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Novembro de 2015
TERESA DE
LISIEUX
Eu sou Teresa de Lisieux.
Irmãs e irmãos da Terra, nesta Terra, permitam-me, primeiramente,
inundá-los da Graça do Amor.
Em minha passagem nessa Terra, muito jovem, eu disse que eu passaria meu
céu a fazer o bem nessa Terra; muito numerosos humanos nessa Terra puderam
verificar a minha Presença e a minha ajuda.
Hoje, nesses tempos da Terra nos quais vocês entraram, diretamente, eu
estarei, mais do que nunca, presente em vocês e ao seu lado, para, justamente,
ajudá-los nesses tempos da Terra.
Minha ajuda a nada mais é condicionada que não à sua Infância e à sua
humildade.
A partir do instante em que vocês se dirigem a mim, onde quer que
estejam e quem quer que vocês sejam, a partir do instante em que o pedido
fizer-se no Caminho da Infância, no Caminho da Pequenez, eu ali responderei.
Então, eu o anuncio, solenemente, porque aí está meu papel agora, nesses
tempos da Terra.
Esse papel é, simplesmente, de ajudá-los a reencontrar o caminho de seu
ser, o caminho de Cristo, o caminho do Amor.
E, como eu tive a oportunidade de dizer-lhes, em numerosas reprises,
apenas a humildade da criança, daquele que tem a fé a mais completa e a
confiança a mais completa no Amor é que pode reencontrar-me e que pode pedir-me
o que é necessário para viver esses tempos.
Por meu posicionamento entre as Estrelas de Maria, eu sou aquela que
mais pode ajudá-los, se posso exprimir-me assim, a irem ainda mais
profundamente à verdade do Amor e para não mais serem afetados por esses tempos
da Terra.
Porque, como você o vê, por toda a parte ao seu redor, quer seja no país
no qual você está ou em todos os países, o que lhe é dado a ver é, eu diria, de
algum modo, o fim de um modo de funcionamento no qual o conjunto de paixões que
possa permanecer junto a alguns irmãos e irmãs exacerba-se, no qual as
religiões, também, aquelas que condicionaram essa Terra, exacerbam-se, umas
para com as outras.
É o tempo, vocês sabem, do Apocalipse, da Revelação.
Nesses tempos da Terra que vocês vivem, nós estamos, mais do que nunca –
minhas irmãs Estrelas, mas, também, os Anciões, os Arcanjos e todas as formas
de vida que lhe eram invisíveis até agora – estamos ao mais próximo de vocês.
Então, é claro, há dois modos de ver as coisas.
Ou vocês veem apenas o que se desenrola na tela de sua vida, e vocês
veem, por toda a parte, uma forma de balbúrdia, de desorganização, mas, quanto
mais vocês aceitam entrar no que vocês são, mais ali encontrarão o Amor, a
consolação, mas, também, a Verdade.
Então, quaisquer que sejam as circunstâncias de suas vidas, quaisquer
que sejam as circunstâncias de seu país, do lugar no qual vocês estão, tudo
isso é apenas a conformação, se posso dizer, da vida – tal como ela é, ainda,
atualmente, nessa Terra – com a vontade da Fonte e, sobretudo, com o estado de
Cristo.
Eu não estou aqui para falar-lhes de tudo o que já foi abordado,
concernente ao Corpo de Existência, à Ascensão, mas eu me tenho ao mais perto
de vocês para aportar-lhes a ajuda necessária para reencontrar essa Infância,
para reencontrar essa espontaneidade, na balbúrdia do mundo, voltando-se para
seu ser verdadeiro.
Não para desviá-los da ilusão desse mundo, mas para, efetivamente,
fazê-los compreender e viver que o maior dos recursos situa-se em seu coração e
na Eternidade, porque nada mais do efêmero poderá permitir-lhes prender-se ao
que quer que seja.
Esse mundo, nesses tempos da Terra, torna-se incerto, instável, cada vez
mais instável e, curiosamente – talvez, vocês mesmos o vivam – mais essa
instabilidade exterior aumenta e mais seu estado interior de ser consegue
emergir, o que lhe dá, por vezes, a interrogar-se sobre como vocês podem estar
tão calmos, apesar das circunstâncias e a despeito das circunstâncias desse
mundo.
Tudo se revela.
A verdade da Eternidade, a verdade de Cristo aflora, agora, cada vez
mais, na consciência coletiva da humanidade, e isso, é claro, não é aceito do
mesmo modo, segundo o que foi chamado de seu ponto de vista, segundo suas
relações, seus apegos, seus interesses em sua vida.
Mas todos, em um grau ou em outro, vocês podem constatar a diferença,
por vezes, sensível, no que se desenrola na tela coletiva do mundo e o que se
desenrola no silêncio de seu interior.
O Comandante dos Anciões falou-lhes, longo tempo, do medo ou o Amor;
isso vai tornar-se verdadeiro e é, já, o caso em diversos lugares dessa Terra
não mais, unicamente, ao nível do indivíduo, não mais, unicamente, ao nível de
alguns grupos, mas na escala de nações inteiras, de continentes inteiros.
Cada parte desse mundo, cada povo da Terra vive, também, de maneira
coletiva, esse Face a Face, no qual as crenças encontrar-se-ão confrontadas à
realidade da ilusão desse mundo; vocês o veem, efetivamente, ao seu redor e em
vocês, também, por vezes.
Alguns humanos na Terra, atualmente, desviaram-se, de maneira
aparentemente definitiva, da Eternidade, da Beleza, do Amor e da Infância,
enquanto outros entre vocês entram, cada vez mais, eu diria, nessa confiança
inalienável e eterna da verdade do Amor, da verdade da Eternidade.
É claro, por vezes, isso pode ser duro e difícil, o que os faz passar de
um extremo ao outro.
Não vejam, aí, qualquer punição da Luz, mas, bem mais, a revelação de
quem vocês são ou de sua resistência a quem vocês são.
Aqueles que construíram sua vida apenas sobre crenças, aqueles que
construíram sua vida apenas na ganância, no prazer imediato, na satisfação dos
sentidos, são confrontados, alguns deles, à realização desses desejos no
efêmero e, outros, veem-se privados da realização de seus prazeres ou de seus
desejos efêmeros desse mundo.
Outros, enfim, descobrem territórios, se posso dizer, inexplorados, nos
quais a paz, a alegria, o contentamento manifestam-se, quaisquer que sejam as
circunstâncias da balbúrdia desse mundo ou, mesmo, de sua vida.
Tudo isso tem apenas um objetivo: é o de preparar, de algum modo, a
última Graça de Maria, para que, para inúmeros de vocês não, ainda, despertos à
Verdade, produza-se, eu diria, um choque salutar, que os faz relativizar tudo o
que pertence a esse mundo em relação ao céu.
É, de algum modo, um período de atualização do status da Terra, em seu
mecanismo que vocês nomeiam «ascensional».
Cada um encontra-se em face de certo número de situações no exterior de
si, mas, qualquer que seja essa situação exterior, ela está aí apenas para
lembrá-los de que a solução está em vocês, a partir do instante em que vocês
reencontram a humildade e a simplicidade, a partir do instante em que vocês
aceitam não ser mais do que pó nessa Terra, que faz apenas passar, a partir do
instante, de algum modo, em que a Eternidade, para vocês é, de algum modo, aí
também, o objetivo de sua vida, e esse objetivo não está distante, uma vez que
está dentro de vocês.
Há, portanto, não uma fé cega, mas, bem mais, uma fé que eu qualificaria
de nova, ligada à experiência de alguns estados contrários em vocês, o que
ilustra, assim, as palavras do Comandante, que faz com que, em face de cada
situação, isso possa resumir-se, em definitivo, apenas a duas escolhas e,
unicamente, duas escolhas: aquela do medo e aquela do Amor.
Aquela do medo levará vocês, sempre, para a necessidade de manifestar
sua posição nesse mundo, o que os faz perder de vista – como é o caso para
inúmeros irmãos e irmãs – a esperança, a Eternidade, a Unidade.
Vocês veem, efetivamente, através do que se desenrola em qualquer país
que vocês estejam, que há, realmente, duas humanidades: uma que está ligada à
sua Eternidade e que está plenamente consciente dela – ou, ainda, em parte
inconsciente – e outra parte da humanidade que se instalou na ilusão do prazer,
qualquer que seja sua expressão nesse mundo, o fútil, o agradável, certamente,
mas que não dura, jamais, de um lado, e, do outro, a imperiosa necessidade de
viver o Amor, despojado de todo dogma, de toda crença, de toda projeção ou antecipação
em um futuro qualquer.
Em resumo, o que quer que você tenha podido viver até agora, em qualquer
domínio de sua vida, em qualquer domínio do que vocês nomeiam «energia», «vibração»,
a vida puxa-o, sempre, agora, pela graça do Amor e da Luz, a iluminar, de algum
modo, de maneira diferente, a tela de sua consciência.
E eu o lembro de que essa iluminação, em definitivo, tem apenas uma
única finalidade: permitir-lhe viver a graça do Apelo de Maria, sem
resistências e em toda confiança.
Assim é o Caminho da Infância: uma confiança permanente.
Quaisquer que sejam as circunstâncias, as alegrias, as vicissitudes, os
sofrimentos, mesmo, que você porta em sua vida, eles se tornam relativos e
apagam-se, mesmo, a partir do instante em que você acolhe o Amor, pela graça do
Amor.
Aí se situa minha presença hoje: ajudá-los a ir ainda mais à profundeza,
a juntarem-se a Cristo, a juntarem-se à Verdade, aquela que não sofre com
qualquer circunstância desse mundo e com qualquer condição desse mundo.
O tempo é chegado de lembrar-se, o tempo é chegado de viver a Verdade.
Esses tempos da Terra são tempos muito específicos, isso lhes foi
anunciado pelos Anciões, os Arcanjos, as outras Estrelas: é o tempo da Ascensão
da Terra, que revela tudo o que podia ser, ainda, obscuro, mesmo na tela
coletiva do mundo.
Essa iluminação da Luz visa, por si só, desviá-los dos prazeres efêmeros
e voltá-los para o essencial.
Esse «essencial» que não depende de qualquer relação, de qualquer
circunstância, de qualquer riqueza, mas que depende, em definitivo, apenas de
você mesmo e de você sozinho, a partir do instante em que você tenha a
humildade de deixar desenrolar-se o que se desenrola em seu país, em sua
região, em sua família, em sua vida e, mesmo, até em seu corpo.
Como foi dito, a Luz quer você todo, inteiro, não pode haver meia medida
com a Luz, não pode ali haver tergiversações, não pode ali haver oposição de
espécie alguma.
Isso colocará você, e se já não é o caso, no que eu chamaria um estado
de oração perpétua, no qual o que quer que você faça em sua vida, você mantém a
mesma alegria no fundo de seu coração, e no qual você não é mais afetado por
qualquer circunstância da tela desse mundo como da tela de seu corpo.
Aí se encontra o que eu nomearia a verdadeira vida ou a verdadeira alegria,
aquela que não é tributária de qualquer circunstância desse mundo, de qualquer
satisfação desse mundo, que nada tem a ver, tampouco, com sua história ou sua
progressão para a Verdade.
A Verdade está, ela também, de algum modo, doravante, bruta e nua, ela
não tem necessidade de qualquer artifício e é assim que eu os engajo, a vocês
também, a não terem necessidade de qualquer artifício, a não terem necessidade
de nada do que satisfaz os sentidos sem satisfazer o Espírito.
Não rejeitando os sentidos, é claro, mas, bem mais, transcendendo-os de
si mesmos, voltando-se, cada vez mais, para o que se desenrola em seu Templo
interior, porque aí se encontra, ao mesmo tempo, a paciência, ao mesmo tempo, a
tolerância e, sobretudo, a Liberdade, porque nenhuma liberdade desse mundo,
mesmo a de maior sucesso material, financeiro, profissional, afetivo pode
preencher a falta que há, por vezes, ainda, em vocês.
Apenas o Amor é que o pode, e a pessoa é, certamente, o obstáculo o mais
importante para essa plenitude do Amor manifestado.
Inúmeros de vocês assumiram, se posso dizer, um papel de Ancorador, um
papel de Semeador de Luz; vocês aceitaram deixar-se atravessar, literalmente,
pela Luz.
Alguns de vocês esqueceram-se de que eram, vocês mesmos, Luz, mesmo
vivendo a Luz.
Hoje, esses jogos terminaram, não há qualquer escapatória possível, e
todas as circunstâncias de suas vidas, em qualquer país, região ou família que
seja estão aí apenas para afirmar-lhes e determiná-los na verdade do coração.
A humildade, a simplicidade são a chave, porque na humildade não pode
haver qualquer reivindicação da pessoa concernente a qualquer domínio desse
mundo.
Vocês não estão mais no período das escolhas.
Nesses tempos da Terra que vocês vivem, é-lhes solicitado assumir, em
todo conhecimento de causa, de algum modo, o que vocês descobriram ou
redescobriram de si mesmos.
Não há outra certeza que não aquela da Luz.
Neste período, e até o Apelo de Maria que pode sobrevir, como vocês
sabem, não importa em qual momento agora, incumbe a vocês viver ou o efêmero ou
a Eternidade, mas vocês não podem mais nutrir um e o outro ao mesmo tempo.
Alguns de vocês já são, aliás, chamados a desaparecer, cada vez mais, da
tela desse mundo e da tela da própria pessoa.
As injunções da Luz fazem-se cada vez mais prementes.
Outros entre vocês estão, ainda, procurando a Luz.
Ora, nada há de mais simples, hoje, do que encontrar o que vocês são,
verdadeiramente, mas, para isso, é preciso que sua atenção não fique fixada, de
algum modo, nos prazeres e nas satisfações desse mundo, mas antecipe, de algum
modo, a satisfação de sua Eternidade.
Alguns de vocês descobrem, já, uma forma de completude, mas, também, de
distância, entre o que se desenrola em sua vida efêmera e em sua vida na
Eternidade, na profundidade de seu coração.
Quanto mais vocês entram no interior de quem vocês são, mais a alegria e
a paz estarão, mesmo, na tela de sua pessoa, na dianteira da cena.
A Luz exorta-os a permanecerem plenamente aqui e plenamente agora,
plenamente no instante presente, mas despojados de todos os papéis, de todas as
funções, de todas as crenças, ligadas às mesmas condições do efêmero desse
mundo.
O Caminho da Infância, o Pequeno Caminho, como foi nomeado após minha
morte nesse mundo, é, certamente, o caminho o mais direto e o mais rápido
agora, e cada vez mais acessível, se posso dizer, porque ele não necessita de
qualquer ascese, qualquer exercício, qualquer esforço.
É, simplesmente, o momento no qual vocês entregam seu Espírito a algo
bem maior que vocês nesse mundo, à Luz da Verdade, à Luz-Cristo, e que vocês O
acolhem não mais, unicamente, por experiência, não mais, unicamente, por
momentos, mas nas circunstâncias as mais insignificantes de sua vida.
Porque a alegria está tanto nas tarefas as mais ingratas como nas
tarefas que lhes são as mais agradáveis, é o momento, de algum modo, no qual a
realidade efêmera confronta-se à realidade eterna com mais ou menos felicidade,
mais ou menos evidência.
É nesses momentos que minha presença é-lhes garantida, quer vocês
percebam a vibração dela em seu Canal Mariano ou em seu coração, ou que vocês
nada percebam, absolutamente, de minha Presença.
Eu estarei, entretanto, aí, a partir do instante em que seu pedido e sua
relação, vis-à-vis a mim, faça-se
nesse reconhecimento de sua humildade e na aceitação plena e inteira do Pequeno
Caminho da Infância.
Porque, aí, não há necessidade de conhecer o que quer que seja; vocês
não têm necessidade, nesse nível, nem de seus conhecimentos concernentes à
vivência de seu corpo de Existência nem, aliás, de qualquer conhecimento,
mesmo, nomeado espiritual.
Aí, vocês saberão que terão tocado o núcleo do ser, o núcleo da vida, o
que alguns entre os Anciões nomearam o Coração do Coração ou o Centro do
Centro.
É o momento no qual a confiança é tal, mesmo na angústia ou na
desesperança a mais importante, que essa confiança transpassa todas as camadas
isolantes e dá-lhes acesso ao contentamento.
Não há necessidade, para isso, de escolher momentos de oração, de
alinhamento, de meditação, porque esse estado de Graça é chamado a substituir
os outros estados e a preencher todos os espaços de suas faltas, como de seus
plenos.
É o momento, realmente, no qual a própria ideia e o próprio sentido de
ser uma pessoa limitada, entre o nascimento e a morte, não tem mais qualquer
peso sobre vocês, nem qualquer influência.
Aí começa a verdadeira liberdade, aí começa a verdadeira autonomia, ela
está na aceitação das duas parcelas da humanidade, respeitando a liberdade de
cada um e estando, de algum modo, em uma oração que não é uma oração para
pedir, mas uma oração que corresponde, bem mais, bem mais ao estado de ser.
Estar na paz consigo mesmo colocará você na paz com o mundo, qualquer
que seja a balbúrdia do mundo, assim como você pode observar, para aqueles que
se interessam, ainda, pela tela exterior.
A partir do instante em que você se volta, inteiramente, para si mesmo,
a partir do instante em que você faz o sacrifício de sua pessoa, então, o Sacro
preenche sua vida, preenche seu peito e preenche tudo o que é nomeada a consciência.
Porque é aqui que se encontra o verdadeiro apoio e o verdadeiro suporte
da Eternidade.
Isso necessita, ao mesmo tempo, eu diria, de uma concentração e de um
relaxamento, simultâneos.
Um relaxamento em relação a qualquer outro objetivo que não aquele de
ser Um com Ele.
Isso necessita de ter assumido a escolha da Eternidade agora, eu diria,
em detrimento de todas as circunstâncias efêmeras que fazem apenas passar entre
a vida e a morte.
Por minha ajuda, eu os ajudo a estabilizar a última Reversão da Terra e
de sua consciência, a última Passagem.
Então, eu nada lhes peço, nem oração nem súplica, mas, simplesmente, ser
o mais natural possível, não mais desempenhar outro papel que não aquele de
estar presente a si mesmo, no Pequeno Caminho da Infância.
Virá um momento, vocês sabem, no qual todos, sem exceção, passarão por
esse momento, quer vocês o queiram ou não, quer vocês o aceitem ou não.
Então, não há melhor momento do que agora para vivê-lo de seu lado.
Volte-se para você, afaste-se dos prazeres e aproxime-se da Alegria,
aquela que não depende, justamente, de qualquer prazer.
Seja insatisfeito com esse mundo, mas não fuja dele, porque é nesse
mundo que você encontra a Verdade.
Não há melhor preparação do que aquela de apagar-se de si mesmo, de apagar-se
de toda reivindicação, de toda investigação, de toda busca e de estabelecer-se
aí, na paz do coração, no contentamento absoluto do estado de Graça, que nada
mais lhe pede do que ser, realmente, você mesmo, ou seja, não, unicamente, uma
pessoa que tem tal idade, tal história, tal problema ou tal alegria, mas
transcender tudo isso para estabelecer-se no Coração do Coração, aí, onde está
Cristo, aí, onde está o que você é, para além de toda aparência, de todo véu e
de toda circunstância desse mundo.
Eu venho pedir-lhe para entrar na relação comigo, não para fazer dela
uma finalidade, um objetivo ou uma experiência ainda, nova, mas, bem mais, para
ir à profundeza de si mesmo.
Todas as circunstâncias de suas vidas, assim como dos países, das
nações, dos continentes tendem para isso.
Então, é claro, alguns irmãos e irmãs opõem-se a isso, eles podem
entrar, como vocês sabem, na negação, na raiva, mas isso não é feito para
irritá-lo, mas, bem mais, para, em definitivo, obrigá-lo a olhar a Verdade, não
de todas as suas crenças nessa pessoa, nessa vida nesse mundo, mas na Verdade
Eterna, não para substituí-la por essa crença, mas, sim, para vivê-la,
concretamente e de maneira diária e, eu diria, mesmo, a cada sopro.
Porque quando você está nessa profundeza, nada de você pode vir julgar o
que quer que seja ou quem quer que seja.
Você não pode condenar ninguém, porque, ao viver isso, você constata que
cada circunstância de sua vida, de seus próximos, da humanidade, em sua
totalidade, faz apenas manifestar o que você é, aqui mesmo, no efêmero.
A hora chegou, efetivamente, de dar-se conta, não como algo a pagar, mas
dar-se conta de suas experiências, de suas buscas, mesmo, de suas adesões,
diversas e variadas, à sua própria vivência ou às experiências dos outros.
É um apelo silencioso, mas retumbante, da própria Luz, para instalar
você Nele, para Ele e por Ele.
Então, decida-se.
Você decidirá ouvir o apelo antes do Apelo de Maria?
O apelo de seu coração, que grita e que pede para manifestar a Verdade,
manifestar o Amor.
Como disse o Comandante, colocar, igualmente, o Amor à frente ou atrás
como no alto, como embaixo, como dentro e como fora, não como um ato de
vontade, mas sim, real e concretamente, como um ato de rendição sem condições à
verdade eterna do Amor e da Graça.
Talvez, você saiba, em minha curta vida, eu não manifestei, de maneira
exterior, qualquer poder; eu nada fiz, em minha vida, para modificar o mundo,
para mudar o mundo.
Certamente, eu havia tomado algumas almas em minhas orações, e eu
escolhia, sempre, as almas que me pareciam as mais afastadas da Luz, tanto os
assassinos como as pessoas na prisão, que eu jamais havia visto, e que eu não
veria, jamais, naquela época, mas eu tinha a certeza inabalável que era, aí
também, algo que fazia parte do Caminho da Infância.
Aprender a rezar, a ajudar, para além das circunstâncias desse mundo,
para além das pessoas, no silêncio de sua célula ou de seu coração, sem nada
esperar em retorno, porque aí está a verdadeira Doação e aí se encontra a
profundeza da Eternidade.
Não se coloque, mesmo, a questão da eficácia, porque colocar-se a
questão é, já, pôr em dúvida a verdade da Eternidade.
Eu venho convidá-los ao que, talvez, vocês já tenham vivido há alguns
anos, nos processos de comunhão da consciência, de fusão ou, mesmo, de
dissolução da consciência, mas em uma oitava diferente.
Vocês sabem, há um ano, vocês entraram na co-criação consciente do
Feminino Sagrado.
Hoje, desenrolam-se, na tela de sua vida e na tela do mundo, os
resultados, eu diria, tangíveis das injunções da Luz.
Quer sejam conflitos, quer sejam eventos que sobrevêm em sua vida ou no
mundo, que lhe parecem, no entanto, exteriormente, o mais afastados possível da
Luz, encontra-se, na realidade, a maior das Luzes, que faz apenas exprimir a
falta e sufocação dela.
Isso quer dizer, também, que você não deve parar nas aparências, nem nos
julgamentos, não é preciso parar no que lhes dizem seus sentidos, suas
experiências, seus hábitos.
Ser novo, a cada instante, é tomar, a cada dia, um pouco mais, o Caminho
da Infância, confiar na verdadeira vida, confiar em sua eternidade e na
Eternidade.
Isso não requer qualquer outro conhecimento que não aquele de ser você
mesmo, reconhecer-se a si mesmo, ao mesmo tempo, como uma coisa efêmera e que
faz apenas passar, mas, também, como Eternidade presente nesse efêmero.
O Caminho da Infância pede-lhe sempre mais paciência, sempre mais
humildade, sempre mais sorriso.
Não o sorriso da satisfação material, mas o sorriso da satisfação do
Espírito reencontrado.
Lembre-se de que o testemunho dessa profundeza é apenas visível em sua
aptidão para manifestar o mesmo humor, a mesma Presença, o que quer que você
faça, o que quer que lhe seja pedido fazer, em qualquer circunstância que seja.
Dizer «sim» à Luz é aceitar nem sempre compreender, nem sempre poder
explicar, mas é viver na profundeza do coração, é encontrar esse ponto que
espera apenas você para preenchê-lo de suas graças.
Então, quer você acenda uma vela, quer contente-se em pronunciar o meu
nome ou, simplesmente, evocar-me, eu me precipitarei, então, junto a cada um de
vocês, para preenchê-los das graças de minha Presença.
Essas graças não são ligadas, unicamente, é claro, à resolução de uma
doença, de um problema, de uma dificuldade, mas lembre-se de que é, sobretudo,
destinada a fazê-lo entrar, cada vez mais com intensidade, no Caminho da
Infância e da Humildade.
Porque, em breve, você não poderá mais reivindicar o céu e reivindicar o
que quer que seja nesse mundo; será, cada vez mais, um ou o outro e, isso, de
maneira exclusiva.
O Caminho da Infância pede-lhe, também, para efetuar o que lhe incumbe
em sua vida, com o mesmo humor e a mesma graça, entregar-se a Cristo, à Luz,
nas coisas que você não consegue superar ou atravessar.
Fora do Amor não há ponto de solução; fora da fraternidade não há saída;
fora da Eternidade, mesmo, não há qualquer saída no efêmero.
É a essa tomada de consciência e essa tomada de posição que as
circunstâncias desse mundo vão conduzi-los, conforme os países e as regiões, de
maneira mais ou menos violenta, mais ou menos evidente.
Os impulsos da Luz, sobretudo, se vocês se inclinam para mim, aparecerão
a vocês cada vez mais claramente, cada vez mais lucidamente, se posso dizer.
O Caminho da Infância é, verdadeiramente, feito para todos aqueles de
vocês que duvidam, ainda, que se colocam questões sobre a própria vivência,
sobre as próprias vibrações, sobre a própria consciência.
Porque, quanto mais vocês forem ignorantes de todas essas coisas
aprendidas que, talvez, vocês tenham vivido, alguns de vocês, mais vocês
estarão prontos para o Caminho da Infância.
Quanto mais vocês tiverem aceitado soltar todos os conhecimentos
fragmentários, todas as experiências que vocês têm vivido, naquele momento, eu
já estarei perto de vocês, mesmo se você não preste atenção a isso.
É claro, eu não estou só, o Arcanjo Anael, o Arcanjo Uriel, inúmeros
Anciões, também, estarão presentes, ao mesmo tempo, e vocês os identificarão,
também, não, unicamente, como Presenças, mas como componentes de vocês mesmos,
na Eternidade.
Voltar a tornar-se como uma criança é, também, abandonar todos os
partidos tomados, todos os julgamentos, todas as experiências, também,
reencontrar-se totalmente nu e despojado de tudo o que pertence ao efêmero.
É aceitar o princípio da Inteligência da Luz, da Ação de Graça e do
estado de Graça; é, também, não mais ser tributário de quaisquer circunstâncias
desse mundo.
De fato, os tempos da batalha de todos contra todos chegaram, isso foi
chamado, na Bíblia, a batalha de Gogue e Magogue, mas qual importância tudo
isso tem, a partir do instante em que você está no Caminho da Infância?
Você o vê, você o experimenta, mas você não é afetado, de maneira
alguma.
Todos aqueles que resistirem a esse mundo e às suas circunstâncias de
vida serão confrontados à vaidade das ilusões desse mundo, na qual tudo é
apenas ligado a circunstâncias que vão e que vêm, mas não há qualquer
estabilidade e qualquer perenidade; o Amor, a Graça nada têm a ver com isso.
O mundo dos sentidos, o mundo dos prazeres é um mundo que dura apenas um
tempo, no máximo, o tempo de sua vida.
Então, coloque-se, seriamente, a questão, e veja, com lucidez, o que
você poderia definir como finalidade, como objetivo ou como presença, mesmo,
nesse mundo, veja o lugar que você tem, ou que tem você.
A Luz e o Apelo de Maria não lhe permitirá mais ser enganado com quem
quer que seja ou o que quer que seja e, ainda menos, consigo mesmo, nas
gesticulações da própria pessoa.
Eu diria que a medida de sua alegria interior é o reflexo de seu Caminho
da Infância.
Eu repito, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de sua
idade, de suas deficiências, de seus prazeres, de suas alegrias, você constata,
talvez, já, que você está não insensível, mas, cada vez mais, desprendido do
que possa desenrolar-se na consciência efêmera desse mundo.
A Luz quer você todo, inteiro; o Apelo de Maria quer você, também, na
totalidade.
Quer você o aceite ou não, no momento vindo, vocês passarão, todos, por
aí, você sabe disso, isso lhe foi explicado de inumeráveis modos.
O Caminho da Infância é, também, de algum modo, o caminho da inocência,
da inocência reencontrada, plenamente vivida e plenamente aceita.
Porque, nessa profundeza, há uma real despreocupação das condições
efêmeras de sua vida e desse mundo.
Há, também, a certeza inabalável do que você é.
Aceite tudo o que a vida propõe a você no efêmero, mas não perca de
vista a paz que habita seu coração e a plenitude do contentamento.
TERESA
Partie 1b
O contentamento não se encontrará mais, única e exclusivamente, nas
orações, nos alinhamentos, nas meditações, mas, também, nos momentos os mais
penosos do que vocês têm a viver, a dizer, a partilhar ou a excluir de sua
vida.
Vocês são, eu o lembro, os filhos da Lei de Um.
Vocês são as chamas eternas do Amor.
Todo o resto é apenas acessório e faz apenas passar, e passará cada vez
mais rapidamente e de modo cada vez mais ruidoso.
Mas lembrem-se de que todos os recursos estão, real e concretamente, em
vocês.
Eu estou aí para mostrar-lhes isso, demonstrar-lhes e assisti-los a
viver isso.
O estabelecimento em sua Morada de Eternidade realiza-se a partir do
instante em que vocês tenham realizado sua última Passagem.
Naquele momento, não há mais volta possível, quer seja para as leis da
personalidade, as leis da pessoa, as leis sociais ou, mesmo, para as leis da
alma.
O Espírito é, enfim, revelado, e o Espírito toma todo o lugar.
Não restará mais, no momento do Apelo de Maria, qualquer interstício
entre a Luz e vocês, entre a Luz e a Luz que vocês são.
Então, sim, amem todas as circunstâncias desse mundo, quaisquer que
sejam, sem julgá-las, sem categorizá-las.
Isso lhes mostrará, a vocês mesmos, que é a Luz que está no trabalho,
mesmo se, como disse o Comandante, há numerosos anos, os maus rapazes
divirtam-se com isso.
Deixem-nos brincar sozinhos.
Não participem desse jogo, sejam vocês mesmos, sejam humildes e,
sobretudo, sejam gentis.
O Amor nada mais lhes pede do que deixar florescer o Amor.
A Eternidade nada mais lhes pede do que ser livre e ser vocês mesmos.
As circunstâncias da Terra, nesses tempos, mostram-lhes, também, o que
pode resistir, ainda, à Luz.
Quer sejam as estruturas estatais, quer sejam as estruturas das
religiões, qual ponto de vista vocês defendem?
Onde vocês se colocam, vocês mesmos?
Na humildade, na simplicidade do Amor ou na complexidade do que é
efêmero?
Como dizia o Comandante, com razão, não há mais cadeira, não há mais
nádegas, nada mais há que não você mesmo.
Tudo se dissolve ao seu ritmo, o que os leva a desaparecer, a vibrar, a
queimar, a estar na alegria sem razão alguma.
Então, se você não vive isso, nada há a criticar, nada há a culpar-se,
há apenas a dificuldade para ver-se, realmente, sem medo.
O medo é, exatamente, a antítese do Amor, que os conduz ao Amor, apesar
das aparências, porque é nesses tempos da Terra que vocês vivem.
O tempo da Revelação, o tempo no qual tudo o que era contrário à Luz, e
fútil, deve apagar-se diante da majestade e da grandeza da Luz, aquela que
vocês são.
Porque a Luz basta-se a ela mesma, e o estado de Graça preenche-os de
graças, e nesse posicionamento de sua consciência, aqui mesmo, nesse mundo,
nessa Graça, não há mais desejo, não há mais falta, não há mais investigação,
há apenas a evidência e a plenitude do instante na Presença dele e em sua
Presença.
Assim, portanto, eu me apresento a vocês bem mais do que como a pequena
Teresa que eu fui, bem mais do que como a Estrela que eu portava, mas, bem
mais, como uma irmã, como sua pequena irmã, que nada mais quer do que ver seus
olhos brilharem de Amor e seu coração sorrir ao Amor.
É isso que vocês devem reconhecer, porque nada mais há no que se apoiar
e haverá cada vez menos coisas nas quais se apoiar no efêmero.
Vocês veem, efetivamente, a agitação do mundo, mas eu lhes peço para
ver, ainda mais, a paz de seu coração.
São vocês que decidem, em definitivo, doravante, estarem submissos a
esse mundo ou serem liberados desse mundo.
Não há qualquer obstáculo para a graça da Luz, para estabelecê-los na
Graça.
Há apenas você, que é o único obstáculo.
Eu virei a você, lembre-se, em qualquer circunstância que seja, a partir
do instante em que, nessa circunstância precisa que você vive, você põe o Amor
à frente e a humildade à frente, se você abandona a necessidade de reagir, de
opor-se, de confrontar-se, a quem quer que seja ou a qualquer circunstância que
seja.
A Inteligência da Luz, como foi nomeada, torna-se cada vez mais
flagrante e total.
E não se esqueça de que, mesmo nas circunstâncias que lhe parecem
desprovidas dessa Inteligência e desse Amor, é, justamente, aí, onde há mais, é
que há, simplesmente, feridas, crenças, adesões ao efêmero que impedem sua
plena revelação.
Vocês vão constatar que, em suas vidas, sobrevirão eventos cada vez mais
imediatos e, por vezes, brutais.
Não vejam, aí, qualquer julgamento, qualquer condenação, mas, bem mais,
a obra da Inteligência da Luz.
Cada um de vocês é testado por si mesmo, em sua capacidade para estar,
justamente, nessa profundeza do Amor ou na superficialidade da pessoa.
Vão em paz e amem.
Vão em paz, porque a paz está em vocês.
Ela estará cada vez menos em suas vidas, na tela de suas vidas, porque
os tempos do fim estão em plena atualização.
Não há urgência, não há precipitação, mas há, bem mais, a suavidade de
vocês mesmos vis-à-vis de vocês
mesmos.
Assim se revela, também, o que havia sido evocado por minha irmã No
Eyes, sobre as diferentes visões.
A visão etérea já lhes permite, efetivamente, ver os habitantes
invisíveis, que se acotovelam em vocês nesse mundo, mas lhes dá acesso, também,
aí também, à humildade da Infância, a criança que vive algo e não tem outra
razão de alegria que não a de viver isso, sem qualquer projeção, sem qualquer
interpretação.
Seja, também, do mesmo modo, novo e disponível, em qualquer
circunstância de sua vida, em qualquer reencontro que seja, para manifestar
essa humildade e essa simplicidade.
A Luz convida-os, também, a despojar-se de tudo o que não é verdadeiro,
e eu os convido, também, a desviar-se das satisfações imediatas, a não mais
depender da satisfação de um desejo ou da atualização de um prazer, mas, direta
e unicamente, de seu coração e da Presença dela.
Eu diria que é, sobretudo, nas situações que podem parecer-lhes
difíceis, ou, mesmo, como contrárias à Luz, que se encontra o maior potencial
de realização da Luz, tanto em vocês como ao seu redor.
A Luz pede-lhes, doravante, em qualquer circunstância que seja, para
escolher entre o contentamento de seu coração reencontrado e a confrontação do
efêmero.
Vocês terão, sempre, a escolha, e vocês o verão, cada vez mais
claramente, se já não é o caso.
A Luz pede-lhe, simplesmente, para ser, você também, o Caminho, a
Verdade e a Vida, portar, em qualquer circunstância de sua vida, o sorriso do
coração, a paz do coração, quaisquer que sejam as reações, por vezes,
contrárias, de alguns ambientes ou de alguns próximos que sejam hostis a isso.
Lembre-se de que eles fazem apenas manifestar o próprio medo.
Então, você vai reagir pelo medo ao medo?
Ou pelo Amor?
Todos os jogos da consciência que se desenrolam hoje, para cada um de
vocês, têm apenas essa vocação: iluminá-los, literalmente, do interior,
permitir-lhes não mais serem afetados, mesmo por sua própria morte ou pela
morte, mesmo, da pessoa a mais querida, porque é nas dificuldades que o homem
encontra, mais facilmente, as capacidades de superação e de transformação.
Apreendam bem isso e vivam-no, sobretudo.
O Caminho da Infância é, também, o caminho da confiança, não,
unicamente, da fé, não, unicamente, da confiança em si, é claro, mas da
confiança absoluta na Luz e no Amor, e na Verdade.
Lembre-se de que a Verdade não depende de qualquer circunstância desse
mundo.
É o mesmo para o Amor, é o mesmo para a Luz.
Você vai, cada vez mais, dar-se conta de que a Paz, o Amor, a Luz e a
Verdade dependem apenas de você mesmo e não mais, absolutamente, de circunstâncias
exteriores de contentamento do que quer que seja.
A Luz, de algum modo, exorta-o a superar o sentido e a ideia de ser,
simplesmente, uma pessoa.
Lembre-se disso, em qualquer circunstância que você tenha a atravessar,
doravante.
Lembre-se, também, de que, qualquer que seja o sofrimento da perda do
que quer que seja desse mundo, isso pode ser, muito rapidamente, preenchido
pelo contentamento do coração e pelo estado de Graça.
É preciso, ainda, que você o acolha e aceite, é preciso, ainda, que, em
seu Caminho da Infância, você aceite não compreender, não apreender os prós e
os contras do que se desenrola na tela de sua consciência ou de suas relações.
Aí também se situa a Liberdade.
A verdadeira Liberdade nada tem a ver com as circunstâncias desse mundo
e, ainda menos, com qualquer justificação ou explicação do que quer que seja.
É um estado de ser natural, cada vez mais próximo de você e cada vez
mais manifestável.
Lembrem-se, também, para aqueles de vocês que tiveram a chance de viver
os processos vibratórios, a ignição das Coroas, a ativação da Onda do Éter – ou
da Onda de Vida, se preferem – que vocês tiveram provas incontestáveis da obra
da Luz nesse corpo e em sua consciência.
Mas, para vocês, também, que nada viveram como experiências, como
vibrações, lembrem-se de que o Caminho da Infância é o mais direto e o mais
seguro, porque ele não pode ser afetado por qualquer conhecimento, por qualquer
projeção, por qualquer desejo.
A única certeza que permanece é a certeza da Luz.
Então, é claro, trata-se, também, de uma forma de renúncia.
Essa renúncia não é uma privação, mas, sim, eu diria, uma confissão de
fé dirigida à Luz.
Entregar-se à Luz é aceitar ser Luz e nada mais que Luz, e isso não
concernirá, jamais, à ideia que você se faz de si mesmo, de sua vida ou de sua
história, porque a Luz é independente de qualquer história e de qualquer
memória.
O que quer que a vida lhe dê a viver, a fazer, a empreender ou a
suportar, procure, sempre, o contentamento, aquele da profundeza de seu coração,
de sua Presença, não para ali encontrar explicação, não para ali encontrar
alívio, mas, sim, porque é a única verdade que não pode ser alterada, enquanto
todas as verdades efêmeras desse mundo, como você o vê, desnaturam-se, a cada
dia, um pouco mais.
Você vê, efetivamente, os elementos da natureza que se tornam
anárquicos, você vê, efetivamente, o funcionamento dos homens que se torna,
também, anárquico.
A predação, a competição jamais estiveram tão presentes na história da
humanidade, porque os meios modernos dão a vocês a capacidade de criar o que se
poderia nomear de redes de pensamentos ou egrégoras e que, inconscientemente, a
partir do instante em que sua atenção e sua consciência portam-se na guerra,
então, há a guerra em você.
Mas, se seu olhar porta-se na guerra, estando, você mesmo, previamente,
na paz e no contentamento, a guerra não tem mais qualquer efeito em você, você
vê apenas a manifestação da Luz que se revela e que desmascara tudo o que não é
eterno.
Lembrem-se de que vocês são os filhos da Lei de Um; lembrem-se, como foi
repetido em numerosas reprises, que vocês estão nesse mundo, mas que vocês não
são desse mundo.
O conjunto desse Sistema Solar vive, eu diria, uma modificação sem
precedente, e seu coração também.
Ele se dá a ver, ele se dá a demonstrar-se, ele mesmo, ele os preenche
de Graça e preenche-os de contentamento e de alegria.
Se esse não é o caso, não se julgue, mas constate, simplesmente, que o
medo ainda está presente, sem qualquer julgamento, sem qualquer condenação, nem
de você nem de qualquer circunstância nem de ninguém mais.
Aquiesça a isso e torne-se «pequeno», e eu estarei aí.
Então, naquele momento, a Graça poderá preenchê-lo para além de todas as
aparências, todos os sofrimentos.
… Silêncio…
Eu estarei aí, também, em seus momentos de silêncio, em seus momentos de
Presença e em seus momentos de Ausência, mesmo se nada há a pedir-me, mas
apenas para a evidência do coração e do Amor.
Inúmeras de minhas irmãs Estrelas disseram-lhes, talvez, a mesma coisa
concernente à ajuda que nós poderíamos aportar-lhes.
No que me concerne, eu lhes proponho, como eu dizia, outra oitava, muito
mais direta, muito mais imediata e, também, muito mais eficaz, se posso dizer,
não, unicamente, na resolução desse mundo, mas na instalação de sua Presença ou
de sua Ausência no contentamento do coração.
No Caminho da Humildade e no Caminho da Infância – e, talvez, esse já
tenha sido o caso – ser-lhe-á dado a ouvir o coro dos Anjos.
Eu sei que o Coro dos Anjos já se exprimiu entre vocês, mas a expressão
primeira do Coro dos Anjos é um som, um coro melódico que toma todos os seus
sentidos e leva-os para o êxtase e para a paz.
Talvez, já, alguns de vocês vivem esse Apelo da Luz pelo som, em
diferentes momentos do dia.
Vocês devem identificar isso e banhar-se nisso, quando isso se produz.
… Silêncio…
Eu venho, também, dizer-lhes que, no Caminho da Infância, o Amor
manifesta-se plenamente, não, unicamente, para vocês, não, unicamente, para
seus amigos, seus irmãos e suas irmãs, mas, também, para o que vocês seriam
tentados a chamar, ainda, «inimigos», e, sobretudo, para isso.
As circunstâncias desfavoráveis, quaisquer que sejam, engajam-nos e
leva-os a viver e a aceitar a humildade da Infância.
Lembrem-se de que não será, jamais, um esforço, mas, bem mais, um alívio
e algo de fácil.
Mas, para isso, vocês não devem mais crer, unicamente, no fato de ser
uma pessoa que vive sua vida com suas dores e suas alegrias, mas reconhecer,
cada vez mais, o núcleo de imortalidade de sua chama eterna.
Então, é claro, o que foi nomeada a Onda do Éter, as Coroas radiantes, o
Canal Mariano, a Onda de vida permitiram-lhe afirmar, de algum modo, sua
posição, mas vocês nada são, tampouco, de tudo isso, mesmo se isso os percorra.
Vocês são, em sua vida, ainda, nesse mundo, a Eternidade que se limitou
e que foi limitada pelas circunstâncias desse mundo.
Eu os engajo a ir além de toda história, mesmo a história que vocês
viveram ontem, mesmo a história que vocês têm vivido através de suas vibrações,
de suas elevações de consciência, se posso dizer.
Não para recusar nem mesmo para refutar, como dizia Bidi, mas, bem mais,
para ir ao essencial que está, de algum modo, escondido por trás de tudo isso.
Deixar aparecer a graça do contentamento e do Amor é algo de
extremamente fácil hoje, só a ideia de sua pessoa os faz achar as coisas
difíceis ou complicadas.
Na hora em que a Luz bate em todas as suas Portas e em todas as suas
Estrelas, como no conjunto de suas consciências fragmentadas desse mundo, é
mais do que fácil abandonar-se a Ela, uma vez que Ela já está aí, uma vez que o
Apelo de Maria e o conjunto do que foi nomeada a Confederação Intergaláctica
dos Mundos Livres vem concluir a história com vocês.
… Silêncio…
Seja humilde e generoso.
Gaste o coração, sem parcimônia.
Ofereça seu coração a todas as circunstâncias de sua vida, a todas as
suas relações, não como algo de manifestado e exuberante, mas, bem mais, como
um estado de ser interior, porque para nada serviria tomar um irmão ou uma irmã
em seus braços e, depois, emitir um pensamento contrário a ele.
Seja humilde, aí também, e Ele o preencherá com a Alegria dele, que é a
sua, e eu virei, ainda mais, assisti-lo.
Eu farei chover, real e concretamente, sobre vocês, uma chuva de rosas.
Alguns de vocês, aliás, já a sentiram, e é diferente da energia da
vibração, se preferem, que penetra pela cabeça, porque, naquele momento, eu
criarei, por nossa Presença comum, um escoamento de Amor, de pétalas de rosas, sobre
sua cabeça e sobre os seus ombros.
É nisso que vocês me reconhecerão.
Nós não teremos necessidade de palavras, nós não teremos necessidade de
explicações, mas eu estarei aí, para ajudá-los a instalar seu contentamento.
Os Apelos da Luz tornam-se, talvez, cada vez mais prementes, mas os
Apelos de algumas de nossas Presenças em vocês fazem-se, também, cada vez mais
prementes.
Aí também, nada interpretem, nada procurem quando isso
se apresenta, mas vivam-no, plenamente, e o contentamento e a Graça estarão
presentes a cada instante.
… Silêncio…
No espaço de meus silêncios, eu lhes peço, também, não, unicamente,
vocês que me escutam, mas que lerão, para fazer uma pausa, em sua leitura,
nesses momentos, e vocês verão que minha Presença, também, estará aí.
Eu farei, realmente, chover uma chuva de rosas sobre sua cabeça.
Você não poderá confundir isso com nada mais, porque é um escoamento de
Amor que o inundará e que virá abrir, real e concretamente, seu coração.
E isso o preencherá, sem palavras, sem justificações.
… Silêncio…
De algum modo, hoje, é-lhes pedido, se posso chamar assim, como um
pedido, para serem os filhos da Graça, não, unicamente, os filhos da Lei de Um,
embaixadores do Um, como Ancoradores e Semeadores de Luz, durante os anos
passados, mas, hoje, serem bem mais, os filhos da Graça.
Aí reside, também, o sentido de minha Presença em vocês.
Todos os recursos aí estão.
Eu diria, mesmo, que é melhor ser saciado dessa energia, dessa
consciência, do que os pratos os mais delicados dessa Terra.
De qualquer forma, hoje, não é mais tempo, unicamente, de lembrar-se –
para aqueles que vivem a vibração – de suas origens estelares ou de suas
linhagens estelares, nem, tampouco, unicamente, de entrar em contato com os
povos da natureza, se isso se produz para você, mas de descobrir-se como filho
da Graça.
Porque, como filho da Graça e que vive o estado de Graça, não há mais
necessidade de marcadores, não há mais necessidade de confortar-se em relação ao
que já aconteceu para você, nos aspectos vibratórios.
… Silêncio…
E, aliás, de sua capacidade para esquecer-se de tudo o que é efêmero
nesses momentos, você constatará uma amplitude cada vez maior da própria Graça,
que leva aos seus olhos as lágrimas, não lágrimas de emoção, mas lágrimas de
gratidão em relação à sua própria verdade.
Como pôde dizê-lo Cristo, dê um passo para mim, e eu darei dez para
você, porque, realmente, nesses tempos da Terra, vivem-se e instalam-se os
tempos da Graça.
Só o olhar da pessoa ali verá destruição, cataclismos, enquanto a Graça
ali verá o estabelecimento do reino da Luz em uma Terra regenerada para aqueles
que ali permanecerão, em uma nova dimensão, como vocês dizem.
… Silêncio…
Nesse momento mesmo, se vocês respeitam os tempos de silêncio entre os
meus parágrafos de leitura ou aqui mesmo, ao escutar-me, talvez, vocês percebam
essa vibração dessa chuva de rosas que eu derramo sobre suas cabeças e em seu
coração.
… Silêncio…
O Arcanjo Uriel dizia-lhes, frequentemente: «Escute e ouça».
Eu lhes digo, doravante: «Sintam e vivam a Graça como sua natureza
primeira, que vem varrer as objeções desse mundo e as objeções do efêmero.».
… Silêncio…
Tal é a minha Presença em sua Presença.
Porque, nesses tempos da Terra, realizam-se os tempos da Graça.
Aí está a revelação a mais importante, bem mais do que as desordens
desse mundo que, eu os lembro, são inevitáveis, o que quer que digam aqueles
que esperam, ainda, na sobrevida da pessoa e desse mundo, tal como ele é.
Vocês, vocês não são enganados pelo que quer a pessoa, mas sejam cada
vez mais afinados no que quer a Graça.
… Silêncio…
Permitam-me redobrar de Graça..., e amá-los, livremente e na Liberdade.
…Silêncio…
Aí se encontra a alquimia, se posso dizer, do Coro dos Anjos e do
Espírito do Sol em sua Presença.
… Silêncio…
Tudo o que não é Graça, tudo o que não é Amor e tudo o que não é
Eternidade vai desaparecer.
Cabe a você saber se quer viver, real e inteiramente, o que você é, em
verdade ou, então, se você prefere manter os jogos, na experiência da
consciência.
Vocês são livres, mas todos passarão pela graça do Apelo de Maria.
… Silêncio…
O Coro dos Anjos e o Espírito do Sol dão-lhes a ouvir a sinfonia dos
anjos, a sinfonia da Graça que conduz ao contentamento eterno.
Assim, eu os abençoo novamente, na Graça, e faço chover sobre vocês uma
chuva de pétalas de rosas, da rosa do Amor, da Beleza e da Bondade, na qual não
existe qualquer reivindicação pessoal e qualquer busca de prazer e nenhum
desejo pode estar presente.
… Silêncio…
Eu virei, então, cantar, em vocês, o canto da Liberdade, do caminho
direto para o Amor.
Cristo havia dito: «Felizes os simples de espírito» e «Ninguém pode
penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se, antes, como uma criança.».
Tudo o que eu exprimi, hoje, por minhas palavras e por minha Presença,
nessa primeira parte de minha intervenção, é apenas a ilustração e a manifestação
dessas palavras de Cristo.
Ele disse, também: «Amem-se uns aos outros, como eu os amei», e, para
amar como Ele, para tornar-se como Ele, para desposá-Lo e para reencontrar a
Liberdade total, não há alternativa.
É claro, em minha curta encarnação, eu tinha necessidade de um apoio:
uma estátua de Maria, um desenho de Jesus.
Hoje, o apoio está impresso em vocês, em seu Templo, porque as portas
abriram-se e porque isso corresponde, nesses tempos da Terra, ao que há a
viver.
E é oferecido com a mesma intensidade, na mesma doação da Graça, para
cada um de vocês.
… Silêncio…
E aí, no silêncio de minhas palavras e no silêncio de sua presença, no
silêncio de sua leitura revela-se o contentamento da alegria que se nutre dela
mesma, de maneira perpétua.
… Silêncio…
Eu sou Teresa de Lisieux, também, por vezes, nomeada Teresa do Menino
Jesus.
Eu rendo graças ao seu acolhimento e eu concluo, assim, a primeira parte
de minha intervenção, que vai prosseguir, é claro, em alguns instantes.
Eu os abraço a todos, aqui e alhures.
Eu lhes digo até alguns instantes.
THÉRÈSE
Partie 2
Novembre 2015
Eu sou Teresa.
Irmãos e irmãs, vamos continuar o que eu tenho a exprimir-lhes, a vibrar
e a abençoar em vocês.
Eu tentei completar, em minha primeira intervenção de hoje, o que eu
pude, já, desvendar-lhes há anos, sobre o Pequeno Caminho.
Vamos tentar, nessa segunda parte, fazê-los tocar com o espírito o que,
frequentemente, foi chamada a Eternidade.
Permitam-me, primeiramente, depositar, em seu coração, e novamente, uma
chuva de graças.
… Silêncio…
Eu começarei por dizer-lhes isso: a Eternidade não é, em caso algum, uma
experiência da consciência.
O acesso, se posso nomeá-lo assim, à Eternidade, corresponde à
instalação da consciência no contentamento ou, se preferem, no que minhas irmãs
orientais nomeiam a Morada de Paz Suprema ou Shantinilaya, porque é desse posicionamento preciso da consciência,
ao Centro do Centro ou ao Coração do Coração, como foi dito, que se encontram o
contentamento e o êxtase, assim como o íntase.
A Eternidade vivida a partir do mundo no qual vocês estão encarnados
apenas pode traduzir-se por seus efeitos, e seus efeitos são, antes de tudo, o
estado de Graça, o contentamento, a paz, a serenidade e, como eu disse, o
Caminho da Infância, a humildade.
A Eternidade, pode-se dizer, nada tem a ver com o desenvolvimento da
consciência nas diferentes dimensões, universos e multiversos, como diria o
Arcanjo Anael.
A Eternidade é o suporte da manifestação da consciência, onde quer que
esteja na Criação.
A Eternidade é, também, o estado de inocência que se junta, de algum
modo, ao Caminho da Infância.
A inocência é, também, reconhecer sua ignorância do que não cai sob os
sentidos, do que não cai sob a razão ou sob as emoções.
A Eternidade não é uma percepção da consciência, mas é, realmente, um
estado de Graça e de contentamento que sobrevém e instala-se nesses tempos da
Terra, mas também, já, para inúmeros de vocês, há certo tempo, o que lhes dá a
viver esses momentos de Graça, mas, também, esses momentos nos quais nada mais
tem importância, exceto esse próprio estado.
A inocência, a infância, a humildade é o que vai levá-los e portá-los ao
limiar dessa Eternidade e a viver, já, mesmo nesse mundo, as primícias, o
sabor, mas, também, os efeitos.
Viver a inocência é desembaraçar-se, já, de todo pensamento, de toda
projeção, em qualquer futuro que seja.
A Eternidade não conhece o tempo, é claro, e, nesse sentido, estando
submissa em um corpo ao tempo, daí vocês concluem, muito logicamente, que esse
corpo em nada é concernido pela Eternidade, exceto, é claro, em alguns casos
bem conhecidos, tanto no Oriente como no Ocidente, da incorruptibilidade da
carne no momento da morte.
Mas isso concerne apenas a algumas almas específicas, que devem dar
testemunho, através de seu corpo que persiste para além da morte, como, por
exemplo, irmã Yvonne Amada.
A inocência é, bem mais, um momento no qual você rende as armas da
necessidade de apreender, de apropriar-se, de compreender e de fazer alguma
coisa «sua», se posso dizer.
É o momento no qual você percebe, como pessoa, que a pessoa não oferece
qualquer esperança, de qualquer espécie, porque inscrita, justamente, em algo
de limitado, nomeado o nascimento e a morte.
Então, é claro, fala-se, frequentemente, em todas as tradições, em todas
as religiões, da alma e do Espírito.
Mas a alma, tampouco, é eterna, ela tem apenas um tempo.
A alma, isso lhes foi explicado em numerosas reprises, é um médium entre
o Espírito e a pessoa, entre o Espírito e o corpo.
A inocência é o momento no qual não, unicamente, sua alma é revertida,
totalmente, para o Espírito, mas no qual ela aceita seu próprio
desaparecimento.
É o momento no qual nada mais desse mundo, no qual nada mais do efêmero
pode atingi-los, prendê-los, encadeá-los a qualquer circunstância desse
efêmero.
A inocência é, também, uma das portas da Liberdade, porque a inocência
não se embaraça com comparações, julgamentos, não se ocupa com posicionar-se em
qualquer lugar que seja.
A inocência se junta ao que lhes foi explicado e que vocês têm vivido,
concernente ao instante presente, o que foi nomeado, em seu tempo, de Aqui e
Agora, o HIC e NUNC do Arcanjo Anael.
A história desse mundo dá um sentimento de algo que se desenrola além da
simples vida humana, segundo sua própria lógica.
Não é isso, porque não há qualquer lógica no que é forçado, no que é
limitado e no que confina.
A sede do Amor em vocês deve crescer até tornar-se intolerável, não como
um dever, não como uma obrigação, mas como a própria evidência da realidade do
Amor.
Porque o Amor chama o Amor, mas ele reforça, em um primeiro tempo,
também, a sede do Amor, que os leva a reencontrar e a reviver o que pertence,
já, ao passado.
Nós todos passamos por aí, e eu lhes disse, em minha intervenção
anterior, os raros mecanismos ou fenômenos que vocês nomeiam místicos
reproduziram-se apenas em duas reprises em minha vida, criança já, mas isso me
bastou, em lembrança, para estabelecer-me na firmeza da Infância, do Pequeno
Caminho.
Do mesmo modo – talvez, vocês já tenham vivido, quando de seu Apelo
individual, dado por Maria, e vocês o viverão, de qualquer modo, no momento
oportuno, que se precisa agora – o caminho da inocência, o Caminho da Infância,
a humildade fazem-nos descobrir a verdadeira Liberdade, que é aquela de não
depender de nada no que concerne ao efêmero, exceto, é claro, as necessidades
desse efêmero, mas permitem-lhe evitar apoiar-se no efêmero esperando encontrar
a Eternidade.
Isso se junta ao mistério da fé, o mistério da confiança Nele.
É bem mais do que uma certeza e é bem mais do que uma experiência que se
pode viver, é um estado de ser, se posso dizer, um estado de ser que toma todo
o espaço e todo o tempo da ilusão desse mundo.
A sede de Amor torna-se inextinguível, e vocês não podem considerar, a
partir daquele momento, outra coisa que não viver, permanentemente, esse Amor.
Naquele momento, sua alma não pode mais ser atraída para os prazeres e
os desejos superficiais ou temporários desse mundo.
A sede de Amor abre as válvulas de seu coração, a sede de Amor eleva-os,
transmutando seu corpo e sua alma para essa Eternidade.
O reencontro entre o Eterno e o efêmero realiza-se, como eu disse, no
Coração do Coração, no estado de Graça ou Ação de Graça do contentamento, mas,
uma vez vivido, você será marcado, de algum modo, a ferro quente, se já não é o
caso, o que os faz, sempre, tender, se posso dizer, para a ressurreição desse
Amor, de maneira definitiva.
E você não pode ali chegar sozinho, mesmo se seja você que cruze a
última porta.
É-lhe necessário não um modelo, mesmo se ele possa ser Cristo, em todo
caso, no Ocidente, mas é-lhe necessário, também, ter não um ideal a juntar-se,
mas, já, conscientizada em seu corpo e sua pessoa a essencialidade desse Amor,
não como um conceito, mesmo se você não o tenha vivido.
Não é, tampouco, simplesmente, a experiência da vivência do Amor, é a
manutenção na Graça.
E a manutenção na Graça apenas pode ser ativa a partir do momento em que
você tenha feito o sacrifício de sua pessoa, quando você tenha renunciado,
realmente, compreender, quando você tenha renunciado, realmente, apreender-se
do que quer que seja que o atravesse, do que quer que seja como conhecimento.
Vocês sabem, em todo caso, no Ocidente, muito numerosos teólogos, como
se diz, descreveram e dissertaram sobre o Amor, mas o Amor, mas escrever e
dissertar sobre o Amor não é viver o Amor.
Porque, para viver o Amor, em sua plenitude, em sua inteireza e em sua
verdade, a personalidade deve ser sacrificada, não pondo fim aos seus dias, é
claro, mas no sacrifício de todas as ideias que vocês têm sobre o Amor e todos
os amores que vocês puderam viver, em qualquer relação que seja.
É claro, e o Arcanjo Anael insistiu, longamente, sobre essa noção de
relação como um dos vetores essenciais do reencontro do Amor, mas, a um dado
momento, aí também, é preciso soltar isso.
Para isso, a Infância, a inocência, a humildade e, também, a
transparência são indispensáveis.
Nada guardar para si, tudo a Ele oferecer: sua vida, seus amores, suas
dores, suas alegrias, suas experiências, porque apenas quando você tiver, realmente,
tudo entregue, é que tudo lhe será entregue.
Aí está a noção e o próprio sentido do sacrifício da pessoa.
Nada guardar para si porque, enquanto você não tenha tudo dado, como
dizia meu pai – meu pai biológico – você nada deu.
E, no entanto, você poderia distribuir seus bens a todos os esfomeados,
que isso não bastaria, enquanto você não tenha dado a si mesmo para a Luz.
Dar-se a si mesmo para a Luz é, também, parte do sacrifício da própria
consciência.
Aí se encontra o que é nomeado o Parabrahman,
eu creio, mas, também, o Absoluto.
Não fique preso aos conceitos e às palavras, mas viva a quintessência
deles.
Ora, você não pode viver, tanto aqui como alhures, o que quer que seja,
enquanto você está limitado na concepção, na compreensão do amor, no sentido
desse mundo.
Você sabe, pertinentemente, que o amor, você o exprime para seus pais,
seus filhos, seus próximos, antes de qualquer coisa, mas o Amor da Luz deve
tornar-se bem mais vasto e bem maior do que todos esses amores.
Não como uma transformação do amor limitado e efêmero em um amor eterno
– o que nada quereria dizer.
Frequentemente, foi feita referência do Amor como estado de ser no qual,
aí, o Amor não tem necessidade de entrar em manifestação, porque ele é a
manifestação de seu ser e nada requer de sua pessoa.
É nesse sentido que a representação, a imagem e a história de Cristo –
para além de qualquer consideração religiosa – é importante.
Tudo isso lhes foi explicado longamente, os Filhos Ardentes do Sol, o
Filho do Sol, todas essas palavras que foram empregadas e que, talvez, vocês
tenham vivido, em diferentes estratos, hoje, também, isso também deve ser
superado para viver a plenitude.
A plenitude, a alegria, o contentamento não conhecem qualquer falta nem
qualquer falha, mas lembre-se de que elas não dependem, jamais, de sua pessoa,
nem mesmo de seus desejos, nem mesmo de suas aspirações.
O Abandono à Luz – e o sacrifício da pessoa – deve ser integralmente
vivido pelo processo descrito, de maneira muito exata, por Ma Ananda Moyi,
concernente à reversão da alma.
A sede de Amor é ligada à reversão da alma.
Essa sede de Amor é tal, que ela se torna, de algum modo, um fogo
devorador e ardente.
Assim se realizam, em você, os diferentes Apelos da Luz, mas responder a
ele não é, ainda, o sacrifício final da pessoa.
É o momento no qual você aceita, conscientemente, morrer para tudo o que
não é verdadeiro, morrer para tudo o que não dura.
Isso, é claro, não é uma morte física, mas uma morte – ou um matar –
real da alma.
É, unicamente, a partir daquele momento que o contentamento do Espírito
será manifestado em cada sopro de sua vida na superfície dessa Terra, e será a
garantia, também, de sua aptidão para atravessar a estase nesse contentamento
que, eu o lembro, é um desaparecimento, mesmo, dessa consciência final que eu
chamei, em minha intervenção anterior, essa última Presença ou Shantinilaya.
O paradoxo é que, para realizar isso, você nada pode empreender nem
fazer.
Trata-se, como eu disse, de uma rendição total e incondicional ao que
supera você como pessoa – e, mesmo, como vida encarnada nesse mundo.
E o exemplo de minha vida, muito curta nessa Terra, é a ilustração
disso.
Bem longe de mim a ideia, naquela época, de viver o que vocês nomeiam «energia»,
o que vocês nomeiam «vibração», o que vocês nomeiam, ainda hoje, «supraconsciência»
ou «supramental», eu não tinha qualquer desses conhecimentos.
Simplesmente, minha sede de Amor era tal, que mesmo o amor o mais
perfeito, tal como eu o concebia então, expressado por meus pais, não tinha
qualquer medida comum com a sede de Amor.
Essa sede de Amor deve consumir, inteiramente, o que se opõe ao Amor.
Aí intervêm os processos de reencontro e de alquimia entre seu corpo
efêmero e o corpo de Existência, que se traduzem por inúmeras manifestações que
lhes foram descritas e sobre as quais eu não voltarei.
Essas manifestações são marcadores e testemunhos de algo que se
desenrola, mas não são a realidade, contudo.
É, aí também, de algum modo, um médium, um médium de manifestação por intermédio
das vibrações, por intermédio do que foram nomeadas as Coroas radiantes, mas
tudo isso, também, deve ser solto e queimado pela sede de Amor.
Naquele momento, você poderá observar, concretamente, que qualquer que
seja sua idade, quaisquer que sejam suas vidas, a palavra Amor, a palavra Luz
está presente em cada um de seus pensamentos, em cada um de seus atos, em cada
uma de suas emoções, em cada uma de suas relações.
O Amor toma, como eu disse, todo espaço e todos os tempos.
Aí, naquele momento, você sabe que você está de volta à sua Eternidade,
independentemente dos marcadores que eu especifiquei, como o contentamento, a
alegria, a paz.
Minha Presença, que lhe é garantida, visa facilitar isso.
Do mesmo modo que o Arcanjo Uriel acompanhou suas diversas reversões, eu
me coloco, hoje – como o Arcanjo Uriel – nos últimos recursos à Graça, que o
faz viver a Graça da Última Reversão, da última Passagem, aquela na qual o
sentido do sacrifício torna-se evidente.
Mas lembre-se de que em momento algum há rejeição da vida, nem mesmo
desse mundo.
É, simplesmente, visto como algo que faz apenas passar e que não dura.
Assim você pode, muito facilmente, você mesmo, verificar que tanto as
alegrias como as dores não podem, jamais, durar.
Elas podem ter certa duração, mas jamais serão eternas, porque a vida
nesse mundo é uma respiração, mas, além dessa respiração, do que passa, do que
morre e do que renasce, um pouco como cada primavera, cada ano, a cada vez há
desaparecimento.
Ora, a Graça – no estado de Graça – não pode, jamais, desaparecer.
Ela apenas pode estar aí, de maneira cada vez mais evidente e
permanente, quaisquer que sejam, eu repito, sua idade, seus sofrimentos ou suas
alegrias.
De fato, é esse estado de Graça que vem, literalmente, queimar o que é
supérfluo em seu sacrifício, e que não tem mais que obstruí-lo.
O que se desenrola nesse momento é exatamente isso, em seus instantes
pessoais e individuais, e a todo momento, em um momento coletivo.
Lembre-se de que o Amor não pode ser explicado, eu diria, mesmo, nem
mesmo qualificado porque, a partir do instante em que você qualifica o Amor,
ele se torna limitado e condicionante.
O que não o impede de exprimi-lo, de manifestá-lo e de vivê-lo com seus
irmãos, com suas irmãs, com sua família, com todas as relações que você vive,
mas não é, ainda, o Amor.
O verdadeiro Amor, aquele que é incondicionado, aquele que provoca e
desencadeia o êxtase, por exemplo, ou o contentamento, nada tem a ver com o que
acontece à sua pessoa.
O que eu guardei de minha curta vida encarnada é, verdadeiramente – além
das duas experiências místicas que eu vivi – sobretudo, os momentos de minha
morte, quando eu estava na paz a mais inacreditável que eu teria podido, mesmo,
imaginar, e em um contentamento tal, que, é claro, isso se viu em meu rosto que
vocês chamam de mortuário.
Foi naquele momento que eu fui liberada, realmente, e não antes.
Assim, a morte é, efetivamente, um novo nascimento, mas é, sobretudo,
uma liberação e, nesses tempos da Terra, é um elemento extremamente preciso no
desenrolar desse mundo.
Viver isso é a própria essência do Amor.
É um Amor que não conhece polaridade.
Lembre-se de que ele não impede o amor pessoal, bem ao contrário, ele o
magnífica.
Mas não há erro e não há risco de enganar-se entre o amor pessoal, por
exemplo, expressado entre uma mãe e seu filho, não há qualquer relação possível
e considerável com esse Amor incondicionado.
E, no entanto, ambos são viáveis do mesmo modo.
Lembre-se, também, de que esse Amor engloba todas as vidas e todas as
pessoas, mesmo se isso não apareça.
É nesse sentido que foi dito que não era preciso julgar e que, na medida
pela qual você julga, você será julgado, porque o Amor não conhece o
julgamento.
Ora, o amor pessoal, devido aos jogos que existem entre pais, filhos, no
casal, entre irmãos e irmãs humanos, necessariamente, recorre ao que vocês
nomeiam uma transação na relação.
O Amor incondicionado, mesmo se ele se manifeste em uma relação – como
você pode vivê-lo, hoje, na natureza, com os povos da natureza, conosco também
– não é uma finalidade e não é um fim em si, mas é apenas um meio de
aproximá-lo desse Amor o mais devorador que seja.
É nesse Amor que minha Presença conduzirá você, na condição, é claro, de
que você deixe o lugar ao Amor e, sobretudo, que você nada espere como
benefício ou como lucro para sua vida nesse mundo.
Então sim, naquele momento, o Amor preencherá você, mas ele preencherá,
antes de tudo, o que você é: seu coração.
Ele o tornará resiliente ao sofrimento de seu corpo, ao sofrimento da
perda, qualquer que seja.
É nisso que você pode ver e saber onde você está em sua relação ao Amor,
e não a qualquer pessoa que seja ou a qualquer amor pessoal que seja.
Tudo o que se desenrola nesses tempos da Terra, como você sabe, é
perfeitamente orquestrado e agenciado, mesmo, se posso dizer, pela Luz, na
maior das liberdades, mas, é claro, iluminando o que não é o Amor.
… Silêncio…
Eu disse, em minha intervenção anterior, também, que o Coro dos Anjos
manifesta-se cada vez mais.
Ele se manifestará tanto mais, que eu virei derramar, sobre vocês, uma
chuva de pétalas de rosa, o que lhes dá, por vezes, o sentimento de estar,
realmente, apertado nesse corpo, até chegar a criar, se posso dizer, um
sentimento de asfixia no interior de si mesmo e, no entanto, sem sofrimento e,
no entanto, sem dor.
Assim é a sede de Amor; assim é o Amor incondicionado.
Naquele momento, você será preenchido de um desejo ardente, que nada tem
a ver com um desejo humano, de reencontrar o que você é, na totalidade e na
inteireza.
É naquele momento que a alma é dissolvida, o que não permite mais
qualquer retorno nem qualquer hesitação, no sentido em que o entendia o
Comandante dos Anciões, por suas «viravoltas» (ele havia empregado outras
palavras, mas pouco importa).
Quando seu coração explode de Amor, nada mais pode rivalizar com ele.
Todas as circunstâncias desse mundo, todas as provas, como todas as
alegrias desse mundo são vistas, em definitivo, apenas como meios de deixar
viver-se o Coração do Coração e o Amor incondicionado.
Não há uma ocasião melhor ou uma circunstância melhor do que outra para
viver esse Amor incondicionado.
Ao engajar-se nesse caminho, se posso dizer – e ao viver esse caminho –
muito rapidamente, se já não foi feito, você constatará, você mesmo, a primazia
do Amor sobre qualquer circunstância e sobre qualquer estado de sua Presença
nesse mundo.
O Amor que o consome preenche-o, e, ao preenchê-lo, ele o engaja, ainda
mais, à humildade e ao Caminho da Infância e da Pequenez, porque esse Amor é
tão vasto, que nenhum corpo desse mundo pode contê-lo inteiramente, exceto, é
claro, Cristo e alguns outros, na sequência.
Hoje, ele é oferecido a cada um de vocês.
Assim é o Apelo da Luz, já há numerosos anos.
Mas, nesse tempo da Terra, que vocês vivem, doravante, isso está inscrito
em uma forma de urgência, uma forma de urgência para viver o Amor que vem
abater, se posso dizer, todas as barreiras e todos os obstáculos.
Na verdade do Amor incondicionado não pode existir nem dúvida nem
interrogação, nem questão porque, como eu disse, o Amor preenche tudo e não
deixa lugar para nada mais – e, sobretudo, não para a pessoa.
Naquele momento, sua vida está, realmente, ao serviço da Luz.
Nossas irmãs orientais podem chamar a isso de devoção, o Bhakti yoga.
Lembre-se, também, de que há os sons, os diferentes sons da alma, o som
do Espírito, as diferentes oitavas, que traduzem seu retorno à Eternidade.
A última oitava é o Coro dos Anjos, aquele que o anima no êxtase e
marca-o a ferro quente, como eu disse, dessa sede de Amor que você poderá, é
claro, manifestar ao seu redor, nesse mundo, mesmo sabendo que esse Amor não é
desse mundo e não poderá, jamais, ser.
Você apenas poderá ser o testemunho disso, direto ou indireto, você
poderá apenas ser o testemunho vivo, através de suas palavras, através de seus
sorrisos, através de suas vibrações.
Mas esse Amor incondicionado está além do corpo de Existência, de
Eternidade; ele é, realmente, o que constitui você, e que nos constitui, a
todos, sem qualquer exceção.
A Vida é Amor, mas quem pode dizer que a vida nesse mundo, nesses tempos
da Terra, é Amor?
Basta, como eu disse, olhar ao seu redor para ver a balbúrdia, para ver
o fim dos sistemas, o fim das organizações, o fim das nações e o fim,
sobretudo, da vida limitada.
Só aquele que não conhece o Amor verdadeiro pode ser tentado a querer
instalar e preparar um mundo melhor, mas lembre-se, não se pode, jamais,
construir algo de verdadeiro quando as fundações não são corretas.
O Amor incondicionado, o Amor de Cristo torna-o pequeno nesse mundo, mas
grande do outro lado, e você não pode ser grande aqui e do outro lado.
É um ou o outro, e isso vai tornar-se cada vez mais evidente, para não
dizer cada vez mais cortante.
Eu serei o testemunho de seu estado de Graça.
Por essa chuva que chega sobre sua cabeça, você viverá o Amor que se
marca em sua carne, independentemente de qualquer pessoa, tanto a sua como de
qualquer outra, independentemente de qualquer circunstância, feliz como
infeliz.
Você não será mais afetado por isso.
Você será marcado a ferro quente pelo Fogo do Amor.
Vocês não serão mais, unicamente, aqueles que foram marcados na fronte
ou no coração; vocês não serão mais, unicamente, aqueles que foram liberados
pela Onda de Vida, mas vocês serão, realmente, o Amor encarnado e encarnante,
que prepara a Ascensão na fase final.
É isso que se desenrola nesses tempos da Terra, a partir do instante em
que você o tenha identificado, a partir do instante em que você não fica na
resistência da pessoa, na resistência de crenças, na resistência de projeções
ou de medos.
O que eu digo e explico aí, há duas horas, corresponde à realidade do
que há a viver a partir de agora, antes, mesmo, que as Trombetas ecoem e
depois, mesmo, do que foi nomeada a estase.
Qualquer que seja seu posicionamento nesse mundo, no universo, após os
Três Dias.
O Amor é, também, um canto, mas não são os cantos que você conhece nesse
mundo, nem as notas de música que você conhece nesse mundo, nem os tempos que
você conhece nesse mundo.
É algo de bem mais vasto e que não pode ser qualificado, unicamente,
pelo que é audível, mas, bem mais, pelo que é vivido e impresso na carne,
naquele momento.
O Coro dos Anjos, minha bênção e minha chuva de rosas sobre vocês é o
presente do Amor ao Amor.
Você verá, por si mesmo, naquele momento, que, realmente, você tudo deu,
de suas esperas, de suas esperanças, de suas crenças, quaisquer que sejam.
Naquele momento, você não se embaraçará mais, mesmo nesses tempos da
Terra que você vive; o Amor tomará, verdadeiramente, todo o espaço e todos os
interstícios que possam, ainda, existir.
Esse Amor, para a pessoa, eu poderia qualificar de intolerável, porque
ele o coloca em uma sede de Amor, como eu disse, inextinguível.
Naquele momento, você se tornará, se já não é o caso, no que eu poderia
dizer «ser obsessivo do Amor», não através de uma relação, não através de uma
projeção para com o ser amado, mas, bem mais, realmente, como a natureza do que
você é.
E o Amor chama o Amor, cada vez mais.
Naquele momento, você se sentirá apertado, se posso dizer, nesse corpo e
nessa vida, mesmo aquiescendo, é claro, a essa vida, ela também.
Você entrará, então, realmente, no serviço e na devoção ao Amor, no que
as irmãs orientais, como eu disse, chamaram o Bhakti yoga ou yoga da devoção.
Não haverá, mesmo, esforço a fazer, nem nada a pensar, porque essa será
sua natureza, o que quer que você diga, o que quer que recuse ou aceite.
De qualquer modo, isso será independente de você, independente de suas
crenças, independente de seus medos e de todos os seus amores pessoais, se
posso dizer.
O Apelo de Maria animará você no êxtase, isso foi frequentemente chamado
– de maneira, eu diria, não absolutamente correta – «o arrebatamento».
Isso foi descrito por São João como o momento no qual Cristo chama todos
aqueles que foram marcados na fronte e no coração para virem lavar suas vestes
no sangue do cordeiro.
A estase, como o estado de Graça que se manifestará – e que se
manifesta, já, para você – não deixará lugar para nada mais.
É nesse sentido que a consciência apagar-se-á desse corpo durante três
dias, não para viver qualquer experiência mística ou qualquer experiência
vibratória ou, mesmo, da consciência, mas, sim, para, novamente, atualizar o
que a Fonte havia nomeado o Juramento e a Promessa.
Isso está às suas portas, não à porta da Terra, mas à sua porta – em
você – de seu coração.
O testemunho disso, eu o disse, é o Coro dos Anjos, os sons percebidos,
a ardência do coração que se acompanha de um desaparecimento da pessoa,
contrariamente ao fogo do ego, que reforça a pessoa em um papel, em uma função,
qualquer que seja.
O Fogo do coração, o apelo do Amor incondicionado não deixa lugar para
qualquer papel, qualquer função e qualquer jogo nesse mundo.
E é, no entanto, um momento muito leve, mas muito denso, ao mesmo tempo.
Denso pelo fato de prendê-lo e de animá-lo à sua existência nesse mundo,
para transportá-lo às Moradas inefáveis do Espírito, nas quais canta o Coro dos
Anjos, permanentemente.
E, além disso, há o Silêncio, o silêncio da consciência, o silêncio da
pessoa, mas isso não é você que decide como pessoa, é o próprio Amor que
decide.
Agora, para aqueles que têm necessidade de outras explicações
concernentes ao Apelo de Maria, concernentes ao derramamento de minhas graças,
há, é claro, o que vocês nomearam os Triângulos elementares da cabeça, que eu
chamo «o Coroamento», e vocês sabem que há várias Coroas ao nível da cabeça,
mais a Coroa do coração.
Ser coroado de Amor é o anel que é colocado em sua cabeça, o anel da
Liberdade e do Casamento com Cristo.
Não veja, aí, qualquer relação possível com um casamento humano, porque
se trata, efetivamente, de Casamento Místico.
Tudo isso já havia sido explicado, há alguns anos, por outras irmãs,
concernente ao que foi nomeado de chamas gêmeas.
Assim, quando minhas graças derramarem-se sobre vocês, vocês sentirão
bem mais do que os Triângulos da cabeça, bem mais do que as duas Coroas da
cabeça.
É um arrepio que percorrerá sua cabeça, realmente, como uma chuva, muito
fina, que se derrama sobre vocês.
Vocês saberão, naquele momento, que o êxtase do fim é iminente.
Vocês saberão, naquele momento, ao viver esse marcador e esses
processos, que vocês estão, enfim, prontos para o sacrifício de sua pessoa.
A sede de Amor tornar-se-á inextinguível, de maneira ainda mais ardente,
se posso exprimir-me assim.
O Coro dos Anjos acompanhará você, você se esquecerá, então, de tudo a
que você se segurava cinco minutos antes.
Você não terá mais necessidade de qualquer ponto de apelo nem de
qualquer ponto de apoio, nem de nada mais que não o que se desenrolará naquele
momento.
Para aqueles de vocês que não o experimentaram, ainda, vocês
constatarão, por si mesmos, a resolução dos medos finais, pelo Amor e não por
sua compreensão.
… Silêncio…
Já, alguns de vocês desaparecem ou, se não desaparecem, sentem «dis-partir»
ou desaparecer.
Tudo isso assinala, em sua carne, a iminência concreta do Apelo de
Maria.
No momento em que os cantos do céu e da Terra unirem sua sinfonia em uma
mesma ressonância.
A partir do instante em que você já tenha ouvido o Coro dos Anjos, ainda
que apenas de modo transitório, a qualquer momento de sua vida que seja, você
pode, agora e já, estar certo de que o Apelo de Maria encontrará você
totalmente disponível.
Então, aproveite, de algum modo, para não mais colocar-se questões, nem
sobre qualquer data, saiba, simplesmente, que é, efetivamente, agora que tudo
isso se produz.
E tudo o que se produz, na superfície desse mundo como na tela de sua
consciência ou na profundeza de seu coração, está aí apenas para atiçar o Fogo
do Amor, mas não é, ainda, o Amor incondicionado, mesmo se, é claro, inúmeros
elementos foram-lhe comunicados e vividos como, por exemplo, o Fogo do coração
ou a Liberação da Terra pela Onda de Vida.
A Liberdade, a Liberação, o retorno à Eternidade faz-se segundo não um
programa, mas segundo etapas identificáveis.
Nós sempre acompanhamos você, uns e os outros, através do que havia a
viver, ou o que ia ser vivido, para reforçar sua fé e, de algum modo, iluminar
o que a pessoa tinha necessidade de iluminar.
Hoje, tudo isso está em vias de ser totalmente superado pela instalação
da Luz.
O Comandante falou da instalação da Luz em alguns lugares, nos quais se
encontram os povos elementares da Terra, os povos da natureza, em você também,
através de seus próprios chacras, seus próprios vórtices.
Lembre-se de que, nas circunstâncias atuais, quanto mais você for
simples, mais for humilde, mais isso será evidente, mais isso será sem erro e
sem problema.
… Silêncio…
Assim são os tempos da Terra nesse momento, e o reencontro consigo
mesmo, antes de tudo.
Para além de toda forma, de tudo o que você nomeia dimensão.
É o reencontro com a Eternidade e a instalação na Eternidade, qualquer
que seja, aliás, seu posicionamento oriundo de sua atribuição vibral.
A um dado momento, de maneira mais ou menos conjunta ao aparecimento das
Trombetas de maneira permanente, o estado de Graça será tal, que nada poderá
ser conduzido na vida efêmera.
Isso é particularmente evidente para alguns de vocês que já desaparecem
várias vezes por dia, ou em circunstâncias incongruentes.
Aí também, isso são as primícias do Apelo de Maria.
É, também, o momento no qual a Graça toma tanto todo o espaço e todos os
tempos de sua vida, que tudo se faz acompanhado pela Graça e, por vezes,
também, nada pode fazer-se, acompanhado, também, pela Graça.
A Luz faz apenas colocar-lhe sempre, e incansavelmente, a mesma questão,
de maneira cada vez mais exacerbada, se posso dizer.
A Luz pergunta-lhe, ao bater à sua porta, se você se reconheceu na Luz,
bem mais do que em uma história ou em uma pessoa.
É, realmente, uma mudança de prioridades, mas isso não é você que
decide.
… Silêncio…
Você voltará a tornar-se, naquele momento, não mais como uma criança,
mas como um recém-nascido, porque você será, realmente, recém-nascido novamente.
… Silêncio…
O Amor incondicionado, inteiramente presente em você, não deixa lugar
para nada mais, porque, aí, não há mais necessidade de palavras, não há, mesmo,
mais necessidade, eu diria, de qualquer consciência que seja.
Aí também, é o Juramento e a Promessa, reatualizados durante os Três
Dias.
… Silêncio…
O Amor incondicionado instala, é claro, também, o silêncio, não,
unicamente, das questões, mas, também, o verdadeiro Silêncio.
Aí, onde nada mais é necessário que não esse Silêncio e essa Graça.
… Silêncio…
Recebam isso.
Uma chuva de bênçãos desce sobre vocês.
… Silêncio…
De novo.
… Silêncio…
E ainda uma vez.
… Silêncio…
E outra vez.
… Silêncio…
Quando você sentir, em sua vida, o apelo, não de Maria, mas de minha
Graça à sua Graça desse modo, faça silêncio e acolha-me, como eu o acolho.
… Silêncio…
Nesse Silêncio, nessa Paz e nesse Amor, canta a verdade da Eternidade.
E, aí, você realiza, plenamente, liberado, estabelecido no Si ou não
desperto, a primazia do Amor sobre as considerações da pessoa.
… Silêncio…
No silêncio de minhas palavras vive-se a plenitude, agora, da verdade do
Amor.
… Silêncio…
Minhas palavras não vão tardar a encerrar-se, para deixá-los na verdade
do Amor.
… Silêncio…
Eu gostaria, enfim, antes de deixá-los, de transmitir, ainda, essas
algumas palavras.
Elas serão bem simples.
Eu lhes direi o que diz meu coração: amem, amem, acima de tudo.
Não, simplesmente, um amor que vocês dariam ou ofereceriam a Cristo, aos
seus próximos, ao conjunto de irmãos e irmãs humanos, mas ofereçam-se, a si
mesmos, ao Amor.
Qualquer que seja o sacrifício da pessoa ou o holocausto da pessoa, não
se esqueçam, jamais, de que, ao deixar esse mundo, vocês, estritamente, nada
levam com vocês, é claro, não seu corpo nem mesmo suas emoções nem mesmo sua
história, vocês levam, unicamente, o que vocês são, e a única riqueza eterna é
seu coração e o que está em seu coração.
Isso nada tem a ver com sua vida, isso nada tem a ver com as
experiências, mesmo as mais belas que vocês tenham vivido, nem mesmo as mais
tristes.
Quando o Amor revela-se, na integralidade, nada mais pode haver, nenhuma
história, nenhum laço, nenhuma questão, como eu disse, mas, também, nenhuma
suposição.
A evidência torna-se tal, que você é, realmente, animado no êxtase.
Você nada mais controla.
Você entregou tudo à Luz e a Luz toma a primazia sobre todo o resto.
Haverá cada vez menos, nesses tempos da Terra que vocês vivem,
possibilidades de negociação ou de tergiversação.
… Silêncio…
Minhas irmãs e meus irmãos, nós somos Um.
Isso não é uma confissão de fé, mas, sim, eu diria, a verdade Eterna do
Amor, que está bem afastado, é preciso reconhecê-lo, do que vive a Terra nesse
momento, ao nível exterior, e que, no entanto, representa o espaço de resolução
dessa Terra.
Cabe a vocês escolher.
Onde vocês se colocam?
Onde vocês estão?
Permitam-me, através dessas últimas palavras, vivermos, juntos, a doação
da Graça de minha Presença e de sua Presença.
E nós permaneceremos assim, todos juntos, silenciosos.
Nós fazemos isso agora, e façam-no, vocês também, ao ler-me ou
escutar-me.
… Silêncio…
Eu sou Teresa de Lisieux.
Eu sou você,
Eu sou Um.
Vocês são o Amor.
… Silêncio…
Até logo.
COMANDANTE DOS
ANCIÕES
Primeira parte
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Permitam-me, primeiramente, dar-lhes todas as minhas bênçãos e todo o
Amor que vocês são, no coração de uns e dos outros e no meu, também, é claro.
...
Silêncio…
Eu vou dirigir-me a vocês, hoje, como Comandante dos Anciões e
representante, de algum modo, do Conselho dos Anciões, para significar-lhes, eu
diria, certo número de coisas e certo número de elementos em relação ao que se
vive durante este período na Terra, tanto ao nível coletivo como ao nível
individual.
Então, primeiramente, certo número de coisas que vocês puderam
constatar, por si mesmos, eu espero.
Há, é claro, nessa Terra, certo número de elementos que se manifestam,
atualmente, quer seja em seus céus, quer seja em vocês e quer seja, também,
diretamente, na Terra, ou interações que se produzem entre diferentes grupos
humanos na superfície desse planeta.
Como lhes disse nossa irmã Teresa, ontem, vocês entraram,
verdadeiramente, nos eventos históricos da história desse mundo, que traduzem a
entrada, diretamente, desta vez, nos mecanismos ascensionais.
Eu havia falado fim de setembro, em todo caso, para o período de fim de
setembro, manifestações diversas e variadas concernentes ao Céu, à Terra, mas,
também, no interior de seu corpo.
Primeiro, vocês constatam, para a maior parte, uma maior facilidade, eu
diria, para estabelecer relações, comunhões, para perceber e viver reencontros,
tanto com os povos da natureza como entre vocês, mas, também, para alguns de
vocês, vocês constatam que, mesmo quando creem estar só, de algum modo,vocês
estão cada vez menos sós.
Há uma espécie de conscientização e de percepção, cada vez mais lúcida e
consciente, se posso exprimir-me assim, que corresponde às diferentes dimensões
e às diferentes consciências que habitam essas dimensões, igualmente, no plano
invisível da Terra, os povos da natureza, mas, também, todos os elementais,
mas, também, tudo o que pode..., que lhes era invisível antes, que tenha
tendência a tornar-se visível, ou, em todo caso, perceptível.
Isso decorre, diretamente, da fusão, como eu disse, das diferentes
dimensões, mesmo, na Terra, devido à dissolução das últimas camadas isolantes
que estão presentes em vocês, mas, também, em seus sentidos, mas, também, ao
nível de seus chacras e, também, ao nível da própria Terra.
Isso pode dar lugar, se querem, a inúmeras interrogações.
Vocês entram em contato, de maneira mais direta, se posso dizer, tanto
conosco – o simples fato de pensar nisso – como com as Estrelas, como com os
Arcanjos ou como com os povos da natureza ou os povos elementares.
Tudo isso, se querem, assinala a irrupção da Luz em seu mundo.
Então, é claro, há, também, aspectos, eu diria, um pouco mais ligados à
atividade dos Elementos, dos Cavaleiros do Apocalipse.
Tudo isso, vocês o veem, através dos ciclones, através dos sismos,
através das modificações, por vezes, importantes, no que vocês chamam o clima.
É claro, eu já disse, há muito tempo, que ia haver uma perturbação
climática, ou seja, que lugares que estavam sem chuva vão encontrar-se com
inundações, lugares que eram considerados como muito chuvosos, que se tornariam
secos. Isso é a primeira coisa.
Vocês também constataram que os ciclones e os furacões que nascem agora
são diferentemente mais consequentes quanto ao seu tamanho, quanto à sua
amplitude e quanto aos ventos que são gerados um pouco por toda a parte no
planeta.
Isso é um início, porque eu lhes havia dito, também, há muito tempo, que
essa ação elementar ia, também, conjugar-se e mostrar-lhes, assim, a
ressonância e a relação que existem entre os diferentes Elementos entre eles,
do mesmo modo que isso aconteceu em vocês, através da ativação dos Triângulos e
das diferentes funções, se posso dizer, de seu corpo de Existência, das
diferentes Portas e das diferentes Estrelas.
Tudo isso ajusta vocês, como eu o disse, também, posiciona-os,
precisamente, na atmosfera interior e exterior que é, para vocês, a mais
indispensável, em função de onde vocês estão, precisamente, em função de seu
lugar de vida, em função de suas relações, de qualquer domínio que seja.
E tudo toma, como eu o havia dito também, contornos cada vez mais
flagrantes e evidentes, ou seja, mesmo para aqueles que estão, ainda, na
negação de algumas coisas, que recusam ver algumas evidências, bem, essas
evidências vão apresentar-se e reapresentar-se, tanto na vida interior como na
vida exterior, de maneira cada vez mais flagrante.
Vocês veem, também, a dissolução da matriz.
Disso, também, eu já havia falado: havia, por exemplo, os processos de
Apelo da Luz, que retornavam não mais, exclusivamente, em horas precisas, como
os alinhamentos de antes, ou no fim da tarde, mas que podem tomá-los, eu diria,
não importa em qual momento, o que quer que vocês estejam fazendo cinco minutos
antes.
E vocês estão, efetivamente, percebendo que não podem mais, e o poderão
cada vez menos, apoiar-se em tudo o que é conhecido.
Todas as regras da sociedade, todas as regras de vida e a própria
fisiologia de seu sono, de sua alimentação, seus comportamentos tornam-se
diferentes.
Então, é claro, conforme a etapa na qual você está em seu Choque
individual, a tradução será diferente.
Se você está na negação, é claro, você será menos afetado, de maneira
geral, do que se você está na raiva, por exemplo.
A raiva chama a cólera e, de momento, a negação, chama a negação.
Há irmãos e irmãs que brincam de avestruzes, se posso dizer, em relação
ao que se desenrola não, unicamente, ao nível planetário – mas que você não
está, necessariamente, a par, se isso não se produz aí onde você vive – mas,
também, interiormente.
As injunções da Luz – não são mais, unicamente, Apelos – as injunções da
Luz impõem-lhes, se posso dizer, reajustes, realinhamentos em relação à
inteligência da Luz, cada vez mais virulentos, de algum modo, cada vez mais
abruptos e cada vez mais fortes.
É claro, isso se acompanha do que nós havíamos nomeado anomalias na
matriz, como, por exemplo, sons que aparecem em vocês, assim, de modo
inesperado, além das Presenças, suas ferramentas tecnológicas que se
desregulam, que mudam de hora, que exibem algo que você não havia pedido, peças
de música que se põem a desencadear sozinhas, objetos que começam a mover-se.
Tudo isso traduz a enorme pressão da Inteligência da Luz ao nível de
todos os hábitos de seus comportamentos.
É claro, vocês constatam que tudo o que nós havíamos dito, também, há
anos, que os levaram, se vocês seguiram até aí, até esse ponto preciso, hoje
começa a não mais ser válido.
Se eu tomo outro exemplo, por exemplo, o princípio da refutação de Bidi,
se eu tomo, ainda, o exemplo do que se nomeava o ponto de vista do observador,
tudo isso se torna, de algum modo, irrisório, e isso conduz a quê?
Assim que você esteja na aceitação, não mais na negociação nem na
negação, nem na raiva, isso vai traduzir-se – isso eu já disse – como uma
capacidade maior para desaparecer à vontade, quando você o decide, mas, quando
é a Luz que decide, ela não lhe pede mais sua opinião.
Então, é claro, além do observador, você tem, também, a impressão de
viver coisas muito mais intensas, em todos os níveis da consciência e dos
corpos sutis, concernentes a todos os eventos de sua vida.
Há uma espécie de hipersensibilidade, que não é emocional, mas uma
hipersensibilidade da própria consciência, que pode parecer, em alguns casos,
ser, como dizer..., demasiado reativa.
Mas não é uma reação ligada à ação/reação, é, verdadeiramente, a
instalação da Graça, ou seja, a Luz, independentemente de nossas Presenças e de
nossos contatos, dá-lhe a ver e a viver elementos que, por vezes, são
totalmente diferentes do hábito, em todo caso, de seus hábitos.
Eu falei da fisiologia, eu falei dos sonhos, eu falei das condições
exteriores de suas vidas.
Há reajustes cada vez mais rápidos que são sinais, se posso dizer, de
que algo está se desenrolando, que modifica as próprias regras da vida nesse
mundo.
Todos os resíduos das linhas de predação ligadas aos maus rapazes, por
exemplo, estão desmoronando, umas após as outras.
Isso concerne, agora, não mais, unicamente, às linhas de predação, às
diferentes redes telúricas de confinamento da Terra, mas, sobretudo, também...,
e, também, à própria consciência, que se encontra, às vezes, em situações
totalmente não habituais.
Qualquer que seja o exemplo, vocês tinham aderido, até agora, a tal tipo
de alimentos ou a tal funcionamento em sua vida, e você vê que isso não
funciona mais, que isso acontece diferentemente.
É similar para tudo o que é cíclico: a alimentação, o sono, as
convenções sociais, as convenções de relação entre os humanos, quer seja
através das palavras que, por vezes, você não encontra mais, a memória que lhe faz
cada vez mais falta, quando há injunção da Luz e você resiste, porque você tem
algo a terminar, algo a fazer de diferente.
A Luz, ela também, agora, não tergiversa mais, é sim ou é não, e isso
passa ou isso quebra.
Mas, se isso quebra, não é, jamais, violento, é algo que é feito para
mostrar-lhe o que há a ver, e para mudar, eu posso dizer, não, unicamente, de
ponto de vista, mas, simplesmente, de postura, no próprio desenrolar de sua
vida comum, quaisquer que sejam os aspectos maravilhosos de reencontrar os
elfos, os dragões, as fadas ou as entidades elementares.
Tudo isso se desenrola ao mesmo tempo.
Você tem, por vezes, a impressão ou de ser uma concha vazia ou, ao
contrário, de ser uma concha pronta a explodir, no plano vibral, no plano da
consciência.
Tudo isso cria não oscilações e desestabilizações, mas, ao contrário,
permite-lhe afinar, eu diria, o Coração do Coração, afinar a manifestação do
Amor e da verdadeira vida, aqui mesmo, aí, onde você está, independentemente de
todas as suas experiências anteriores.
Há, também – e é nesse sentido que nós decidimos com os Anciões, quando
de nosso último Conselho, transmitir-lhes, através das Estrelas, através de
nós, através de Anael, certo número de elementos que são, de algum modo,
marcadores no que se desenrola atualmente.
Você percebe, também, por vezes, certa forma de desinteresse para os
conhecimentos, mesmo espirituais.
Você tem necessidade, como disse Teresa, cada vez mais, de simplicidade,
simplicidade quer dizer cada vez menos servir-se do que você se servia antes,
quer seja o mental, quer sejam as projeções no futuro, quer seja a necessidade
de resolver tal problemática ou tal sofrimento de seu passado.
Tudo, a partir do instante em que você não resiste mais, a partir do
instante em que você acolhe, inteiramente, a Luz, as coisas modificam-se por si
só.
É a Inteligência da Luz, é, também, o que nós nomeamos o estado de
Graça, e esse estado de Graça, em geral, dura, como você pode constatar, em
lapsos de tempo nesse mundo que são cada vez mais longos e cada vez mais
vastos, também, mas que lhe dão, finalmente, uma forma, por vezes, de
dificuldade para fazer as coisas comuns, tal como você as fazia anteriormente.
Mas, também, ao inverso, você pode resistir e ter necessidade, ao
contrário, de tentar tranquilizar-se como pessoa, mantendo atitudes, rituais,
comportamentos que fazem parte de seus hábitos e de sua rotina e que, de algum
modo, dão-lhe marcadores.
Mas, como nós temos dito e repetido, você constata, hoje, a perda de
todos os seus marcadores, seus pontos de referência.
Tudo no que você podia apoiar-se – em você, em seus comportamentos, em
seu mental, em seu modo de apresentar, de relacionar-se – está se modificando,
de modo consequente.
E eu o lembro de que isso concerne tanto à fisiologia de seu corpo como
à fisiologia de suas emoções, como à fisiologia do próprio mental.
Coisas que lhe pareciam importantes tornam-se supérfluas ou, mesmo,
incômodas.
Coisas que lhe pareciam insignificantes tomam uma importância extrema, e
isso pode, por vezes, provocar, efetivamente, desestabilizações temporárias,
mas, em todo caso, que são, unicamente, ligadas a resistências, mas bem mais do
que resistências agora, a, simplesmente, hábitos e rotinas.
Vocês entraram, nós o dissemos, na plena ação, agora, da co-criação
consciente.
Você se apercebe, aliás, de que, se você se põe a pensar, entre aspas, «negativo»,
ainda que apenas, por exemplo, para verificar se você fechou o gás, antes de
sair de casa, bem, você vai rir de si mesmo, porque tudo isso, agora, passa-lhe
por cima da cabeça.
E coisas que lhe pareciam insignificantes antes, vão reencontrar-se na
dianteira da cena.
Por exemplo, em lugar de beber um café às pressas, como você fazia, você
vai criar uma espécie de cenário, com uma xícara mais bonita, com uma
apresentação diferente de seus alimentos.
Os gostos e os hábitos transformam-se.
Tudo isso, é claro, é ligado à co-criação consciente e às modificações
que isso induz, mesmo nesse mundo, e que lhe dão acesso a certa forma de
liberdade e de autonomia, mesmo nesse mundo.
As coisas que resistem não são, necessariamente, hoje, as coisas as mais
fixas, ligadas às suas feridas ou aos medos, é, simplesmente, o aprendizado,
aqui mesmo, da liberdade.
A liberdade não, unicamente, de pensar, mas, também, de criar sua
realidade quotidiana, por vezes, de modo diferente, quer seja a apresentação de
uma refeição, de um prato, quer sejam gostos musicais, quer seja a necessidade
de silêncio, quer sejam, mesmo, suas atividades profissionais, você tem a
impressão de ver as coisas diferentemente, e de reagir ou de agir, ou de ser
proativo, de maneira diferente.
Tudo isso é o Amor que se instala e que se manifesta nesse mundo.
Há vários meses, eu havia dito que as partículas adamantinas
precipitavam-se, vocês se lembram, aí, onde havia povos elementares, nos
vórtices, em suas Portas ao nível do corpo, em seus chacras, independentemente,
mesmo, das estruturas vibrais.
E tudo isso, é claro, modifica o conjunto do que vocês vivem, sem,
mesmo, falar das outras dimensões.
E isso é vivido de dois modos diferentes.
Ou em relação a isso, há uma surpresa, ou você resiste e está na negação
de tudo o que é novo que aparece, ou você vai ao sentido das menores
resistências, ou seja, a fluidez da Unidade, que vai dar-lhe a viver coisas
cada vez mais fáceis, se posso dizer.
Aliás, você constata, também, que lhe é difícil, agora, manter, eu
diria, pensamentos recorrentes.
Não são mais as pequenas bicicletas, mas alguns de vocês haviam mantido
no calor pensamentos recorrentes que se manifestavam, que eram, de algum modo,
meios de proteção e de proteger-se de diferentes fobias ou de diferentes
elementos ligados, por vezes, também, a feridas.
Hoje, você constata que, por vezes, você se esquece das palavras, você
se esquece dos objetos e, depois, você se exprime e, depois, você se pergunta,
mesmo, o que você exprimiu.
Porque aí, o que se exprime, agora, e cada vez mais, não é mais a
cabeça, é o coração.
Quer você o perceba ou não, quer isso lhe pareça distante a atingir, é,
no entanto, a verdade que você vive, em todos os atos de sua vida e em todas as
suas ocupações, eu diria, mesmo as mais comuns e repetitivas.
Portanto, as coisas transformam-se.
Há, também, agora, uma forma de apaziguamento, para a maior parte de
vocês ou, por vezes, uma espécie de apaziguamento que pode traduzir-se, para a
pessoa, como uma espécie de fatalismo no qual você se diz «para quê?».
Ou, então, seu nível de confiança na Luz é tal, que você compreendeu que
para nada serve projetar o que quer que seja em qualquer futuro que seja.
Isso não o impede, é claro, de tomar decisões, quaisquer que sejam, mas,
uma vez a decisão tomada, ou que você tenha portado sua atenção e sua intenção
a um elemento de sua vida, então, as coisas instalam-se, sem que você tenha que
ali voltar, sem que você tenha, realmente, que se ocupar disso.
E os bugs da matriz, como eu
disse, tornam-se, também, cada vez mais, visíveis no próprio interior de seu
funcionamento, não é?
Você vai esquecer-se dos nomes, você vai trocar os nomes, você vai esquecer-se
de que você já havia assistido tal filme ou lido tal livro, que você leu, no
entanto, na semana anterior.
Todos os marcadores espaço-temporais tão indispensáveis nesse mundo
confinado estão sendo destruídos.
De algum modo, você se torna, de certa maneira, já, não mais
correlacionado ao tempo que passa e ao espaço que está ao seu redor, você
penetra novos espaços, você penetra, eu diria, uma ultratemporalidade não mais
viajando às outras dimensões, mas, diretamente, aí, onde você está na Terra.
Há espaços de resolução em todos os domínios, pessoas que não se viam
mais que se veem, pessoas que estavam brigadas que se reconciliam, outros que
estavam reconciliados que brigam, novamente.
Há uma noção de rapidez, que pode dar-lhe, por vezes, a impressão
exatamente inversa, porque o tempo dilui-se, ele se contrai e ele se dilata,
sucessivamente, um pouco como uma forma de respiração que é ligada,
diretamente, à aceleração gravitacional do núcleo da Terra e à liberação do
manto terrestre, à modificação de tudo o que é ligado ao espaço-tempo ao nível
da Terra.
O clima, por exemplo, eu falei disso, os vulcões, mas, também, em vocês.
Você vai começar a sentir um agenciamento, se posso dizer, diferente dos
circuitos do corpo de Existência em você.
Nós havíamos falado, há alguns meses, do que se desenrolava ao nível dos
Triângulos elementares, ao nível do reconhecimento das linhagens, tanto em você
como nos irmãos e irmãs que você olha.
E muitos de vocês não estão mais, realmente, interessados por isso.
Não é um desinteresse, é uma evolução para a simplicidade e esse famoso
Caminho da Infância, que lhe permite acolher tudo o que se apresenta a você,
sem portar julgamento sobre o que se apresenta a você.
Quando eu tomei o exemplo de um tijolo que você tomava sobre a cabeça,
você consegue transcender a causalidade e transcender a interrogação do que se
desenrola.
Outros de vocês, em contrapartida, vão tentar encontrar mais
questionamentos, e apercebem-se de que não há mais questões no interior, mesmo
procurando bem.
Aí está a co-criação consciente, aí está a vivência do instante presente
e da Última Presença, não mais no interior, mas manifestados nas circunstâncias
de suas vidas e em cada circunstância.
Você pode, por exemplo, constatar que você muda as coisas em sua casa,
que você muda as coisas no interior de si, mas, também, em suas relações, ou
seja, vocês conseguem entender-se para além das palavras.
As palavras não têm mais a mesma importância que antes, porque você
capta, se posso dizer, cada vez mais, com o coração.
E o coração não tem necessidade de fazer intervir a cabeça porque,
naquele momento, você segue não mais, como eu disse há mais de um ano, a
resposta do coração, você não tem, mesmo, mais, que colocar-se a questão da
resposta do coração, para aqueles que percebem as vibrações.
Elas chegam a você sozinhas, e elas são diretamente correlacionadas não
mais às suas emoções, aos seus pensamentos, ao seu mental, mas, diretamente, à
sua Presença.
Isso pode dar-lhe a impressão, por vezes, de que a compreensão das
palavras escapa-lhe, de que a compreensão das situações escapa-lhe, e é assim
que você aprende a entregar-se, cada vez mais, à Luz.
E, como foi dito, isso lhe permite depositar as armas da resistência
mental, da resistência emocional, e que permite instalar não mais, unicamente,
em suas Portas, não mais, unicamente, em suas Coroas radiantes, não mais,
unicamente, em seus chacras ou em seus novos chacras, mas no conjunto de seu
corpo físico, como se suas células se tornassem, realmente, vivas, e que você
pode captar o que lhe pede o corpo.
Por exemplo, se voltamos à alimentação – porque isso faz muitas cócegas
– você vai aperceber-se de que, anteriormente, você prestava, talvez, atenção
ao que você come, em função de dados ou científicos ou radiestésicos, ou em
função, também, de algumas leituras que lhe dizem «não se deve comer tal coisa
ou tal coisa».
Agora, não é mais assim, é o próprio corpo que responde, e você tem os
meios de verificar se esse corpo que está se tornando luminoso diz-lhe a verdade.
Por exemplo, você decidiu pôr-se à mesa para comer tal coisa e, de
repente, você é atraído por outra coisa.
Ou você resiste, ou você obedece.
Então, anteriormente, eu teria dito que eram os pequenos diabos que
vinham sussurrar-lhe para comer produtos que não eram bons, a gula, os pecados
da gula.
Hoje, não é mais, absolutamente, isso; é a inteligência de suas células,
de sua consciência que desvia tudo o que é efêmero, ou seja, ao nível das
estruturas sutis, o mental, as crenças e, mesmo, as causalidades, e você
desemboca na espontaneidade.
Isso faz o quê, tudo isso?
Isso o torna cada vez mais disponível para viver o instante presente.
Você vê, também, que consegue, cada vez menos, projetar-se, fazer
projetos, fazer suposições.
Mesmo se seu mental gire, ainda, por vezes, um pouco, você tem cada vez
mais dificuldades para fazê-lo girar, eu diria, como antes.
É como se...
Eu havia dito, havia as bicicletas, retiraram-se os pedais, o selim, o
guidão, a bicicleta e, agora, retiram-lhe, diretamente, o mental.
Mas não somos nós.
Quando eu disse «retiram-lhe», é a Luz que faz isso.
E você começa, de maneira mais do que concreta, a funcionar, aqui mesmo,
com o coração – mesmo se você não o sinta – sem colocar-se a questão do bem e
do mal.
Você faz alguma coisa, você não reflete para saber porque você a faz,
você não tem mais necessidade de causalidade ou de reações.
É isso a co-criação consciente, que se realiza sem o seu conhecimento,
se posso dizer, a despeito, mesmo, de seus hábitos e do que é, para você, eu diria,
funcional, habitual, rotineiro e absolutamente banal.
E isso, se você o percebe, e você vai percebê-lo cada vez mais, é uma
grande graça, é por isso que se chama a isso o estado de Graça.
O estado de Graça é não, unicamente, viver estados vibratórios sem
sentido, é, também, viver todo o seu quotidiano com a mesma clareza, a mesma
precisão, e ver, ao sair do observador que puxa tudo para ele, que você pode
deixar a vida desenrolar-se com um mínimo de esforço.
E a vida, naquele momento, vai dar-lhe presentes cada vez mais
agradáveis.
Mas, se você resiste, terá cada vez mais golpes na cabeça, mas que não
são golpes negativos, se posso dizer, são lembretes para a ordem da Luz.
Porque, lembre-se de que, no momento do Apelo de Maria, restará apenas o
instante presente.
O mundo não existirá mais, suas relações, quaisquer que sejam, não
existirão mais, suas histórias pessoais e coletivas não existirão mais.
Portanto, você não poderá mais apoiar-se no que quer que seja de
conhecido.
E o melhor aprendizado, realizado pela Inteligência da Luz, é dar-lhe acesso
a essa espontaneidade da co-criação, que não se embaraça com prejulgamentos,
que não se embaraça com a experiência passada, que não se embaraça com
suposições sobre um efeito ou um resultado qualquer.
É isso estar, plenamente, aqui e agora, estar, plenamente, presente à
Luz porque, quando você está presente à Luz, bem, não há mais ninguém, como
pessoa.
E é essa a verdadeira vida na Luz, em mundos que não são divididos,
confinados ou separados, mesmo na 3D Unificada.
Eu posso dizer que, aí, a quinta dimensão encarna-se e que você, ou a
maior parte de vocês que vive isso, você já vive na 3D Unificada, é claro.
É uma preliminar, e é o próprio desenrolar do processo de sua Ascensão
individual e coletiva.
Então, é claro, aqueles que estão pendurados em seus hábitos, em suas
posses, ficam um pouco desorientados, porque tudo isso lhe será tirado.
É a Revelação, é o Apocalipse que mostra tudo o que estava escondido,
não, unicamente, das outras dimensões, mas, também, no desenrolar de sua
consciência nesse mundo.
Isso concerne tanto aos indivíduos, aos grupos familiares, aos grupos
espirituais, aos grupos regionais, às nações, aos Estados, aos continentes.
E tudo isso se vive, desta vez, com mais ou menos intensidade, mas de
maneira sincrônica, na Terra.
Interrogue seus irmãos e suas irmãs, mesmo que não estejam em sua
vibração, como vocês dizem, em sua evolução de transformação, que, entretanto,
eles também, dão-se conta de que as coisas não acontecem mais, absolutamente,
como antes, como de hábito.
Não há mais hábito que possa ser mantido.
É isso permanecer no instante presente e ser virgem de todo desejo, e
estar no soltar em relação à sua história, à sua pessoa e ao seu próprio
mental.
Então, tudo isso é destinado a favorecer, é claro, a instalação da
estase dos famosos Três Dias, e você pode imaginar que, agora, tudo isso está
iminentemente próximo.
Eu o lembro de que eu havia falado, pela primeira vez, este ano, de
datas, é claro.
As datas eram datas limite, não do fim dos tempos ou do fim desse modo
de vida, mas, verdadeiramente, das transformações que não poderão mais ser
ignoradas por quem quer que seja na Terra.
Mesmo aqueles que são os avestruzes, que colocaram a cabeça no buraco
para não ver, serão balançados.
Isso faz parte da tomada de consciência que é preliminar, se quer, ao
Juramento e à Promessa e à estase dos Três Dias e ao espaço resolutório que se
abrirá após, dos cento e trinta e dois dias, não é?
Aí está.
Tudo isso, em diferentes níveis, você o constata.
Você não pode dizer que pode manter a mesma rotina, os mesmos hábitos
que você tinha ainda há alguns meses.
Eu espero que disso, você se dê conta.
Isso, é a primeira coisa.
O Apelo da Luz faz-se, também, cada vez mais premente, para aqueles que
percebem as vibrações, diretamente, pela própria vibração que se torna – como
dizer? – cada vez mais invasiva, quer seja nossas próprias Presenças.
Assim que você tem a ideia de pensar em um de nós, nós estamos em você,
instantaneamente, como havíamos dito.
Antes, você não o percebia, agora, você o percebe, no meio de seu peito
ou no Canal Mariano.
E isso vai tornar-se algo de totalmente natural, e você substitui uma
rotina ligada ao confinamento por descobertas do que é natural e que não se
embaraça com regras, precauções, avisos de seu mental, de suas emoções.
Você está redescobrindo, quer você o perceba ou não, a alegria inefável
de estar na vida, de estar na verdadeira vida, quaisquer que sejam os últimos
sobressaltos, eu diria, das estruturas arcaicas e confinantes presentes ao
nível dos remanescentes dos sistemas de controle do mental humano.
Tudo isso vai tornar-se, a partir de amanhã, uma vez que, você sabe,
estamos no dia de Todos os Santos – e você vai dar-se conta de que, uma vez a
liberação das forças que eu qualificaria de espirituais do Todos os Santos, que
são mascaradas há muitos anos, pelo que os americanos chamam Halloween, no qual se festejamos diabos
ao invés dos santos, não é? – uma vez que essa fase tenha passado, você vai
constatar que a Luz está cada vez mais presente, mesmo em seu quotidiano,
através dos presentes, através das resoluções nas quais você mesmo não teria, sequer,
pensado.
Há evidências que se instalam e que se manifestam a você, e que lhe dão,
verdadeiramente, a viver ainda mais Graça, a partir do instante em que você
está atento e a partir do instante, mesmo, eu diria, no qual você para de
brincar de observador de si mesmo ou de jogar o jogo da refutação e, mesmo de
um objetivo qualquer, eu diria, de Ascensão ou de fim dos tempos – porque é o
fim dos tempos.
Mas você não tem mais necessidade – mesmo se esteja curioso e
interessado pelo exterior – você não tem mais necessidade de todos esses
sinais, de todas essas evidências que lhe permitiam enquadrar sua vivência.
Você está, diretamente, na verdadeira vida, se posso dizer, você está,
portanto, realmente, para muitos de vocês, cada vez mais facilmente, aqui
mesmo, na 5D, mas, também, na 3D Unificada.
E aí, isso assinala, verdadeiramente, uma reviravolta que vai tornar-se
cada vez mais importante em seus quadros de vida, em seus quadros interiores,
quando tudo isso vai despedaçar-se, e deixar apenas o Amor nu – e o Amor nu é a
Vida.
O Amor incondicionado de que falava Teresa, ontem, é exatamente o que se
produz, a partir do instante em que você tenha apreendido que você não pode
mais permanecer com as nádegas entre duas cadeiras.
Porque, eu disse e repito, que não há mais cadeiras, assim como não há
mais nádegas.
Então, onde você quer sentar-se?
Não há lugar algum onde sentar-se, há apenas que deixar a Vida escoar-se
e estar no sentido, eu diria, da menor resistência, sem, mesmo, brincar de
observador e sem, mesmo, procurar, como eu disse no ano passado, a resposta do
coração, para um alimento, para um reencontro, para não importa o quê.
A resposta faz-se instantaneamente, antes, mesmo, que haja uma questão.
É isso a inteligência do coração, que nada tem a ver com a inteligência
da cabeça.
E é essa forma de espontaneidade que vai liberar, eu diria, seus últimos
engramas, quaisquer que sejam esses engramas, quer eles sejam ligados à
manutenção de um lugar de vida, quer seja ao fato de educar os filhos.
Você vai entrar, cada vez mais, na espontaneidade.
E o que é que vai acontecer quando você entrar na espontaneidade?
É o que disse, ainda ontem, Teresa: é o Pequeno Caminho, é o Caminho da
Infância.
E tudo vai fazer-se na mesma Graça.
Mesmo as coisas de que você reclamava anteriormente, vão fazer-se com
evidência e facilidade, sem pensar nisso, sem emoções, mas porque é a
Inteligência da Luz que o faz fazer, se posso dizer.
De fato, é seu Coração Ascensional que libera, aí, em você, não mais as
forças de predação, mas os últimos hábitos, os últimos condicionamentos
ligados, você sabe, aos pequenos diabos que podem, ainda, estar presentes.
Tudo o que, anteriormente, parecia-lhe ordenado, regular, como comer a
tal hora, fazer tal coisa a tal hora, não terá mais qualquer sentido, em breve.
Você vai observar que, por exemplo, você poderá nada comer porque, não é
porque você faz um regime, mas porque nada pode entrar em seu ventre e, de
repente, às três horas da manhã, você decidirá fazer uma refeição.
Ou, então, de maneira incongruente, levantar-se, pela manhã, e passar o
dia no mesmo lugar, sem nada fazer.
Isso não é a preguiça, é porque é o que a Inteligência da Luz pede a
você.
E, portanto, quanto mais você obedece ao que você é, em verdade, mais a
pessoa, com seus hábitos, com suas histórias, vai desaparecer.
Portanto, você desaparece não mais, unicamente, desaparecendo para esse
mundo, mas é o próprio mundo que desaparece quando você está presente.
Você nada mais ouve, você é tomado pelo coro dos Anjos, é tomado por uma
Presença que está aí e que lhe faz vibrar o coração.
E você começa a dar-se conta do que é essencial e do que é fútil.
E você se dá conta de que muitas coisas em sua vida eram extremamente
fúteis, e isso se faz sozinho.
Não é você que decide, por sua vontade, pela iluminação ou pela
necessidade de conformar-se a algo que seja exato, uma vez que é a Luz que o
faz em seu lugar.
Então, isso simplifica a vida, isso simplifica, também, as relações, não
é?, e isso simplifica, também, o estabelecimento da Luz bem além das Portas, em
todas as suas células, como eu disse, e em todos os seus corpos sutis.
Então, os corpos sutis, o corpo emocional, o corpo mental, os chacras
inferiores não reagem mais como antes.
Você vai constatar que se torna cada vez mais sensível, mas não sensível
emocionalmente, mas sensível a todo o seu ambiente exterior, mas, também, a
tudo o que se desenrola em você.
Não, unicamente, a vibração, mas, também, a posição de uma perna, a
posição na qual a vida, a respiração, que se produz em seus órgãos..., você vai
captar, mesmo, órgãos que você não captava antes.
Não sob a forma de dores, não sob a forma de disfuncionamentos, mas você
vai dar-se conta de que tudo está vivo no interior de si, absolutamente tudo.
E é esse lado de penetração da Luz, não mais, unicamente, pelas Coroas,
não mais, unicamente, pela Onda de Vida ou pelos Triângulos do coração ou o
Triângulo do baço, o Triângulo da energia radiante vital, mas isso concerne a
absolutamente tudo.
Você vai, também, observar contatos muito mais fáceis na natureza.
Você pode entrar em contato com uma abelha, com uma borboleta, com não
importa o quê, mas você o faz não para levar a efeito uma experiência, você o
faz não para provar-se que você é capaz de fazê-lo, isso se produz
espontaneamente.
E, quanto mais isso se produz, mais você entra na confiança total na
ação da Luz e em sua própria co-criação consciente.
É isso que se desenrola agora com, efetivamente, por vezes, quando você
é confrontado, apesar disso, a pessoas que estão, ainda, eu diria, esclerosadas
em seus hábitos e em seu passado, você vai ver que há espaços de resolução que
vão permitir-lhe, aí também, não mais recair na justificação, na explicação,
nas necessidades de demonstrar, nas necessidades de provar, porque a evidência
da Luz será tal, que é a Luz, por ela mesma, que age.
Você tem apenas que deixar passar, de algum modo, o que você é, na Eternidade,
aqui mesmo, na superfície desse mundo.
E, portanto, como eu dizia, é o mundo que desaparece, não é você.
Antes, você desaparecia do mundo no Absoluto, no Parabrahman, na meditação, você partia.
Mas, aí, você parte, talvez, ainda, mas você é, também, capaz de partir
mesmo estando completamente presente no que você faz.
E, mesmo antes, eu dizia, por exemplo, se havia um Apelo da Luz no
momento em que você estivesse ao volante, você tinha dificuldade para manter
sua vigilância de conduzir.
Você vai poder aperceber-se, agora, que qualquer que seja o grau de
desaparecimento, qualquer que seja seu desaparecimento ou qualquer que seja o
desaparecimento do mundo, você consegue, entretanto, levar a efeito o que você
estava fazendo, a partir do instante em que o que você leva a efeito não é
oriundo de sua pessoa, mas, diretamente, da Inteligência da Luz.
E, naquele momento, as surpresas, os presentes vão tornar-se cada vez
mais importantes, devido à ação direta da Luz e devido à manifestação e à
encarnação dessa co-criação consciente, na qual tudo se desenrola no instante
presente, sem referir-se a um hábito, a um passado, a um sofrimento ou a um
objetivo futuro.
Você se torna completamente livre, mesmo se esteja confinado, ainda, em
atividades em relação a esses aspectos espirituais que se tornam, efetivamente,
não, unicamente, primordiais, mas que lhe mostram a futilidade de tudo o que é
efêmero.
É esse aprendizado que você realiza e do qual decorre o fim de sua
atribuição vibral e a revelação não, unicamente, do que você é, mas, também, do
que você vive nesse mundo.
Então, é claro, tudo isso necessita de uma forma de aclimatação, uma
forma de soltar, se posso dizer, mesmo para aquele que estava no observador, de
maneira permanente, ou no desaparecimento permanente.
Hoje, você pode, ao mesmo tempo, desaparecer e, ao mesmo tempo, estar
presente, e tudo vai desenrolar-se assim, cada vez mais rapidamente.
Lembre-se de que, quando você deixa a Luz emergir, ou seja, não mais,
unicamente, acolher a Luz, não mais, unicamente, irradiar a Luz, mas ser,
integralmente, Luz, você está no Caminho da Infância.
Porque a Luz não conhece outras vias.
Mesmo se, efetivamente, nos tempos passados, alguns seres liberados
tenham podido apresentar-se como diretores de consciência ou gurus, ou
profetas, tudo isso está completamente ultrapassado agora.
Você descobre, realmente, o que quer dizer a liberdade e a autonomia.
É claro que há, ainda, regras ligadas à matéria, que há, ainda, regras
sociais, morais, educativas, e assim por diante.
Mas, mesmo nessas regras, você descobre a liberdade.
A liberdade não é a liberdade de não ver o que existe, é a liberdade de
atravessar o que existe com facilidade e leveza.
Então, isso não quer dizer que tudo seja fácil, porque você pode, por
vezes, reencontrar surpresas, eu diria, em algo que é muito fluido, com
remontadas não do passado, mas de coisas que pertencem, ainda, aos
funcionamentos antigos da matriz confinada.
Mas isso não dura, jamais.
Há uma modificação importante do espaço-tempo.
Você a vê, ao nível geofísico da Terra, através dos buracos que aparecem
um pouco por toda a parte, você o vê através, mesmo, das formas de nuvens.
Eu o lembro de que eu lhes havia dado um pequeno olá, há dois ou três
meses, que era muito específico, não é?
Bem, você pode, também, criar a mesma realidade, e isso vai parecer-lhe
maravilhoso.
Você olha uma nuvem, não é o poder que vai agir, e você diz: «oh, essa
nuvem, ela tem a forma aproximada – por exemplo – de um dragão», e o dragão vai
materializar-se sob os seus olhos.
Você não o pediu como um sinal de poder, é seu coração que se expressou,
e o ambiente conformar-se-á, cada vez mais, não aos seus desejos pessoais, mas
à evidência de seu coração.
Você vê, efetivamente, aliás, que, ao nível dos outros reinos, quer seja
os vegetais, quer seja os animais, os insetos, que tudo está se modificando.
Os comportamentos dos crescimentos dos vegetais estão diferentes, há
anomalias genéticas que estão se produzindo, que correspondem a essa grande
mutação que se anuncia e que se concluiu, para a Terra, desde 2011, mas, como
eu sempre disse, que deve traduzir-se até o mais denso da matéria e até o mais
denso do confinamento.
E, aliás, mesmo as regras habituais de funcionamento, por exemplo, dos
aviões ou dos trens, ou de seus aparelhos eletrônicos, vão encontrar-se
grandemente modificadas.
Tudo isso é ligado, também, à Luz.
A Luz, até agora, dirigia-se para as zonas de menor resistência, os
vórtices, suas Portas, suas Estrelas.
Hoje, ela está por toda a parte, ela se infiltra por toda a parte, mesmo
em seus computadores, mesmo em suas máquinas e, isso, os circuitos elétricos
organizados não gostam muito.
É uma modificação importante do eletromagnetismo terrestre e, portanto,
da gravidade.
Tudo isso você o vive em si, mas a Terra vive-o, também, e, mesmo
aqueles de nossos irmãos e irmãs humanos que não estão despertos, isso concorre
para estabelecer um despertar cada vez mais evidente.
Então, é claro, isso o desembaraça, se posso dizer ainda uma vez, de
todas as projeções, de todas as suposições, de todas as interrogações que você
tenha em relação a uma vivência.
Ou seja, para muitos de vocês, vocês estão muito menos interessados pelo
fato de compreender, pelo fato de exprimir ou de engolir alguns conhecimentos.
Você está disponível, cada vez mais, para o instante presente, para a
Luz e para o Amor, quaisquer que sejam as manifestações que se produzem em você
ou ao seu redor.
E isso cria certa forma, aí também, de leveza e de liberdade.
É a liberdade e a autonomia que resultam da expressão da co-criação
consciente nesse mundo.
Então, é claro, você sabe que nós somos vinte e quatro Anciões, e nós
estamos agenciados, se eu posso dizer, por Elementos.
E esses elementos, você os reencontra, é claro, no próprio agenciamento
das Portas de seu corpo, que se põem em sintonia.
Por vezes, você vai sentir o chacra da alma, o chacra do Espírito, que
se põem a ressoar com as Portas do sacrum
ou das pregas da virilha.
E, por vezes, como eu disse, todos os seus órgãos parecem-lhe vivos.
Isso não quereria dizer que eles não estivessem vivos antes, uma vez
que, por exemplo, seus órgãos funcionam, mas você vai vivê-los como partes do
vivo em você, mesmo na ilusão desse corpo, porque você já está, para a maior
parte, passando às condições, se posso dizer, da 3D Unificada ou da 5D, o que
dá no mesmo.
A única diferença é a presença, ainda, desse corpo de carne, mas isso
nada mudará depois, durante os cento e trinta e dois dias.
Porque, quer haja um corpo de carne ou não haja, você estará, de todo modo,
presente em um corpo de Existência.
É isso que você está vivendo, e o mais importante é viver o instante
presente.
Você saboreia as alegrias dos reencontros, entre vocês, com a natureza,
com uma borboleta.
Você saboreia essa liberdade fundamental que é ligada à vida nos mundos
livres, qualquer que seja a dimensão ou, mesmo se você é, eu diria, Liberado
Vivo ou Absoluto.
É-lhe permitido saborear, aqui mesmo, nesse mundo, o que, para muitos de
vocês, teria, ainda, parecido, há alguns anos, impensável.
Há, entre vocês, os que acolhem os dragões em suas casas, outros, que
acolhem os Vegalianos, que vêm vê-los todas as noites; há os que têm entidades
que podem assemelhar-se a animais ou que evoluem em planos elementares astrais,
que vêm visitá-los, e animais físicos, também.
Você vê que tudo está sendo modificado, de algum modo, pela Graça da
Luz.
Então, é claro, há a outra vertente que, eu espero, não concirna a você,
que consiste em entrar nas resistências à Luz, ou seja, nos conflitos sem fim
que duram, que crescem, dia a dia.
Isso você vê, em territórios que fazem parte da história da Bíblia,
nesse momento mesmo.
Você vê desenrolar-se o conjunto de profecias que foram dadas através
dos séculos, em qualquer corrente tradicional que seja.
E tudo isso se revela sob os seus olhos.
Você chega a relativizar entre o que é urgente e importante e o que não
é nem urgente nem importante, e que representa, finalmente, apenas hábitos ou
coisas inscritas em crenças, mas que nada têm a ver com a verdade da Luz.
Eis, então, a primeira parte de minha intervenção como Comandante dos
Anciões, que os convida, então, de algum modo, a deixar caírem todos os
marcadores que vocês, no entanto, construíram, através de seus alinhamentos,
através do despertar da Onda de Vida, através das Coroas radiantes, através das
vibrações, para ficar cada vez mais imerso na Graça.
E, quando você vive a Graça como um estado e não mais como uma ação por
momentos, mesmo se você sinta as vibrações, mesmo se você sinta as Presenças,
você permanece no Coração do Coração, ou seja, na Infinita Presença ou Última
Presença, e a alegria vai ganhá-lo, cada vez mais, a partir do instante em que
você a nada resista.
É isso o Caminho da Infância, do qual lhes falou Teresa e que desemboca,
de maneira inexorável, na humildade a mais real, na implacável liberdade que
você experimenta em si, mas que você atribui, também, ao outro, ou seja, você
não quer mais desempenhar qualquer papel.
Isso não quer dizer que você não assuma o fato de ser pai ou mãe ou de
ter pais a ocupar-se, mas que você não é mais joguete do jogo, você não é mais
implicado no sentido da participação desse jogo, dos hábitos, das crenças e dos
medos.
Mesmo se você seja, ainda, obrigado a desempenhá-lo, conforme as
circunstâncias de sua atribuição, você não é mais perturbado e será cada vez
menos, se esse não é, ainda, o caso, a partir de hoje.
Aí está o que eu tinha a dizer.
Então, em relação a esse ponto preciso, eu tenho uma segunda intervenção
a fazer, mas, se temos, ainda, nesse primeiro lapso de tempo, ainda, alguns
momentos, e se vocês têm algumas questões para iluminar, especificamente, o que
eu acabo de dizer, então, eu escuto.
Em todo caso, aquele que está ao lado escuta e transcreve para mim.
Permaneçamos, precisamente, no que eu acabo de explicar.
Questão:
eu fui despertada por uma garra colocada sobre minha cabeça, e havia uma forma
branca à minha esquerda.
Depois,
eu vi um dragão branco.
Será
o ancestral dos sete dragões presentes aqui?
Oh, há dragões por toda a parte, não apenas aqui.
E há dragões..., então, poder-se-ia chamar a isso a carícia do dragão –
há, também, o sopro do dragão, mas, isso, em geral, é melhor que ele não sopre
sobre você, caso contrário, você é carbonizado.
Mas a pata do dragão é, efetivamente, uma garra específica, com sete
dedos, e isso pode, efetivamente, arranhá-lo, mas não arranhar no mau sentido.
Simplesmente, é uma marca de estima, para os dragões, arranhá-lo, de
algum modo.
É a marca deles.
Assim como eu dou palmadinhas na cabeça, ou bato a golpes de martelo na
cabeça, do mesmo modo que Teresa dá uma chuva de Amor, você vai aprender a
identificar-nos não mais, unicamente, através de nossas Presenças em seu
coração ou no Canal Mariano, mas, diretamente, através da manifestação da Luz.
Então, é perfeitamente lógico e, se você está em contato, se lhe aparece
alguma coisa, não é porque você o tenha procurado ao nível da pessoa, é porque
está em relação direta com sua eternidade.
Portanto, essas manifestações podem, efetivamente, tornar-se muito
físicas, uma vez que não há mais separação entre os planos.
Portanto, você pode receber, eu diria, uma marca de estima dos
diferentes povos elementares, mas, também, de suas diferentes linhagens.
É isso que se desenrola.
E a questão era o quê, em relação a isso?
Questão:
é o ancestral dos dragões?
É uma ressonância da Luz.
Questão:
entre a chegada da segunda Estrela de que você havia dado a data limite de 7 de
janeiro próximo e os Três dias, você pode dar uma ordem de grandeza temporal?
Algumas
semanas, um dia, alguns anos?
Anos?
Questão:
eu lhe pergunto.
Não vale a pena repetir, eu ouvi tudo.
É uma velha bicicleta.
Então, o fato de colocar essa questão mostra que você está, ainda,
submisso, de um modo ou de outro, ainda, ao tempo, e que tudo o que eu exprimi
antes ainda não preencheu todo o espaço de sua Presença, a menos que você tenha
coisas a reembolsar após essa data e que gostaria de não reembolsá-las, não é?
Isso pode ter diferentes razões.
O que eu quero dizer com isso é que haverá, quando eu disse sincronia dos
eventos, assim que você tiver a visibilidade coletiva, mesmo se haja nuvens em
você – mas você ouvirá falar disso, naquele momento, porque isso será
impossível de esconder – não é como as imagens que aparecem agora e que são
reais, mas que correspondem a imagens fantasmas, a projeções de Luz, não dos
maus rapazes, mas ligadas à interação entre Nibiru e o Sol.
Isso é uma coisa.
Mas haverá uma quase sincronia, é claro.
Eu diria que, no máximo, a sincronia, ela não ultrapassará, a priori, sete dias, ou, mesmo, duas
semanas, entre a visibilidade das Trombetas e Maria.
Mas isso pode ser, nós o dissemos, não importa em qual momento, já, há
dois meses.
E quanto mais você viver esses reencontros com outros planos, com outras
maneiras de funcionar que são ligadas à Inteligência da Luz e não mais à sua pequena
pessoa, mais você se aproxima, é claro, disso.
Agora, você sabe que há períodos, tanto para os fantoches como para nós,
que são mais propícios, eu diria, à manifestação dos eventos da revelação
final.
É o quê, esses períodos?
Você acaba de passar um, é o período do Todos os Santos.
Depois, você tem o período de Natal, com o solstício de inverno [no hemisfério norte], depois, há a
Páscoa, mas que nos leva, já, mais longe.
Então, é muito provável que o que está registrado nos planos
espirituais, que desceu, pouco a pouco, dos planos, com velocidades variáveis,
a aproximação de Nibiru está, hoje, suficientemente próxima para permitir
efetuar, eu diria, a última parte de seu trajeto orbital de maneira muito rápida,
ou, mesmo, fulminante.
Portanto, não há melhor testemunho, antes do aparecimento visível desse
astro, do que o que você vive, atualmente, em sua carne.
E, quanto mais você desaparece, mais o mundo desaparece, mais seus
hábitos desaparecem, mais você tem certeza de que está cada vez mais próximo.
Você está nesses tempos, já, há alguns meses, eu não lhe escondi isso.
Eu havia dito, também, que a atribuição vibral estava terminada, desde
agosto-setembro, aproximadamente.
Aí, agora, você está experimentando, como eu o exprimi em nome do
Conselho dos Anciões, experimentando, justamente, seu próprio desaparecimento
na estase.
Então, tranquilize-se, porque você terá, também – enfim, tranquilize-se,
não é tranquilizante, mas não se inquiete, eu quis dizer – você verá alguns de
seus irmãos e de suas irmãs que serão tomados de atividade material frenética,
como se eles tivessem necessidade de prender-se à matéria, com despesas
compulsivas, as necessidades de ancorar ainda mais a presença deles, de maneira
material.
Isso não é grave, não é grave porque, como o movimento é impulsionado e
não há mais qualquer marcha-ré ou qualquer desaceleração possível, se posso
dizer, você tem, aí também, cada um de vocês, que seguir as linhas de menor
resistência.
Se, de repente, você quer pôr-se a fazer colares de pérolas e você sente
isso como um apelo, não é sua pessoa que o decide.
Então, é claro, eu repito, você pode tentar, de maneira muito sutil,
inconscientemente, se posso dizer, prender-se a hábitos passados, tentar
reencontrar um ambiente seguro, em seu lugar de vida, em seus pensamentos, em
suas emoções.
Mas tudo isso vai tornar-se caduco, se já não é o caso.
Então, para responder à sua questão, há uma quase sincronia entre o
sinal celeste, é claro, e o aparecimento das Trombetas do Céu e da Terra.
Então, é ligado, se quer, não ao momento em que isso se produzirá, mas é
ligado, sobretudo, ao ângulo, se posso dizer, entre Nibiru, o Sol e a Terra.
E segundo, é claro, onde está a Terra e segundo a velocidade relativa de
Nibiru, o posicionamento é diferente e, portanto, a ressonância que se
produzirá será profundamente diferente, assim que houver essa visibilidade.
Portanto, pode-se dizer que há uma quase sincronia.
Agora, se nada acontece, absolutamente, daqui até essa data que eu dei,
de visível no céu, isso quererá dizer que os maus rapazes encontraram, ainda,
uma parada, como para as vacinas que eles haviam desenvolvido.
Mas, sinceramente, eu não vejo como eles poderiam, de qualquer maneira,
ir modificar o curso desse astro.
É impossível.
A partir do momento em que ele tenha entrado, se quer, no Sistema Solar
interior, que é assinalado pela passagem da primeira Estrela – que nada tem a
ver, no entanto – bem, naquele momento, nós sabemos que há um período de
revolução e de visibilidade que não ultrapassa um ano.
Isso, são dados mecânicos.
Mas as condições dessa visibilidade e o impacto dessa visibilidade podem
explicar que haja essa defasagem que pode existir, de uma a duas semanas,
excepcionalmente mais, entre as manifestações das Trombetas do Apelo de Maria,
que se espalham, sempre, ao mesmo tempo, mas o início das Trombetas será, a priori, apenas após o aparecimento da
visibilidade de Nibiru.
Mas isso pode ser, ainda, encurtado, isso pode ser a partir de agora,
porque a aceleração é possível, mas a frenagem não é possível.
Não há mais freios, vocês dirigem sem freios, agora.
Aliás, não há, mesmo, mais automóveis, não é?, nem bicicletas.
Outra questão sobre o que eu acabo de exprimir, a pedido do Conselho?
…
Silêncio…
Então, podemos concluir, por alguns instantes, mas eu volto,
imediatamente após, para a segunda parte de minha intervenção ligada ao meu
posto prestigioso de Comandante.
E sim, nós desempenhamos papéis, nós também, mas estamos ansiosos, de
qualquer forma, para acabar com todos esses papéis, hein?
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, mas não todas, porque eu
volto em muito pouco tempo.
Até já.
COMANDANTE DOS
ANCIÕES
Segunda Parte.
Bem, caros amigos, vamos poder continuar.
Vocês continuam aí, não é?
Bem, eu também.
Então, vamos, agora, exprimir, aí também,
certo número de coisas e, também, vibrar certo número de coisas.
E eu intervenho, sempre, como «prestigioso»
Comandante dos Anciões, não é?
Portanto, um pouco de respeito.
Então, vocês têm vivido, e viverão, ainda,
eu acho, inúmeros de vocês, quando tiverem a oportunidade de escutar e de ler o
que disse a pequena Tereza, de viver a Presença dela.
Nós dissemos, e eu mesmo disse que, quando
eu intervinha, eu dava palmadinhas na cabeça, não é?, ou, por vezes, eu batia
mais forte.
Nós temos, portanto, uma assinatura
vibral, se posso dizer, que nos é específica a cada um de nós.
Vocês sabem que nós estamos posicionados,
ao nível de nosso Conselho, por Elementos.
Cada um dos Melquisedeques está em
afinidade vibral com um dos Elementos e, portanto, com uma parte de sua Coroa
ou uma parte de seus circuitos entre as Portas correspondentes ao corpo de
Existência.
Nós temos, portanto, uma assinatura
específica que é capaz, eu diria, de fazer entrar em ressonância um movimento,
se posso dizer, da energia vibral da Luz em suas estruturas.
Então, são reencontros.
Esses reencontros que vocês vivem, com os
elfos, com os dragões, com seus irmãos e irmãs, com nossos irmãos e irmãs
humanos, com sua família, com as situações que vocês têm a viver, vão
traduzir-se, cada vez mais, para prosseguir um pouco o que eu dizia há pouco,
diretamente, ao nível de seu corpo.
Vocês vão, muito rapidamente, identificar
a Presença, por exemplo, e a energia, se posso dizer, a assinatura de Teresa;
vocês a viveram ou viverão, ao ler ou ao escutar Teresa.
Mas, para cada uma das frequências ligadas
à arquitetura da Luz – eu os lembro da reunião de fótons por seis – vocês vão
viver uma ativação específica, em seu corpo e em sua consciência.
Então, para isso, é extremamente simples.
Vocês vão poder, sempre graças à
co-criação consciente, sistematizar a ação, por exemplo, das virtudes
espirituais.
Vocês sabem que há doze Estrelas, que cada
Estrela, independente de ser portada por uma entidade que esteve presente na
Terra a um dado momento ou outro, você tem a possibilidade de sentir, nesse
corpo mesmo, sem, sequer, falar de vibrações, zonas de seu corpo que serão,
especificamente, conectadas a tal consciência e tal assinatura vibral das
Presenças que nós encarnamos em nosso nível, onde nós estamos, mas, também, em
vocês.
Nós temos repetido, de maneira permanente,
que nós estávamos em vocês.
Vocês vão, agora, verificar isso, e de
maneira muito simples.
Vocês se lembram, à época, havia os
diferentes yogas que haviam sido dados por Um Amigo.
Era preciso colocar cristais, colocar seus
dedos, fazer posturas, para perceber e viver, por exemplo, a consciência de um
Arcanjo.
Até agora, vocês estabeleciam comunicações
ou contatos pelo Canal Mariano ou pelo coração, com múltiplas Presenças
possíveis, entre aquelas que lhes foram as mais sensíveis, durante esses
últimos anos, através de nossas intervenções.
Agora vocês poderão, graças à co-criação
consciente, ativar-se a si mesmo.
O que é que isso quer dizer?
Que vocês vão aprender a identificar que,
quando você tem tal Porta ou tal Estrela que se põe a vibrar, é, também, uma
resposta do corpo de Luz, do corpo de Existência em relação ao que estava em
sua cabeça ou na atividade que você estava realizando.
Imagine, por exemplo, que você falte, em
relação a uma situação..., isso não lhe parece suficientemente claro, não há
suficiente clareza, por exemplo ou, por exemplo, isso lhe parece não
suficientemente preciso.
Você terá a possibilidade, sem, mesmo,
pensar nisso, de ver ativar-se, em você, as Estrelas e as funções
correspondentes ao nível da consciência.
Se há necessidade, por exemplo, de
alinhar-se – você sente a necessidade de alinhar-se – bem, você vai alinhar-se
e vai constatar que, simplesmente, ao pensar em alinhar-se, a pequena Coroa da
cabeça vai alinhar-se e vai pôr-se em vibração.
Se você tem necessidade de clareza e de
precisão, você vai sentir as Estrelas Clareza e Precisão que vão vibrar.
Se Cristo tem necessidade de manifestar-se
a você, você vai sentir KI-RIS-TI que vai vibrar.
Portanto, em função da vibração que vai
acender, se posso dizer, e que sua consciência e suas células vão perceber,
naquele momento, isso quer dizer, simplesmente, que você está em fase de
expressão de sua Existência, diretamente conectada à virtude ou à função
espiritual que se ativa através das Portas ou das Estrelas.
E, portanto, não é questão, é claro, de
dar-lhe todas as combinações, você já tem os nomes, não das próprias Estrelas,
mas os nomes das virtudes espirituais que estão colocadas ao redor de sua
cabeça ou em suas Portas.
Por exemplo, se você tem desejos – há algo
que emerge, que é um desejo de um determinado alimento – você vai aperceber-se
de que a Porta Atração ou Visão vai dizer-lhe se esse desejo é conforme à Luz.
Não mais colocando a questão, como eu
disse em minha intervenção anterior, mas, diretamente, pelo sentir da zona,
para aqueles que sentem, é claro, as vibrações.
Você vai sentir, também, cada vez mais, do
mesmo modo que isso se produziu ao nível da cabeça, a conexão de Estrela a
Estrela nos Triângulos, por exemplo, você vai sentir a ativação simultânea de
duas Portas, ou três Portas, que correspondem a um Triângulo elementar que
constitui o corpo de Existência.
Cada um desses Triângulos, quer ele esteja
presente, diretamente, no coração, ao nível do que era chamada a estrutura
geométrica geodésica a vinte e quatro faces idênticas, o hexaedro tetrakis, eu
creio, esse nome sábio, você vai, também, agora, sentir, pelo impacto na
consciência, mas – se você o sentiu também – pela inteligência celular,
diretamente; você será guiado pela Luz, a sua, diretamente.
Eu o lembro de que, no momento dos Três
Dias, nada mais haverá que não você mesmo.
Não haverá mais mundo, não haverá mais
Presenças, não haverá mais vibrações.
Isso quer dizer o quê?
Isso vai querer dizer que, durante o
período que se ativa hoje e até a visibilidade da segunda Estrela, você poderá
concretizar a co-criação consciente.
Não, unicamente, no sentido material,
aqui, na Terra, mas no sentido espiritual.
Se você tem necessidade, por exemplo, de
ver alguma coisa, você verá que, por exemplo, quando você vê um elfo, quando
você percebe um dragão, quando você percebe uma entidade que passa junto a
você, você terá a ressonância que se ativa ao nível das Estrelas e das Portas.
Você sabe que existe certo número de
comunicações, talvez, entre as Estrelas e as Portas, por circuitos que não são
Triângulos, mas que são, também, circuitos do corpo de Existência.
Portanto, você vai, em função das situações,
em função do que o anima em um determinado dia em relação a um determinado
evento, perceber a ação direta da Luz que se imprime em seu corpo.
Além do presente, além das graças – que
são tangíveis e visíveis – você terá as respostas.
Essas respostas não são palavras, não são
conceitos, não são explicações, mas são respostas vibratórias.
Se você tem necessidade da ajuda do céu,
você sabe, agora, que é Teresa que está predisposta, por sua manifestação
específica de fusão entre a pequena Coroa e a grande Coroa, que dá essa chuva
na cabeça, que é Teresa – mas, além de Teresa, é a profundeza – isso quer dizer
que você entra no mais profundo de seu ser, em sua interioridade e na Infinita
Presença.
Se você tem necessidade, por exemplo, de
recorrer a Cristo e de sentir Cristo, você vai sentir KI-RIS-TI ao nível da
Estrela e da Porta.
Do mesmo modo que, a um dado momento, para
muitos de vocês, houve perturbações digestivas ligadas à reversão da alma e nas
Portas Atração/Visão.
Se, por exemplo, você tem alguma coisa,
você é atraído por não importa o quê – pode ser uma pessoa, um filme, um
objeto, um cristal – você terá a resposta sem, mesmo, colocar-se a questão.
Você vai sentir e, aí, sem estar, necessariamente,
no observador, que reage, em sua estrutura celular e em sua estrutura de
Existência, de maneira conjunta, certo número de circuitos, ao nível que
conecta as Portas em forma de Triângulo.
Há, por exemplo, o Triângulo que será
constituído entre a Porta Atração, a Porta Visão e o coração, que significa
que, naquele momento, no que você exprime, no que você está vivendo como
relação ou como ocupação, você vai saber, diretamente, se a Luz está em acordo
e em ressonância, porque você vai perceber Atração/Visão.
Então, para aqueles que não percebem, é
claro, as Estrelas, as vibrações, você vai, simplesmente, constatar os
resultados em sua vida comum.
Mas você será guiado, aí também.
Se você não desvendou, ainda, essa
inteligência vibral é, diretamente, a materialidade do que vai desenrolar-se
que vai pô-lo nos trilhos de seu alinhamento com seu eterno, com sua
eternidade.
Mesmo sem a vibração.
E, se você está atento, verá, também, para
completar o que eu disse em minha primeira intervenção, a fluidez da Unidade, a
Inteligência da Luz no trabalho, mesmo se você não perceba a Luz ao nível de
suas estruturas.
E isso vai obrigá-lo, eu diria, de certa
maneira, a uma forma de vigilância, não do observador, mas de seus próprios
pensamentos.
Você vai aperceber-se de que, por exemplo,
quando você tem um pensamento que chega, concernente a um irmão ou a uma irmã,
no qual possa existir um ressentimento, você sentirá algo que vai pôr-se a
vibrar em você e que será, diretamente, conectado à função espiritual, à função
da consciência, que está em ressonância e em relação com isso.
Poder-se-ia tomar múltiplos exemplos.
Se você está, verdadeira e plenamente,
alinhado, centrado no Coração do Coração, no coração, você vai sentir, ao mesmo
tempo, a Estrela IM, a Estrela IS, a Estrela AL e a Estrela OD, você vai sentir
a cruz cardinal, que assinala que você está alinhado com a Luz de sua
eternidade.
Então você vai, assim, construir
comportamentos novos, que não são oriundos de condicionamentos, de hábitos e da
posição do observador ou do ponto de vista, mas que são, diretamente, impulsionados
e dirigidos pela Inteligência da Luz de seu corpo de Existência.
Eu o lembro de que, nas dimensões a partir
da quinta dimensão, não há cérebro, não há órgãos, tais como você os conhece,
há órgãos supraluminosos, que têm formas triangulares e que são regidos pela
Inteligência da Luz e não pela utilização de um cérebro ou de uma vontade ou de
uma volição pessoal.
O que é que eu posso tomar como exemplo?
Por exemplo, você vai viver uma relação.
E essa relação, com um irmão ou uma irmã,
sem, mesmo, falar de vida afetiva, familiar, vai fazer ressoar, em você, as
Portas ou as Estrelas que correspondem ao qualificativo dessa relação.
Então, você as conhece, hein?: Clareza,
Atração, Repulsão, Profundeza, Unidade e tudo isso.
Portanto, você não vai qualificar,
intelectualmente, alguma coisa, você vai vivê-la, vibratoriamente.
Então, isso vai, realmente, dar
curto-circuito na cabeça e será muito mais, como dizer..., intuitivo, direto e
sem qualquer possibilidade de erro.
Entrar na infância, também, da qual lhes
falou Teresa, nesses tempos da Terra que você vive – nesses tempos da Terra,
como nós demos como título para nossas entrevistas durante este período – é,
verdadeiramente, viver a resposta da Luz.
A resposta não poderá ser intelectual,
você não pode mais enquadrar isso em relação a uma experiência passada, mas,
verdadeiramente, em relação a experiências novas.
O que é que eu posso tomar como exemplo?
Você está alinhado, você ativou os pontos
da cruz cardinal.
Você vai sentir, também, as Portas
correspondentes, ao nível das Portas que correspondem a essas Estrelas.
Você vai senti-las, diretamente, pôr-se a
vibrar.
Se você não sente a vibração, devido,
também, ao fato de que é celular, você vai sentir – mesmo se você não sinta a
energia e a vibração – a zona do corpo que se põe a mover-se.
Ela vai mover-se, literalmente, isso quer
dizer o quê?
Que você vai sentir, como eu disse há
pouco, seus órgãos.
Se você tem, por exemplo, necessidade de
mais força física para fazer alguma coisa, você verá ativar-se o segundo
chacra.
Mas, se você não sente o segundo chacra,
você sentirá o órgão correspondente, ou seja, os rins.
E, portanto, você verá que a co-criação
consciente vai traduzir-se, diretamente, pela percepção celular, pela percepção
vibral que está em ação, no momento em que você realiza tal ação ou tal
co-criação consciente.
Isso vai simplificar-lhe a vida, mesmo se
isso possa parecer, em um primeiro tempo, confuso, porque o cérebro não vai
servir-lhe mais para grande coisa, não é?
A partir do momento em que a Inteligência
da Luz...
Então, é claro, eu não disse que a
Inteligência da Luz vai conduzir seu automóvel, no entanto.
Você vai constatar que há alguns
automatismos que vão sobrevir, mesmo, por exemplo, na condução do automóvel.
Até agora, você sentia momentos de Apelo
da Luz que o obrigava a parar, por exemplo; agora, se você tem necessidade de
manter uma vigilância e uma atenção, o Apelo da Luz não adormecerá você.
Mas, se você emite o pensamento de
permanecer vigilante para levar a efeito, por exemplo, um trajeto de estrada,
você sentirá que vão ativar-se as Estrelas e as Portas que vão aportar-lhes o
acréscimo de consciência necessário para levar a efeito o que há a realizar.
Então, é similar para todos os atos da
vida.
Se você está, ainda, em período de
atividade, como se diz, genital, você vai constatar que, mesmo a relação dita
sexual, faz participar outra coisa que não o sexo.
Você terá os pés que vão pôr-se a queimar,
você terá as Estrelas que vão ativar-se, naqueles momentos, mas é similar para
toda atividade.
Você vai cozinhar, e sentirá que há
Estrelas que se ativam.
Então, até agora, você não prestava
atenção nisso, chamaram a isso vibrações, Luz e tudo.
Mas é a própria consciência que se põe no
trabalho, não de maneira invisível, para você, em seu cérebro ou em seus
comportamentos e em seus hábitos, mas, diretamente, pela função que
corresponde, para você, naquele momento, ao que é necessário.
Em que isso vai desembocar?
Isso vai desembocar..., e de maneira cada
vez mais natural, você colocará a si mesmo na vibração – sem qualquer postura,
sem cristal algum, sem qualquer ritual, sem qualquer protocolo – você vai
colocar na vibração o que é necessário para viver o que há a viver.
Nas tarefas quotidianas como em suas
experiências relacionais, com os elementais, consigo mesmo, você vai sentir,
diretamente, o que é que se anima, seja ao nível celular, seja ao nível vibral.
E, então, isso vai permitir o quê?
Isso vai permitir, simplesmente,
reproduzir isso em seguida, ulteriormente, quando você tiver identificado, por
si mesmo, seus circuitos porque, mesmo se todos nós tenhamos, onde estamos, lá
em cima como aqui na Terra, os vinte e quatro Triângulos do corpo de
Existência.
É claro, não se vai dar um curso de
anatomia, não vamos dar a cartografia precisa, porque é para viver e
experimentar, não para conhecer intelectualmente.
Não é para aplicar suas mãos para ativar
tal Triângulo ou ativar tal vibração ligada a um Arcanjo, por exemplo.
Você vai senti-lo, diretamente.
E, quando você identificar, agora, de
maneira precisa, o que se desenrola, por exemplo, no chacra da alma, mesmo se a
alma esteja dissolvida, você vai sentir que, em momentos, há dores aqui.
Não é, necessariamente, vibratório, isso
pode ser celular.
Naquele momento, isso significará, para você,
algo de preciso.
A base na qual você pode apoiar-se é a
base anatômica do posicionamento das Estrelas, do posicionamento das Portas e,
também, nas funções que são ligadas, que nós demos, é claro, já há numerosos
anos.
E, então, você vai aplicar, você mesmo,
sua consciência, e sentir sua consciência.
Não, unicamente, como um humor ou algo que
seja vibral, mas você verá sua supraconsciência em ação nesse mundo.
E se, por exemplo, você tem ideias malucas
como, por exemplo, encontrar os números da loteria, você verá que a alma e o
Espírito não ficarão contentes, isso vai dar-lhe dores.
Porque isso não é a Inteligência da Luz, é
a malignidade do que resta da pessoa, que quer mudar algo sem passar pela
sorte, mas que quer forçar a Inteligência da Luz.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que você vai identificar,
por si mesmo, o que será propício para você e que vai implementar tanto os
contatos com as Estrelas, os Anciões, os Arcanjos no interior, mas, também,
diretamente, a percepção celular da zona física que está em causa no que você
está fazendo.
Você vai identificar, por exemplo, que,
quando você está totalmente imerso no instante presente – eu já dei o exemplo
disso – a cruz cardinal ativa-se.
Você vai senti-la não, unicamente, ao
nível vibral, você vai senti-la, também, celularmente, eu diria, ao nível das
Portas.
Você vai, portanto, viver, literalmente,
sua consciência.
Até agora, falava-se da consciência comum,
falava-se da supraconsciência.
Na psicologia, falou-se do subconsciente,
do inconsciente.
Mas você não terá mais necessidade de
falar disso, porque você vai senti-los no trabalho.
Eu falei, por exemplo, da relação sexual
genital, mas, quando você tomar um irmão em seus braços, você vai sentir que
isso põe em ressonância, por exemplo, a Onda de Vida, ao nível do pé esquerdo.
Em outro caso, você está fazendo alguma
coisa absolutamente banal como, não sei, cozinhar, você vai sentir, de repente,
um novo corpo que se ativa.
Você vai, também – quando você ouve a
modificação dos sons ligados à aproximação de Nibiru – você vai viver a
ativação de algumas Estrelas e de algumas Portas.
Então, é a você que cabe ver o que
acontece, e eu o preciso, não, unicamente, da vibração.
E assim produz-se, agora, ao nível
celular, você sabe onde estão as Portas e as Estrelas, então, assim que você
sentir algo em algum lugar, quer seja a ativação de um Triângulo, quer seja a
ativação, por exemplo, da Porta Unidade com a Porta Atração, isso quererá dizer
alguma coisa para você.
Você sente não mais, unicamente, a vibração,
mas, diretamente, sua consciência eterna na ação e em ação nesse mundo.
Então, é claro, eu não vou fazer uma lista
exaustiva de tudo isso, porque, aí, é a cada um de vocês que cabe vivê-lo,
descobri-lo e, em seguida, aplicá-lo.
E você constatará, aliás que, por exemplo,
você vai ouvir a voz da criança interior.
Não é uma pequena voz que vai falar-lhe,
é, simplesmente, que você vai fazer alguma coisa que lhe parecia necessitar de
sua atenção, de sua destreza, se é manual, vai fazer-se, diretamente, pela
consciência, e não mais pelo mental.
Portanto, é um aprendizado extremamente
rápido que lhe dá a viver..., e eu estou certo de que, entre vocês, há os que
já viveram, sem compreender, esse processo.
Agora, a compreensão é ultrapassada,
porque é a consciência que se exprime, diretamente.
E a consciência é Conhecimento.
E esse Conhecimento não é a ignorância do
conhecimento intelectual, é o conhecimento direto da vivência da experiência e
do que há a viver na consciência.
Mesmo se você vá à a-consciência, mesmo se
você desapareça no Absoluto, você vai identificar os marcadores.
Esses marcadores estão situados ao nível
dos pés, entre outros; você descobrirá a sequência, progressivamente.
E, depois, você poderá, simplesmente ao
portar sua consciência no que você tenha identificado, servir-se de seus
potenciais espirituais – e, eu diria, mesmo, mais de seus potenciais da
consciência – aqui mesmo, para pôr em ação o que você tem necessidade de pôr em
ação.
Isso quer dizer que você passa, desta vez,
do que foi nomeada a palavra, a troca, ligada aos sentidos, afetivo,
profissional, relacional, para o aspecto vibral e consciência direta.
É uma sagrada mudança.
É a ativação final do que havia sido
nomeado o Verbo Criador ou, se prefere, o décimo primeiro corpo, que foi o
último a ativar-se no momento da ativação dos novos corpos.
Esse décimo primeiro corpo, é claro, você
sabe o nome vibratório, em linguagem suméria, que foi dado, é OD, ER, IM, IS, o
IS é aqui, ele está aí.
E o IS corresponde a «Agora».
É, certamente, o ponto que vai dar-lhe a
viver a percepção celular de sua consciência.
Nós não estamos mais, unicamente, na
vibração, mas nós estamos na revelação, aqui mesmo, na Terra, do que é a
consciência.
Porque, finalmente, quaisquer que sejam as
definições que se tenha dado a vocês, que muitos outros, antes de nós, deram a
vocês, mesmo no estudo da psicologia, do subconsciente, do supraconsciente, por
Sri Aurobindo, em sua vida, tudo isso, se quer, vai, agora, aparecer-lhe
claramente.
O corpo de Ressurreição, a Merkabah, é revelada, uma vez que
Metatron é revelado, agora, nas seis Jerusalém Celestes; você, também, você é
revelado.
E, antes de implementar a Ascensão final
coletiva, você vive sua Ascensão.
Como eu disse na intervenção anterior,
você está na 3D Unificada e na 5D, já.
E, antes do segundo sinal celeste, e antes
de todo o cenário final do fim dos tempos, você vai viver a possibilidade de
perceber, mesmo se não perceba a energia, diretamente, em seu corpo e nessa
carne, o que está acontecendo.
Se você tem necessidade, não sei, por
exemplo..., vamos tomar algo de muito mais concreto.
Imagine que você vê mal, porque você
está..., a visão envelhece, porque você tem uma doença nesse nível, pouco
importa.
Você vai constatar que, se você mesmo
ativa-se Clareza e visão, o eixo Clareza/Visão, mas, também, ao nível das
Portas, você mesmo, simplesmente, portando sua atenção, mesmo sem sentir a
vibração, o que é que vai acontecer?
Haverá um milagre.
Você vai ver mais claramente.
Porque você não verá mais com o olho órgão,
você não verá mais, unicamente, com a visão etérea ou a visão do coração, mas
você terá a visão direta, que não passa pelos circuitos conhecidos do olho, da
retina e das zonas do cérebro, que correspondem à visão.
Isso passará, diretamente, pela consciência.
Aí está o que você vai realizar durante esse
lapso de tempo.
Então, esse lapso de tempo é muito curto.
Ele começa pelo Todos os Santos e termina,
o mais tardar, isso foi dito, em 7 de janeiro, mas ele corresponde a dois
períodos capitais – e eu falei disso, quando eu estava encarnado, eu voltei a
falar disso em inúmeras reprises, há uma dezena de anos – concernente aos doze
dias que precedem o Natal e os doze dias que seguem o ano novo.
Isso dá vinte e quatro.
É o período o mais propício para aplicar
os funcionamentos da consciência ao nível supraconsciente.
Além de toda noção de percepção sutil,
além dos Arcanjos, além de nós, que estamos em você, você vai experimentar, por
si mesmo, milagres quotidianos.
Você o identificará, muito rapidamente, e
a consciência identifica-o, mesmo antes de você, antes que você tenha tomado
consciência dele, o que se ativa para pôr em função, eu diria, seu corpo de
Existência em relação a uma função, mesmo nesse mundo.
Eu não falo, mesmo, de deslocamentos
dimensionais ligados ao corpo de Existência, eu falo da materialidade a mais
densa desse mundo.
Você vai constatar, por exemplo, que, se
você tem problemas digestivos, quaisquer que sejam, que você se sente – à
época, eu o lembro – dores fortes na Atração e na Visão, você vai constatar,
agora, que, se você porta sua atenção na dor – qualquer que seja a origem – que
é ligada à esfera digestiva, você terá as Portas das pregas da virilha e as
Portas Atração/Visão que vão pôr-se a tornarem-se sensíveis.
Eu não falo, unicamente, da vibração, mas
do aspecto celular, do aspecto orgânico.
Sua própria pele torna-se um sensor.
E, aí, eu não falo de perceber a energia
ou o sentir a energia, eu falo de um novo potencial espiritual inscrito em suas
células e ligado à multiplicação das fitas de DNA que está quase concluída,
para a maior parte de vocês que viveu uma ou várias das Coroas.
Então, você vê, é algo de novo que lhe
permite identificar-se, mas, também, encontrar, em você, o que eu poderia
chamar a autocura.
Isso pode ir, mesmo, muito, muito longe,
na materialidade.
Você acha que você tem uma pele ruim,
porque você passou um mau dia na véspera, ou você abusou de tal coisa, você não
terá mais necessidade de pôr, senhoras, maquiagem, você não terá mais
necessidade de ir ver um cirurgião estético, você terá, simplesmente, que
deixar a consciência da Luz, e sua própria supraconsciência, trabalhar nesse
corpo.
Então, você vai dizer-me, talvez: «Mas por
que não era possível antes e era preciso fazer todas essas coisas que nós temos
feito? Por que nós não tínhamos acesso, diretamente, a esse milagre?».
Porque os tempos não haviam chegado.
Portanto, nessa fase acelerada que você
vai viver, você poderá verificar a Ação de Graça e o estado de Graça em si
mesmo e em suas células.
É a autocura.
Então, isso pode parecer-lhe improvável,
de momento, para aqueles de vocês que não o viveram, ainda, ou que não
identificaram que, quando uma doença ou um problema desaparecia, havia, ao
mesmo tempo, tal Estrela ou tal zona do corpo que se ativava: você sabe, os
formigamentos que chegam, por momentos, em alguns lugares, sob os pés, nos
tornozelos, independentemente, mesmo, das Portas e das Estrelas.
Quando você vir e constatar que é ligado a
uma melhoria ao nível do corpo físico, mas, também, ao nível do corpo mental ou
astral, você vai usar e abusar disso, sem qualquer vontade.
É a Inteligência da Luz que o faz.
E você vai aperceber-se disso.
Por exemplo, se você tinha o hábito de ter
dores de cabeça, por exemplo, ligadas à energia ou ligadas a um desequilíbrio
qualquer que seja, aliás, bem, essas dores de cabeça, ao invés de queixar-se
contra, ou ao invés de fazer uma sessão de cristais, ou ao invés de ir ver um
terapeuta, um médico ou um curador, você vai, simplesmente, observar o que
acontece em sua consciência celular, de maneira vibral ou não, conforme você
sinta a vibração.
E a parte do corpo que você vai sentir
viver, portanto, torna-se sensível – não dolorosa – significa que está em ação
o trabalho de autocura que é ligada ao corpo de Existência, e à Inteligência da
Luz.
Você vê o espírito do que o Conselho
pediu-me para comunicar para este período?
É o período dos presentes, é claro, hein?
Não há mais cenoura, não há mais bastão,
há, agora, as medalhas e as recompensas, mas elas são bem concretas e não têm
necessidade de recorrer aos potenciais espirituais, porque elas são inscritas,
diretamente, em seu corpo.
O corpo de Existência é sintetizado ou
re-sintetizado.
Então, aí estão os alguns elementos que eu
tinha a dar-lhes.
Se há necessidade de esclarecimentos,
precisamente em relação ao que eu acabo de dizer, mas permanecendo nas
generalidades, hein?
Não venham, cada um de vocês,
perguntar-me: «Espere, eu tenho tal problema, o que é que eu devo fazer?».
Não, você deve vivê-lo, você mesmo, e
senti-lo, você mesmo.
Mas retenha que eu não falo, unicamente,
da percepção vibral, mas eu poderia falar, ao invés disso, de uma percepção
cutânea, celular, uma respiração celular, que não é mais, unicamente, a
vibração.
E isso, todos e cada um, mesmo se você
tenha, como dizer..., como se diz, «a sensibilidade do rinoceronte», você o
sentirá, também.
Porque não se está mais na energia e no
vibral, está-se na consciência corporal, que se mistura com a consciência da
Eternidade.
E, portanto, você se beneficia disso, aqui
mesmo, em seu corpo.
E você vai constatar que isso vai
mudar-lhe a vida.
Então, é claro, não é questão de modificar
a forma, ainda, hein?
Se você tem um nariz arrebitado, você não
pode reencontrar-se com um nariz grego, de qualquer forma.
Se você tem seios demasiado pequenos,
senhoras, vocês não podem ter seios maiores, assim.
Mas tudo o que está desequilibrado,
funcional – e, mesmo, orgânico – e isso pode ir muito longe, isso pode, mesmo,
concernir a doenças muito graves, vão autorregenerar-se.
Então, aí, não se poderá acusá-lo, como
dizer..., como vocês chamam isso?, de exercício ilegal da medicina.
Porque isso se dirige a você mesmo.
Você mesmo em si mesmo.
Isso vai retirar do trabalho certo número
de terapeutas, mas isso não é grave.
O que é que é o mais importante?
É, efetivamente, ver em seu próprio corpo,
em sua própria vida, sem qualquer desejo de curar, sem qualquer vontade de
mudar as circunstâncias de vida, que a Luz encarrega-se disso em seu lugar.
E quando, por exemplo, não sei, você vai
se esmurrar, você vai fazer-se uma nódoa azul ou você recebe um soco na coxa
direita, você vai constatar o quê?
Que há uma sensibilidade que aparece aqui,
nessa Porta, mas, também, sob o pé, porque há um chacra.
E, se sua consciência é portada sobre
essas duas zonas, você verá que o azul que havia em tal lugar, aí onde você
recebeu o golpe, vai desaparecer.
E é a mesma coisa para as doenças muito
graves.
Mas atenção: é uma autocura.
Você não pode, em momento algum, servir-se
disso para qualquer outro, isso concerne a você consigo mesmo, mas, também,
você com o ambiente, não para tratar uma pessoa, mas para tratar um ambiente.
E você verá que é de uma eficácia
espantosa.
Então, se você tem necessidade de mais
esclarecimentos em relação ao que eu acabo de explicar, mas, sobretudo, não seu
caso pessoal, porque você deve viver a experiência e o aprendizado.
Agora que eu lhes dei essa chave, vocês
todos vão ver, em função do que vai acontecer-lhes, imaginem que vocês tenham a
gripe, vocês vão sentir tal zona de seu corpo, seja vibratoriamente, seja ao
nível da consciência, ao nível da sensação, que não é mais a energia, aí, que é
puramente físico.
E isso vai induzir o quê?
Que sua consciência é, muito naturalmente,
portada sobre essas zonas, esses pontos, essas Portas e essas Estrelas, de modo
muito preciso, você verá desaparecer a gripe em algumas horas.
É a autorregeneração desse corpo, antes
que ele desapareça, para provar-lhe, a si mesmo, que a supraconsciência é capaz
de tudo transformar.
Aí está.
Eu os escuto, se há alguma questão e
necessidade de esclarecimentos em relação a isso.
Questão: quando
você fala do ambiente, é no sentido da natureza ou das pessoas que nos cercam?
Eu quero falar de todos os ambientes.
Por exemplo, você vai ver um dragão ou
elfos, você vai sentir a mesma coisa.
Então, é claro, aqueles que estão na
vibração, vão sentir os chacras, vão sentir a consciência que se modifica, mas
aquele que tem a sensibilidade do rinoceronte, que escuta o que lhe diz seu
corpo, ele vai, talvez, sentir alguma coisa em tal lugar.
E portar a atenção em outro lugar que não
onde você tem dor, por exemplo, ou no elfo com o qual você está em contato,
você vai reforçar a relação com o elfo.
Se é em seu ambiente, no qual há
anomalias, eu não sei, como vocês nomeiam isso..., geobiológicos, por exemplo,
você vai constatar, também, que sua presença basta para reparar o ambiente.
Sem o querer.
Não é você que decide, por exemplo, dizer
eu vou tratar de tal coisa.
Simplesmente, você entra na interação com
os elfos, com os dragões, com seu lugar de vida ou com uma pessoa, e
manifesta-se, naquele momento, se você percebe a vibração, bem, é a vibração,
mas, caso contrário, ao nível dessa consciência celular, você vai senti-la.
E, se sua consciência porta-se, sem nada
mais fazer do que portar sua atenção no que se desenrola, não aí, onde você tem
dor, não na cabeça, se você tem dor de cabeça, mas sobre as Estrelas ou as
Portas que estão, naquele momento, presentes, você vai fazer desaparecer tudo o
que é anormal.
Não pela vontade, não por uma decisão da
pessoa, mas pela Inteligência da própria Luz.
Você vê, é algo que é extremamente
importante, mas que não podia ser vivido de maneira demasiado consciente antes.
Então você tem, agora, a capacidade,
nesses tempos reduzidos, nesses tempos da Terra, de verificar, por si mesmo, a
capacidade da Luz para autocurar-se e para autorregular seu ambiente, suas
relações, suas emoções, também, e tudo o que pode produzir-se na tela desse
mundo, neste período.
Outra questão.
Questão: se eu bem
compreendi, se se tem uma interrogação, pode-se perguntar à Clareza/Precisão...
Pode-se perguntar a quem?
Questão: à Precisão
e à Clareza...
Para fazer o quê?
Questão: para ter
esclarecimentos sobre uma situação, por exemplo.
Sim, quando algo lhe parece confuso ou em
uma relação, é válido para tudo.
Você vai sentir, não é você que decide
ativar, é preciso, primeiro, que você sinta, na situação, porque vocês não têm,
todos, os mesmos circuitos, segundo suas origens estelares, vocês têm, todos, a
mesma constituição, mas as funções que se aplicam ao nível vibratório e ao
nível celular não estão no mesmo membro ou nos mesmos lugares para todo mundo.
É por isso que não se pode dar regras, é a
você que cabe..., por exemplo, você vive alguma coisa que não lhe parece clara,
você não tem que ativar Clareza e Precisão, você pensa nessa situação não clara
e você vê o que se ativa.
Hei, eu não disse que em todos os casos
era preciso ativar Clareza e Precisão ou Clareza/Visão, são exemplos que eu
dei.
Mas, talvez, para você, resolver algo,
isso passará por KI-RIS-TI e Unidade.
Você vê, é diferente para cada um.
Mesmo se a função espiritual permaneça,
alguns têm necessidade de uma iluminação Clareza/Visão e, outros, do aporte de
KI-RIS-TI, ou seja, do Fogo de KI-RIS-TI, Filho Ardente do Sol, mesmo se seja o
elemento que é ligado a outra coisa aqui.
Você vê o que eu quero dizer?
Então, em face de uma situação, em face de
uma vivência interior, exterior, em qualquer circunstância de sua vida, preste
atenção ao que se desenrola.
Então, se é uma dor, por exemplo, você tem
dor no estômago, é claro, você nem sempre vai sentir Atração/Visão.
Talvez, quando você tem dor no estômago,
você vai sentir tal Estrela e tal Porta.
Isso quererá dizer que, para você, o simples
fato de portar a atenção, não no lugar do sofrimento, mas no lugar em que está
a Luz que você vibra ou que você percebe, ao nível celular ou cutâneo, é
exatamente o que está no trabalho para a cura.
E o simples fato de portar a consciência
nesses pontos, no momento em que eles se manifestam, dá-lhe a chave de sua
problemática atual.
E, quando Teresa diz, como ela longamente
explicou ontem, para recorrer a ela, é o quê?
É a Graça, simplesmente.
Quando você sente esse arrepio é, também,
uma forma de manifestação que não está mais em um ponto, em uma Porta ou em uma
Estrela, mas é a Graça total que se derrama em você.
Então, por vezes, haverá necessidade dessa
Graça para consolar uma situação com um irmão ou uma irmã.
Por vezes, será outra coisa.
Mas você identificará muito rapidamente, e
de maneira individual, desta vez, tudo o que pode desenrolar-se em relação a
uma problemática.
Imagine que você tenha, por exemplo...,
você sofre de um luto, antigo ou recente.
Até agora, você tinha a garganta que se amarrava,
você tinha as lágrimas, você tinha a tristeza.
Agora, você terá, além disso, a vibração.
Para você, talvez, ela estará no pé
direito, para outro, ela estará, talvez, no chacra do Espírito – mas isso será
simultâneo.
E, naquele momento, basta interessar-se
pelo que acontece, não mais na garganta que está amarrada, mas, diretamente,
onde se manifesta a vibração ou a sensação cutânea, para regular isso.
Portanto, você não tem mais qualquer razão
para ficar mal, se posso dizer, qualquer que seja sua idade e quaisquer que
sejam suas bicicletas que possam permanecer escondidas, em algum lugar.
Questão: se se
deve tomar uma decisão, como fazer uma viagem ou ir a tal lugar, pode-se,
também, proceder dessa maneira?
A decisão, ela estava ligada à resposta do
coração.
Eu havia dito, no ano passado, por
exemplo, para pedir a resposta ao coração, ele vibra ou ele não vibra.
Não vale, mesmo, mais a pena colocar a
questão, você tem uma ideia de fazer uma viagem, você se coloca a questão se é
justificada ou não, por exemplo.
Você vai sentir, instantaneamente, uma
Estrela, uma Porta ou uma zona do corpo que vai tornar-se perceptível.
Porte sua atenção, muito rapidamente, ali,
e você terá a resposta.
Não há mais necessidade de colocar a
questão.
A co-criação consciente é: você decidiu,
por exemplo, não sei, falou-se de viagem, mas você decide ir à piscina, um
determinado dia.
E algo vai pôr-se a reagir.
Qualquer que seja a Porta ou Estrela, isso
quererá dizer, para você, alguma coisa, sim ou não.
Mas eu não posso dizer se tal Estrela ou
tal Porta corresponde a sim ou não, uma vez que é pessoal.
E isso é ligado, é claro, às suas origens
estelares e à sua origem galáctica, é ligado às suas linhagens.
Será que eu fui suficientemente claro?
Sim.
Mas a referência que lhes deu Teresa,
ontem, e que eu desenvolvi, também, é essa enxurrada que desce a partir da
cabeça, é a Graça em ação.
É o momento em que, justamente, tudo é
fluido.
Portanto, a resposta, ela pode ser, por
exemplo: eu decido fazer uma viagem, eu não coloco a questão ao meu coração, eu
sinto uma enxurrada.
Eu sinto essa chuva de Luz que desce sobre
mim.
E é válido para as doenças como para as
decisões, como para todas as relações.
Em qualquer domínio que seja.
Vocês têm outras questões?
Eu vejo que pisam ansiosos em seus
próprios problemas.
Mas não, são vocês que vão encontrar, eu
não posso dar-lhes aí...
Vocês já tiveram um vislumbre dessa ação,
em relação à ação de discos de Luz que vêm colocar-se sobre uma Porta; é
exatamente isso.
Isso era feito do exterior, agora, isso
vai fazer-se do interior.
Mas isso é algo que é muito conhecido, já,
nas medicinas energéticas.
Por exemplo, diz-se que a raiva lesa o
fígado.
Portanto, há uma intrincação entre uma
emoção, por exemplo, e um órgão.
A força, são os rins.
A injustiça, por exemplo, são os pulmões.
Como você vai sentir as zonas celulares,
ser-lhe-á muito fácil identificar, para você, onde se situa o estado de Graça.
Porque, se você obedece a isso, quer seja
para a autocura, não é?, quer seja para a conduta de sua vida em qualquer
circunstância que seja, bem, você verá a Graça em ação, você verá a
Inteligência da Luz no trabalho.
Diretamente.
E é o momento no qual você vai constatar
que o que está fora está dentro.
E que tudo o que aparece na tela da
consciência, de fato, está, antes de tudo, presente no interior de si.
Eu já havia antecipado isso, ao dizer-lhes
que é aquele que diz que é.
É a mesma coisa.
Exceto que, aí, haverá uma eficácia direta
em sua vida, mas, também, em seu próprio saco de carne, como diria Bidi.
Sem mais questões?
Questão: pode-se
pedir a Graça para alguém outro que não si mesmo?
Mas isso você sempre pôde fazer.
A que corresponde a oração para alguém?
Ah, eu lhe responderei, também, que, se
você já se ocupa de si mesmo, necessariamente, você se ocupará do outro, uma
vez que ele está, também, em você.
É uma autocura planetária, também.
Ah, eu vejo, já, que estão tentando sentir
coisas aí, hein?
Bem, então, eu creio que vou deixá-los,
como Comandante prestigioso dos Anciões, e eu lhes transmito todas as minhas
bênçãos, todo o meu Amor e boa autocura, não é?
Até logo.
IRMÃO K
Parte 1.
Meu nome é Irmão K.
Irmãos e Irmãs na humanidade, façamos, primeiramente, o silêncio, e
instalemo-nos na Graça do Amor.
… Silêncio…
Minha intervenção presente situa-se, de algum modo, na sequência do que
eu pude exprimir durante todos esses anos, concernente à Autonomia e à
Liberdade, inserida no contexto preciso desses tempos da Terra.
Minhas palavras serão, e minhas frases serão expostas lentamente, não porque
isso o necessite, mas, bem mais, para fazê-los penetrar mais adiante nas
manifestações da Existência, ligadas à sua Presença e à minha Presença, aqui ou
alhures.
Na sequência da Estrela Teresa e na sequência de nosso Comandante, eu
venho exprimir os efeitos que serão esperados e que estão, para alguns de
vocês, já presentes, concernentes ao estado de Graça e a Graça do Amor, tal
como Teresa exprimiu-lhes.
A Autonomia e a Liberdade acompanham-se, doravante, do que eu nomearia a
espontaneidade.
A espontaneidade da manifestação, qualquer que seja, as expressões
corporais, as vibrações de suas palavras, mesmo, vivem uma atualização.
Essa atualização visa, de maneira direta e consequente, levá-los a viver
não mais, unicamente, os processos vibratórios, ligados ao Fogo do coração ou
ao Coração ascensional, mas, bem mais, a confortar e a manifestar, tanto em
suas palavras como em minhas palavras, doravante, a expressão do Verbo Criador,
a expressão imediata da co-criação consciente que visa transcender, literalmente,
a linguagem e a palavra, em Verbo, para deixar falar, em vocês, o Espírito, o
Espírito de Verdade, o Espírito do Sol, características desses tempos da Terra
que vocês vivem, que lhes dão a entrar, mais profundamente, na alegria e na
plenitude da vida, na alegria e na plenitude do Ser, cuja expressão e
manifestação, tanto aqui como alhures, ou em outras dimensões, não são mais
ligadas à atividade do cérebro, mas, bem mais, diretamente, à expressão do
Verbo do Espírito e, portanto, de seu coração e da Luz original.
Assim, pode-se dizer, durante este período, que as palavras, quaisquer
que sejam, tornar-se-ão vazias de sentidos, se elas não estejam, previamente,
conectadas e apoiadas pelo Verbo e pelo Coração.
Seus mecanismos de percepção, da própria consciência, veem-se, então,
modificados pela Inteligência da Luz, o que modifica, assim, sua inteligência,
não aquela da razão, mas, etimologicamente, a Inteligência que é o que os
conecta.
Isso foi nomeado de a Inteligência do Coração, que vem, de algum modo,
despojá-los, quando de sua expressão por palavras, de toda influência pessoal,
de toda influência de sua história, para contextualizar sua própria
manifestação nesse mundo, na Eternidade.
Inúmeros elementos novos intervieram a partir da Liberação da Terra e,
sobretudo, a partir deste ano de seu tempo terrestre, o que lhes dá a viver
inúmeras experiências em ressonância e em relação com a efusão da Luz e a
ascensão da Terra.
A expressão de seu ser assume, de algum modo, a expressão de sua pessoa,
não como uma mudança de língua ou de palavras, mas, bem mais, por palavras que
não são mais suportadas e emitidas pelo cérebro, mas, diretamente, pelo coração
e que desembocam, de maneira, por vezes, fulgurante, por vezes, mais
lentamente, na espontaneidade.
A espontaneidade do Ser não é uma reflexão no sentido intelectual ou no
sentido da Luz, mas, bem mais, uma emissão de Luz em acordo com a Vida e a
Verdade.
Assim, vocês são conduzidos, literalmente, pela Luz, a manifestar, em
toda ocasião, o Verbo, não, unicamente, criador, mas que eu poderia, também,
nomear a Espada de Verdade, aquela que corta o que é falso, que põe a nu e
revela, com isso, a beleza da Vida e a ilusão da pessoa.
A expressão de si mesmo pelas palavras está, portanto, em modificação, o
que permite, por suas palavras, a expressão de seu ser, em quaisquer palavras e
em quaisquer situações que seja, o que se junta, assim, ao que foi escrito, nos
evangelhos, concernente a Cristo que age pelo Verbo, quando Ele diz, ao
paralítico, por exemplo: «Levante-se e ande!».
O que age, naquele momento, não é a consciência, nem, mesmo, a energia,
mas, diretamente, o Verbo de Verdade.
Não se trata de uma ordem, nem de uma injunção, mas, sim, de uma
constatação que lhe aparecerá, claramente, que o leva a essa espontaneidade das
palavras, que não conhece qualquer reflexão cerebral nem referência qualquer à
existência de sua pessoa nesse mundo, mas, diretamente, conectada ao Espírito
do Sol, ao Coro dos Anjos e à Verdade de Cristo.
Assim, mais do que nunca, tenha cuidado com suas palavras, porque suas
palavras não serão mais, simplesmente, palavras que passam, mas, sim, o que
vivificará a vida, a sua, mas, também, de todo irmão e de toda irmã que as
ouvirão.
A palavra torna-se o Verbo.
A palavra torna-se Espírito.
E esse Verbo inscreve-se em vocês, como para com aquele ou a situação
para as quais elas são pronunciadas.
O Verbo torna-se, portanto, Espírito de Verdade, Espada de Verdade, o
que põe fim às palavras do parecer, para substituí-las pela expressão do Ser e,
isso, em circunstâncias cada vez mais frequentes e em ocasiões cada vez mais
claras.
Do mesmo modo que nosso Comandante falou, de maneira humorística, da
autocura, trata-se bem mais do que sua própria cura, da cura desse mundo e de
sua Ascensão.
Cristo dizia, quando Ele percorria esse mundo: «Quando vocês forem três,
reunidos em meu nome, eu estarei entre vocês.».
Nas palavras que sairão de sua boca, exprimirão o Amor e a Presença de
Cristo.
A expressão do coração e o Verbo do Espírito são ligados a essa noção de
espontaneidade, de imediaticidade e de transparência.
O que quer dizer que suas palavras não terão mais necessidade de serem
refletidas, mas escoar-se-ão de você tal uma fonte que jorra, tal uma fonte de
Luz que vem bater e revelar, em você, como na relação ou na circunstância, a
Verdade do Amor.
O Verbo é espontaneidade.
Ele é o canto da criação, ele é o canto da co-criação e a expressão da
beleza da vida, da beleza da consciência, que se apoia em sua fonte e no
Absoluto.
Assim, portanto, cada um de vocês é chamado, pela Inteligência da Luz, a
empregar, doravante, palavras, frases e relações por essas palavras, nas quais
toda noção de futilidade e de reflexão não terá mais sentido.
Só fará sentido o que for a emanação de seu coração e que, portanto,
transmutará a palavra em Verbo.
Verbo operador de criação, Verbo vibrante, que canta os louvores da Vida
e os louvores do Amor, em qualquer circunstância que seja.
A diferença entre a reflexão e as palavras da fala e a espontaneidade do
Verbo que se exprime a partir de seu ser é fundamental.
As palavras que saem da cabeça são acompanhadas ou seguidas pelos
pensamentos e as ideias, em geral, em correspondência com o que há em sua
cabeça, em suas experiências e em seus objetivos.
A expressão do Verbo coloca-se, de maneira definitiva, no instante
presente, no Aqui e Agora, e de nada mais depende do que desse instante
presente.
Aí está a liberdade do Verbo e a Autonomia que é de não depender de
qualquer circunstância, de qualquer antecipação e de qualquer reflexão.
A espontaneidade é o apanágio do coração.
Na expressão do coração, pelo Verbo, há incapacidade para referir-se ao
passado, para referir-se a qualquer vantagem ou a qualquer explicação.
A palavra é refletida, o Verbo é instantâneo, ele dá curto-circuito,
literalmente, na reflexão, no intelecto e no mental, para ir, bem mais
profundamente, além do sentido das palavras pronunciadas, mas, sim, tocar o
coração de uma circunstância ou de uma relação, em um coração a coração que
ilustra, aí também, o face a face de você consigo mesmo, que põe fim à
separação entre os seres, entre as consciências e entre os corpos.
O Verbo é, antes de tudo, um sorriso que canta, quaisquer que sejam as
palavras que saem, o Verbo é o agente vivificante do coração e vivificante da
Vida.
Além dos elementos de espontaneidade ou de reflexão próprios ao Verbo ou
à palavra, haverá, bem mais, o efeito desse Verbo em seu coração e no coração
do outro, que lhe demonstrará, assim, que há apenas um verbo e que não há o
outro.
Esse Verbo não depende de pensamentos, não depende de ideias, não
depende de uma elaboração qualquer de uma sintaxe ou de uma gramática perfeita,
mas é a expressão espontânea da Vida que vem do ser, que vem do Coração do
Coração.
O Verbo é criador.
Ele é criador de Amor, antes de qualquer coisa, e manifestação do Amor.
O Verbo, em si mesmo, aumenta a Liberdade e a Autonomia, do outro, de
você ou da circunstância na qual essas palavras são expressas como Verbo.
O Verbo junta-se ao sopro.
Ele é conectado ao Paráclito, ao Juramento e à Promessa, e ele nada tem
a ver com o que faz apenas passar, do que concerne ao efêmero.
O Verbo, contrariamente à palavra, não se apaga, jamais, mesmo quando
ele terminou de exprimir-se.
O Verbo é, portanto, realmente, vivificante, ele é o sopro de Vida, ele
é a expressão da espontaneidade do coração, que não é mais submisso a qualquer
convenção, a qualquer regra ou a qualquer condicionamento.
Quando o Verbo substitui a palavra, a Graça está presente, o que lhe dá
a perceber, de maneira mais intensa, a própria Graça em ação, ao nível da Coroa
da cabeça e da Coroa do Coração.
O Verbo é, portanto, ele também, um agente curador e um bálsamo que vem
não aliviar, camuflar, mas, sim, resolver tudo o que há a resolver.
A ação do Verbo é imediata.
Ela não sofre atraso, contrariamente ao que vem das palavras, ao que vem
da fala.
O Verbo é reconhecido não pelo cérebro, mas, diretamente, pela Luz,
diretamente, por sua estrutura física e sua estrutura de Existência.
O Verbo ativará, do mesmo modo como explicou o Comandante, algumas
zonas, alguns pontos, algumas Estrelas e algumas Portas, presentes nesse corpo
e no corpo de Existência.
O Verbo não é sedução.
Ele não pode, tampouco, descrever outra coisa e exprimir outra coisa que
não a verdade do ser, em qualquer palavra que seja, em qualquer expressão que
seja.
O Verbo aumenta a Coroa radiante do Coração, o Fogo vibral, e
manifesta-se pela Graça, tal como a descreveu Teresa, quando de sua presença ou
de seu apelo.
O Verbo, enfim, liberado, ele também, dá-lhe a falar, não mais para
dizer alguma coisa, não para justificar alguma coisa, não para interagir, mas,
bem mais e, aliás, exclusivamente, para fazer ressoar o coração do coração.
De maneira similar ao que disse o Comandante, sua fala e suas palavras,
que são oriundas da palavra e da reflexão, não provocam o efeito vibratório ou
energético ou, então, com latência.
O Verbo age, diretamente, na vibração e na consciência daquele que o
recebe ou nas circunstâncias, diretamente.
É claro, durante um tempo, haverá, ao mesmo tempo, a palavra comum e, em
outros momentos, a palavra diferente, aquela do Verbo.
As diferenças são significativas, não tanto nas palavras, que podem ser
as mesmas, mas, sim, na ação vibral e na consciência que será, nesse caso, no
caso do Verbo, imediata e instantânea, o que propicia, também, em você, como no
outro, a capacidade de vibrar, a capacidade de curar, a capacidade não de
explicar, mas de iluminar o que há a iluminar.
A palavra necessita de um aprendizado que nós conhecemos, todos, quando
nascemos nesse mundo.
O Verbo não tem necessidade de qualquer aprendizado.
Ele apenas tem necessidade da espontaneidade do coração, esquecendo-se
do próprio sentido de ser uma pessoa.
O Verbo é, portanto, o apanágio do coração, o apanágio da Autonomia, e é
o testemunho de sua Liberdade.
Quando o Verbo manifesta-se, você fará, distinta e diretamente, a
diferença com a palavra que sai da pessoa.
Porque o Verbo não pode, em caso algum, ser travestido, em caso algum,
incompreendido, porque ele não se dirige às mesmas estruturas.
O Verbo, como eu disse, é o sopro da Vida.
Ele é ligado à respiração, ao coração e, também, à alegria e à paz.
O Verbo não tem necessidade da estrutura habitual da palavra, ele não
tem necessidade de ser organizado, ele não tem necessidade de ser controlado,
ele não tem necessidade de justificações, contrariamente à palavra.
Quando o Verbo fala, o coração fala e o cérebro cala-se, e isso se
sente, muito facilmente.
Os efeitos, como eu disse, nada têm a ver.
Se o Verbo está presente, a Graça, que eu qualificaria de «Teresiana», estará,
ela também, presente, pelas palavras e os sinais que lhes deu Teresa e que
foram explicados, também, por nosso Comandante.
Viver e exprimir o Verbo é estar em acordo total com Cristo.
Porque, a partir do instante em que sua palavra torna-se Verbo, sua
língua é sacralizada.
Houve, aliás, no Ocidente, alguns santos que mantiveram, para além da
morte, uma língua viva e visível, mesmo quando os ossos tornaram-se pó.
O Verbo é o operador de toda criação, no começo era o Verbo, antes,
mesmo, da Luz.
É isso que você reencontra e revive hoje.
O Verbo é um bálsamo que se basta a ele mesmo, em qualquer
circunstância, de qualquer relação que seja.
O Verbo é, portanto, vivificante e abre, de algum modo, receptores
diferentes daqueles presentes no cérebro e nos ouvidos.
A palavra é ouvida pelos ouvidos.
O Verbo é ouvido pelas células e pelo coração
O que explica sua ação espontânea, assim como sua expressão espontânea.
O que podia, já, ser conhecido na criação artística espontânea, no canto
espontâneo, na dança espontânea torna-se, hoje, operativo por sua boca.
O Verbo abre, a palavra fecha.
O Verbo é alegria, a palavra é interrogação.
O Verbo é, portanto, o que anima a vida.
A palavra é o que contraria a vida.
O Verbo restitui-o, de algum modo, à sua eternidade, antes, mesmo, do
aparecimento da segunda estrela.
O Verbo é, também, uma arma que põe fim ao que é dual ou falso.
O Verbo não se embaraça com conveniências, regras ou com o que se dirá
disso.
O Verbo é a expressão nua e pura da Verdade, independentemente de sua
pessoa, de sua história e de sua vida.
O Verbo é, também, de algum modo, o testemunho de sua liberação e de sua
Liberdade.
O Verbo porta a Luz e conduz a Luz.
A palavra porta e conduz o intelecto, mas não a inteligência do coração.
O Verbo não abre, jamais, um debate ou uma discussão, ele não impõe,
tampouco, jamais, nada, mas ele é a evidência da manifestação da vida e da
graça da Verdade para aquele que é portador do Verbo.
O Verbo, contrariamente à palavra, é reconhecido até o mais íntimo de
suas células e em todos os estratos de sua consciência.
O Verbo alimenta a Graça vivida em você e ao seu redor.
O Verbo é bem mais do que um meio de comunicação.
O Verbo é um meio de comunhão, de fusão e de dissolução.
O Verbo veicula, também, o Amor, em qualquer circunstância que seja, em
qualquer dureza das palavras pronunciadas.
O Verbo revela e desvenda as camadas as mais profundas que lhe eram
inacessíveis.
O Verbo vivifica-se por si mesmo.
O Verbo faz, também, calar a palavra e calar o mental.
Ele é, mesmo, a antítese deles.
O Verbo conduz você, também, a viver momentos de silêncio mais intensos
e mais profundos.
Quando o Verbo nasceu, quando o Verbo calou-se, por momentos, a palavra
não volta, permanece o silêncio e a ampliação límpida da Luz vibral que
propicia a paz.
O Verbo não serve a qualquer interesse pessoal e não propicia qualquer
vantagem pessoal, em qualquer caso que seja.
O Verbo é o Amor em ação e em manifestação.
O Verbo emitido e recebido não pode ser confundido com palavras que
passam, porque o Verbo, mesmo quando ele se apaga, continua a vivificar o que
foi vivificado.
O Verbo é sentido nele mesmo.
Ele não se embaraça com semântica.
Ele não se embaraça com a organização das palavras.
O Verbo é a expressão direta da supraconsciência nesse mundo, que o
prepara para seu estado multidimensional, no qual nenhuma palavra tem
necessidade de ser pronunciada e no qual o Verbo exprime-se, diretamente, nas
estruturas vibrais do corpo de Existência.
No princípio, era o Verbo, e o Verbo ilumina a criação, organiza-a e
deixa-a livre.
Você, talvez, tenha ouvido falar do que foi nomeada a música das esferas
ou, ainda, o som do universo.
Quando o Verbo nasce em você, o Coro dos Anjos acompanha-o, ao mesmo
tempo que a Graça, que vem vivificar e amplificar o que é pronunciado.
O Verbo é, portanto, vivo.
Ele é a Vida.
Ele é o que revela.
Ele é o que corta.
Ele é palavra de Verdade, mesmo no silêncio.
Nesses tempos da Terra que você vive, o Verbo põe fim à trapaça das
palavras, à trapaça das promessas, à trapaça de um futuro melhor.
Ele põe fim, de algum modo, de maneira direta, à mentira e à manipulação
de qualquer natureza que seja.
O Verbo e o silêncio são, de alguma forma, irmãos.
O Verbo e o silêncio põem fim à palavra e às falas supérfluas.
O Verbo é o testemunho da verdade manifestada nesse mundo por sua
Presença.
Se eu tomo um exemplo, muito mais recente do que aquele de Cristo, eu
evocaria aquele que se nomeia, hoje, Bidi, que dizia, já, quando de sua
encarnação, que suas palavras não poderiam falhar, porque ele era a Verdade, o
Caminho e a Vida, tudo como Cristo, mas em uma oitava diferente.
Eu não disse superior nem inferior, mas diferente.
Quando a palavra torna-se Verbo, ele se torna atuante, diretamente, na
consciência, atuante, diretamente, no que há a desvendar em uma circunstância
ou em uma relação.
Ele é o sopro de Verdade.
Ele lhe permite exprimir a beleza da Vida que se basta a ela mesma.
As palavras que eu emprego, aliás, não são mais palavras, mas o Verbo em
ação e a Graça em ação.
O Verbo impõe, por si só, o fim das palavras, o fim das ideias, o fim
dos pensamentos.
Ele revela o Espírito em sua majestade, em sua potência.
O Verbo é ouvido, diretamente, pela consciência.
Ele é percebido por ela, transmitido por ela ao conjunto de células
desse corpo e ao conjunto de estruturas da Existência.
O Verbo, enfim, dissolve tudo o que pode restar de crenças e de ilusões,
em seu mundo e nesse mundo.
Seu mundo individual e o mundo da Terra.
O Verbo é, também, o agente da Liberdade e seu testemunho.
O Verbo traduz sua Autonomia e a Verdade.
A própria espontaneidade do Verbo é a garantia do desaparecimento da
palavra e das falas vazias.
O Verbo, além de vivificar, dá sentido à vida.
Existe, do mesmo modo que eu acabo de falar-lhes de um Verbo individual,
um Verbo coletivo.
O Verbo coletivo foi nomeado, em numerosas reprises, os sons do Céu e da
Terra, o som do universo, o Coro dos Anjos, o som do Samadhi.
Esse Verbo leva-o e transporta-o, de maneira direta, ao Coração do
Coração, na última Presença.
O Verbo, nesse mundo da Terra e nesses tempos, é a manifestação a mais
tangível da potência do Amor.
O Verbo, enfim, põe fim ao julgamento e à discriminação.
O Verbo é, portanto, também, a evidência da presença da Luz, que lhe dá
a verificar, por si mesmo, como filho ardente do Sol, a potência de cura do
Verbo.
Vocês sabem, todos, que as palavras podem matar, bem mais, do que uma
faca ou que uma arma.
O Verbo é o agente da ressurreição e do despertar final.
Quando da ativação das cinco primeiras chaves Metatrônicas, realizou-se,
mais ou menos rapidamente, na escala individual e coletiva, a ativação dos
cinco novos corpos e das doze Estrelas.
O décimo primeiro corpo, ou Verbo Criador, sempre foi especificado como
sendo o último a ativar-se.
Inúmeros de vocês perceberam a ativação desse corpo, de maneira
incompleta, já há numerosos anos, que se manifesta ao nível vibratório, pelo
sentimento de uma vibração em torno dos lábios.
O Verbo vem do coração, mesmo se ele saia pela boca.
Eu o remeto, também, para isso, à simbólica e à eficácia da abertura da
boca nos ritos egípcios, por exemplo, que permite liberar a alma.
É assim para o Verbo, hoje, quando ele emana de você.
O Verbo, eu o disse, é o irmão do silêncio.
Porque, quando o Verbo é emitido, o silêncio segue-o, e é naquele
momento que a Luz é, propriamente falando, digerida e integrada.
A Luz vibral acompanha o Verbo e manifesta o Verbo, em suas Portas e
Estrelas e, também, em seu coração.
Além da espontaneidade o Verbo é, também, evidência, evidência de sua
ação, evidência de sua correção, evidência da Vida, evidência da Verdade.
No começo, era o Verbo, no fim da ilusão, será o Verbo.
O Verbo da Terra, você compreendeu, são os sons da Terra.
O Verbo é o som de seu coração e o canto de seu coração.
O Verbo é Liberdade, e eu o disse: ele libera, ele resolve e ele cura da
ilusão.
Para ver o Verbo em ação, quando suas palavras transformam-se em Verbo,
você não tem necessidade de explicação, nem de marcador, exceto a
espontaneidade e o aspecto vivificante do Verbo.
O Verbo lembrará você dos momentos de silêncio que você, talvez, viveu
ou, no silêncio de seu templo interior, você, talvez, tenha vivido alguns
estados de paz e de alegria e de Fogo.
Você constatará, também, que o Verbo é um Fogo devorador, que não deixa
mais espaço para a palavra e para a mentira, em todas as circunstâncias.
O Verbo, enfim, restabelece o que há a restabelecer: a inversão desse
mundo.
O Verbo canta, já, para muitos de vocês, em seus ouvidos, nomeado o
canto da alma ou o canto do Espírito, ele se torna, manifestamente, o Verbo da
vida, que canta em seus ouvidos.
O Verbo que você exprime é gravado no mármore da eternidade da Vida.
Quando o Verbo exprime-se, não há mais lugar para a menor ilusão, a
menor transformação ou alteração de sentidos.
A palavra pode enganá-lo ou enganar seja quem for.
O Verbo não pode enganar ninguém, porque ele é, eu o disse, a evidência.
Ele é, também, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Mas o Verbo não é como o som que você ouve ou que você compreende.
Ele ultrapassa, amplamente, o âmbito da utilização da palavra e
inscreve-se, portanto, de imediato, na Eternidade.
E, quando o Verbo torna-se silêncio, então, tudo é consumado, tudo é
revelado.
O Ômega junta-se ao Alfa.
… Silêncio…
Irmãos e Irmãs da Terra, eu rendo
graças à sua escuta, eu rendo graças à sua leitura, eu rendo graças à sua
Presença e eu lhes dou a minha paz.
… Silêncio…
Eu sou Irmão K e, na Graça, eu os saúdo.
ANAEL
Parte 1
Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados filhos da Lei de Um, na Paz, no Silêncio e no Verbo, nós
colocamos, aqui, nossa Presença.
… Silêncio…
Dignem-se receber as bênçãos da Graça no Caminho da Infância.
Eu venho a vocês e em vocês, como vibração do Amor e do Silêncio,
portar, à sua consciência, e revelar, na vibração, o sentido de minha Presença
e o sentido do Amor.
Não aquele do homem em seu efêmero, mas, sim, o Amor incondicionado que
canta o Coro dos Anjos no Espírito do Sol e em seu coração.
Então, pelo Verbo, eu me revelo em vocês.
Eu venho exprimir – nesses tempos da Terra – o papel e o sentido do
Verbo no silêncio da Eternidade, o que os leva, a si mesmos, a colocar-se no
coração da Última Presença, tempo no qual o efêmero cala-se para deixar a
majestade da Presença e a majestade do Amor preencher as estruturas do ser, aí,
onde a Liberdade não pode ser refreada nem, mesmo, evocada.
Em seu coração, eu coloco e deposito a iluminação de Cristo, que os
leva, com facilidade, a viver, aqui mesmo e alhures, em sua Eternidade.
Assim, os tempos são consumados, o que libera o tempo da influência da
densidade, ampliando-o até Ômega, onde o espaço não pode ser contado.
Realiza-se, então, em vocês, o canto da Liberdade e o silêncio da
vacuidade.
Eu venho sacudir o que pode resistir, no efêmero, à majestade do Amor,
ignorando, em vocês, toda história, toda lenda e todo símbolo, rompendo, assim,
as amarras do efêmero.
Então, o Verbo pode cantar em seus ouvidos e sair de sua boca, nesse
tempo da Graça no qual trabalhou a alquimia secreta de seu coração, que
desvenda a co-criação consciente e a alquimia final do retorno à Eternidade.
Assim se revela o Fogo do Amor, que ilumina a Verdade, que desemboca no
íntimo do ser, aí, onde nada pode perturbar o indizível Amor de quem vocês são.
… Silêncio…
Nesse espaço e nesse tempo, o Verbo e o silêncio conjugam-se, no mesmo
movimento e na mesma imobilidade, o que revela, assim, o espetáculo da Criação
e a origem, mesmo, de toda criação.
Eu venho convidá-los ao último despertar, que vem abolir o próprio
sentido de toda história e de toda pessoa.
Além da palavra exata, há o silêncio exato, que cria o tempo do Verbo de
Verdade, que vem cortar o supérfluo e o inútil.
Amados do Um, percebam e acolham o tempo da Graça em sua perfeição e em
sua bondade.
Enquanto cresce o alvoroço do mundo, cresce, em vocês, a majestade do
Verbo.
Eu venho depositar, em seu Templo, o que é, agora, possível: a
verdadeira Liberdade.
E o Amor, assim, preenche todos os espaços e todos os tempos de sua
presença nesse mundo, como em qualquer mundo.
… Silêncio…
Então, a ronda das Estrelas, em suas coroas, deixa passar a Onda do
Éter, a Onda de Vida e a Onda de Verdade, para que nada possa obscurecer ou
refrear o canto permanente do Amor em seu Templo, que nutre, em retorno, tudo o
que vocês são nesse mundo e na Eternidade.
Eu venho enunciar o Alfa e o Ômega, que abre o caminho para a verdade da
Vida, que abre a Verdade para a Vida Una e indivisível.
Eu venho dizer-lhes, pelo Verbo brilhante: «Levante-se e abra o que,
jamais, deveria ter sido fechado»; ignorando, assim, toda lei desse mundo que é
apenas efêmero, substituindo-o pela lei do Um: Amor e Liberdade.
… Silêncio…
Então, eu canto, em cada uma das fibras de seu ser, a indizível harmonia
da vida, que lhe dá a ver a limitação dessa vida e desse corpo, que não conhece
mais que não o início e o fim, em cada vida.
Eu venho libertá-lo de todo início e de todo fim.
Eu venho, também, liberá-lo de todo ciclo na imutabilidade do Coração do
Coração, o que lhe oferece, então, as escolhas do possível e, também, as
escolhas do impossível, tal como pode aparecer-lhe, ainda.
… Silêncio…
Eu abro, assim, em seu Templo, o balé da Ressurreição que será, também,
o balé de seus céus nesse mundo, que vem fazer jorrar o Verbo da Terra e de seu
coração, no mesmo coro, acompanhados pelos Anjos e pela própria Fonte.
Eu venho ajustar o Manto Azul da Graça que faz, de você, o destinatário
do Amor, o destinatário de Cristo, no qual tudo é apenas Evidência, no qual
tudo é perfeito, no qual nada pode ser sombreado e nada pode ser escondido, o
que o conduz a liberar-se de seus próprios pesos restantes, oriundos dos
condicionamentos e do confinamento desse mundo.
A proximidade da segunda Estrela vem destrancar o que estava, ainda,
fechado e demandava apenas jorrar das profundezas desse ser aparente que você
se representa nesse mundo.
… Silêncio…
Eu venho, também, permitir-lhe abolir a última distância entre você e
nós.
Eu venho demonstrar-lhe a ausência de prisão, a ausência de barras, a
ausência de muros, o que lhe dá a viver, se você o aceita, a alegria que nada
pode refrear nem parar, que ilumina seus olhos e seus sentidos da divina
perfeição dos jogos da Criação e, também, se quiser, da magnificência anterior
a toda criação.
Isso faz, assim, ressoar o Verbo Primeiro, que o libera, assim, de toda
ideia de sofrimento ou de toda ideia de limite, que conjuga a minha Vibração
com o Coro dos Anjos, com o Espírito do Sol, com os Arcanjos, os Anciões e as
Estrelas, com você no meio dessas rondas.
Eu nada mais venho pedir-lhe do que ser, inteiramente, o que você é, de
toda Eternidade, o que lhe dá a pôr fim à ilusão da separação e da divisão.
… Silêncio…
Livre você se criou e livre você se descria, para dar-lhe a ver e a
entender a clareza do que você é e a precisão da Vida.
Assim, ao centro, no Coração do Coração, equilibrando a atração e a
repulsão, colocando-se no aqui e agora, dando-se a saborear a profundeza da
Unidade e a visão da ardência do Sol como Filho do Um, assim, inscrito entre o
Alfa e o Ômega, o Fogo da Liberdade e do Amor percorre, doravante, cada fibra
de seu ser efêmero e cada parcela de sua consciência, onde quer que ela se
situe.
… Silêncio…
Entre cada uma de minhas frases, vivifica-se o Verbo.
… Silêncio…
Assim, o raio de Verdade virá colhê-lo, na Presença de Maria, deixando-o
viver, então, a alegria indizível de sua Ressurreição, afastando-o, se você o deseja,
assim, de todos os jogos do claro-obscuro e da dualidade.
Assim são os tempos da consumação, nesses tempos da Terra.
Não procure mais marcadores no escoar do tempo da Terra, mas encontre o
espaço no Coração do Coração, no qual o tempo não porta mais marcas nem peso,
no qual todos os tempos escoam ao mesmo tempo, em todo lugar de manifestação de
qualquer universo ou multiverso que seja.
O tempo chegou, no qual o Apelo da Verdade não poderá ser ignorado de
ninguém, em qualquer consciência que seja.
Nesses tempos da Terra, nos quais as palavras tornam-se supérfluas,
porque o Verbo basta-se por si mesmo, em sua totalidade reencontrada, eu não
venho fazê-lo sonhar, mas, sim, permitir-lhe liberar-se do sonho confinado no
qual esse corpo que você habita encontra-se, ainda.
Incumbe a você e cabe a você ativar o Verbo em cada Porta e em cada
Estrela, nutrindo-se, a cada passo, do Amor puro, que não necessita de qualquer
outra nutrição nem de qualquer outro aporte.
Nutra-se de si mesmo, porque você é o Alfa e o Ômega.
Nutra-se do Verbo, aquele que canta em suas Estrelas e em suas Portas,
que vivificam, ao extremo, seu corpo de Eternidade e sua capacidade para
desaparecer desse sonho ilusório, o que lhe dá a compreender – e, sobretudo, a
viver – que você é, ao mesmo tempo, a Eternidade e a totalidade do Criado e do
Incriado.
Eu venho, se você o aceita, aquecer, em você, o que ainda possa estar
frio ou indeciso.
Torne-se, assim, permeável, por sua transparência, a tudo o que passa;
nada retenha, porque nada mais haverá a reter ou a frear.
Deixe eclodir a rosa que você é e seu perfume infinito, para que você
não coloque, mesmo, mais, a questão do Amor, a questão da Luz porque, encontra-se,
si mesmo, além dos últimos véus, identifica-se além de toda identidade, à
vacuidade e ao Amor.
… Silêncio…
Deixe cantar a sinfonia da Vida, inscrita nas Estrelas e nas Portas.
Deixe tocar o chefe da orquestra pela Onda de Vida.
Levante-se e eleve-se, e encontre a verdadeira estabilidade, que não
depende, em nada, de seu status, de
sua situação ou, mesmo, de sua presença nesse mundo.
Liberte-se de tudo o que não é você, basta-lhe olhar não mais as imagens
desse mundo, mas, sim, a verdade de seu ser que não aparece em lugar algum na
tela desse mundo.
… Silêncio…
Deixe o Sol ser seu sol.
Seja, você mesmo, tal como você sempre foi.
Nada mais procure, porque tudo é revelado.
Coloque-se em sua Eternidade.
… Silêncio…
Porque, após todas as palavras e males que você viveu nesta Terra,
restará apenas vivo o Verbo vivificante, que deixa desabrochar o perfume da
rosa e o Coro dos Anjos.
Tenha-se em pé, em sua humildade, nesse mundo, o que revela, assim, sua
própria grandeza.
Assim o chama a Luz a soltar as amarras a esse mundo e a permanecer,
aqui e agora, livre de todo mundo e de todo aporte exterior, porque nenhum
exterior pode manter-se quando você está em pé, em sua Eternidade.
O que eu lhe digo, hoje, não são nem palavras nem um ensinamento, mas,
unicamente, o Verbo revelado, do qual jorra toda criação e todo mundo.
Você, aqui e alhures, você, que coloca os seus olhos no que é
transcrito, você que ouvirá, talvez, além das palavras pronunciadas, o silêncio
de seu próprio Verbo, não se dê mais ao trabalho de escutar e de ouvir, porque
você é a escuta e você é o que é ouvido.
Assim, hoje, nos quatro Orientes da Terra, como nos quatro Elementos da
Terra, eleva-se o canto do Éter.
… Silêncio…
Assim, o Verbo disse: «Desperte no Amor, desperte para sua Verdade.».
… Silêncio…
Cada fibra de seu ser e cada parcela de sua consciência vai, agora e
doravante, perceber o Apelo do Verbo à Liberdade, à Liberação.
O Amor toma, doravante, todo o lugar, toda a Terra, em seu próprio Manto
da Graça no qual o inefável produz-se, o que põe fim, aí também, a toda
expectativa, a toda esperança ou a toda desesperança.
Deixe-se amar pela Vida Una e pelo Verbo de Verdade.
Coloque-se na leveza do ser e na magnificência do Absoluto.
Nada mais tema, porque a morte não pode mais existir para aquele que
desperta à sua última Verdade.
Nada mais peça ao exterior de si, porque tudo passa no interior de si,
mesmo nossas Presenças, de nossos Arcanjos, Estrelas ou Anciões, também, por
seu despertar, estamos presentes em você, dançando, em você, a mesma Liberdade,
o que confirma, assim, o fim da distância e da dissociação, na qual mais
nenhuma experiência nos mundos livres, como na ausência de experiência do
Absoluto poderá mais ser perturbada por quem quer que seja ou o que quer que
seja.
… Silêncio…
Então, sorria ao Verbo o «Sim».
Sim à Liberdade.
Sim à imensidão.
Sim à grandeza da Vida.
Em seu sorriso e em seu silêncio, Maria reconhecerá seu Sim, e apõe,
então, o beijo que acolhe a sua Ressurreição.
Isso já está presente, a partir do instante em que você não procura
mais, a partir do instante em que o Verbo emana de seu silêncio, de sua
Presença e de sua Ausência.
… Silêncio…
Dê à luz, enfim, a si mesmo, pela porta de seu Templo, e perceba o que
eu digo além das palavras e além, mesmo, do verbo.
… Silêncio…
Não é mais tempo de construir o que quer que seja na ilusão desse mundo,
porque não há outro objetivo do que ser o que você é, na totalidade.
O Manto Azul de Maria, e a própria Maria vêm confirmá-lo a você.
E deixa, doravante, a chama de seu coração dissolver toda história e
todo laço residual de sua presença nesse mundo.
Seja, enfim, vivo.
E livre para amar, além das convenções, para além dos papéis, para além
das funções que você se atribuiu nesse mundo.
Afirme a verdade, a partir de agora, do que você quer viver para além
desse mundo.
… Silêncio…
Deixe florescerem as Estrelas de sua recompensa.
Embriague-se da Verdade do Amor, da potência do Verbo.
Embriague-se do que você é, até não mais ter sede.
Ele havia dito: Ele é a Água de Vida, que põe fim à sede.
Verifique-o.
… Silêncio…
Acolha a Paz, porque você é a Paz, o que quer que lhe diga seu efêmero e
o que quer que lhe diga esse mundo, em suas últimas convulsões, as convulsões
da libertação.
Não seja mais enganado por qualquer jogo de papel nem qualquer função,
porque isso nada é no olhar da Eternidade.
Verifique-o.
Abra seu peito sem resistência e sem esforço.
Esqueça-se de tudo o que não é verdadeiro e tudo o que faz apenas
passar, e permaneça aí, imutável, na beleza do Amor.
… Silêncio…
Deixe consumar-se o que se afasta, para ser o receptáculo de Sua
Presença.
Então, eu posso dizer-lhe, como a Fonte disse: «meu Amigo, meu Amado»,
mas eu posso dizer-lhe, pelo Verbo: «meu irmão», porque, qual diferença pode
aparecer no coração do Amor entre o homem ou a mulher que você é nesse mundo
mesmo e o Arcanjo que eu sou?
Não ponha mais distância entre você e a Verdade.
Não ponha mais tempo entre o aqui e agora e o fim de seu mundo.
Engaje-se, com firmeza e com liberdade, na verdadeira vida, aquela que é
sem limite, sem apego e sem forma fixa.
Libere-se de todo limite, porque você é ilimitado.
… Silêncio…
Assim é o Verbo de Verdade, o Verbo do Amor, fonte que jorra,
perpetuamente, que rega toda a criação e toda liberdade.
Perdoe tudo o que você acredita ter que perdoar, desculpe tudo o que
você acredita ter a desculpar, faça isso sem demora.
Console-se a si mesmo e console cada humano do que ele crê ter
necessidade de consolar.
Perceba, assim, além de meu Verbo e além de meus silêncios, a verdade de
seu ser.
Perceba o que se joga em seu coração e nos Ateliês da Criação.
Deixe florescer a Vida, não se preocupe com nada mais que não o Amor que
está aí, não se preocupe mais com qualquer sinal desse mundo, porque os tempos
estão consumados.
Porque, de fato, o que é a dor desse mundo no olhar da Verdade e no
olhar da Eternidade?
Deposite e deixe passar o que existe apenas um tempo.
Levante-se e não fique submisso a qualquer autoridade que seja, porque
você é a única autoridade na Vida.
Esqueça-se de todo temor, porque qual temor poderia resistir ao tsunami
de Amor que se precisa e que avança para você, a grandes passos?
Tenha-se pronto para acolher a verdadeira vida.
Tenha-se pronto, porque tudo está pronto.
Não retenha qualquer de minhas palavras nem, mesmo, meu Verbo, guarde
apenas o que permanece em seu Templo.
… Silêncio…
E aí, aqui e alhures, você que leu, você que escuta e você que o vive,
eu deposito, em você, o selo do Amor e o selo da Ressurreição, assim como a
Graça, pela retransmissão da Estrela Teresa.
… Silêncio…
Coloquemo-nos, juntos, além de todo tempo e de todo espaço e de toda
pessoa, no Verbo da Ressurreição.
… Silêncio…
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu sou o que você é.
Eu lhe digo até alguns instantes, para a sequência do que eu tenho a
transmitir e a transmitir a você.
Paz a você, peregrino da Eternidade.
Permaneça, assim, alguns instantes, na companhia da Eternidade, enquanto
minhas palavras apagam-se e que apenas permaneça a Presença Una.
… Silêncio…
ANAEL
Parte 2
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu venho concluir o que meu Verbo disse ao seu
Verbo.
Instalemo-nos, novamente, no alinhamento à Graça.
…
Silêncio…
E eu lhe proponho, para terminar e concluir o que eu disse, colocar-nos,
juntos, aqui e alhures, no instante presente, no qual não existe qualquer
pessoa e qualquer Arcanjo, deixando livre o canto da Vida, para além de toda
identidade.
Você, que se levantou e despertou, deixemo-nos percorrer pelo fluxo da
Vida eterna.
Não se apegue mais às minhas palavras nem ao meu Verbo, e deixemos
estabelecer e aparecer o que é.
Esteja, simplesmente, presente em sua própria Presença, deixe florescer
a Graça do Instante.
…
Silêncio…
Não fale mais, não se mova mais, e escute o canto de sua Presença ou de
sua Ausência na mesma verdade, para que cada Presença esteja, realmente,
presente.
Assim, eu me calo, como você se cala, e deixemos aparecer o Verdadeiro.
Assim é a Graça, nesses tempos da Terra, onde quer que você esteja, onde
quer que você me leia ou que você me ouça.
…
Silêncio…
Renda-se e capitule.
Deixe trabalhar a Inteligência do Verdadeiro, nesse instante de
Eternidade.
Acolhamos.
…
Silêncio…
Deixe desaparecer o tempo, o espaço e a forma, e fique vivo, como eu
estou vivo em você.
Repouse, como eu repouso em você, nesses tempos da Graça.
…
Silêncio…
Esvaziemo-nos de toda identidade e permaneçamos assim.
…
Silêncio…
Onde quer que você se situe, na superfície desse mundo.
…
Silêncio…
Você que está, aqui, presente, você que está alhures, em qualquer lugar
que seja, acolha.
…
Silêncio…
Assim, o Coro dos Anjos e seu Verbo ocupam a totalidade de nosso
presente, em nossa Presença ou em nossa Ausência.
Nutra-se de si mesmo.
…
Silêncio…
Nutra-se e preencha-se de Alegria e de Graça, porque somente assim você
está completo.
…
Silêncio…
E, nessa completude, você vai despertar, Estrela após Estrela, na ordem
eu que eu o vibro em você:
AL,
OD,
ER,
IM,
IS,
…
Silêncio…
Unidade,
KI-RIS-TI,
Profundeza,
Visão,
…
Silêncio…
Atração,
…
Silêncio…
Repulsão.
…
Silêncio…
No Branco imaculado de sua Eternidade,
…
Silêncio…
Você, a Essência primeira e última,
…
Silêncio…
Reconheça-se.
…
Silêncio…
Perceba, nesse silêncio e no Absoluto de onde nasce todo Verbo e toda
vida portada pelo Amor.
…
Silêncio…
Assim, o que é, é.
Assim é a verdade do Amor na vida.
…
Silêncio…
No Coração do Coração, na profundeza da Vida, aí está você elevado no
Amor.
Caminhemos, juntos, onde não há qualquer passo a dar, nem qualquer estrada
a percorrer, nem qualquer caminho a iluminar, superando, assim, toda causa.
…
Silêncio…
Aí, onde não existe mais interstício para dizer «eu o amo», porque você
é o Amor e porque você é Um, quem quer que você seja e quem quer que eu seja.
…
Silêncio…
Aqui e alhures, você, que me escuta ou que me escutará, ou você, que me
lerá,
…
Silêncio…
Seja a cadência de minhas palavras e de meus silêncios, para
reencontrar-se no coração do Amor, no coração do Verdadeiro.
Abrace-se, para abraçar a Vida, sem nada distinguir mais que não o Amor.
Perceba e veja o que não requer qualquer imagem, qualquer palavra e
qualquer sentido, aí, onde persiste apenas o Amor bruto e incondicionado, sem
coloração e sem forma, sem ideias e sem pensamentos, sem querer, no Abandono à
vida, que não necessita de qualquer esforço nem de qualquer compreensão.
Veja isso com seu coração, no Coração do Coração.
Em nome do Amor e no Verbo de Amor, receba a unção final da Liberdade.
Abençoada seja a Eternidade, abençoado seja você, quem quer que você
seja, porque há apenas você.
…
Silêncio…
Ame-se, nem nessa forma nem nesse tempo, mas em toda forma e em todo
tempo.
Perceba o Verdadeiro.
O Amor lembra-o para si mesmo.
…
Silêncio…
Você, o Verbo vivo,
…
Silêncio…
Sorria para você e sorria para mim.
Sorria para a Vida.
…
Silêncio…
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu o abençoo, perpetuamente e na Eternidade.
Eu lhe digo até sempre, em nossa Eternidade.
UM AMIGO
Eu sou Um Amigo.
De meu coração ao seu coração, a Graça, a Paz
e a potência do Verbo.
Caros irmãos e irmãs, há agora vários anos que
eu lhes dei certo número de práticas que foram nomeadas o yoga da Unidade, o
yoga da Verdade.
Hoje, é tempo de viver a Verdade, a Unidade,
apoiadas pela potência do Verbo e manifestadas pelo Verbo, no qual só a
consciência pura é capaz de libertá-los o que pode, ainda, fazer obstáculo à
manifestação de sua verdade na superfície desse mundo.
Os tempos são, portanto, chegados de viver o
Verbo e de viver a Verdade, na totalidade, não sendo mais afetado por qualquer
circunstância ou qualquer elemento desse mundo.
Para isso, como lhes disse Irmão K, o Verbo
torna-se ativo, a partir do instante em que a atenção de sua consciência
porta-se sobre os pontos luminosos de seu corpo de Existência manifestados
nesse corpo efêmero, e nomeados Portas ou Estrelas.
Eu não voltarei ao que lhes transmitiu Irmão
K, mas, bem mais, eu darei elementos mais práticos, se posso dizer.
Retenham que, nesses tempos da Terra, vai
tornar-se cada vez mais simples e fácil, para você, manifestar a co-criação
consciente, em qualquer circunstância de sua vida que seja, a partir do
instante em que você recorra à Graça da infância, a partir do instante em que a
Graça, por sua vibração, por sua percepção, por sua sensação, manifeste-se ao
nível de sua Coroa da cabeça, ativando, assim, o Coração Ascensional e a
manifestação tangível – e, doravante, visível – da Luz nesse mundo e em suas
vidas.
Em qualquer circunstância que seja, nos fatos
os mais insignificantes como nos eventos os mais importantes que você tiver a
viver na superfície desse mundo, convirá a você apoiar-se, cada vez mais fácil
e simplesmente, na vibração ou na percepção das Portas e das Estrelas, que não
se manifestam mais, unicamente, quando dos Apelos da Luz, mas, bem mais, quando
de seu apelo de consciência à função, à energia e à presença dessas Portas e
Estrelas.
De fato, você vai aperceber-se, muito
rapidamente, de que o que quer que você tenha a fazer, o que quer que você
tenha a ser, a manifestar, mesmo nesse mundo, a distância entre o interior e o
exterior parecerá a você cada vez mais tênue, o que conduz, de algum modo, a
não mais diferenciar e a não mais distinguir o que é exterior e o que é
interior, o que resolve, assim, a dualidade da manifestação nesse mundo que, até
agora, podia encontrar-se confrontada e oposta à sua Unidade interior vivida,
pensada ou manifestada.
Doravante, o simples fato de portar sua
atenção e sua intenção não mais no fazer, não mais na própria circunstancia,
mas recorrendo, em consciência – sem gesto algum, sem ritual algum e sem
preparação alguma – à Porta ou à Estrela que ressoará em sua vida, em qualquer
circunstancia que seja, ao portar sua atenção, de maneira fugaz e imediata,
você observará a resolução do que parecia ir ao inverso ou contra a Luz, da
Unidade.
Para isso, não há esforço a realizar, não há
preparação específica, há apenas que servir-se do estado de Graça manifestado
pela presença, como foi explicado e vivido quando da intervenção de Teresa,
Estrela Profundeza, mas, também, portadora da vibração da Graça, nesses tempos
da Terra.
Assim, portanto, mesmo se você não tenha a
percepção vibral disso, o simples fato de portar sua consciência, em qualquer
circunstância que seja, em uma ou outra das Estrelas de sua cabeça ou uma ou
outra Porta de seu corpo, permitirá entrar em ressonância e permitirá resolver
tudo o que pode apresentar-se, em você e a você, do modo o mais evidente.
Do mesmo modo que você põe um pé à frente do
outro para andar na superfície desse mundo, do mesmo modo você perceberá a
utilidade, a eficácia e a potência do Verbo, simplesmente, orientando a
consciência sobre uma das Portas ou das Estrelas.
Não é, certamente, questão de desenvolver as
hipóteses possíveis, como o disse Irmão K, mas, bem mais, encorajá-los a manifestar
a Luz não mais como uma vontade interior, não mais como um estado interior, mas
como um estado natural, mesmo nesse mundo, apesar do que se desenrola no
exterior, que lhe permite afirmar-se não como pessoa, não como portador ou
semeador de Luz, mas, bem mais, como Luz viva que percorre, com seus pés, esse
mundo.
A ação e a eficácia dessa atitude de sua
consciência dar-lhe-á, de maneira mais do que tangível, as provas da realidade
do Amor em ação.
Isso lhe permitirá, em seu ritmo, nesses
tempos reduzidos, encontrar o caminho do coração, a eficácia do coração,
desembaraçado de tudo o que pode existir em sua cabeça, em seu cérebro, em sua
história.
Você pode, também, apoiar-se, é claro, e isso
foi dito há pouco tempo, concernente ao som, o som da alma, o som do Espírito,
o canto da Vida, percebidos por seus ouvidos, é, também, um meio de entrar em
ressonância de Unidade não mais, unicamente, no ser interior, mas na superfície
desse mundo, eu o repito, em toda circunstância, qualquer que seja, que lhe dê
a afirmar, a estabilizar, de certa maneira, a Luz que você é, presente nesse
mundo, o que o torna independente das leis e das regras desse mundo, não para
fugir dele, mas, bem mais, para transcendê-lo e transmutá-lo, inteiramente,
indo ao sentido, para isso, do que é realizado, atualmente, pelos Quatro
Cavaleiros ou os Quatro elementos da Terra e presentes na Terra.
Assim, além dos Triângulos elementares da
cabeça, além dos Triângulos que constituem o corpo de Existência, torna-se-lhe
possível co-criar, instantaneamente, o que é desejável não para a pessoa, mas,
sim, para o estabelecimento da Luz e a Ascensão, propriamente dita.
Seu pensamento tornar-se-á operativo, porque
ele não está mais ligado ao mental, porque ele não está mais ligado ao desejo,
mas, bem mais, para a manifestação da própria Luz.
Eu o convido, portanto, em qualquer
circunstância e qualquer ocasião que seja, a usar, sem limite, seu pensamento,
mesmo no vazio, porque o pensamento transportará o Verbo, a partir do instante
em que você está alinhado com a Graça, o que permite trabalhar no
desenvolvimento final da Luz e acompanhando-o no momento da vinda da segunda
Estrela.
Isso não requer, eu repito, técnicas, mas,
simplesmente, deixar-se guiar no instante presente, em função de toda relação,
de toda ocasião, tanto interior como exterior.
Pôr o Amor à frente não é projetar o Amor, mas
viver o Amor.
Viver o Amor é manifestar o Verbo da Verdade,
quaisquer que sejam os seus gestos, qualquer que seja o que você tem a fazer, o
que reforça, então, a dissolução do limite interior/exterior, que realiza,
então, a plenitude da Unidade, em cada minuto de sua vida.
A ação do Verbo movido pelo pensamento, pela
atenção, far-se-á de maneira cada vez mais evidente, cada vez mais visível,
como eu o disse, mas, também, de maneira cada vez mais eficaz.
Lembre-se, contudo, do alinhamento preliminar
à Graça enquanto ela não é um estado permanente, mas, ainda, decorrente de uma
Ação de Graça e, portanto, de um alinhamento, qualquer que seja, ou tal como
você o concebe.
A partir daí, a presença da vibração da
Estrela Profundeza estará ativa em você, quer você o perceba ou não pela
vibração.
Naquele momento, o posicionamento anatômico no
corpo efêmero da Porta ou da Estrela permitirá a você descobrir a ação da Luz e
a Luz em ação, nas circunstâncias efêmeras de sua vida desses tempos da Terra.
Em pouco tempo, a partir do instante em que a
iminência do aparecimento do sinal celeste maior far-se-á, de maneira íntima,
em seu ser interior, como uma convicção inabalável, sem projetar-se em qualquer
tempo que seja, você saberá, então, de maneira indubitável, que os tempos são
chegados de manifestar o Amor, sem freios, sem limite, sem convenções e sem
preconceito.
A Liberdade de Amor, mesmo na ilusão, torna-se
total.
Sua consciência não se embaraçará mais com as
contingências sociais, morais, corporais ou quaisquer que sejam para deixar
viver o Amor, deixar aparecer o Amor visível aos olhos de todos ou, em todo
caso, à consciência de cada um.
O Verbo em ação, movido pelo pensamento,
aumentará o estado de alegria, o estado de paz e o estado de serenidade, a
partir do instante em que isso será posto em ação.
Você poderia chamar a isso «magia» porque,
efetivamente, não há outro suporte que não o Verbo e o Amor.
Não há mais, portanto, rituais, não há mais,
portanto, técnicas, não há mais, tampouco, história que possa opor-se a
qualquer revelação que seja do Amor em ação pelo Verbo na co-criação consciente
na superfície desse mundo.
Tudo o que resiste no mundo exterior – e você
o sabe, por tê-lo ao seu redor e por toda a parte na superfície desse planeta –
a ação dos elementos torna-se cada vez mais intensa, tanto ao nível do que você
nomeia clima ou geofísica, mas, também, em seus próprios comportamentos, em
seus próprios hábitos e na manifestação de sua consciência diária e quotidiana.
Você terá, assim, se posso dizer, a prova
formal, tangível e inatacável, de qualquer maneira que seja, da ação da Luz
realizada pelo Amor e no Amor.
Isso mudará muitas coisas em você, isso foi dito,
também, por Irmão K, eu não voltarei, portanto, a isso, mas saiba,
simplesmente, que quanto mais você encontrar esse Verbo, mais você o
manifestar, mais você se tornará, inteiramente, o Verbo Criador, tornando-se,
assim, os perfeitos imitadores de Cristo, segundo sua tradição, ou Krishna, se
prefere, no Oriente.
Pouco importam os nomes, pouco importam os
qualificativos, só o Verbo em ação será visível e manifestado, e modificará,
profundamente, seu ser, mas, também, o mundo, sem qualquer dificuldade, sem ter
necessidade de reuni-los, sem ter necessidade de dar-lhe reuniões, mas, a
partir do instante em que você está alinhado na Graça da Infância.
Isso se traduzirá de diferentes maneiras.
Aliás, como foi dito, as Portas e as Estrelas
de seu corpo chamarão você, por sua manifestação, por sua vibração ou,
simplesmente, por uma percepção vivida, qualquer que seja o modo de percepção
ao nível da zona correspondente a essas Portas e a essas Estrelas.
Assim como isso foi dito, você observará,
também, muito rapidamente, que a ressonância, pelo Verbo, de uma Porta ou de
uma Estrela, acompanhar-se-á, muito rapidamente, do aparecimento de circuitos
que reúnem as estrelas ou as Portas entre elas, o que lhe dá a viver a
manifestação dessa reunião no plano vibral, vivida, em você, de maneira
visível, no mundo exterior.
Além, mesmo, das capacidades de autocura, tal
como foi expressado pelo Comandante, há, bem mais, uma capacidade de resolução
própria à Inteligência da Luz e ao Verbo em ação, que permite realizar o que é
útil, não à pessoa, mas à Vida em sua vida.
Você terá, então, a oportunidade de viver não,
unicamente, contatos mais íntimos, como é, já, o caso para inúmeros de vocês,
com os povos da natureza ou com nossas próprias Presenças em seu ambiente, mas,
bem mais, ver esse ambiente modificar-se, por si mesmo, o que provoca surpresas
em relação às leis desse mundo, modificações das leis desse mundo ligadas à
presença da Graça, à presença do Verbo e, é claro, da Luz e do Amor.
Tudo isso não será defasado no tempo.
Haverá, efetivamente, uma imediaticidade e uma
fulgurância da ação do Verbo em suas vidas e ao seu redor.
Apoie-se, amplamente, no que não é um poder,
mas, simplesmente, a emergência da Luz em seu mundo, o que permite a própria
Ascensão, propriamente dita, ao nível coletivo.
Tudo isso se tornou possível não, unicamente,
pela chegada da Luz, cada vez mais penetrante, eu diria, na superfície desse
mundo, mas, também, ao desaparecimento dos últimos véus do confinamento ainda
presentes, devido a circunstâncias não consumadas até hoje, na Terra.
A Liberação da Terra torna-se, agora, sua
Liberação individual, antes de tornar-se a Liberação coletiva da humanidade.
Cabe a você não, simplesmente, estar vigilante
ou observar como se desenrola sua vida, mas viver em acordo total com a Luz, em
função do que sua Inteligência pede-lhe e manifesta à sua visão, aos seus
sentidos e, mesmo, em todas as circunstâncias de sua vida.
Quando isso for realizado, de maneira cada vez
mais flagrante, de maneira cada vez mais ruidosa, mesmo, então, você saberá que
a iminência do Apelo de Maria vem despertá-lo e retirar os últimos obstáculos
para sua Ascensão.
A respiração, também, poderá ser um trunfo
importante, mas eu deixarei, para isso, exprimir-se Mestre Ram, que voltará a
dar-lhes elementos complementares em relação ao que ele havia dado durante os
anos 2009 e 2010, que lhes permite, então, afinar o Verbo e afinar a
respiração, para pôr, aí também, o Verbo e a respiração em sincronia total.
O Verbo é o Sopro Criador, a respiração é o
reflexo disso, mesmo nesse mundo.
Assim, portanto, sua respiração será, ela
também, como a atenção, como o pensamento, portadora do Verbo.
O sopro tornar-se-á sagrado, o sopro será
perfumado com perfumes da criação, o que lhe dá a sentir, o que lhe dá a
perceber a eficácia desse sopro no agenciamento da Luz, na resposta que a Vida
dá-lhe a viver e que você tem a aportar.
Tudo isso reforçará, independentemente do que
se desenrola na tela de sua vida, sua capacidade para deixar o Amor ser, sem
intervir e sem qualquer projeção de sua parte.
É, unicamente, o próprio sopro que dirigirá a
Luz, em função do que é necessário.
Você poderá, aliás, constatar, como foi
descrito em algumas tradições, que o sopro pode curar, por si mesmo.
O simples fato de respirar, de inspirar e de
expirar, permite à Luz não, unicamente, entrar em si, mas, também, exprimir-se
em sua manifestação.
Quer seja para uma dor, quer seja para uma
relação, quer seja para qualquer elemento no qual a Luz pareça-lhe não, ainda,
suficientemente presente, que permite, então, iluminar a tela de sua vida
nessas circunstâncias.
Tudo isso, aí também, tornar-se-á inteiramente
natural, que não necessita, mesmo, mais, ao fim de certo tempo, o mínimo
pensamento ou a mesma atenção.
A partir desse instante, você observará o milagre
da Luz em ação nesse mundo, e em toda circunstância e em toda ocasião ao seu
redor.
Eu diria, mesmo, quaisquer que sejam as
circunstâncias, você terá, também, a possibilidade, por sua Presença, pelo
sopro, pelo Verbo, pela atenção, de manifestar o Amor em todo ponto desse
globo, em todo ponto de toda pessoa, onde quer que seja.
Isso é uma graça – e, eu diria, mesmo, mais
uma bênção – que lhe dá a viver, como foi dito pelo Comandante, já na dimensão
nova de vida, portador, ainda, desse corpo.
Esse corpo tornar-se-á, portanto, a ferramenta
perfeita da Luz não, unicamente, como você tinha podido vivê-la à época, para
inúmeros de vocês, com o yoga da Unidade ou da Verdade, mas a Luz agirá,
instantaneamente, porque, estando repleto de Luz e tornando-se Luz,
inteiramente, a transparência é necessária, o Verbo e o silêncio agirão para e
pelo Amor, no Amor.
Passadas as primeiras surpresas e passadas as
primeiras experiências, o aprendizado terminará muito rapidamente, porque isso
é automático e porque isso faz parte do que você é, na Eternidade.
Assim, portanto, o Eterno e a Eternidade
manifestam-se na superfície desse mundo, o que abre o caminho, de maneira
rápida, ao Apelo de Maria, ao Apelo de Cristo e à realização efetiva da
Ascensão no modo sensível e físico da Terra.
Nessa Graça, nesse alinhamento à Graça nada
mais existirá, em você, que não o Amor.
Você não poderá ver outra coisa que não o
Amor, quaisquer que sejam os atos de seus irmãos e irmãs, quaisquer que sejam
seus atos, quaisquer que sejam suas alegrias e o que quer que resista, ainda,
que facilita, assim, a revelação do Amor e a resolução do que pode resistir,
ainda, tanto em você como nesse mundo.
Você é, portanto, chamado a agir, não a agir
pela pessoa, mas a agir pela Luz, independentemente de sua pessoa, mesmo em sua
Eternidade e em sua Presença ou em sua Ausência.
A facilidade que decorrerá daí fará com que
você não possa mais escapar da alegria permanente e com que você se afaste, sem
o querer e sem o desejar, de tudo o que era, eu diria, obsoleto em sua vida.
Assim é a Graça e assim é o estado de Graça.
O Verbo manifestado por suas palavras, por
seus olhares, por seu sorriso, por suas vibrações, por sua simples presença
amorosa bastará por si só, o que realiza, então, a promessa de Cristo,
reunindo-os Nele para além de suas pessoas e para além de toda circunstância
que possa manifestar-se.
Aí se encontra a verdadeira Liberação.
Aí se encontra a evidência da Vida, a
evidência do Amor e a evidência da Verdade, que afasta de você tudo o que
poderia, ainda, opor-se ou resistir.
O que você vive, portanto, neste período,
nesses tempos da Terra é, efetiva e concretamente, sua Ascensão.
É claro, e você sabe disso há muito tempo,
será preciso, contudo, esperar o momento coletivo da humanidade para
transcender, na totalidade, esse corpo, e descobrir sua consciência nua,
despojada de toda história, de toda pessoa, de todo corpo e de toda identidade.
Mas isso se fará suave, com evidência e
facilidade porque, naquele momento, você será, você mesmo, impelido a desejar
apenas uma única coisa: viver a Eternidade de maneira definitiva e
irremediável.
Você não tem, portanto, com o que se
preocupar, se posso exprimir-me assim, concernente à sua pessoa ou qualquer
pessoa dependente de você ou que se relaciona com você, porque virá um instante
no qual cada irmão e irmã da Terra, qualquer que seja sua raiva, qualquer que
seja sua negação, qualquer que seja sua negociação verá, por ele mesmo, a
evidência da Luz, e é nessas circunstâncias que a última Graça do Apelo de
Maria poderá sobrevir, mesmo para irmãos e irmãs que pareciam, até agora,
afastar-se da Luz.
Assim, mais do que nunca, você deve apreender
e experimentar, por si mesmo, que o único elemento que o afasta da Graça e do
alinhamento à Graça apenas pode ser o julgamento, o julgamento que põe uma
distância entre você e o outro e não lhe permite mais, então, estar na Unidade.
Isso faz, muito rapidamente, a diferença entre
o estado da Unidade e de Graça e o estado da pessoa; você não terá mais que
escolher, porque isso se tornará evidente, mesmo se, ainda hoje, devido à
ausência de vibrações ou devido ao que se desenrola em sua vida, possa
parecer-lhe não ser luminoso, não estar, perfeitamente, em seu alinhamento.
Essas interrogações desaparecerão por si só, a
partir do instante em que você tiver experimentado, ainda que apenas algumas
vezes, a potência do Verbo em ação, a potência do Amor em ação.
Vocês entraram nos tempos da Graça e nos
tempos da manifestação da Graça, na totalidade, na superfície desse mundo, e
tudo o que poderia aparecer-lhes como contrário à Luz é, simplesmente, apenas o
estabelecimento da Luz, mesmo no que parece resistir.
Vocês verão, através das aparências, vocês
verão, através das explicações e das compreensões, a verdade nua que é apenas
Amor e Verbo em ação.
A Luz tornar-se-á, ela também, cada vez mais
visível com seus olhos de carne.
Do mesmo modo que inúmeros de vocês
experimentam cada vez mais facilidade para entrar em contato com as outras
dimensões, assim como as dimensões outras, mesmo dessa Terra, revelam-se a
vocês, através dos povos elementares, vocês constatarão que será o mesmo entre
vocês e qualquer pessoa que seja, entre vocês e qualquer circunstância da tela
de sua vida.
Não se preocupem e, aliás, isso não os
preocupará, de saber como isso se produz nem quais são os meios de ali chegar,
outros que não a intenção portada nas Portas e Estrelas.
Isso bastará, larga e amplamente, se posso
dizer, para seu contentamento e para sua alegria.
Você entra, se posso dizer, no yoga da
verdadeira vida, aquela que não se apoia nem no corpo efêmero nem em técnicas
nem em um aprendizado nem na repetição de uma prática, mas, sim, na
instantaneidade de sua própria Presença aplicada e manifestada nesse mundo.
Eu diria que, de maneira paradoxal, para
aqueles de vocês que não percebem a vibração, o simples fato – e eu ponho isso
entre aspas – de «crer nisso», será seguido de efeitos.
Porque a crença nova não é uma crença como
aquelas de que lhes foi necessário afastar-se e ver desaparecer.
Essa crença não é uma crença, no sentido
humano, mas é a evidência da própria Luz, mesmo se vocês não tenham acesso à
sua percepção, à sua vibração, de momento.
Assim, portanto, torna-se possível, e
tornar-se-á cada vez mais fácil, para cada irmão e cada irmã presente na
superfície dessa Terra, ver a Luz em ação, mesmo se, até agora, ele não tenha
vivido nem as vibrações nem a percepção, nem os estados da supraconsciência.
Essa crença, que não é uma, propriamente dita
– mas que dirigirá, do mesmo modo, a atenção e o Verbo – permitirá, aí também,
abrir as portas à percepção e à vibração pela última Graça de Maria – para os
irmãos e as irmãs que estavam, por múltiplas razões, mas, sobretudo, de
preservação de seu efêmero –, e viver essa Eternidade.
Assim, você sorrirá à vida, assim, seu olhar
brilhará de reconhecimento, quaisquer que sejam as circunstâncias elementares
que se produzam aí onde você habita, aí onde você vive.
Lembrem-se, também, de que é durante este
período de balbúrdia, como foi dito, que o ser humano, de maneira geral, possui
a maior das possibilidades de superação de si mesmo, de seus próprios limites,
de seus próprios sofrimentos e de seus próprios condicionamentos.
Assim, portanto, a Inteligência da Luz
desvendará, à sua inteligência limitada efêmera, mesmo se você não perceba a
inteligência do coração, sua realidade, eu diria, mesmo, sua essencialidade,
porque, sem a Luz, nenhuma vida e nenhuma consciência poderiam ser manifestadas
onde quer que seja, mesmo na superfície desse mundo.
Veja as coisas claramente, sem julgá-las, sem
categorizá-las, sem pesá-las.
Permaneça livre de toda interpretação,
permaneça livre de toda projeção, permaneça livre de toda antecipação de
qualquer situação que seja, para instalar-se, cada vez mais facilmente, no
instante presente, no aqui e agora.
Você verá, então, por seus olhos, por seus
sentidos e por sua consciência, a ação do Verbo, a ação da Luz e a ação da
Graça em você, em seu corpo, como por toda a parte na Terra.
A hora é para os milagres quotidianos, a hora
é para a revelação disso, porque o momento chegou.
Regozijem-se, porque não há esforço a fazer,
não há coisa nova a compreender, há, simplesmente, a atualização do que vocês
são, na superfície desse mundo.
A partir do momento em que você tiver vivido
isso, ainda que apenas uma vez, você não poderá, jamais, esquecer-se disso,
porque já está presente em você.
Naquele momento, você saberá que não existe
qualquer véu que o separa da Eternidade, do mesmo modo que não existirá mais
diferença entre o que é nomeado, até agora, «interior» e «exterior».
Você não terá mais que colocar-se a questão de
sua consciência, você não terá mais que colocar-se a questão de saber se você
vibra, você não terá mais que colocar-se a questão de saber se isso é correto
ou não, porque a Luz é, sempre, correta e porque não há que decidir outra coisa
que não ser a Luz.
As circunstâncias desse mundo, as mais
delicadas, na tela de sua vida ou de maneira mais global, resolver-se-ão por si
só.
Não tenha medo nem dos Elementos, nem dos
ruídos de guerra, nem de bombas, nem do Sol, nem do que quer que seja que se
manifeste na tela de sua vida; veja, aí, apenas a instalação da Luz – porque é,
realmente, o que é.
O Amor apenas pode ver o Amor; o ego apenas
pode ver o ego.
Ao entrar nesse Amor, ao entrar no Coro dos
Anjos e no Espírito do Sol, isso se tornará evidente, isso não será mais uma
confissão de fé ou uma crença, mas, bem mais, a manifestação do Amor tangível
nesse mundo.
O Comandante deu-lhes, pelo humor, certo
número de datas importantes nos ciclos da humanidade, que se reproduzem a cada
ano.
Isso é perfeitamente verdadeiro.
Existem, nesse último ciclo, momentos mais
propícios.
Esses momentos são mais propícios porque
inúmeros seres humanos, nesses momentos, esquecem-se, por alguns dias, de seus
sofrimentos, e tentam festejar – mesmo se a festa tenha se tornado pagã – o
nascimento de Cristo.
Nesse período há, efetivamente, mais
oportunidades para a instalação definitiva da Luz e, portanto, a Ascensão final
da Terra ao nível coletivo.
A alegria preencherá você sem razão, sem
objeto.
Mesmo se exista, ainda, em você, momentos
difíceis, momentos de dúvida, momentos de desencorajamento, momentos nos quais
você sinta que perde seu alinhamento à Luz e à Fonte, você constatará que,
naquele momento, isso não poderá mais produzir-se.
Mesmo tocando, você mesmo, sua pessoa, você
não poderá recriar circunstâncias de medo, circunstâncias nas quais a alegria
estaria ausente.
Quando você constatar isso, saiba, então, que
o momento chegou.
Lembre-se de que nada mais há a preparar do
que abrir seu coração e abrir-se, inteiramente, à Graça e à Luz.
Qualquer que seja seu estado de consciência
atual, quer você esteja desperto, quer você seja liberado vivo, quer você sinta
uma Coroa ou várias Coroas, quer você não sinta qualquer vibração e qualquer
energia, isso não terá mais, naquele momento, qualquer importância, porque a
consciência será revelada a ela mesma, em sua dimensão de Morada de Paz
Suprema.
Aquele que vive a Morada de Paz Suprema não,
unicamente, quando de alguns êxtases, mas no desenrolar comum de sua vida, como
será o caso, naquele momento, não terá mais a duvidar nem a temer, o que quer
que seja dos eventos finais da Ascensão coletiva.
Isso será evidente.
Isso será tão evidente que inúmeros irmãos e
irmãs humanos bater-se-ão no peito de uma forma de desespero por não terem
reconhecido mais cedo a Luz no trabalho e a Luz que eles são, mas isso não
durará.
Não porte qualquer inquietação para com esses
irmãos e essas irmãs, porque aqueles que se baterão no peito receberão a última
Graça e o beijo de Maria, que será, de algum modo, a reconciliação com sua
eternidade ou, em todo caso, com a eternidade desses irmãos e irmãs que não
tinham reconhecido o Apelo da Luz. Apesar desse Apelo que dura, agora, há mais
de trinta anos.
Seja, como disse Teresa, o mais simples
possível e o mais humilde possível.
Porque isso é a certeza de deixar crescer a
Luz em você e manifestar-se a você e em você, o que quer que você tenha vivido
ou não até agora.
Do mesmo modo que Teresa deu-lhes o sinal de
sua presença e de sua Graça, você deve, também, apreender que cada um dos
Anciões e cada um dos Arcanjos está presente em você e manifestado a você além
de minhas palavras, além do Verbo, além do que você nomeia canalização e além
de todo aporte exterior.
Não se surpreenda, portanto, se as Portas, as
Estrelas, se seus membros, mesmo, colocam-se em algumas posições,
espontaneamente.
Inúmeros de vocês receberam o que foi nomeado
posturas de integração, que consiste em colocar o corpo em algumas posições
para deixar lugar para a Luz.
Espontaneamente, sem refletir, você observará
que esse próprio corpo que você habita colocar-se-á em diversas posturas e
posições que você identificará, imediatamente, e que permitem à Luz fazer sua
obra pelo Verbo e pela Verdade.
Isso se tornará, inteiramente, automático, e
não refletido, não pensado, não imaginado.
E esse será o caso para cada vez mais irmãos e
irmãs que não saberão, verdadeiramente, o que lhes acontece, naquele momento,
mas que o viverão, do mesmo modo que você, que sabe certo número de coisas.
A experiência substituirá todo conhecimento, a
ignorância será seu lote quotidiano, o que faz de vocês Liberados Vivos.
Sem esforço, sem dificuldade e, eu diria, mesmo,
sem escolha possível, porque isso será tão evidente, será tão regozijante que
não poderá ser de outro modo.
Resta-lhe levar sua vida, ocupar-se do que a
vida dá-lhe a ocupar-se, quer sejam seus filhos, quer sejam seus pais, quer
sejam seus irmãos e irmãs, quer sejam suas atividades, quer seja seu jardim,
quer sejam suas criações, quaisquer que sejam, mas com o coração leve e cada
vez mais leve.
Vocês constatarão, também, as capacidades, se
posso dizer, de autorregeneração de seu próprio corpo físico, no entanto,
chamado a dissolver-se.
Isso aportará, eu diria, um bálsamo
suplementar à realidade da Luz, um bálsamo suplementar ao luto de sua própria
pessoa.
Esse luto não é um, você sabe.
Trata-se de uma Ressurreição e, de algum modo,
de seu verdadeiro renascimento ou Ressurreição, de sua verdadeira Liberação.
Naquele momento, antes, mesmo, do Apelo de
Maria, você constatará a evidência da Luz e a facilidade da Luz, contrariamente
à dificuldade que você teria podido experimentar, anteriormente, como pessoa, em
todas as esferas de sua vida.
Assim é a Graça e assim é a Luz, quando ela se
torna visível ao coração, aos jogos, aos sentidos e às suas células.
Assim, portanto, eu posso apenas desejar-lhes,
se posso dizer, o melhor, porque nada mais haverá que o melhor, o que quer que
se desenrole na superfície desse mundo; o Amor verá apenas o Amor e nada mais.
O resto parecerá aparecer como em uma névoa.
O que vocês vivem aparecer-lhes-á como um
sonho que termina.
Vocês despertarão, então, antes, mesmo, do
Apelo de Maria, para inúmeros de vocês, na Verdade eterna.
O processo da Ascensão encadear-se-á, então,
de maneira coletiva, sem que ninguém possa ignorá-lo, qualquer que seja a fase
de seu choque pessoal no Choque da humanidade.
Esse choque transformar-se-á, muito
rapidamente, em uma revelação prodigiosa e você verificará, por si mesmo, as
palavras, os ensinamentos, as vibrações que nós temos trocado, que nós temos
dado durante todos esses anos.
Não será mais possível para quem quer que seja
duvidar da presença da Luz, da presença da Confederação Intergaláctica dos
Mundos Livres em seus céus, da presença de Metatron na Jerusalém Celeste, em
seus seis lugares.
A Inteligência será tal, que todas as questões
de ordem prática ou de ordem do Espírito ver-se-ão aportar uma resposta por si
mesmas, sem procurar o que quer que seja, sem solicitar qualquer ajuda dita
exterior.
Porque vocês sabem, no momento do Apelo de
Maria, não haverá mais qualquer exterior possível, qualquer que seja.
Os horrores de seu desaparecimento, as
interrogações concernentes à lógica da pessoa, concernentes ao fato de
nutrir-se, de vestir-se, o fato de ocupar-se de seus filhos, de seus pais, de
seus irmãos, de suas irmãs não lhes arranhará mais o espírito, porque vocês
saberão, naquele momento – por vivê-lo – que tudo é absolutamente perfeito e
que tudo é absolutamente verdadeiro.
Não haverá mais qualquer espaço para a dúvida,
não haverá mais qualquer espaço possível para a manifestação do medo, qualquer
que seja, o coração e o Amor estarão por toda a parte.
Hoje, eu o engajo, então, mesmo se você nada
viva, ainda hoje, de tudo isso, a entrar cada vez mais na simplicidade, na
humildade, no que foi nomeado, também, o Caminho da Infância, o Pequeno
Caminho, porque é aí que se encontra a maior das majestades e a maior, se posso
dizer, das satisfações.
Deixe, simplesmente, emergir o que demanda
apenas a aparecer, não procure mais o que quer que seja, seja, simplesmente,
você mesmo, e viva o que a Vida dá-lhe a viver, sem colocar-se questões, sem
procurar compreender.
Porque quanto mais você entrar nessa
simplicidade, mais você observará que a alegria já está aí e que só seu ponto
de vista era um obstáculo para a manifestação de sua verdade, do Amor, da Luz e
do Verbo.
O som, o Coro dos Anjos percebido em sua
cabeça tomará, ele também, todo o espaço, o que põe fim ao alarido do mental,
como ao alarido do mundo.
A respiração será, também, de grande suporte e
de grande ajuda para estabelecer isso.
Mas aí não está meu propósito.
Eu terminarei por essas palavras: a partir do
início de minhas intervenções, eu lhes dizia: «De meu coração ao seu coração».
Há apenas um único coração; não há seu
coração, não há meu coração; há apenas o coração do Um, e é tempo, agora, de
não aderir a isso, pelo mental, mas deixar emergir essa verdade essencial.
Permitam-me, então, no coração do Um e na
Graça do Pequeno Caminho, viver, nesse instante, e em todo instante, onde vocês
lerão essas palavras, deixar passar essas palavras para deixar emergir o
coração do Um, aí, onde está alojado o Juramento e a Promessa.
… Silêncio…
Vocês são, todos, meus amigos, como eu sou o
amigo de todos, porque não pode ser de outro modo.
No coração do Um, no Verbo de Verdade, no
Sopro de Vida, nesse instante e em todo instante.
… Silêncio…
Eu lhes dou a Paz do coração do Um e eu recebo
sua Paz, a partir do coração do Um.
… Silêncio…
Eu sou Um Amigo.
Eu os saúdo no Amor.
… Silêncio…
Até logo.
NO EYES
No Eyes saúda, em vocês, o Grande
Espírito.
Irmãs e irmãos da Terra, que a paz do
Grande Espírito esteja em vocês.
… Silêncio…
Eu já exprimi, em numerosas reprises,
certo número de elementos que lhes permitem situar o que pode ser visto com os
olhos, com o coração, com a visão etérea.
Hoje, eu vou tentar exprimir, com palavras
– e, sobretudo, com a vibração – o que eu poderia nomear a última visão.
A última visão é aquela na qual nada mais
tem necessidade de ser visto, nada mais tem necessidade de ser observado, nada
mais aparece.
Essa última visão é aquela que nada dá a
ver, nada a perceber.
A última visão seria, de algum modo, a
visão do Coração do Coração, o momento em que não há nem forma, nem cor, nem
caminho, nem estrada, o momento em que a última visão daquele que está
instalado no coração, que se banha na Luz Branca e que já não vê mais forma,
mais outra consciência que não a Luz Branca, apaga-se, ela também.
Essa visão, na qual nada há a ver, é
aquela que permite à própria consciência ser desembaraçada, eu diria, de todos
os atributos, de toda forma, de todo caminho e de toda ideia, mesmo, do que
quer que seja.
Na última visão não é mais possível
apoiar-se no que quer que seja de percebido.
Não há mais marcadores, não há, mesmo,
mais observador que poderia observar o que quer que seja.
É algo, é claro, diriam nossas irmãs e
nossos irmãos orientais, que foi explicitado – como o Absoluto, o Parabrahman – como algo que não podia
ser apreendido, de maneira alguma.
O tempo dos tambores da Terra, o tempo dos
tambores do céu, aquele do despertar da Fênix, essa última visão é precedida,
sempre, quer seja individual ou coletivamente, por um Anúncio.
Um anúncio não é, unicamente, algo que é
ouvido, não é, unicamente, algo que vibra, não é, unicamente, aportado, no caso
nessa Terra, por Maria, mas é um sentimento, um sentimento que ultrapassa todos
os sentimentos humanos conhecidos ou cognoscíveis, que poderia chamar-se «um
Grande Vazio».
Mas um Grande Vazio que não é vazio, ao
contrário, pleno de todos os possíveis, mas que não têm necessidade de serem
vistos, nem, mesmo, percebidos, nem, mesmo, pensados.
Essa última visão aparece de maneira
interior.
É o momento no qual não pode mais existir
aparecimento, na tela da consciência, do que quer que seja em relação com vocês
ou, mesmo, em relação com o mundo ou os mundos, nem, mesmo, com as dimensões.
A última visão, o Grande Vazio é, também,
eu diria, o grande salto.
É o momento no qual vocês são capazes de
não mais apoiar-se no que quer que seja compreensível à consciência, qualquer
que seja essa consciência.
Essa visão confere, sobretudo, além de todas
as explicações consideráveis, dá, de algum modo, uma visão sobre a vida, no
retorno, profundamente diferente do que ela teria podido ser anteriormente.
Eu diria que o Grande Vazio e a última
visão conferem a imortalidade.
Não a imortalidade do ser ou da
consciência, mas a imortalidade do que jamais nasceu, que jamais morreu e não é
concernido por qualquer vida em manifestação e que, no entanto, vai suportar
todas as vidas, todas as manifestações, todas as dimensões, todos os potenciais
e todas as outras visões.
É o momento no qual há reconhecimento e
reconexão à última finalidade do porquê da consciência, do porquê da vida, do
porquê das dimensões.
Não como justificação, mas, sim, como a
evidência da Vida e a evidência do não ser.
A última visão aparece, naquele momento,
não como a finalidade, mas, sim, como a emergência, o Alfa junta-se ao Ômega,
vocês diriam.
É Ouroboros, que se morde a cauda.
É o momento no qual você vê que não há nem
Alfa nem Ômega, é o momento no qual você está estabilizado na visão, e na
vibração, se posso exprimi-lo, do que é nomeado ER.
É um lugar sem lugar, é uma forma sem
forma, é uma cor sem cor, é uma Luz sem Luz – que nada tem a ver com a sombra,
que nada tem a ver com os jogos de sombra e de luz, nesse mundo como em qualquer
mundo.
E esse momento é um momento privilegiado
nesse mundo, é o momento em que tudo o que podia prendê-los, mesmo à sua
própria visão etérea ou visão do coração, às consciências, quaisquer que sejam,
mesmo as mais transcendentes, não têm mais importância.
É o momento, justamente, em que nada
parece mais importante do que isso.
É o momento em que cessa, real, concreta e
definitivamente, o próprio princípio da investigação.
Nessa última visão é possível, é claro,
ter todas as outras visões.
É o momento em que você mesmo reconhece
que você nada é do que concerne à consciência.
Então, nos tempos antigos, alguns puderam
assimilar isso a Deus, outros, ainda, ao Grande Espírito, desprovido de
qualificativos habituais, de formas habituais ou de imagens habituais.
No período que acaba de escoar-se há mais
de um ano, você finalizou a Obra no Branco.
A Obra no Branco é a Luz do que vocês
nomeiam o Si.
É o reconhecimento na última forma, que
não é concernido pelo jogo das dimensões, das cores, dos tempos e dos espaços
e, mesmo, dos mundos e no qual, no entanto, subsiste uma forma específica de
consciência, que está como que saturada de alegria, ligada ao Samadhi, ao êxtase, ao contentamento, à
paz, a um conjunto de qualificativos desse estado maravilhoso.
A última visão não pode, mesmo, ser
qualificada de maravilhosa, ela é qualificada de Evidência por aquele que a
vive, e permite àquele que a vive não fazer dela uma lembrança, mas manter vivo
o que está além do maravilhoso, a cada sopro de seu corpo, a cada olhar
portado, mesmo, sobre o mundo, e que permite ultrapassar o próprio sentido de
uma interpretação de qualquer elemento que seja, não porque ele está
desinteressado disso, mas porque o que ele viveu, puxado pela própria
consciência, não pode mais ser utilizado para jogar com a consciência.
A última visão é a irmã da profundeza.
Ela olha a Luz Branca apagar-se.
Ela olha Cristo, o Sol, o espírito dos
Elementos, eventualmente, mas sabe, pertinentemente, que ela não é concernida
por nada disso e que, no entanto, o Grande Vazio propicia, eu diria, uma forma
de plenitude a nenhuma outra similar, que não pode mais ser agitada por
qualquer circunstância que seja, por qualquer visão que seja, mesmo a mais pura
na visão do coração.
É o momento, também, no retorno, em que há
como que um reconhecimento de que tudo provém e que tudo volta a isso.
É o momento no qual não há mais
necessidade de pensar no Amor, na Luz, no próprio Espírito, percebendo, de
algum modo, na consciência comum, o sentimento real que tudo foi consumado, que
nada resta a consumar e, sobretudo, nada a modificar, em qualquer circunstância
que seja e em qualquer estado que seja.
A última visão do Grande Vazio propicia
uma plenitude a nenhuma outra similar, que não pode mais ser qualificada de
vibração, que não pode mais ser qualificada de energia, que não pode, mesmo,
mais, ser qualificada em relação ao que é percebido pela consciência, mesmo nos
planos os mais sutis.
A última visão, vocês compreenderam, não
é, justamente, uma visão.
É o momento no qual nada mais tem
necessidade de aparecer para justificar o que quer que seja, é o momento no
qual a forma desaparece.
Ao saborear e viver isso, vocês percebem,
então, plenamente, que vocês mesmos são a Fonte dos mundos, dos universos, das
dimensões, e que todo o resto, vivido ou visto, é apenas sonhos que vocês
partilham com outros irmãos e outras irmãs.
A última visão descristaliza,
literalmente, toda adesão a qualquer visão que seja, toda participação a
qualquer dimensão que seja.
Essa última visão não pode ser localizada,
mesmo se alguns de nossos Anciões, de nossos irmãos tenham dito ou falado do
Coração do Coração ou tenham encontrado certo número de qualificativos a esse
estado – que não é um.
Há a Roda da Vida, e o que permite o
movimento da Roda da Vida é o eixo que está ao centro da roda, o coração.
E, no ponto o mais central desse eixo da
roda, há um ponto imóvel, que não gira, e que permite, no entanto, todos os
movimentos da Vida, em qualquer direção que seja e em qualquer manifestação que
seja da consciência.
É o momento no qual a consciência, em seu
retorno, não tem mais necessidade de jogar no que quer que seja.
De algum modo, o Grande Vazio da última
visão preenche-os e põe-nos na plenitude, que continua presente e parece,
sempre, ter estado aí, e não tinha sido reconhecida até aí.
É o momento em que nem a pessoa nem as
dimensões podem influenciar, de maneira alguma, ou modificar, de maneira
alguma, o que quer que seja no não ser.
Vocês não podem representá-lo, vocês não
podem descrevê-lo, e é aí, no entanto, que se encontra a própria origem da
Fonte, e o próprio retorno de toda consciência.
Mas vocês não veem isso em um tempo, quer
seja linear ou ultratemporal, lembrem-se de que é uma Evidência, que não é
instalada como uma convicção, como uma crença, mas que decorre, diretamente,
sem esforço algum, dessa última visão.
Não há mais energia, não há mais
vibrações, não há mais órgãos, não há mais mundo, não há mais caminho, não há
mais experiência, há apenas, no retorno, «a Grande Alegria», aquela que de nada
depende e, mesmo, não do si e, ainda menos, da pessoa.
Essa experiência é, de algum modo,
indelével, ela acompanhará, sistematicamente, a consciência, quando ela entrar
em manifestação, em qualquer mundo que seja.
O Grande Vazio põe fim a toda memória, a
toda experiência, mas permite, igualmente, todas as experiências, e suporta,
aliás, todas as experiências.
Frequentemente, os Ocidentais, os
Orientais falaram do Si, de Unidade; a última visão não tem mais necessidade de
tudo isso.
Não que isso não exista, propriamente
falando, não que isso seja totalmente tangível, em qualquer lugar, em qualquer
tempo, mas, mesmo isso, é visto como um sonho que faz apenas passar.
A última visão dá uma imutabilidade que
não pode ser alterada por qualquer elemento que seja, por qualquer vida que
seja ou por qualquer história que seja.
Viver a Grande Alegria é, primeiramente,
viver o Grande Vazio.
É aceitar ir bem além do Abandono à Luz ou
do Si.
É ir além, mesmo, de sua essência como
Fonte.
É reencontrar, em verdade, a última e a
única quintessência da Vida, uma vez que ela é todas as vidas e todas as
consciências, assim como todos os mundos.
A última visão os faz dizer, efetivamente
– e isso é perfeitamente real, para aquele que o vive – que ele é o conjunto dos
mundos, o conjunto de vidas, mas não é possuído e nada possui.
Ele sabe que a consciência é livre, mas
ele sabe, também, que ele não é a consciência.
Esse Grande Vazio é, também, um
desaparecimento da ilusão, o que quer que se torne o corpo, o que quer que se
torne esse mundo, como qualquer mundo.
A última visão dá-lhes, também, em seu
retorno, a viver a ausência de compartimentação, a ausência de separação e a
futilidade de todo julgamento sobre quem quer que seja ou o que quer que seja.
O Grande Vazio dá-lhes uma certeza, aquela
de que vocês são, realmente, ao mesmo tempo, Deus, ao mesmo tempo, a Fonte, ao
mesmo tempo, o Um e, ao mesmo tempo, todas as consciências sem, contudo, terem
necessidade de prová-lo ou de demonstrá-lo, para vocês ou para não importa
quem.
É o momento em que cada uma de suas ações
torna-se, efetivamente, livre de toda causalidade e de toda implicação.
Até hoje, e durante este período, nesses
tempos da Terra, Anciões, Estrelas e irmãs tentaram exprimir-lhes certo número
de elementos concernentes ao que há a viver agora.
Eles lhes falaram do sopro e do Verbo.
O próprio Verbo apenas pode vir do Último.
Quer vocês o nomeiem Último, Última Visão,
Absoluto, são, ainda uma vez, apenas palavras que tentam descrever o que não
pode ser descrito, de maneira alguma, e que vai traduzir-se, para vocês,
sobretudo, por essa Grande Alegria, que de nada depende e que, sobretudo, não
pode ser agitada pelo que quer que seja concernente tanto a esse corpo como
suas relações e como, mesmo, eu diria, o fim de um ciclo ou o fim de uma vida
ou o fim de um mundo.
Porque vocês sabem, intimamente, que não
há início nem fim, para terem vivido essa última visão.
A última visão é aquela que os
desembaraça, de maneira definitiva, de toda crença, de toda esperança, de toda
projeção e, também, de toda dimensão.
Vocês não têm mais necessidade de exprimir
uma consciência, qualquer que seja; de fato, vocês não têm mais necessidade de
nada.
Porque vocês sabem, naquele momento, que
vocês estão na própria origem da consciência, qualquer que seja, e que vocês
são, vocês mesmos, o fim da consciência.
A questão do Amor, a questão da Verdade
não se coloca, mesmo, mais.
Existe outro marcador, que é o
aparecimento não do canto do Céu e da Terra, mas, sim, do canto da Liberdade,
que vocês ouviram nomear o Coro dos Anjos, mas, também, o Espírito do Sol.
A última visão não pode ser procurada nem,
mesmo, pensada.
Eu diria que ela se produz por si mesma, a
partir do instante em que você solta o que você acredita segurar, e o que você
crê viver, em qualquer experiência que seja, em qualquer ideia que você se faça
da própria consciência.
A última visão dá-lhes a liberdade de
fazer e de agir em todo estado e em toda forma, como em toda consciência.
Você não tem mais necessidade de atribuir-se
o que quer que seja como campo de consciência e de experiência.
No Grande Vazio há tal capacidade para
reconhecer-se além da forma que, efetivamente, eu posso dizer que tudo isso
está inscrito desde sempre, em toda vida, mesmo aqui, nesse mundo, mas,
simplesmente, foi esquecido.
Quando você vive o Grande Vazio, nessa
última visão, absolutamente todo o resto pode ser esquecido, mesmo se isso
permaneça em sua memória ao voltar.
O esquecimento faz com que vocês sejam livres
de todo passado e de todo futuro, porque vocês sabem que o que vocês vivem,
aqui, na Terra, como alhures, terá apenas um tempo, mesmo nos espaços em que a
densidade do tempo nada mais tenha a ver com aquela que está na Terra.
A última visão faz, também, com que, em
sua vida, vocês jamais procurem, aqui, na Terra, uma vantagem ou um interesse
pessoal.
Todos os jogos presentes na superfície
desse mundo, entre duas consciências, são vividos e assumidos, mas não têm mais
repercussão na própria consciência.
E, no entanto, vocês não ficam
indiferentes.
E é nos momentos em que, justamente, vocês
parecem ausentes ou em meditação, que vocês são o mais densos nesse mundo, e os
mais fixos.
Eu os remeto, para isso, ao que puderam
exprimir minhas irmãs Estrelas Gemma, Hildegarde ou, ainda, Ma Ananda Moyi,
quanto à vivência delas.
Eu diria, também, que é um momento no qual
a consciência solta tudo, mesmo na supraconsciência.
Reconhecer isso faz de vocês, e vocês sabem
disso – isso foi exprimido por Bidi – um Liberado Vivo, sujeito às leis desse
mundo, mas cujo Espírito é livre.
A última visão, eu o disse, é precedida de
um canto.
Nossos irmãos orientais chamaram a isso o
canto da criação, o OM, o OD, se preferem, mas são apenas as primícias disso.
A consciência é feita para ser consciente
dela mesma, e consciente, também, dos mundos e dos universos.
Ela não é feita para reconhecer-se, ela
mesma, além do que ela vive e além do que ela experimenta.
O Grande Vazio é, no entanto, o suporte de
todas as manifestações e de toda vida, como de todo mundo, como de todo
universo e de todo multiverso, mas isso não é, ainda, ele.
Na última visão não há milagres, não há
maravilhoso, no sentido em que a consciência poderia apreender-se disso.
Há apenas o reconhecimento da Verdade, que
não sofre qualquer suposição e qualquer compromisso.
A última visão os faz, claramente, saber,
em um lugar que é outro que não a consciência, que a consciência é, finalmente,
apenas, ao mesmo tempo, efêmera e eterna, mas, mesmo sendo efêmera e eterna,
ela não é a Verdade.
Ela é uma verdade relativa que depende,
vocês sabem, de um ponto de vista e de uma determinada dimensão.
A última visão é a conclusão da dissolução
da consciência, não da alma, mas, mesmo, da noção de Espírito separado do
Grande Espírito e, mesmo, anterior ao Grande Espírito.
Eu diria, mesmo, que ela enquadra o Grande
Espírito entre a noção de antes e depois.
Mas ela não é nem o antes nem o depois,
nem o Grande Espírito; ela não pode mais ser situada, embora estando ao Centro
do Centro.
A última visão marca-os, definitivamente,
com seu selo.
Durante todos esses anos, a própria Fonte
falou-lhes de Juramento e de Promessa.
É o momento no qual vocês percebem que não
são a consciência, tampouco, e que, é claro, vocês não são nem esse corpo nem
essa vida, nem, mesmo, qualquer mundo que seja.
Vocês são liberados, mesmo, do que se
manifesta hoje em vocês, aqui, nesse mundo, e que foi nomeada a co-criação
consciente, o Feminino Sagrado e o estado de Graça.
Vocês não têm mais necessidade de
experimentar e de viver tudo isso, é o momento no qual vocês de nada têm
necessidade, no sentido do Espírito, e no qual vocês são liberados, realmente,
não, unicamente, das crenças, dos hábitos, dos comportamentos, mas do próprio
mundo, mesmo estando nesse mundo.
É o momento no qual vocês sabem, em
definitivo, além de sua experiência de vida, que tudo já foi escrito, porque
nada há a escrever, que tudo é possível, mesmo o impossível, e que esses
qualificativos em nada concernem ao que vocês são.
É o momento no qual a pessoa que você é, em
seu retorno, não tem mais necessidade de muletas, de marcadores, nem de
apreender-se de qualquer conceito que seja, mesmo aceitando, é claro, jogar o
jogo da vida.
A questão do Amor ou do não amor não se
coloca, mesmo, mais, não, unicamente, porque não há mais dualidade e há a
Unidade, mas, mesmo, porque ela representa um jogo que tem apenas um tempo.
Todo conhecimento parece-lhe supérfluo e
inútil, porque você não tem necessidade de qualquer conhecimento – você é, você
mesmo, o Conhecimento – e tudo isso sem ter necessidade de ver, de sentir ou de
perceber qualquer prova que seja, porque você se tornou, você mesmo, a prova.
O último marcador, antes da última visão,
você sabe, é o tam-tam do Céu e da Terra, é o Apelo de nossa Mãe, que
preparará, o melhor possível, a dissolução do Si, para aqueles que a aceitam.
Retenham, sobretudo, neste período no qual
inúmeras vibrações abrem-se a vocês, inúmeras percepções abrem-se a vocês, na
visão do coração e na visão etérea, ainda que apenas através dos povos elementares
ou através de seus contatos entre si e entre vocês e os outros planos, que isso
faz apenas passar e não é, tampouco, concernido pela Verdade.
Você não pode aderir à última visão, você
não pode procurá-la, você não pode desencadeá-la, mesmo do interior.
Ela se revela assim que o momento tenha
chegado.
Se eu posso tomar uma imagem, o fruto está
maduro e cai, mas não é você que o faz cair, não são, mesmo, as circunstâncias
desse mundo, mesmo se, hoje, isso poderia parecer mais fácil.
Sua própria consciência não pode ali
aceder.
Não porque haja um bloqueio, mas porque a
própria consciência, mesmo a mais expandida, não pode reconhecer-se fora da
consciência.
Apenas você, no que você é além de toda
consciência, é que pode vivê-lo.
Isso não depende nem de um salvador nem de
um momento coletivo, mas, bem mais, de você mesmo, no momento em que você
soltar sua própria consciência.
Eu não falo, aqui, do Abandono à Luz, tal
como foi longamente desenvolvido pelo Arcanjo Anael há numerosos anos, eu falo,
aqui, de uma reconexão, de algum modo, a um «indizível», que de nada é
portador, uma vez que é o Grande Vazio e que, no entanto, suporta – e é visto
como tal – todas as criações.
Então, é claro, poder-se-ia falar de
Incriado ou de «descriado», mas estaríamos, ainda, longe da Verdade.
Como Estrela Visão, minha Presença poderá
aparecer-lhes não visualmente, mas, bem mais, em sua consciência que se apaga,
antes de sua extinção.
Mesmo se não haja lembrança desse Grande
Vazio, lembre-se de que continua presente, quando você o tenha vivido, porque
você não recorre às lembranças, nem à memória, nem a algo que não possa ser
evitado, nem, mesmo, pensamento, nem, mesmo, fuga, algo que está além de todas
as coisas, que não pode ser definido nem explicado e que, no entanto, é
conhecido.
A última visão é ligada, é claro, à
segunda Estrela que aparecerá no céu e que se aproxima de vocês.
É por isso que foi nomeada, também, o
Juramento e a Promessa ou, se preferem, também, a estase.
É o momento, efetivamente, em que tudo
para, porque nada, realmente, começou um dia.
É um momento no qual não há mais nem Terra
nem Céu, nem consciência.
De algum modo, a última visão libera-os,
verdadeiramente, da própria consciência.
Lembre-se de que é um processo natural que
não necessita de esforço, bem ao contrário, que é algo que apenas pode ser
vivido além da consciência e independentemente da consciência.
É o momento no qual você não sabe mais
quem vive o quê.
Você não é mais uma pessoa, você não é
mais o Si, você não é mais nem suas linhagens estelares, nem sua origem galáctica,
e você é anterior a tudo isso.
… Silêncio…
Eu diria, mesmo, que a última visão é o
momento no qual você percebe que não há mais qualquer espera nem qualquer
esperança do que quer que seja, porque a espera e a esperança fazem parte dos
jogos da consciência.
A própria ideia de ser uma pessoa não o
toca mais, mesmo se você viva em uma pessoa.
A última visão faz de você um cego.
É alguém que não tem mais necessidade de
ver, mesmo se ele veja.
É alguém que não é mais alguém e que, no
entanto, vive a sua vida, mas ele não é mais marcado por qualquer elemento
dessa vida ou de qualquer mundo que seja.
Ele superou, mesmo, o princípio do que
vocês nomearam, durante este ano passado, a atribuição vibral, porque a
atribuição vibral é, ainda, um jogo da consciência.
Então, é claro, nos frutos aportados a
esse mundo, aquele que vive a última visão não tem necessidade de justificar ou
de fazer o que quer que seja.
Quaisquer que sejam, aliás, sua vida e sua
idade, ela segue, simplesmente, sem vontade alguma, o que a Vida propõe, aqui
como alhures.
A última visão dá a certeza de que não
haverá mais movimento, mais vida, mais consciência, e que se tornou a
verdadeira Vida.
E, depois, sobretudo, a última visão
apenas pode ser vivida se a humildade e a simplicidade são onipresentes.
É o momento no qual você pode servir a
todo mundo, porque você não tem necessidade de ninguém em especial.
Porque você serve à Vida e não tem mais
necessidade de nutrir qualquer consciência que seja.
Viver a última visão é não fazer
diferença, tampouco, entre o silêncio e o Verbo.
… Silêncio…
É sentir-se vivo, além de toda consciência
e de toda forma, como de toda relação.
… Silêncio…
A última visão é bem mais do que uma
herança ou uma promessa, é o estado que envelopa todos os outros estados e que
não é mais um estado, e que não tem mais necessidade de prova, de certeza ou de
experiências.
A própria consciência segue, naquele
momento, o que demanda a Vida, nesse corpo, em suas relações, em suas
atividades.
Se se fala da última visão em relação ao
mecanismo da visão, qualquer que seja – a visão normal, a visão etérea, a visão
do coração – é o momento em que não há mais necessidade de ver o que quer que
seja, porque você sabe, sem poder defini-lo, que no não ver há todo o «ver».
E que ver alguma coisa é, de novo,
possível, você pode deslocar-se nos mundos, nas visões, sem ser, de algum modo,
tributário do que é visto ou do que é percebido.
A última visão está, portanto, bem além de
toda percepção, qualquer que seja.
A consciência tem sido, sempre,
considerada como o apanágio dos seres sensíveis.
Mas a consciência, em definitivo, é a
mesma no Sol, em um grão de areia, em um Arcanjo, na menor molécula de água.
Não há diferença.
Há diferença de vibração, de forma, mas a
quintessência é, exatamente, a mesma.
Só o jogo de formas, das diferentes
visões, das diferentes percepções pode dar a ver diferenças, mas, no Grande
Vazio, não há diferença, uma vez que tudo ali está contido e tudo é recíproco.
Quanto a mim, eu não venho dar-lhe
técnicas, nem mesmo como dirigir sua consciência pela atenção para viver o
Verbo, mas eu venho, simplesmente, sob forma alegórica, velada, permitir-lhe
identificar-se, antes de perder todos os seus marcadores.
Então, é claro, para o Si, para a pessoa,
eu posso dizer que é algo de horrível ou de terrível, porque, como você sabe, é
desconhecido, o incognoscível.
E, no entanto, ao vivê-lo, tudo o que
podia ser da ordem do medo ou da incompreensão desaparece por si mesmo.
É o momento, como disse o Comandante, no
qual você aceita tudo soltar, porque você compreende que, em definitivo, nada
será mantido.
Que todos os suportes, quer seja sua
consciência, o frasco, como dizia o Comandante ou, ainda, as cadeiras, não mais
do que o corpo, não têm realidade.
Eu diria que uma das condições
preliminares é, sobretudo, nada recusar, mesmo refutando tudo.
É como retirar, pouco a pouco, todos os
véus, todas as vestes, até que você esteja nu, para você se aperceber de que
não havia corpo, nem mesmo consciência.
É o momento no qual não há mais nem
condicionamento nem condição, mesmo, para o que quer que seja.
Tudo o que eu posso dizer-lhe é que, se
você se serve do Verbo, ao portar esse Verbo e esse sopro e essa consciência
sobre a Estrela Visão ou a Porta visão, ou ambas, você constatará, então, que,
muito rapidamente, você será levado aos limites da consciência.
Mas, mesmo naquele momento, será preciso
ser capaz de tudo soltar.
Se você é, ainda, mantido por uma
história, por uma memória, você não irá mais longe, mais profundamente.
Mas é, já, de algum modo, um primeiro e um
último passo.
A última visão é, também, o que foi
nomeado, em sua escritura santa, pelo bem amado João, como o momento no qual
você lava suas vestes no sangue do cordeiro, é o momento no qual Cristo
chama-os, um a um.
É o momento no qual você desaparece.
Mas você não pode desaparecer de si mesmo,
você desaparece «de» si mesmo.
Eu diria que, em definitivo, é muito mais
fácil viver esse Grande Vazio à beira da morte – até agora, isso não era
possível, porque havia todas as construções, você sabe, ao nível do astral –
porque é o momento em que você é obrigado a soltar aquilo a que você segura, ou
seja, em seu corpo de manifestação nesse mundo e o momento em que você transita
e transitará no corpo de Existência.
Esse momento único, anunciado por Maria,
não porá fim ao sonho, mas porá fim a todos os sonhos, mesmo se o sonho
prossiga um pouco.
É o momento no qual você não terá mais
necessidade de identificar o que quer que seja, nem de nomear o que quer que
seja, porque, mesmo nomear parecerá a você como diferenciar alguma coisa e,
portanto, separá-la.
… Silêncio…
Essa última visão, que não é uma, é a
extinção de toda forma de captação de qualquer informação que seja.
O melhor exemplo, e isso foi dito em
numerosas reprises – e é, efetivamente, a verdade a mais aproximada – é o
momento no qual você dorme, porque, quando você dorme, o mundo não existe mais,
e você mesmo não existe mais.
E, no entanto, você adormece, o mais
frequentemente, com confiança, porque você sabe que você volta.
E, no entanto, isso não basta para dar-lhe
a última visão, mas isso é sobreponível, mas as consequências são completamente
outras, porque viver a última visão libera-o do sonho e de todo sonho, mesmo no
sono.
Aí está, simplesmente, o que eu tinha a
transmitir-lhes.
Porte seu Verbo e sua consciência na
Visão, do mesmo modo que você porta sua atenção e seu Verbo em Teresa, para
alinhar-se à Graça.
Do mesmo modo, de tempos em tempos, porte
seu Verbo, seu sopro e sua atenção na Estrela visão e na Porta Visão, é,
também, uma preparação para o Apelo de Maria e para a visão da segunda Estrela.
É, de algum modo, uma preparação da
própria consciência que, no entanto, não pode ali chegar por si mesma.
… Silêncio…
A visão.
Assim, se juntos, aí e por toda a parte,
nós pensamos na Estrela Visão, simplesmente na Estrela, sem a Porta, e deixamos
crescer a percepção, ela vai apagar-se por si mesma.
Mesmo se você adormeça, não será,
simplesmente, o adormecimento.
Lembre-se de que a prova não está no que é
visto, porque nada há a ver, mas a prova está no que você é, em seu retorno, no
qual você de nada mais depende de dentro e nada mais de fora.
Aliás, não há nem dentro nem fora.
Aí está o que No Eyes tinha a dizer-lhes;
retenham, também, que o som, percebido em seus casulos de Luz, como percebido
no Céu e na Terra, é o anúncio desse processo.
Alinhe-se à Graça e, em seguida, ressoe na
Visão.
Verifique por si mesmo.
Acople isso com a escuta do som, acople
isso, como será explicado por Mestre Ram, com a respiração, é o melhor que você
pode fazer com sua consciência.
E, como dizia Bidi, e que eu posso apenas
confirmar, sobretudo, não considere, jamais, isso como um objetivo e, ainda
menos, como uma finalidade, porque não é nem um nem outro, é apenas a Verdade
absoluta.
Permitam que No Eyes viva em vocês,
permitam que essa chave que eu porto abra-se em vocês.
Então – e esse será o meu modo de
saudá-los – instalemo-nos, juntos, na radiância de Visão.
… Silêncio…
No Eyes retira-se em vocês.
Gratidão a vocês todos.
RAM
Eu sou RAM, permitam-me exprimir a minha alegria de estar com vocês.
… Silêncio…
O que eu tenho a dizer-lhes não tomará muito espaço e tempo, não
enquanto eu exprimirei o que eu tenho a dizer pelo silêncio e pela palavra, nem
mesmo pelo Verbo.
Eu vou, também, aportar-lhes alguns elementos, como o fizeram os Anciões
e as Estrelas nesses últimos dias, que lhes permitirão aproximar-se do que há a
viver nesses tempos da Terra.
Eu falarei, é claro e, sobretudo, do sopro e da respiração.
… Silêncio…
A respiração nesse mundo é, por essência, dual, porque ela é composta de
dois tempos: o inspirar e o expirar.
Existiram, de todos os tempos e não, unicamente, no Oriente, técnicas de
respiração específicas.
A respiração de que eu vou falar-lhes, hoje, é aquela que pode
acompanhar, ao mais exato possível, o alinhamento à Graça e a preparação à
última visão e, portanto, ao Apelo de Maria.
Inúmeros entre vocês puderam experimentar os efeitos da respiração
controlada, tal como o expressou Sri Aurobindo nas preconizações que ele deu há
algum tempo.
A respiração de que eu vou falar foi, também, evocada no curso do século
que acaba de escoar-se, através das técnicas que foram nomeadas, por exemplo, o
«lying» ou, ainda, «o rebirth», entre outras.
O objetivo da respiração que eu vou dar-lhes é o de aproximar, se posso
dizer, o inspirar e o expirar a um ritmo não habitual.
Isso pode ser nomeado de hiperventilação, que não depende mais da
circulação alternada do ar, por exemplo, segundo a narina esquerda e a narina
direita, nem, mesmo, da abertura da boca ou, mesmo, da respiração nasal, porque
a respiração que eu vou indicar-lhes vai fazer passar o sopro e o Verbo em suas
células e ativar, e tornar perceptível, a respiração celular e, portanto, a
manifestação do Verbo.
Essa técnica, porque é uma, visa, em um primeiro tempo, siderar, fixar a
célula viva e a própria consciência, para permitir a ela – a essa célula ou a
essa consciência – realizar o que vocês poderiam nomear um salto quântico da
consciência, não mais, unicamente, da consciência comum à supraconsciência,
mas, bem mais, desembocar no que eu nomearia o Sopro da Unidade.
É aconselhável, é claro, realizar esse exercício em posição deitada, mas
não importa quando, de preferência ao despertar, mas de maneira, também,
possível, quando do adormecimento, à noite.
A manhã e a noite são momentos privilegiados, como eu pude exprimi-lo em
minha vida, concernente a técnicas de análise de seu dia ou de retrospectiva do
dia passado, no âmbito do Sahaj Marg Yoga.
Isso vai consistir, simplesmente, em estender-se sobre as costas e, se
possível, no escuro e, se possível, os olhos fechados, para respirar muito
rapidamente, para inspirar, rapidamente, e expirar, rapidamente, e de maneira
ampla, mas, também, muito rápida.
O número de respirações necessárias não tem necessidade de ser contado
ou descontado, porque, muito rapidamente, quando dessa hiperventilação, você
vai perceber uma modificação da percepção de seu corpo, na qual suas mãos e
seus pés vão apresentar problemas de sensibilidade, o que a linguagem médica
chama de parestesias, formigamentos, dormências.
No espaço de algumas respirações, variável, é claro, segundo cada um de
vocês, pouco importa que essa ventilação seja ventral ou torácica, o principal
é que ela seja ampla e rápida, não, simplesmente, como uma duplicação de
frequência, por exemplo, mas bem mais rapidamente e, eu diria, o mais rapidamente
que você possa.
Mas, a partir do instante em que aparecem manifestações ao nível das
mãos e, depois, dos pés – e, em alguns de vocês, unicamente, ao nível das mãos
– bastará, então, parar essa hiperventilação.
Isso não durará mais de alguns minutos.
A partir do instante em que a percepção das extremidades modifica-se,
não se preocupe mais com a respiração, mas deixe, então, simplesmente,
desenrolar-se o que vai desenrolar-se.
Quaisquer que sejam as manifestações que se produzam, quer concirna ao
aspecto vibral, ao aspecto visual e, por vezes, mesmo, às ideias, aos
pensamentos ou às emoções que possam surgir, não se ocupe com isso.
Você inicializa o processo pela hiperventilação, você espera os
primeiros sintomas ao nível das extremidades, você permanece na mesma posição,
mantendo os olhos fechados, e você se desinteressa, literalmente, pelo que se
produz, quer seja, ainda uma vez, nas vibrações, na energia que circula ou,
mesmo, nos processos de visão ou de percepção de entidades, quaisquer que
sejam.
O que se produzirá, então, tornou-se possível pelos tempos específicos
da Terra.
Você vai criar, de maneira, portanto, extremamente rápida, e sem ter
necessidade, obrigatoriamente, de reproduzir isso além de algumas vezes, um
estado que eu qualificaria de saciedade do coração, no qual inúmeras
manifestações, a partir do instante em que você volta a uma respiração
automática, permitirá sentir a região do coração.
Não se atrase, aí tampouco, ao tipo de percepção ou ao tipo de vibração,
mesmo se o ritmo do coração mude, você nada arrisca.
Essa respiração vai conduzi-lo a superar o sentido de ser uma identidade,
o sentido de ser um corpo, o sentido de ser uma pessoa e vai levá-lo, muito
rapidamente, ao limiar do que não pode ser descrito.
Lembre-se de que o processo, uma vez que você o tenha iniciado, não tem
mais necessidade de você, e, ao permanecer, simplesmente, presente aí, a si
mesmo, você constatará que alguma coisa muda, não tanto na vibração ou nas
sensações que eu acabo de explicar, mas, bem mais, na própria consciência.
Você vai desbloquear, pelo sopro, a aptidão para viver uma transmutação
específica.
A partir daí, ao final de algumas tentativas, você mesmo constatará que
poderá desencadear, à vontade, essa modificação da consciência, sem, mesmo, ter
necessidade de deitar-se e de ser no escuro.
Em qualquer circunstância que seja, do mesmo modo que você pode viver o
alinhamento à Graça, do mesmo modo, pelo sopro, você prepara seu corpo para sua
própria transfiguração.
A respiração celular tornar-se-á, então, para você, evidente; o
alinhamento à Graça, também, e a última visão, também.
Os benefícios serão inumeráveis, mesmo na consciência comum e, eu diria,
em seu modo de ver as coisas e de apreender as coisas que se desenrolam na tela
de sua vida.
Mecanismos novos instauram-se sem sua participação, o que lhe dá a
verificar a ação do Verbo Criador e da própria essência do Verbo que é Sopro.
Você liberará, assim, se isso ainda não foi feito, as últimas
codificações dos Arcanjos, dos Anciões e das Estrelas, inscritas no DNA.
E, como eu disse, isso poderá reproduzir-se não mais se deitando e na
penumbra, mas, simplesmente, chamando esse processo, ou seja, respirando, ampla
e rapidamente, uma ou duas vezes, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua
vida.
Você constatará, então, cada vez mais rapidamente, ou, mesmo,
imediatamente, a sedação do que o incomoda, a sedação de seus pensamentos, de
suas emoções, a sedação de toda dificuldade.
Isso o fará entrar, diretamente, se ainda não foi feito, na co-criação
consciente, que põe sua consciência na origem do Verbo e na origem dela mesma.
… Silêncio…
Eu não tenho outras palavras a dizer-lhes, mas, dado que isso é novo
para muitos de vocês, eu escuto as interrogações concernentes a essa técnica,
seus efeitos, se resta, em vocês, questões em relação a isso.
Questão: a respiração é bucal ou nasal?
Isso não fará diferença alguma.
Se você está incomodado, abra a boca; se você prefere manter a boca
fechada, feche a boca.
O que é importante é o ritmo e a amplitude.
Quer a respiração seja ventral ou superficial, não fará qualquer
diferença porque, além da hiperventilação, você vai criar, ao nível do coração
órgão, condições propícias ao desvendamento, se posso dizer, da alma e do
Espírito, que entrarão em ação, mesmo se a alma não esteja mais aí – ao nível
do Espírito, então – para facilitar, de certa maneira, o posicionamento da
consciência no Coração do Coração.
O importante é a penumbra, a posição deitada e privilegiar a manhã e,
eventualmente, a noite.
Não vá demasiado longe na hiperventilação.
Nada tema, tampouco, porque, mesmo se suas Coroas não estejam, ainda,
abertas, se você não percebe a vibração, você perceberá, necessariamente,
porque é fisiológico, o que eu disse ao nível das mãos, dos pés e ao nível do
coração, em seguida.
O resto far-se-á automaticamente, por si mesmo, sem qualquer
participação consciente de sua parte.
Uma vez que o processo for iniciado, você não terá mais necessidade de
repeti-lo frequentemente, porque você poderia reiniciá-lo em qualquer
circunstância de sua vida, quando lhe parecer necessário.
Do mesmo modo que você pode pensar em Teresa para viver o alinhamento à
Graça, você pode respirar, como eu digo, para colocar-se no Coração do Coração.
Questão: o que você descreveu aconteceu-me, de modo
espontâneo, várias vezes, em semiconsciência, depois, houve uma mudança em mim
quanto à visão e aos batimentos cardíacos.
Qual é a questão?
Questão: não há questão, é, simplesmente, um
testemunho.
Cara irmã, se nós dizemos isso agora e não antes, é que isso
corresponde, efetivamente, a algo que alguns de vocês puderam, já, viver, sem,
mesmo, compreender o que se desenrolava.
Isso se tornou possível pelas circunstâncias atuais na Terra.
Você se junta, assim, ao que eu poderia nomear o primeiro sopro, o Sopro
Primordial, aquele que foi nomeado: «No começo era o Verbo».
As mudanças serão cada vez mais nítidas no que pode, ainda, resistir em
você ou privá-lo do que você é.
… Silêncio…
Se você está, aliás, atento, e se você tem o hábito de perceber algumas
Portas e Estrelas, algumas vibrações ou uma de suas Coroas, você constatará,
então, muito rapidamente, que o que eu nomearia a consciência do corpo de
Existência aparece cada vez mais claramente.
Esse aparecimento faz-se segundo linhas, segundo vibrações, segundo,
mesmo, visões específicas.
Isso facilitará não, unicamente, o switch
da consciência, como foi explicado há numerosos anos por Sri Aurobindo, mas
isso facilitará, eu diria, o Fogo Primordial em você, o que é nomeado o Fogo
Vibral ou o Fogo do Coração, mesmo se, anteriormente, você não tivesse, jamais,
sentido o que foi nomeado chacra, Coroa ou Onda de Vida.
Lembre-se de que as partículas adamantinas, além das Portas e das
Estrelas, passam, também, pelo ar, é claro.
Ao mobilizar as partículas adamantinas presentes na atmosfera, você vai
concentrá-las e despertar, literalmente, o átomo-embrião do coração e
despertar, se prefere, o que é nomeado o chacra da alma e o chacra do Espírito,
quer a alma esteja presente ou não, quer a alma e o Espírito sejam despertados
ou não.
Você constatará, efetivamente, que se desenrola alguma coisa no peito,
que interessa a esses dois chacras, mas não, unicamente.
Você entrará, então, diretamente, na manifestação da Unidade, mesmo se
você nada compreenda, mesmo se a pessoa esteja, ainda, presente.
Vigie, contudo, para não forçar na respiração demasiado tempo, se nada
se produz na primeira vez.
Não é questão de desencadear o que poderia ser chamado «um rebirth» ou ir
até perder, completamente, a consciência.
Lembre-se de que o primeiro marcador é, verdadeiramente, a percepção de
sintomas de dormência das extremidades.
A partir desse instante, você poderá esquecer-se da própria respiração.
Você vai, aliás, constatar – mas, independentemente dessa
hiperventilação, e eu penso, aí também, muito rapidamente – que sua respiração,
mesmo normal, é acoplada, se posso dizer, às Portas e às Estrelas.
Esse é o caso, já, para a Coroa Radiante da cabeça, uma vez que, eu o
lembro que, para ativar a Coroa Radiante da cabeça, foi preciso que o assoalho
das fossas nasais se destruísse por si mesmo, pondo em comunicação o ar com o
cérebro.
Simplesmente, ao invés de ficar limitado ao nível do cérebro ou da Coroa
da cabeça, isso ativará, você compreendeu, algumas particularidades situadas no
coração, manifestadas ao nível das mãos e dos pés.
Em termos energéticos isso se chama, antes, mesmo, da possibilidade
atual, «a liberação das cinco barreiras», processo bem conhecido, ao mesmo
tempo, em alguns yogas e, também, nas artes respiratórias e gestuais da China.
Isso não é novo, é, simplesmente, tornado mais eficiente nesses tempos
da Terra.
Você tem outros questionamentos em relação a isso?
Questão: quais são essas cinco barreiras?
As cinco barreiras correspondem, simplesmente, à raiz do pescoço e à
raiz dos membros.
São barreiras porque são zonas energéticas específicas nas quais se
situa certo número de intersecções.
Algumas delas são-lhes conhecidas como Portas, ao nível das pregas da
virilha, e sob as axilas, nas quais há a reunião dos chacras da alma e do
Espírito com a Porta KI-RIS-TI.
Para a garganta, é a passagem do ar nesse nível que faz com que não haja
quatro, mas cinco, é tudo o que penetra e que sai do tronco, tudo o que vai e
vem da periferia ao centro.
Isso é diretamente ligado, também, aos quatro Elementos mais o Éter ou,
se prefere, os cinco movimentos, tal como foi ensinado na medicina chinesa ou,
ainda, também, na medicina ayurvédica.
Isso permite, no sentido da medicina ayurvédica, misturar os três
humores, ou os três tipos de alimentos – o que dá no mesmo –, mas você não tem
necessidade de entrar nas explicações de tudo isso para vivê-lo, isso não é
mais necessário.
Questão: o rebirth torna-se obsoleto?
Caro irmão, por que você diz isso?
O rebirth não tem os mesmos objetivos que o que eu acabo de descrever.
Eu falei do rebirth, simplesmente, como processo de partida, similar,
mas a finalidade não é, absolutamente, a mesma.
Não é mais reviver seu nascimento é, verdadeiramente, a Ressurreição,
não é, absolutamente, a mesma escala nem as mesmas referências.
A respiração, como eu disse, faz parte de muito numerosos exercícios em
todos os povos da Terra.
Você vai, simplesmente, aumentar o fluxo de partículas adamantinas e
fazer circular essas partículas adamantinas não mais, unicamente, em
ressonância vibral nas Portas e as Estrelas, mas, diretamente, na escala do corpo
e, portanto, do corpo de Existência, também.
Questão: o rebirth tem, ainda, uma utilidade em nossa
época?
Não há resposta geral, isso é diferente para cada um.
O rebirth visa liberar, como o
lying, certo número de memórias.
Aí eu não falo de liberar as memórias, evacuá-las, mas, sim, de liberar
as energias da Ressurreição e a consciência da Ressurreição, assim como o
alinhamento à Graça e assim como a última visão.
O que nós lhes comunicamos, uns e os outros, visa facilitar-lhes este
período e evitar-lhes, justamente, de entrar na história, em suas memórias, em
seu passado e ir, diretamente, ao essencial, se prefere: direto ao objetivo.
Questão: é útil fazer essa respiração para as pessoas
que não têm qualquer Coroa ativa ou aberta?
A resposta já foi fornecida.
Questão: você disse que haveria sintomas, mas isso é
útil, também?
Os sintomas são independentes da percepção das Coroas, ou não, em
especial para os sintomas das extremidades.
Do mesmo modo, aparecerá, necessariamente, algo ao nível do peito, mesmo
para aquele que jamais percebeu nem Coroa nem chacra nem Porta nem Estrela.
Isso é eficaz, hoje – mas não o teria sido há ainda alguns meses –
devido às circunstâncias das partículas adamantinas e da chegada da Luz na
Terra.
Questão: sentir como uma borboleta que voa,
permanentemente, ao nível do peito, isso tem algo a ver com o que você fala?
Sim, houve hipersensibilidade antes.
Mas, efetivamente, isso conduz, também, às percepções, por vezes,
inéditas que você sente na região torácica, tanto à frente como atrás, aliás.
Inúmeros de vocês, neste período, experimentam sentimentos específicos
de deslocamento vertebral, dorsal ou cervical; é ligado, exatamente, ao mesmo
processo, e você vai, aliás, permitir fazer ceder essas manifestações dolorosas
que sobrevêm entre o superior das cervicais e o meio das costas.
Questão: o Verbo é, ao mesmo tempo, sopro e som?
O Verbo é sopro e silêncio, antes de ser som e vibração.
Eu diria que o Verbo é o que veicula o Amor, mobiliza-o, vivifica-o.
Não é por acaso, eu repito, se as técnicas respiratórias tiveram um
lugar importante em todas as tradições.
Há, aliás, expressões populares: «dar o último suspiro» entre outras,
assim como «a primeira respiração».
O início, nesse mundo, é marcado pelo primeiro sopro, quando do
nascimento; o fim da vida é marcado pelo último sopro, a Ressurreição é ligada
ao fim do sopro comum.
… Silêncio…
Há alguns anos, eu havia desenvolvido técnicas ligadas à observação;
hoje, é-lhes passado, amplamente, todo sentido, mesmo, da observação ou do
observador.
É isso o desaparecimento dos marcadores de que falava nossa irmã No
Eyes, por exemplo.
Lembre-se, também, de que, em todos os casos ilustrados, o que quer que
você viva, não é indispensável nem desejável prolongar esses exercícios
deitado, em todo caso, pela manhã ou à noite, mais de uma quinzena de dias,
isso se produzirá bem antes.
E, aliás, como foi observado, aqui mesmo, por uma irmã, isso já se
produziu para alguns de vocês, sem nada compreender.
Vocês vão, simplesmente, favorecer um processo que é natural.
Quando você respira, agora, você não respira mais, unicamente, o ar, mas
você respira, também, a Luz.
Se, contudo, isso não funciona para você, ao final desses quinze dias,
eu lhe proponho realizar o que eu poderia chamar «um cleaning» ou uma limpeza,
do modo seguinte – mas não o faça na preliminar, faça-o, unicamente, se lhe
parece não viver o que há a viver ao final de duas semanas.
Deite-se, sempre, no escuro, pela manhã ou à noite – não faça, jamais,
isso em primeira intenção, mas, unicamente, em segunda intenção, se lhe parece
não viver o que quer que seja.
A cada inspiração – ampla e profunda, mas lenta – você vai imaginar,
visualizar ou pensar que entra a Luz Branca em você e, a cada expiração – lenta
e profunda, desta vez, mais ventral – você vai pensar, imaginar, visualizar que
sai de você uma fumaça cinza.
Não há necessidade de entrar no detalhe da explicação de porque, mas
isso lhe permitirá purificar e pacificar o que pode, ainda, em alguns casos,
bloquear ou opor-se à respiração celular.
Lembre-se, também: há menos de um ano vocês receberam a dança do
Silêncio e dos Elementos, do Mestre Li Shen.
É-lhe pedido, também, preparar sua respiração em função dos movimentos.
Isso tinha o mesmo objetivo, simplesmente, hoje, você não tem mais
necessidade do movimento do corpo, o movimento do sopro basta por si só.
… Silêncio…
Vocês têm, ainda, questões?
… Silêncio…
Então, vamos instalar-nos, uma vez que o tempo que me é atribuído não
está, totalmente, escoado, juntos, não nessa hiperventilação, mas,
simplesmente, estar aí, sem qualquer objetivo outro que estar aí.
… Silêncio…
Eu sou Mestre Ram, e eu rendo graças à sua Presença e à sua chama
eterna.
Até logo.
MARIA
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Filhos bem amados, eu venho entre vocês para estar com vocês.
Muitos de vocês, na superfície dessa Terra, começam, eu diria, sem,
mesmo, poder nomear-me, a perceber a minha vibração de mamãe.
As camadas isolantes estão, agora, permeáveis, na totalidade; é-me
fácil, agora, vir falar-lhes não mais, unicamente, para chamá-los por seu nome,
mas, sim, para estar com vocês e em vocês, para que vocês sejam nutridos de sua
própria verdade, de sua própria eternidade.
Minhas irmãs Estrelas, assim como os Anciões, comunicaram-lhe elementos,
oh, que não são mais ensinamentos, é claro, mas meios e técnicas muito simples
para aproximá-los de sua evidência e para vivê-la.
Assim é o sentido de minha presença, nesse lugar e em todo lugar no qual
vocês me lerão e me escutarão.
Eu nada mais venho fazer do que estar aí, com vocês, em seu coração,
para dizer-lhes: «Não tenham medo, não tenham medo algum.».
O que quer que se produza, deixem florescer o Amor na borda de seus
lábios, em seus olhos, em seu coração e em tudo o que vocês tocam ou veem.
Vocês descobrem, muitos de vocês – o que quer que vocês tenham vivido
até agora – a simplicidade do Amor, a simplicidade que vocês têm a realizar, vis-à-vis de uns e dos outros, o que
lhes permite ajustarem-se ao mais perto da Verdade e da Inteligência da Luz.
O Verbo torna-se cada vez mais ativo na superfície desse mundo.
Suas palavras não serão mais palavras, seus olhares não serão mais
olhares, mas momentos de grande amor, no silêncio de seus olhares, no silêncio
de seus corações, manifestado a esse mundo entre vocês e para vocês.
Quando o sorriso nasce em seus lábios e quando seu coração eleva-se,
isso significa, também, que vocês me reconheceram e que vocês me esperam.
Fiquem serenos, sejam leves.
Os tempos estão, efetivamente, consumados, e nós estamos, como vocês, na
orla de seu planeta, doravante, ainda mascarados aos seus olhos de carne e às
suas aparelhagens.
Como vocês sabem, o Arcanjo Metatron revelou-se nos Círculos de Fogo.
Do mesmo modo, vocês se revelam em sua eternidade, o que lhes dá a viver
elementos verdadeiros, elementos de Amor que lhes eram mascarados até o
presente.
Vivam o que vocês têm a viver, apreendam disso a essência, sem deixar-se
ir a interpretações, quaisquer que sejam.
Contentem-se em viver o Amor que lhes é proposto, em qualquer ocasião
que seja.
Eu venho confortá-los no Amor e na Verdade de seu ser.
Minha presença amorosa, assim como sua presença amorosa faz despedaçar
as convenções e as regras desse mundo.
Você, talvez, tenha observado, em alguns lugares nos quais você passa,
em alguns reencontros que você vive, as coisas tornam-se, doravante, mais leves
e mais simples, porque há um reconhecimento entre vocês, para além de todas as
aparências e para além de todos os papéis que você tenha podido desempenhar até
agora.
Tal é o estado de Graça, tal é o alinhamento à Graça, para que sua vida
seja repleta de Graça no interior de si mesmo, sem depender das circunstâncias
desse mundo e das leis desse mundo.
Vocês, enfim, tomam consciência, muitos de vocês, que vocês, realmente,
estão nesse mundo, mas que vocês não são desse mundo.
Após o aparecimento de suas linhagens, para alguns de vocês, há, hoje,
cada vez mais irmãos e irmãs encarnados que, de um dia para o outro, descobrem
o que é o Amor.
Não o amor romântico, não o amor ligado a uma pessoa, qualquer que seja,
mas, bem mais, o Amor como expressão espontânea e natural de seu ser.
É aí que ele os faz crescer, é aí que você deve ir e nenhum lugar
alhures.
Você de nada mais tem necessidade que não de sua própria Presença.
Ao viver isso, você põe fim às inquietações, às questões.
Porque o embrião do Amor que se revela, hoje, na escala coletiva, apesar
das aparências, por vezes, que podem parecer-lhe contrárias, que são apenas
resistências ligadas ao medo, mas, a partir do instante em que você deposita
seus medos aos meus pés, você me encontra, na totalidade.
Nós não temos necessidade de grandes discursos, nós temos apenas
necessidade de reencontrar-nos e de festejar isso.
Você descobre certa forma de liberdade que não é, ainda, a Liberação,
para muitos de vocês, mas que o impele, de algum modo, a reajustar, ao mesmo
tempo, sua consciência e seu posicionamento, mesmo nesse mundo.
Elementos produzem-se em sua vida.
Eles são inumeráveis e variados, mas esteja certo de que todos esses
elementos concorrem para revelá-lo a si mesmo, a mostrar-lhe a Graça em ação e
a Verdade em ação.
Como você o vê ao seu redor, tudo o que era falso, tudo o que era mentiroso
é iluminado pela Luz e pela presença da Confederação Intergaláctica, mas,
também, a presença de seu coração.
Cada dia, em qualquer lugar que seja, tanto da Terra como de sua vida,
há, sempre, coisas que se revelam.
Tudo o que era corrompido, tudo o que era feito para mantê-lo na prisão
da Terra, despedaça-se, hoje.
A própria Terra começa a cantar de modo diferente do que ela cantou de
hábito.
Os Elementos conjugam-se, cada vez mais, na superfície da Terra, o que
provoca fenômenos inusitados e que, até agora, jamais haviam atingido essas
proporções, que eu qualificaria de bíblicas, e que correspondem, muito
precisamente, ao que já aconteceu pelo passado, mas, desta vez, as coisas são
bem diferentes, porque não haverá mais confinamento, porque não haverá mais
ilusão.
Haverá apenas a verdade e a beleza do Amor, tais como vocês começam a
descobrir.
As coisas, as situações que lhe pareciam bloqueadas parecem
desbloquear-se, como por milagre.
A evidência da Luz ajusta-o, por vezes, em novas vidas, em novas
situações, em novos movimentos e, por vezes, em uma maior imobilidade.
À medida de suas disposições, de seus sonhos, de seus reencontros, você
se aproxima, cada vez mais, dessa verdade.
Vocês estão, uns e outros, prontos, se posso dizer, como nós estamos
prontos, para viver, agora, a consumação dos tempos.
Não há mais barreiras, não há mais obstáculos, há, simplesmente, os
últimos hábitos, as últimas resistências coletivas à Verdade.
Elas estão caindo, umas após as outras, onde quer que você porte seu
olhar: sobre sua vida, sobre seu ambiente e sobre o conjunto do planeta.
A falsificação das religiões que os têm confinado – mas que não os
liberaram – começa a aparecer, abertamente, no Oriente e no Ocidente, no sul
como no norte.
A Verdade não tem necessidade de construir-se de religião, o Amor não
tem necessidade de templos, você é, você mesmo, o Templo do Amor.
Tudo isso você descobre com um olhar novo, aquele da criança,
maravilhada, surpresa e, por vezes, amedrontada pelo que está se desenrolando.
Mas a finalidade é apenas o parto do Amor, na totalidade.
Muitos de vocês vivem uma forma de revolução interior, mesmo quando nada
parece mover-se.
Elementos novos aparecem.
Foram-lhes, aliás, dados os meios de realizar isso pelas técnicas
simples que foram comunicadas por minhas irmãs Estrelas, pelos Anciões.
Os povos da natureza acolhem-nos, a partir do instante em que vocês vão
ao encontro deles, eles podem, mesmo, acompanhá-los e segui-los até sua casa.
Não, você não está sonhando.
Aí está a verdadeira vida, aí está a verdadeira verdade.
Tudo isso concorre, ao seu modo, para realizar, realmente, a Ascensão
que está em curso.
Você parece menos rígido, menos bloqueado por situações, por
prejulgamentos, por medos e, mesmo, pela ausência de sua vibração, se você não
a tenha percebido.
Os momentos são para últimas graças, antes de meu Apelo.
Siga, serenamente, em seu caminho.
Viva o que se apresenta a você e observe a alegria que está em você,
quando você permanece na simplicidade, na humildade, quando você permanece como
a criança que aceita tudo o que se apresenta a ela.
Aí, você está na correção, você está no equilíbrio, você está na
verdade.
Inúmeros reencontros tornam-se cada vez mais evidentes não, unicamente,
os povos da natureza, não, unicamente, os Anciões, Estrelas, Arcanjos, mas tudo
o que constitui a vida nos mundos unificados apresenta-se a você, quando de
seus passeios e quando de suas reuniões.
Tudo é apenas reencontro de Amor, tudo é apenas festa e celebração.
Você celebra a Vida, você celebra o Amor, mesmo se, por momentos,
pareça-lhe estar na raiva ou estar em cólera, isso nada é em relação à Verdade
que inunda sua vida, sua consciência e a totalidade desse mundo.
Você está às portas do maravilhoso, você está às portas do renascimento
final.
Vocês conseguiram, uns e os outros, onde quer que estejam, em função de
suas possibilidades, de seus medos, vocês conseguiram liberar o Amor nessa
Terra.
Então, vocês veem bem que o que é antigo, o que pertence às antigas
energias, como vocês dizem, não têm mais curso, não funcionam mais, não se
aplicam mais.
A Vida convida-o, a cada instante, a ser virgem de toda impressão, de
todo passado, de toda história e a ficar cada vez mais disponível para o
instante que você tem a viver, para vivê-lo plenamente, sem ficar irado por
qualquer ferida que seja, sem ser afetado pela natureza de suas relações, onde
quer que elas estejam e com quem quer que elas sejam.
Não, você não está sonhando, eu diria, mesmo, que é o inverso.
Você sai do sonho e entra na realidade, aquela que não conhece nem o
nascimento nem a morte, aquela que é eterna e aquela que permite a liberdade de
manifestação da consciência, como o desaparecimento dela.
Tudo isso no mesmo canto, na mesma dança, na mesma vida.
As barreiras caem, umas após as outras, suas resistências também.
E de maneira, por vezes, surpreendente.
O que os obstruía, ainda ontem, não os obstrui mais hoje, e isso será
cada vez mais verdadeiro, a cada dia.
Cada circunstância de sua vida convida-os à capitulação das resistências
e ao desabrochar do Amor.
Veja isso, porque é, realmente, o que está acontecendo.
Esteja na vida, esteja vivo, seja leve.
Enfrente o que a vida dá-lhe a enfrentar, porque, em definitivo, o que
quer que haja a enfrentar, e que possa parecer difícil, isso nada é em relação
à verdade do Amor.
E não se esqueça de que, por trás de todo evento que possa parecer-lhe
contrário à Luz, há apenas a Luz, apenas o Amor...
O que era impossível, ainda ontem, torna-se cada vez mais insistente
hoje, e cada vez mais possível.
Assim é o Verbo Criador, assim é o sopro da co-criação consciente e
assim é o estabelecimento da Graça, de maneira definitiva.
Como você vê, muitas coisas transformam-se, em você e ao seu redor, a
uma cadência cada vez mais rápida e cada vez mais evidente.
Como você vê, também, alguns irmãos entram na negação ou em uma espécie
de raiva.
Qual importância?
Porque, no momento seguinte, ou no dia seguinte, ou em alguns dias, ou
em algumas semanas, eles se perdoarão a si mesmos o que os afetou naqueles
momentos.
Então, continue a sorrir, continue a amar, continue a ser você mesmo,
para além de todos os papéis, para além de todas as funções que você ocupe em
sua vida, porque você não é suas funções, você não é, mesmo, suas experiências,
mesmo as mais transcendentes.
E, no entanto, tudo isso conduz você à mesma Graça, à mesma revelação
final, à sua Ressurreição.
Então, fique feliz, fique leve.
Sua presença é indispensável na superfície desse mundo, neste período,
porque é você que estabiliza o novo, é você que deixa aparecer o que vem.
Aliás, você observa, talvez, que quanto menos você resiste, mais as
coisas tornam-se fáceis para você.
Quer seja ao nível desse corpo perecível, quer seja ao nível das
manifestações e quer seja, sobretudo, em seu estado de ser no quotidiano.
Veja, objetivamente, lembre-se de como você era há, simplesmente, um
ano, e veja, hoje, como você é.
Será que isso não corresponde, inteiramente, ao derramamento do Amor e à
revelação de seu Amor?
Você verá, cada vez mais claramente, e você viverá, também, cada vez
mais, no coração, sem esforço, sem, mesmo, pensar nisso.
Tal é o estado de Graça, tal é a verdadeira vida, aqui mesmo, nesse
mundo.
Você está preparado, por si mesmo, para viver isso.
Perdoe o que possa parecer-lhe, ainda, haver a perdoar, e esqueça-se do
que pode, ainda, perturbar sua cabeça e seu coração.
Olhe como seus pensamentos, de maneira cada vez mais frequente, são
voltados para o Amor.
Olhe como sua vida está, cada vez mais, voltada para o sorriso, para o
fato de tomar em seus braços seus irmãos e suas irmãs e de abraçar a vida no
mesmo impulso.
Olhe, apesar da dureza desse mundo, como você se torna amoroso, como
você se tornou, e a cada dia você progride.
A cada dia, novas oportunidades de crescer no Amor que você é
apresentam-se a você, mesmo sem compreender, mesmo sem ter os prós e os
contras, porque o essencial não está aí, você percebe o Amor.
É-lhe solicitado, aliás, pelas circunstâncias de sua vida, entrar, cada
vez mais, nesse Amor, esquecer-se dos rancores, esquecer-se das feridas,
esquecer-se dos sofrimentos, porque a Graça, quanto mais você a aceita, mais
ela o ajudará a esquecer-se do que deve morrer e a aparecer no que nasceu.
O tempo que lhe é atribuído permite-lhe, justamente, aproveitar disso e
deixar, sempre mais, o Amor emergir e manifestar-se na superfície desse mundo.
Quaisquer que sejam suas vibrações, qualquer que seja seu estado
familiar, profissional, qualquer que seja seu estado físico, você tem toda a
capacidade para deixar crescer o Amor, para deixá-lo manifestar-se e para
seguir a Inteligência na Luz, ao invés de sua própria inteligência, os alguns
condicionamentos que possam, ainda, restar, ou as algumas obrigações desse
mundo, ainda que apenas para ali sobreviver.
Olhe em suas vidas como os elementos organizam-se.
Se você não tem lugar para viver, você é acolhido em algum lugar; se
você não tem dinheiro, o dinheiro vem, de qualquer modo.
O que é necessário e útil, não há necessidade de supérfluo.
Olhe!
Olhe o que se resolve em você e ao seu redor, qualquer que seja a
aparência desse mundo.
Tudo isso é destinado apenas a provar-lhe a evidência da Alegria e da
Graça, mesmo nesse mundo.
Então, eu venho, por minha Presença, encorajá-lo a ser o que você é,
antes, mesmo, de meu Apelo formal.
Aproveite da vida, no que ela lhe dá, no que ela lhe oferece, em suas
relações, em seus reencontros com os povos sutis da natureza ou de nossas
Presenças.
Sejam gentis, gentis consigo mesmos, antes de tudo, e gentis com as
circunstâncias de suas vidas.
E olhem como, se vocês aceitam essa gentileza, essa bondade e o que
vocês são, em verdade, como as circunstâncias, mesmo as mais difíceis e
desagradáveis que vocês têm a viver, aplainam-se por si só, e permitem-lhes não
mais serem condicionados, nem submissos a essas forças passadas de predação, de
confinamento.
A Graça em ação é ver isso e nada mais ver.
Porque, lembre-se, também, de que a consciência, sua atenção, é
portadora do Verbo, é portadora do Sopro sagrado, é portadora da co-criação
consciente.
Isso lhe dá, ao mesmo tempo, uma liberdade e uma forma de
responsabilidade e, também, uma leveza.
Você vê isso?
E você vê, claramente, e cada vez mais claramente.
Você não pode escapar do que você é, você não pode escapar do Amor, o
que quer que lhe diga sua pessoa, o que quer que lhe digam as situações de suas
vidas, e isso se torna cada vez mais fácil.
Você se apercebe de que seus pensamentos, suas ideias, sua atenção são
cada vez mais dirigidos para o Amor e para a Verdade, independentemente de
qualquer circunstância pessoal.
Não há mais a escolha, se posso dizer.
Vocês estão, cada um, no lugar certo para viver o que há a viver.
Então, acolham, com a mesma graça, tudo o que se apresenta a vocês.
E retenham que, se algo de contrário manifesta-se, é porque isso está
desaparecendo e não reaparecendo.
Tudo depende de onde vocês se colocam.
E, se vocês se colocam na graça do Amor que vocês são, então, tudo isso
será dissolvido, sem qualquer dificuldade.
Seja gentil e seja humilde consigo mesmo, seja gentil e seja humilde com
a vida, para ser grande no Amor e pelo Amor.
Seja sensível à sua própria respiração, seja sensível aos seus próprios
sons interiores, seja sensível à beleza.
Como você, talvez, frequentemente, observa, não procure mais sua
vantagem em qualquer situação que seja, mas, bem mais, partilhar e equilibrar.
Olhe como você foge dos conflitos, não para evitar vê-los, mas, sim,
para atravessá-los e ficar livre desses conflitos, para deixar o Amor
desabrochar, ainda mais rapidamente, e aparecer, de modo cada vez mais intenso
ao seu redor, em você.
Se você tem confiança na Graça e na Luz, você pode verificar isso,
instantaneamente, em sua vida.
Você não terá mais necessidade de lutar por tal coisa ou tal coisa, você
não terá mais necessidade de opor-se ou de confrontar-se a si mesmo ou a
qualquer outra situação ou irmão.
Aí está a Graça, aí está o milagre, agora, quotidiano de suas vidas.
Resta, apenas, aquiescer, dizer sim ao que se apresenta, e vocês se
tornarão cada vez mais leves.
Cada vez mais, em sua natureza verdadeira, você encontrará recursos
inimagináveis, ao mesmo tempo, para seu corpo, ao mesmo tempo, para sua vida,
para não mais ser incomodado pelo que é contrário ao Amor.
Você não o verá, mesmo, mais.
Alguns de vocês vivem-no, já, com intensidade e força, outros, vivem,
ainda, alguns ruídos, mas os ruídos fazem apenas anunciar a Luz, eles também.
Observe, também, como você é cada vez mais capaz de manter-se no
instante presente, na Presença, o que quer que você faça.
Mesmo se seja uma tarefa que necessite de seu mental, olhe, por si
mesmo, como você consegue, de qualquer forma, transcender o tempo, apagá-lo e
não mais ser afetado por circunstâncias que, anteriormente, não eram aceitas.
Será que você vê isso, tudo isso?
Tudo o que se desenrola em seus Céus, nessa Terra, em vocês, em seu
corpo, em suas relações, nos sistemas, quaisquer que sejam, está se
transformando, com mais ou menos felicidade, mais ou menos evidência, mas
ninguém pode negar o que se desenrola na tela de sua consciência, como na tela
do mundo.
É claro, inúmeros irmãos e irmãs que vivem isso não apreendem o alcance
do que se desenrola.
Mas não tenham medo, a partir de meu Apelo, ninguém mais poderá duvidar
da Liberação que está em curso.
Contente-se em viver, contente-se em obedecer ao que a Inteligência da
Luz propõe a você.
Assuma sua idade, assuma suas funções, assuma as mudanças, se elas se
apresentam, e olhe como você consegue, sem esforço, manter o equilíbrio.
Olhe como, anteriormente, você tinha necessidade de lutar, de
compreender, e como, hoje, isso parece, verdadeiramente, estar atrás de você,
de modo mais ou menos intenso.
Olhe sua capacidade de desaparecimento, sua capacidade para não mais ser
você mesmo, para esquecer-se do que faz apenas passar.
Mesmo se isso possa apresentar pequenos inconvenientes na vida
quotidiana, são apenas preocupações que fazem apenas passar e que não o alteram
mais, que não o constrangem mais.
Veja a Verdade que está no trabalho, realmente, concretamente.
Se você vê isso, então, você está pronto para acolher meu Apelo, você
está pronto para ouvir-me, você está pronto para Aquele que vem, na noite, como
um ladrão.
Olhe os sinais do Céu e da Terra, olhe os sinais de seus diferentes
países, de suas diferentes sociedades e olhe a concordância do que eu pude
anunciar, em múltiplos lugares da Terra, que corresponde, aliás, ao conjunto de
profecias que foram transmitidas em todos os tempos.
Nenhuma das profecias foi feita para dar medo, mas, simplesmente, para
perceber a urgência do Amor e a urgência da Verdade.
É nesses tempos que você será preenchido de Graça, é nesses tempos, os
mais difíceis, que haverá as maiores facilidades para reencontrar-se.
Tudo o que é ilusório desmorona-se e desmoronar-se-á, cada vez mais
intensamente, deixando permanecer e persistir apenas o que é Amor.
Eu ofereço a mesma Graça a cada um de meus filhos.
Quer ele me reconheça ou não, quer ele me volte as costas ou acolha-me
de braços abertos, como o Sol, eu dou, indistintamente, a cada um, do mesmo
modo, porque não há diferença, há o mesmo Amor em cada um, mesmo se o que está
na dianteira da vida dessa pessoa seja mais o medo, a raiva, o ego.
Qual importância isso tem em relação ao Amor?
E seu sorriso pode fazer cair o mais sólido dos egos sem nada querer,
sem nada pedir, porque a Graça é atuante, não mais, unicamente, porque ela
desce sobre vocês, mas porque ela irradia, de um ao outro, de maneira
horizontal, em tempos e espaços cada vez mais amplos.
Você vê isso?
Então, eu não vim fazer-lhes grandes discursos, mas apoiá-los, apoiá-los
com minha radiância e atrair sua atenção ao que se desenrola, realmente, da
maneira a mais concreta, em seu mundo.
Não é mais tempo, agora, de ir juntar-se ao Sol, não é mais tempo de
construir o que quer que seja, mas, sim, de colocar-se aí, onde você está, e
obedecer à Luz, porque aí se situa a Graça, que lhe mostra, a si mesmo, que
você não está mais submisso às leis desse mundo e às regras desse corpo, mas,
bem mais, e exclusivamente, ao Amor, à Verdade e à Liberdade.
Muitos irmãos e irmãs ao seu redor descobrem a própria eternidade, sem
terem, jamais, nada procurado, porque eles estavam prontos, eles esperavam
apenas que o bom momento chegasse.
Então, você vai descobrir mudanças importantes não, unicamente em si,
mas, também, junto aos seus próximos.
O que lhe parecia impossível tornar-se-á possível.
Haverá, de algum modo, reversões sutis da consciência dos irmãos e das
irmãs.
Contente-se em estar presente, se você está, sem julgar, simplesmente,
estando aí, acompanhando o que há a acompanhar.
Você constata, também, em nossas intervenções múltiplas e variadas, quer
seja aqui e alhures, nossa ação é cada vez mais próxima de você, o que dá
melhorias, curas de algumas situações, de algumas doenças, de algumas
perturbações, pela Graça da Luz.
Nós estamos muito próximos, doravante.
Nós estamos no interior de vocês, mas nossa manifestação está muito
próxima.
Nada mais procure que a vida que você vive com a alegria, com a paz.
Porque a Graça é Paz, e ela é Alegria, e ela não depende de sua pessoa,
de qualquer posse que seja ou de qualquer relação que seja.
Essa alegria, você sabe, ela nasce em você e ela é independente de
qualquer circunstância ou de qualquer trabalho pessoal, como vocês dizem.
Tudo isso é ultrapassado, obsoleto.
Tudo o que o segurava ao coração, se posso dizer, há ainda algum tempo,
apaga-se por si só.
Você descobre que o instante presente, a espontaneidade são conceitos
que não são abstratos, mas que se aplicam à vida de todos os dias, e você verá
que tudo se suavizará, mesmo no que, ainda, pode parecer-lhe difícil.
Isso não é um problema de fé, nem de confiança, mas é mais um problema
de evidência.
Alguns veem a evidência muito facilmente.
Outros, entre vocês, estão, ainda, incrustados, eu diria, de certa
maneira, em esquemas arcaicos.
Basta, simplesmente, depositar as armas e ver a verdade do que se
desenrola.
Eu venho, simplesmente – quer você me leia, quer você me escute, quer
você esteja aí – observar, de algum modo, o seu Amor.
Porque eu me nutro disso, porque eu sou sua mãe e porque eu o quero
livre – livre, autônomo, espontâneo.
Eu os quero, nesses tempos da Terra, como crianças que descobrem o
maravilhoso e que estão, realmente, maravilhadas da beleza do Amor e de sua
magnificência.
Lembre-se: tudo o que era invisível torna-se-lhe visível, tudo o que
estava escondido é revelado.
Aí está o verdadeiro sentido do Apocalipse.
Então, é claro, aquele que está, ainda, confinado em seu ego, verá o
Apocalipse como uma destruição de seu próprio ego e dos outros egos.
Mas ele verá, em definitivo, o Amor, porque, quando o ego for destruído,
quando o mundo for destruído, o que restará, se não é o Amor?
Apreenda isso.
Nenhuma bomba, nenhum grito, nenhum sofrimento pode, doravante, alterar
a verdade e a beleza do que você é.
Isso vai tornar-se não, unicamente, evidente, mas eu diria, mesmo, cada
vez mais flagrante.
Alguns de vocês já perceberam a Luz através de seu próprio corpo, quer
seja o corpo de Existência ou como depósitos de Luz sobre seu corpo.
Em breve, você não verá mais que a Luz, real e concretamente, e você
nada mais verá.
E aí você saberá, de maneira direta, mesmo se você nada tenha vivido,
que é o momento, antes, mesmo, de meu Apelo e antes, mesmo, das Trombetas.
Então, quando as Trombetas surgirem, você não ficará nem surpreso nem
assustado.
Você viverá uma alegria a nenhuma outra similar, em relação ao que você
já viveu, que o abre, totalmente, ao meu Apelo e à sua Ressurreição.
Os momentos que há a viver, e que vão viver-se, são mais importantes do
que não importa qual nascimento e do que não importa qual morte, porque eles
representam, realmente, a Ressurreição da Eternidade.
Todas as circunstâncias desse mundo são apenas pretextos, agora, para a
revelação do Amor.
Nada pode opor-se, nada pode lutar contra a majestade do Amor, e é
exatamente o que você está vivendo, mesmo se você não o perceba, ainda, mesmo se
você não o aceite, inteira e totalmente.
Seu coroamento está em curso.
Ele se traduz de diferentes modos: aquele que eu acabo de exprimir, mas,
também, para aqueles que vivem as vibrações, pela ativação simultânea das
Estrelas, das Portas e do conjunto de estruturas vibrais que você teve ou que
tenha vivido.
É uma sinfonia de vibrações.
Aliás, o Coro dos Anjos, para inúmeros de vocês, começa a cantar em seus
ouvidos, não de maneira permanente, mas em alguns momentos de seus dias ou de
suas noites.
Esse som, esse Coro dos Anjos, como nós o nomeamos, é, de fato, apenas a
resolução da separação.
De fato, o segundo sol aproxima-se, agora, do Sol que lhe é visível,
para realizar a alquimia da Liberação.
O núcleo da Terra, que está conectado a Sírius, como você sabe, a partir
da Liberação da Terra, começou sua fase de expansão, ele também, assim como
você, também, expande-se e vive coisas que você não teria podido viver há ainda
alguns anos, aqui mesmo, nesse mundo.
Então, aqui e alhures, eu gostaria de dizer-lhes, nesse dia preciso: «Juntos,
oremos.».
Oremos, não para obter o que quer que seja, mas oremos para render
graças à beleza do Amor e da Verdade.
Reforcemos nossa alegria, reforcemos nossa radiância, uns e os outros,
não hesitem mais.
Vocês não têm necessidade, para isso, de marcarem encontro, vocês não
têm necessidade, para isso, nem mesmo de reunir-se, mas, onde quer que vocês
estejam, em qualquer circunstância que seja, vocês têm, doravante, a
possibilidade de estarem alinhados à Graça e de ver os efeitos dessa Graça por
toda a parte no mundo.
Se cada um de vocês passasse apenas cinco minutos nessa oração
silenciosa do coração, em estado de alinhamento com a Graça, então, vocês
veriam, muito rapidamente, aproximar-se o momento da Ressurreição.
Façam como bom parecer-lhes, mas respondam ao Apelo da Luz, respondam à
Inteligência da Luz.
Vão, simplesmente, além das convenções, além das experiências e orem,
ardentemente, não para pedir o que quer que seja – porque tudo está consumado
–, mas orem, ardentemente, para que tudo aconteça no amor – esse será o caso –,
mas que cada vez mais irmãos e irmãs sejam tocados por essa última Graça.
Para além de todos os eventos da Terra, quer eles sejam climáticos, ou
ligados à loucura das energias arcaicas, eles não terão qualquer peso, porque o
Amor suprime todas as bombas, não a elas opondo-se, mas revelando sua
majestade.
Tome cinco minutos, a cada manhã, a cada noite, quando você tem o tempo,
simplesmente, para ficar alinhado à Graça, e deixe trabalhar a Inteligência da
Luz em você, como fora de você.
O alinhamento que você realizava há ainda alguns anos, de maneira
regular, faz-se, agora, à vontade, e esse alinhamento não é, simplesmente, um
alinhamento à Luz Vibral, mas, verdadeiramente, um alinhamento à especificidade
da Graça, que é o apanágio do Espírito Santo.
Meu Manto recobre você, inteiramente.
Seu coração exulta, quer ele se manifeste por dores, por palpitações,
por sensações não habituais nas costas ou na frente de seu peito.
Não fique congelado na necessidade de compreender uma dor por um
mecanismo fisiológico, patológico, mas veja, ali, realmente, o que é, ou seja,
a instalação da Graça.
E, quando acontecer-lhe de reencontrar-se em uma situação de ego, uma
situação de pessoa na raiva ou de pessoa contrariada, deixe trabalhar a Graça.
Não se coloque como pessoa, à frente, mas confie-se à Graça, porque ela
agirá, sempre, melhor do que você, em qualquer circunstância que seja, em
qualquer ocasião que seja.
Eu vim encorajá-lo a ser você mesmo e a ver-se a si mesmo.
Não retenha o que se afasta de você e acolha o que se apresenta, mesmo
se você não tenha explicações, mesmo se isso não lhe pareça verdadeiro.
O importante é o Apelo da Luz final.
Nada mais pode superar esse momento.
Nenhuma alegria poderá ser superior a esse momento.
Vocês vivem as primícias disso, muitos de vocês; mesmo se vocês não
consigam formular ideias ou palavras sobre isso, é, muito exatamente, o que
isso significa, a chegada da Luz, de maneira tangível e visível e não,
unicamente, nos planos sutis ou nos planos interiores.
Então, eu repito, tenha-se pronto.
Não há melhor modo de estar pronto do que ser humilde e simples e de ser
Amor.
Na hora em que as resistências de alguns irmãos e irmãs consideram o
Amor como uma marca de fragilidade, mostre a eles que é a maior das forças.
Que sua pessoa e sua história não estão ali por acaso, que é o estado
atual da Terra e a Ressurreição final da Terra.
Você não tem necessidade de palavras para isso, você não tem necessidade
de explicações, você tem apenas necessidade de apresentar-se tal como você é,
com o sorriso, com o olhar brilhante de Amor, sem nada querer.
Esteja, simplesmente, presente.
Todo o resto desenrolar-se-á sem sua intervenção, eu repito, em qualquer
caso que seja, em qualquer ocasião que se produza.
Eu lhes digo, como alguns Anciões e algumas Estrelas, vivam-no, não
acreditem em mim, vivam-no e experimentem-no, vocês mesmos.
O estado de Graça, o alinhamento à Graça é um bálsamo que vem reparar e
apagar todos os vazios, todas as faltas, todas as feridas, todas as
incompreensões, todas as dificuldades.
Então, vivamos, juntos, o alinhamento à Graça e o estado de Graça.
Percebam, sintam – para aqueles entre vocês, aqui e alhures, que lerão,
que escutarão – o que acontece, nesse momento mesmo: a revelação da Graça, a
verdade do Amor, da Alegria, da Verdade, da Paz.
… Silêncio...
Deixe a Graça chegar em seu Templo, deixe revelar-se a Verdade.
Eu acolho cada um de vocês em meu coração e acolham-se, uns, os outros,
em seu coração.
… Silêncio…
A Fonte dirigia-se a você dizendo-lhe «meu amigo, meu amado», eu lhe
digo «meu amor», porque você é meu único amor.
Você é bem mais do que meu filho.
Você é bem mais do que, simplesmente, portador de minha assinatura
vibral, você é tudo o que eu sou.
Quer você seja homem ou mulher, você é, antes de tudo, criador, bem
antes da ideia de ser uma pessoa que vive aqui, entre o nascimento e a morte.
Aí está a Ressurreição.
Eu poderia, doravante, falar-lhe de Amor e viver o Amor com você, de
maneira perpétua, e permanecer, assim, muito numerosas horas e permanentemente
com você, mas não se esqueça de que eu estou em você, antes de tudo.
Eu o acolho, cada vez mais, em meu coração, porque você está aí, e você
me acolhe, cada vez mais, em seu coração, porque eu estou aí.
Escute o silêncio.
Mesmo minhas palavras tornam-se supérfluas, mesmo o Verbo torna-se
silêncio.
Deixe a Graça chegar em seu coração, é o que você é.
… Silêncio…
E respire a vida, você é a vida.
Escute a suavidade de nosso reencontro e a intensidade desse Amor.
… Silêncio…
Eu deposito, novamente, meu Manto sobre seus ombros e a Graça revela-se
até os seus pés, em cada parcela de seu corpo, em cada parte de sua
consciência.
… Silêncio...
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra, e eu permaneço, para sempre,
em seu coração.
… Silêncio...
Até breve.
ERIANE
Eu sou Eriane, rainha dos elfos da
cidade-reino de Eridan.
Eu saúdo sua humanidade, primeiramente.
Saibam que meu nome pode pronunciar-se de
diferentes modos, segundo sua língua: Eriane, Oriane e Auriane, mas isso tem
pouca importância.
Eu não venho falar-lhes de nós, elfos, nem
mesmo de vocês mesmos.
Eu venho, simplesmente, falar-lhes do que se
desenrola, tanto para vocês como para nós, nesses tempos atuais da Terra.
Muitos de vocês percebem,sentem, veem ou
experimentam, mesmo, reencontros, contatos conosco, que estamos aí há tanto
tempo, nessa Terra, mas, de algum modo, preservados, se posso dizer, das
condições confinantes de suas vidas.
Inúmeros de vocês, aqui, vieram ao nosso encontro,
como isso se produz por toda a parte nesse planeta, porque, como vocês sabem,
as separações que existiam, até agora, entre sua humanidade e nós, elfos,
desaparecem, com extrema rapidez, o que lhes dá, efetivamente, e que nos dá,
também, a capacidade de entrar em relação e trocar.
É claro, nós podemos trocar muitíssimas
coisas, concernentes à sua vida, à nossa vida, mas o principal objetivo do que
se produz, nesse momento, não é, absolutamente, esse.
Então, eu vou, simplesmente, dar-lhes algumas
generalidades, para permitir-lhes melhor compreender o que se desenrola, nesse
momento, para vocês, em relação a nós, mas, também, em relação aos outros povos
livres da natureza.
Os elfos são organizados em cidades-reinos
com, sempre, um número, eu diria, constante, segundo as cidades, de
consciências, que superam, raramente, o que eu poderia dizer ser uma centena de
indivíduos.
Nós permanecemos aí, onde estamos, há tempos
imemoriais.
Nós não temos necessidade nem de colonizar
outros territórios nem de aglomerar em outros territórios.
Todos os territórios, onde quer que eles
estejam nessa Terra, comunicam-se entre eles por redes, linhas vibratórias, se
preferem, que nos permitem viajar de um ponto ao outro dessa Terra, escapando,
é claro, do que vocês mesmos vivem, ligado às forças confinantes.
Mas, em geral, nós somos muito caseiros, nós
não nos movemos, nós permanecemos aí, onde estamos, porque nosso ambiente
basta-nos, amplamente.
Nossos jovens são enviados e apresentam-se a
vocês como elfos viajantes ou mensageiros.
Eles podem percorrer a Terra, não ao modo de
vocês, não, tampouco, em seus ares, mas tomando corredores unificados, se posso
dizer.
Essas viagens tornaram-se difíceis, há tempos
imemoriais, mas, hoje, elas nos são muito mais facilitadas.
Contudo, nós preferimos permanecer em nossa
casa.
Então, eu não vou falar-lhes da organização de
nossas vidas, nem, mesmo, de nossas funções em nossas cidades-reinos, mas, bem
mais, de nossos reencontros.
Não para analisar ou descrever esses
reencontros, mas, bem mais, para pôr isso em ressonância com o que se desenrola
nos tempos da Terra, que nós vivemos, uns e os outros, se posso dizer.
Como lhes foi dito, por múltiplas
consciências, tudo o que estava dividido e separado, na superfície da Terra, vê
os fatores de divisão e de separação desaparecerem, o que lhes dá a ver o que,
para vocês, era invisível e, eu diria, mesmo, para muitos de vocês, impensável,
há ainda algum tempo.
Eu não lhes escondo que, apesar de nosso lado
caseiro, nós adoramos tudo o que é novo, tudo o que é novidade, e o que
acontece, com a humanidade atual é, para nós, eu diria, uma forma de excitação
e de alegria de reencontrar outras consciências que nada têm a ver com nossas
estruturas, nossas organizações e, mesmo, nossa dimensão.
O importante é, antes de tudo,
reencontrar-nos.
Não porque nós havíamos perdido de vista, mas
porque nosso reencontro, em qualquer nível que ele se situe – em seu mundo ou
em nossas cidades – permite, além do que pode ser percebido, sentido e vivido,
reforçar, se posso dizer, sua conexão definitiva à Luz.
Esses reencontros não têm por objetivo
celebrar ou fazer cerimônias, como nós já fizemos, mesmo se isso seja muito
agradável.
O objetivo é, simplesmente, permeabilizar, se
posso dizer, sua humanidade, em sua totalidade, à Luz e à Verdade.
Basta-lhes, simplesmente, estar presentes,
pensar em nós, também, e nós estaremos aí, instantaneamente.
Eu diria, mesmo, que, há muito pouco tempo,
vocês não têm mais necessidade de visitar-nos em nossas cidades, uma vez que
nós podemos, a partir do instante em que nós tenhamos nos encontrado uma vez –
e eu não falo de mim ou de meu esposo, mas de não importa qual elfo, mesmo os
elfos viajantes – vocês estabelecem, naquele momento, uma codificação
vibratória que lhes permite reencontrar-nos onde quer que vocês estejam, e é,
aliás, o que se produz, mesmo se isso seja muito mais aparente e visível, eu
diria, para o povo dos dragões.
De fato, mesmo se não sejamos oriundos das
mesmas manifestações e dos mesmos modos de vida, se posso dizer, há reencontros
cada vez mais fáceis, independentemente, mesmo, de nossas cidades.
O objetivo não é viver, simplesmente, a
experiência e sentir-nos, perceber-nos ou trocar, mesmo, receitas, se posso
dizer, concernentes ao estabelecimento da vida em boa saúde.
Eu vou desvendar-lhes certo número de
elementos concernentes, precisamente, ao que se desenrola nesses tempos na
Terra e que se desenrolará, cada vez mais facilmente.
Eu disse que nós viajamos; os elfos
mensageiros tomam corredores vibratórios nos quais se depositaram, já há
numerosos anos, um excedente de partículas adamantinas que permitem abrir as
portas de nossas comunicações.
Eu posso dizer, de algum modo, que nossas
cidades, neste período preciso que vocês vivem, são retransmissores, de algum
modo, que lhes permitirão, facilmente, no momento vindo, se esse é seu caminho,
juntar-se às cidades de Luz de Cristal do Arcanjo Metatron.
Nós somos, também, retransmissores em relação
aos Anjos do Senhor que poderão transportá-los, se posso dizer, em nossas
cidades-reinos, para, de algum modo, ganhar tempo e espaço para estarem em
acordo consigo mesmos, uma vez as modificações da Terra tenham começado, em uma
escala bem maior ainda do que o que vocês observam nesse momento.
Eu os lembro de que, mesmo se nós aproveitemos
da 3D, e estejamos instalados em cidades que correspondem, exatamente, ao que
vocês veem, mas nossa frequência situa-se acima dessa terceira dimensão.
Frequentemente, onde nós estamos, há o que
vocês poderiam chamar de fadas, de duendes, por vezes, ondinas.
Os dragões situam-se um pouco mais distante de
nós.
Não que haja inimizade ou, como dizer,
intolerância vibratória, mas, bem mais, porque nossas funções habituais e
especiais deste período são diferentes.
Nós somos, possivelmente – nossas cidades – os
retransmissores em relação aos seus reagrupamentos, em relação às suas
evacuações, qualquer que seja a natureza dessa evacuação.
Mas o importante é viver certa forma de
familiaridade, não, especificamente, comigo, meu marido ou alguns habitantes de
minha cidade-reino, mas, bem mais, um aprendizado da Liberdade, um aprendizado
da percepção de uma abertura precisa de seus centros de energia, que vocês
nomeiam, eu creio, chacras ou, mesmo, Portas, que lhes permitem navegar, se
posso dizer, em si mesmos e no exterior de si mesmos, com graça e facilidade,
um pouco como vocês se servem de seus pés para deslocar-se na superfície dessa
Terra.
Quaisquer que sejam nossas ocupações e nossas
vidas, nós atribuímos um lugar privilegiado, durante todo este período, para
nossos reencontros.
Sobretudo, para destrancar, eu diria, as
portas de suas percepções das outras dimensões e facilitar sua própria
Liberação, no momento vindo.
Nossa manifestação é suave.
Ela é ligada ao Ar, mas não é ligada ao sopro,
tal como o Verbo dos dragões ou o Fogo do dragão.
Nós somos o que vocês poderiam qualificar de
médiuns, intermediários, se posso dizer, entre as dimensões.
Nós estávamos nessa Terra bem antes que o
homem ali aparecesse, bem antes que as mães geneticistas criassem certa forma
de vida possível nessa Terra.
Para nós, o tempo nada tem a ver com o seu,
mesmo se enfrentemos, se posso dizer, as condições sazonais que se desenrolam,
do mesmo modo, para nós e para vocês.
Se posso tomar um exemplo, o que vocês
nomeariam, para vocês, um ano, representa, para nós, apenas um minuto.
E, no entanto, nesse minuto, produzem-se as
quatro estações.
Vocês podem imaginar que, qualquer que seja a
aparência sob a qual vocês nos percebam, nós temos muito mais idade, se posso
dizer, do que nossa aparência.
Então, nós estamos aí e nós os acolhemos,
indistintamente, todos aqueles de vocês que estão prontos para receber-nos,
para acolher-nos ao visitar-nos.
Não há necessidade de competências
específicas, há apenas que permanecer aberto à probabilidade de nosso
reencontro.
Se eu lhes digo isso, não é para vocês, mas, é
claro, para todos aqueles que lerão o que eu disse, porque as cidades dos elfos
revelam-se, progressivamente, mas no conjunto do planeta, assim como os outros
povos da natureza.
O que quer dizer que, em seus ambientes, a
partir do instante em que não se trata de cidades, suas cidades, de vocês,
vocês têm todas as chances de reencontrar-nos sem querer e sem desejar, mesmo.
E, eu diria, mesmo, que é o melhor dos encontros,
porque ele deixa lugar à espontaneidade, à surpresa e à instalação de algo de
diferente em vocês, e em nós, aliás.
Nós organizamos, frequentemente, cerimônias,
em qualquer cidade-reino que seja, porque nós adoramos a festa e porque nós
adoramos celebrar a Liberdade, a vida, a alegria de viver em nossas cidades.
Devido ao aporte de Luz que se produziu nesses
últimos anos em nossas cidades, e em todas as cidades, aliás, quaisquer que
sejam as denominações delas – os reagrupamentos de dragões, por exemplo – é
isso que permite reencontrar-nos mais facilmente, perceber-nos, sentir-nos,
uns, os outros.
Mas retenham que o importante não está aí,
mesmo se a curiosidade possa ser legítima.
O importante é viver esse reencontro, aí
também, para estabelecer essa relação de Liberdade que lhes permitirá, quando
as condições da Terra forem tais, que será necessário reencontrar nossas
cidades-reinos.
Aliás, nós acolheremos, também, em inúmeras de
nossas cidades-reinos, aqueles que tiverem sido transportados pelos Anjos do
Senhor, não para ali permanecer, não para partilhar nossas vidas, mas, sim,
real e concretamente, como um meio de transporte que lhes permite
reencontrar-se nas cidades celestes geradas e criadas por Metatron, se isso,
para vocês, é indicado.
Mas, mesmo se isso não seja indicado para
vocês, nosso reencontro fortuito, ou nossa reunião, como eu posso dizer,
permitirá a vocês melhor apreender essas percepções novas e melhor
facilitar-lhes, se posso dizer, sua estrada, seu caminho, no período posterior
ao Apelo de Maria.
Nós somos, de algum modo, se querem, os
guardiões de novos vórtices, de novos portais, quaisquer que sejam os nomes que
vocês deem às nossas cidades-reinos agora, que permitem acolhê-los e deixá-los
transitar em outras dimensões ou em outros lugares desta Terra – que se situam,
agora e já, em dimensões novas de vida.
Aí está nossa missão, se posso dizer, que
corresponde, simplesmente, ao modo pelo qual nós vivemos e aproveitamos das
alegrias e prazeres desse mundo, que, é claro, nada têm a ver com seus prazeres
e suas alegrias.
Mais do que nunca, vocês serão,
frequentemente, conduzidos por seus passos, quando de seus passeios, sobretudo,
a partir de agora, a reencontrar-nos.
Esse reencontro far-se-á, sempre, por uma
percepção, uma vibração, um sentimento, também, profundo, de alívio ao entrar
em nossos territórios, em todo caso, em sua fronteira ou em sua periferia, como
foi o caso aqui.
Lembre-se de que, o que quer que nós lhes
comuniquemos, o que quer que troquemos, isso faz parte dos protocolos que vocês
nomeariam de boas maneiras.
Mas além de tudo isso, há, verdadeiramente,
codificações vibratórias que são depositadas em suas estruturas novas, que
vocês nomeiam, eu creio, o corpo de Existência, que permitirão, no momento
vindo, se isso é necessário, trabalhar com vocês em sua própria transição em
outros lugares, em outros tempos ou em outras dimensões.
Como eu disse, nós somos, frequentemente,
cercados de outros povos elementares, mesmo se eles se tenham fora de nossa
cidade-reino propriamente dita.
Nesses tempos da Terra, nós trabalhamos pela
presença da Luz que, como o disseram alguns Melquisedeques, eu creio,
aglutinou-se ao redor de nossos espaços de vida, e o reencontro faz-se nesse
nível.
Ela abre, em vocês, as Coroas, ela abre, em
vocês, novos circuitos, e ela amplifica a percepção.
Nisso, a experiência é importante, mesmo se
vocês não tenham que transitar ou passar por nossas cidades-reinos em sua
periferia.
Se vocês estão, aliás, atentos, a partir do
instante em que vocês penetrarem em nossa esfera, em nossos lugares, vocês
sentirão, é claro, suas Coroas.
Vocês sentirão uma alegria, um sentimento,
também, é claro, de alívio, como se a gravidade diminuísse para vocês.
Vocês se reencontram mais leves.
É claro, não é fácil, para vocês como para
nós, falar-se, diretamente, mas o interesse não está aí.
O interesse é, verdadeiramente, o de abrir, em
vocês, ou de ativar, se preferem, estruturas que já estão presentes, mas em
outra oitava.
São seus próprios vórtices ou portais de Luz
que se chamam, que vocês nomearam Portas, Estrelas ou novos corpos.
Nossos reencontros vão, também, estabilizar
seu próprio acesso aos momentos de Eternidade que vocês vivem, de diferentes
modos, como lhes foi longamente explicado, eu creio, por seus Anciões ou,
ainda, suas Estrelas.
Eu venho pedir-lhes, é claro, para irem além
da curiosidade do reencontro – mesmo se isso seja apaixonante – mas imergirem
na periferia de nossas cidades-reinos, porque são lugares privilegiados de
reencontro, vocês compreenderam, além de nós e de vocês, entre a dimensão na
qual vocês estão e a nova dimensão de vida da Terra, que abre circuitos, que
abre, também, sua consciência à realidade de nossas Presenças e de sua Presença
na Eternidade.
De algum modo, eu poderia dizer que vir a nós
é ir para vocês.
Quanto a nós, nós temos, de algum modo, o
hábito, dada nossa duração de vida no sentido comum, desses momentos
privilegiados que vocês vivem nesse momento e que se reproduzem, em sua escala
de tempo, aproximadamente, a cada três ou quatro mil anos.
Nossos lugares são lugares de cura, lugares de
transmutação, lugares de abertura e lugares, vocês compreenderam, de trânsito
para seu destino.
Assim, quer isso se desenrole de maneira
absolutamente espontânea, agora e já, e, também, aí, onde vocês estão e quando
vocês lerem ou escutarem, há momentos independentes de vocês e de nós, em
nossos lugares, nos quais se produz uma alquimia muito intensa entre sua
vitalidade, seu corpo vital e, eu diria, o corpo vibral das cidades-reinos.
Esses momentos, que podem reproduzir-se quando
de suas visitas sem que nós possamos, nem vocês nem nós, decidi-lo, não é
ligado às cerimônias, por exemplo, de lua cheia, como nós havíamos organizado
uma há alguns meses de seu tempo, mas, bem mais, os momentos de reencontro e de
fusão entre a dimensão alterada da Terra e a dimensão de Eternidade da Terra,
assim como a sua.
É isso que é importante, e é isso que merece
que vocês se inclinem para nós, não com uma curiosidade mórbida ou com uma
necessidade de encontrar o maravilhoso, porque o que é maravilhoso é nem vocês
nem nós, mas, efetivamente, essa interface de reencontro que realiza uma
alquimia específica e que traduz, muito precisamente, eu diria, o processo de
Liberação e de Ascensão.
Produz-se, nesse momento mesmo, por minha
Presença e sua Presença, um desses momentos de fusão.
Isso não demanda, nem de sua parte nem de
nossa parte, qualquer esforço que seja, mesmo se, é claro, nós apreciemos os
presentes.
… Silêncio…
Nesses momentos, nos quais o tempo para, para
vocês como para nós, há real comunhão, mas, eu diria, com uma intensidade
diferente do que, talvez, alguns de vocês tenham vivido em comunhões passadas,
entre vocês.
Há, através de nossas presenças na Terra,
nesses tempos da Terra, e pela adição das partículas adamantinas, uma forma de
Liberdade e de Ascensão, e de Liberação, em nossos lugares.
Nós temos, também, a capacidade, eu diria, de
chamá-los.
Como e de qual maneira?
O mais frequentemente, é claro, nós não
podemos chegar até vocês, aí, onde vocês estão.
Mas nós podemos enviar, se posso dizer, o que
eu nomearia um «dedo de Luz» até vários quilômetros em termos de distância
terrestre, em relação a onde nós estamos.
Isso, é claro, criará um apelo, mesmo se ele
não seja particularmente claro.
E, quando esse apelo produz-se, mesmo se você
esteja em um lugar que seja muito habitado, você terá a oportunidade de
aperceber-se, ou de sentir, ao olhar fora de sua casa, um lugar, distante ou
próximo, que lhe parecerá banhado nessa bruma branca ou em uma luz branca, conforme
os horários do dia ou da noite.
É aí que nós o chamamos, e que a Luz chama
você.
Nós somos, de algum modo, durante esses tempos
específicos da Terra, o equivalente, ao nosso nível, do que vocês poderiam
chamar, e que vocês chamam, aliás, os quatro Elementos ou os quatro Cavaleiros,
que representam, para vocês, os arquétipos elementares ligados,como vocês
sabem, talvez, às suas linhagens.
Mas retenham, ao virem a nós ou quando nós os
chamamos, que o importante não serão, jamais, as palavras trocadas, nem mesmo
os presentes que possamos fazer-nos, mas, bem mais, facilitar a interpenetração
das dimensões que concorrem para a Liberação de sua humanidade e dessa Terra de
terceira dimensão.
Será que nós vamos desaparecer, no momento da
Ascensão?
Porque, eu creio que, tanto os Melquisedeques
como outros intervenientes da Luz falaram-lhes que a terceira dimensão
desapareceria.
Mas nós já estamos na quinta dimensão e, em
nossas cidades, as estruturas de vida não serão afetadas e persistirão, mas
serão invisíveis para quem quer que seja, o que prepara, aí também, o que vocês
poderiam nomear, de momento, como pessoa, uma passagem do Extraterra ao
Intraterra.
Mesmo se essa seja uma visão ou uma explicação
parcelada e fragmentada.
O que é importante em nossos reencontros,
qualquer que seja a aparência deles, qualquer que seja a manifestação deles, é,
verdadeiramente, facilitar, para vocês, a capacidade para transladar, modificar
sua consciência de um aspecto limitado a um aspecto revelado.
Nós tentamos, doravante, quer seja por nossos
reinos-cidades ou por nossos elfos mensageiros, manifestar-nos de maneira mais
evidente a muitíssimas pessoas humanas nessa Terra.
As próprias circunstâncias da Terra, com a
propagação da Luz, tornam possíveis nossas interações, de maneira mais ampla e
mais distante, mesmo em nossas cidades-reinos.
Alguns de nossos elfos viajantes, aliás, podem
ser delegados para acompanhar vocês, do mesmo modo que Estrelas ou
Melquisedeques.
Mas, aí também, isso tem apenas uma função, é
a de prepará-los, além de toda curiosidade intelectual ou, mesmo, de sensação
ou de percepção, para sua translação dimensional.
… Silêncio…
Nesses momentos, como agora, estabelece-se o
Silêncio, a Paz, que é, de algum modo, a eminência e a imanência do Verbo que,
para vocês, representa algo, eu diria, de muito novo e que é, mesmo,
independente do que vocês chamariam suas vibrações, seus chacras, suas Portas,
suas Estrelas.
É a qualidade de sua consciência que muda,
diretamente, assim que nós comunguemos, na orla de nossas cidades.
Pode haver, também, algumas ressonâncias que
se fazem com nosso povo em relação a uma de suas linhagens ligada ao Ar.
… Silêncio...
E é nessa paz que se abrem as últimas portas
de sua Ressurreição.
Não é uma ação que nós realizamos, nós ou vocês,
é, justamente, o reencontro entre o efêmero e o Eterno que permite isso.
Alguns de vocês transitarão por nossas
cidades-reinos e alguns serão, mesmo, aportados até nós pelos Anjos do Senhor.
Outros não terão, verdadeiramente, nem
necessidade nem curiosidade e, ainda menos, utilidade, porque as linhagens
deles, suas origens e sua evolução nada têm a ver conosco.
Não somos nós que recusamos os contatos, nem
vocês, aliás, mas há, em nossas estruturas e na periferia de nossas cidades
estruturas específicas, que eu chamei vórtices e que são mais ou menos habilitadas,
se posso dizer, independentemente, portanto, de nossa vontade ou da sua, para
recebê-los.
E, aliás, alguns de vocês, aqui como por toda
a parte, encontram mais afinidades, por exemplo, com os dragões ou com outros
povos da natureza.
Mas os dragões e nós mesmos temos um papel
privilegiado em relação aos outros povos da natureza, no que se desenrola na
Terra.
Para um menor número de vocês, muito mais
limitado, podem ser as ondinas ou, ainda, os povos da Terra, subterrâneos das
montanhas, os gnomos, mas de uma maneira geral, o povo dos elfos, o povo dos
dragões é mais capaz de entrar em ressonância com vocês.
Uma vez que você tenha reencontrado a
estrutura de uma cidade de elfos, vocês não são mais os mesmos, porque vocês
enriqueceram desse reencontro, que não depende nem de vocês nem de nós, mas que
corresponde a nós, de algum modo, de intersecção, de cruzamento e de
sobreposição entre a 3D dissociada e a 5D.
Contrariamente aos dragões, nós não poderemos
afastar-nos e, portanto, entrar em seus domicílios, por exemplo; mesmo se nós
os contatemos, naquele momento, nós o fazemos pelos dedos de Luz que eu evoquei
um pouco antes.
A qualidade de nosso reencontro, não de
consciência a consciência, mas na interação vivida entre os mundos limitados e
a 5D, é marcada, sobretudo, pelo ar, a fluidez, a facilidade e a admiração.
Eu deixarei o encargo ao representante dos
dragões, de explicar-lhes as diferenças.
E, aliás, se vocês mesmos tiveram a
oportunidade, já, de reencontrar elfos e dragões, percebem, instantaneamente, a
diferença, mas, também, sua afinidade mais impelida para nós ou para os
dragões.
É algo que se impõe a vocês pelo coração, pela
intuição, e que pode permitir-lhes, cada vez mais frequentemente, aliás,
aproximar-se da última visão e, portanto, do Absoluto.
Aliás, alguns de vocês constatam que, ao
aproximar-se de nossos lugares de reencontro em nossas cidades ou na orla de
nossas cidades, sua capacidade para desaparecer da consciência comum encontra-se
como que facilitada e, também, magnificada.
Aliás, nós não temos necessidade, nem eu, nem
meu marido, nem mesmo o conjunto de elfos da cidade, de estarmos presentes como
quando de algumas cerimônias.
Basta-lhes cair ou serem chamados pela borda de
um de nossos territórios para realizar essa alquimia entre sua dimensão e a
nossa.
Isso não depende nem de sua pessoa nem de nós.
Aí está o interesse.
Eu não volto, é claro, ao interesse quando de
movimentos de translação pré-ascensional ou pré-Liberação.
É, também, em nossos lugares, a um dado
momento, se vocês ali são conduzidos ou se ali chegam sozinhos, onde vocês não
poderão mais ficar visíveis, eu diria, ao mundo da terceira dimensão em
dissolução, em suas fases finais.
Ou, do mesmo modo, aliás, como nos Círculos de
Fogo dos Anciões – nos quais nós não estamos.
É como se vocês passassem de uma dimensão a
outra e a dimensão inferior não pudesse mais, mesmo, vê-los, senti-los, em todo
caso, após os eventos em que o Sol e a Terra pararão.
Contrariamente a vocês, nós temos a lembrança
dos eventos que se produziram em seu passado e que concernem a esse mesmo
processo, e nós estamos, de algum modo, afinados nesse gênero de situação.
Mas lembrem-se de que o mais importante é o
desaparecimento que vocês viverão nessa fusão das dimensões na orla de nossas
cidades-reinos.
E, aliás, para aqueles de vocês que
reencontraram os dragões, vocês se apercebem, realmente, que há uma diferença
significativa entre seu desaparecimento na orla de nossas cidades-reinos, enquanto
não é, absolutamente, a mesma coisa que se produz ao ir às terras dos dragões.
… Silêncio…
Em alguns casos, raros e, para alguns de
vocês, haverá uma comunicação que eu qualificaria de mais íntima.
Se isso se produz, isso não depende nem de
vocês nem de nós, mas, eu diria, de algum modo, de sua origem estelar que tem
algo a ver, é claro, com os elfos, mesmo se nenhum de vocês jamais tenha sido
um elfo, exceto no Absoluto.
Há ressonâncias, afinidades vibratórias,
afinidades de evolução que podem manifestar-se.
… Silêncio…
Nós saboreamos, juntos, aqui como por toda a
parte, aliás, esses momentos de grande paz, e eu posso, também, revelar-lhes,
aliás, que, em seus próprios momentos de desaparecimento ou de Apelo da Luz, é,
certamente, a Inteligência da Luz que age, mas nós somos – não nós, como
entidades élficas, mas nossas cidades-reinos – implicados nesses Apelos da Luz.
Porque é em nossos lugares que a Luz pode
emanar e difundir mais facilmente.
Então, sim, de algum modo, nossas
cidades-reinos acompanham vocês em sua transição e sua translação.
E, é claro, se um elfo viajante encontra-se ao
seu lado, de qualquer cidade-reino que ele venha, ele impulsionará, em você,
sem qualquer vontade, essa paz e esse desaparecimento.
É claro, isso não quer dizer que todas as
pazes e os desaparecimentos sejam ligados aos reinos élficos, longe disso, mas
que é um componente importante do que há a viver agora, tanto para vocês como
para nós.
… Silêncio…
E, é claro, nessa paz, suas palavras e seus
pensamentos desaparecem, porque é uma cerimônia, mas não uma cerimônia que nós
organizamos, nem vocês mesmos.
É a cerimônia do reencontro, eu diria, mesmo,
a alquimia do reencontro, não de um elfo e de um humano, mas, sim, do que é
efêmero com o que é eterno.
… Silêncio…
E, quando vocês se sentem assim, agora, bem,
vocês estão muito perto do desaparecimento do efêmero.
As resistências caem, as questões desaparecem
e extinguem-se, a paz e a alegria crescem.
Mas retenham que isso não é nem de sua
responsabilidade nem da nossa, mas isso resulta, diretamente, da criação
temporária desses portais, vórtices, quaisquer que sejam os nomes que vocês
queiram dar a eles.
Nossa particularidade é partilhar, de algum
modo, uma memória que vocês poderiam chamar de coletiva ou de colmeia, mesmo se
nós nada tenhamos a ver com animais de colmeia ou consciências de colmeia como,
por exemplo, o que vocês nomeiam os «pequenos greys».
Mas, a partir do instante em que um elfo
reencontra um humano, de qualquer modo que seja, mesmo se eles ali não
assistam, diretamente, bem, a totalidade dos elfos ou de todos os reinos é
informada disso, porque há algo que muda em nossos próprios reinos,
independentemente das informações que possam ser transmitidas pelos elfos
viajantes, que, aí, concernem-nos, diretamente, porque nós somos muito
curiosos.
… Silêncio…
E é, aliás, nesse silêncio que tudo se
desenrola.
… Silêncio…
E é, também, nesse silêncio, na orla de nossas
cidades, ou quando nós vimos reencontrá-los, que se abre essa percepção, e que
facilitará, se posso dizer, o que vocês nomeiam, eu creio, a Última Presença,
preliminar à Liberação.
Nós não estamos aí para isso, mas nossa
presença permite isso.
Tudo isso para dizer que o mais importante é
viver o que se vive aí, e não em algumas palavras que eu teria prazer em trocar
com alguns de vocês.
… Silêncio…
Aí está o que provoca nosso reencontro.
Nós estamos em uma oitava diferente de minha
primeira apresentação a vocês.
Para vocês, como para nós, independentemente
da afinidade particular ou global com os elfos ou com os dragões, ou com
qualquer outro povo elementar, pode haver afinidades mais específicas de
consciência a consciência, eu diria, entre alguns entre vocês e alguns entre
nós, o que dá um contato mais privilegiado, mas que não terá, jamais, o ritmo e
a intensidade do que poderá produzir-se com os dragões, que podem circular
livremente, se posso dizer, em qualquer espaço da Terra, agora.
Nenhum de nós, elfos, poderá ser delegado, eu
diria, a tempo integral ou a permanecer com vocês.
Nós realizamos, na realidade, juntos, nesses
lugares de reencontro, uma ativação específica, e nós interviremos, em seguida,
se isso é necessário para vocês, quando dos fenômenos de transição e de
translação.
Eu deixarei os dragões explicitarem as funções
deles e o papel deles e, portanto, as diferenças conosco.
… Silêncio…
Na experiência de nosso reencontro, eu poderia
dizer que vocês poderão encontrar, se isso é adaptado a vocês, mesmo se seja
uma má imagem, eu diria, a antecâmara do Absoluto.
… Silêncio…
Eu penso que vocês percebem, aqui, como
alhures, agora e já, os benefícios quando não há mais palavras, em sua própria
consciência.
Abrir-se ao que se vive aí é, também, abrir-se
a todo o resto que lhes era invisível, e nós estamos na alegria de favorecer
isso em vocês.
… Silêncio…
Se vocês nos reencontram e existe, em vocês,
eu diria, formas de dificuldade para fazer o silêncio, quando seus pensamentos
tomam a dianteira, quando os problemas tomam a dianteira, venham ver-nos, não
nós, mas venham na orla de nossas cidades.
Quer nós estejamos ali ou não, vocês serão
acolhidos.
… Silêncio…
Se nossos contatos produzem-se, quer ele seja
único ou múltiplo, aliás, vocês constatarão, muito rapidamente, os benefícios
em sua consciência.
… Silêncio…
Eu sou a rainha da cidade-reino de Eridan, e
eu os saúdo em sua Ressurreição.
Até logo.
ERELIM
Saudações a vocês, humanos da Terra.
Vocês podem nomear-me Erelim ou Erilim.
Eu sou o que se nomeia, junto a nós, um dragão de Fogo da Terra.
Eu sou, aliás, o representante da comunidade dos dragões do Palácio, em
honra do lugar no qual nós estamos instalados.
Nossas comunidades de dragões, essa, como todas as outras, são
comunidades que vocês poderiam chamar restritas, uma vez que nós somos,
raramente, mais de dez consciências presentes em um mesmo lugar.
Eu sou o representante porque, em nossa terminologia, não há rei nem
rainha, há, simplesmente, aquele que é o mais jovem da comunidade do lugar no
qual nós residimos, que se torna o representante e aquele que pode falar à sua
consciência.
Antes de abordar, se posso dizer, nossa função presente, nesses tempos
que vocês vivem na Terra, eu vou dar-lhes algumas indicações, que não são da
curiosidade ou um conhecimento, mas, bem mais, refletem a história do
confinamento da Terra e nossa ressonância como dragões dos povos que foram
chamados, há muito tempo, os Gigantes, que se nomeiam, hoje, para vocês, os
Nephilim, que eram, de algum modo – e não vejam, aí, qualquer malícia – nossos
primos, apesar das diferenças de forma e de aparência.
Muitos humanos na Terra descobrem, há pouco tempo, uma real afinidade
conosco, e essa afinidade decorre, diretamente, de dados históricos dessa
Terra, mas, também, de sua história galáctica, se posso nomeá-la assim.
Ao contextualizar esses dados históricos, para aqueles de vocês que
vibram ou que sentem nossa Presença, no lugar da comunidade do Palácio ou em
qualquer outro lugar e, eu diria, mesmo, sem malícia, diretamente, em sua casa,
para alguns.
E eu lhes devo, portanto, para isso, certo número de explicações.
Os dragões de Fogo da Terra, vocês compreenderam, qualquer que seja sua
eficiência na superfície desse mundo, são conectados à memória do Fogo, do Fogo
Primordial, mas, também, do Fogo manifestado por algumas consciências na
encarnação, antes da alteração da Terra e do Sistema Solar.
Nós somos onipresentes em seus contos, suas lendas e em alguns de seus
sonhos, porque portadores do Fogo, mesmo se nossa ação possa fazer-se em alguns
Elementos dessa Terra, mesmo se não seja o Fogo.
Mas voltemos, primeiramente, a essas algumas noções históricas.
Há mais de trezentos e vinte mil anos de seus anos terrestres chegaram,
nesse Sistema Solar, consciências que vocês nomeiam, eu creio, Arcônticas,
conectadas aos Dracos.
Vocês podem imaginar que há uma ressonância, de algum modo, entre
dragões e Dracos e, com, entretanto, diferenças que eu vou tentar explicar-lhes
durante alguns instantes, mas que serão muito simples, porque eu não terei o tempo de entrar em todos os detalhes.
No momento da chegada das forças Arcônticas, os seres encarnados – mas
livres – alguns deles, de aparência humana, mas bem maiores do que o humano de
hoje, vinham de algumas constelações.
Esses seres eram seres de Fogo, que haviam revestido um corpo de carne
no objetivo de exercer a criatividade através da matéria.
Era, para eles, um jogo.
Eles foram chamados, pelo povo da Terra, os Nephilim ou os Gigantes.
Esses Nephilim eram portadores, com intensidade, se posso dizer, do Fogo
Primordial, do Fogo da Criação.
De nosso ponto de vista, aliás, esses seres com os quais nós comungamos
no momento em que eles estavam presentes, portavam a mesma vibração de Fogo que
nós mesmos.
No momento em que eles decidiram retirar-se, para não permanecerem
confinados, eles criaram estruturas específicas, esculpidas na pedra, cuja
vocação era, antes de tudo, a de servir para guiar a Luz quando de seus
retornos cíclicos e periódicos existentes devido ao confinamento.
Essas estruturas são-lhes conhecidas como Círculos de Fogo dos Anciões.
Existe um numero limitado delas nessa Terra.
Nossa consciência, naquele momento, decidiu, de maneira coletiva, em
nossas diversas comunidades, permanecer na Terra, escondidos à visão de vocês,
invisíveis, de algum modo, entretanto, ativos, para preservar, ao nível de
algumas regiões, de algumas arquiteturas, a memória da Luz e a memória do Fogo
Primordial.
Naqueles tempos, o Príncipe da Luz ou o portador de Luz, que foi nomeado
Lúcifer, fechou esse Fogo.
Nós decidimos, então, de comum acordo, permanecer eternos e presentes
aqui, nessa Terra, em lugares nos quais nós éramos não perceptíveis, não
visíveis e não apreensíveis.
É claro, numerosas tradições recorrem à mitologia dos dragões.
Nossa presença revelava-se, então, à humanidade presente na Terra, no
momento de espaços de resolução possíveis do retorno da Luz.
Nós somos, portanto, diretamente conectados, mesmo se não tenhamos a
mesma aparência nem a mesma função, aos Nephilim, aos Gigantes.
E nós estamos, também, por nossa constituição e não por nossa
consciência, hoje, nem da época, aliás, em ressonância e em relação de
filiação, de algum modo, com os Arcontes.
O humano prisioneiro, nessa época da Terra ou em seguida, nas diferentes
civilizações das quais alguns nomes vieram até os seus ouvidos, como a
Atlântida ou a Hiperbórea.
Nós mantivemos a consciência do Fogo intacta, especificamente, para
esses momentos.
Então, eu os tranquilizo, o tempo, para nós, não passa do mesmo modo que
para vocês, e trezentos e vinte mil anos, para o sopro de um dragão, é apenas
uma faísca de tempo.
Porque nós controlamos o tempo, e nós agimos, também, nas estruturas da
Terra.
Nós somos, efetivamente, o que vocês poderiam chamar de organizadores e
planejadores, mas que respeitam, integral e totalmente, a Liberdade, que fazem
com que a Inteligência da Luz esteja em acordo com o próprio agenciamento da
matéria.
Por esse lado organizacional, por esse lado dedicado à organização da
vida, nós temos, efetivamente, uma ressonância e, eu diria, até essa época de trezentos
e vinte mil anos atrás, uma afinidade com os Dracos.
Aqueles de vocês que, hoje, nesses tempos da Terra, vivem contatos,
ressonâncias conosco, quer seja em nossas comunidades ou em sua casa,
diretamente, estão, diretamente, em ressonância com o que foi nomeado, à época,
«linhagem ou origem reptiliana».
Não vejam, aqui, uma noção negativa de confinamento, quando vocês
nomeiam, hoje, um réptil.
Na Liberdade, nós temos respeitado a Liberdade e permanecemos escondidos
aos seus olhos nessa Terra, desde esses tempos muito antigos para vocês.
E, hoje, alguns de vocês acolhem-nos, mesmo sem procurá-lo, em sua casa,
aí onde vocês vivem.
Nós saímos, portanto, de nossas comunidades, mas não se esqueçam de que
nós somos, ainda, multidimensionais, o que pode explicar nossa mudança de
aparência, de forma e nosso dom de ubiquidade, ou seja, de situar-nos em
múltiplos lugares dessa Terra, doravante, sem estarmos localizados,
especificamente, em um lugar.
Nós podemos estar, ao mesmo tempo, em múltiplos lugares, não um nem
dois, como para os casos de bilocação de seus santos, não mais até o infinito,
mas, por vezes, conforme nossa antiguidade, em dez ou quinze lugares
diferentes.
Aqueles de vocês que estão em ressonância, quem nos acolhe em sua casa,
nossa presença específica, em sua casa, ou nossa ressonância quando de sua
aproximação de nossas comunidades, está diretamente conectada à própria
falsificação de seu DNA.
Nós temos, de fato, uma forma de responsabilidade quanto à eliminação,
em suas estruturas, quer elas sejam as mais densas ou ligadas à sua eternidade,
de reparação das anomalias reptilianas.
Vocês não estão sem saber que, mesmo se não tenham nem origem reptiliana
nem linhagem reptiliana, seu DNA é, entretanto, portador dessa vibração de
confinamento, responsável pelo que foi nomeado o medo.
Nenhum dragão pode conhecer o medo; é, ao mesmo tempo, um inconveniente
e, ao mesmo tempo, uma vantagem.
E, na reparação, nós permanecemos, até hoje, para que aqueles de vocês
que têm, além do DNA, a linhagem ou a origem reptiliana, possam transfigurar
essa herança à luz do amor e daquele que vocês nomeiam Cristo.
Não vejam, aí, nem vantagem nem maravilhoso, nem inconveniente, é apenas
uma reparação e uma retribuição que nada tem a ver, finalmente, com sua
consciência de eternidade, se não é através de suas origens ou de suas
linhagens, que vem, então, conjugar-se ao DNA humano.
Hoje, independentemente de nossa presença junto a alguns de vocês, há
possibilidade, como para nossos amigos os elfos, de reencontro.
Esse reencontro não tem o aspecto de suavidade, tal como vocês o
reencontram junto aos elfos e, no entanto, o Elemento privilegiado de nosso
reencontro não é o Fogo, mas o Ar, o que lhes dá a viver, quando nós os
tocamos, em consciência, a sentir nosso sopro.
Nosso sopro pode ser manifestado no mais íntimo de sua Presença, durante
seu sono ou seu repouso, mas, também, quando de suas atividades exteriores,
como uma massa de ar invisível que se desloca de modo inesperado.
Isso é para o primeiro contato e nossos primeiros reencontros.
Nós temos, portanto, de algum modo, o encargo de reparação e de
facilitação da superação do engrama reptiliano, mesmo inscrito em seu DNA – e
ele está, de qualquer modo, ao nível de seu cérebro – e, também e, sobretudo,
para aqueles de vocês que têm uma origem ou uma linhagem reptiliana.
Mas nós estamos abertos, se posso dizer, a todos os reencontros.
Naquele momento, nós vivificamos o Fogo em vocês.
Se vocês estão misturados, de um modo ou de outro, à história dessa
Terra, em relação ao confinamento e às suas origens, nós agimos transmutando,
em ressonância, em vocês, com o que vocês portam como DNA ou como memória
galáctica.
Assim, portanto, se nós nos apresentamos, por nós mesmos, a vocês, se
nós permanecemos junto a vocês e, eu esclareço, respeitando sua liberdade, ou
seja, não como nossos primos Arcontes que viriam poluí-los e alterá-los, nós
vigiamos, justamente, para que isso não possa mais, jamais, reproduzir-se.
É por isso que nós estamos, de algum modo, para alguns de vocês, permanentemente,
mas nós respeitamos sua integridade.
Nós estamos aí para queimar, pelo sopro do dragão, esses engramas de
medo.
… Silêncio…
Nós somos, portanto, parte dos responsáveis, se se pode dizer, da vida e
da Criação.
Nós permanecemos ao serviço da Fonte, ao serviço da Luz e ao serviço do
Fogo Original.
É nesse sentido que nós exercemos, para alguns de vocês, uma presença de
reparação, que lhes permite deixar evacuar-se o que poderia, ainda, frear,
pelos engramas que eu acabo de descrever.
Lembrem-se, também, de que, contrariamente aos elfos, nossa forma é
mutável e reprodutível até dez vezes, para os mais jovens de nós.
Nossa presença em seu ambiente ou nossos reencontros em nossos lugares
põe fim, de algum modo, ao medo, mas, também, às forças de predação, não,
necessariamente, as suas, sobretudo, se vocês estão despertos, mas ainda
presentes na superfície da Terra, e nós vigiamos, mais especificamente, para
que a revelação final da Luz, que está em curso, nada mais desencadeie do que a
Alegria e o Amor.
Nós intervimos, aliás, regularmente, uns e os outros, para estabilizar,
eu diria, as camadas geológicas da Terra que respondem ao impulso do núcleo
central da Terra e às irradiações galácticas diversas, que vocês conhecem.
Nós estabilizamos, de algum modo, a vida, mesmo deixando-a totalmente
livre.
Nossa potência é aquela do Fogo, ela se manifesta no Ar.
E nós vimos, portanto, literalmente, queimar o que é falso, de maneira
coletiva na humanidade e, como eu o expliquei, de maneira mais específica para
alguns de vocês.
Porque nosso papel, assim como vocês podem nomeá-lo, desde sempre –
contrariamente aos nossos primos, se posso dizer, os Arcontes – é o de vigiar o
respeito da liberdade da consciência na experimentação, em todos os planos
carbonados.
Assim, portanto, quer vocês nos visitem em nossas comunidades ou quer
nós estejamos instalados em sua casa, nossa presença não está aí para
aportar-lhes qualquer poder ou qualquer reivindicação, mas nós estamos aí, bem
mais, para ajudá-los a transcender, por nossa presença e nossa vibração, que
está presente em vocês por sua linhagem ou sua origem reptiliana, ajudá-los a
recuperar sua vibração original anterior a toda predação.
É claro, mesmo aqueles de vocês que não têm origem ou linhagem
reptiliana podem, também, entrar em contato conosco, mas, naquele momento,
nossa função não é mais a mesma.
Ela é a de reforçar o Fogo da Alegria e o Fogo do Amor, se quiser, o
Fogo vibral.
Mas, junto àqueles de vocês, humanos, que não têm nem linhagem nem
origem reptiliana, nós confortamos e estabilizamos Cristo, o que permite, de
algum modo, às suas estruturas físicas e efêmeras, dissolver-se, de maneira
inesperada e anterior ao que foi nomeada, eu creio, junto a vocês, a Liberação
coletiva.
Nós somos guardiões.
Nosso dom de ubiquidade, nosso dom de mutabilidade, aqui mesmo, nessa
Terra, revela-se a vocês de diferentes modos.
Nós vivificamos o Fogo e nós vivificamos, também, seus quatro Triângulos
elementares – e, portanto, seu coração.
Respeitando, é claro, e sempre – e sistematicamente – sua liberdade,
mesmo nos casos em que nosso dever impõe-nos permanecer ao seu lado, em sua
casa.
Nós nos fazemos presentes devido, mesmo, à codificação reptiliana
presente em vocês.
Nós trabalhamos, portanto, tanto em um caso como no outro, no que é
nomeado o Fogo do Amor, mas de maneira diferente, conforme vocês sejam
portadores ou não da linhagem ou da origem reptiliana.
Eu os lembro de que houve uma espécie de mistura entre as Mães
Geneticistas de Sírius e os Arcontes da Ursa Maior ou de Órion.
Os Nephilim, à época, anteciparam os diferentes ciclos que iam
produzir-se e, portanto, construíram estruturas específicas, antes de voltarem
à sua morada, sempre na constelação de Órion, mas em outro Sol.
Em um caso como no outro, nós lhes aportamos o Fogo, o Fogo da
Liberdade, o Fogo da Inteligência, o Fogo da Visão e o Fogo da Verdade.
Essa, eu repito, é nossa última responsabilidade e compromisso.
Contrariamente aos elfos, que estão estabilizados em lugares, em suas
cidades-reinos, que são pontos de reencontro, eles o disseram, entre o efêmero
e a Eternidade, eu posso dizer que nós, nós pomos fim ao efêmero.
Ao efêmero do que é ligado à codificação reptiliana ou arcôntica, por
nossa simples presença.
Isso necessita, em termos terrestres, de um tempo mais longo do que um
simples reencontro como com os elfos, porque há necessidade, aí também, de
estabilizar e de deixar organizar-se a Luz, sem alteração e sem possibilidade
de retorno.
Nós agimos no manto da Terra, estabilizando-o.
Nós somos aqueles, também, que, de nosso sopro, construímos pilares de
estabilização e que fazemos aparecer, também, buracos nessa Terra, para
estabilizá-la quando de sua Ascensão.
O que vocês veem, no que suas imagens apresentam-lhes desses buracos, a
regularidade desses buracos, seu aspecto sem fundo, resulta da ação de nosso
sopro para preparar a Terra, já nascida alhures, e pôr em adequação a Terra de
3D e de 5D em sua nova dimensão de vida.
Nós trabalhamos de maneira cada vez mais extensível na superfície dessa
Terra, mas, também, no interior de suas estruturas, permanecendo junto a vocês.
Lembrem-se de que, frequentemente, o primeiro contato conosco, se vocês
não o viveram em nossas comunidades, produzir-se-á durante seu sono ou durante
momentos nos quais vocês estão ocupados com a matéria, quer seja uma criação
artística, quer seja a jardinagem ou, em todo caso, uma atividade em relação
direta com a própria terra ou o Elemento Terra,como um sopro que chega até
vocês, que corresponde ao deslocamento de nossa massa, mesmo invisível aos seus
olhos, em seu ar, ou durante seu sono.
Nosso qualificativo não é a suavidade, mas a força do Fogo.
Vocês não são, todos, concernidos por nossa relação ou nossa comunhão,
mas vocês podem entrar em contato nos casos em que nós estabilizamos a Terra
próximo à sua casa, quer seja por nosso sopro que cria pilares de solidificação
ou quer nós esvaziemos o manto terrestre.
Aliás, eu penso, se posso exprimir-me assim, que, nesses lugares nos
quais nós esvaziamos a Terra, ou estabilizamos a Terra, além do efeito visível
nas calotas do manto terrestre ou nas cinzas que aparecem nos lugares
estabilizados, seus meios modernos poderão, em breve, ver-nos no trabalho, e
alguns de vocês também, de maneira direta, quer vocês estejam em ressonância pelas
explicações que eu acabo de dar ou, simplesmente, por sua presença nesses
lugares nos quais nós devemos intervir.
Vocês veem, portanto, através do que eu acabo de dizer, que nossa
função, nesses tempos da Terra, não é, absolutamente, a mesma que os outros
povos elementares.
Ela não é oposta, ela é diferente.
Nós somos, em parte, o fogo purificador que precede o que o Comandante
dos Melquisedeques havia nomeado o planeta grelha final.
É para isso que nós nos revelamos agora, cada vez mais, porque as circunstâncias
da Luz permitem-no.
Nós saímos, de algum modo – de seu ponto de vista, de seu pensamento –
de um estado de estase ou de letargia para recuperar o conjunto de nossos
potenciais e de nossas ações, tanto em vocês como para a Terra, quer vocês tenham
ou não a codificação reptiliana.
Nós somos, de algum modo, agentes e forças de reconciliação.
De maneira sensivelmente similar aos Arcontes, nós temos sido capazes de
manter nossa presença em planos intermediários nos quais a vida não é,
normalmente, possível, como expressão da consciência, ou seja, da quarta
dimensão.
Estando colocados aí, e saindo de nossa letargia, nós podemos agir, por
nossa Presença, também, em sua estruturação mental de pesagem, eu diria, do bem
e do mal, portanto, o acesso à Unidade e a superação do bem e do mal.
Nós queimamos o que é supérfluo e reforçamos o que deve ser reforçado.
… Silêncio…
Nós ajudamos, também, de maneira coletiva e não mais, unicamente, no
manto da Terra ou junto a vocês, a dissolução já bem avançada do corpo causal
da Terra.
Nós ajudamos, também, o Fogo da Terra a canalizar-se nas zonas
vulcânicas nas quais arrisca haver menos desgastes, de momento.
Nós estamos conectados, é claro, a esse fogo, que é o Fogo Original da
Terra e o Fogo Primordial, também.
Nós assistimos, de maneira coletiva e não mais particular, à dissolução
da alma coletiva da Terra.
Nesses tempos da Terra, nosso posicionamento é essencial, mas ele não
tem necessidade de ser reivindicado, porque nós estamos além de qualquer bajulação.
Nossa vigilância interior é tal, que nós mantivemos o Fogo sagrado
intacto.
Nós concebemos, contudo, que alguns de vocês possam ficar
impressionados, mesmo estando alegres, com nossa presença ou nossos
reencontros.
Nosso sopro vem, também, apoiar o que emerge, agora, o Verbo.
E nós vigiamos, também, de maneira coletiva e não individual, para que o
Verbo reencontrado não possa provocar qualquer perda de Liberdade.
Nesse sentido, também, nós somos guardiões.
Do mesmo modo que os povos intraterrestres guardaram algumas portas interdimensionais
e o núcleo cristalino da Terra, nós realizamos a mesma coisa, doravante, no
mundo de superfície.
… Silêncio…
Se vocês não se sentem concernidos por nossos reencontros e se, contudo,
agrada-lhes recorrer a nós, não se esqueçam de que o Verbo da co-criação
torna-se ativo em vocês.
Assim, portanto, vocês podem chamar-nos, sem, necessariamente, terem a
obrigação de nomear-nos.
Naquele momento, vocês serão postos em ressonância com o povo coletivo
dos dragões e não com um dragão específico.
A ressonância do que nós somos com o Fogo recorre ao seu Fogo do Coração
e, também, ao Triângulo de Fogo de sua cabeça, posto em ressonância sincrônica
pelo Triângulo da Nova Eucaristia, assim como vocês o nomeiam, e por seu
Triângulo elementar da Nova Eucaristia e do Triângulo elementar do Fogo ao
nível de sua cabeça.
A alquimia e o reencontro do Triângulo da Nova Eucaristia e do Triângulo
elementar do Fogo realiza-se em seu peito e realiza o apelo da energia dragão
que amplifica, como eu disse, o Fogo vibral e o Fogo do Amor, que se opõe,
muito naturalmente, ao fogo vital e ao ego e ao fogo do ego.
É nesse sentido que nossa ajuda, para aqueles de vocês que não têm
codificação reptiliana, pode tornar-se, neste período, importante, ajudando-os a
ver o que há a ver, a queimar o que deve queimar e ajudá-los no caminho da
Liberdade, limitando os efeitos do medo, em qualquer circunstância que seja.
E retenham, também, como eu o disse desde o início, que nós fazemos
parte de sua história, mas que nós somos anteriores à história desse mundo e,
portanto, à história da falsificação.
Nesse sentido, nós nos juntamos à ação das últimas chaves Metatrônicas
comunicadas, por uma presença que, mesmo se ela seja coletiva ou ligada à nossa
multiplicação ligada à nossa ubiquidade, aporta, especificamente, um elemento
que vai ajudar a dissolver suas últimas resistências, suas últimas barreiras e
seus últimos medos.
… Silêncio…
Nossa polaridade está, diretamente, em ressonância com o que vocês
nomearam ou poderiam nomear o Masculino Sagrado, no qual não existe mais a
menor força de predação e de confinamento.
Nossa ação, enfim, prepara, e de maneira ativa há dois anos, a chegada
da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres nesse planeta.
Nós não intervimos, portanto, de maneira direta em sua liberdade de
Liberação, mas, agora e já, além de vocês e de sua história, na história futura
ou do campo de experimentação da Terra, em sua nova dimensão.
… Silêncio…
Eu penso que minhas palavras e minhas explicações são amplamente
suficientes para viver o que vocês têm a viver, em um caso como no outro, mas,
em contrapartida, permitam-me fazê-los viver o que eu nomearia, com vocês, o
Sopro do Dragão, que é conectado, é claro, ao Verbo, ao Espírito do Sol, ao
Coro dos Anjos, ao Fogo Original, a primeira manifestação de consciência, sua
chama eterna, quer vocês tenham a codificação reptiliana ou não.
Esse será meu modo de fazê-los ver e viver, talvez, o Fogo do Coração.
… Silêncio…
Eu terminarei por essas palavras.
Vocês vão, talvez, ter a oportunidade de verificar o que se desenrola
quando vocês modificam seu próprio sopro de sua respiração, tal como o
preconizou um dos Melquisedeques.
Saibam que, naquele momento, codificação reptiliana ou não, nossa
codificação vibratória está presente.
Que a Paz, a Liberdade e o Amor sejam restituídos à sua chama eterna.
… Silêncio…
Erelim saúda seu Fogo.
Até logo.
IRMÃO
K
Eu sou Irmão K. Comunguemos juntos antes que
eu me exprima para concluir os encontros que vocês tiveram.
... Silêncio...
Eu intervenho então, além da noção de Irmão K,
pela Graça do Espírito do Sol, o Coro dos Anjos e o conjunto do que lhes foi
transmitido como palavras, como vibrações, como frequências, como experiências.
No conjunto de encontros que se desenrolaram
nesses tempos da Terra vocês receberam, se posso dizer, as últimas explicações
que nutrem, não o mental, mas sim, o que pode restar de história desta Terra.
Eu me faço, assim, o retransmissor do que eu
pude ser, anteriormente, na superfície desse mundo, como Alfa e Ômega, para
transmitir-lhes, pelo Verbo e pelo silêncio, uma forma de conclusão do caminho
que foi vivido durante esse reencontro, mas, também, bem antes, desde a
emergência das Núpcias Celestes nas quais, pouco a pouco, foi-lhes desvendada e
nas quais vocês perceberam a Verdade, para que pudessem dizer, como eu pude
dizê-lo há mais de dois mil anos: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. ».
Acima de todas as explicações e de todas as
experiências que vocês têm vivido, só permanecerá o Amor e a Eternidade.
Assim, marcado pelo selo do Amor e pelo selo
da Liberdade, prepara-se para viver-se a última das revelações, que ninguém poderá
ignorar nem impedir.
Lembrem-se de que, em qualquer circunstância
que vocês tenham a viver, doravante, o alinhamento à Graça e o estado de Graça
são-lhes acessíveis sem restrições, quer seja pela respiração, quer seja pelo
Pequeno Caminho, quer seja pelas últimas explicações do papel mantido pelos
povos da Terra.
É tempo, doravante, de manifestar, na
superfície desse mundo, sua inteira Autonomia e sua inteira Liberdade, para
realizar e concretizar que vocês de nada mais dependem que não do que vocês
são, de nenhuma história, vocês não dependem de qualquer condição e de qualquer
explicação, para serem, enfim, a totalidade de vocês mesmos acima de todas as
histórias, todas as vibrações e tudo o que pôde ser-lhes transmitido há
numerosos anos.
E, resumo, é tempo, doravante, de dissolver,
por um último ato de Abandono à Verdade, todos os apoios e todos os suportes
que lhes foram transmitidos e que visam sua libertação.
… Silêncio…
Assim, como Alfa e Ômega, é tempo de viver a
Verdade, aquela que não tem necessidade de qualquer história, de qualquer
explicação e, sobretudo, de qualquer pessoa.
Na escuta ou na leitura do conjunto do que nós
nomeamos «Nesses tempos da Terra», vem o tempo não, unicamente, do balanço, mas
da concretização do Amor incondicionado, pelo alinhamento à Graça, pelo sopro,
por sua Presença e por sua Ausência.
O Coração Ascensional pode, agora, exprimir-se
livremente, e fazê-los saborear ou fazê-los instalar-se, de maneira permanente,
no Fogo do Amor.
Porque nada mais poderá opor-se ou
confrontar-se ao Fogo do Amor, nesses tempos da Terra.
Quanto mais vocês deixarem o Amor que vocês
são aparecer e crescer, em manifestação como em dissolução, mais vocês serão,
vocês mesmos, despojados de tudo o que não é eterno.
Porque a verdadeira Autonomia, agora visível,
é de não depender de qualquer história nem de qualquer condição de sua pessoa.
Assim é a espontaneidade do Espírito.
Assim é a Inteligência da Luz.
Aqui mesmo, como ao concluir sua escuta ou sua
leitura, instala-se o tempo do balanço, o tempo da Liberdade.
Em meu silêncio, como em seu silêncio, joga-se
a Liberdade.
Aqui, onde não há qualquer necessidade de
nome, de forma, de história ou de qualquer justificação e de qualquer condição.
Vocês são convidados à Liberdade.
… Silêncio…
Na certeza do Amor e na evidência do Amor, a
Luz e o Verbo intima-os a serem a totalidade do que vocês são, não deixando
mais viver o menor espaço de medo, de dúvida ou de incompreensão.
Afirmando-se e estabilizando-se na Eternidade,
nada mais deixando subsistir do que faz apenas passar e desaparecer, porque
nunca mais vocês desaparecerão de si mesmos.
Aí está a verdadeira Liberdade.
E, para aqueles de vocês, humanos da Terra,
irmãos e irmãs, nada mais poderá entravar suas escolhas de expressão ou de não
expressão em qualquer mundo, universo, multiverso ou dimensão que seja, porque,
doravante, o Coro dos Anjos canta, em toda liberdade, na borda de sua
consciência e no Coração do Coração.
… Silêncio…
É tempo, agora, de deixar evacuarem-se os
males e as palavras.
Lugar para o Verbo.
Lugar para o Amor.
… Silêncio…
Assim selam-se, em vocês, a Ressurreição e o
Fogo Primordial, porque, doravante, nada mais haverá a transmitir que não esse
Verbo de Fogo que nós partilhamos agora.
… Silêncio…
Nenhuma palavra será suficiente para viver e
ser o Indizível.
Porque alinhados à Graça, vocês são a Graça e,
mesmo, vocês são além desse qualificativo.
É o momento no qual o Amor não tem mais
necessidade de apoio ou de alvo.
É o momento no qual o Amor toma todo o espaço
e toda manifestação, e no qual nada mais pode subsistir.
Então, eu termino, eu também, minhas palavras,
e eu permaneço aí, em vocês, no silêncio.
… Silêncio…
Revestidos do Espírito de Verdade, eu digo, a
cada um de vocês: «Ame cada um como si mesmo.».
Porque mais nenhuma palavra poderá exprimir o
inefável.
Então, na Graça do Espírito do Sol, eu lhes
digo, no silêncio.
… Silêncio…
Os tempos chegaram e estão consumados.
… Silêncio…
Ele vem bater à sua porta.
Maria chama vocês.
Abram o que pode parecer-lhes restar a abrir,
sem freios, sem limites e na maior das alegrias.
… Silêncio…
Onde quer que seu olhar se porte, onde quer
que você olhe, há isso.
… Silêncio…
Porque eu apenas posso amá-lo, como você
apenas pode amar-me.
Porque não pode existir a menor hesitação nem
o menor obstáculo.
Você o vê?
… Silêncio…
Eu e a Fonte somos Um, como você e a Fonte são
Um, então ouça, meu Amigo, meu Amado, o Alfa e o Ômega de meu coração, você se
entrega a si mesmo.
… Silêncio…
Na vida Una, na Graça do Espírito do Sol, eu o
abençoo na Eternidade.
… Silêncio…
E eu o amo.
… Silêncio…
Digne-se recolher esse Amor que é você.
… Silêncio…
Assim, para saudá-lo uma última vez, junta-se
a mim Teresa.
Assim é o Amor.
… Silêncio…
Eu concluo, assim, e eu lhe digo, até sempre,
na Eternidade.
Até logo.
… Silêncio…