Quarta Parte das Questões / Respostas
Bem, caros amigos, vejo que vocês foram preparados
para a minha vinda, pelo Espírito do Sol, era o mínimo, não é?
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e vamos, se
quiserem, prolongar um pouco esse momento que vocês acabam de viver, comigo,
não é?, porque não há razão para que eu, também, não aproveite disso, não é?
… Silêncio...
Todas as minhas bênçãos acompanham-nos.
Então, se quiserem, vamos, talvez, discorrer agora.
Vamos trocar, para ver se eu posso alinhar, se posso
dizer, o que eu tenho a dizer-lhes em relação a algumas coisas das quais vocês
têm ouvido falar, como o que acaba de dizer o Espírito do Sol ou, ainda, o que
foi dito a propósito do elemento Água.
Mas tudo isso será dito, eu penso, através de suas
interrogações ou de seus questionamentos, quaisquer que eles sejam.
Vamos, então, permanecer um pequeno momento juntos, e
vamos caminhar, se quiserem, em nossa pequena conversa, para partilhar o que
temos a partilhar, tanto vocês como nós.
Então, eu os escuto, como de hábito.
Questão: é importante continuar a
traduzir essas mensagens em outras línguas?
Como manter a vibração da
mensagem, tal como no momento em que ela foi anunciada?
Sim porque, caro amigo, você deve compreender que,
quando há – não questões sobre a Ascensão, isso todo mundo pode ler, todo mudo
pode traduzir e ter informações –, mas quando há o que nós nomeamos, há pouco
tempo, por exemplo, a Presença do Espírito do Sol, pouco antes de mim, o que é
pronunciado e vibrado, naquele momento, é totalmente independente do instante
daquele por quem isso sai e da língua na qual isso se exprime.
É, talvez, difícil apreender para você, mas, a partir
do instante em que há uma tradução, mesmo, talvez, com um contra-senso, aqueles
que leem além das palavras e além das explicações vão apreender, muito
exatamente, o que se disse em uma hora, sem passar pelo mental, sem passar pelo
que eles leem, simplesmente, porque a Luz está atuante, agora.
Isso não é algo que tenha sido dito em uma língua a um
dado momento.
Não é, simplesmente, algo que seja traduzido em outra
língua e que possa perder seu sentido.
É bem mais do que isso.
É a atenção de sua consciência que, portando-se no que
foi transmitido, mesmo se mal imprimido, mesmo se é transformado, que os faz
ressoar bem além das palavras, em todo caso, no que concerne ao que nós
nomeamos «canalização magistral».
Isso quer dizer que elas são exprimidas em uma língua,
mas que a língua não é tudo.
Que o Espírito do Sol manifesta sua Presença naquele
momento e que esse momento é eterno.
E que aquele que vai ler e ouvir o que é lido ou
escutado; o que é lido não tem necessidade do sentido, porque ele desaparece,
instantaneamente, qualquer que seja a língua.
Aquele que se coloca questões sobre esse gênero de
intervenção, se posso dizer, é que ele não deve ser tocado por isso, porque a
frequência dele, seu posicionamento, sua luz não está em sintonia exata com o
que é dito, mas, além do que se diz, naquele momento, é a marca vibratória que
foi depositada.
Não há necessidade de conhecer a língua de Cristo ou
de conhecer a história de Cristo para poder viver Cristo.
Não há necessidade de aderir a uma religião, a uma
filosofia, a um princípio, qualquer que seja, para viver Cristo.
Então, a tradução, ela deve ser feita, mas é para
ajudar.
Se você diz, por exemplo, mesmo, em um mês: «houve uma
intervenção do Espírito do Sol», não há, mesmo, necessidade de dar o dia, mas o
mês, e que, por exemplo, você tenta conectar-se a isso, sem ter um texto para
ler ou para escutar ou algo para escutar, sem apoio algum, você vai recriar a
mesma coisa.
Aí está onde há o interesse das canalizações
magistrais.
Não é para reencontrar, necessariamente, o ritmo, a
pontuação, a forma da expressão e a ressonância das palavras, é a ressonância
do coração, mas sua ressonância do coração, nesse gênero de coisa que lhe é
transmitida, não é a língua, não é o mental que se apreende disso, é o coração
que se abre e que acolhe.
É isso que é importante.
E se o coração acolhe e abre-se, que isso esteja
escrito não importa em qual língua, isso foi feito.
E é além das explicações e das palavras.
É desse modo, por intermédio do elemento Água, por
intermédio do que lhes disse o Espírito do Sol, ou seja, «o acolhimento»; como
a água espalha-se por toda a parte e, do mesmo modo, pode acolher a maior parte
dos elementos, dissolvendo-os ou colocando-os na solução ou abrigando algumas
formas de vida.
É claro, no que concerne, eu diria, às
questões/respostas, como agora, é evidente que cada um, mesmo se a tradução pareça
não completamente coerente, você vai encontrar as linhas gerais nas quais
alguns de vocês, em qualquer país que seja, vão reencontrar-se, não para ali
aderir e dizer «é verdade», mas para dar, eu diria, em sua linguagem, o sentido
e o valor, intrinsecamente ao que é vivido por cada um.
Então, sim, é claro, é importante.
Talvez, não para você que o faz, mas para aqueles que
são suscetíveis de ler e de reencontrar, através dessas leituras, mesmo se elas
não sejam conformes, eu repito, na totalidade, as consciências que estavam aí,
naquele momento, porque esses momentos são eternos e, conectando-se a eles,
eles vivem em você.
Isso passa, cada vez menos, pelo mental.
Então, é claro, quando eu respondo às questões, é,
também, para ajudá-los não para fazê-los girar as bicicletas, mas, eu repito,
para dar-lhes um sentido e valores que vocês podem reencontrar por si mesmos,
cada vez mais facilmente.
É o que eu disse há algum tempo.
Não há, verdadeiramente, ensinamento.
Não há, verdadeiramente, coisas novas.
Há apenas que colocar-se, sempre, cada vez mais
próximo da Verdade eterna.
Alguns ali vão de repente, outros, ali vão
progressivamente.
E, para isso, não é necessário ter as compreensões ou
uma tradução exata ou algo que é exato, porque o que nós fazemos é instalar
momentos desse modo, não como um reagrupamento, como isso se fazia antes, mas o
que nós depositamos em tal dia e em tal hora, nessas circunstâncias ou em
outras circunstâncias, nessa voz como em outras vozes, por toda a parte no
planeta.
Cada um tem a possibilidade de ali recarregar as
baterias, no instante em que ele o faz, esse será, para ele, o instante em que
isso foi criado e manifestado em seu mundo.
Eu não sei se isso está claro para você, mas é exatamente
o que se produz.
Há coisas que estão além das palavras.
Há coisas que estão além da compreensão.
Há coisas que comovem a alma.
Há coisas que movimentam o Espírito.
É a mesma coisa quando você olha um quadro, quando
você olha o ser amado, quando você escuta uma peça de música, você não sabe
porque você ama, mesmo se é melodiosa, mesmo se o rosto é belo para olhar,
mesmo se a pintura é muito bela, há outra coisa: é, justamente, essa realiança
ao amor.
Você captou além da aparência, além da tradução, além
da peça de música e da pessoa ou da orquestra que toca essa música, você tocou
o indizível.
E esse indizível tem necessidade de ser, nesse caso
preciso, ele não é ligado às palavras, ele não é, mesmo, ligado ao instante que
você acaba de viver aqui, ele está inscrito em sua Eternidade e na Eternidade
de cada um, há apenas que reconhecê-lo para fazê-lo viver, é tudo.
… Silêncio...
O Espírito do Sol, como outros, quando dessas
intervenções, poderia recitar-lhe as letras do alfabeto, poderia contar-lhe
números, como se conta os carneiros para dormir.
Certamente, há palavras e melodias, há tempos
específicos, mas isso pode fazer-se com não importa o quê, porque é o Verbo que
se exprime e não mais a linguagem.
Há uma grande diferença que, talvez, você já perceba.
Questão: uma vez, eu senti os
Triângulos da cabeça e do corpo ativar-se e mover-se.
Uma Presença em minhas costas
fusionou e meus braços levantaram-se, meus dedos separaram-se, permaneceram
nessa posição um longo momento, sem qualquer vontade de minha parte e sem
qualquer cansaço.
É para mostrar-me que esse corpo
poderia ser totalmente controlado sem minha vontade?
Você, sobretudo, viveu o que havia a viver, ou seja, o
acolhimento, a receptividade, a transparência da Água.
E isso você sabe quando o vive.
Mesmo se você coloque a questão, mesmo se há a
interrogação depois, o que foi vivido é vivido.
E é inscrito em sua Eternidade.
Como o que vocês nomeiam «canalização magistral».
O que é magistral não são as palavras, o discurso ou
as frases, é gravar, na Eternidade, esse momento, porque vocês o reencontram.
Você tem a orientação interior, você tem os circuitos:
alguns – para muitos de vocês – ou todos os circuitos – para menos de vocês –
mas, entretanto, um único desses circuitos cria uma realiança e uma ressonância
com o que foi exprimido além das palavras e além de qualquer língua.
Experimente.
Por exemplo, diga: «Eu vou tentar ler alguma coisa que
foi dita tal mês, tal dia, por tal pessoa».
E você o viverá.
Você não terá o conteúdo das frases, é claro, naquele
momento, mas você viverá o que há a viver.
Do mesmo modo que alguns profetas conseguiram, por
exemplo, reencontrar – aí eu falo de trama histórica – por exemplo, fundir-se
com Cristo, apresentar os estigmas, reviver a Paixão de Cristo.
Eles o viveram, no instante presente, na própria
carne.
Não foi uma lembrança histórica que eles viviam.
Foi algo que era eterno, e eternamente presente.
É exatamente a mesma coisa hoje.
Isso faz parte, também, de sua Eternidade.
Portanto, o que foi vivido é um momento de Eternidade.
E você vai viver isso, cada vez mais frequentemente,
cada vez mais intensamente.
E, se há resistência, se há desvio, isso vai bater
cada vez mais forte, também.
Não nós, não vocês, não entre vocês, mas a Luz vai
bater cada vez mais forte, para manifestar-se e revelar-se, inteiramente, a
você.
É isso que nós praticamos atualmente.
E é isso que você pratica, também, através do que você
faz, em seus exercícios, mas, também, em cada ato de sua vida quotidiana.
Isso faz parte do que Anael havia chamado, durante os
anos 2009 e 2010, nós havíamos desenvolvido sobre isso: a ultratemporalidade.
Quando você entra na ultratemporalidade, é a mesma
coisa que o supramental, mas aplicado às circunstâncias temporais desse mundo.
Você sai do tempo, real e concretamente.
O instante passado, qualquer que seja, pode ser
revivido no instante presente.
Você tem isso, também, para a Luz, hoje, e a Graça,
mas você o tem, também, para as feridas que estão, ainda, presentes, que lhe
explodem na cara, como se elas fossem vividas no instante, é apenas para
dar-lhe a ver o que resiste e o que acolhe.
E você verá, muito bem e cada vez melhor, a diferença
entre as duas situações.
É isso o acesso à ultratemporalidade, ao Verbo, se
prefere.
Porque o Verbo não tem tempo, o Verbo não é ligado à
estrutura do que o veículo, quer seja um quadro, um instrumento de música ou
palavras que você lê.
Aí está o Verbo criador.
Aí está o que foi chamado de «co-criação consciente»,
«o Feminino sagrado», «a Água».
A Água é eterna, ela se transforma, mas ela não se
perde, jamais, em todo mundo e em toda dimensão.
Nesse mundo, as águas, como você disse, do alto e as
águas de baixo foram separadas.
Elas se reúnem novamente.
E, nessa reunião, não há tempo.
Não há língua.
Há apenas o Verbo.
E, aliás, não há, o que nós lhe dizemos, algumas
vezes.
Você pode viver esse maravilhamento e essa graça em
comunhão com um irmão ou uma irmã.
Você tem necessidade que ele esteja aí?
Você tem necessidade que ele esteja no outro lado do
telefone?
Tente, você verá, você é livre.
Então, como você pode verificar que você é livre,
apesar dessa forma?
Justamente, em parte, graças a ela, o Verbo permite
isso.
Eu o lembro de que a última Reversão que se produziu
no momento da transfixação do peito corresponde, também, à atualização do que
foi nomeado o décimo primeiro corpo, ou seja, o Verbo criador, ou a co-criação
consciente ou, se prefere, o Feminino sagrado.
Tudo isso são denominações para, exatamente, os mesmos
Verbos, a mesma potência do Verbo.
E você vê, efetivamente, aliás, que, em suas vidas, de
uma maneira geral, isso é cada vez mais forte, quer seja no amor ou quer seja
na contradição, qualquer que seja o país, o que quer que vocês leiam, qualquer
que seja sua idade e quaisquer que sejam suas crenças.
E isso será cada vez mais forte.
Isso nós o dissemos, há vários meses, não?
Você o vê, aliás, na Terra.
Há o terço, mais de um terço dos vulcões da Terra que
estão em erupção e que despertaram.
Olhe no histórico.
Isso jamais existiu, mesmo nos outros tempos de
basculamento dos polos e de mudança civilizacional.
Então, é claro, a rã não vê que ela já está queimada e
morta, ela crê que está, ainda, viva.
É tudo.
… Silêncio...
Questão: o casamento místico de
todas as mônadas e dos duplos monádicos, se eles ainda não se reencontraram,
vai, em breve, ocorrer, você disse.
É no momento em que Hercobulus vai
fundir-se com o duplo, o Sol?
Quais serão as consequências,
para nós, naquele momento?
Você verá, efetivamente, o que haverá a celebrar nos
círculos de fogo, nas «Jerusalém Celestes».
Essa será a surpresa.
Para muitos, aliás, serão surpresas.
Para os missionados, para as mônadas, para aqueles que
se reencontraram, para aqueles que se detestavam e que vão aperceber-se de que
eles eram bem mais do que acreditavam, tudo isso e tudo isso.
Então, nada há, há apenas que esperar, estar nessa
Graça, na fluidez.
Vá para as linhas que se apresentam a você e que são
fáceis.
Você o saberá, cada vez mais facilmente porque, se
você quer algo que vá contra o Verbo, bem, isso resistirá, cada vez mais, tanto
nas situações como em você, nas relações também.
Em contrapartida, se você está no Verbo, no
acolhimento e na graça da co-criação consciente, nada de tudo isso poderá
resistir.
E sua vida tornar-se-á, quaisquer que sejam os
problemas do mundo, um oceano de graça, o que quer que você faça como
atividade, quaisquer que sejam suas ocupações, quaisquer que sejam suas
funções.
Você ficará, eu diria, como uma criança maravilhada
nesse mundo, diante da majestade do Verbo e a potência do Verbo.
São as condições preliminares, se quiser, para a
estase que você reúne para estabelecer, com mais ou menos facilidade,
doravante, durante o belo mês de maio, quaisquer que sejam as circunstâncias do
mundo ou de sua vida, aliás.
… Silêncio...
Se há questões em relação ao que foi dito, vocês podem
colocá-las.
Se eles não falam, você olha um, fixamente, até que
ele se sinta incomodado... Eu faço assim, às vezes, você sabe...
Questão: foi dito que Cristo era
a Androginia Primordial.
O fato de sentir o décimo segundo
corpo ativar-se é uma realiança com Cristo?
Sim, é claro.
O nascimento do embrião crístico é o oitavo corpo, a
Porta Estreita.
A irradiação da Fonte é o nono corpo.
O décimo corpo é a comunicação com a Fonte ou o
Divino, é a clariaudiência, por exemplo, ou a capacidade para estabelecer o
Canal Mariano.
Depois há o Verbo criador, que era o último corpo a
ativar-se inteiramente.
É o caso, a partir do início de maio.
E havia o décimo segundo corpo, que era ligado à
Androginia Primordial.
Eu o lembro, também, de que há KI-RIS-TI, como
Estrela.
É o mesmo Ki-Ris-Ti que Cristo.
Então, é claro, o décimo segundo corpo faz você viver
o quê?
Primeiro, a androginia primordial, ou seja, a
resolução dos opostos bem/mal, masculino/feminino, tudo o que o faz entrar em
uma lógica binária, bem/mal, sim/não.
Tudo isso, se quer, é ligado ao décimo segundo corpo.
Pode-se, efetivamente, fazer uma relação direta entre
o Verbo criador, Cristo, a Androginia que se manifesta uma vez que você tenha
nascido, você mesmo, como Cristo.
É exatamente isso que você descobre, nesse momento, e
que você vive.
… Silêncio...
Questão: ontem, você nos pediu
para fixar nossa consciência na ponta do nariz.
Eu sinto que é por aí que o corpo
de Existência revela-se.
Está correto?
Perfeitamente.
Ele se revela a partir de certo número de apoios ou de
ganchos ligados a essa linha vertical que foi chamada, há numerosos anos, a Lemniscata sagrada.
Eu havia dado técnicas, aliás, para trabalhar nos
movimentos da cabeça.
Havia, também, a respiração de Ram.
Há montes de yoga que foram comunicados, à época, que
eram, eu diria, uma facilitação para hoje e uma preparação para hoje.
É exatamente isso.
A próxima etapa é isso começar a sentir o queimado na
sala.
Isso é o fogo, é em breve.
… Silêncio...
Questão: Maria pediu para
abandonar a Ele nosso corpo de carne.
Deve-se, daí, deduzir que é
preciso renunciar a toda ação que procure prevenir, aliviar e curar nossos
ataques físicos, ali compreendidos, pela ativação dos Triângulos elementares,
tal como preconizava Mestre Philippe?
É perfeitamente possível, mas é preciso não ser
estúpido.
Se você tem dor, você toma a aspirina, se os
Triângulos nada fazem.
Se você se abriu a mão, a menos que viva o milagre
instantâneo da cura espiritual total, você é, efetivamente, obrigado a fazer
costurar a pele.
Há seres que são capazes de parar o sangue, de parar o
fogo ou de extirpar tumores.
Mas é preciso ser lógico.
Se isso não se produz, é preciso, de qualquer forma,
manter, eu diria, a integridade.
Não é questão de deixar, mesmo, zonas de sofrimento
aparecerem e desenvolverem-se em você; é preciso vê-las, mas, se você não as
vê, realmente, trate-as.
De qualquer modo, elas voltarão, enquanto você não as
vir.
Portanto, para nada serve sofrer inutilmente.
Jamais dissemos isso.
É a pessoa que quer apropriar-se disso, mas é preciso
prever, de qualquer forma, manter esse corpo, enquanto ele está aí, manter as
relações, enquanto elas estão aí, manter suas responsabilidades, se elas estão
aí.
Caso contrário, a Vida lhe teria tirado essas
responsabilidades, se você não tivesse mais que tê-las, é tão simples assim.
Porque eu vejo, nisso, já, pequenos astutos que vão
dizer: «na minha opinião, ele faz tudo, eu nada faço.».
Não é isso.
Isso pode ser assim, também, mas, se não é o caso para
você, é que não é isso para você.
A Vida pode pedir-lhe muitíssimas coisas e, talvez, o
esforço o mais difícil para você é, talvez, justamente, nada fazer e, nesse
caso, você será obrigado a nada fazer, de uma maneira ou de outra.
Talvez, para você, o que é importante é fazer, criar,
sem pensar no resultado, apenas para viver o instante?
Isso pode ser similar, como disse o Espírito do Sol,
em muitas coisas.
Eu disse, também, sobre a pintura, sobre a música,
sobre uma canalização, sobre um olhar.
Tudo é bom.
Tudo é pretexto para a Luz, agora.
Você o vê ou não.
Mas, se você não o vê e sofre, mas é claro que é
preciso tratar-se, de todas as maneiras possíveis.
Porque, lembre-se de que há fases de sofrimento que
não são os sofrimentos extremos, porque os sofrimentos extremos provocam um
relaxamento total.
Em contrapartida, os sofrimentos fortes, médios, podem
provocar ainda mais resistência, ainda mais sofrimento.
Quer seja pela dor psicológica ou física, pelo efeito
do mental que vai pôr-se a girar em círculo, nesses momentos.
Portanto, para nada serve esperar.
Se, justamente, você vive isso, isso quer dizer que
seus Triângulos manifestam isso ou permitiram isso, de uma maneira como de
outra, quer eles estejam ativos ou não.
E, se você não percebe a ação de seus próprios
Triângulos pela consciência, é claro que é preciso ir ver um terapeuta ou tomar
a aspirina.
Quando eu digo aspirina, é claro, é medicamento.
É questão, mais, de ser exatamente como a Vida nos
propõe.
E, justamente, ver a diferença entre o que é da ordem
da imposição e da vontade e o que é da ordem do Abandono à Luz.
O Abandono à Luz não quer dizer ficar como um vegetal,
esperar que tudo aconteça.
Ao contrário, agora.
A Vida faz mover mais do que um, agora.
Há mudanças de direção com as atribuições vibrais e os
chamados que fazem com que haja coisas muito brutais que se produzem, tanto no
excesso como na insuficiência, no amor como no ódio, mas tudo isso é nada.
São os últimos medos que se manifestam, que emergem.
E não há razão alguma, se o Amor não está à frente do
medo e que, por uma determinada circunstância ou um determinado sofrimento,
isso não se produz, deixar isso no estado.
É preciso não ser estúpido, de qualquer forma.
Porque, lembre-se de que a consciência – e eu falei
disso, a propósito dos fortes sofrimentos ou dos sofrimentos intensos, mas não
extremos – não se esqueça de que a consciência obscurece-se quando há
sofrimento e que, a certo limiar, o mental gira em círculo. Que você não vê
mais claramente, como você quer recorrer, nesse instante, à Luz?
Uma vez que, justamente, é a resistência à Luz que faz
isso?
Você vê, é preciso permanecer, de qualquer forma,
encarnado, de momento.
Você está em um corpo de carne, mesmo se a Existência
está cada vez mais aí, mesmo se você viva os dois ao mesmo tempo.
Esse corpo, ele tem suas limitações, você é liberado,
talvez, mas com um corpo, com uma forma.
Você não é, ainda, sem forma.
Portanto, essa forma, é preciso que ela tenha o golpe
ou que ela desapareça.
Tanto em um caso como no outro, é preciso ir ao
sentido da evidência.
Eu não creio que, se você quebra um osso, por exemplo,
a Luz vá repará-lo pela própria Inteligência dela porque, se o osso está
quebrado, talvez, justamente, ele tinha necessidade de ser quebrado, para
quebrar suas próprias resistências.
E como elas não puderam ser quebradas diretamente, ao
nível da consciência, por seu trabalho pessoal, pela Inteligência da Luz, é o
corpo que trinca.
E é preciso ocupar-se disso, nesses casos.
É preciso consertar.
Você deve ser consertado.
O que não quer dizer que seja preciso ficar intacto
por toda a parte, mas, quando a consciência mostra-lhe alguma coisa que não
está intacta, alguma coisa que resiste, alguma coisa que está perturbada, em
qualquer nível que seja, se a Luz não o faz é, talvez, a Luz que permitiu a
isso exprimir-se.
Não é preciso conceber uma resistência, unicamente,
como uma zona, propriamente dita, de sombra.
É uma zona que tem cabeça na Luz, mesmo se seja
inconsciente para você, mesmo se isso faça parte das feridas do passado.
Mas elas estão ativas no instante presente, o que
explica, se quiser, a ressurgência, para alguns de vocês ou ao seu redor,
coisas cada vez mais evidentes, cada vez mais manifestas.
Mas, para cada um dos dois que observa isso, aquele
que o vive como aquele que observa, é muito importante, porque, se você
atravessa isso, verá que sua própria Liberação, de suas ilusões ou da ilusão do
outro, são varridas por isso.
Mas para nada serve sofrer inutilmente.
… Silêncio...
Questão: sentir-se sem forma,
como em uma projeção numa tela plana, durante uma atividade, e perguntar-se,
abruptamente, quem faz mover esse corpo, é isso que você nomeia o
desaparecimento, mesmo estando presente?
Perfeitamente.
Assim como quando você faz algo e, de repente,
pergunta-se «mas quem é você?».
Você perde o sentido de ser uma pessoa.
E é algo que é perfeitamente real e que se produz, eu
diria, na consciência, é claro, mas, sobretudo, em seu cérebro, aí, onde é a
sede do sentido de ser uma identidade separada.
Tudo isso está sendo reconfigurado, digamos, são as
palavras da moda.
Dá-se um «reset»,
a Luz dá um «reset» de alguns
mecanismos arcaicos presentes no cérebro.
É uma realidade concreta.
Então, o desaparecimento consciente, como você disse,
é uma palavra muito bonita, é que, a um dado momento, você não sabe mais quem
você é e, no entanto, você não dorme.
Você não desapareceu ao sentido «desaparecido do mundo»,
mas o mundo está aí e você desapareceu.
Você não tem mais o sentido, a lembrança, mesmo, de
ser uma pessoa, de ter tal idade ou de fazer tal coisa.
Então, isso pode surpreender, mas é assim que você se
dá conta, por si mesmo, do que se desenrola.
Do mesmo modo que eu disse, há alguns meses, que não
havia mais mestre, não havia mais canal, não havia mais canalizações.
Era, exatamente, o que se produzia.
Mantêm-se as palavras, porque é preciso, efetivamente,
pôr etiquetas, não é?
Mas o que se vive nada mais tem a ver com o que se
vivia, ainda, eu diria, até o ano passado.
Você o vê, efetivamente, na Terra.
Você o sente, efetivamente, em seu corpo.
E, em breve, você vai sentir, independentemente de
fatos observáveis, independentemente, mesmo, da ativação dos últimos circuitos,
você vai sentir, sem qualquer projeção, a iminência de alguma coisa.
De momento, a iminência está nos fatos concretos desse
mundo, nos fatos concretos de sua vida.
Mas a iminência vai manifestar-se, diretamente, em
você, bem antes, mesmo, eu diria, ou seja, algumas semanas ou alguns dias, mas,
no mínimo uma semana antes que as coisas apareçam, fisicamente, porque elas
estão em curso, eu lhe disse, de materialização e de atualização, mas, é claro,
do mesmo modo que você tem premonições em sua vida, vocês todos conheceram
isso, ou sincronias, mas, aí, não se esqueça de que, mesmo nisso, a hora e o
dia permanecerão escondidos, até o último momento – isso sempre foi dito – mas
que, entretanto, isso não impede de ter não a análise dos eventos que se
desenrolam em você ou no mundo, mas sentir, diretamente, essa iminência.
E, aliás, eu diria que seus desaparecimentos
conscientes, essa palavra agrada-me, seus desaparecimentos conscientes traduzem
isso e anunciam-lhe a iminência, do mesmo modo que as modificações de seus sons
nos ouvidos.
Eu poderia falar de montes de outras coisas: a ativação
dos Triângulos, os confrontos que podem existir entre as pessoas...
Tudo isso é resolutório.
Atravesse isso.
Libere-se, você mesmo, também, do que você criou e que
é efêmero.
Isso não quer dizer abandonar seu trabalho, sua
profissão, seu marido ou sua mulher.
Isso quer dizer aceitar a evidência da Luz.
Se ela lhe dá a ver que há separação, que há remoção,
mas não tome a dianteira, nada decida porque, se você está no acolhimento e na
co-criação consciente, isso vai manifestar-se a você.
É claro que será preciso mover-se, para você, também,
ir ao sentido do que é proposto, mas não se mova antes.
Contente-se em seguir as linhas, como eu disse, de
menor resistência.
É isso a Inteligência da Luz e é isso o Verbo criador,
mesmo nesse mundo.
Porque, cada vez mais, você vai aperceber-se, mesmo se
nada vibre, absolutamente, ao nível das coroas, se você jamais nada escutou e
nada leu, você vê pessoas, hoje, que se tornam, de repente, irmãos e irmãs da
Luz, sem colocar-se a mínima questão.
Isso se tornará evidente, de um dia para o outro,
enquanto, na véspera, eles estavam em total oposição a isso, e isso parece
natural para eles.
Aí está o que eu chamo a iminência ao nível dos fatos,
mas você terá, também, esse pressentimento da iminência com suas entranhas, com
seu coração, com imagens, se você as tem, mesmo, com sonhos.
Você terá sonhos cada vez mais conotados, em relação à
transmutação final, quer isso lhe concirna ou não, nos sonhos.
Então sim, é claro, pode-se dizer isso.
Mas pode-se dizer que isso, também, de tudo o que se
desenrola agora.
Mesmo se muitos, é claro, estejam, ainda, na negação
total.
Mas não se inquieta, há os que passam da negação à
aceitação total, mas há, também, os que vão passar as etapas, umas atrás das
outras.
Eu o lembro de que, depois, é a cólera, a raiva mesmo.
Deixe passar tudo isso.
Depois, há os que vão negociar: «Eu creio nisso, eu
não creio nisso, mas você diz isso e você diz aquilo, e é contraditório e é
oposto».
É a negociação.
Mas tudo isso, no Choque da humanidade, faz parte da
iminência.
Isso havia sido dito há anos, por Sri Aurobindo.
Você o vive, é agora.
É nesse momento e é já há várias semanas, e isso irá
crescer.
Como os vulcões, como os sismos, como a água, como os furacões,
como eu havia dito há numerosos anos.
Você entra na extravagância do Amor, mas extravagância
em relação a esse mundo privado de Amor, mas não privado de Vida.
Quando a Vida volta, inteiramente, isso parece
extravagante para o efêmero, isso parece extravagante para aquele que jamais
viu embarcações e que jamais sentiu o próprio coração.
O maravilhoso vai tornar-se comum e isso vai
pressionar, como você diz, nas casas, nos templos.
Mas agradeça, mesmo se você tem vontade de dizer outra
coisa, no início.
Agradeça, de qualquer forma, porque você atravessará,
ainda mais facilmente, você não acrescentará resistência à resistência.
… Silêncio...
Questão: convém não mais dar
crédito a uma inquietação ou uma interrogação que surge?
Diga-me, se, de repente, você tem vontade de ir ao
banheiro, você vai.
Sim.
Aí está.
Mas isso não é uma inquietação.
Não, mas poderia ser a mesma coisa.
A inquietação não demanda um investimento, ela demanda
a atenção.
Além do fazer, é a iluminação que é importante.
É claro que, se há vontade de ir ao banheiro, será
preciso ir ao banheiro.
Se há um espinho, é preciso retirar o espinho.
Mas, antes, é preciso ver as coisas.
Então. Ou não há qualquer inquietação, porque sua vida
é tão repleta de graça que nada pode tornar-se fonte de inquietação.
Você compreende o que eu quero dizer.
É claro, se você toma um evento no coração, como você
diz, com uma inquietação ou um estresse ou uma angústia, isso quer dizer, é
claro, que há coisas a resolver.
Mas eu lhe garanto que não há necessidade de
acrescentar a densidade ao que é denso.
Não há necessidade de sofrer mais do que isso faz
sofrer.
Então, nesses casos, você faz o quê?
Você resolve o problema, mas não se esqueça de que a
maior parte das inquietações são, elas também – uma vez que você empregou a
palavra «inquietação» –, projeções ligadas à antecipação.
Olhe suas inquietações, elas são, sempre, ligadas a um
evento futuro.
E aquele que vive o instante presente, ele não é
concernido pelo futuro.
Isso quer dizer, é claro, que ele é obrigado a prever
algumas coisas, mas ele coloca a intenção e, depois, ele deixa essas coisas
criarem-se, isso se chama a co-criação consciente.
Aquilo em que você pensa manifesta-se.
Se você pensa na inquietação, haverá inquietação.
Se você pensa no Amor, haverá o Amor.
Se você se estressa por alguma coisa a vir, quer seja
um exame, quer seja uma prova, quer seja um enterro, um casamento, quer seja a
apreensão pelo oficial de justiça de seu mobiliário, de sua casa, de tudo, para
que serve inquietar-se?
É apenas a informação que chega, mas não nutra essa
informação.
Então, é claro, se há, por exemplo, algo a fazer, vá
pagar o oficial de justiça ou organizar alguma coisa, é preciso fazê-lo.
A Luz não vai deslocar-se com seus bilhetes para
resolver um problema.
Embora, por vezes, ela possa fazer de forma a que o
oficial de justiça, ele se esqueça de você.
Há, já, situações como essa que se produzem para
muitas coisas.
Coisas que desaparecem e que aparecem em suas vidas,
como vocês dizem, sem razão, alegres ou desagradáveis.
Mas aparece apenas o que deve aparecer.
Deixe aparecer o que aparece e siga as linhas de menor
resistência, porque, se há uma inquietação, não vale a pena colocar-se a
questão de saber se é justificada ou injustificada, uma vez que ela está aí.
Agora, coloque-se a questão de por que há a inquietação.
Não dizer-me porque há tal coisa, tal dia, tal hora,
mas o que faz que, no instante que você vive, você já está projetado no
instante seguinte.
Isso é, já, não mais estar no presente.
A inquietação é uma saída do presente.
Quer seja para si, para um filho, para um exame, ou
para não importa o quê.
Você deve ensinar-se a si mesmo, a acolher a Graça com
sua intensidade máxima.
Você deve aprender a viver a vida, isso não quer dizer
tornar-se um vegetal, isso quer dizer estar vivo.
Estar vivo é seguir a Vida.
De qualquer forma, viva sua vida e deixe a Vida
viver-se.
E você verá que, naquele momento, as coisas desenrolar-se-ão
com toda a graça necessária e útil, mas para não importa o quê.
Então, é claro, se há um aprendizado a fazer, quer
seja para conduzir um automóvel ou outro, é preciso fazê-lo.
A Luz não o fará.
Então, é claro, isso demanda, talvez, uma vigilância,
a um dado momento.
Mas, depois, é preciso deixar.
É isso, também, a co-criação consciente.
É, sobretudo, isso.
É aí, também, que você se mostra a si mesmo, se você
está na Inteligência da Luz ou em sua inteligência, aquela da pessoa.
… Silêncio...
Outra questão?
Questão: pode-se desaparecer
dirigindo um veículo.
Várias vezes, eu tomei um caminho
sem ter qualquer lembrança, isso faz parte do desaparecimento?
Sim, sim.
Há, mesmo, pessoas que perdem o carro, que têm
acidentes.
Mas, como eu disse, há premissas.
Respeite as premissas, mesmo se isso o contrarie.
Há, aliás, momentos inteiros de suas vidas que podem
desaparecer no dia, e você se pergunta, naquele momento, se você não tem uma
doença degenerativa ou se você não está perdendo a cabeça, como se diz.
Não, absolutamente.
Você perde tudo, de fato.
Tudo o que é efêmero.
Questão: parecia que havia como
uma contração do tempo, naquele momento, uma vez que os trajetos dividiram-se
por três.
É, simplesmente, a ultratemporalidade.
A passagem à ultratemporalidade cria isso.
Faltam-lhe faixas horárias ou, então, há um
alongamento do tempo ou um encurtamento do tempo
Nós já falamos disso, em outra ocasião, na última vez.
Questão: qual papel desempenham
os crânios de cristal, atualmente?
A maior das ilusões luciferianas e o maior desvio de
energia vibral pelas forças da sombra.
Aqueles que trabalham com crânios de cristal não estão
prontos para sair disso.
Isso faz parte de estratégias dos Fantoches, também
isso, que eles nos encontraram nesses últimos tempos.
É claro que há muitas informações em um crânio de
cristal, mas há, também, muito poder, muito ego, como o ego de outros lugares.
Isso faz sobrecarregar sua cabeça de coisas, isso lhe
dá informações, porque está conectado aos últimos Arcontes resistentes.
Então, é muito maravilhoso, porque há a energia do
cristal, há a energia da forma e isso transmite informações.
Mas não é «rádio-crochet», os crânios de cristal, é «rádio-astral».
Simplesmente, porque os Elohim que vieram, há
cinquenta e dois mil anos, fizeram o sacrifício de sua forma e seu crânio
tornou-se um crânio de cristal, que era biológico e que se tornou silício.
Era a marca da presença deles na Terra.
Há treze deles: doze mais um, se prefere.
Mas todos os outros, são apenas cópias.
Isso é criado e destinado apenas para levá-los para
alguma coisa que não é o amor, que os leva a girar em círculo em si mesmo, no
ego e que os faz crer que é preciso purificar o ego e que os põe na
desesperança, que os põe nas provas, nos traumatismos, o que quer que seja
transmitido.
Do mesmo modo que nós temos dito que era preciso cessar
os eventos coletivos de alinhamento, vocês podem alinhar-se entre si, mas isso
não será mais, jamais, ao nível coletivo global da humanidade, em todos os
países, porque isso foi desviado.
Do mesmo modo, a energia dos crânios de cristal foi
profundamente alterada.
Passou-se de um simbolismo e da realidade vivida pelos
Elohim, quando do Concílio de Alta, há cinquenta e dois mil anos, para alguma
coisa, hoje, na qual cada um tem seu pequeno crânio de cristal e sua entidade
dentro.
E todo mundo brinca e fica contente.
Você sabe, havia povos, eu ouvi falar disso, não que viviam
isso, mas que se comunicavam com alguém mais, vocês criaram, parece, em alguns
países, animais eletrônicos que era preciso alimentar a tal hora, apoiando-se
em botões etc...
Mas vocês se dão conta, um pouco, será que vocês veem,
realmente, o que se joga?
Aí está o que representam os crânios de cristal, e
quase nenhum está incólume.
Questão: então, o que fazer dos
crânios de cristal que se tem em casa?
Bem, você o dará a um amigo ou a um inimigo.
E eu o coloco no desafio de purificá-lo.
Questão: esmagamos?
Você faz o que quiser com ele.
Devolva-o à terra, devolva-o à água, mas não o destrua
desse modo.
Isso vai dar muito prazer à entidade que está dentro
reencontrar-se enterrada.
De fato, ela vai detestar isso, mas «é aquele que diz
que é».
Não tinha que começar a brincar nos arquétipos dos
Elohim.
É claro, eu lhes passo todo o aspecto comercial, e eu
lhes passo todo o aspecto esotérico, totalmente invertido, daqueles que
praticam isso.
Porque há uma onda de forma e há ondas de forma
confinantes, há linhas de predação.
As linhas de predação foram destruídas, isso você
sabe.
Mas restam os monumentos sobre a Terra.
Então, não é questão que essas linhas de predação
reproduzam-se.
Então, eles encontraram um meio, digamos, um pouco perverso,
de tentar, ainda, desviar algumas coisas.
Eles criaram hologramas, eu falei ontem, de alguns
hologramas que haviam sido criados.
Eles criam hologramas esperando, aí também, destruir
as verdadeiras memórias dos treze crânios de cristal que estão escondidos na
Terra.
Mas aí, é claro, eles não chegam.
Em contrapartida, isso permite a eles nutrir-se
através de todos os seus adeptos.
Mas, se você quer ganhar muito dinheiro, compre
crânios de cristal e venda-os, uma vez que há uma entidade em cada um.
Mas não é a entidade cristalina da partida, certamente
não.
A entidade cristalina da partida foi expulsa e
substituída pela formatação do crânio por uma entidade a serviço dos Arcontes.
O que quer dizer que, quando você tem isso em casa, ou
você está bem protegido e é Amor e isso nada lhe fará, ou isso irá tocá-lo em
suas falhas, de modo cada vez mais pernicioso, sobretudo, que essas coisas
falam, e muito facilmente.
Questão: No Eyes, sugeriu-nos
portar nossa água para que ela banhe nossa aura...
Se você bebe quatro litros por dia, você vai portar um
saco de quatro litros de água em seu dia.
Questão: a questão é saber se a
garrafa deve ser em plástico ou em outra coisa?
Então, o melhor é colocar, de qualquer forma, em
material natural, para essa água.
Mas, é claro, isso se fará do mesmo modo, com o
plástico, mas é, sobretudo, de qualquer forma, muito melhor com o vidro ou com
o barro do que com o plástico.
O plástico bloqueia as vibrações.
Então, por exemplo, você fala da solarização ou de
portar... não portar em si, aliás, é para isso que eu o repreendo.
É para deixar em seu ambiente, essencialmente, no
ambiente em que você está mais frequentemente.
É qual?
A cama.
Você coloca isso sob a cama, simplesmente.
E você o bebe depois, no dia, mas é preciso deixar
vários dias sob a cama.
… Silêncio...
Se vocês não têm mais outras questões, será, talvez,
tempo de repousar um momento, antes de acolher «Mamãe» do Céu.
Depois, quanto tempo eu falo?
Eu falo pouco menos de uma hora, mas creio que será bom
aí, agora.
Uma última questão?
Questão: o que é das bases de
Greys que havia nos Pirineus?
Elas foram evacuadas?
Oh, os Pequenos Greys,
eles não são muito maus, restam algumas bases deles, ainda, mesmo nos Pirineus,
mas eles estão, como dizer..., mais em modo de sobrevida do que em modo
predação.
Questão: eu tive contatos não
engraçados nos Pirineus, isso faz parte dos Greys?
Sim, perfeitamente, mas eles não podem ser engraçados,
porque você tem a impressão de uma intrusão ou de uma predação.
Mas você dá a eles um pequeno sorriso, um pouquinho de
coração, e eles desaparecem, instantaneamente, de sua visão.
Questão: a Saudação de Órion?
Você pode, também, fazê-la, é claro, mas é mais rápido
alinhando-se, diretamente, agora.
Reserve a Saudação de Órion para criaturas um pouco
mais potentes, digamos; os Greys, um covarde, e eles não estão mais ali, um
covarde de Amor.
Questão: diz-se que Bugarach é um
monte sagrado no qual aconteceriam algumas coisas.
O quê?
Sim, no Vaticano, também, acontecem coisas.
Há povos que vivem no interior de Bugarach, mas não no
interior, no Intraterra.
Há povos da natureza que vivem ao redor de Bugarach,
mas não é um lugar recomendável, mesmo se muitos vivam coisas incríveis nesse
lugar.
Mas é uma projeção.
A Jerusalém Celeste não está em um lugar, mesmo se ela
pousará nos Círculos de Fogo.
Crer que porque você vai a um lugar que vibra ou um
lugar que é forte é, talvez, interessante para viver a experiência, mas não
pare na experiência.
Eu o aconselho, ao invés disso, se você quer viver
experiências, ir a lugares nos quais alguns de nós passamos entre as Estrelas
ou entre os Anciões, porque, aí, você terá a Presença na ultratemporalidade.
Mas, nesses lugares, você tem, efetivamente, uma vida
natural, ou seja, alguns povos que estão ali, que vocês nomeiam os elementais,
e, em especial, os Elfos, nas florestas sagradas que estão ao redor, nas
florestas de buxo, por exemplo.
Mas o que acontece, aliás, não é, verdadeiramente, da
ordem do Amor e, ainda menos, de Cristo.
É para as pessoas que são adeptas do maravilhoso, que
são adeptas de poderes ou de conhecimentos, mas, certamente, não para aqueles
que vivem, inteiramente, o coração.
É claro que há energias em muitos lugares, mas
lembre-se de que a energia, independentemente que ela seja positiva ou
negativa, vá além dessa noção, não é isso que eu quero dizer.
O que eu digo, sobretudo, é que o lugar vai
aportar-lhe alguma coisa, mas não faça disso um objetivo.
Não faça disso alguma coisa mais do que o que é.
É um pouco, se quer, como os Fantoches, que querem ir
enterrar-se para acreditar-se ao abrigo do Sol ou de Hercolubus.
Há os que vão a Bugarach, porque creem que eles estão
preservados.
Lembre-se do que disse Cristo: «Aqueles que quiserem
salvar sua vida, perdê-la-ão».
E não há qualquer exceção para essa regra porque, se
você quer salvar sua vida, isso quer dizer o quê?
Mas que você adere, inteiramente, ao efêmero e que
você tem, ainda, necessidade do efêmero.
Então, não é preciso reclamar depois.
É a lei de ressonância que joga agora.
Tudo se atualiza.
Há outras questões?
Questão: meu companheiro
apresenta uma fadiga importante, ele não tem mais energia, enquanto nada há ao
nível da saúde. Isso é ligado à estase?
Então, é preciso relativizar.
Quando você diz que você sente que não há mais
energia, você ficaria surpreso de constatar que, se você mede sua energia,
através de diversas técnicas, há, ao contrário, em demasia.
O que quer dizer que o excesso de Luz vibral fadiga-o,
por momentos, porque é preciso que ela seja metabolizada.
Isso o faz desaparecer.
Isso dá a impressão de que ele não está ali, que está
alhures, que está ausente, mas não, ele está completamente ali, em sua
Eternidade, e vocês vivem, todos, isso, em diferentes graus.
Então, não é, você não está fatigado porque não há
mais energia, você está fatigado porque há demasiada energia e demasiadas
vibrações e seu corpo encaixa diferentemente.
Há os que ficarão excitados como pulgas e, outros, que
não vão, mesmo, poder levantar-se pela manhã.
Então, isso não é um vazio de energia, se você põe as
energias em um caso como esse, ficará ainda mais grave, uma vez que há um
excesso de energia.
Você pode medir isso com seus meios habituais, com
pêndulos, com tecnologias, você verá por si mesmo.
Não há vazio, há um excesso.
Está demasiado cheio e a consciência não consegue, e o
corpo não consegue, sempre, encaixar isso.
É preciso que isso se metabolize.
E depois, além disso, como você está em
desaparecimento, você imagina, efetivamente, o que isso pode criar para alguns.
E, no entanto, essas pessoas que desaparecem ao seu redor,
que se sentem fatigadas, há uma característica, de qualquer forma, é que isso não
os inquieta.
É claro, se eles têm coisas a fazer, e eles não têm o sentimento
de estarem fatigados, eles vão dizer que lhes falta energia, mas de outro modo,
isso vai muito bem.
Aí, é uma fadiga ligada ao vai e vem entre o efêmero e
o eterno, ligada à sobreposição dos dois.
Mas, é claro, é preciso, de qualquer forma, verificar,
se quiser, se não há anomalia, mas as anomalias que vocês arriscam encontrar não
são ligadas a déficits, mas, bem mais, a excessos.
Simplesmente, a energia, a vibração da consciência torna-se,
por vezes, tão desaparecida desse mundo ou tão amplificada, que isso faz um pouco
o ioiô, e a consciência comum, aquela de vigília, seu próprio corpo sente que isso
não vai, em alguns momentos.
Outras questões?
Então, eu creio que será tempo, agora, de aportar nossas
bênçãos comuns.
…Silêncio…
Bem, caros amigos, eu lhes digo até amanhã.
Fiquem bem.
--------------