DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
(CARMA - SINAIS DO DESPERTAR - MESTRES)
Bem, caros amigos, estou extremamente
contente por reencontrá-los.
Então, agora, se quiserem, vamos,
como de hábito, começar essas trocas que serão, eu espero, aproveitáveis para
sua evolução e aproveitáveis para seu caminho na vida, eu diria.
Então, podemos ir.
Questão: poderia falar-nos do carma?
A lei de ação/reação, tal como foi exprimida no budismo tibetano e, depois, retomada pelos ocidentais, não corresponde, absolutamente, à realidade.
Então, a palavra «superstição»
corresponde, efetivamente, a algo de perfeitamente real, ou seja, a alma humana
está tão afundada na encarnação e na reencarnação, que é persuadida de que deve
pagar todas as ações do que viveu, progressivamente e à medida de suas vidas.
Mas, obviamente, isso tem sido vivido
por todos os seres humanos, há milhares e milhares de anos, enquanto, hoje,
através, tanto de meu ensinamento como dos ensinamentos que vocês recebem à
esquerda, à direita, é evidente que a lei de ação/reação (carma, como se
chama), deve ser, imperativamente, substituída pela lei que se chama de ação de
graça, que foi inaugurada pela encarnação de Cristo, que permitiu a todo ser
humano, a título individual, eu diria, escapar dessas leis de carma para entrar
na lei de ação de graça.
Então, o que é que isso quer dizer:
passar da ação/reação à ação de graça?
Isso quer dizer que, a um dado
momento, no processo de elevação espiritual, torna-se evidente que a vida –
tanto nessa dimensão como nas múltiplas dimensões que existem acima de vocês –
é manifestação de amor, e o amor não conhece ação/reação.
O amor conhece apenas expansão
infinita.
É o ser humano, por suas encarnações
sucessivas, que criou essa lei de ação/reação, que é específica, eu diria, do
que acontece nessa dimensão.
Mas, na dimensão da alma, eu os
tranquilizo, não há qualquer obrigação ligada a qualquer retribuição de vir
encarnar-se para pagar os erros do passado.
Isso é uma visão do espírito.
Aliás, inúmeros ensinamentos budistas
tibetanos haviam compreendido isso, perfeitamente, quando eles diziam que era
uma heresia crer que se tinha que pagar tudo o que se havia feito.
A partir do momento em que se abre
para a dimensão do amor, naquele momento, obviamente, a lei de carma não existe
mais e, portanto, sem exagerar, pode-se considerar isso, efetivamente, como uma
superstição.
O que não quer dizer que não haja
reencarnação, o que não quer dizer que não haja retribuição, mas, simplesmente,
a partir do momento em que a consciência desperta à dimensão do amor e da
Divindade, basta entrar na lei de ação de graça, isso é ao nível individual.
Em contrapartida, obviamente, ao
nível coletivo, não é possível escapar, eu diria, do que se chama o carma coletivo,
ou seja, a retribuição, mas, desta vez, não ao nível do indivíduo, mas ao nível
da coletividade.
Obviamente, se vocês fazem mal à
Terra, a título coletivo, a Terra devolverá o que vocês fizeram a ela, mas isso
é outra coisa, é um carma coletivo.
Agora, mesmo essa noção de carma
coletivo, não se deve ver isso como algo de negativo, é, sempre, uma questão de
experiências, de experimentações e de crescimento da quantidade de Luz que
vocês são capazes de revelar, através das experiências.
Muito numerosas vezes eu disse que,
nos anos que vêm, vocês terão a enfrentar, a título coletivo, certo número de
eventos extremamente desagradáveis, quando se os vê com o olhar da terceira
dimensão, mas, quando se os vê com o olhar iluminado e um pouco mais longe do
que a ponta de seu nariz, apercebe-se de que as ditas experiências
correspondem, de fato, a um período de purificação, de transformação e de
elevação do nível de consciência.
Então, obviamente, mesmo os
orientais, quando falavam de carma, jamais disseram que era algo de inexorável,
de inevitável e de espantosamente mecânico; é tudo, exceto isso.
E é ainda mais verdadeiro desde o
sacrifício de Cristo: o fato de verter Seu sangue permitiu o despertar de
energias que vocês vivem, atualmente, e, sobretudo, o nascimento do que se
chama a ação de graça, que varreu todas as noções cármicas.
Eu lhe garanto, caro amigo, que
nenhuma alma é obrigada a reencarnar-se, qualquer que seja seu carma.
Entretanto, é preciso, efetivamente,
compreender que, quando se deixa a Terra com certo número de atrações – por
exemplo, atrações ligadas a noções de prazer exagerado, atrações de tipo
materiais, obviamente – a alma tem muito mais dificuldades no momento da morte
para liberar-se desses diferentes impulsos, paixões que puxam, ela mesma, a
reencarnar-se.
Mas uma entidade espiritual, mesmo
aquela que se convencionou chamar de Senhor do Carma – ou seja, os Lipikas cármicos, aqueles que vigiam
pelo respeito dessa lei, desde planos em que essa lei não existe – eles fazem
apenas obedecer ao que querem as almas.
A partir do momento em que você chega
a morrer em plena consciência, deixar esse mundo completamente (não
desengajado), mas completamente, na fé e na certeza da lei de amor, naquele
momento, a reencarnação torna-se totalmente hipotética, e tanto mais que, ao
nível coletivo, vocês se aproximam, durante esses sete últimos anos, eu diria,
de um processo de despertar que vai bem além da terceira dimensão.
Vocês vão deixar, pelo menos a maior
parte de vocês, a escola de experiências na qual estão há dezenas de milhares
de anos.
Naquele momento, será preciso
substituir a lei de ação/reação pela lei de ação de graça.
É preciso, efetivamente, compreender que
a Luz não tem necessidade de reencarnar-se, e vocês são Luz.
Obviamente, vocês construíram certo
número de coisas que faz com que tenham criado resistências à Luz, vocês
criaram leis, como dizem os anjos, que fazem com que vocês sejam, irremediavelmente,
atraídos para o processo de reencarnação, mas é uma armadilha que vocês mesmos
construíram.
Em momento algum a Divindade havia
preparado tal plano em relação à terceira dimensão.
Então, os jogos de emoções,
essencialmente, os jogos de sofrimentos implicados aos outros e a si mesmos faz
com que vocês tenham gerado esse processo de reencarnação, vocês, realmente,
geraram-no, ele não foi criado pela Divindade.
Todos os mundos que evoluem na
terceira dimensão não são obrigados a passar por esse processo de retribuição,
no sentido cármico, sobretudo, a partir do momento em que há conexão à Luz e à
Fonte que vocês são.
Isso é extremamente importante.
Então, o carma é uma lei que foi,
efetivamente, estudada de diferentes modos por alguns movimentos, como o
budismo tibetano, como na ayourveda,
mas, em momento algum, é algo de inexorável.
Ao nível coletivo, isso vai tornar-se
cada vez menos inexorável, porque a energia que vem para vocês é uma energia
que corresponde àquela que foi encarnada por Cristo em Sua vida, que se chama
a energia da ação de graça ou a energia, se preferem, do éter, chamada, ainda,
a energia da quinta dimensão e, na quinta dimensão, não há carma, há apenas Luz
e, também, Luz e expansão dessa Luz, não pode haver processo ligado à sombra.
Questão: se não há mais encarnação,
qual é o interesse das experiências que vivemos aqui?
Cara amiga, essa experiência de
encarnação, vocês a fazem há dezenas de milhares de anos, então, se alguns de
vocês têm vontade de prosseguir a experiência, é problema de vocês.
Agora, se vocês não têm vontade de
escolher o absoluto, a felicidade espiritual, nada, nem ninguém os forçará a ir
para a Luz.
Se vocês têm necessidade de fazer
ainda mais experiências da separação, de tentar encontrar, eu diria, a beleza
da vida – que é real, na terceira dimensão – através da experiência, do
sofrimento e, ainda, afastar-se um pouco mais da Fonte, isso é um problema
individual.
Nada, nem ninguém, obrigará vocês a
parar seus ciclos de encarnação, mas, simplesmente, é preciso compreender que
tudo vem da unidade.
Então, a unidade multiplicou-se,
fragmentou-se, em múltiplas unidades que quiseram fazer a experiência da
separação para com a Fonte.
A própria Fonte acompanhou essa
vontade de fragmentação, de afastamento da Fonte, mas, a um dado momento, é preciso,
efetivamente, que ela retorne à fonte, isso não pode ir cada vez mais nos
processos de fragmentações, que conduzem ao que vocês observam, hoje, sobre a
Terra.
Agora, se vocês querem prosseguir a
experiência da terceira dimensão, se querem crer que há um paraíso sobre a
Terra a construir, vocês estão no erro fundamental, o paraíso está ao nível da
alma, ele não está ao nível da encarnação, nas dimensões de terceira/segunda
ou, ainda, mesmo, quinta, o paraíso está bem além.
Então, ninguém julgará se vocês
querem continuar a experiência da dissociação, a experiência da fragmentação, a
experiência do jogo da vida, esse é seu caminho pessoal, individual.
Ninguém os julgará.
É por isso que os criadores dão-lhes,
eu diria, toda latitude para fazer como bem lhes pareça, vocês têm liberdade
total.
Mas, agora, cara amiga, compreenda,
efetivamente, que o inferno é aqui, não é lá em cima, não é na Luz.
Então, eu posso conceber que algumas
almas tenham necessidade de experimentar mais a vida na terceira dimensão, mas
o problema é que, hoje, vocês chegam a um período que é um período extremamente
capital na história da humanidade, que é um período de escolha no qual o conjunto
do planeta vai passar à quinta dimensão.
Então, vocês têm liberdade de recusar
e serem reciclados alhures, em uma possibilidade de reviver o que vivem, no
entanto, há cinquenta mil anos.
Eu posso conceber que algumas almas
não tenham, verdadeiramente, vontade de juntar-se à Luz, é problema delas, mas
é um problema que não vai ao sentido da evolução prevista nesse planeta.
Questão: como se pode ajudar alguém
que não teria a consciência dos desafios dessa diligência global em sua própria
diligência evolutiva?
Então, cara amiga, aí está uma
questão extremamente importante, há vários modos de responder, eu começarei
pelo mais direto.
Por quê, a todo custo, querer ajudar
alguém?
Esse é um caminho pessoal, e o Mestre
vem quando o aluno está pronto.
Se uma pessoa decide não ver a
verdade da Luz, é que o caminho dela não foi suficientemente dissociado,
separado para interessar-se por isso.
Não há julgamento a ter em relação
àqueles, eu diria, que são mais evoluídos, mais avançados, mais abertos em um
caminho e aqueles que permaneceriam atrás.
Ninguém conhece a história de uma
alma, completamente, o que quer dizer que algumas almas já começaram, eu diria,
um caminho de retorno para a Unidade, que é um caminho que corresponde ao
acesso a outros modos de vida, o que não quer dizer fusão à Fonte, mas ser
iluminado pela Fonte.
É de outro modo diferente viver
iluminado pela Fonte do que viver separado da Fonte, não é, de modo algum, a
mesma coisa.
Agora, querer, a todo custo, que um
ser humano desperte, isso, é uma visão, eu diria, um pouco egoica, porque
quereria dizer que se quer, a todo custo, arrastar o outro para onde se está.
Mas quem sabe se o outro está,
realmente, nessa demanda ou nessa necessidade?
Então, demanda a mais direta que se
pode fazer é, sobretudo, não se servir do mental, de palavras, de pedidos ou de
insistências – quer elas sejam afetivas ou não –, para arrastar alguém ao
caminho da Luz.
Em contrapartida, é preciso
compreender que, a partir do momento em que alguém começa esse caminho para
esse despertar específico há, necessariamente, uma vibração que emana do ser
que está no caminho e, obviamente, essa vibração é capaz de ter um efeito de
abertura sobre aquele que recebe essa vibração: há, efetivamente, um efeito
contagioso dessa vibração.
Os exemplos não faltam – seja no
Oriente, no Ocidente – de seres que em nada acreditavam e que, confrontados a
um personagem específico, viram-se explodir na Luz, porque eles construíram paredes,
e essas paredes foram explodidas pelo reencontro com esse portador de Luz.
Então há, também, a noção de
liberdade aí.
Ninguém tem o direito de impor o que
quer que seja.
Os seres que vocês são, todos, aqui
presentes, vocês estão, todos, em graus de experiências, diríamos, diferentes.
Há os que aspiram apenas a uma coisa:
é entrar na casa; há os que aspiram apenas a uma coisa: é experimentar a beleza
da encarnação na terceira dimensão e, depois, há os que não sabem muito, porque
não viram o que havia do outro lado.
Então, obviamente, quando não se
conhece o que há do outro lado, isso provoca, necessariamente, eu diria, um
medo, um medo inerente à constituição física que vocês têm porque, na
encarnação, há certo número de medos que são ligados não tanto à experiência
das encarnações, mas que são ligados, também, às suas estruturas cerebrais, que
fazem com que o medo seja algo que vai evitar, a priori, os perigos.
Então, a novidade é algo que dá muito
medo, sobretudo, quando não se sabe o que há do outro lado, mas eu lhes garanto
que todos aqueles que fizeram a experiência de saber e de viver o que há do
outro lado – quaisquer que sejam as concepções da vida que eles tenham – têm apenas
uma vontade: é a de voltar a essa Fonte.
Há aqueles que fariam uma experiência
negativa, mas é, de qualquer forma, muito raro.
Então, por que querer mudar os
outros?
É preciso, sobretudo, contentar-se em
estar, si mesmo, na mestria da energia, na mestria espiritual, na mestria do
despertar, estar no abandono à vontade Divina.
Naquele momento, os seres que deverão
mudar, mudarão, por simples contato vibratório.
Mas a partir daquele momento.
Questão: então, por que você vem
falar-nos?
Eu venho falar-lhes, cara amiga, para
aportar-lhes, além das palavras, uma vibração muito específica.
Vocês viveram, em muito numerosas
reprises para alguns de vocês, energias de cura.
É evidente que eu evoluo em planos
vibratórios que nada mais têm a ver com a encarnação (porque eu faço parte, eu
diria, de uma linhagem que evolui em dimensões que estão bem além daquela que
lhes é prometida nos anos a vir), entretanto, eu sou obrigado a falar para
orientar sua sede, eu diria, de evolução espiritual.
Eu não venho convencê-los a ir para a
dimensão nova, bem ao contrário.
Vocês são livres e continuarão
livres, como o Pai o quer, ou seja, no momento em que vier essa nova vibração,
vocês serão totalmente livres para fazer a escolha da Luz ou fazer a escolha de
continuar a experiência, de mudar de dimensão ou de permanecer na mesma dimensão.
Então, eu não venho dizer-lhes «venham,
sigam-me».
Um verdadeiro Mestre não diz, jamais,
«venham, sigam-me», ele os abre à sua própria mestria, ele os abre à sua
própria irradiação e eu venho para isso.
Eu não venho para levá-los ou para
dizer-lhes para seguir-me, assim como, em minha vida, eu jamais procurei
arrastar as pessoas, eu tentei, o mais possível, revelar a própria Divindade
dos seres, sem o querer.
Eram eles que me pediam, eu jamais impus
algo a alguém que não o pedisse, obviamente.
É isso que diferencia os verdadeiros
Mestres dos gurus, no mau sentido do termo, ao ocidental.
Questão: por que a Fonte, que criou o
homem, deixou as coisas evoluírem assim?
Primeiro, a Fonte jamais criou o
homem; é o homem que se criou a ele mesmo, a partir da Fonte, é profundamente
diferente.
Agora, a descida na encarnação e a
divisão, a separação que vocês vivem, mesmo apesar da beleza de algumas coisas
na encarnação, é algo que participa da experiência da vida.
A partir do momento em que vocês
exteriorizam a consciência em um processo de encarnação, vocês chegam, a um
dado momento, quando vocês ocultam, completamente, sua Divindade, o que é
próprio do ser humano completamente adormecido.
Porque, quando eu digo ocultar a
Divindade, não basta crer em Deus para dizer que se reuniu à Divindade, não
basta dizer que a vida é bela para estar reunido à Divindade, reunido à
Divindade é algo que é profundamente, não uma atitude mental, mas que provoca
as estruturas energéticas, neurológicas, celulares a viver certo número de
transformações, isso é a ligação à Fonte.
Agora, não é preciso prejulgar, eu
diria, o porque isso aconteceu.
O que devia acontecer acontecerá.
Obviamente, quanto mais vocês se
afastam da Fonte, mais projetam a consciência ao exterior da Divindade, mais
vão para zonas de sombra.
A consciência distanciada, a
consciência separada, tal como vocês a vivem, conduz ao que vocês vivem,
atualmente, através da utilização de energias, por exemplo, que vocês chamaram «fósseis»,
as energias de resistência, através da resistência do mental, através do ego,
tal como ele foi constituído.
Agora, eu posso assegurar-lhes que,
quando vocês se juntarem não à Fonte, mas aos planos dimensionais, não existe
mais essa dimensão de ego.
Vocês serão profundamente
enriquecidos da experiência que viveram, ou seja, que todas as criaturas,
pode-se dizer, da Luz, todos os seres únicos fragmentados da Fonte não passam,
necessariamente, por esse processo de encarnação, de divisão, de fragmentação,
obviamente.
Alguns seres, por exemplo – em
especial, no Intraterra – mantiveram um corpo físico, mas não conhecem a
estrutura emocional, tal como vocês a têm vivido, porque as consequências das
emoções são o que vocês vivem hoje.
Não se pode dizer, de um lado, que há
a beleza e, do outro lado, que haja a cólera, a divisão, o ódio e outras
emoções que fazem parte da natureza humana.
Mas, uma vez que vocês tiverem
superado esse processo de divisão e que farão surgir em dimensões outras – e que
vocês estiverem estabilizados nessas dimensões outras – sua alma será
enriquecida dessa experiência.
O processo de descida na encarnação e
a separação da Fonte é um processo evolutivo que foi decidido, eu diria, no
alto escalão, há mais de cinquenta mil anos, pela ordem de Orionis, a ordem de
Melquisedeque, se preferem, que decidiu que a humanidade devia experimentar a
criação material, no sentido em que se a chama, no sentido em que vocês a
vivem, ao mesmo tempo sabendo que essa criação material seria puxada entre os
dois extremos que seriam, de um lado, pela beleza, a emoção de beleza através
da criação artística, e, também, a emoção do ódio, que é seu oposto.
Obviamente, isso devia resultar por
um processo que já aconteceu em muitas outras civilizações extraterrestres não humanas
por outros lugares, que viveram esse processo de separação.
A separação não é um estado que
conduz à unidade; é um estado, eu diria, que conduz à experiência múltipla, que
enriquece a experiência múltipla.
O momento em que vocês retornarem a
dimensões, eu diria, que não são mais separadas.
Chegou-se aí porque, como dizem os
orientais, vive-se o fim do Kali Yuga,
ou seja, a idade sombria, a idade das trevas, mas, em todas as trevas, quaisquer
que sejam, tranquilizem-se, mesmo o ser o mais vil, que é o mais na sombra,
possui uma partícula de Luz que é chamada sua alma imortal, seu espírito
imortal, porque não pode haver trevas se não há Luz, obviamente.
Questão: é correto seguir um Mestre?
Então, cara amiga, pode-se responder
de dois modos.
Krishnamurti, por exemplo, em sua
vida, dizia que era preciso matar o Mestre, que o único mestre é você.
Ele tem toda razão, mas ele jamais
deu a técnica para ali chegar.
Então, obviamente, eu prefiro, eu
diria, um Mestre que está aí para dar-lhes técnicas, mesmo engraçadas, técnicas
que são criadas a partir do zero para permitir-lhes aceder à sua Divindade.
Raros são os seres humanos que são
capazes de aceder sozinhos, eu diria, a essa dimensão espiritual autêntica.
Havia Krishnamurti.
É preciso prestar atenção a algo que
é extremamente importante, se vocês tomam seu Mestre através de escritos, ou
seja, mesmo o Mestre o mais ilustre, como Cristo, o mental vai apropriar-se
da coisa e, quando o mental apropria-se de algo, bem, ele crê que está na
realização.
Mas ele está na ilusão, obviamente,
porque o mental não participa, em nada, as palavras não participam, em nada, no
despertar espiritual.
O verdadeiro despertar espiritual é o
momento em que o mental cala-se, mesmo durante um bilionésimo de segundo;
naquele momento, o despertar pode sobrevir.
Nesse sentido, Krishnamurti tinha
razão, mas, em momento algum, ele deu o meio aos seres para aceder a esse
estado de consciência.
Então, há Mestres que deixaram
ensinamentos, eu falo, por exemplo, do primeiro a ter falado dessa quinta
dimensão, que era Rudolf Steiner, que deu as técnicas para chegar à iluminação
do mental.
Há Mestres muito mais recentes em
todas as tradições, ou em todos os povos que, hoje, estão vivos, que são
capazes não de fazer um caminho mental, mas de confrontá-los em face de si
mesmos e de restituí-los à sua própria Mestria.
O verdadeiro Mestre não é aquele que
vai tomá-los pela mão e levá-los; ninguém pode levá-los, apenas vocês mesmos é
que podem levar-se.
Então, o Mestre é aquele que vai,
através, por vezes, de uma palavra, por vezes, através de uma técnica, pô-los
em ressonância em face de si mesmos, para permitir-lhes encontrar essa dimensão
espiritual.
Então, para alguns seres, eu diria,
para a maioria dos seres, é preferível encontrar um Mestre vivo, ainda que
apenas uma vez ou duas, ou várias, para dar-se conta do que acontece porque,
sozinho, é extremamente difícil, porque, sozinho, o mental toma a ascendência,
sempre.
Mesmo quando vocês falam de amor,
mesmo quando falam de prazer, o mental toma a dianteira, enquanto o despertar,
por definição, é a parada do mental, total.
Então, se eu lhes digo «parem o
mental», vocês vão pôr-se a meditar, para parar o mental e, bem, o mental vai,
também, servir-se disso, é nisso que um Mestre autêntico, iniciado, desperto, é
capaz de insuflar-lhes, sem querer, porque são vocês que vão vê-lo, não a
própria visão dele, das coisas, mas vai restituí-los a si mesmos, à sua
dimensão de ser de Luz.
Há inúmeros Mestres, cada um era,
entretanto, portador de uma tradição, portador de um movimento, portador de uma
energia.
Então, a energia do despertar é,
sempre, a mesma, a energia da realização é, sempre, a mesma.
Agora, há uma coloração, obviamente.
Por exemplo, Sri Aurobindo, foi
criado na tradição Oriental, em relação ao yoga, portanto, ele construiu o yoga
do supramental.
Há um ser, por exemplo, como Krishnamurti,
que tentou, toda a sua vida, escapar dos condicionamentos que quiseram fazê-lo
viver e que conseguiu.
Então, ele vai falar com o mental
iluminado, sem fazer referência a técnica yogi ou outras.
E, depois, há outros Mestres que vão
passar, por exemplo, por energias quando da confissão em um confessionário na
igreja, mas é a mesma energia de despertar.
Então, a energia de despertar é,
sempre, a mesma, e ela viverá no interior de si, mas as energias no exterior,
que se apresentam, podem ser profundamente diferentes.
Há pouco, vocês tiveram a visita de
Santo Inácio de Loyola, então, a energia de Santo Inácio de Loyola,
absolutamente, nada tem a ver com a minha, mesmo se nós sejamos da mesma Fonte,
mesmo se sejamos a mesma unidade, é preciso, efetivamente, compreender isso.
Quando a Virgem apresenta-se, é a
energia da Mamãe; quando é Cristo que chega, é a energia Crística.
Será que se pode dizer que é a mesma
energia?
No entanto, eles têm o mesmo coração.
Quando do processo de cura
espiritual, vocês tiveram a chance de ter palavras de Santo Inácio, mas durante
e antes que Santo Inácio interviesse, vocês tiveram dezenas de entidades que
trabalhavam em suas estruturas.
Todos participam da Luz.
A partir do momento em que esses
seres não habitam mais um corpo de carne, mas manifestam-se através de um
canal, não é a mesma coisa que, efetivamente, eu diria, se você tivesse diante
de si Krishnamurti e, ao lado, Sri Aurobindo.
Obviamente, o movimento de um seria
ao oposto do outro.
É preciso fazer escolhas a partir do
momento em que os Mestres estão vivos.
Mas, a partir do momento em que as
entidades que se exprimem, em que as entidades que se manifestam de maneira
vibratória pertencem à quinta dimensão, então, há colorações diferentes, mas o
efeito em suas estruturas é, sempre, o mesmo.
Portanto, não há contradição, há
adição.
O eu faz a potência vibratória das
curas espirituais, como alguns de vocês puderam constatar em relação a doenças,
mesmo orgânicas, é, justamente, a multiplicidade das entidades que vêm de
quinta dimensão, sétima, nona, décima primeira dimensão, que vêm agir em vocês,
de diferentes maneiras, mas, obviamente, a multiplicidade de vibrações, de
ressonâncias, de irradiações permite essa ação de maneira, eu diria,
multiplicada.
Agora, imaginem que vocês fossem, há
vários anos atrás, um aluno de Sri Aurobindo, se vocês fossem ver, depois, Krishnamurti,
vocês teriam sido completamente destruídos por seu discurso, porque o mental de
vocês se prenderia a uma visão que seria contrária à outra.
Mas é preciso, efetivamente,
compreender – e isso é, justamente, aqueles que têm necessidade de um Mestre
vivo – que, quando vocês estão presos a um Mestre, é preciso segui-lo, até seu
despertar.
Mas, obviamente, é diferente entre o
que está vivo e o que vem de dimensão superior.
Aí, nós lhes aportamos a Luz de
despertar, diretamente.
Questão: então, por que dirigir-se a
diferentes Mestres e não à Luz Divina?
Mas porque, cara amiga, há tantas
encarnações que foram tomadas de maneira extensível nesse mundo, pouco a pouco
os farrapos da sombra e do ego que foram colocados, através dos diferentes
corpos, são barreiras intransponíveis para aceder ao que você chama a Luz.
Se você acedesse à Luz sem a presença
de um Mestre ou, então, se você é um ser quase desperto, como Krishnamurti,
você não tem necessidade de Mestre, eu já disse.
Entretanto, se você desvendasse o que
chama de Fonte, você não teria mais corpo, você seria consumada,
instantaneamente, quando eu digo consumada é no verdadeiro sentido do termo,
seria uma combustão espontânea de todas as suas estruturas.
Então, obviamente, não se pode.
Isso é uma ilusão do mental, extremamente
egoica ainda, que lhe diz «eu acedo ao Divino».
É impossível, você acede ao Divino,
unicamente, quando é um ser Desperto, quando está despertado e, efetivamente,
você é despertado e quando despertou, você não pode mais amar a matéria.
Você transforma a matéria para
espiritualizá-la.
É, infelizmente, impossível, dadas as
constituições energéticas, espirituais, de diferentes dimensões.
É preciso, efetivamente, compreender
que, se vocês tivessem a potência de suas orações e de suas meditações, tal
como vocês dizem, há muito tempo que a guerra teria desaparecido, há muito
tempo que não haveria mais distorção, curto-circuito vibratório, há muito tempo
que vocês já teriam acedido à quinta dimensão.
Então, é uma heresia, não pode haver
outra coisa que não seja um acesso à Luz.
Se vocês acedem à Luz, tornar-se-ão
um ser desperto que constitui o que se chama corpo de Luz, com despertar do kundalini, com despertar de novos
corpos, com certo número de processos extremamente precisos, que foram
descritos por todos os grandes Mestres e todos os grandes iniciados que vivem
sobre este planeta, qualquer que seja a tradição.
Então, se esses sintomas não estão
presentes, não pode haver despertar, é uma trapaça do mental, isso é
absolutamente formal, qualquer que seja a palavra que se ponha aí, pode haver a
ilusão de que a Luz está aí, a ilusão de que se transforma sua vida, mas se
vocês não têm o aparecimento, a visão e a presença real dos intermediários,
quaisquer que sejam, não haverá realização do que vocês pedem.
Então, não pode haver cura espontânea
se não há intervenção desses intermediários que são suportes vibratórios (quando
eu falo de cura, eu não falo, unicamente, de cura de doença, eu falo, também,
de transformações e de encaminhamentos para o caminho de despertar).
Mesmo o próprio Pai, quando quer
dirigir-se, eu diria, a sistemas solares – porque o Pai não se dirige a um ser
humano, ele se dirige ao conjunto de um Sistema Solar – Ele o faz por
intermédio do que se chamam os mensageiros, sejam os Tronos, as Dominações.
Tudo isso é algo que é perfeitamente
real, mas jamais o Pai vai dizer-lhes no ouvido algo, é, necessariamente, um
intermediário, o que se chama um mensageiro que virá fazê-lo.
Então, os Mestres são mensageiros,
então, os arcanjos são mensageiros.
Não creiam que vocês têm a pretensão,
na terceira dimensão, de dirigir uma oração ao Pai e que o Pai vai
responder-lhes.
Isso é uma heresia, porque isso se
saberia.
Sobre a Terra, minha fé, inúmeras
coisas já teriam sido transformadas há muito tempo, o que não é o caso.
Questão: como se podem compensar as
manifestações, por vezes desagradáveis, ao nível dos ouvidos, ligadas às evoluções?
Bastante desagradáveis, mas,
infelizmente, nada se pode ali.
A partir do momento em que a energia
do despertar apresenta-se, aparece certo número de fenômenos vibratórios que
tocam todas as estruturas, seja no cérebro, seja nas costas, seja nos ouvidos
ou nas mãos.
Esses processos são ligados à
ativação de encaminhamentos para um despertar e para uma transformação radical
das estruturas físicas, energéticas, psicológicas e espirituais.
Então, não há meio de compensar isso.
Esses fenômenos são os marcadores do
despertar, tais como eles foram descritos pela maior parte dos grandes sábios,
em especial na tradição Oriental.
Infelizmente, os sinais de despertar
são os sinais de despertar, não é questão de suprimi-los.
Por exemplo, um ser desperto, na
tradição católica, que viveu os estigmas, pode pedir a Jesus para retirá-los,
entretanto, ele aceitou um caminho espiritual através de uma religião, uma
tradição e viver a impregnação da energia Crística em si, até o mais profundo
de sua carne.
Isso faz parte da iniciação e do
despertar.
Não se pode retirar o sofrimento que
é ligado ao caminho pedido.
Questão: quais são os marcadores do
despertar?
Então, os marcadores do despertar
correspondem à primeira etapa; isso corresponde à recepção de uma energia
específica que provoca o despertar.
Essa energia, de acordo com as
tradições, vai chamar-se diferentemente.
Ela pode chamar-se a Shekina, a Shakti, o Espírito Santo.
É uma energia que é transferida, a priori, diretamente, pelo Mestre
desperto, portador dessa energia, mas pode ser, também, transferida,
simplesmente, na natureza, pela beleza da natureza.
É uma energia específica que está
presente sobre a Terra, há mais de vinte anos e que vai ativar o que se chamam os
chacras superiores.
A partir do momento em que os chacras
superiores são ativados, vai manifestar-se uma vibração e, depois, um som
específico, no ouvido esquerdo.
De fato, não há um som, há sete sons
diferentes, que são ligados à progressão do despertar.
Esse som é ligado à construção de
pontes de Luz que unem a personalidade interior à alma, no ouvido esquerdo.
Após, esse som aparece no ouvido
direito, e traduz a construção de uma ponte de Luz entre a alma e o espírito.
Paralelamente a isso, a energia de
despertar continua a descer na Coroa, no sétimo chacra, ao longo do canal mediano
da coluna vertebral, até o nível do sacrum
e, naquele momento, sobrevém o processo despertar do kundalini, mas isso não terminou.
Isso não quer dizer que, quando se despertou
o kundalini, que se é um ser desperto
porque, naquele momento, é preciso que o caminho de retorno faça-se, que as
energias subam até o topo da cabeça para ativar o que se chamam os corpos
espirituais, que são ligados à quinta dimensão.
Sempre com a presença desse zumbido
nos ouvidos, filetes de sangue na narina esquerda e, ao mesmo tempo, vibrações
ligadas como uma faixa ao nível da fronte e da coroa.
Esses são os marcadores específicos
do despertar.
Então, quando se quer falar da
Divindade, da Luz, e quando não se viveu esses marcadores do despertar, bem,
está-se no mental, simplesmente, está-se na ilusão do despertar.
Aí estão os primeiros sinais.
Há muitos outros, entretanto, os
níveis do poder da alma correspondem, também, à ativação da clarividência, à
ativação da recepção da Luz diretamente pela coroa e não mais, unicamente,
pelas zonas como o pâncreas ou como os pés.
Naquele momento, as energias
espirituais e as energias multidimensionais podem vir ao seu encontro.
Bem, caros amigos, eu lhes agradeço
muito por todas as questões extremamente interessantes que vocês me colocaram e
por sua predisposição à interrogação espiritual e ao desejo de caminhar para a
Luz autêntica.
Então, eu lhes aporto, como
convencionado e como de hábito, minha bênção a mais sincera e desejo-lhes um
muito bom caminho para a Luz e façam rapidamente, para salvar esse fabuloso
estado de consciência que vocês merecem, porque é o que vocês são, enquanto
vocês não sabem disso.
Eu o soube antes de vocês, mas vocês
não o sabem ainda, e são, simplesmente, as armadilhas de seu mental, de suas
dúvidas, de suas interrogações que os impedem de ver a Luz que vocês são.
Aí está.
Nisso, eu lhes aporto minha bênção e
eu lhes digo até muito em breve.
___________________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por
fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do
texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.