostaria de ser uma segurança que virá impedir seu abandono.
ResponderExcluirEntão, se vocês estão de acordo, queimemos, juntos, tudo o que lhes aportaria o sentimento de uma segurança. Porque vocês e eu reconhecemos que a segurança não será, jamais, obtida, mas que, colocando sua atenção na segurança, vocês se separam, fecham-se, duplamente, no que lhes parece ser uma torre de marfim, e que é apenas uma torre de papel machê, que voará na primeira rajada de vento.
Então, eu lhes proponho um espaço de fusão e, talvez, de Dissolução porque, em definitivo, só a busca de segurança afasta-os da Dissolução.
Amigo, eu venho falar em seu ouvido, e eu lhe digo: «Você, que nada é, o que você tem, então, de tão importante a proteger?».
"Para implantarem-se no novo, vocês procuram, primeiro, colocar-se em uma segurança. ... Sob diversas formas, ela vem convidá-los a postergar o momento de Abandonar-se.
ResponderExcluir"A segurança é colocar-se no conhecido. Isso vocês puderam observar. Colocar-se no conhecido é, portanto, instaurar uma estratégia em função de um suposto posicionamento e em função de experiências passadas.
"Tudo isso os leva a projetar uma necessidade que vem do exterior, necessidade que se coloca no Tempo e no Espaço.
"E, no entanto, vocês sabem: tudo é movimento, nada pode fixar-se, nada pode congelar-se, nem mesmo a segurança.
"Em definitivo, há apenas uma constante, é a mudança.
A mudança é permanente.
"Então, meu convite é um convite para estender a mão, para tomar a mão que eu lhes estendo, e juntar-se a mim, no grande banho da Vida, aí, onde eu lhes prometo a segurança, onde eu lhes prometo a Alegria, onde eu lhes prometo o Amor.
"Venha comigo para onde há apenas Abandono no Fluxo da Vida.
"Dancemos, dancemos o Fluxo de Vida.
"Cristo disse: Pai, eu entrego meu Espírito em suas mãos.
"Esse momento no qual vocês nada mais têm em suas mãos assinala a chegada da Graça.
"Dancemos, dancemos na Vida, liberados da busca de segurança.
Abandonemo-nos no Silêncio, e Festejemos!"
Osho!!!! Super Osho!!!
ResponderExcluirIa lendo e ia desmaiando, por estar diante da Verdade ... Uma Alegria 'Risonha', ia brotando, por perceber as ilusões e um sentimento do afastamento delas ....
As lágrimas da 'Clareza', acontecem, mas de maneira tranquila, de Alegria mesmo, de sair de uma 'ingenuidade burra' ...
"Numerosas pessoas testemunham isso em seu mundo: é, tendo abandonado toda segurança, que elas puderam ver emergir a Alegria e serem preenchidas da Vida. "
"Esse momento no qual vocês nada mais têm em suas mãos assinala a chegada da Graça."
Aqui, certamente também cabe um: AMÉM COLETIVO!!!!
Lindíssimo, receba nosso 'beijo ardente'', também !!!!rsrsrs
Até breve!!!