Eu
sou Yvonne Amada de Malestroit, e eu venho ao seu encontro, radiante de vir
partilhar esse instante de Celebração.
Instante
de Celebração porque, na Verdade, cada instante colocado fora de seu tempo é
uma Celebração, uma revelação da Graça, uma Dança da Vida.
Então,
juntos, façamos desse instante, como de cada instante, uma Celebração.
Nesse
tempo de Celebração, eu me proponho a desenvolver o que é acolher Cristo, o que
é viver em Cristo, e o que é a Graça.
Então,
tudo isso já foi desenvolvido em numerosas reprises.
Eu
venho propor-lhes um testemunho, em função do que foi minha experiência na
encarnação porque, vocês sabem, eu fui Sua Bem amada, como Ele foi meu Bem
amado.
Isso
me portou toda a minha vida, toda a minha vida, e eu desejava apenas colocar-me
ao Serviço Dele, que Ele fizesse de mim o que quisesse.
Só
a Presença Dele bastava para encher-me de Alegria.
Sua
ausência era uma dor sem nome.
Isso,
obviamente, vocês puderam ler na história contada de minha vida.
Quando
Cristo vinha ao meu encontro, eu era transformada, portada pela Graça, em
Êxtase.
Quando
Ele se retirava, eu ficava desesperada, bem além das palavras e dos sentimentos
humanos.
Querer
oferecer-se a cada instante, estar disponível para servir a Ele, qualquer que
seja a forma, leva-os a viver a Graça porque, mesmo o que possa parecer
sofrimento, é uma Graça, quando ela é colocada nas mãos do Bem amado.
Bem
amado, presente em cada Um, que vocês encontram em cada um.
Portá-Lo
em si é vê-Lo nos olhos de seu vizinho.
Servir
ao Bem amado é servir à Vida.
Então,
naquele momento – vocês sabem disso, os testemunhos são numerosos – pode aparecer
o que vocês chamam de milagres.
Mas
o que é um milagre?
É,
simplesmente, a realização, a materialização do que lhes parecia impossível.
O
que pode haver de impossível para o Bem amado, fonte da Vida, que implanta a
Criação?
Apenas
há milagre porque há evidência de que isso não pode ser.
A
evidência, como lhes disse o Arcanjo Anael, é, em definitivo, um muro que os
separa do Bem amado.
O
milagre não é apenas uma lágrima que se torna diamante.
O
milagre é a vida a cada instante.
Os
sinais exteriores apenas têm sentido para virem colocar a dúvida em suas
evidências.
É
claro, é impossível tirar uma rosa de seu peito, de seu coração, não é?
É
claro, é impossível estar colocado em dois lugares ao mesmo tempo, não é?
Tudo
isso é fazer pouco caso da potência do Bem amado.
É
fazer pouco caso de Sua onipresença.
Por
que o Bem amado teria necessidade de seguir suas regras?
Por
que teria Ele necessidade de plantar uma semente e esperar que a rosa
crescesse?
Então,
frequentemente, meus milagres são ridicularizados e, frequentemente, quando
vocês a eles aderem, quando aceitam que isso seja possível, vocês se dizem que
isso é realizado por um ser excepcional, que isso é muito bonito, mas que vocês
não podem fazê-lo.
Então,
é claro, vocês não o podem enquanto procuram revelar a Vida.
Mas,
quando vocês deixam o Bem amado revelar-se, aí onde havia uma pessoa, há a
Vida.
E
aí onde há a vida há a revelação da vontade do Bem amado.
Quer
isso aconteça em toda intimidade, entre o Bem amado e o Bem amado e seu corpo,
quer isso aconteça, visivelmente, no conjunto do mundo, o que isso muda?
Porque,
na realidade, isso é, sempre, do Bem amado para o Bem amado, em toda a
intimidade.
Então,
eu não os convido a crer em milagres.
Eu
não os convido, tampouco, a rejeitar a ideia.
Eu
lhes proponho abrir a possibilidade de, quando vocês deixam a Vida, o Bem amado
trabalhe, sem qualquer vontade, sem qualquer recuperação para o ego, então, o
Bem amado apressa-se a apresentar-se e revelar a Vida.
Porque
ele disse: Ele é o Alfa e o Ômega, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ele
não disse que, seguindo-O, vocês encontrariam o Caminho, encontrariam a
Verdade, encontrariam a Vida.
Ele
disse: «Eu sou a vida, e essa é a Verdade».
Então,
para acolher o Bem amado, há, em definitivo, que acolher a Vida em si, não a
vida externalizada, tal como vocês a percebem, mas essa chama em vocês.
Deixá-la
dançar, deixá-la trabalhar, porque a vida sabe o que convém realizar para
sustentar a Vida.
Então,
Filhos do Um, acolham-No em vocês, deixem-No revelar-se, Ele, que apenas espera
isso para fazê-los dançar, para fazê-los viver o Êxtase.
Deixem
a Vida dirigir a Vida, revelar a Vida, porque, em definitivo, quem melhor do
que a Vida pode viver?
Deixem
o que está morto enterrar o que morreu.
Na
realidade, vocês não têm, mesmo, que enterrar os mortos.
Deixem
o que morreu onde está.
Voltem-se
para o Bem amado, voltem-se para a Vida e, naquele momento, vocês verão, por si
mesmos, as evidências desaparecerem, deixando lugar à Dança infinita de
infinitas possibilidades.
[Silêncio]
Eu
os acolho, a partir de agora, como a cada instante, a dançar com o Bem amado.
Naquele
momento, vocês me verão ao seu lado, e nós estaremos juntos, na Vida.
Chama
de Eternidade, Fogo da Vida, meu Bem amado, eu lhe digo até breve, até sempre,
na Vida.
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Transmitido
por Air.
Deixem a Vida dirigir a Vida, revelar a Vida, porque, em definitivo, quem melhor do que a Vida pode viver?
ResponderExcluir"O milagre é a vida a cada instante."
ResponderExcluir"Mas, quando vocês deixam o Bem amado revelar-se, aí onde havia uma pessoa, há a Vida."
"Deixem a Vida dirigir a Vida, revelar a Vida, porque, em definitivo, quem melhor do que a Vida pode viver?"
"... Até sempre, na Vida."
'Eternamente Consagrados', que Maravilha!
"Quando vocês deixam o Bem amado Revelar-se, aí onde havia uma pessoa, há a Vida. E aí onde há a Vida há a Revelação da Vontade do Bem amado.
ResponderExcluir"Querer oferecer-se a cada instante, estar disponível para servir a Ele, qualquer que seja a forma, leva-os a viver a Graça.
"Então, Filhos do Um, acolham-No em vocês, deixem-No Revelar-se.
"Então, juntos, façamos desse instante, como de cada instante, uma Celebração."