Eu
sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra.
Bem
amados Filhos do Amor, eu intervenho entre vocês e em cada um de vocês, nesse
momento mesmo.
Vários
de vocês, cada vez mais numerosos, veem minha Presença acompanhar sua Presença.
Por
nosso contato, por minhas palavras, por vezes, inúmeros Irmãos e Irmãs
realizaram essa Ponte, essa União e o próprio sentido de meu Chamado, que nada
mais é do que minha Natureza, em nossa Realiança e em nossa Liberdade.
Eu
venho a vocês, nesses Tempos.
Não
há mais tantos elementos a dar-lhes e a transmitir-lhes, outros que não sua
própria percepção, em nossa própria Realiança e nossa própria União, que se
exprime de diferentes maneiras, para cada um de vocês, mas cujo resultado é,
certamente, inevitavelmente, o mesmo.
De
nossa Realiança, de nossa União, de nossa Presença ao lado de suas Presenças
revela-se o Milagre do Amor, aquele de sua Eternidade.
Neste
fim de ano que vocês nomeiam 2013, e na véspera de um dia que evoca a Santidade
e todos aqueles que os precederam nesse mundo e que deixaram marcas, bem mais
amplas do que o que os doutores da fé quiseram nomear e estabelecer, cada Irmão
e cada Irmã que, nesse mundo, levantou em si o conjunto de véus à sua própria
Divindade é, a nosso ver, o que vocês nomeiam um Santo.
Não
no sentido de uma perfeição, mas no sentido de uma santificação e de um
testemunho.
Inúmeros
deles (uma frágil proporção) exprimiram-se sobre isso de certa maneira, seja
entre os Anciões, seja entre as Estrelas ou, ainda, outros Reinos que não
aqueles da humanidade.
De
qualquer maneira, a mensagem sempre foi, invariavelmente, a mesma: abram-se à
Verdade, abram-se à Eternidade e vivam-Na.
Vivam
esse Reencontro, essas diferentes Núpcias que lhes foram oferecidas e que lhes
permitem, hoje, em número sempre maior, constatar, por si mesmos, a Verdade.
Não
aquela de nossas palavras, nem mesmo o sentido de nossas palavras, mas,
efetivamente, dessa Realiança, dessa União, de nossas próprias Comunhões,
emergiu em vocês a Verdade, e essa Verdade não tem outra palavra que não a
palavra Amor, que é Eternidade, o que nós somos, todos, na mesma Unidade, na
mesma ausência de limites, nas Dimensões em que nós estamos estabelecidos, para
sempre.
E
não dimensões de passagem, com seu confinamento, como aqui, onde vocês colocam
seus pés.
Eu
venho a vocês, portanto, para reforçar essa Ponte de Luz que une nossos
Reencontros e nossa Eternidade comum.
A
humanidade, hoje, tem-se pronta para reencontrar seu destino, para que cada um
de vocês esteja em seu exato lugar, no momento em que o Canto do Céu ressoa, levantando-se
para todos, informados ou não, conscientes ou não, a Lembrança de sua
Divindade, a Lembrança do Amor.
Para
estabelecê-los no que é, para cada um de vocês, uma Nova Vida, na qual os limites
não serão outros que não aqueles que vocês põem, vocês mesmos, por sua própria
mestria, por sua própria Essência, e por seu próprio desejo de experiências ou
de repouso, ou de Eternidade.
Há
numerosas Moradas na Casa do Pai, isso já lhes havia sido dito.
Vocês
constatam isso, vocês mesmos, através do conjunto de suas experiências, de suas
vivências, aqui mesmo, nesse corpo perecível.
O
Sopro do Espírito vivificou-os.
Nossos
Reencontros reforçaram-nos.
A
Luz encarnou-os, em sua Descida até o Núcleo da Terra, dando-lhes o apoio
necessário ao que convém, agora, realizar.
Realização
que nada tem a ver com um esforço de sua parte, mas, bem mais, com uma
tranquilidade, um repouso, uma aceitação, uma aquiescência a isso.
Vocês
estão, portanto, na aurora de seus Sinais do Céu.
Vocês
estão na aurora das palavras pronunciadas e das quais nada pôde ser retirado
nem removido, como anunciado por aquele que recebeu o testemunho daquele que
foi nomeado meu Filho.
Hoje,
isso está à sua fronteira, à sua margem e, para outros, enraizado em seu
Coração.
Os
múltiplos sinais de seu Despertar, qualquer que seja seu estágio e seu grau,
tornam-se não mais, unicamente, aparentes, não mais, unicamente, evidentes, mas
eu diria, mesmo, invasivos, vindo romper seus círculos, habituais e
costumeiros, de sofrimento, de ação e reação, nesse mundo onde vocês andam.
O
período de adaptação é mais ou menos fácil, porque essa Ressurreição – e é uma
– acontece de modo mais ou menos simples, mais ou menos evidente, segundo o que
resiste ou não.
Cada
vez mais, inúmeros de vocês sobre a Terra vivem experiências específicas, que
mostram elementos pertencentes a uma trama temporal específica, que é aquela
que a Terra escolheu, para levar a efeito seu próprio Parto, um pouco como cada
um de vocês o fez, em seu ritmo, ao seu modo, para conduzir, certamente, a um
destino que lhes é próprio, mas, sobretudo, para adequá-los com a Eternidade.
É
tempo de rememorar-se, não do passado, mas do Presente Eterno, que Canta a
Liberdade, que Canta a Graça e que Canta a Leveza.
Não,
vocês não estão sonhando.
Mesmo
se seus sonhos sejam, por vezes, mais presentes.
Mesmo
se, por vezes, suas experiências levem-nos a viver qualquer outra coisa que não
aquilo a que estão habituados.
Mas,
progressivamente e à medida que vocês deixam o lugar tomar-se pela Luz,
progressivamente, vocês veem claramente, com seu Coração.
Segundo
o sentido de todas as nossas palavras que temos pronunciado, uns e outros,
segundo nossas esferas respectivas, durante esses anos, por múltiplas vozes
agora, que todas convergem, para essa mesma particularidade de horizonte, que
se situa para além desse espaço-tempo e que vem juntar-se ao seu espaço-tempo.
Isso
lhes foi anunciado de múltiplos modos, por diferentes vozes, em diferentes
épocas.
Os
traços disso são inumeráveis na história desse Sistema Solar, para aqueles que,
hoje, com seus meios, tiveram a ocasião de se interessar por isso.
Sem
mesmo falar dessa reconexão, Total e Final, com seu Ser e sua Eternidade, que é
a prova indiscutível, para cada um de vocês, em sua consciência, do que vocês
São, e não mais do que creem ser.
Filhos
do Céu e da Terra, nascidos do Céu e criados sobre a Terra, por vezes
prisioneiro da Terra, seu trabalho elevou, eu diria, a Vibração comum do
conjunto da humanidade.
Mesmo
se o que lhes é dado a ver dá-lhes a aparência do inverso, e dar-lhes-á, cada
vez mais.
Porque
deixar esse olhar, quaisquer que sejam os aspectos dessa limitação, mostra-lhes
a parte relativa entre sua Eternidade e seu corpo nesse mundo.
Não
há qualquer medida comum.
Vocês
sabem disso, vocês o experimentam, vocês o vivem.
Muitos
de vocês têm essa sede, agora, disso, dessa Luz, desse Amor, que não conhece
freio algum, limite algum, condição alguma.
Vocês
o têm vivido e viverão, cada vez mais, a partir do instante em que o Céu abrir-se,
de maneira clara e total, não, unicamente, para vocês que fizeram a
experiência, em seus sonhos, em seus estados, mas, bem mais, mesmo na limitação
da consciência confinada, de sua pessoa e de cada pessoa sobre esta Terra.
Como
vocês o vivem, essas manifestações específicas são cada vez mais presentes,
cada vez mais intensas, cada vez mais evidentes e requerem, de sua parte, como
eu o disse e como vocês o constatam, cada vez menos esforço.
Tudo
se torna mais fácil no Interior, independentemente do que esse mundo dá-lhes a
ver e a viver, e no que vocês têm a viver, cada um, qualquer que seja sua
localização nessa vida.
Isso
é completamente correto, e vocês o compreenderão, se ainda não foi feito,
progressivamente e à medida que vocês deixarem essa Imensidade ser o que vocês
São.
Vocês
emergirão na realidade Infinita do Amor.
Vocês
emergem e Renascem, após terem passado as Portas do esquecimento, em plena
consciência.
Esse
Renascimento, essa Ressurreição é uma grande Alegria.
Só
o que é antigo, e que possa subsistir em vocês, pode dar-lhes a impressão de
uma nostalgia, ou mesmo de um luto.
Isso
representa, talvez, os últimos medos do Desconhecido, as últimas interrogações
daquele que não é mais o mestre em vocês, ou seja, seu mental, mas que,
entretanto, permite-lhes, ainda, servir-se de seus sentidos comuns nesse mundo,
para ali fazer o que vocês têm a fazer, ainda, nesses tempos específicos.
Vocês
se prepararam, há mais ou menos tempo, ou vocês se desviaram, há mais ou menos
tempo, do que está aí agora.
Mas,
para cada um de vocês, uma vez o elemento surpresa – mais ou menos importante,
seja vivido, vocês constatarão que todas as interrogações, todas as dúvidas e
os medos que possam subsistir serão substituídos por uma explosão de Riso, cada
vez mais apaziguadora e gratificante para seu Coração.
Naqueles
momentos, vocês Rirão.
Naquele
momento, vocês terão se tornado o Amor.
Não
haverá mais qualquer dúvida possível ou concebível.
Então,
naquele momento, o que terminará nada mais é do que o sofrimento, nada mais é
do que a ilusão.
E
a verdadeira Vida começará, nesses aspectos que são seus, e que vocês têm se
conscientizado e manifestado, mais ou menos, aqui, já, nesse mundo, o que lhes
dá indicações sobre a Rota de Amor que é a sua.
A
um dado momento, aquele que foi considerado como meu Filho disse: “Vigiem e
orem”.
Ele
disse isso em condições específicas, enquanto sabia que Sua sorte estava selada
como pessoa.
Nesse
momento, cada um de vocês vive os preparativos de sua própria Crucificação, no
sentido de um sacrifício que os leva à sua Sacralidade.
É
mais ou menos fácil, como qualquer parto, aliás, em seu mundo, mas o resultado
disso é, invariavelmente, o nascimento e o grito de libertação.
Há,
portanto, necessariamente, uma passagem que se faz, e essa passagem pode parecer-lhes
mais ou menos próxima, mais ou menos difícil a apreender, mas lembrem-se de que
tudo isso é apenas uma ilusão.
Quando
vocês estiverem, realmente, desse ponto de vista que nomeiam o Outro Lado,
constatarão, por si mesmos, que era a própria evidência.
O
processo que se produz não requer, de vocês, sobretudo, a noção de purificar-se
do que quer que seja, porque vocês são puros, de toda a Eternidade.
As
únicas coisas que os retêm não vêm nem do passado nem dessa história nesse
mundo, mas, simplesmente, de seu posicionamento.
Ir
ao sentido da Luz é ir para o Sagrado.
É
sacrificar-se à Luz, para a Luz e na Luz.
O
que se sacrifica nada mais é do que o efêmero que, justamente, dá-se conta
desse efêmero e que, em um último sopro, diz: “Pai, eu entrego meu Espírito
entre Suas mãos para que, eu também, seja o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Desposando
CRISTO em um Casamento Místico; desposando a Presença em vocês, assim como o
conjunto do Coletivo do UM, tanto nesse mundo como na Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres, quaisquer que sejam as circunstâncias,
regozijem-se!
Permaneçam
Centrados no Instante de sua Presença, aí, onde vocês sabem agora, por
experiência, por pequenos toques sucessivos ou de maneira radical, tem-se a
Verdade.
O
que foi nomeado Fogo do Coração, Onda de Vida, Espírito Santo ou Shakti, tudo isso, agora, está Casado em
vocês, o que lhes dá a prova dessa Transmutação, porque vocês são as
testemunhas disso, onde isso se realiza.
Percebam-no.
Vejam-no.
Deixem
o Amor ser o que vocês São.
Vocês
constatarão, cada vez mais, que os únicos momentos, na superfície desse mundo,
nos quais vocês estão menos bem, são os momentos, justamente, em que vocês se
afastam de seu Centro.
Observem,
também, que, se em sua vida, no curso de suas atividades, de suas ações, vocês
se colocam por si mesmos ao Centro de seu Coração, então, a Leveza está aí,
qualquer que seja a importância ou a dificuldade do que há a viver, para o
sentido de ser uma pessoa, ainda.
Todos
esses marcadores e essas experiências que vocês têm percorrido e vivido
encontram, hoje, esse cumprimento nessa certeza, nesse Amor, na evidência da
Luz, a evidência de nossas Presenças, a evidência do que vocês São e do que nós
Somos.
Assim,
eu os convido a olhar a si mesmos, segundo seus posicionamentos, segundo seus
pontos de vista, o que lhes permite satisfazer o que vocês São ou o que mantêm
nas resistências da ilusão.
Vejam,
por si mesmos, quais são os resultados disso.
As
mudanças manifestadas, tanto em vocês como nesse mundo tornam-se, cada vez
mais, evidentes, e tornar-se-ão ainda mais.
Porque,
efetivamente, o cenário final está plantado: aquele que assinala a Palavra,
aquele que assinala a profecia, aquele que assinala o Apelo e o Despertar, a
Ascensão, a Ressurreição, o Renascimento, o Retorno à Origem.
Tudo
o que concerne ao seu lugar e seus lugares, no Ilimitado da Criação do
Incriado.
Então,
eu os convido a verificar, por si mesmos, esse Silêncio e essa Dança.
Eu
os convido a viver, por si mesmos, em seu Ser Íntimo, todos esses Reencontros,
todas essas Reuniões, porque é uma Festa.
No
Coração, isso pode apenas ser isso, o que quer que digam os sentidos, o que
quer que mostre o céu, o que quer que mostrem os homens.
Vocês
poderão dizer, naquele momento, quaisquer que sejam as circunstâncias – porque isso
será a evidência e não um perdão, qualquer que seja, a vocês mesmos ou a
qualquer outro, mas, simplesmente, a evidencia –: “Pai, perdoe-os, eles não
sabem o que fazem” porque, além do perdão, é o reconhecimento do que se joga no
outro, através de sua própria vivência, porque vocês constatam, e verão, cada
vez mais facilmente, o Abandono ou a Resistência, tanto em vocês como nesse
mundo.
Deixem
cada um ser o que ele crê ser seu caminho porque, para ele, é sua verdade.
Ela
não sofre qualquer discussão.
Mesmo
se, de onde vocês estão, isso possa parecer ilusão ou jogo estéril, mas aquele
que não o vive, não o sabe, ainda.
Do
mesmo modo que vocês, talvez, ontem, não sabiam, porque vocês não o tinham
experimentado e vivido.
Vocês
têm a chance, hoje, para muitos de vocês, de instalá-lo, enraizá-lo, cada vez
mais profundamente, em vocês.
Então,
sejam Amor.
No
Amor há a indulgência.
No
Amor há o perdão.
No
Amor há, também, sobretudo, o Reconhecimento de cada outro, que nada mais é do
que você e eu, e nós todos, em outro momento, em outro jogo.
O
Amor é a Chave.
O
Silêncio e a Dança são a expressão dele.
A
Plenitude é o resultado.
Essa
Plenitude não pode ser-lhes aportada por absolutamente nada desse mundo.
Disso
vocês sabem agora.
O
Reino dos Céus está em vocês.
Vocês
dirão, então: “Eu e meu Pai somos UM”.
Não
como um credo, mas como a Verdade de sua vivência.
Daí
irradia e manifesta a Luz Autêntica, a Luz que é Fonte, de todas as coisas,
para cada coisa, aqui e alhures.
Então,
sejam, Simplesmente e Humildemente.
Aceitem
o que está aí, porque há Libertação.
São
vocês que o vivem, com a evidência.
Nós
os Acolhemos, todas e todos, nessa Nova Ronda.
Além
das danças da encarnação, mas, bem mais, na Dança da Alegria e do Espírito.
Vocês
serão, também, cada vez mais numerosos a Receber o que é bom para vocês, por
sua Voz Interior, pela Voz de Uma ou de Um de nós, por múltiplas Vozes.
Cabe
a vocês experimentar e Viver!
Permaneçamos,
agora, no Silêncio de nossa Comunhão, nesse espaço em que nada resiste, em que
o Contentamento é a evidência, que se sobrepõe e restitui-os a si mesmos.
No
Amor Infinito e Eterno, eu saúdo o que vocês São e entro em Comunhão, cada vez
mais íntima e evidente, em cada um de vocês.
Eu
sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra.
Eu
permaneço com vocês e em vocês, nessa Comunhão.
Eu
não lhes digo mais “até breve”, porque minha Presença é Eterna, como a sua.
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Transmitido
por: Coletivo do Um
Transcrição
no francês por: Marie-Louise Gaston