DO SITE AUTRES DIMENSIONS
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26 de nov. de 2012
24 de nov. de 2012
ANAEL – 24 de novembro de 2012
Mensagem publicada em 25 de novembro, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).
Eu
sou ANAEL, Arcanjo.
Bem
amados Filhos da Lei de Um, que a Paz, a Alegria e o Amor sejam.
Eu
rendo Graças à sua presença.
O
quadro de minha presença entre vocês é, sobretudo, o de responder às suas
interrogações, às suas dúvidas concernentes à consciência.
Permitam-me,
em primeiro lugar, estabelecer, no silêncio das palavras, a presença de minha
Radiância em seu Coração.
... Partilhar da Doação da Graça...
Questão: a Onda Galáctica, que
percorre muitos universos, toca unicamente a 3ª Dimensão ou, igualmente, outras
Dimensões?
Bem
amado, os outros estados multidimensionais, nos Multiversos, não conhecem
qualquer incidência do efeito da Onda Galáctica, comparável ao que lhes é
proposto.
Nos
Universos Unificados, a realiança à FONTE não depende de um alinhamento
preciso, ou de um evento ligado ao deslocamento dos sóis, planetas, galáxias e
universos.
Só
o confinamento da Terra realizou as condições de um isolamento.
Esse
isolamento pode ser rompido em diferentes momentos.
Esses
diferentes momentos correspondem, precisamente, a dois eventos ditos
astronômicos, o primeiro é o alinhamento com o que é nomeado o centro
galáctico, presente no que lhes aparece como o Sagitário (muito precisamente, a
20 graus de Sagitário).
Um
segundo elemento astronômico corresponde, ponto a ponto, ao que inúmeros de
vocês têm vivido, durante esses anos, concernente à aproximação do que é
visível com o que é invisível (quer vocês nomeiem o Corpo de Existência, quer
vocês nomeiem o Duplo, quer vocês nomeiem os episódios de Comunhão e de Fusão, pouco
importa).
A
reunião da Eternidade com o efêmero produz-se tanto ao nível astronômico como ao
nível físico dessa Dimensão, para vocês, nesse Sistema Solar.
O
que vocês nomeiam alinhamento galáctico, o que vocês nomeiam “buraco negro” (em
sua representação, sua percepção ou sua tecnologia) não é, em nada, o que dá a
ver o ponto de vista da técnica, como de sua vida.
O
que vocês nomeiam “buraco negro”, “aniquilação da vida” é, de fato, o Retorno à
Verdadeira Vida.
Existe,
portanto, uma concordância (quase exata, doravante) entre diversos eventos, que
teriam podido, até o presente, ser separados no tempo, em função do que eu
nomearia abertura de consciência da Terra, desejo pela Terra, e abertura da
consciência da Humanidade, a título individual como coletivo.
O
trabalho realizado, durante as Núpcias Celestes, permitiu retardar e permitir a
sincronia, de algum modo, de um conjunto de eventos cósmicos (macrocósmicos e
microcósmicos) que ocorre tanto na Terra como nesse corpo que vocês habitam.
A
simultaneidade desses eventos permitiu, como lhes havia sido anunciado (ndr:
ver notadamente a intervenção de MARIA de 15 de agosto de 2012), encurtar o
Tempo da Revelação à sua mais simples expressão (que lhes evitou, passando, de
atravessar zonas de turbulências bem mais importantes, segundo o que elas
deveriam ter sido, tal como os profetas haviam visto, há certo tempo de seu
tempo).
Retenham
que não é, jamais, a Luz que põe fim ao que quer que seja, a não ser em sua
reintegração, na própria Luz, de tudo o que podia aparecer como separado
(nomeada zona de sombra, zona de escuridão, ou zona de resistência à Luz).
A
Luz não, unicamente, vem iluminar e, sobretudo, como nós temos dito, vem
restituí-los à sua Eternidade, se tal é seu estado.
Nós
tomamos o cuidado, durante esses anos, de diferenciar a consciência que eu
nomearia coletiva, da consciência individual, e das transformações que sobrevêm
tanto na consciência coletiva como individual.
Deve
existir um momento, em seu mundo, no qual haverá sobreposição, aí também, do
que vocês têm vivido (para aqueles de vocês que são os mais adiantados, na
escala da Vibração como da consciência) e o evento coletivo.
Cada
um, como nós exprimimos, tem diversas Origens: vocês Estão sobre esse mundo,
sem, contudo, pertencer a esse mundo.
Existem,
em vocês, diferentes componentes, tanto de alma, como Elementares (em níveis
mais unificados).
Essa
representação de seu Ser, sobre esta Terra (o aspecto formal que vocês
conhecem, que é o seu), encontra-se implicado e impactado, de diversas
maneiras, pela Luz, segundo (o que nós dissemos) as zonas de resistências, as
zonas de sombra e as coisas que não queriam ser soltas.
O
Abandono à Luz, assim como o Abandono do Si, e as diferentes etapas que nós temos
proposto inscreviam-se, desde o início (e esse início não corresponde,
simplesmente, ao número de anos no curso nos quais nós intervimos através deste
médium, mas bem mais), através do que foi criado e inaugurado quando do ciclo
precedente, quando de seu fim e de sua renovação (Ciclo precedente que iniciou,
muito precisamente, em maio de 50.731 antes de Cristo).
A
rotação desse Sistema Solar e da Galáxia, com os quais vocês estão em
ressonância, passa, ciclicamente, por um ponto preciso, nomeado centro das
Galáxias como, também, pelo centro desta Galáxia (que não são os mesmos).
Essa
Passagem se acompanha de uma espécie (para empregar sua linguagem) de reset, que permite uma redefinição de circunstâncias
de vida.
A
diferença fundamental existente (e que foi realizada por uma intervenção precisa,
tanto dos Arcanjos, como dos Anciões, como das Estrelas e, é claro, de vocês
mesmos e da Terra, em sua integralidade) permitiu suavizar, como eu disse, esse
princípio de confrontação.
Essa
confrontação tornar-se-á, quase exclusivamente, uma sobreposição, uma
justaposição de duas escalas da Consciência que estavam, até o presente,
separadas, que conduz ou à Liberação da consciência ou à Liberação,
simplesmente.
Eu
esclareço, aliás, que durante este período (que se abriu, já, há alguns meses),
vocês observam em vocês, como ao seu redor, uma espécie ou de indiferença ou de
estimulação, concernente a prazos ditos astronômicos.
Retenham,
para que sua Consciência individual ou que o Absoluto que vocês São seja,
realmente, inteiramente, o que vocês São (manifestado, aqui, em uma forma), que
é totalmente independente de todo evento geofísico (mesmo se o conjunto de
eventos geofísicos, ligado à ação do Hayoth
Ha Kodesh, Cavaleiros, ou Elementos, seja, hoje mais do que flagrante, tanto
em vocês como no conjunto da Terra).
O
princípio de resistência ou de negação, atualmente, permite ao conjunto do
pensamento coletivo humano (ainda submisso, por momentos, ao hábito do Sistema
de Controle do Mental Humano, assim como ao confinamento do corpo astral), de
algum modo, posicionar-se de maneira profundamente diferente.
Há
Irmãos e Irmãs humanos, encarnados tanto quanto vocês, por vezes, muito
próximos de vocês, que não vivem (e vocês sabem disso) a mesma coisa que vocês.
Eles
não percebem, tampouco, devido a essa vivência Interior, o aspecto exterior do
mesmo modo: o olhar, a visão e o pensamento podem parecer, por vezes,
diametralmente opostos, entre aqueles entre vocês que projetam um futuro melhor
nessa Dimensão, e aqueles que, pela própria vivência, sabem, pertinentemente,
que não existe solução de continuidade entre essa Dimensão e as outras
Dimensões, devido à dissociação dessa Dimensão específica, nesse Universo.
O
retorno da Luz, prefigurado e anunciado por inúmeros profetas, de todos os
tempos, de todas as épocas, de todas as origens, assim como suas descrições (forçosamente
coloridas pelo conhecimento desse momento nos quais eles viviam e nos quais
eles receberam essas informações), encontrou-se profundamente modificado pela
ação das Núpcias Celestes, pela resposta dos habitantes da Terra, pela ação da
Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, assim como a resposta da própria
Terra que, como vocês sabem, está Liberada.
Questão: que vão tornar-se as
consciências que, hoje, não creem nessa ruptura, creem em outro tempo a vir?
Bem
amado, eu expliquei, efetivamente, o fato como a manifestação da consciência, e
não a manifestação de uma crença, qualquer que seja.
Não
é questão de crer em um fim ou em uma perenidade, é questão de viver, no
interior de sua carne e no Interior de sua Consciência, esse processo de fim.
Se
ele não é vivido, atualmente, e se ele não é vivido no momento da realização da
Promessa e do Juramento, do retorno da Luz, então (isso corresponde à sua
interrogação), ser-lhe-á feito, e será feito aos seus Irmãos e Irmãs humanos,
exatamente, segundo sua vivência e segundo suas crenças.
Assim,
existem, efetivamente, diferentes evoluções possíveis e potenciais.
De
acordo com o que lhes foi enunciado desde o início das Núpcias Celestes:
ser-lhes-á feito, muito exatamente, segundo sua Vibração, segundo sua
Consciência, e segundo o que vocês criaram no Interior desta dita Consciência,
que é totalmente independente do que vocês esperam ou criaram, na superfície
deste mundo.
A
habilidade do confinamento (para além das leis eletromagnéticas,
gravitacionais, que presidiram) é, sobretudo, para vocês, marcada, ao nível da
consciência, como a capacidade para viver a Dissolução dos Elementos (ou não):
a crença nada tem a ver com isso.
Isso
foi exprimido, há numerosos anos, pelo Comandante dos Anciões a propósito de
duas humanidades (ndr: ver, em especial, sobre este tema, as intervenções de
O.M. AÏVANHOV, de 21 de outubro e de 29 de novembro de 2010).
Essas
duas humanidades são apenas o reflexo de sua própria atualização de evolução,
em função de circunstâncias coletivas.
Do
mesmo modo que aquele que deixa esse corpo, para reencontrar-se do outro lado
da matriz, confinado e prisioneiro no astral (como era o caso, até o presente),
via-se reencontrar seres de luz que lhe diziam que ele devia reencarnar-se,
para aperfeiçoar uma evolução ou criar condições permanentes de encarnação.
Isto
terminou: aqueles que deixam este plano, agora e já (e desde, eu diria, o
início das Núpcias Celestes), não têm mais necessidade de viver o astral (que
vocês nomeiam: “do outro lado”, ou seja, os mundos intermediários).
Eles
se reencontram na posição que vocês nomeiam de estase, de Contentamento, até o
momento da Liberação final da Terra.
É
claro, cada um de vocês considera, segundo sua própria consciência, o futuro
desse mundo.
Aquele
que é Absoluto não pode ser concernido, de modo algum, pela evolução de
qualquer mundo, qualquer que seja, em qualquer Dimensão que seja.
Contudo,
a reativação de alguns Pilares, de algumas ancoragens de Luz permitiu, ao nível
coletivo e individual, dirigi-los para o Si, para a Unidade e, talvez,
transcender essa Unidade para viver a Eternidade além do Si.
Assim,
quaisquer que sejam as circunstâncias da Luz, qualquer que seja o desenrolar do
impacto da Luz (em sua Revelação final, total, e irreversível), cada um será,
exatamente, confrontado a tudo o que criou, segundo seus desejos.
Não
como uma retribuição, no sentido cármico, mas como a expressão da maior das
Liberdades, Total e Infinita, da própria Consciência, e não mais tributária de
qualquer carma, de qualquer evolução, ou de qualquer experiência que visa obter
uma melhoria (qualquer que seja) ou uma evolução (qualquer que seja).
A
evolução concerne apenas aos mundos da personalidade a aos mundos da alma.
Na
medida em que isso é chamado a desaparecer, inteiramente, não há mais razão de
preocupar-se com o que quer que seja.
Isso
participa do que lhes repetem alguns Anciões, há agora numerosos meses, concernente
ao fato de ficar Tranquilo.
Ficar
Tranquilo não é, eu repito, de modo algum, uma atitude de passividade ou, ainda
menos, de demissão.
O
mais belo modo que vocês têm, hoje, de viver o que vocês têm a viver é,
justamente, deixar a Luz revelá-los e estabelecê-lo.
Não
são vocês que estabelecem a Luz, são vocês que ancoraram a Luz, são vocês que
semearam a Luz, e são vocês que, pela Transparência à Luz, permitem a Liberação
da Terra.
Do
mesmo modo que, quando vocês estão na prisão, quando são liberados, se lhes dão
uma data de liberação, vocês giram em círculo na prisão, com impaciência, cólera,
ou mesmo exagero de estados emocionais e mentais.
A
partir do instante em que vocês Revelam, por si mesmos, pelo Abandono do Si, o
que vocês São, na Eternidade, não se coloca mais a mínima questão concernente à
eventualidade do que quer que seja mais que não do que vocês São.
Assim,
portanto, o caminho das duas humanidades desenha-se de modo cada vez mais claro.
Aqueles
que não veem, porque não Vibram a Consciência ao nível dos chacras (centros de
Luz, lâmpadas de Luz), que não viveram a Liberação pela Onda da Vida, nem pelo
Canal Mariano, nem pela revelação do Coração Ascensional estão, talvez, inscritos
em cenários de medos, por vezes, muito antigos, ligados aos hábitos e aos
apegos.
Tudo
isso é perfeitamente conhecido em certo número de ensinamentos e de
experiências possíveis, tanto no que são nomeados os princípios de Advaita Vedanta, como junto a alguns soufis ou, ainda, em alguns grupos
místicos, cuja finalidade é a Liberação da Ilusão.
Enquanto
vocês consideram que esse mundo é válido e valioso, e que ele pode melhorar, de
uma maneira ou de outra, vocês são tributários, aí também, de leis desse mundo.
A
Liberdade não se importa com leis desse mundo.
A
Liberdade não se importa com qualquer evolução espiritual, que concernirá,
sempre, apenas à personalidade e à alma e, em caso algum, ao que vocês São, que
jamais se encarnou, que jamais viveu, e que não se importa com qualquer
circunstância de um Universo ou de um Centro Galáctico.
Isso
se junta ao que eu exprimi, há numerosos anos, concernente à Verdade Absoluta e
à verdade relativa (ndr: intervenções de ANAEL de 01, 10 e 13 de agosto de 2010).
Aquele
que vive a verdade relativa não sabe que vive uma verdade relativa, que se
aplica, unicamente, ao seu campo de consciência, ao seu campo de experiência,
ao seu campo de percepção e, também, ao seu campo de crenças.
Além
dessa experiência, aquele que penetra a Última Presença, etapa final do Si, ou
que se estabelece além de todo estado, em Parabrahman
ou no Absoluto, não se importa com essas referências a uma evolução, a qualquer
melhoria, ou a qualquer transformação, uma vez que ele está, definitivamente,
Liberado da ilusão.
Questão: na medida em que a Luz
Libera de tudo o que confina, isso significa que os seres reencontram o que
eles Eram antes do confinamento?
Obviamente.
E
que jamais se moveu.
Questão: isso significa, portanto,
que os seres, hoje, ignorantes de tudo isso, vão reencontrar sua Dimensão de
origem?
A
ignorância de quê?
Nesse
mundo, assim como (eu espero) demonstrou-lhes, ampla e suficientemente, BIDI, o
que vocês chamam ilusão, ou verdade, tem apenas pouco sentido em relação à
Verdade Absoluta.
Assim,
portanto, a ignorância (tal como você a definiu) é apenas uma soma de
conhecimentos.
O
princípio não é saber que se desenrola tal evento ou tal evento (Interior como
exterior), porque o saber não lhe permite vivê-lo.
Simplesmente,
vivê-lo libera-o de todo condicionamento.
Viver
não é saber.
Saber
não é ver.
E
ver não é viver.
Essa
frase importante deve contextualizar-se no que eu nomeei, desde o início de
minhas intervenções, Hic e Nunc (ndr: Aqui e Agora).
Enquanto
a consciência é polarizada a uma evolução, enquanto a consciência é afetada
pelo peso de um passado (qualquer que seja: dessa vida ou de outras vidas),
enquanto vocês estão submissos às leis desse mundo e aceitam-nas como válidas,
vocês fazem a experiência disso.
O
princípio de confinamento manteve-se pela manutenção de certo número de crenças
e de ideologias que os impediram de realizar o Si.
Enquanto
vocês creem em uma autoridade exterior, enquanto creem em um princípio criador,
qualquer que seja, vocês não são Livres: vocês estão submissos a isso.
A
Liberdade não consiste em saber ou em não saber.
A
Liberdade consiste em ser Livre e liberado de toda dualidade, não por uma
ascese pessoal, mas, efetivamente, por um Abandono à Luz, seguido de um
Abandono do Si.
Tudo
o que você crê dominar, tudo o que você crê controlar, domina-o e controla-o.
Tudo
ao que você se tem, tem a você.
A
única coisa que não os tem é a Liberdade.
A
Liberdade, nesse mundo, é-lhes desconhecida, mesmo realizando o Si.
A
Realização do Si não é, em caso algum, a Liberdade ou a Liberação.
Não
se trata de saber, nem de conhecer, mas, efetivamente, de ser totalmente
Transparente.
Estejam
certos de que, nesta fase específica, cada consciência, cada humano, cada
átomo, cada animal desta Terra, como dos planos paralelos da Terra
(constituídos de mundos que se entrelaçam com o seu, mas que nada têm a ver com
o seu), estão perfeitamente lúcidos sobre o que se desenrola.
As
propriedades de liberdade da consciência e de experiências podem posicioná-los
ao oposto e, diferentemente, do que se desenrola pelos prazos astronômicos.
No
último momento do Reencontro com a Luz, vocês perceberão o que significa,
realmente, esta frase: “os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os
últimos”.
Questão: qual é a diferença entre
Liberação da consciência e Liberação, simplesmente?
A
Liberação da consciência é o momento no qual a consciência encontra-se face a
face à Luz Vibral, não em suas manifestações atenuadas, tais como vocês as têm
vivido até o presente (seja ao nível de diferentes circuitos existentes, ao
nível da estrutura oculta e sutil do ser humano), bem mais do que isso: é a
Lembrança e a Promessa.
Eu
o remeto, para isso, ao Juramento exprimido pela FONTE (ndr: ver, em especial,
a intervenção da FONTE, de 27 de julho de 2009).
A
FONTE não é o Absoluto, mas Ela é, entretanto, a primeira manifestação que se
extraiu do Absoluto e que permite, por sua vez, decuplicar-se ao infinito e diminuir-se
ao infinito.
A
Liberação consiste em fazer tomar consciência, à própria consciência, de que
ela não É o que ela crê.
Esse
momento foi imortalizado, eu diria, pela expressão do Comandante (ndr: O.M.
AÏVANHOV) concernente ao “planeta grelha”.
Essas
profecias que falam do Fogo do Amor foram, muito amplamente, desenvolvidas por
alguns seres, eles mesmos Liberados da influência da Terra quanto ao que eles
São.
O
princípio do confinamento é não estar consciente do que você É.
Isso
não corresponde, em nada, a qualquer saber, mas, efetivamente, a um estado que
nada tem a ver com o fato de saber ou de não saber, tal como vocês o
compreendem e concebem com um cérebro humano.
A
Liberação consiste em viver-se como Liberado Vivo, ou seja, não mais ser
dependente de qualquer circunstância desse mundo, como de qualquer Dimensão.
Isso
se traduz por um estigma extremamente preciso que corresponde, vagamente, ao
que foi nomeada a Morada de Paz Suprema.
Aquele
que vive a Morada de Paz Suprema não pode mais ser nem modificado nem alterado
no que é vivido.
O
fato de saber nada muda.
Vocês
podem ler todos os livros que vocês quiserem, podem assistir a tudo o que temos
a dizer-lhes: se vocês não o vivem, isso, estritamente, para nada lhes serve.
Contudo,
ao nível coletivo, a Liberação é efetiva: isso se traduz pela lembrança de sua Eternidade.
Mas,
em seguida, se vocês escolhem permanecer na consciência e na experiência, isso
faz parte de sua Liberdade imprescritível.
O
que não era o caso até o presente, porque sua vida era inscrita entre o que
vocês nomeiam o nascimento e a morte, o que não existe nas outras Dimensões:
não existe nem nascimento, nem morte, nem aparecimento, nem desaparecimento.
Vocês
devem, também, aceitar que, para uma consciência que viveu em um quadro
limitado, restrito e confinante, seja muito difícil conceber que existam, alhures,
outras condições, outras circunstâncias e outros estados da própria Consciência
(eu não falo, mesmo, do que é nomeado o Absoluto).
Questão: você pode exprimir diferença
e correlação entre Consciência e a-consciência?
Bem
amada, você evoca, aí, uma questão que não pode ser respondida, como os múltiplos
intervenientes disseram: você É Absoluto, ou você não o É.
Isso
não depende, justamente, da consciência.
Não
existe qualquer correlação entre a consciência e a a-consciência, uma vez que a
própria expressão de uma palavra, mesmo portadora da Vibração, faz apenas
refletir um nível Vibratório ou (se você prefere) um nível da consciência.
O
Absoluto não será, jamais, um nível da consciência, uma vez que ele não
manifesta uma consciência.
Contudo,
e dado o estado hoje, de consciência (que é o seu, o que quer que você tenha
vivido ou não), é-lhes possível ter uma representação mais clara, eu diria, do
que representa a Infinita Presença, que precede o coração do Coração.
Isto
será exprimido, ao modo dela, pela Estrela NO EYES (ndr: ver sua intervenção de
24 de novembro de 2012).
Mas
não existe qualquer solução de continuidade entre a consciência e a
a-consciência.
É
o que você É, antes de ter nascido não, unicamente, para essa vida, mas antes
de ter nascido para esse mundo.
Isso
não concerne, de modo algum, à estrutura intermediária nomeada a alma, mas concerniria,
eventualmente, ao que vocês nomeiam (na trilogia corpo / alma / Espírito) ao
Espírito e, sobretudo, ao que está além do Espírito, ou seja, que contém a Luz
e que contém a FONTE.
Só
a manifestação da própria Consciência os faz considerar e viver (seja nesse
mundo, como em qualquer Dimensão) a expressão de uma distância, de uma
temporalidade, de um espaço diferente (mesmo se as regras físicas não sejam as
mesmas, conforme as Dimensões).
Aquele
que evolui em uma Consciência multidimensional não é tributário nem de uma
forma, nem de um espaço, nem de um tempo.
Lembrem-se
de que sua consciência confinada tem o hábito de paredes da prisão.
Mas,
se vocês não vão ao exterior da prisão, como vocês podem saber que vocês estão
na prisão?
Questão: o Espírito corresponde à
Última Presença?
Sim,
seguramente.
Questão: poderia aportar precisões
sobre as Linhas de Predação pessoais?
Bem
amado, as Linhas de Predação pessoais exercem-se para consigo mesmos, e para
coma aqueles que lhes são próximos, sem qualquer exceção.
A
própria estrutura, não da consciência, mas desse mundo confinado, fez com que,
em toda relação, como em toda comunicação, exista, de maneira, geralmente, invisível,
uma forma de Predação daquele que, mesmo utilizando o conjunto de seus
potenciais intelectuais, vai comunicar-lhes algo, e que exercerá (quer vocês
queiram ou não) uma ascendência, ao modo que ele tem de apresentar, através das
palavras.
Assim,
portanto, as Linhas de Predação pessoais fazem parte da constituição inerente
desse mundo.
A
Predação, a competição, tudo o que é ligado à comparação, à necessidade de
estar acima ou, aliás, tudo o que concerne às Linhas de Predação pessoais:
Predação pessoal (Interior e individual) que corresponde ao que é nomeada a crença
na imortalidade.
Esse
corpo, essa personalidade na qual você habita desaparecerá, totalmente, à sua própria
morte.
O
que resta, até o presente, em sua próxima vida, do que foi sua vida passada?
De
qualquer modo, o conjunto de suas vidas passadas pertence, assim como esta, à
ilusão, e a um conjunto de construções artificiais de ação / reação, que não tem
qualquer incidência no que você É.
Assim,
portanto, essas Linhas de Predação exercem-se contra si mesmo, por si mesmo,
devido ao hábito.
Elas
são diretamente religadas ao que eu nomeei “o apego da personalidade a ela
mesma” (ndr: ver “protocolos”): é o conjunto de estratégias de sobrevida que é
inscrito tanto em seu cérebro, como na coletividade humana, através do que
vocês nomearam a perenidade, a descendência, o fato de ter filiações, filhos, e
de manter, por sua atividade, esse mundo, em sua própria ilusão.
As
Linhas de Predação, agora, exercidas a título individual, ao redor de si, são o
reflexo de tentativas de comunicação verbal, gestual, ou ligada a convenções
(afetivas, morais, ou sociais) que vocês exercem uns para com os outros, exprimindo,
em nome do amor, mas que não são, jamais, uma liberdade.
Lembrem-se
de que o amor torna livre, totalmente, qualquer que seja esse amor.
Se
vocês exprimem um amor que é um contrato, uma dependência (seja através do que
vocês nomeiam uma alma irmã, reencontrada em uma vida passada) vocês fazem apenas
manter os laços, vocês não rompem qualquer laço.
As
Linhas de Predação consistem, portanto, em manifestar (cada vez mais
frequentemente, sem o conhecimento da consciência comum) uma ascendência,
qualquer que seja a forma, sobre outra consciência, qualquer que seja: tudo o
que vocês nomeiam “meu”, como que lhes pertença (seja tanto o seu automóvel,
como sua esposa, ou seu filho).
As
Linhas de Predação coletivas, inscritas ao nível da Terra, foram rompidas, como
foi anunciado por SERETI, a partir do instante em que ele anunciou (ndr: sua
intervenção de 30 de setembro de 2012).
Existe
uma latência muito curta, em termos temporais humanos, entre o momento da
Liberação do Éter, a Liberação da Terra, a Liberação das Linhas de Predação
coletivas e a realização do objetivo, que é o retorno ao Éter original.
Eu
os lembro, de qualquer forma que, vendo clara e objetivamente (qualquer que
seja seu ideal de amor, qualquer que seja seu ideal de pureza, qualquer que
seja seu ideal de Liberação ou de Liberdade real), tudo o que lhes é dado a ver
participa desse princípio de competição, nesse mundo (qualquer que seja a
forma, a expressão dessa competição).
A
competição leva à Predação.
A
Predação volta a fechar o confinamento.
Enquanto
a personalidade subjuga-os, vocês ali estão submissos.
Só
aquele que vive a Liberdade sabe o que é a Liberdade, para além dos conceitos,
das ideias ou de um futuro, qualquer que seja.
Eu
terminarei, enfim, reafirmando que essas Linhas de Predação pessoais, voltadas
para si mesmos como voltadas para seu ambiente, respondem ao que é ligado, não
ao ego, não à individualidade, mas, efetivamente, a tudo o que é compreendido
em estruturas nomeadas os dois primeiros chacras: tudo o que corresponde à
influência ou ao impacto transgeracional, tudo o que é ligado ao controle, ao
domínio, à vontade, e à confiança em si (a confiança em si representa apenas a
expressão de uma Predação máxima).
Eu
poderia dizer, também, que, onde está a energia, aí está sua consciência.
Vocês
sabem que existem sete centros de consciência nesse mundo encarnado: existiam doze,
no início, cinco foram retirados, cinco foram recolocados pelo Senhor METATRON,
em 15 de agosto de 2009 (ndr: ver a intervenção de METATRON, de 05 de agosto de
2009).
O
que vocês vivem é função da aceitação dessas Chaves Metatrônicas ou não.
Sua
consciência desenrola-se, então, segundo um plano evolutivo, de evolução, e de melhoria,
que não põe fim à sua própria Predação, exercida contra si mesmos.
É
muito difícil aceitar que, além das circunstâncias específicas desse mundo, vocês
criam, instantaneamente, sua própria realidade.
Se
ela não lhes aparece instantaneamente é, justamente, devido à curvatura de
espaço-tempo ligada à falsificação.
Hoje,
o que vocês constatam?
Que
o impacto é quase imediato.
Se
vocês não respeitam o novo Éter que os habita, se vocês comem como de hábito,
vocês sofrerão com isso.
Se
vocês exercem uma Predação, e não têm consciência disso, mas se ela é, no
entanto, bem ativa, vocês pagarão, também, as consequências disso: não há outro
modo de ver, realmente, a que vocês estão submetidos, e a que vocês mesmos se
submetem.
Questão: você acha limitante a
expressão da linguagem humana “inconsciente coletivo”?
Bem
amada, no início do século XX, apareceram conceitos, esses conceitos foram
objeto de estudos.
Era
questão de consciente, de inconsciente, e de subconsciente.
O
que nós nomeamos o inconsciente coletivo é o conjunto de crenças, manifestadas
e criadas pelo conjunto de humanos, que mantém o princípio de escravidão e de
confinamento.
Assim
é com todas as crenças, todos os modos, e tudo o que vocês seguem, sem
colocar-se a questão da veracidade, unicamente, porque muitos seres humanos
seguem-no.
Isso
poderia corresponder ao que vocês nomeiam: uma egrégora.
Uma
egrégora tem sua própria vida, se ela é alimentada por aqueles que creem nela:
vocês criam, portanto, sua própria realidade.
Aqueles
que conhecem essas leis, e que criaram o confinamento sabem, pertinentemente,
para onde dirigi-los para evitar-lhes ter que encontrar, realmente, o que vocês
São.
Ainda
que apenas propondo-lhes, por exemplo, seguir um mestre, seguir um salvador, e crer
que um salvador vai liberá-los do que quer que seja.
Assim,
o princípio do confinamento, nascido dessas crenças e de hábitos, impede-os de
serem Livres.
Questão: o Fogo do Amor consome o
Espírito?
O
Fogo do Amor tem por objetivo a Liberação.
Ele
queima o corpo físico, ele queima a alma, ele queima o corpo mental, ele queima
o corpo causal.
E
restitui-os, ou ao seu estado de budidade, persuadido de que existe uma evolução
na consciência, mesmo livre, ou ao estado átmico, que se junta, então (sem
qualquer dificuldade), ao que é nomeado o Parabrahman.
Eu
diria, em resumo, que, durante este período, o mais difícil é fazer cessar, de
algum modo, a própria Consciência.
O
Abandono do Si é, certamente, uma das etapas essenciais disso, e eu penso que a
Estrela TERESA voltou a especificar o lugar da Infância nessa vivência, ou não
(ndr: sua intervenção de 24 de novembro de 2012).
Eu
posso, frequentemente, apresentar-lhes a imagem de vasos comunicantes.
E
há, efetivamente (mesmo se não haja a possibilidade de passar de um ao outro),
uma espécie de comunicação: vocês não podem ser tudo, nesse mundo, e tudo o que
vocês São, realmente.
Vocês
devem (dito de diferente modo, mas isso dá no mesmo) ser nada, aqui, para Ser
Tudo.
Lembrem-se
do que lhes dizia o CRISTO: “aquele que quiser salvar a vida, perdê-la-á”.
Nada
há a salvar: há apenas que Ser ou que penetrar o não ser.
Questão: a Luz e o Amor Crístico são
o Absoluto?
Não.
A
partir do instante em que existe um Princípio Solar, que faz com que vocês
possam dizer, como o CRISTO: “eu e meu Pai somos Um”, isso traduz a União e a
Unidade com a FONTE.
O
Absoluto não é nem a FONTE, nem o CRISTO.
Eu
o lembro (e como eu lembro em cada intervenção) que você não tem qualquer meio
(tanto em sua inteligência, como em suas capacidades ditas espirituais) de representar-se
o Absoluto.
É,
justamente, a ausência de representação, qualquer que seja, a ausência de
ideação, e a ausência de percepção, que caracterizam o Absoluto.
Você
não pode, portanto, de maneira alguma, aproximar-se dele ou representá-lo: você
pode apenas vivê-lo.
Eu
repito, ainda uma vez: o testemunho inabalável do Absoluto é Shantinilaya.
Questão: é exato dizer que toda
criação, tão bela que é, é ilusória?
Eu
não diria que seja ilusória, eu diria, sobretudo, que ela tem um tempo e, nesse
sentido, em relação à Eternidade, ela é efêmera.
Existe
criação apenas para aquele cuja consciência é manifestada.
Aquele
que está estabelecido em Parabrahman
não se importa com qualquer criação: a criação aparece espontaneamente, mesmo
se dirigida por aqueles que nós nomeamos, nós mesmos, os mestres geneticistas
(em especial, que vêm de Sírius).
Tudo
isso representa apenas experiências.
É
preciso diferenciar as experiências (quaisquer que sejam, em qualquer universo
e em qualquer Dimensão que seja) e o Absoluto.
Essa
diferença não é uma oposição, mas, bem mais, um englobamento: o Absoluto
permite tanto a manifestação da FONTE, como a manifestação do Amor, como a
manifestação da Luz, como de tudo o que é manifestado.
Mas
o Absoluto não é uma manifestação.
Eu
repito, vocês não têm qualquer meio de representar-se, de imaginar, ou de supor
o que quer que seja sobre o Absoluto.
Vocês
não podem, tampouco, como eu disse na semana precedente (ndr: sua intervenção
de 17 de novembro de 2012), fazer disso um objetivo ou uma finalidade.
Porque
isso não será, jamais, um objetivo ou uma finalidade: é o que você É, na
Verdade Absoluta.
Questão: o Espírito é um nível de
consciência?
Sim:
é um estado da consciência.
Se
há Espírito, há consciência, ou seja, manifestação, em um nível ou em outro.
Mas
o Espírito sabe que ele é religado ao Grande Espírito, como dizem algumas
Estrelas (ndr: em especial NO EYES e SNOW).
Esse
Grande Espírito reúne todos os Espíritos, é um holograma: há, em cada Espírito,
a totalidade do Grande Espírito.
Mas
este Espírito é uma manifestação, invisível nesse mundo, visível nos outros
Mundos e nas outras Dimensões.
Enquanto
vocês procuram definir, ou pôr uma suposição no Absoluto, vocês não poderão ali
Estar.
Porque
pôr uma palavra é ali pôr, já, uma consciência, e ali pôr uma consciência é o oposto
da a-consciência.
Como
lhes dizia BIDI: este corpo aparece e desaparece.
A
consciência que está no Interior ali é tributária, o tempo da experiência da
vida.
A
Consciência reencontra-se alhures (até o presente: nesse mundo) no momento da
morte, mas era o inverso do cenário, mas era, sempre, parte do cenário.
Vocês
não São nem o cenário, nem o que decora, nem o que se anima nesse cenário.
Questão: como ficar Tranquilo, quaisquer
que sejam as circunstâncias, quer elas sejam agradáveis ou desagradáveis?
Não
há como.
Mude
de ponto de vista: não seja mais o que você crê ser, mas Seja o que você É,
realmente.
Isso
foi mostrado e dado a ver por inúmeros humanos, Irmãos e Irmãs, que
conseguiram, entre vocês, ser Liberados.
Algumas
das Estrelas exprimiram isso.
Mas,
enquanto você quer ser Liberado, você não pode ser Liberado.
Não
é um paradoxo, porque você já É Livre, mas você não o vê.
Tudo
depende do lugar de onde você olha.
Se
você olha da personalidade e coloca-se a questão na personalidade, eu posso
assegurar-lhe que você não encontrará, jamais, saída.
Se
você se coloca no Si, pela Realização do Si, pela vivência da Paz (e não a Paz
Suprema), pela vivência de diferentes Samadhi,
você vai viver a Luz, você vai olhar a Luz que, de fato, nada mais é do que
você mesmo: aí também, o Si não pode aproximar-se, nem mesmo conceber a
existência ou a presença do Absoluto.
É
apenas na rendição total do corpo, da alma e do Espírito, no famoso “faça-se
Luz”: “que assim seja”, “Pai, que sua vontade seja feita”, “eu entrego meu
Espírito entre suas mãos”.
Mas
suas mãos nada mais são do que minhas próprias mãos, que não existem, aliás.
Eu
os lembro, que para ir mais longe no que dizia IRMÃO K, há algumas semanas
(ndr: ver a intervenção do IRMÃO K, de 16 de outubro de 2012): a Maturidade é,
justamente, parar de crer no que quer que seja que vocês não vivam.
Vocês
vivem a Luz, inteiramente?
Vocês
fizeram disso um objetivo, uma finalidade?
Vocês
estão na Paz, permanentemente?
Vocês
estão, permanentemente, na Morada de Paz Suprema, ou vocês estão submetidos a
oscilações e movimentos?
Não
há “como fazer”, mas, bem mais, “como Ser”, para não mais ser.
E
experimentar o último estado, para além de todo estado, que é Parabrahman.
É
o único lugar, que não é um lugar, e que, no entanto, confere o conjunto de
possíveis, a Totalidade e, sobretudo, a Plenitude (que, para a personalidade, é
um vazio).
Questão: o que é daqueles que confinaram
nosso sistema?
Bem
amado, eles desempenharam um papel ilusório, assim como você desempenha um
papel ilusório: tudo depende de seu ponto de vista.
Colocar-se
a questão da evolução do que , eu creio, foi nomeado “os maus rapazes”, não tem
qualquer incidência: só a personalidade crê em uma evolução para eles.
Lembrem-se
de que nenhuma lógica humana, nenhuma lógica da Consciência (quer ela seja
confinada ou, a fortiori, também,
ilimitada no Si) permite-lhes dar-se conta do que vocês São, verdadeiramente.
O
único imutável que lhes é possível manifestar, nessa forma, devido à Liberação
da Terra, é o que nós nomeamos Absoluto ou
Parabrahman.
É
o único lugar, que não é um lugar, mas no qual se encontra a Plenitude, a Paz
Suprema.
Nenhum
outro estado (mesmo o Si, em sua permanência) pode permitir-lhes outra coisa que
não viver a Luz.
Viver
a Luz não é, exatamente, Ser a Luz.
Ser
a Luz não é, exatamente, Ser Absoluto.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Bem
amados Filhos da Lei de Um, qualquer que seja sua localização, qualquer que
seja sua consciência, qualquer que seja o que vocês São, ou o que vocês creem
ser, neste instante de Comunhão, eu lhes peço para acolher minha Radiância em
seu Coração.
Eu
lhes digo até breve.
Que
a Graça e a Paz sejam instaladas, e em permanência.
...
Partilhar da Doação da Graça...
Até
breve.
___________________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade
do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
IRMÃO K – 24 de novembro de 2012
Mensagem publicada em 26 de novembro, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).
Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, aqui
e alhures, estabeleçamos, se quiserem, um momento de Paz e de silêncio, antes
que eu retome, de algum modo, a sequência lógica de minhas diversas
intervenções recentes, entre vocês, a propósito do conhecido e do Desconhecido,
a propósito da Autonomia e da Liberdade e, também, o que eu chamaria, se
quiserem, a própria dinâmica da consciência.
Eu abrirei, em
seguida, um espaço de questionamentos.
Mas instalemo-nos,
primeiramente, nesse espaço de Paz e de silêncio, no qual as palavras são os
suportes da própria consciência e não mais, simplesmente, a expressão de uma ideia
ou de um pensamento.
... Partilhar da Doação da Graça...
Vamos, primeiramente,
se quiserem, colocar as circunstâncias de suas vidas, atualmente, sobre a
Terra, e da vida sobre a Terra, de uma maneira geral.
A penetração da Luz,
em sua expressão Supramental, assim como a penetração da Onda de Vida (ou da
Onda do Éter), assim como a aproximação do que nós nomeamos estados
multidimensionais, que levam a Terra e tudo o que vive sobre a Terra, a mudar
de paradigma.
Essa mudança de
paradigma não é, unicamente, uma progressão e, ainda menos, uma forma de
linearidade da consciência.
Existe, portanto, uma
descontinuidade.
Em face da
descontinuidade, a consciência (de uma maneira geral e qualquer que seja) vê
seus marcadores, suas normas, suas percepções, modificarem-se.
Essa modificação
faz-se (como vocês constataram), em um primeiro tempo, de maneira progressiva,
como uma espécie de aclimatação, que resulta e ressoa, diretamente, em relação
com a interação de diferentes formas da consciência, assim como do Absoluto
(que porta e suporta a Luz).
Esse ajuste é,
portanto, além mesmo da mudança de paradigma, uma modificação total das
próprias percepções da consciência, que põe fim ao que eu havia nomeado, há
mais de um ano, o Eixo ATRAÇÃO / VISÃO ou Atração da alma para a materialidade
(ndr: intervenções de IRMÃO K de 06 e 07 de julho de 2011).
O que se exprime,
hoje, de diferentes modos, em vocês, é a Reversão da alma.
Essa Reversão
(ilustrada, já, há certo tempo, pela Reversão do Triângulo de Fogo ao nível
Elementar, portanto, ao nível das Estrelas de MARIA) permitiu, por diferentes
mecanismos, criar, de algum modo, as condições e as circunstâncias as mais
adequadas, para vocês, para viver essa mudança.
Essa mudança é uma
Transição, uma Translação, uma Ascensão, uma metamorfose, uma Transfiguração:
as palavras podem ser múltiplas, o significado também.
Mas, além de todo
significado e além, mesmo, da percepção, mais ou menos clara, que vocês têm
disso, isso vem, obviamente, competir com os hábitos (tais como eu os defini)
da vida que todo ser humano encarnado experimenta e aos quais se submete pelas
leis fisiológicas de Ação / Reação (normais, nesse mundo).
Aquilo a que vocês se
encontram face a face é, de fato, apenas a antecipação e a prefiguração de seu
próprio face a face (final, terminal), do Reencontro entre o conhecido e o
Desconhecido, entre o efêmero e o Eterno.
Isso, é claro, pode
desenrolar-se (como vocês o vivem e como, talvez, comuniquem-se, através de
suas trocas, a vivência) por um posicionamento que será mais ou menos
agradável, mais ou menos calmo, mais ou menos próximo da Verdade Final, que é o
Fogo do Amor, da Luz.
Viver o Fogo do Amor
acompanha-se de certo número, aí também, de transformações de hábitos, de
modificações e de supressões de hábitos os mais correntes.
Essa supressão de
hábitos vai tocar todos os setores de apropriação da consciência, ou seja,
todos os movimentos que visam fazer penetrar, ao nível de seu campo coerência
consciente, tanto um alimento, como pensamentos, como interações com o conjunto
de Irmãos e Irmãs que possam estar em contato com vocês, de diferentes modos.
Há mais de um ano e
meio que vocês experimentam (a maior parte de vocês) estados específicos da
consciência, vividos como experiências e, por vezes, como estado definido.
Nos modos de
expressão da consciência (porque é preciso, contudo, permanecer consciente de
que toda forma e, a priori, nesse
mundo, aí onde vocês estão, acompanha-se de ocultação, de limitação da própria
consciência), a limitação e a ocultação de alguns aspectos da consciência,
fazem-nos experimentar o que nós nomeamos, todos, quando estamos sobre a Terra,
o fato de “viver”.
Essa vida traduz-se,
para muitos Irmãos e Irmãs, ainda, pelo sentimento de ter que procurar algo.
Essa busca de algo
pode concernir, obviamente, tanto à própria consciência e sua expansão, como a
elementos temporais de natureza a aportar-lhes uma prova exterior de
transformações em curso.
Embora essas
transformações sejam visíveis, de maneira estendida e ampla, sobre o conjunto
do planeta (que concernem à ação dos Cavaleiros sobre os Elementos, no aspecto
geofísico da Terra e em seu próprio corpo), é inegável que aqueles, entre
vocês, que não Transitaram no Absoluto vivem. ainda, como exprimiu nosso
Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), mecanismos de oscilações da consciência.
Esta oscilação da
consciência, que passa de um estado a outro, pode parecer-lhes, por momentos,
muito desagradável, com uma impressão de não poder estabilizar um estado ou
outro, que os põe em face de mudanças incessantes, que se traduzem não,
unicamente, por qualquer atividade do mental, mas, bem mais, por uma
modificação de seu comportamento, assim como da própria percepção de suas
Vibrações ou, ainda, da qualidade e da quantidade de energias que animam esse
corpo.
Esse movimento em
torno do centro do Centro (tal como foi explicado, ao seu modo, por nosso
Comandante) corresponde, de fato, a um movimento que permite, pelo próprio
movimento e por sua existência (para aqueles de vocês que não Transitaram no
Absoluto), descobrir, de maneira cada vez mais próxima, cada vez mais imediata,
o coração do Coração, que os faz aproximar-se de uma posição (se posso dizê-lo
assim) de sua consciência, que se situaria (de maneira difícil, para alguns de
vocês) como uma dificuldade para assumir e assegurar o funcionamento da antiga
consciência, em relação ao novo que está aí (para muitos de vocês).
Isso pode traduzir-se
por reajustes diversos concernentes, tanto ao seu modo de ver as coisas, como
ao seu modo de pensar as coisas ou de deixá-las emergir em sua consciência.
Paradoxalmente, é
nesse movimento, aparente, que se encontra a Paz real.
Quando o movimento
torna-se extremo, em vocês, com uma oscilação ou uma amplitude de variações que
lhes pareça desmesurada em relação ao que vocês têm, comumente, o hábito de
experimentar, vocês não devem investir contra o que se desenrola, mas bem mais,
ali ver uma oportunidade suplementar para afinar-se no plano de sua
localização, de seu ponto de vista, de seu olhar, mas, também, do que
representa a consciência.
Através dessas
diferentes passagens, desses diferentes movimentos, desenha-se claramente
(mesmo se vocês não tenham, ainda, a consciência disso) o acesso ao Absoluto e
o Reencontro (consciente, total e definitivo) com o Fogo do Amor.
O que se apresenta a
vocês, seja por um sintoma corporal, seja por um Reencontro, seja por um
desagrado, não deve fazê-los participar desse Reencontro e desse desagrado.
O conjunto do que há
a viver (para vocês, de maneira individual, antes do momento coletivo)
aproxima-os do que vocês terão a viver, no momento vindo.
Existe, portanto, uma
forma de antecipação da consciência, que sai de sua linearidade, que sai de sua
temporalidade.
Retenham que, além do
agrado ou do desagrado, vivido no momento em que isso se produz, existe, após ter
vivido esses momentos (e vocês o constatarão cada vez mais facilmente), uma
capacidade, cada vez maior, de extrair-se dessas ditas manifestações, desses ditos
Reencontros ou, ainda, dessas ditas Vibrações.
Virá um momento (se
ele já não chegou a vocês) no qual vocês viverão, ciente e conscientemente, o
fato de não ser, realmente, nem esse corpo, nem o que se exprime como agradável
ou desagradável na própria percepção da consciência.
Existe, portanto,
através da Liberação da Terra, existe, portanto, através da Revelação do que
foi nomeado o Coração Ascensional, uma capacidade, cada vez maior, para não ser
afetado pelos movimentos vividos, mesmo pela consciência (ndr: ver
"protocolos" / Revelação do Coração Ascensional”).
A experiência é, de
algum modo, uma forma de hábito a esses movimentos, que os conduz, a si mesmos,
a estabelecer-se fora desse movimento e considerar o movimento apenas como uma
expansão ou uma contração da consciência, que os faz viver, conforme a
personalidade, conforme a alma, mas, sempre, em quadros definidos e limitados,
que se tornam perceptíveis e conhecidos, progressivamente e à medida em que o
hábito desse movimento instala-se.
E, é efetivamente
(como eu disse) nesse movimento da consciência que se encontra, de algum modo,
a chave do Abandono do Si.
O que era (até o
presente, para muitos de vocês) difícil a realizar, realiza-se, espontaneamente,
a partir do instante em que a sua localização não é mais aquela que participa
do que se desenrola, mas aquela que observa o que se desenrola.
O lugar do testemunho
(ou do observador) torna-se perfeitamente distinto daquele que age, daquele que
pensa, daquele que interage, nos Reencontros, nos elementos que sobrevêm no
curso de sua vida.
É dessa maneira que
vocês conseguirão discriminar (sem qualquer julgamento e em perfeita
neutralidade) o que releva da expressão de uma forma, de uma personalidade, e o
que releva, mais, da Luz que age, em vocês.
Isso os aproxima,
inevitavelmente, de sua identificação com a Luz, ou seja, com sua essência e a
natureza profunda: o que foi exprimido como não tendo jamais movido, não tendo
jamais nascido e que não desaparece, jamais.
O que há a viver
traduz-se (e traduzir-se-á, cada vez mais, para vocês) por uma capacidade cada
vez mais vasta, cada vez mais ampla, de extrair-se de todo movimento da
consciência, qualquer que seja.
Qualquer que seja a
intensidade, ou qualquer que seja o desaparecimento de Vibrações que vocês
tenham vivido nas etapas anteriores (se vocês as viveram), vocês constatarão,
cada vez mais facilmente, que o que se traduz, para vocês, na manifestação de
sua vida, aqui sobre esta Terra, torna-se cada vez mais incompatível, eu diria,
com certa normalidade, com certo hábito e certa reprodução do que parecia
adquirido de forma definitiva.
Eu exprimo, com isso,
tanto as percepções do corpo em si mesmas, como as manifestações de sua
consciência nos lugares de ação e nos lugares de suas ações respectivas.
Tudo isso concorre
para uma única coisa: aproximá-los, sempre mais, do que vocês puderam perceber
como afastado de vocês.
A penetração da Luz
(no mais profundo dos átomos, no mais profundo do conjunto desse Sistema Solar,
em cada uma de suas partes) traduz-se, para vocês, por um fenômeno que é
dificilmente qualificável pela própria expressão da consciência ou pela
percepção da consciência.
Isso se junta,
inteiramente, ao que foi definido e nomeado Infinita Presença ou Última
Presença.
É no próprio coração
do que lhes parece, hoje, agradável (ou desagradável) que se situa a solução
para reencontrar a Eternidade que vocês sempre Foram.
A consciência
convida-os (assim como vocês mesmos convidam-se) para além mesmo dessa
consciência, a viver certo números de estados, cada vez mais diferenciados da
consciência comum.
Nessa diferenciação e
nessa diferença (por vezes importantes) que há a viver, em vocês, de maneira
individual, desenrola-se, muito exatamente, a ação Elementar principal
concernente ao estabelecimento de sua Eternidade.
O conjunto de
processos colocado em jogo (quer eles sejam nomeados Elementos, Hayoth Ha Kodesh, Irradiação da FONTE,
Radiações do Ultravioleta, Radiações do Espírito Santo), as múltiplas
influências, que lhes eram conhecidas são, portanto, programadas, de algum
modo, em vocês, para reativar-se, muito precisamente, nesse momento.
Eu contarei apenas um
único momento histórico que concerne à história da humanidade: há mais de
50.000 anos, um conjunto de Seres de Luz veio sobre esta Terra, para permitir
evitar o desaparecimento do princípio de individualidade da consciência porque,
de fato, a consciência pode desaparecer de dois modos: ou em sua aniquilação
total (que não permite mais a expressão de qualquer forma ou de qualquer
consciência), ou na Passagem, pelo nariz, da consciência (ndr: o 12º Corpo, ou
Ponto AL do nariz, cuja raiz está acima da bola da ponta do nariz, no limite da
cartilagem), que corresponde ao centro do Centro e que permite estabelecer o
Absoluto.
A maior das
dificuldades (conceitual e perceptual) é religada, em vocês, à dificuldade para
conceber, imaginar, representar-se o que é oriundo do Absoluto, uma vez que (do
ponto de vista da lógica, da consciência comum, como do Si) isso é chamado, ao
mesmo tempo, o “neant”, o vazio ou o
nada.
Ora, vocês sabem,
pertinentemente (pelo menos aqueles que vivem conscientemente), que não é
estritamente nada disso, mas que, do ponto de vista da personalidade, em sua
consciência limitada ou, ainda, do ponto de vista da alma, na consciência
ilimitada, isso não lhes dará a possibilidade de perceber o que está além.
Retomando uma
expressão de BIDI: vocês veem apenas as camadas adjacentes de onde vocês estão
(as camadas da cebola), mas vocês não têm qualquer possibilidade de conceber,
imaginar, representar-se, a totalidade da cebola, porque essa cebola não é nem
representável, nem imaginável, nem projetável.
Através disso, vai
desenrolar-se, em vocês, um mecanismo que pode ser (e que foi) qualificado de
“medo”: esse medo do Desconhecido, ou mesmo essa cólera (como mais
recentemente), devido a essa justaposição do Absoluto com um Plano manifestado
e que, cada vez mais, foi separado da FONTE de maneira artificial.
A criação dessa
individualidade, há mais de 50.000 anos, permitiu preservar a essência e o
núcleo do que vocês São, ou seja, permitir, quando o momento tiver chegado (e
ele chegou) viver esse Retorno à sua Eternidade, ou seja, não mais ser afetado
por qualquer circunstância (temporária, efêmera) tanto desse corpo como de toda
consciência que se exprime nesse mundo.
O que vocês descobrem
(muitos de vocês) é que existe um ponto (na falta de melhor definição), que
esse ponto não é inscrito em qualquer espaço, nem em qualquer tempo, qualquer
que seja, mesmo ultratemporal, e que desse ponto (que não é a FONTE, mas que contém
a FONTE) encontra-se a realidade de todo possível, de todas as expressões, e de
tudo o que é inscrito no duradouro, no Eterno e que não é, de modo algum,
concernido pela evolução de qualquer efêmero que seja, quer seja seu próprio
corpo, sua própria vida, seus próprios apegos e seus próprios desenrolares de
vida em seus diferentes cenários.
Isso é, muito
exatamente, o elemento perturbador que pode, devido à ausência de marcadores,
desencadear, ao mesmo tempo, esses medos, essas cóleras, mas, também, momentos
de Êxtase nos quais a Paz Suprema está presente em vocês, e os faz descobrir essa
Verdade Final.
Essa Verdade Final,
que nada pode qualificar, traduz-se, portanto, no retransmissor da própria
consciência, devido a que essa consciência está, ainda, presente em uma limitação
chamada esse corpo, que não é o seu, mas que, no entanto, vocês habitam.
O corpo da Terra
pertence à Terra.
O conjunto de
envelopes sutis (que vocês nomeiam: corpo etéreo, corpo astral, corpo mental,
corpo causal) é inscrito no corpo causal da Terra.
A Liberação da Terra
(através da manifestação prévia de Fusão dos Éteres, através, agora, de maneira
mais evidente, da Onda de Vida) traduz-se por uma expansão da própria Terra, da
própria consciência, que descobre que, finalmente, mesmo no Ilimitado, esse
Ilimitado não pode dar conta do que É o Absoluto.
Assim, portanto, o
cenário preciso, que lhes é próprio, coloca-os (de imediato e, aí também, por
antecipação) a experimentar, à sua maneira, na ordem que havia sido dada pelo
Bem Amado João, as cinco etapas do Choque da humanidade (ndr: ver a intervenção
de SRI AUROBINDO de 17 de outubro de 2010).
Esse Choque da
humanidade é, antes de tudo, a título individual, o Choque da personalidade.
É o momento no qual o
conjunto de convicções, de crenças, de suposições, de ideais, de
identificações, cessa.
Quando isso cessa, é
claro, a personalidade, estando, ainda, em certa medida, presente (mesmo ao
nível do Si), isso se traduzirá por uma impressão de vazio, de neant, de grande vertigem e de distância
incomensurável a transpor.
Ora, isso é,
justamente, apenas a expressão da consciência, que não permitirá, em caso
algum, viver a a-consciência.
Viver a a-consciência
vai poder realizar-se, de maneira tanto mais precisa e exata, progressivamente
e à medida em que vocês aceitarem, nessa fase específica, o que se desenrola em
sua vida.
Retenham que a
emoção, em si mesma, traduz-se, sempre, pela reação em relação a algo que
sobrevém na própria consciência, quer isso concirna à consciência corporal,
como a uma das consciências inscritas ao nível do corpo astral, do corpo
mental, do corpo causal.
Vocês não estão sem
ignorar que o corpo etéreo, que é seu, vive uma Transubstanciação essencial,
que é ligada à junção, ao glóbulo habitual de prana (glóbulos que foram
descritos, de múltiplos modos, sobre esta Terra), de sua parte não amputada: ou
seja, que o prana não está mais dividido e separado, mas reunificado, ele mesmo,
em sua Vibração original, que eu qualificaria de Luz Vibral Essencial.
Viver a Luz Vibral Essencial
(o que dá e propicia essas oscilações) faz apenas traduzir, em vocês, a
dificuldade, real, para adequar-se, de algum modo, a um novo hábito que tem por
nome Eternidade.
O que quer que se
manifeste em seu corpo, o que quer que se manifeste em seus envelopes sutis,
todas essas manifestações são apenas o reflexo dessa interação e da cessação de
um plano de Vibração, substituído por outro Plano de Vibração, muito mais leve,
muito mais Luminoso, muito mais, também, indiferenciado: o que a consciência vai
chamar seu próprio fim.
Seja a consciência
pessoal, ou a consciência do Si, trata-se, exatamente, do mesmo processo que,
do ponto de vista da personalidade, como do Si, será, sempre, interpretado (e
vivido) como a cessação da própria consciência.
Cessação da
consciência assimilada, pela própria consciência, como ao desaparecimento, à
morte, ou a algo em que não há mais, efetivamente, solução de continuidade.
Aceitar a ausência de
continuidade da consciência habitual e conhecida (quer ela esteja na personalidade
como no Si) é, certamente, durante este período, o melhor modo de viver e de
antecipar o que vocês São, antes do Retorno total e completo da Luz, visível ao
nível dos sentidos.
Visibilidade ao nível
dos sentidos que não quer dizer, unicamente, visual, mas, é claro, pelo
conjunto de sentidos: seja pelo Som ouvido no Céu, na Terra, como em vocês,
seja pelas percepções Vibratórias ou de circulação de energia que vem modificar
seu próprio equilíbrio.
O que quer que se
desenrole, se vocês ali não procuram uma explicação ou uma causalidade, com
extrema rapidez vocês se darão conta, na consciência, de que há algo de
inteiramente novo, de inteiramente diferente.
Quer vocês chamem a
isso desapego, quer vocês chamem a isso ausência de emoções, quer chamem
pacificação do mental, tudo, sem qualquer exceção, concorre para reajustar-se à
nova frequência do corpo etéreo.
Esse corpo etéreo
novo é, muito exatamente, o que é nomeado o Éter de Fogo ou, se vocês preferem,
em linguagem suméria original silabária: KI-RIS-TI.
KI-RIS-TI ou
KIR-IS-TI.
Isso corresponde, se
querem, a uma Transmutação.
Essa Transmutação
muda, de algum modo, a própria textura da matéria, que visa seu alívio.
Se eu mantenho a
linguagem alquímica: é a transformação do chumbo em ouro.
A transformação do
chumbo em ouro necessita da presença de certo número de elementos, nomeados
catalisadores, cuja presença basta para desencadear a Transmutação.
O catalisador não é a
consciência.
O catalisador é,
justamente, o que resulta da interação entre o Fogo da Luz Vibral, ao nível do
Éter Primordial que chega sobre a Terra quando do Alinhamento Galáctico, ao
mesmo tempo em que os sinais terrestres restituem-nos ao seu próprio Duplo da
Eternidade.
Esse mundo, aí onde
vocês estão colocados, vive, portanto, uma expansão.
Essa expansão
concerne tanto ao átomo, como à célula, como aos corpos.
Expansão que
permitirá, por sua vez, a um dado momento, pôr fim ao próprio sentido da
expansão, pelo desaparecimento do ponto de partida.
O ponto de partida da
expansão corresponde ao seu ponto habitual de consciência.
Quando o hábito
desagrega-se, quando o conjunto de marcadores (que lhes são habituais e comuns)
parece recuar sob seus passos, sob seus olhos, em sua própria consciência,
então, vocês podem estar seguros e certos de que para o que vocês se dirigem é
o Retorno de sua Luz e de sua Eternidade.
O conjunto de
circunstâncias preliminares, vivido há inúmeros anos, bem antes das Núpcias
Celestes (seja pelos testemunhos vividos, durante o século XX, por alguns
Anciões, por algumas Estrelas e por outros que não fazem parte das estruturas
organizacionais temporais que nós instauramos para essa Transição), deram
inumeráveis meios para tranquilizar-se ao nível mental (ndr: “Núpcias
Celestes”, intervenções de MIGUEL de 17 de abril a 12 de julho de 2009).
Mas lembrem-se de que
o fato de ser tranquilizado não basta para viver o que eu chamaria a
Transcendência de certa forma de mental e de mentalidade.
Esses mecanismos
precisos, vocês (e vocês sozinhos) podem vivê-los, certamente, com nossa
Presença ao seu lado, pelo fato de tê-los chamado, pelo fato de ter-nos tornado
perceptíveis ao seu lado esquerdo que é, de algum modo, o catalisador desse
Reencontro Final consigo mesmos.
O mais difícil, para
a consciência, qualquer que ela seja, é admitir (e conceber) que possa existir
outra coisa que não a própria consciência, que possa existir algo de invisível,
que a consciência não poderá, jamais, atingir, qualquer que seja seu estágio de
expansão.
Realizar isso (devido,
mesmo, aos movimentos de sua consciência, devido, mesmo, ao deslocamento de
seus hábitos) é, certamente, o caminho mais adequado para viver, doravante, o
que vocês têm a manifestar, a encarnar, a viver e a Ascensionar.
Lembrem-se, também,
de que sobre a Terra, a título coletivo, existem o que nós temos chamado de
resistências à Luz.
Essas resistências à
Luz não são tanto, hoje, ligadas à ação de forças opostas à Luz, mas, bem mais,
ligadas ao peso do hábito, de experiências de vida, de experiências de
encarnação e de reencarnação que (como foi especificado), de algum modo,
ocultaram, pelo próprio hábito, o que vocês São, em Verdade.
Sair do hábito, fazer
face ao Desconhecido é aceitar a possibilidade do Desconhecido.
Aceitar a possibilidade
do Desconhecido e do próprio fim da consciência é permitir-se verificar (nessa
forma e, mesmo, nesse mundo, aí onde vocês estão) o que vocês São, em Verdade.
Essa verificação não
é nem lógica, nem mental, nem astral, nem causal.
Ela ultrapassa, amplamente,
o quadro da causalidade.
A ação do Fogo do
Éter (magnificada e amplificada pela Onda de Vida, pelo Canal Mariano, pela
Porta KI-RIS-TI e pelo Apelo de um dos Anciões ou uma das Estrelas) realiza as
condições ótimas para permitir-lhes transpor o que lhes parece, do ponto de
vista da consciência, intransponível.
Cada dia, cada hora,
cada Alinhamento, cada estado modificado de sua consciência habitual será um
passo a mais para sua Eternidade.
Quer haja aceitação,
quer haja recusa, quer haja medo, quer haja cólera, quer haja negação, isso,
estritamente, nada mudará.
À sua maneira,
qualquer que seja seu tipo de reação, seu tipo de comportamento, seu tipo de
energia, o conjunto do que se manifesta, superado o primeiro olhar, conduzi-los-á,
inexoravelmente, à Verdade.
O Choque da Revelação
da Luz, que não passa mais (como eu os lembro) pelo filtro da cabeça, uma vez
que o Supramental chega, agora, diretamente, ao nível do chacra do coração:
seja no centro do chacra do coração ou, ainda, por uma das Portas nomeada
UNIDADE, nomeada AL, nomeada ATRAÇÃO, nomeada VISÃO ou nomeada KI-RIS-TI.
Muito frequentemente,
o conjunto dessas Portas age em concerto e permite-lhes, pela atividade da Lemniscata Sagrada, revelar esse centro
do Centro, como se vocês virassem de cabeça para baixo, de algum modo, um tubo
de proteção, para ver o que há do outro lado.
Do mesmo modo, vocês
percebem que esse outro lado é apenas um artifício, construído pela
consciência, que lhes permite diferenciar o que vocês nomeiam a vida do que
vocês nomeiam a morte: o que vocês nomeiam a encarnação e o que vocês nomeiam a
escarnação.
Mas, em definitivo,
só a personalidade e a alma participam dessa alternância de encarnação e de
morte.
O que é a Verdade,
para além das aparências, é o que vocês São, na Eternidade, que não participa
de qualquer encarnação, como de qualquer morte, como de qualquer início, como
de qualquer fim.
Perceber isso, vê-lo,
senti-lo, eu diria, com o olho da alma, permite-lhes, de maneira inegável,
dirigir-se, cada vez mais facilmente, para além dos hábitos, para além do
conhecido, para reencontrar a Liberdade e a Autonomia bem além, simplesmente,
da Liberdade e da Autonomia da consciência, mas, bem mais, a Autonomia do Amor.
A Autonomia do Amor
é, justamente, não mais depender de qualquer circunstância, de qualquer
Dimensão, de qualquer experiência, de qualquer estado, de qualquer dificuldade,
como de qualquer facilidade.
A imutabilidade da
consciência, a imutabilidade do estágio extremo de expansão da consciência (que
corresponde ao que havia sido nomeada Comunhão, Fusão, Dissolução e
Deslocalização da própria consciência) permite-lhes, através da experimentação
de estados preliminares, aproximar-se, sempre mais, desse centro do Centro.
Assim, em lugar, portanto,
de queixar-se ou de reagir a uma manifestação mórbida, a uma manifestação
difícil (em qualquer plano que seja), se vocês aceitam olhar isso não na
passividade, mas naquele que observa além do olhar, além das ideias, além dos
pensamentos, o que se desenrola em sua vida, vocês serão, naquele momento,
surpreendidos pela irrupção da Luz Vibral em aspectos de sua consciência, desse
corpo, como dos envelopes sutis, que lhes eram desconhecidos até o presente.
Assim, viver o
Desconhecido é estabelecer-se para além de toda consciência, para além de toda
manifestação e para além de toda Dimensão, como de toda Origem estelar.
A única Paz
duradoura, nomeada Shantinilaya, pode
encontrar-se apenas aqui e em nenhum outro lugar alhures.
E é vivendo-o que
vocês percebem o que eu nomearia, do ponto de vista do Absoluto, o absurdo e a
inutilidade da encarnação, como de qualquer noção evolutiva, como de qualquer
noção de Deus, exterior ou Interior.
Nada mais haverá a
projetar.
Não haverá qualquer
objetivo, qualquer caminho a percorrer, qualquer distância: tudo se tornará
imanente, atemporal e não localizado.
Aí se encontra a
essência, real, e a manifestação, para além da manifestação, de algo que não
tem que aparecer, em algum lugar, nem em uma Dimensão, nem em um tempo, nem em
um espaço, nem em uma forma, como em outra forma.
Como foi explicado,
dito, redito (e talvez, para alguns de vocês, sentido): não existe qualquer
diferença entre o que eu Sou e o que vocês São.
Não há, mesmo,
entidade chamada IRMÃO K, do mesmo modo que não há entidade nomeada por seu
nome e seu pré-nome ou, ainda, por seu nome de alma ou, ainda, por seu nome de
Eternidade.
Viver isso põe fim,
definitivamente, a toda Ilusão.
Contudo, como vocês vivem
hoje (aqueles que o Realizaram), vocês estão presentes em uma forma.
Mas nada dessa forma,
como nada desse mundo, poderá mais, jamais (naquele momento e, unicamente,
naquele momento), interromper, alterar ou falsificar o que vocês descobriram,
ou seja, o que vocês São, para além de todo ser.
Assim, o movimento
aparente concorre para a imobilidade.
Os deslocamentos
aparentes concorrem para a ausência de deslocamento.
O que vocês não podem
apreender, na lógica humana, virá de uma lógica transcendental, ligada à
própria vivência, para além da expressão da consciência e da percepção da
consciência.
Não há, no sentido
humano, garantia possível concernente a esse estado, do qual nada pode ser dito,
uma vez que ele não é um estado e compreende a totalidade dos estados, que os
transcende.
Mas, simplesmente, a
certeza absoluta na qual não existe mais o mínimo lugar para a mínima dúvida, a
mínima interrogação, concernente ao que vocês São, ao que vocês se tornam,
porque nada mais há a ser, nada mais há a tornar-se que não o que vocês São, na
Eternidade.
Um processo de
aquiescência, vivido em consciência (que não depende de qualquer protocolo, de
qualquer circunstância anterior), permitirá a vocês viver, pela Paz interior em
seu estágio mais avançado, esse Contentamento próprio a todos os seres que os
ultrapassaram sobre esta Terra e que manifestaram, qualquer que fosse a
corrente da qual eles fossem oriundos, esse estado de Plenitude, esse estado de
Absoluto, esse estado de Contentamento, que não depende de qualquer
circunstância, tanto Interior como exterior.
Vocês são prometidos
a isso.
A reminiscência
disso, pela vivência disso, é diretamente oriunda da expansão da Terra e do
Sol.
Expansão que está em
curso: ela está em curso em vocês, está em curso no exterior.
O movimento é a
característica do Elemento Ar.
Esse movimento do Ar
é diretamente impulsionado (como vocês sabem), há pouco tempo, pelo Arcanjo
URIEL, que é o Arcanjo da Última Hora, da Última Passagem, da Reversão e Anjo
da Presença.
A ação de URIEL pode
definir-se, à primeira vista, como uma ação de um Arcanjo exterior a vocês, que
vem ao seu encontro no Canal Mariano ou, diretamente, pela Porta Estreita ou,
ainda, pela Porta posterior do Coração (ndr: Porta KI-RIS-TI das costas).
O que quer que seja,
a um dado momento desse Reencontro e dessa alquimia, vocês apreenderão que
vocês são, também, vocês mesmos (assim como URIEL disse-lhes), tudo isso.
A ausência de
distância, a ausência de movimento, a ausência de deslocamento, a ausência de
expressão e de manifestação, traduz-se, exclusivamente, por Shantinilaya.
A Onda de Vida, que
era Êxtase, torna-se Contentamento.
O Fogo do Coração
torna-se Presença Final a si mesmo, momento no qual o Si contempla-se em seus últimos
sobressaltos e em suas últimas interrogações em relação ao Absoluto.
A desatualização das
interrogações (e a cessação das interrogações) não pode ser obtida por seu
feito, como seu mental, uma vez que o próprio princípio de seu corpo, como
desse mental (eu os lembro), é baseado na ação/reação em uma mesma Ilusão.
Assim, portanto, o
testemunho direto do que vocês São não é a expansão da Terra, através de datas
e a ação de Elementos (mesmo se isso seja real em vocês), mas, simplesmente, a
qualidade para estabelecer-se na imobilidade de Shantinilaya.
Essa imobilidade não
deve ser tomada no sentido literal (pode sê-lo, em alguns casos), mas,
geralmente, ela concerne, diretamente, aos movimentos nos envelopes sutis, que
correspondem, tanto ao nível do Éter, como do corpo astral, como do corpo
mental ou, ainda, do corpo causal.
Assim, presentes em
uma forma, e desse modo, vocês porão fim, instantaneamente, às ilusões que são
nomeadas evolução, mestre, Deus, carma ou outro.
Vocês descobrirão a
Verdade nua, e essa Verdade nua passa de palavras, porque ela se basta por si
mesma.
Essa Verdade nua,
essa Verdade absoluta, vem opor-se às verdades relativas do sentido de uma
existência.
Nessa Verdade
absoluta há bem mais do que a Alegria: há esse Contentamento, essa Paz a
nenhuma outra comparável, que não depende de qualquer circunstância exterior,
como de qualquer circunstância Interior.
Vocês observarão,
então, que quaisquer que sejam as Vibrações percebidas, qualquer que seja a
presença delas, qualquer que seja a ausência delas, qualquer que seja seu
humor, qualquer que seja o que vocês tenham a fazer no que a vida pede-lhes,
sobre esta Terra (devido aos seus engajamentos, suas profissões, suas relações
sociais), quaisquer que sejam os setores, vocês observarão que, naquele
momento, vocês permanecem na mesma Paz.
E, indo até o
extremo, eu poderia, mesmo, dizer que vocês poderiam estar em cólera sem,
contudo, sentir a cólera e não serem afetado pelas manifestações concernentes
ao efêmero desse corpo, como do Si.
Vocês estão,
definitivamente, naquele momento, fora de todo efêmero, como fora do Si.
Isso não é algo que
vocês possam contemplar, não é algo (como foi dito) que vocês possam
experimentar e voltar a uma situação anterior.
Essa Passagem, de
algum modo, é uma Passagem sem volta.
É uma Liberdade que
nada tem a ver com o que lhes é proposto nesse mundo, quaisquer que sejam seus
meios (seja meios ditos financeiros, materiais, afetivos ou, ainda, mesmo,
meios ditos espirituais) ligados à aquisição de alguns poderes como, por
exemplo, a intuição, o carisma, a compaixão ou os poderes da alma, de maneira
mais geral.
Assim, este período é
extremamente propício (e tornar-se-á cada vez mais, a partir da abertura do
último mês desse ano), que lhes permite realizar o que, até o presente, por uma
razão que lhes é própria, que lhes é particular, não pôde ser realizado.
Vocês têm não que se
preocupar com qualquer Realização, vocês têm apenas que levar sua vida na
Humildade e na Simplicidade a maior, e vocês verão, por si mesmos, que a ação
da Luz, bem mais do que sua Inteligência, ela mesma, virá varrer o que deve ser
varrido, no Interior de vocês como no exterior de vocês, no conjunto de setores
de sua vida.
Enquanto vocês se
colocam a questão de saber se vocês não devem mais meditar, mais estar
Alinhados, ou fazer face às suas obrigações, isso significa que vocês estão,
ainda, em movimento.
A partir do instante
em que vocês se aproximarem do centro do Centro, de diferentes maneiras (e eu
deixarei, para isso, a Estrela NO EYES exprimir-se, à sua maneira específica,
concernente a essa aproximação do centro do Centro), vocês constatarão, por si
mesmos, que, o que quer que lhes aconteça, sem qualquer exceção, como o que
quer que aconteça a esse mundo no qual vocês estão colocados, vocês não serão
afetados de maneira alguma.
Do mesmo modo que
SNOW disse que os Elementos e os Cavaleiros não poderiam alterar o que quer que
fosse do que vocês São, é exatamente o mesmo em relação ao Fogo do Absoluto, ao
Fogo do Amor que se derrama, já, atualmente, sobre esta Terra e que sobe das
profundezas da Terra (ndr: ver a intervenção de SNOW de 1º de setembro de
2012).
Resta-lhes, a vocês
também, de algum modo, efetuar essa junção Interior – exterior, alto – baixo,
quaisquer que sejam os nomes e as denominações que vocês formulem em relação a
isso.
Quer vocês falem de
consciência limitada, como de consciência ilimitada, como da a-consciência, o
resultado será, estritamente, o mesmo.
A partir do instante
em que vocês aceitam observar, olhar, agir e não ser implicado na mínima
lógica, habitual e formal, da vida, isso reforçará o que vocês São, na
Eternidade, em detrimento, é claro, do que vocês são no efêmero.
Dito em outros
termos: o estado de borboleta tornar-se-á cada vez mais aparente.
E é dessa maneira que
a maior parte de vocês que tenham seguido, o que eu chamaria, talvez, um
caminho espiritual, um caminho energético ou um caminho da consciência,
conseguirá superar e transcender as ilusões e os limites que são ainda os seus,
aí onde vocês estão, atualmente.
Quanto a todos
aqueles de nossos Irmãos e Irmãs encarnados que estão estabelecidos no
Absoluto: viver a Paz, viver a Morada de Paz Suprema é uma evidência cada vez
mais confortável a viver.
Isso se traduz por
uma equanimidade da consciência, uma equanimidade das emoções, o
desaparecimento da soberania do mental, a capacidade, cada vez maior, para ser
o que a personalidade poderia definir com sendo o neant, como sendo o vazio absoluto, a ausência de movimento e a
ausência de consciência.
É aí que vocês
estarão mais Presentes a si mesmos, à sua própria Eternidade.
O que se desenrola e
desenha-se (através dos sinais visíveis, em vocês, como sobre a Terra, como no
conjunto do Sistema Solar) não poderá mais ser ocultado mais muito tempo, tanto
para sua consciência como para a consciência coletiva, ao nível dos diferentes
sistemas de confinamento que podem, ainda, resistir à ação da Luz.
A amplificação dos
movimentos, sejam dos Elementos sob a ação do Ar, seja a manifestação do Fogo,
como da Água: daí resultará a mesma coisa no Interior de vocês.
O que a personalidade
poderia chamar um sismo, uma destruição, é claro, o que vocês São chama o
Retorno.
O Retorno não é, em
caso algum, um desaparecimento da vida (como nós sempre dissemos), mas, bem
mais, o Nascimento à Verdadeira Vida, à Vida Eterna, à Vida do que nós Somos
todos: Amor, Luz, Eternidade e Beleza.
Lembrem-se de que o
melhor terreno (e o melhor solo) de sua própria experiência desenrola-se no
campo de sua consciência.
E é através desse
campo da consciência (qualquer que seja a expressão dela) que vocês poderão,
através dos diferentes movimentos, aproximar-se, sempre mais, do centro do
Centro.
Qualquer que seja a
facilidade (ou da dificuldade), lembrem-se de que o sentimento de facilidade
(como de dificuldade) virá, sempre, apenas da expressão pessoal da consciência,
em seus próprios limites.
Se vocês conseguem
transcender isso (e o melhor modo de ali chegar é, efetivamente, ter-se
Tranquilo), haverá uma espécie de sideração de emoções, do mental, dos
envelopes mais sutis (como o causal), como uma sideração do corpo físico ou,
ainda, uma sideração do corpo etéreo, sob a ação do Fogo do Éter, que lhes dará
a viver (de maneira cada vez mais ampla, eu diria, também, cada vez mais
segura) a Realidade do que vocês São.
Naquele momento,
vocês não serão mais dependentes de uma circunstância exterior, nem de um
estado Interior de sua consciência.
Vocês estarão
estabelecidos no centro do Centro, no Absoluto, com uma forma.
Qualquer que seja a
forma (esta ou uma próxima forma), isso não fará, para vocês, qualquer
diferença.
Haverá uma
Transcendência do conjunto de memórias.
Haverá um apagamento
do conjunto do que é efêmero, sem qualquer dificuldade, sem qualquer remorso,
sem qualquer dificuldade para soltar ou Abandonar o Si.
Nesses momentos,
aproveitem, portanto, de Apelos: Apelo da Luz, cada vez mais insistente, cada
vez mais violento, cada vez mais intenso, mas, ao mesmo tempo, repleto, cada
vez mais, de Amor e de certeza de Luz, porque vivido como Luz.
Isso faz apenas
completar o que eu tinha a acrescentar, concernente ao conjunto de minhas
últimas intervenções.
Irmãos e Irmãs,
presentes aqui e alhures, então, é no Silêncio e na Paz que eu terminarei minha
intervenção, unindo-nos a todos, na proximidade, para vocês, a mais imediata,
desse coração do Coração, ou desse centro do Centro, a câmara a mais íntima do
Coração.
Então, se quiserem
fechar seus olhos e instalar-se em uma respiração calma, sem procurar dirigi-la
a algum lugar desse corpo.
... Partilhar da Doação Graça...
IRMÃO K saúda-os.
E eu lhes digo: até
uma próxima vez.
Até logo.
__________________________________
NDR :
Triângulo do FOGO
|
Chacra do Coração
|
AL, UNIDADE, ATRAÇÃO, VISÃO
|
KI-RIS-TI
|
Lemniscata sagrada
|
___________________
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