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18 de fev. de 2012

GEMMA GALGANI - 18 de fevereiro de 2012

Mensagem publicada em 19 de fevereiro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.



Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui



Eu sou GEMMA GALGANI.
Irmãos e Irmãs que me escutam, que me lerem, eu venho a vocês, como entidade que porta a Vibração da Estrela UNIDADE e, também, como vocês sabem, uma das componentes do Manto Azul da Graça, em sua polaridade dita feminina.

Eu lhes falei, em numerosas reprises, sobre a UNIDADE.
Eu venho, hoje, dar-lhes alguns elementos que, se vocês os seguem, mesmo em sua personalidade, permitir-lhes-ão beneficiar-se, mais rapidamente, e viver o Manto Azul da Graça e tornar-se a Graça.

Então, vou apresentar-lhes o que foi dito pelo Arcanjo ANAEL e pelo Mestre OMRAAM (ndr: Omraam Mikaël AÏVANHOV), concernente ao que é o Absoluto, o que é o Íntase e o acesso a essa fase, de algum modo, final.

Eu não vou levantar-lhes – como foi dito, porque isso é impossível – certo número de elementos correspondentes a esse estado, mas vou, antes, dar-lhes os elementos que, na personalidade, em sua vida comum, podem, ainda, fazer obstáculo ao Manto Azul da Graça.

Esses elementos são muito lógicos e, se vocês acolhem isso e fazem disso, vocês mesmos, a experiência, constatarão, muito rapidamente, que o Manto Azul da Graça não pode mais ser mantido fora de sua própria Presença.
Vocês se tornarão, vocês mesmos, essa Graça.

Tudo isso decorre, mesmo, de descrições que eu pude dar-lhes da UNIDADE e, também, em certa medida, do que pôde dizer-lhes minha Irmã HILDEGARDE DE BINGEN, sobre a Tensão para a Luz (Ndr: canalização de 25 de outubro de 2010, na rubrica «mensagens a ler») que faz a união e interseção, também, dos elementos dados pelo Arcanjo ANAEL, sobre o Abandono à Luz (Ndr: canalizações de 11 de maio de 2009, 13 de maio de 2009, 17 de maio de 2009, 5 de outubro de 2009, 5 de agosto de 2010) porque há, na personalidade, certo número de elementos que atual, de algum modo, independentemente de sua consciência, e que os afasta do Manto Azul da Graça.

Então, vamos ver, enumerar e, eu espero, compreender esses elementos que são obstáculo, acima de tudo, extremamente simples ao estabelecimento da Graça em vocês.
E, aliás, mesmo alguns desses elementos foram-lhes dados a viver, pela experiência, mas é bom reformulá-los.

O Manto Azul da Graça encontra-se apenas no presente.
O que quer dizer que, a partir do instante em que, por uma razão ou por outra, vocês não estejam mais no Aqui e Agora, o Hic e Nunc (se seu pensamento está focado no passado ou no futuro, mesmo se se trata de cinco minutos após), a Vibração deixa-os.

Assim, favorecer a eclosão do Manto Azul da Graça é estar centrado no Presente, é estar lúcido e consciente de que tudo o que os afasta de seu presente afasta-os da Graça.
É a primeira etapa.

A segunda etapa concerne aos pensamentos e ao mental.
É claro, sua presença nos mundos da dualidade traduz-se por mecanismos, que todos nós conhecemos, que são o aparecimento de pensamentos.
E, frequentemente, esses pensamentos aparecem e desaparecem.
E, frequentemente, nós todos estivemos identificados aos nossos próprios pensamentos, persuadidos de que emitimos um pensamento, enquanto um pensamento jamais é emitido: um pensamento atravessa-os, ele se constrói em função de circunstâncias observadas, de maneira consciente ou inconsciente.

Assim, portanto, convém aceitar que vocês não são seus pensamentos e que, mesmo o pensamento que lhes pareça o mais lógico, é um pensamento que se põe entre o que vocês são e a Graça.
Porque a Graça não será, jamais, um pensamento.

Então, é extremamente difícil – e é, mesmo impossível – parar os pensamentos.
Mesmo aqueles que meditam de modo intenso podem banhar-se na Luz e observar, ao mesmo tempo, o aparecimento de pensamentos.

Vocês não podem constranger e opor-se aos seus próprios pensamentos, aqueles que são emitidos e que os atravessam.

Então, é a vocês que cabe decidir no que pensam: pelo exercício conjunto da ATENÇÃO e da INTENÇÃO, será necessário orientar ou reorientar seus pensamentos, fazendo de modo a que a Luz torne-se sua única preocupação, que, qualquer que seja a atividade que vocês possam efetuar ou que efetuem, ou que são forçados a efetuar, a Luz deve estar na dianteira.
Isso quer dizer que, mesmo a atividade a mais complexa de sua vida, deve acompanhar-se do pensamento da Luz.
É uma forma de vigilância.

Essa forma de vigilância, focada no pensamento de Luz e na Luz, vai permitir-lhes apreender e ver seus próprios pensamentos que os afastam da Luz e do pensamento da Luz.
Essa segunda etapa vai, portanto, permitir-lhes, de algum modo, dirigir sua INTENÇÃO e sua ATENÇÃO na Luz.

A terceira etapa concerne ao que é chamado o mundo das emoções porque, na vida, nesse mundo da dualidade, toda ação provoca uma reação, e toda reação é a conseqüência de uma ação, mesmo se vocês não o vejam.

Isso vai necessitar, aí também, de uma forma de tomada de distância porque, para que a Graça manifeste-se e aja em sua vida, é necessário que vocês aceitem que não são mestres de sua vida, mas que a vida é seu mestre.

Então, naquele momento, vocês se aproximarão da UNIDADE indispensável ao estabelecimento da Graça.

A quarta etapa consiste em compreender que tudo o que é distração – e eu entendo por distração tudo o que os diverte – é, de fato, um afastamento da Graça.

É claro, isso não quer dizer que seja necessário nada mais fazer, nada mais atribuir-se ou outorgar-se de prazer, mas, efetivamente, estar consciente do papel que desempenha o conjunto de distrações – ao qual vocês estão submetidos, ao qual vocês aderem – como elemento que interfere com a Graça.

Eu repito: não é questão de suprimir, pela vontade, mas, efetivamente, Lúcido do que representam esses elementos de distração.

A quinta etapa é tentar privilegiar, em vocês, a experiência.

Ora, a experiência não pode manifestar-se enquanto vocês utilizam palavras, enquanto vocês utilizam conceitos, porque as palavras e os conceitos remetem-nos, sistematicamente, à experiência passada, mesmo a mais Luminosa.
E a experiência passada não é o Presente.

Isso necessita fazer, em vocês, o silêncio, não decidindo calar-se ou opor-se aos seus próprios pensamentos (aqueles que são emitidos e que nascem, independentemente de vocês), mas, bem mais, privilegiar os momentos que eu qualificaria de contemplativos (seja a chama de um fogo, seja um elemento da natureza), porque a contemplação, que os afasta das palavras, aproxima-os do instante Presente, do AQUI e AGORA, portanto, da UNIDADE, e torna-os, de algum modo, propícios à Graça.

Outra etapa: não mais nutrir o que pertence à Ilusão.
Então, é claro, isso não quer dizer que não se deve mais nem nutrir-se, nem extrair-se do mundo, mas, aí também, estar cada vez mais Lúcido e consciente do efeito desse mundo, da Dualidade, na UNIDADE.

A Dualidade é, estritamente, o oposto e a antítese da UNIDADE.
Ela é efêmera, apenas a UNIDADE é Eterna.

Então, quando vocês jogam o jogo da Dualidade (seja nas relações consigo mesmos, nas relações com os outros, em suas ocupações), sua consciência é, certamente, limitada, e é mesmo necessário, para agir nesses aspectos da vida.

Qualquer que seja sua atividade, além da própria consciência de sua tensão para a Luz (pela ATENÇÃO e INTENÇÃO), entrem na contemplação.
Se vocês jardinam, mudem seu olhar: considerem as maravilhas da Criação.
Se vocês são terapeutas, consideram que não são vocês que exercem a terapia.

Enquanto a vontade pessoal – aquela do ego, portanto – quer colocar-se entre a Luz e vocês (mesmo se vocês a recebam), bem, há afastamento da Graça.

Vocês devem, mesmo na ação, tentar substituir o fazer pelo Ser.
Essa etapa é aquela que vem exatamente após.

Se vocês respeitam essas algumas etapas (e, se possível, progressivamente e à medida do tempo, de modo simultâneo e além de seus períodos de Alinhamento, de meditação, de Radiância), vocês vão aperceber-se de que a Graça pode manifestar-se, o que quer que vocês façam.

E, quais são as premissas dessa Graça, fora dos Alinhamentos, fora dos momentos privilegiados de Interioridade e de Interiorização?
Bem, é, justamente, a manifestação do que falou minha Irmã MA ANANDA MOYI: é a presença, em vocês, de sua própria Presença e, sobretudo, desse Íntase, dessa forma de gozo que não pode ser alterado, mesmo por uma atividade a mais sumária ou precisa desse mundo.
Isso permitirá manter, mesmo na consciência limitada, a Presença da Graça, ou instalá-la.

Assim, portanto, essas algumas etapas, extremamente simples, se vocês as associam, vão, de algum modo, deixar todo o lugar para a instalação da Graça.
Vocês compreenderão – porque o viverão –, naquele momento, que o que age, que o que vive não é vocês.

Isso não é – eu repito, como foi dito – uma rejeição da vida, mas, efetivamente, uma transcendência, mesmo, de sua vida.
E isso é possível, o que quer que vocês façam porque, a um dado momento, qualquer que seja a ação, vocês estarão no Ser.
Porque, a um dado momento, mesmo nos atos os mais sumários ou os mais precisos da vida, vocês estarão em UNIDADE.

É claro, haverá momentos em que o apelo da Luz tornar-se-á tal que vocês deverão entrar, então, de maneira mais íntima e mais profunda, nessa UNIDADE e nesse Íntase.
Mas, globalmente, vocês terão a oportunidade de poder fazer coabitar, de algum modo, o que foi nomeado – eu retomo essas expressões, porque são significativas – o Si Luz e o Eu Sombra.

A um dado momento, mesmo essas duas partes de vocês mesmos não existirão mais.
Aí, a Graça será instalada, de maneira definitiva.

Naquele momento, vocês estarão além da Alegria, nesse Íntase permanente.
Vocês serão uma Consciência num corpo, mas não serão mais esse corpo.
Vocês serão uma Consciência no pensamento, mas não serão mais seus pensamentos.

Eu tento pôr-lhes, em palavras, o que corresponde, muito exatamente, à instalação definitiva na UNIDADE, à instalação definitiva de sua Consciência, que nossas Irmãs orientais nomeiam Turiya.

Então, os mecanismos de Comunhão, de Fusão, de Dissolução não serão mais experiências, mas tornar-se-ão sua vivência permanente, o que quer que faça e o que quer que diga a personalidade, mesmo nesses momentos que podem parecer, vistos do exterior, como contrários, porque vocês não habitarão mais no estágio o mais denso, mas habitarão no estágio o mais central, ou seja, o coração.

A vivência do Amor, a vivência da Graça, a vivência do Fogo tornar-se-á, então, totalmente independente de seus momentos de Alinhamento, de seus momentos de meditação, de suas noites.

O Manto da Graça vai estabelecê-los, de algum modo, além de toda aparência, na UNIDADE definitiva, nessa Dualidade.

Respeitando esses alguns elementos, extremamente simples, vocês constatarão muito, muito rapidamente, que vocês se estabelecerão, cada vez mais facilmente e cada vez mais duravelmente, nesse estado de Graça.

Há, é claro, um período de aclimatação, e esse período de aclimatação é mais ou menos longo, segundo seu estado anterior.
Em alguns momentos, vocês terão a impressão de estarem destruídos de sono, de fatiga, de peso, de dores, de fogo.
Em outros momentos, vocês estarão numa vigilância extrema, na qual a consciência não pode encontrar nem sono, nem repouso.

Tudo isso são as primícias da instalação na Graça.
De algum modo, tendo a clara consciência de que não é a UNIDADE, vocês se aproximarão da Graça, vocês se distanciarão de tudo o que é efêmero, sem rejeitá-lo – porque é importante – mas, realmente, transcendendo-o.

Tornar-se-lhes-á, então, fácil, e cada vez mais fácil efetuar uma ação na Dualidade, mantendo a Graça.
E, então, qualquer que seja sua atividade, haverá algo que estará em vocês, totalmente independente da atividade dada, do humor, dos pensamentos, das emoções.
Vocês viverão, mesmo cozinhando, esse Gozo Supremo do Amor.

Naquele momento, nada mais haverá a fazer: haverá, apenas, que acolher a experiência que se tornará permanência e permanente.

Quanto mais vocês crescerem na Graça, mais vocês crescerão no estado de UNIDADE.
A UNIDADE não será mais um conceito, nem mesmo uma percepção, mas, efetivamente, um estado, além da Vibração de sua própria consciência.
E esse estado é Felicidade absoluta, Gozo absoluto.

É claro, eu não digo que toda sua vida passará nesse Gozo porque, é claro, ao seu redor, as circunstâncias da Dualidade – que não são as suas – podem tornar-se elementos confrontantes e oponentes.
É a vocês, naquele momento, que cabe não dar peso, não dar importância ao que vem tentar tirá-los desse Gozo e dessa Felicidade.

Lembrem-se, também, de que, se isso se torna demasiado penoso, conforme seu ambiente de vida, coloquem-se as questões de retirar-se, um instante, alguns dias, para estar sozinho, em comunhão consigo mesmo, e deixar a Graça instalar-se, de maneira mais intensa, porque o que se instala como Graça não desaparecerá, jamais, contrariamente a algumas de suas experiências de Luz, de suas experiências de Alinhamento ou, mesmo, de Radiância, ligadas aos Arcanjos, que lhes permitem experimentar momentos de UNIDADE, momentos de Alegria, mas, também, outros momentos de sua vida que podem ser muito penosos, porque ligados à dualidade (no afetivo, em seus pensamentos, em suas relações, em seu corpo).

A particularidade da Graça é que, quando ela se instala na Felicidade, ela não os deixará, nunca mais.
A experiência é, portanto, de algum modo, se posso dizer, cumulativa: ela não pode desaparecer.

É a vocês que convém, então, ajustar as características de sua vida, para dar-se a oportunidade de viver isso.

Então, agora, para aqueles de vocês, meus Irmãos e minhas Irmãs, que ainda não viveram a Graça, não se desesperem, mas nada esperem, nada peçam.
Deixem as coisas fazerem-se.

Quanto menos vocês intervierem, de acordo com as etapas que eu lhes dei, mais a Graça tem chance de manifestar-se, de instalar-se, de desenvolver-se.
E não são vocês que dirigem, não são vocês que decidem.

Assim, vocês constatarão, por si mesmos (por sua experiência e sua vivência), que esse estado de Felicidade ou de Samadhi Interior nada mais pede que não estar em vocês, ser sua Consciência.

Cabe-lhes, também, em todas as etapas que eu nomeei, não dar mais peso à sua própria dualidade, tanto em vocês como no exterior de vocês.

Assim, a instalação do Manto Azul da Graça tornar-se-lhes-á cada vez mais acessível e, também, cada vez mais evidente.

A Felicidade será sua Morada cada vez mais comum, seja em seu sono, em seus atos comuns ou extraordinários de sua vida.

Aí estão as algumas frases que eu tinha a dar-lhes.

Se nos resta um espaço de questões, eu o abro, antes que intervenhamos, MA (ndr: MA ANANDA MOYI), MARIA e eu mesma, na efusão do Manto Azul da Graça.

Questão: como conciliar tensão para a Luz e nada pedir, nada desejar?

Meu Irmão, a tensão para o Abandono é, justamente, o que aparece, a partir do instante em que não existe mais pedido, na personalidade.
A tensão para o Abandono é um ato final, tal como o havia explicado minha irmã HILDEGARDE (ndr: HILDEGARDE DE BINGEN), porque, quando vocês tomam por hábito, se se pode dizer, pensar Luz, quaisquer que sejam seus outros pensamentos, vocês ordenam a preeminência de seu pensamento na Luz, e isso cria (por si) essa tensão para o Abandono, que não é mais um pedido.
Porque, quem pede, se não é a personalidade?
Ora, a personalidade nada pode pedir, porque todo pedido da personalidade afasta da Graça.

Em contrapartida, se vocês respeitam as etapas, se põem em prática as etapas, e se ocupam sua vida com a Luz, vem um instante em que a Luz está aí.
Mas vocês não pediram a Luz: vocês pensaram na Luz, o que não é a mesma coisa.
Porque o pedido, mesmo de Luz, é uma ação.

O pensamento de Luz, a contemplação não é um pedido e não é uma ação.

Questão: esse pensamento de Luz que acaba de evocar, concerne ao mental?

Sim.
O mental é seu mestre.
Vocês não podem suprimi-lo pelo mental, vocês mesmos.
Mas vocês podem orientar os mecanismos desse mental.

O mental é um obstáculo ao Presente, porque ele se estabelece, sempre, numa referência ao passado ou numa projeção ao futuro.
Se, em seu presente, o pensamento da Luz é, de algum modo, seu objetivo (e não um pedido), pouco a pouco ou brutalmente, o mental tornar-se-á como um lago calmo, e vocês constatarão que mais nenhum pensamento atravessá-los-á.

É o mesmo para a afirmação mental «eu sou Um» (que é uma etapa na desconstrução do «eu sou»), que conduz ao Absoluto,
O Manto Azul da Graça, como lhes disse minha Irmã MA, é o agente dele.

Questão: como conciliar Interioridade e atividade exterior?
 
Bem amada, onde você situa sua evolução?
É na perpetuação dessa Dimensão?
É nisso que você crê?
É nisso que você adere e é isso que vai acontecer?

São, por vezes, reposicionamentos – afetivos, profissionais, interpessoais geográficos – que são indispensáveis.
Mas há, também, um momento e um tempo em que você apreenderá a perceberá que não há diferenças entre seu Interior e seu exterior, porque é a mesma Verdade.
Isso quer dizer que o exterior que você crê é apenas o reflexo de seu próprio Interior.

Querer melhorar um exterior corresponde ao que há a olhar em si, antes de qualquer coisa, uma vez que o exterior será, sempre, a tradução de algo que é Interior, até perceber que, finalmente e em definitivo, não há nem Interior nem exterior, que esse é um olhar da dualidade.

Qualquer vontade de melhoria, do que quer que seja, no exterior, participa do que foi chamado e longamente desenvolvido, a vontade de bem.

Então, convém colocar-se a questão de porque a vontade de bem – por mais louvável que seja – não é o estabelecimento na UNIDADE.
Não pode haver UNIDADE na dualidade.
É tão simples assim.

A vontade de bem não poderá, jamais, fazer viver a UNIDADE.
Partindo daí, cabe a você ver se aceita ou recusa.
Cabe a você ver se isso faz eco ou se é rejeitado.
Mas ninguém mais que você pode dizer-lhe como agir, como ser.

É o mesmo, não unicamente nesse domínio, mas em qualquer ato, qualquer relação, qualquer afeição.

Uma vez que essa forma de antagonismo, de oposição ou de contradição (chame-a como você quiser) estiver resolvida, o que acontecerá?
Bem, acontecerá, exatamente, o que eu lhe disse: você não perceberá nem diferença, nem distinção entre o Interior e o exterior.
Naquele momento, bastar-lhe-á fazer sua essa divisa: «ame e faça o que lhe dá prazer».

Mas as coisas serão profundamente diferentes, porque sua consciência não será mais a mesma.
Visto do exterior, será a mesma ação, mas, visto de você, de sua intimidade, isso será profundamente diferente.
Isso chama vocês a colocar-se a questão de suas prioridades.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Irmãos e Irmãs, eu lhes proponho, se já não foi feito, instalar-se, tranquilamente, onde estão.
Vamos viver, juntos, por sua Presença, minha Presença, assim como o retorno de MA ANANDA e a chegada de MARIA, um espaço comum que os abre à Graça.

Vivamos isso, agora.

... Efusão Vibratória / Comunhão...

Caros Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças por seu acolhimento e sua Presença.

As Estrelas do Manto Azul da Graça saúda-os e ama-os.

Até breve, aqui ou em outro lugar.

__________________
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IRMÃO K – 18 de fevereiro de 2012

Mensagem publicada em 19 de fevereiro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Áudio da Mensagem em Francês

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Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs presentes, eu lhes peço que aceitem homenagens e bênçãos.

O quadro de minha intervenção inscreve-se como uma lógica em relação a muitos elementos que eu lhes comuniquei no ano passado, concernentes a duas palavras (ou duas expressões, mais exatamente): Liberdade / Autonomia, de outra ATRAÇÃO/VISÃO, que conduz a um terceiro termo (ou uma terceira expressão) que é: a Responsabilidade.

Hoje, muitos de vocês (que estão presentes na carne) vivem – de maneira mais ou menos pronunciada – transformações importantes.
Qualquer que seja a expressão dessas transformações, elas são, como vocês sabem, certamente, a expressão do Apelo da Luz para uma revolução (Revolução Interior, é claro, e não exterior).

O Apelo a essa Revolução toma diversas formas e diversas manifestações: seja o Fogo, seja a percepção de Vibrações, seja um sentimento (uma intuição), sejam simples sonhos, seja um Impulso para a mudança (decidido pela Alma ou pelo Espírito).
Todos, em um grau ou outro, têm a viver algo.
Esse algo a viver (e que decorre, diretamente, de sua Liberdade) deve permitir inscrever o que vocês são numa realidade (e eu não falo de real) diferente.
Essa realidade diferente (futura ou potencial ou atualizada) é, de maneira comum, chamada uma mudança de paradigma.

Os diferentes Apelos da Luz (ou as diferentes injunções da Consciência) têm resultados extremamente variados, para cada ser humano consciente sobre esta Terra.

O conjunto dessas manifestações são, muito exatamente, o que SRI AUROBINDO havia nomeado como o choque da humanidade.
Em toda mudança concernente a esse mundo existe, sempre, certo número de etapas.
Essas etapas podem, raramente, permutar-se.
Sua duração é diferente, de acordo com cada entidade, de acordo com cada vivência, de acordo com cada experiência e, eu diria, em definitivo, de acordo com cada estado Vibratório.

O estado de um não é o estado do outro.
Em todo caso, do lado em que vocês estão.
Qualquer que seja seu estado e sua etapa (negação, negociação, cólera, aceitação ou outra), cada mudança de paradigma, além da Liberdade e da Autonomia, chama-os a uma forma de responsabilidade porque, em definitivo, vocês são, estritamente, responsáveis por suas escolhas.

Essa escolha (como vocês sabem), não é mental nem afetiva, mas, puramente, Vibratória.

O Apelo da Luz, hoje, em sua última acepção (ou seja, o Manto Azul da Graça), é um Apelo à responsabilidade, que os faz superar o conjunto de suas encarnações, o conjunto de suas suposições, o conjunto de suas vivências, que os conduz e aporta-os, num primeiro tempo, a uma Consciência mais ampla (ou expandida) da realidade.
Expansão que pode, em alguns casos, conduzi-los a transcender as noções de realidades para penetrar o Real que está além de toda ação / reação e de todas as causas e de todas as consequências.

A palavra que foi empregada por UM AMIGO é o Absoluto, da qual ele lhes disse que vocês não podiam dela ter uma definição (ainda menos uma compreensão) e que vocês podiam, talvez, dela apreender o sentido e a Verdade.
Isso vai de par com a Responsabilidade.

Nesse mundo, como em toda criação (mesmo dita Unificada), como em todas as Dimensões, existe um princípio inalienável, invariável, impermanente e permanente (quando se trata de mundos instalados numa duração linear), que é a Responsabilidade.
Essa Responsabilidade ilustra-se por essa frase: «vocês são responsáveis por sua criação, o que quer que criem».

Vocês sabem disso, nesse Plano, quando vocês criam um filho, quando criam uma profissão (através de estudos) ou quando criam uma relação afetiva.
Do mesmo modo, a mudança de paradigma chama-os a uma nova Responsabilidade, que subentende, portanto, um novo espaço da Criação e, talvez, um novo tempo.

A Responsabilidade, nesse mundo (no qual nós passamos, nós também), é uma carga, um peso, por vezes, um florescimento e, frequentemente (o mais frequentemente), o conjunto dessas três coisas, ao mesmo tempo.

A Responsabilidade de que eu falo exprime-se, desta vez, ao       que vocês vão criar (ou criaram).
Vocês criam, de algum modo, o que vocês Vibram.

Existem, pelos mundos Múltiplos, o que se chamam Criadoras (em linguagem mais próxima da sua: formas de Consciência dotadas de Consciência e capazes de criar a Consciência).
Existe, também, uma Responsabilidade dessas formas de Consciências, que geram outras Consciências, de conscientizar-se de que toda Consciência deve ser religada («religada» é aceito, aqui, em seu sentido o mais absoluto, que nada tem a ver com a noção de relação, mas, efetivamente, confiança).
A confiança confere a Liberdade.

Qual é essa famosa Liberdade?
Aquela de não perder o fio, justamente, da confiança.
O que é, muito exatamente, o inverso do mundo em que vocês estão, ainda, encarnados, uma vez que esse mundo foi – como vocês sabem – alterado pelo eixo ATRAÇÃO-VISÃO (pelos sentidos), a fim de criar o que se chama um esquecimento (um esquecimento da causa, um esquecimento da Verdade) e, portanto, uma falsificação que foi chamada Ilusão ou Maya.

Tornar-se Responsável e restabelecer a confiança é restabelecer a Liberdade, não como conceito, projeção, mas na realidade vivida.
Essa Responsabilidade exprime-se na abertura de novos campos de percepções e de apercepções da Consciência, em ressonância direta com a confiança, a identificação ao Absoluto.

Cada Consciência é Livre e Autônoma.
Ela é, portanto, Responsável por sua própria Criação, por sua procriação, por sua recriação e sua não criação.

Segundo esse Absoluto, a Responsabilidade não é um peso, mas é uma leveza, uma vez que ela os desincrusta, literalmente, da Ilusão.
Ela descristaliza o mundo (suas crenças), para fazê-los viver, justamente, o que está além da limitação.

Ser Responsável é, portanto, uma Liberação.
Ser Responsável recorre a virtudes que eu nomearia cardinais.
Virtudes cardinais que recorrem a elementos que estão bem além do que é nomeado discernimento ou intuição, e que poderiam ser chamados pelo nome de Estrelas: CLAREZA, PRECISÃO, KI-RIS-TI, VISÃO.

A Visão de que eu exprimo a Responsabilidade – e que se exprime na Responsabilidade – não é nem a visão dos olhos (alterada), nem a Visão Etérea (em curso de instalação), nem a Visão do Coração, ainda menos uma visão Interior ou exterior.
É uma Visão direta da Consciência.

KI-RIS-TI é a realização do estado de Christos, ou seja, de CRISTO Solar ou de Logos Solar.

CLAREZA e PRECISÃO são a transcendência do Bem e do Mal, tal como é concebido (aceito ou não), vivido, em todo caso, nesse mundo em que vocês estão encarnados.

A Responsabilidade é, portanto, reencontrar a Liberdade, reencontrar a confiança, que permite desatar, de algum modo, o que deve sê-lo, igualmente, no que é nomeada a personalidade, no que é nomeada a individualidade.

Tornar-se Responsável é, portanto, estar consciente da função essencial do Absoluto que é: a criação, descriação, recriação.
Vocês têm sido nomeados, por alguns intervenientes: Filhos da Lei de Um, em oposição, de algum modo, aos Filhos de Bélial (ou os filhos rebeldes), que consideram que a Dualidade é a única probabilidade e a única possibilidade de vida.

Os Filhos de Um (ou Filhos da Lei de UM) constituem uma confiança e uma Responsabilidade, que pode ser manifestada, tanto aqui como em outros lugares, apenas através da Autonomia e da Liberdade, ou seja, apenas com a cessação da atividade do eixo falsificado ATRAÇÃO-VISÃO, do complexo inferior, como o ilustram as Portas ATRAÇÃO e VISÃO, situadas na parte inferior do tórax (ao nível diafragmático, estágio inferior ou denso ou pesado).

A Responsabilidade é tornar-se centrado e retornar, é claro, ao eixo restabelecido, chamado AL-OD, que os faz dizer, então, como Verdade Absoluta, como o CRISTO disse: «eu sou o Alfa e o Ômega, o início e o fim, sem início e sem fim», em todo caso, não localizado no tempo e no espaço.
Nesse caso, o Alfa e o Ômega não estão separados (nem divididos), mas participam e procedem da mesma Verdade que é, é claro, Absoluta.

Ser Responsável é ser Alfa e Ômega.
É retificar o que deve ser retificado.
É estar alinhado e religado, bem além do Alinhamento corpo/Alma/Espírito.
É estar religado, novamente, à FONTE, ao Alfa e ao Ômega.
Isso é um elemento de Liberação, de leveza e que confere o estado além da Alegria: a Felicidade, o estado além dos Samadhi.
É a Consciência além da Consciência.
É a Consciência que, após estar estabelecida, no Sat Chit Ananda, torna-se a Consciência Absoluta, além da Consciência, que a tradição – dita Oriental – chama de Parâtman, Parabrahman, e que nós nomearemos (por necessidade de facilidade para nosso auditório, aqui, e Ocidental, sobretudo) a Realização Crística.

Essa Realização não deve recorrer, em vocês, a uma noção de dinâmica que parte de um ponto A e transfere-se a um ponto Ômega, uma vez que esse eixo Alfa / Ômega não é um eixo linear, mas um eixo elipsoidal, que repassa pelo mesmo ponto.

Assim é a Consciência: sempre a mesma e jamais a mesma.
Isso não é um antagonismo, mas, efetivamente, da ordem da Verdade Absoluta, em ressonância direta com a Responsabilidade.

Onde eu quero chegar é que ser Responsável vai conferir, ao que vocês são, a capacidade para deixar-se penetrar pela Unidade, para deixar morrer a Dualidade e para instalar-se no novo paradigma que é, eu repito, unicamente, sua capacidade de Criação e, portanto, de Responsabilidade.

Do mesmo modo que lhes disse UM AMIGO (ndr: sua intervenção de hoje), minhas palavras não demandam reflexão, mas demandam, elas também, ser, de algum modo, confrontadas à sua experiência (se ela já foi vivida, ou sua experiência a vir), devido à ação do Manto Azul da Graça e da Dissolução desse mundo, que não é o fim do mundo.

Esse mecanismo de Responsabilidade foi chamado, mais correntemente: Ascensional, Ascensão, ou, ainda, Transação Dimensional.
A Ascensão, pela adição do Manto Azul da Graça (nessa última etapa final: Núpcias de Luz), é inscrita numa das faces da Vibração cúbica Metatrônica, em relação com CLAREZA / PRECISÃO, KI RIS TI / VISÃO.
O que há a viver é, muito precisamente, o que vocês têm a viver, individualmente e, doravante, coletivamente.

Sua Presença, estabelece, ela também, a Responsabilidade.
Os agentes dela são: o Fogo do Coração, o Fogo do Éter (ao nível do Kundalini) e o Fogo do Espírito (na Coroa Radiante da Cabeça) e o que eu nomearia, por comodidade, a ignição das Estrelas da cabeça.

Assim, a etapa que vocês estão vivendo, hoje, após terem passado por seu próprio choque (se já não foi feito, cujo testemunho o mais pesado é a Noite Escura da Alma), chama-os e convida-os a liberar-se da opressão da personalidade e estabelecer-se na Responsabilidade (que é outro nome da Autonomia e da Liberdade).

Tudo o que eu acabo de dizer não são ações a efetuar, ainda menos coisas a discorrer ou a compreender.
E, aliás, como eu pude dizer, em minha última encarnação, a alguém que me fazia a pergunta «como é, do outro lado?»: eu poderia fazer-lhes todas as descrições do outro lado, não é por isso que vocês viveriam o outro lado.
O único modo de viver o outro lado é atravessar e, portanto, mudar de lado.
Isso se chamaria truísmo e, no entanto, dito desse modo, é o único modo para proceder.

Assim, portanto, e sem sobrecarregar ou fazer voltar sua memória, eu os lembro de que o fim do eixo ATRAÇÃO/VISÃO é ligado à retificação desse eixo, na qual o eixo AL / OD vem estabelecer-se.

Nesse eixo AL / OD existe uma Cruz da Redenção.
O outro eixo é HIC e NUNC.

Existem, também, uma Cruz anterior e uma Cruz posterior.
Essa Cruz anterior é constituída por AL / OD e CLAREZA / PRECISÃO.
As cruzes posteriores, inscritas, eventualmente, entre UNIDADE e PROFUNDIDADE, são, sobretudo, inscritas entre o eixo AL / OD e KI-RIS-TI / VISÃO, dando-lhes a viver pela ação do que foi nomeado o Triângulo da Terra (ao nível das Estrelas, eu os lembro), em ressonância com KI-RIS-TI / VISÃO e OD, que ilustra a Passagem da Porta Estreita, entre o ego e o Coração, pela Porta OD: a Crucificação.

Transfiguração prévia e Ressurreição ulterior.
Esse mecanismo (porque é um) estabelece-se, de algum modo, por si mesmo, a partir do instante em que vocês não põem mais distância entre a Luz e vocês.
Isso quer dizer que a percepção da Luz, numa primeira etapa, os faz considerar como exterior à Luz.
Numa segunda etapa, os faz ressoar à Luz.
Revelação da Luz, instalação da Vibração do Supramental.

Terceira etapa: Identificação, Fusão, Dissolução na Luz.
Realização do Maha Samadhi, de diferentes Êxtases e finalidade, por vezes diferente para cada um, mas nessa lógica, que é o Absoluto.

Ser responsável, exercer a responsabilidade é apreender e, também, compreender que vocês são, vocês mesmos, aqui e em outros lugares, o teatro de operações e que nada há, absolutamente, no exterior de quem vocês São.

Que todo o resto, mesmo o que vocês criaram (filhos, profissão, relações afetivas) representa, em definitivo, apenas extensões de vocês mesmos.

Se cada Consciência, cada ser humano encarnado se responsabilizasse nisso, a Ilusão do mundo desapareceria, instantaneamente, com um efeito de alavanca considerável.

O Cristo havia dito: «quando vocês forem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estarei entre vocês».
Hoje, Ele os convida a verificar essa afirmação, a tornar-se Livres, a tornar-se Autônomos e, portanto, em definitivo, a ser Responsável.

Essa Responsabilidade exerce-se através da ilusão da escolha, uma vez que, em definitivo, não há escolha.
Ser-lhes-á feito segundo sua Fé, segundo sua Vibração, e, será que, realmente, é uma escolha?
Absolutamente não.

Eu os engajo a reler, com calma, além mesmo de minha Presença, o que eu lhes disse.
Se, contudo, emerge suficiente lucidez de vocês para colocar-me questões em relação a isso, e se tivermos, ainda, tempo, eu os escuto.

Questão: a ausência de escolha significa que o livre arbítrio é uma ilusão?
 
Sim, inteiramente.
O livre arbítrio consiste, simplesmente, em crer que vocês têm a escolha.

O único livre arbítrio que vocês têm é saber quanto tempo vocês vão levar para compreender que são Livres.

O livre arbítrio remete-os à Dualidade.
A Liberdade remete-os à Graça.

O livre arbítrio é apenas o jogo do ego (ou o Eu/Sombra, tal como foi chamado, há pouco tempo).
Vocês são, inteiramente e na totalidade, determinados pelo que vocês São e não pelo que creem ser.

A única responsabilidade é, portanto, passar da ilusão do livre arbítrio para a Verdade da Liberdade.
Não pode haver Liberdade com o livre arbítrio.
Não pode haver o livre arbítrio com a Liberdade.

O livre arbítrio é apenas um jogo.
A Liberdade é uma Graça.
O livre arbítrio decorre da ilusão da escolha, em ressonância com o confinamento da Consciência.

A Liberdade resulta da Autonomia, da Graça e da Responsabilidade.

No relativo e no efêmero, vocês têm o livre arbítrio.
No Absoluto e no Ilimitado (e além), vocês são determinados.
É exatamente o inverso do que vocês creem e é exatamente o inverso da maior parte dos ensinamentos que recorrem à reencarnação, ao carma, à ilusão Luciferiana, ao espelhamento astral e ao conhecimento.

Como vocês podem conhecer o que quer que seja, dado que vocês são o Conhecimento?
Se vocês aceitam isso, vocês saem da ignorância e entram na Liberdade.

Questão: se o livre arbítrio permite-nos fazer escolhas de orientação nessa vida encarnada, é que ele permite, apesar de tudo, uma liberdade em nossas responsabilidades?

Enquanto creem nisso, vocês permanecem confinados, e isso pode durar muito longo tempo, em termos terrestres, e isso, aliás, durou muito longo tempo.
Eu posso dizer que isso pode, mesmo, durar a eternidade.

Enquanto vocês creem nessa noção de responsabilidade ou de carma, enquanto creem que têm que pagar todas as ações e as reações que realizaram nesse mundo, vocês estão presos.

Mas que são essas escolhas no efêmero?
Se seu ponto de vista é efêmero, vocês continuam no efêmero.

Crer-se Livre, nesse mundo, é uma heresia.
Vocês são Livres?
Vocês vão às outras Dimensões?
Vocês estão conscientes de ser o Absoluto?

Portanto, vocês não são Livres.
A Liberdade, tal como vocês a concebem, exprime-se entre dois limites, que são o nascimento e a morte.
E a repetição eterna desse nascimento e dessa morte.
Há, simplesmente, um sistema de falsificação que os fez crer (indevidamente) que, se vocês fizessem o bem, vocês sairiam desse mundo e que, se fizessem o mal, seriam confinados nesse mundo.

Eu os tranquilizo, quer vocês façam o bem ou o mal, estritamente, nada muda em sua posição nesse mundo.
Ela faz apenas reforçar.
Isso foi exprimido, em numerosas reprises, pelo próprio princípio da vontade de bem.

Vocês poderiam conhecer o conjunto de suas encarnações, conhecer os prós e os contras de todas as ações/reações efetuadas nesse mundo, vocês não teriam mexido um milímetro desse mundo.
É a ilusão do conhecimento, chamado Luciferiano.

Eu os remeto, para isso, ao conjunto do que havia sido dito pelo Arcanjo JOFIEL, em especial, no fim do ano de 2008.
É o ego e a personalidade que creem nisso.

Mas vocês não são nem o ego nem a personalidade, nem essa vida e, ainda menos, o conjunto de suas vidas, que não existem.

Enquanto vocês são persuadidos de ser esse corpo ou esse conhecimento, enquanto são persuadidos de ser um homem ou uma mulher de tal idade, enquanto são persuadidos de estar em tal família, em tal profissão: quando vocês dizem “eu sou um homem” vocês têm consciência de quem diz “eu sou um homem”, se não é o ego?
Quando vocês dizem “eu sou médico”, vocês têm consciência de que não são, absolutamente, o que dizem ser?
Quem é esse Eu que se exprime, se não é o ego e a personalidade?

Enquanto vocês jogam o jogo do ego, vocês estão presos e confinados e, portanto, privados de responsabilidade.
Vocês não podem sair da prisão (e muitos de vocês não têm, mesmo, consciência de que estão na prisão, o que é extremamente prejudicial).

O Manto Azul da Graça propõe-lhes o acesso a esse Ilimitado, que é uma primeira etapa para o Absoluto.
Vocês devem, portanto, ir ao outro lado.
Enquanto vocês estão desse lado, podem apenas definir regras do jogo que pertence a esse lado, mas que não são as leis do Universo, mas desse mundo falsificado e, unicamente, desse mundo falsificado.

Vocês estão além do Espírito, vocês são Eternos.
Portanto, como vocês podem aceitar nascer e morrer?
Quem aceitou nascer e que, ainda menos, aceitou morrer?
Vocês são isso?

É a isso que os chama o Manto da Graça: a ir ao outro lado, verificar, por si mesmos, e não ser o resultado de simples crenças, de simples aceitações de condições desse mundo.

Vocês não são desse mundo.
Vocês não são esse corpo.
Vocês não são esse livre arbítrio.

O próprio princípio da falsificação foi de fazê-los crer e aderir ao que não existe.
E muitos se divertem nisso, há éons.
E vocês repetem, sem parar, a mesma história, mudando, simplesmente, elementos do cenário: morte, nascimento, morte, nascimento, morte, nascimento.
É isso que vocês aspiram?

Questão: a Liberdade é saber que não se tem a escolha?
 
Enquanto vocês estão nesse mundo, efetivamente, a Liberdade é saber que vocês não têm qualquer escolha e qualquer Liberdade.

A partir do instante em que vocês põem o ato de não mais crer, a partir do instante em que não são mais identificados (sobretudo agora) ao que creem ser, instantaneamente, vocês realizam o Absoluto.

Vocês devem, portanto, como dizia UM AMIGO, renunciar a tudo o que creem ser, porque vocês são tudo, exceto o que creem.
Enquanto vocês dizem eu sou tal nome, tal sobrenome; enquanto vocês dizem, tenho tal idade; enquanto dizem, tenho tal profissão, tenho tal dor, vocês não estão no Ser, vocês estão na aparência.

O peso da crença e do confinamento é tal que vocês, realmente, perderam o fio.
É livre a vocês crer-se livres, é sua escolha.
É a única liberdade que vocês têm.
Mas, pensando assim e vivendo assim, vocês não são Livres.
É, simplesmente, o ego ou a personalidade que se crê Livre, mas nenhum ego, nenhuma personalidade, mesmo a mais despertada, não pode ser livre.
Vocês são Livres, única e exclusivamente, apenas quando vão ao outro lado.
É o único modo de pôr fim à Ilusão.

Mesmo o acesso à Unidade, pela Luz Vibral, é, já, uma experiência que os faz viver a Alegria, o Samadhi.
Mas isso não é o Final, é uma etapa.

A questão que vocês devem colocar-se é, já, definir tudo o que vocês creem ser e, em seguida, fazê-lo desaparecer.
Quando vocês tiverem feito tudo desaparecer do que creem ser, quando nada mais restar de todas as suas crenças, naquele momento, vocês viverão o Absoluto.
Não antes.

Questão: se tudo está consumado nos outros Planos, e se não temos a escolha, como se situa o efeito do Manto Azul de Maria?
 Ele se inscreve, eu diria, na atualização desse “tudo está consumado”.
Quando eu digo, e quando lhes foi dito que tudo estava consumado, vocês estão, vocês mesmos, consumados?
Se vocês estão do outro lado, estão consumados, porque não são mais concernidos por esse corpo, por essa vida, por tudo o que faz esse mundo.
Isso não é uma negação, mas é uma transcendência.

Não há outro modo de realizar o Si, de viver a Unidade e de viver o Absoluto.
Vocês não podem ser uma personalidade e viver o Absoluto.
Vocês não podem ser suas crenças e viver o Absoluto.
Vocês não podem ser esse corpo, ser essa pessoa, ser essa função e viver o Absoluto.
Mas são apenas palavras, enquanto vocês não as vivem.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

A última questão a colocarem-se é esta: eu sou Livre?
E olhem.
E observem.

Vocês estão apegados ao que quer que seja desse mundo?
Então, se a resposta é sim, vocês não são Livres.

Vocês querem ser Livres?
Se a resposta é sim, então, Liberem-se.

É a isso que o Manto Azul da Graça convida-os.
É a isso que, através de nossos termos desta noite, UM AMIGO e eu mesmo os convidamos.

É livre a vocês aceitar ou recusar.
Mas não venham pretender ser o Absoluto sendo uma pessoa.

IRMÃO K saúda-os.
Saudações e bênçãos.
Até uma próxima vez.
Até breve.

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Abaixo, os esquemas que retomam os diferentes Pontos evocados na intervenção de IRMÃO K: 

 

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