Eu
sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Bem
amados filhos da lei de Um, que a Paz, o Amor e a Liberdade autênticos estejam
em vocês.
Eu
venho, neste dia, acompanhado pelo conjunto da vibração e das Presenças dos
Mundos Unificados e, sobretudo, eu venho como Cristo-Miguel, hoje, não tanto
com palavras, não tanto com discursos, mas, bem mais, por nossa presença em
comunhão, em Unidade e em Verdade.
Eu
venho lançar-lhes um último apelo; esse apelo nada mais é do que um apelo para
reencontrarem-se, tal como vocês são, reencontrarem-se tal como vocês sempre
foram, para além de tudo o que pode existir ainda por esse mundo como
obstáculos ou como alegrias, hoje, mais do que nunca.
Vocês
são convidados a abrir as portas de seu Templo e para não mais depender de
circunstâncias falaciosas estabelecidas nesse mundo.
A
Vida flui de novo, sem limite e sem freios, sem qualquer possibilidade de
volta.
A
Vida que está aí é aquela da Eternidade, que os engaja e pede-lhes para
renunciar, não como uma renúncia à Vida, mas, bem mais, como uma renúncia ao
que é falso, ao que não é eterno, ao que não é a Verdade, para além de toda
suposição, para além de toda crença e para além de toda contingência.
Eu
os convido, portanto, hoje, pela potência do Amor, pela potência do Céu e da
Terra, enfim reunidos, enfim reencontrados, para serem, real e autenticamente,
o que vocês são, para além de toda aparência, de todo parecer e de toda
construção ligada às cadeias desse mundo.
A
Liberdade não é uma liberdade desse mundo, mas é, e vocês constataram, uma
liberdade interior, cujo maior dos marcadores e o maior dos testemunhos é sua
capacidade para estabelecer a Paz, para estabelecer a Alegria, para estabelecer
a serenidade, para viver, realmente, não mais em um quadro, dentro de limites,
mas para viver nesse corpo mesmo, a eternidade que lhes é prometida, que lhes é
devida e que é seu Dom de nascimento, bem além de seu nascimento nesse mundo.
Assim,
associado ao conjunto de Arcanjos, de Anciões, de Estrelas e o conjunto de
Confederações, aquelas, é claro, dos Mundos Livres Unificados, assim como
aquelas que se juntaram a nós recentemente, para a maior graça da Luz, da
Unidade e do Amor.
Eu
os convido, e nós os convidamos a deixar cair, real e concretamente, tudo o que
vocês puderam ver durante essas semanas transcorridas e anunciadas por
Metatron, concernentes aos espaços de seu corpo como de sua vida, na qual não
podem existir resistências, reticências e, por vezes, recusas de Luz.
Isso
não é para julgá-los, ainda menos para condená-los, mas, bem mais, para
liberá-los de entraves à sua Eternidade.
Os
impulsos de Luz Metatrônica, a partir de seu Sol, permitiram, neste dia, a
realização da Grande Obra, e abrir, enfim, a última etapa, nomeada Obra no
Branco, tal como o havia descrito um Arcanjo específico, a um dado momento,
concernente ao Conhecimento.
Hoje,
não se percam mais no conhecimento, qualquer que seja, de seu passado, ou como
de um futuro.
A
Vida É, no presente.
Ela
está aí, no presente, ela não está mais no passado e não nasceu, ainda, no
futuro.
Ora,
vocês nasceram, de toda a Eternidade; ora, vocês estavam presentes no passado,
como vocês o estarão no futuro, como estão no instante presente, independentemente,
mesmo, do fluxo linear de seu tempo, nesse mundo.
O
retorno às fontes e o retorno à sua filiação, o retorno de sua liberdade
integral, como soberano integral de sua consciência como, se você o deseja, de
sua a-consciência.
Vocês
estão posicionados e estarão, cada vez mais, no espaço e no tempo que lhes é,
para cada um, o mais apropriado para levar a efeito o que já é presente, nesse
momento.
Não
há que lutar, não há, tampouco, que capitular, mas há, simplesmente, que Ser,
há, simplesmente, que ver, olhar, deixar-se atravessar, deixar-se perfurar, se
isso for necessário, pela espada de Verdade, a minha, aquela de Cristo ou
aquela de qualquer entidade pertencente à Luz Vibral e aos Mundos Unificados.
Inúmeros
de vocês, através de seus corpos como através de seus sonhos, como através de
suas experiências colocaram, durante este período de sete semanas, diante do
que restava a resolver, a transcender, a superar, a estabilizar, a curar.
Hoje,
inúmeros de vocês, mesmo sem conhecer-nos, reconhecem-nos pelo que se desenrola,
tanto em seu espaço íntimo como em seu espaço ambiental.
O
tempo não é mais para palavras, o tempo não é mais para discursos, o tempo é
para a ação, e a única ação possível situa-se na correção do coração, na
Humildade, na Simplicidade e no Amor para consigo mesmo, para com a Vida, como
para com cada um de vocês.
Vocês
apreendem, ou apreenderão, nos instantes que se perfilam nesse mundo, o lugar
real de sua consciência, não em relação a uma origem, não em relação a um
futuro, mas, bem mais, como o que é vivido quando a Vida está aí e quando ela
lhes mostra e propõe-lhes eventos, pessoas e coisas, tanto agradáveis como
desagradáveis, e as quais vocês enfrentam, não em uma postura de adversidade ou
de reação, mas, bem mais, em uma postura de compreensão, de aquiescência e de
Amor.
As
lições, os aprendizados e as experiências tornam-se, como vocês constatam, cada
vez mais intensos, cada vez mais potentes, quer concirnam aos seus humores,
quer concirnam ao seu planeta e ao lugar onde vocês estão, aí, onde vocês
estão, quer concirnam aos seus irmãos e irmãs que encontraram a Luz como os que
prosseguiram o caminho no que não está iluminado, pouco importa, o Amor é o
mesmo.
A
Liberdade consiste em colocar o Amor por toda a parte, colocar o Amor à frente,
sem que nada mais siga, sem que haja nada de escondido, sem que haja nada de
oculto.
Apresentar-se
nu, porque aquele que vem lavar suas vestes no sangue do cordeiro, no sangue do
sacrifício é aquele que os libera, porque vocês são, vocês mesmos, liberados
por sua presença, por sua consciência, pelo que vocês são.
Vocês
se tornaram a Vida, com mais ou menos facilidade, com mais ou menos evidência.
Nada
há a julgar, nada há a esperar nem a condenar, há apenas a ação de Ser, não no
fazer, não no parecer, mas, sim, na evidência do eterno presente.
Nós
estamos ao seu lado, como estamos em vocês.
Vocês
são, doravante, cada vez mais numerosos a acolher-nos, a receber-nos, a
escutar-nos, a comungar conosco.
Aí
se encontra, como foi explicado durante numerosos anos, a possibilidade de recuperar-se,
integral e completamente, aí está a possibilidade de encontrar, enfim, o que
vocês são, em Verdade, sem qualquer obstáculo de qualquer ordem e de qualquer
natureza que seja.
Tenha
a humildade e a força de abandonar-se a Ele e, portanto, a você.
Você
que é Ele, Ele que é você.
Nós
estamos, doravante, em uma intimidade e uma proximidade tais, que essa Verdade
aparecer-lhes-á como a única plausível, como a única evidência a viver, a única
evidência a manifestar, qualquer que seja o preço, qualquer que seja a Alegria
ou qualquer que seja o sofrimento nisso.
Porque
você já transcendeu o sofrimento e a Alegria, a partir do instante em que você
não é mais identificado à pessoa, com seus limites, mas a partir do instante em
que você penetra, de uma maneira ou de outra, quer seja pela Onda de Vida, quer
seja pelo Canal Mariano, quer seja por suas comunhões entre irmãos e irmãs,
quer seja na intimidade de seu coração ou de sua oração, ou de sua meditação.
Todos,
em graus diversos, mas com a mesma verdade, vocês contataram o que havia a
contatar, viveram o que havia a viver para que a Luz estabelecesse seu reino
nesse mundo.
Você
não é desse mundo, mas está nesse mundo; você ancorou a Luz, semeou-a, irradiou
essa Luz; você está, agora, mais ou menos consciente, mais ou menos desperto a
esse fato de que sua natureza essencial é apenas Amor e Luz.
E
que tudo o que se manifesta a você que iria, na sua opinião e ao primeiro
olhar, ao inverso desse Amor e dessa Luz, são apenas jogos, são apenas experiências
que lhe permite, cada uma à sua maneira, cada uma ao seu modo, aproximá-lo do
que foi nomeado esse Centro do Centro, no qual se manifesta a Última Presença e
a Infinita Presença, fonte de toda felicidade, de toda Paz e de toda
Eternidade.
Estejam
atentos, não mais, unicamente, às manifestações da vibração, qualquer que seja,
quer ela concirna tanto à Onda de Vida como ao Canal Mariano, quer o que vocês
nomeiam chacra, Coroa ou Lareira, tudo isso, hoje, deve ser superado,
simplesmente, pela evidência e a pureza da Consciência Una, indivisível,
portada e suportada pela Alegria, o Amor e a Verdade.
Haverá
outras reuniões, íntimas a cada um de vocês; vocês serão chamados, antes do
Apelo de Maria.
Inúmeros
de vocês já têm vivido essa forma de Apelo, que é uma comunhão direta com os
Mundos Unitários.
Toda
a força, eu repito, toda a potência e todo o equilíbrio para viver o que há a
viver encontra-se nesse nível.
Nenhuma
referência exterior, nenhuma referência educativa, nenhuma referência moral,
nenhuma referência familiar ou social ser-lhes-á de qualquer apoio em relação
ao que propiciam a Luz, a Verdade e o Amor.
Quaisquer
que sejam as vibrações, quaisquer que sejam as comunhões, quaisquer que sejam
as palavras, quaisquer que sejam as alegrias, as dores ou os sofrimentos, vocês
são a Eternidade, vocês são o Amor, vocês são a Verdade.
É
isso, mais do que qualquer outra coisa, que significa a palavra Apocalipse.
Obviamente,
e vocês sabem disso, eu já havia anunciado durante as Núpcias Celestes e, em
seguida, as fases de desconstrução que vocês vivem em suas vidas, como no que
podem observar aí, onde vocês estão ou, também, no outro extremo deste planeta
ou desse Sistema Solar, faz apenas concluir o que foi iniciado durante as
Núpcias Celestes.
Hoje,
como foi dito, a Terra respondeu ao apelo, Cristo, assim, pode, então, voltar
como Coletivo de Consciência Unificada, como vibração essencial de filiação em
relação à Fonte.
Isso
está em vocês e é, antes de tudo, sua própria história, a história da
humanidade com todas as suas versões; todos esses posicionamentos de cada alma,
de cada vida no curso desses milênios têm por resultante o que vocês vivem,
observam, manifestam e, isso, desde 15 de agosto.
Não
se julguem, não julguem quem quer que seja, porque cada coisa, cada situação,
cada pessoa, cada relação que vocês têm entre si ou entre vocês e nós é a
resultante e o resultado, a conclusão, o ato final de tudo o que vocês
empreenderam nessa matriz.
Episódio
e período de resolução dito cármico, mas, também, de resolução do Amor na
Liberdade e na Eternidade.
Então,
eu posso apenas repetir essas palavras, tão fortes e tão simples, que lhes
foram repetidas em inumeráveis reprises, que são a Humildade e a Unidade.
A
Humildade não é apagar-se, a Humildade é irradiar, não mais passar pelas
palavras, não mais passar pelas emoções, não mais passar pelas explicações,
mas, simplesmente, pela qualidade do ser, a qualidade da Presença, a qualidade
da Luz, a qualidade de Liberdade, mesmo, que vocês estão aptos a manifestar, a
cada respiração, a cada inspiração, a cada expiração dessa vida.
Nada
espere, porque nada há a esperar, porque tudo está consumado.
Eu
lhe digo, neste dia: prepare-se, vigie e ore, escute o que nós temos a
dizer-lhe, escutem-se, uns aos outros, porque da escuta nasce o Amor, porque da
escuta nasce a compaixão e, sobretudo, dessa capacidade para ser transparente
nessa escuta nasce a Liberdade e o Amor.
O
Amor não é um esforço, o Amor não é uma busca, o Amor não será, jamais, um
conhecimento, qualquer que seja.
Cristo
disse: quaisquer que sejam os conhecimentos de que vocês se vestiram, vocês
estão apenas carregados de pesos inúteis para a descoberta de sua Eternidade.
Pare
a busca, pare a observação, contente-se em estar, plena e inteiramente, no
instante presente, porque tudo ali está: a Humildade, a riqueza, o Espírito, a
abundância, a Luz, a Alegria, em resumo, tudo o que faz a Liberdade, tudo o que
faz a consciência como a a-consciência.
Seja
humilde e seja grande, seja feliz, mas com o sorriso do coração.
Aquele
que não obedece a uma reação ou a uma sugestão, mas que é a própria natureza de
sua potência, porque só o Amor torna forte, porque só o Amor é eterno.
O
conjunto de suas vivências, tanto umas como as outras, põe você em face disso.
Não
há possibilidade de escapar, doravante, da realidade do Amor, da realidade da
Luz.
É
claro, esse mundo vive e viverá, cada vez mais, sobressaltos terríveis, que são
apenas o reflexo dos medos daqueles de seus irmãos e irmãs que não ousam ser o
que eles são.
Vocês
não poderão, jamais, convencer esses irmãos e essas irmãs por palavras, por
explicações ou por justificações, mas, unicamente, por sua presença amorosa,
que não coloca questão alguma, que não vislumbra vantagem alguma nem
inconveniente algum ao relacionamento.
Do
mesmo modo que inúmeros de vocês vivem, pelo Canal Mariano ou a Onda de Vida,
comunhões conosco, nós os convidamos, doravante, e essa será sua maior força, a
estabelecer comunhões, mesmo com um desconhecido que passe na rua, mesmo com um
chefe de Estado, não impondo, mas, simplesmente, sendo, você mesmo, essa
Verdade, esse Amor e essa Humildade.
De
sua reunião nessa ação quotidiana, perpétua, decorrerá a irrupção, flagrante e
evidente, em seus céus, do que foi esperado, aguardado e temido.
Vocês
estão nas últimas linhas do que havia sido escrito, sob o ditado de Cristo, por
São João.
O
último ato, a última cena, os últimos instantes, os últimos momentos nos quais
pode aparecer, em você, por momentos, uma forma de exasperação, uma forma não
de impaciência, mas, mais, de «Para que se preocupar?».
Então,
aproveitem desses momentos para ser o que vocês são, quaisquer que sejam as
circunstâncias de seu corpo, de sua vida, de sua carteira ou de suas relações.
Vocês
nada são de tudo isso, isso foi enunciado.
Alguns
de vocês viveram isso inteiramente, outros, em parte.
Eu
terminarei aí as minhas palavras, por uma efusão vibratória, acompanhado de
Cristo.
Eu
deixarei, depois, um dos Senhores do carma que se exprimirá, assim como, um
pouco mais tarde, Gemma Galgani aportará, com sua coloração que vocês nomeiam
feminina, um apelo à empatia , um apelo ao Amor, um apelo à Fraternidade.
Mas
não a fraternidade dos homens, limitada, simplesmente, por quadros sociais e
morais, mas a fraternidade do Amor, que não conhece qualquer lei, qualquer
regra, porque ela é perfeição e evidência.
Bem
amados filhos da Lei de Um, nesse instante, acompanhado de Cristo, bênçãos e
comunhão.
Eu
sou Miguel Arcanjo, que fala em nome de Cristo-Miguel, Príncipe e Regente das
Milícias Celestes, e eu abençôo a Vida e o Amor.
Do
mesmo modo que Metatron, por seus impulsos, está em vocês, Cristo é despertado.
Eu
lhes digo até já, a cada minuto e a cada sopro, em sua Eternidade.
Eu
sou Miguel.
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Transmitido
por Fetnat