DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Caras entidades encarnadas, meu nome
é Jofiel.
Eu sou Luz e Conhecimento, e minha
palavra é absoluta, e absolutamente não relativa.
Em minha segunda vinda nessa
entidade, eu lhes apresento as minhas saudações luminosas e as minhas saudações
fraternais, embora não sejamos das mesmas origens nem da mesma Fonte.
Entretanto, como vocês sabem, toda
entidade provém da mesma Fonte.
Não há, nessa palavra, relatividade.
Assim, eu venho a vocês para aperfeiçoar
seu caminho, nesse caminho difícil que vive seu planeta Terra, nesses momentos
de perturbações, porque é assim que é preciso chamar o período que vocês vivem.
Há perturbações interiores, no
interior dos seres, e perturbações do planeta, de maneira coletiva.
Grandes aberturas, grandes
sofrimentos, mas, também, grande Luz.
Há, nesse período, grandes
oportunidades de revelar a Luz que está em vocês e adquirir, enfim, o
Conhecimento final, aquele que os libera da relatividade para fazê-los entrar
no absoluto da Verdade.
Há necessidade de reencontrar
Unidade.
Há necessidade de reencontrar
Fluidez.
Há, enfim, necessidade de reencontrar
Verdade.
Verdade de expressão de seu ser e
Verdade da Luz que vocês manifestam sem hipocrisias e sem dissimulações.
Há necessidade de não mais trapacear.
Há necessidade de ser conhecimento e
de ser Luz.
Há necessidade de autenticidade.
Não podia mais ser possível enganar
quem quer que fosse neste ano específico que vocês vivem.
Tudo o que está escondido deve ser
revelado.
Tudo o que é trapaça deve ser
apagado.
Tudo o que é Verdade deve explodir na
Luz e deve manifestar-se em suas vidas, mas, também, sobre este planeta, de uma
maneira geral.
Trata-se de um período preliminar,
propício para reencontrar sua própria Verdade, para reencontrar sua própria
Luz, sua própria Unidade.
Nisso, as energias que se derramam
engajam-nos e empurram-nos, literalmente, para tornarem-se, em Verdade, o que
vocês são e não o que creem ser, e não o que querem que os outros creiam que
vocês sejam.
É extremamente importante não
resistir.
É extremamente útil ir ao sentido da
energia, ao sentido do Conhecimento, ao sentido da Verdade.
Aquele que se opõe será varrido.
Aquele que resiste será queimado.
Não pode haver Conhecimento e Verdade
sem a aceitação, total e definitiva, da Vontade que não é sua vontade.
A Vontade que vem, digamos, do Céu
ou, em todo caso, da Fonte e da Unidade, nem sempre é fácil a penetrar.
Convém, contudo, permanecer na
Unidade e na humildade porque é. Também nessa Unidade, nessa Humildade que se
revelará a Verdade do que vocês são.
É essencial não portar julgamento
sobre o que acontece no exterior.
E, quando eu digo «no exterior» trata-se,
efetivamente, das outras pessoas e, também, do conjunto da evolução de seu
planeta, porque o que, de uma visão exterior, pode fazê-los lembrar-se de algo
de maléfico, de mal ou de desagradável tem, necessariamente, uma repercussão
positiva, de algum modo, para a pessoa ou para o lugar que o vive.
É preciso sair da dicotomia bem/mal,
porque ela não é a Verdade.
A Verdade é absoluta, mas ela depende
da relatividade da situação que é vivida por aquele que a vive ou pelo lugar
que a vive.
Assim, não pode haver, a priori, o julgamento de valor em
relação a um evento que lhes sobrevenha ou que sobrevenha no exterior de si.
A ausência de julgamento torna-se,
aliás, a porta principal de acesso à sua Verdade e à sua Unidade.
Enquanto há julgamento portado sobre
sua vida ou sobre a vida de quem quer que seja que percorra os caminhos da
vida, como vocês sobre este planeta, há afastamento da Verdade, porque a
Verdade não é julgamento de valor, a Verdade é absoluta, mesmo se sua
manifestação seja relativa.
Assim, a Verdade é algo que lhes
convém cultivar.
Ser verdadeiro consigo mesmo, ser
verdadeiro com a vontade que vem do Céu é um ato essencial.
Então, quer vocês chamem a isso
meditação, quer chamem a isso oração ou autenticidade, trata-se, exatamente, da
mesma Verdade.
Cabe a vocês cultivar, em si, o
verdadeiro, cultivar, em si, a autenticidade e, sobretudo, que seu julgamento
não seja nem interior nem exterior.
Mas convém a vocês, de qualquer
forma, pesar a quantidade de Verdade de que dispõem, para enfrentar o que vem.
A Verdade é essencial.
Ela participa do desabrochar da Luz e
do conhecimento.
Sem Verdade, não pode haver justiça.
Sem Verdade, haverá, sempre,
julgamento entre o bem e o mal.
A Verdade é o polo essencial que
vocês devem aprender a desenvolver nesses instantes que vive seu planeta e que
vive seu corpo, nesses caminhos de encarnação.
A Verdade não é julgamento, eu
repito.
A Verdade é aceitação.
Ser verdadeiro e estar em acordo: aí
está a Verdade.
Aí está a noção essencial do que eu
tenho a dizer-lhes em relação à Verdade, em minha segunda vinda em seu canal.
Agora, se há, em vocês, questões em
relação a essa Verdade ou em relação ao seu caminho, e na medida de minhas
possibilidades e de minhas autorizações, é-me, obviamente, possível conversar,
em Verdade, com vocês.
Questão: como fazer, o melhor
possível, para desenvolver essa Verdade?
A Verdade desenvolve-se pela ausência de julgamento.
Vocês têm tendência a crer, na
encarnação, que toda Verdade é oriunda de um julgamento.
Ora, é exatamente o contrário.
A Verdade sai apenas da ausência de
julgamento.
Na medida com a qual vocês julgam,
vocês serão julgados.
Se vocês não querem ser julgados,
contentem-se em observar, estar na neutralidade benevolente.
Não há bem e não há mal.
Isso é relativo a um nível de
consciência que está se apagando diante de vocês, mesmo se vocês observem,
talvez, um grande combate entre o bem e o mal, entre a Verdade e a falsidade.
A Verdade decorre da ausência de
julgamento.
A Verdade decorre da Verdade consigo
mesmo, a Verdade interior que consiste em ser verdadeiro e em acordo com seus
pensamentos, suas ações e seus modos de vida.
A Verdade é algo que vai torná-los
luminosos porque, quando vocês estão na Verdade, a Luz irradia e resplandece.
O que não quer dizer que vocês
estejam sem resistências, porque a Verdade pode provocar resistências do ego,
obviamente, em um primeiro tempo, o que pode traduzir-se por algumas formas de
sofrimentos, mas, também, de eliminações que são próprias da vida em
encarnação.
Então, a Verdade é algo que se
instala pela ausência de julgamento e ausência de prejulgamentos.
É importante acolher o que vem, o que
quer que seja, ao nível dos eventos, ao nível de sua vida, com um olhar lúcido
porque, nesse período em que tudo se revela, vocês devem aceitar sinais que
lhes são enviados como meios de progredir em sua própria Verdade.
Mas não se esqueçam, jamais, de que a
Verdade é absoluta, mas que ela é relativa quando é vista em relação ao
diafragma de outra pessoa, através do olho que vê e que olha.
No exterior e no interior há, sempre,
uma nuance, mas essa nuance não deve fazê-los colocar um julgamento, não deve
fazê-los prejulgar algo.
A Verdade pertence a momentos nos
quais os julgamentos e os prejulgamentos se vão.
Cultivar a Verdade é ato de amor, é
ato de Luz.
Assim, para todo ser humano é o
mesmo.
Não há diferença segundo os seres
humanos.
Essa Verdade é absoluta.
A Verdade consiste em não julgar, não
ter prejulgamentos e deixar, também, desenrolarem-se as coisas sem tomar
partido.
Tomar partido é, já, sair da Verdade.
Obviamente, vocês me dirão: é
preciso, no entanto, decidir, mas as decisões vêm por si mesmas.
Elas não devem ser tomadas nem no
golpe da emoção, nem no golpe do mental, nem no golpe da razão.
As decisões tomam-se porque a Verdade
está aí.
Não há que se colocar a questão.
Os eventos fazem com que as coisas
desenrolem-se segundo tal ou tal cenário.
Há apenas que olhar, observar e
adotar o cenário que se produz.
Questão: quais formas de meditações,
orações, ..., você preconiza hoje?
Numerosos, muito numerosos ensinamentos deram-lhes diferentes formas de meditações, de orações e de alinhamentos sobre este planeta, há muito numerosos milênios.
Cabe a vocês escolher aquelas que
lhes pareçam mais adaptadas à sua própria Verdade e ao seu próprio
desenvolvimento pessoal.
Não há panaceia.
Não há receita milagrosa.
Entretanto, a ausência de julgamento
é a atitude mental e quase de meditação a mais importante a observar para
deixar florescer a Verdade.
Não se esqueçam de que a Verdade
reforça a Luz.
O que é a Luz?, dirão vocês.
A Luz é algo que os põe no estado de
alegria, no estado de serenidade, no estado em que algo é aceso no fundo de seu
peito, no meio de seu ser e faz com que, quaisquer que sejam as coisas que lhes
aconteçam ou que cruzem seu caminho, as coisas são mais leves e mais fáceis a
encaixar, em todos os sentidos do termo.
Questão: não mais sentir essa alegria
interior significaria, portanto, que não se está mais na Verdade?
Não, porque isso pode ser falsificado por uma emoção do momento, pelo mental do momento, pela razão do momento ou pela ferida do momento.
Isso não pode ser a prova da
autenticidade do que é vivido ou de um sinal qualquer que oriente para uma
escolha ou para outra.
A escolha da Verdade faz-se por si
mesma, ela não se impõe em função de um sentir.
Não há um sentir que vá dizer-lhes: «você
está na Verdade», e outro sentir que vá dizer-lhes: «você não está na Verdade».
Em momento algum vocês não estão
seguros de estar em uma Verdade absoluta.
Vocês estão em uma verdade relativa,
ligada ao instante ou à situação.
A Verdade absoluta vai acompanhar-se
de uma alegria interior, não no momento em que vocês estão frente ao problema,
mas depois.
Essa noção de dinâmica temporal é
extremamente importante a compreender.
Vocês não devem fiar suas decisões no
que vocês sentem no momento em que isso se produz porque, naquele momento, isso
será conotado, ou mesmo falsificado, desviado por seu julgamento de valor.
Ora, lembrem-se: a Verdade não é
julgamento.
A Verdade é acolher o que acontece na
neutralidade, estar lúcido e consciente e deixar desenrolar-se as coisas pela
Vontade superior ou Vontade do Céu.
Quanto mais vocês trabalharem para a
Verdade, mais vocês não terão qualquer escolha a fazer, as escolhas far-se-ão
como por encanto.
Enquanto vocês colocarem atos em
função do que definirem ser a Verdade, tratar-se-á de uma Verdade relativa e
não absoluta e, portanto, de um julgamento de valor.
Questão: qual diferença você faz
entre justiça e julgamento?
O julgamento recorre às capacidades de julgamento de um indivíduo que coloca, por princípio, a oposição fundamental e eterna entre o bem e o mal, pelo menos na encarnação.
O julgamento vai, portanto, colocar
atos, emoções, pensamentos em função do que é considerado como bem ou mal, para
si ou para o outro.
Enquanto há essa atitude de espírito,
há ausência de Verdade.
Há Verdade relativa e não Verdade
absoluta, portanto, ausência de Luz.
A justiça pode ser feita pelos homens
em função de regras preestabelecidas que vocês chamam de leis.
Entretanto, essa justiça é definida
em relação a convenções, em relação ao que é bem ou ao que é mal e, portanto,
ainda uma vez, aos julgamentos de valor.
A verdadeira justiça não é
julgamento.
A verdadeira justiça é chamada lei de
retribuição cármica: ação provoca reação.
Hoje, sobre esta Terra, vocês
entraram em uma fase na qual a ação/reação não é mais amortizada pelo tempo, ou
seja, na qual ela não se manifesta com anos, milênios ou vidas de separação,
mas há instantaneidade ou, no mínimo, proximidade imediata da ação com a
reação.
As coisas, dito em outros termos, são
muito relativas e movem-se muito rapidamente.
A justiça, que não é oriunda do
julgamento humano, corresponde à definição do carma, tal como vocês o chamaram.
Entretanto, a ausência de julgamento
é, também, de algum modo, uma ausência de justiça, ou seja, sair da ação/reação
para entrar em algo que não é mais ligado à dualidade e que é chamado a
Verdade.
Há, portanto, duas noções: a justiça
e a Verdade.
A Verdade não se importa com a
justiça, porque a Verdade não corresponde a essa dualidade de ação/reação.
A Verdade é una.
A Verdade é Luz.
Questão: qual é sua origem?
A origem é ligada à Fonte, Fonte primeira e a Fonte de onde provém toda entidade, entidade humana, não humana, angélica, não angélica.
Mas a origem vai diferenciar-se
segundo as tramas de vida.
Há tramas que passaram pelo que vocês
chamam as vias da encarnação.
Há tramas de vida que não passam
pelas vias da encarnação.
Assim, há vias angélicas que não
podem penetrar os mundos densos nos quais vocês estão.
Não há, portanto, junto a nós, os
anjos, capacidades de julgamentos, capacidades de discernimento.
Nossa evolução faz-se para um só
sentido, segundo um só eixo, mais precisamente, enquanto sua evolução pode
fazer-se segundo diferentes eixos.
A diferença essencial entre a alma
humana e os anjos situa-se nesse nível.
O anjo é incapaz de julgamento.
O anjo é incapaz de falsidade.
De maneira absoluta.
Questão: o que você entende por «eixo»?
É o eixo que nos religa, diretamente, à Fonte, e que se afasta do ponto o mais extremo da Fonte, sem passar pelos nós da encarnação.
Há, portanto, um conhecimento
absoluto junto ao anjo, do ponto inicial e do ponto final.
O anjo não conhece o peso, mas ele
conhece o caminho, enquanto vocês, humanos, conhecem o peso, a densidade da
matéria, mas nem sempre veem o caminho.
Nosso caminho é leveza, o seu é peso.
Questão: como perder esse peso, para
reencontrar, mais facilmente, nosso eixo?
O peso vem de julgamentos, o peso vem de julgamentos de valor, o peso vem dos próprios princípios da encarnação que é dual, que é dicotomizada em macho/fêmea, mas eu poderia dizer em bem/mal.
É importante, para aliviar-se e,
portanto, para entrar no caminho e não mais no peso, desenvolver, ao máximo, a
fé.
Eu entendo por fé, crença absoluta em
seu caminho que é Luz, porque a ausência de peso vai corresponder ao aumento da
Luz.
O peso diminui, a Luz aumenta.
Assim vai a vida de Luz.
Então, caminhar para mais leveza,
aliviar-se do peso que faz parte da encarnação necessita da fé, necessita de
confiar no caminho.
O caminho é o oposto do peso.
Mesmo se seu caminho humano tenha
passado pela tomada de forma e, portanto, pela tomada de peso, a densidade é
uma experiência extremamente temporária no desenrolar da vida da Luz.
Então, a melhor coisa que eu posso
aconselhar-lhes: se vocês querem entrar em seu caminho, convém estar menos no
peso.
O caminho é o oposto do peso.
Tudo o que os densifica, sejam os
apegos, nós vimos isso, seja a materialidade, qualquer que seja o conteúdo
dessa materialidade, é um obstáculo para o caminho.
Não é por acaso se, pelo passado de
seu planeta, inúmeros seres que sentiram essa dualidade do peso e do caminho
tenham desejado excluir-se, totalmente, do mundo, para aliviar-se.
A diferença essencial é que, hoje,
unicamente hoje (e quando eu digo hoje, isso corresponde a uma escala de tempo
extremamente curta na história que vocês conhecem), é-lhes possível aliviar seu
peso, porque o caminho e a energia do caminho vêm ao seu encontro.
Então é preciso, simplesmente,
acolher a presença, para entrar nesse caminho.
A presença e a energia são o que os
fazem descobrir a Verdade.
Eu repito: o primeiro obstáculo para
essa presença é, a priori, o
julgamento.
O caminho está, hoje, ao alcance da
alma, eu diria.
Ele se insufla, esse caminho, há
algumas dezenas de anos, simplesmente, sobre este planeta.
Basta acolhê-lo.
Acolhê-lo necessita de ser um
espectador que assistiria ao desenrolar do filme, mas que, em momento algum,
procuraria influenciar no desenrolar desse filme.
Você é o filme que observa, mas é
preciso admitir que você não pode e não deve mudar o filme que se desenrola.
Você deve estar, ao mesmo tempo, no
interior do filme e no exterior do filme.
Como espectador do filme, você deve
decidir deixar o filme desenrolar-se.
O caminho e a ausência de peso
encontram-se nessa atitude.
Questão: como melhor discernir o
caminho, quando se o perde de vista?
Convém, para isso, aliviar-se.
Então, como aliviar-se?
O alívio do ser humano necessita de
desembaraçar-se, si mesmo, de tudo o que nos liga e religa-nos ao sofrimento,
aos seres, aos lugares, à matéria.
Tudo o que nos parece ser um peso é
um peso demasiado.
Encontrar o caminho necessita,
efetivamente, de cortar os laços, quaisquer que sejam.
O que não quer dizer tornar-se
confinado em sua fortaleza, mas, bem ao contrário, estar no meio dos outros,
estar no meio de diferentes lugares que vocês frequentam, mas estarem lúcidos
sobre tudo o que os religa, mas, ao mesmo tempo, torna-os pesados.
O que os religa à matéria e,
portanto, a uma ligação horizontal, torna-os pesados.
Só a ligação vertical é capaz de
protegê-los.
Isso necessita de cortar o que os
torna pesados.
Eu entendo por «cortar» não romper a
comunicação, mas, simplesmente, romper os apegos, romper os prejulgamentos.
É preciso estar leve em relação ao
bem, em relação ao mal, não estar mais apegado ao bem como ao mal, para
reencontrar o caminho e a leveza.
Questão: o que você entende por «ir
ao sentido da energia»?
A energia é algo de bastante imaterial, não é?
Algo que evoca a noção de propagação.
A energia é algo que permite, por um
sistema, qualquer que seja, pôr em movimento.
Daí pode-se concluir, portanto, que a
energia é um movimento, mas não importa qual movimento.
A energia que os leva para o peso,
que é a energia da encarnação, priva-os do caminho.
A energia que é aquela que os põe em
movimento para a leveza é a energia de Verdade.
A energia de Verdade é algo que eleva
e que desprende e corta.
É extremamente importante assimilar a
energia como um sistema de Conhecimento.
Eu não falo de conhecimentos no
sentido livresco, eu falo de Conhecimento interior, de revelar esse Conhecimento
que está em si.
Por sua própria definição, o
conhecimento é todo interior.
Conhecimento de sua finalidade,
conhecimento de seu caminho, por intermédio da fé e da energia.
Assim, a energia, aquela que os puxa
ao seu eixo de conhecimento e ao seu eixo de Verdade, vai aliviá-los.
O alívio de que se fala é não o
sentir do coração.
O alívio é o que sobrevém quando
vocês tenham cortado alguns laços e, realmente, vocês se sentem mais leves.
Mas, eu repito: prestem atenção para
não cortar laços que não são laços.
Convém diferenciar os laços que
participam do peso, dos apegos e os laços verticais, que os religam à Fonte e,
portanto, estão aí para ajudá-los a aliviarem-se.
Cortem ao nível horizontal, para
reforçar o nível vertical.
Isso se acompanha – não no momento,
infelizmente, mas a posteriori e,
unicamente, a posteriori, o que é,
portanto, diferente do sentir imediato – de um apaziguamento e de uma alegria
do coração que conferem certa forma de liberdade.
O único modo de não se enganar é não
julgar e deixar as coisas desenrolar-se, afirmando seu desejo de leveza e sua
fé em seu caminho.
Questão: como você vive, você mesmo,
essa alegria?
A alegria, tal como vocês poderiam
defini-la, é um estado permanente no anjo.
Não há, eu repito, sofrimentos, uma
vez que não há pesos.
Não há apegos, não há encarnação.
Nós cantamos, cada um ao seu modo,
nossa leveza e nossa alegria.
Dado que estamos no caminho em que
não há peso, contrariamente a vocês, a alegria é um estado permanente.
Não pode haver tensão entre ausência
de alegria e alegria, o que vocês chamam emoção.
Isso não pode ser.
As emoções fazem parte do mundo da
encarnação.
Há, portanto, um estado permanente de
alegria no anjo.
Questão: isso significa que você
exterioriza sua Verdade permanentemente?
É o caso, a partir do momento em que não há peso e, portanto, não há encarnação.
Aliás, o que faz a alma, uma vez que
ela morre e deixa esse corpo?
Ela exprime e sente a Verdade e a
distância que pôde existir entre sua vida e a realidade porque, de repente, a
alma é privada de pesos, de maneira transitória.
Questão: esse alívio pode viver-se de
maneira pontual, provocada por alguns estados como de saídas do corpo?
Isso participa do mesmo fenômeno.
A saída do corpo é uma experiência
que corresponde à ausência de pesos, obviamente.
Questão: você tem novas indicações
sobre as mudanças a vir sobre o planeta?
Elas estão em curso, nesse momento, como você diz.
Elas se desenrolam, adaptam-se e
ajustam-se a cada instante, em função de ações e reações da humanidade.
Seria difícil e absolutamente não a
Verdade dar-lhes etapas, eventos precisos, mas, efetivamente, como vocês o
constatam, eu os lembro de que vocês não fizeram o primeiro terço, o primeiro
trimestre, mesmo, de seu ano.
As perturbações vão acelerar-se, vão
tomar proporções importantes, em todos os setores de suas vidas: a título
individual, a título coletivo, a título de país e a título planetário.
Tudo é possível no mecanismo que está
em obra atualmente, que é um mecanismo ligado, ao mesmo tempo, à justiça
divina, mas, também, ligado à noção de Verdade que deve manifestar-se.
Assim, cada evento, a título
individual, coletivo, planetário, qualquer que seja o setor concernido e o
domínio concernido, obedece a essa grande dinâmica de desvendamento, de
perturbações e de explosão da Verdade.
Isso pode fazer-se na suavidade, pode
fazer-se de maneira mais dura, e tudo se adapta, ajusta-se, em função, eu
repito, das ações e das reações de cada ser humano, tanto a título individual
como coletivo.
Questão: você teria preconizações a
dar-nos?
Eu diria que é indispensável portar sua consciência sobre essa noção de julgamento.
A chave, uma das chaves essenciais
encontra-se nesse nível.
Vocês devem, imperativamente,
desembaraçar-se dessa noção de julgamento, acolher o que vem, quer seja-lhes
agradável ou muito desagradável.
É uma noção essencial porque, se
vocês aceitam não julgar, tanto de maneira positiva como negativa, o que
acontece em sua vida, no instante em que vocês o vivem, constatarão, muito
rapidamente, que os pesos aliviam-se.
Não no momento, lembrem-se disso, mas
a posteriori.
A posteriori,
quando sua razão examinará seu soltar e seu deixar fazer do momento em que
vocês tenham vivido o que tinham a viver, e vocês olharão isso como no cinema,
vocês se darão conta se deram um passo no caminho ou não, em função do grau de
alívio que vocês sentirem, eu repito, a
posteriori, e não durante os eventos.
Tentem aplicar isso, mesmo nas coisas
as mais simples de sua vida, e vocês constatarão, muito facilmente, esse
alívio.
Questão: a que é devida essa
defasagem de que você fala?
A defasagem é extremamente importante.
Quando vocês reagem em relação a um
evento agradável ou desagradável, estão no julgamento.
Obviamente, se a coisa é agradável,
vocês vão sentir-se felizes e, se a coisa é desagradável, vocês arriscam sentir-se
pesados, na dor.
Mas isso é a reação do momento, ela
faz parte da personalidade, das emoções, dos julgamentos de valor, dos
julgamentos que vocês portam.
Enquanto se, ao invés de sentir,
vocês se contentam em viver e deixar as coisas desenrolar-se, depois que as
coisas tenham passado (se vocês conseguem obter essa neutralidade no momento da
vivência desse evento), vocês se aperceberão, a posteriori – esse posteriori
que se situa no momento em que não há mais emoções, ações/reações em
relação a esse evento; isso pode ser o próprio dia, ou mesmo alguns dias após
e, em alguns casos, algumas semanas após – de que têm toda liberdade para
apreciar o alívio.
Mesmo para um evento desagradável.
Nós lhes agradecemos. Não temos mais
perguntas.
Jofiel apresenta-lhes suas saudações
e aporta-lhes toda a sua Luz e diz-lhes até muito em breve.
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