O
Jogo Novo.
Eu
sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra, e eu venho encontrá-los nesta manhã e
prosseguir, hoje, nesse último dia dessa viagem que vocês experimentaram, no
que nós lhes temos oferecido, mas que não terminou.
É
verdade que, para vocês, esta noite são-lhes oferecidos alguns presentes.
Eu
os sinto mais leves em meu seio.
Eu
os sinto mais reluzentes.
Eu
vejo os impulsos de seu Sim em seu Coração e isso alegra o meu, que é o seu, no
que vocês têm encontrado através das diferentes Presenças que vieram a vocês,
cuja única intenção é desvendá-los à sua própria Presença, à sua Presença Verdadeira.
E
que vem a você, revelá-lo a si mesmo, a cada vez que você permanece firme nesse
Eixo, nesse Fio, nesse Filho e nessa Filha que você É, assim que você reconhece,
através de minha Presença, a verdadeira Mãe que eu sou, de toda a Eternidade.
Assim
como através do Pai, que é seu verdadeiro Pai, de toda a Eternidade.
Assim
como nosso Filho CRISTO, que não é outro que não seu Irmão, essa outra parte de
si mesmo que o chama a Desposar, para voltar a tornar-se, simples e
naturalmente, esse Filho e essa Filha da Terra e do Céu.
Logo
que você se reconheça nessa Filiação divina e que é a única Filiação
verdadeira, em sua Verdade, então, todos os fios amarrados nesse mundo, que
emaranham o personagem na cena desse teatro, que mistura os pincéis, como vocês
dizem, que se confunde, misturando ele mesmo do que não o olha, projetando pais
e mães e irmãos nesse teatro que, de onde ele está com o que, de fato, faz
apenas colocá-lo na confusão, na emoção, nos apegos, em um amor que não é
Livre.
Reencontre
seu lugar, seu exato lugar, sem nada fazer que não tomá-lo e ali colocar-se, na
Humildade e na certeza de que você não é esse personagem.
Então,
a Simplicidade dessa localização leva-o e dá a você toda a Força necessária
para descriar o que você criou, e o que nós temos, juntos, criado nessa criação
ilusória.
Reencontrar
essa Filiação oferece-lhe, então, essa Infância que, a cada instante, sabe-se
acompanhada e querida de um Amor incomparável ao que você conhece nessa Terra.
Meu
Amor, e aquele de seu Pai, está aí assim que você se volte para nós.
Então,
corra aos nossos braços.
Fale
conosco, ofereça-nos o que você tem necessidade de oferecer-nos: suas dores,
seus medos, tudo o que poderia pesar na Leveza de quem você É.
Nós
estamos aí, nós acolhemos absolutamente tudo.
Essa
Filiação, então, por essa Infância, essa inocência que reencontra essa Pureza –
não a pureza de seu plano horizontal, mas a Pureza que se encontra nesse
Reencontro desse laço inabalável ao Amor divino, e que você coloca ao centro de
sua vida, que não escuta mais do que ele.
Aí
está a Pureza da Infância.
Vocês
são, então, levados nessa Força, essa evidência de Filiação verdadeira,
levados, portanto, a firmemente tomar esse lugar de Guardião, de Guardião do
Fogo – que os junta, então, a todos os Guardiões desse Fogo.
Vocês
podem, aí onde Estão, na Potência do Amor, se o apelo dele ressoa em vocês,
apenas contentar-se em não mais, jamais, desviar-se desse Fogo querido, que nós
convidamos a estimar em vocês.
Esse
Fogo é um Tesouro que, até o presente, era-lhes escondido, porque vocês não
estavam prontos para reencontrá-lo.
Ele
está aí, e ele sempre esteve aí, e ele se revela assim que esse olhar, esse
Olhar do Coração aberto a esse Retorno, a esse Sim, a esses Casamentos no Amor
que vocês São, então, reaparece, e revela a vocês, no ritmo que lhes é exato,
entrar, inscrevê-los, levado pela Dança do Amor, a Dança dos Elementos, a Dança
do Vivo.
E
que, a cada vez que vocês tiverem podido deixar morrer, em si, partes coladas a
esse teatro – então, esses véus dissolvidos no Amor pelo Amor, no Fogo pelo Fogo
– revelará a vocês, então, o que foi esquecido do que vocês São, em Verdade, nos
outros Planos da Criação.
Não
há qualquer meio de reencontrar as Memórias de quem vocês São por qualquer
pesquisa.
Elas
vêm a vocês assim que vocês param de acreditar na pequena pessoa.
As
Memórias de quem vocês São, em Verdade, pertencem ao grande Jogo, Sagrado, mas
não podem aparecer no pequeno jogo enquanto o pequeno jogo continua a ser
vivido como uma realidade.
Você
não é a pequena pessoa, mas bem mais do que isso.
E
o que você É, então, revela-se, assim que não haja mais ninguém nesse Templo
onde você está.
Eu
venho, de algum modo, dar-lhe a Sede.
Eu
venho, de algum modo, dar-lhe a Água na boca, para encorajá-lo a deixar tudo o
que poderia, ainda, parecer-lhe, nesse jogo, brinquedos que você encontra,
ainda, alegria em utilizar.
Esses
brinquedos não são, em nada, comparáveis com aqueles do grande Jogo.
O
que você É, em Verdade, é bem mais belo, e supera todos os seus sonhos.
É
tão imenso que, se você recebesse no instante e reencontrasse o que você É, em
Verdade, você não poderia, absolutamente, acreditar nisso.
Não
é para nutrir qualquer projeção em relação a isso, porque isso supera você,
completamente.
Nada
do que você acredita ser pode corresponder, em nada, do que você é, em Verdade.
Quem
você É, em Verdade, não pertence a esse mundo e, no entanto, você está nesse
mundo.
Reencontrar
quem você É, em Verdade, virá a você, progressivamente e à medida que você se
despoja de todas as suas vestes pertencentes a esse mundo.
As
vestes desse mundo são vestes de costura, peças que se junta para delas fazer
uma roupa mais ou menos atraente.
Sua
Roupa verdadeira não conhece qualquer costura, ela É o que você É.
Ela
é Una, e não tem necessidade de qualquer conserto em momento algum, porque é
perfeita, e é, precisamente, o que melhor lhe convém no mundo.
Daqui,
você não pode conhecer o que pertence à outra margem.
Logo
que você tenha a impressão de saber algo – eu quero dizer saber algo com a
cabeça – você pode estar certo de que você ali nada sabe.
Reencontrar
suas Memórias experimenta-se, vive-se além da consciência desse mundo, mas em
outros Mundos, nos quais a Consciência deixa-se transportar sem nada querer
reter, sem nada querer guardar, mas apenas saborear o que ela está vivendo, e
que é Verdade, nessa Verdade do outro lado.
Esse
mundo, mesmo se ele apresente lados maravilhosos – eu falo, sobretudo, dessa
Terra e da natureza – não é comparável, em nada, aos outros Mundos, nos quais
você Está, ao mesmo tempo, mas cujos véus do esquecimento desconectam você na Presença
de cada instante.
Você
é um Ser Multidimensional, e isso lhe foi escondido nesse mundo, há tempos e
tempos imemoráveis.
Esse
jogo que termina, para aqueles que aceitam que ele termine, na consciência lúcida
de que é apenas um jogo de ilusão que termina, estão na Alegria de participar,
abandonando-se, totalmente, ao Movimento de término desse jogo.
Porque,
neles, em seu Coração, bate essa lembrança do retorno e da revelação dos Mundos
da Criação, em suas cores brilhantes – e que são, como para a pequena criança,
daqui onde vocês estão, um conto de fadas.
Então,
regozije-se com esse Desconhecido que vem bater à sua Porta, e permite a você,
então, passar ao outro lado do espelho.
Os
Mundos da Criação são infinitos.
A
sede de descoberta que você pode, ainda, nutrir aqui embaixo, nesse mundo, não
pode saciar essa sede aqui embaixo, porque ela corresponde a essa Sede dos
Reencontros do outro lado.
E
daqui, vocês nada podem encontrar, apenas pálidos reflexos.
Então,
eu venho apoiar e fazer ressoar o Entusiasmo que irradia neste dia em meu
Coração, que os reencontra nesse Entusiasmo que se revela a vocês.
Como
eu disse, não é pela vontade que vocês reencontrarão essas Memórias, porque não
são vocês que as reencontram, são Elas que vêm a vocês.
Mas
se essa vontade tem, ainda, um sentido de existir nesse mundo, na escolha que
você tenha feito, apenas essa Vontade de voltar-se e de permanecer nesse
Coração pode, então, ser contatada no que ela É, e sua real Potência, que deixa
todas as outras vontades manter o que quer que seja nesse mundo.
Então,
abrace a Paciência, essa Paciência que a Criança é convidada a viver, enquanto
ela sabe que uma surpresa a espera.
Então,
paciência... e, eu diria, Obediência, também, na Criança que você É, Obediência
que não está aí para confiná-lo, para puni-lo, mas, sim, para estar certo de
não desviar-se de onde você é chamado a ficar.
Então,
meus Filhos, deixem as centelhas e as estrelas refletirem em seus olhos e em
seu Coração de Criança, enfim, reencontrada, pronta para abrir-se a todos os
possíveis, superando, amplamente, tudo o que lhes é possível, aqui, apreender.
Então,
deixem-se cintilar, deixem-se surpreender e deixem-se tomar por esse
Desconhecido.
Deixem-se
reencontrar por nossas Presenças, que revelam, então, sua verdadeira Presença,
que lhes oferece, cada vez mais concretamente, viver e sentir quem vocês São,
de toda a Eternidade.
Deixem
o que poderia explodir desse mundo e que, no olhar desse mundo, poderia entrar
no terror, mas, do outro lado, é o Fogo de artifício que explode, em um grande
riso de Alegria.
Não
se deixe mais enganar pelo que esse mundo mostra a você.
E
volte-se para nós, em seu Coração que, em seu espelho perfeito, revela a você,
então, a Verdade para além das aparências.
Esse
Jogo Sagrado revela-se, sempre, lado cara e lado coroa.
E
não se esqueça, quando você encontra esse face a face, de que o lado coroa não
aparece.
Então,
meus queridos Filhos, minhas Filhas, neste espaço e Filhos, eu conto com vocês,
se essa é sua escolha, para integrar esse Jogo Sagrado, no que vocês
descobriram esta semana.
Não
há necessidade de nada mais do que integrá-lo, praticá-lo e Vivê-lo.
Todo
o resto, você pode deixar ir, deixar deslizar do tabuleiro do jogo.
O
Amor é simples, e é na Essência das coisas que você reencontra a Verdade.
Então,
não há necessidade de revelar outros conhecimentos, que farão apenas afastá-lo
do Coração do Jogo Novo.
Esse
Jogo Novo, você apenas pode descobri-lo progressivamente e à medida que ele se
mostre a você.
Aí
está o que eu queria dizer-lhes esta manhã – para acompanhar, também, esse peso
que pode voltar, quando o que deve ser liberado é iluminado, e que pode dar-lhe
a impressão de que é difícil, de que é triste.
Mas
toda criação cria-se e, depois, descria-se.
Tudo
jogo joga-se, desjoga-se e se organiza.
Então,
essa mensagem desta manhã deve ser relida, assim que você recaia no
esquecimento do que você É, e que vem para você oferecer-lhe a Lembrança – essa
Lembrança que está para vir, e que está sob esses véus que a escondem.
Abra-se
à Beleza.
E
atice não essa curiosidade, mas esse Entusiasmo de que eu falei – que pode ser
como uma excitação também, em face da revelação, das Revelações que se
estabelecem nesse mundo.
Quanto
mais você se abre a esses Mundos além desse mundo, mais, então, eles têm
chances de aparecer e de fazê-los viver a Realidade deles.
Então,
vejam vocês que, nessa escolha, você nada tem a perder.
Ao
contrário, você tem tudo a perder do que, aqui, fez você experimentar tudo o
que você não É.
Você
nada tem a ganhar, porque já está ganho.
E
você não tem necessidade, como se repetiu, de dispensar a energia para correr e
chegar a essa linha de chegada, porque você ali Está, de toda a Eternidade, em
todos os planos da Criação.
Basta,
apenas, abrir-se a isso, reencontrá-lo, abandonando-se a Si mesmo, em si mesmo,
nesse Coração, nesse Fogo, nesse Centro do qual tudo aparece.
Desse
Centro desaparece, também, o que deve desaparecer.
Então,
deixe aparecer e desaparecer o que deve sê-lo, em uma Dança e um Jogo do qual
você nada tem necessidade de compreender para que ele esteja, simplesmente, em
Ação.
Então,
minhas Filhas e meus Filhos, voltem a tornar-se meu Filho.
E
aceitem depositar todas as vaidades do adulto que vocês acreditam ter-se
tornado.
Os
Mundos são criados para que nossos Filhos e nossas Filhas divirtam-se a viver
diferentes terrenos de jogos.
Nesse
mundo, um número de seres, certamente, fez o giro do jogo da separação, e está
pronto para que ele termine.
Porque,
para eles, é evidente que esse jogo não é único, bem ao contrário, a realidade
de qualquer criação verdadeira e desejável.
Mas
há, também, seres nessa Terra que desejam viver e prosseguir a experiência da
separação.
Eles
são nossos Filhos, como vocês o são, do mesmo modo, e eles têm todo o nosso
Amor, igualmente.
Esse
jogo termina, mas, para aqueles que desejam prolongar a experiência da separação,
viverão essa experiência, mas em outros mundos.
Vejam,
portanto, como cada um far-se-á jogar no jogo que lhe convém, e que terá escolhido
prosseguir, ou não.
Nós
estamos na Paz com isso.
Então,
estejam na Paz, igualmente, mesmo se tudo isso escape à sua consciência.
A
Terra escolheu Liberar-se desse jogo, que ela permitiu a um número incalculável
de seres viver em seu seio.
Ela
acolheu todas essas experiências sem a mínima reação, acolhendo e
transcendendo, nela mesma, o que devia sê-lo, para que ela pudesse respirar e
viver, apesar de tudo.
Ela
Canta, agora, sua Liberação, que se faz cada vez mais intensa em suas
entranhas.
Então,
para aqueles que ressoam como ela nesse chamado, dança-se, então, a mesma Dança
– que pode e é, também, uma Dança caótica, mas que, na Alegria desses Reencontros
e dessa Paz revelada ao centro de nosso Coração comum, nada muda nessa Alegria
dos Reencontros, o que permite, assim, a liberação de todas as histórias desse
mundo: que todos os livros sejam liberados para aqueles que o desejam.
Então,
aí está, meus queridos Filhos, eu paro aí, com o fluxo de minhas Águas através
dessas palavras de Amor que eu lhes dirijo como Criadora dos Mundos e desse
mundo, também.
Eu
os amo e eu lhes rendo Graças, porque a cada vez que um de meus filhos volta-se
para nós, o Pai e eu recebemos, então, em nossos Corações, um imenso Grito de
Alegria – e Lágrimas de Alegria, também, são apresentadas, acompanhando a
abertura de nossos braços que apenas esperam apertá-los contra nosso Coração
como Um, reencontrando, então, nossa Unidade, a Unidade dessa grande Família
dessa Grande Fraternidade, enfim, reencontrada.
Eu
permaneço com vocês.
E
eu lhes digo: a cada instante, a Alegria está aí, essa Alegria que é apenas a
Joia desse Tesouro reencontrado, ou que não tarda a ser reencontrado.
---------------------
Transmitido
por Sève