Amigos.
Neste último dia desse ciclo chamado 2012, abro esse espaço aos tantos que seguem as mensagens do Autres Dimensions por aqui, para que se possa relatar os benefícios que esses ensinamentos trouxeram à nossa vida, ao nosso ambiente.
Mesmo se você não tenha palavras para expressar as mudanças positivas em sua vida, coloque seu nome, confirmando que você se beneficiou, de algum modo, com esses ensinamentos.
É importante que os depoimentos sejam assinados, então, caso não saiba identificar oficialmente, coloque seu nome ao final de suas palavras.
Temos conhecimento de que o Autres Dimensions e seus dirigentes estão sendo interpelados pela justiça francesa, por algumas poucas pessoas que se sentiram prejudicadas.
Sei que a própria leitura de todas essas mais de mil mensagens publicadas seriam, por si só, provas mais do que evidentes da transparência dos ensinamentos, entretanto, seria muito válido ter testemunhos concretos dos benefícios que eles levaram a milhares de pessoas por todo o mundo.
Na Paz, na Tranquilidade e na Confiança na Luz!
Célia G.
Seguidores
SE VOCÊ COMPARTILHAR ALGUMA MENSAGEM DESTE BLOG, FAVOR REPRODUZI-LA EM SUA INTEGRALIDADE, CITANDO A FONTE OU INDICANDO O LINK DA MESMA.
31 de dez. de 2012
3 de dez. de 2012
MENSAGENS DE DEZEMBRO
DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
PUBLICADA EM 3 DE DEZEMBRO:
O.M. AÏVANHOV - PARTE 1 - 1 DE DEZEMBRO
O.M. AÏVANHOV - PARTE 2 - 1 DE DEZEMBRO
PUBLICADAS EM 2 DE DEZEMBRO:
MA ANANDA MOYI - 1 DE DEZEMBRO (COM ÁUDIO)
MARIA - 1 DE DEZEMBRO (COM ÁUDIO)
ANAEL - 1 DE DEZEMBRO
SRI AUROBINDO - 1 DE DEZEMBRO
ATUALIZAÇÃO PROTOCOLOS PRIORITÁRIOS
PUBLICADA EM 3 DE DEZEMBRO:
O.M. AÏVANHOV - PARTE 1 - 1 DE DEZEMBRO
O.M. AÏVANHOV - PARTE 2 - 1 DE DEZEMBRO
PUBLICADAS EM 2 DE DEZEMBRO:
MA ANANDA MOYI - 1 DE DEZEMBRO (COM ÁUDIO)
MARIA - 1 DE DEZEMBRO (COM ÁUDIO)
ANAEL - 1 DE DEZEMBRO
SRI AUROBINDO - 1 DE DEZEMBRO
ATUALIZAÇÃO PROTOCOLOS PRIORITÁRIOS
1 de dez. de 2012
SRI AUROBINDO – 1 de dezembro de 2012
Mensagem publicada em 2 de dezembro, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou SRI AUROBINDO.
Irmãos e Irmãs na
Humanidade, que nossa Presença e nosso Reencontro de hoje coloquem-se sob os
auspícios do Amor, da Luz e da Paz.
Eu os convidarei,
primeiramente, a rememorar o que eu pude exprimir, há alguns anos, concernente
ao Choque da Humanidade (ndr: sua intervenção de 17 de outubro de 2010).
E eu vou convidá-los,
em seguida, em relação ao que eu vou exprimir, por minhas palavras e pela
Presença Una, de nosso Reencontro, a mergulhar, mais profundamente, no que nós
Somos, todos, para além de qualquer aparência, de qualquer história e, mesmo,
de qualquer cenário.
Eu lhes peço para,
efetivamente, considerar esse Choque da Humanidade, antes de tudo, como um
evento individual antes de ser coletivo.
Evento individual que
se desenrola, para alguns de vocês, já há certo tempo e, para outros, dentre
vocês, que toca, unicamente, a Consciência.
Vocês devem, de algum
modo, voltar seu olhar para o Si e para o centro do Centro, para recolocar as
diferentes etapas desse Choque da Humanidade em uma perspectiva Interior
pessoal que resulta, diretamente, de um conjunto de circunstâncias que se
produziu no Sistema Solar (sobre as quais eu não voltarei) e que se produziu,
de maneira concomitante, no Interior do Ser que vocês São, na totalidade de
possibilidades de percepções de sua Consciência, de seu corpo.
O Choque da
Humanidade, a título individual, desenrola-se, em vocês, como uma forma de
interrogação, de uma diferença de ponto de vista, função, justamente, de seu
estado, mais ou menos afastado do Si ou, ainda, do centro do Centro.
A interrogação, a
dúvida, a negação, a cólera, a negociação e a aceitação são apenas a
consequência de uma atividade do que é nomeado o mental, que permite, através
de diferentes mecanismos de percepção, encontrar (ou não encontrar), no que
vocês São, uma espécie de concordância entre o que vocês São, fundamentalmente,
ou uma distância entre o que vocês São, fundamentalmente, e o conjunto de
manifestações sensíveis da vida nesse mundo.
Isso foi nomeado (em
outras reprises, por outros Anciões e outras Estrelas) o mecanismo da
sobreposição e da justaposição (ndr: ver as intervenções do IRMÃO K, de 16 de
outubro de 2012, de MA ANANDA MOYI, de 17 de outubro de 2012 e de UM AMIGO, de
10 de novembro de 2012).
Eu não voltarei, é
claro, sobre o conjunto de modificações que lhes foram enumeradas, concernente
ao conjunto de seus mecanismos de vida (seja ao nível fisiológico, ao nível da
Consciência) ou, ainda, da interação que pode produzir-se entre os mecanismos
íntimos e os mecanismos temporais ou históricos da Terra.
O ponto de vista, tal
como exprimido como localização da consciência ou da a-consciência, situa-os,
de momento, ainda, ou no antigo, ou no presente, ou no futuro.
Toda localização de
sua consciência em uma interrogação decorre, justamente, de um ponto de vista
que não é aquele do Instante Presente, mas do tempo seguinte, ou seja,
concernente a cenários, histórias, não ainda atualizados na consciência.
Nós temos sido numerosos
a intervir entre vocês para dizer-lhes, de diferentes modos, que o conjunto do
que devia ser realizado, o foi, nos Planos os mais sutis como no Plano, eu
diria, o mais próximo de sua Dimensão de vida na encarnação.
O mecanismo de
ajuste, de sincronização (que resulta da sobreposição e da justaposição), deve
levá-los, a um ritmo que lhes é próprio (entretanto, extremamente rápido) a
posicionar-se, de maneira definitiva, em uma ou outra das possibilidades de sua
consciência, de seu Ser, como de seu não Ser.
Quando a sobreposição
(a justaposição) é realizada, a título individual, não pode mais existir, em
vocês, o mínimo sentido de uma interrogação concernente, tanto ao que vocês
São, como à história, propriamente dita, a vir, desse mundo.
O antigo e o novo (o
antigo que desaparece, o novo que apareceu ou aparecerá, segundo seu ponto de
vista) são levados, de algum modo, a Fusionar-se.
Esse princípio de
Fusão (ilustrado, até o presente, há numerosos meses, pelos diferentes
mecanismos de apreensão, de compreensão e de vivência de sua própria
consciência) deixou lugar para mecanismos (que, eles também, foram-lhes
amplamente explicitados) concernentes à capacidade para Comungar, Fusionar ou
Dissolver-se com um Duplo, com um Irmão ou uma Irmã, do lado em que vocês estão
ou do conjunto de manifestações que, até o presente, não lhes eram visíveis.
A aproximação da Luz
(como eu descrevi, em minha vida, concernente ao Supramental) realizou, em
vocês, as condições ótimas, para vocês, desse face a face.
Esse face a face vai
ver desenrolar-se, em vocês, certo número de mecanismos, certo número de
histórias pessoais precisas, durante esta fase que, eu os lembro, inaugura-se
neste dia.
Existe, como vocês
constataram, devido a modificações sobrevindas nesses últimos tempos (de
maneira bastante ampla, eu diria, há algumas semanas ou há alguns anos), em
vocês, o sentimento, por vezes profundo, de existir sobre dois modos de
funcionamento, sobre dois modos de realidade e sobre dois modos que podem
parecer-lhes, por vezes, antinômicos ou, mesmo, opostos ou, mesmo,
contraditórios.
O que é percebido,
por sua consciência, naquele momento, é (e será), sempre, o reflexo de sua
própria atividade nomeada mental: capacidade de reflexão, capacidade de comparação,
capacidade de discernimento, de discriminação, de julgamento, de constatação ou
de escolha.
Toda constatação,
toda escolha, toda discriminação e toda intuição, em definitivo, pode resultar,
durante este período (e de uma maneira geral, em toda atividade humana) apenas
da atividade precisa desse órgão (desse corpo) que é nomeado “mental”.
De sua capacidade
para imergir, doravante (durante períodos temporais cada vez mais amplos,
durante espaços cada vez mais profundos), em si mesmos (seja no Si ou no
Absoluto), decorre a Tranquilidade da qual nós temos, também, falado.
Aquele que está
Tranquilo é aquele que pode, efetivamente, continuar a fazer o que a Luz
deixa-o fazer ou impõe-lhe a fazer.
E a capacidade para
aceitar, nesse mecanismo de Abandono do Si ou de Abandono à Luz, deixar a Luz
tomar lugar, deixar (como foi nomeada) a Inteligência da Luz atualizar-se em
vocês e realizar a natureza profunda do Ser como do não Ser que nós somos
todos.
Amor ou medo.
Amor ou cólera.
Amor ou negociação.
Amor ou escolha
deliberada de prosseguir, por sua própria Liberdade, o que vocês desejam viver.
A problemática que
pode, contudo, manifestar-se, corresponderá, necessariamente, no momento vindo,
à adequação entre seu posicionamento e o posicionamento da Terra ou de uma
dificuldade para pôr em adequação o movimento da Terra como o movimento do que
vocês São.
Daí decorre a
Tranquilidade ou a atividade do mental, concernente a uma evolução, ou
concernente, ainda, a uma transformação.
Enquanto pareça-lhes
depender de qualquer circunstância exterior para levar a efeito sua vida, aqui
como alhures, vocês não estão, suficientemente, ainda, na Tranquilidade.
A Tranquilidade não
decorre de uma escolha de atitude, nem mesmo de um posicionamento resultante de
uma escolha, mas, efetiva, real, concreta e fisicamente, para deixar trabalhar,
em vocês, os mecanismos da Fusão, os mecanismos da Fusão dos Éteres como da
Fusão que pode sobrevir na consciência (entre todas as consciências), mas,
também, para deixar estabelecer-se o que não pode ser descrito em palavras.
O período atual vai,
portanto, vê-los inscrever-se ou em sua Eternidade, ou no efêmero.
A Eternidade tomará
cada vez mais lugar, espaço e tempo, no qual o efêmero manifestar-se-á, ao
oposto, de maneira cada vez mais barulhenta, ali misturando elementos de
natureza emocional e mental.
A capacidade para
viver o que há a viver, ao nível coletivo, depende apenas de sua capacidade
Interior para estabelecer a Tranquilidade ou não.
Desde os momentos em
que eu falei (devido ao meu lugar na Assembleia dos Anciões) da Liberação do
Sol, da Fusão dos Éteres e da Liberação da Terra, vocês puderam constatar (ou
não), em vocês, a capacidade para deixar viver esse corpo, como sua
consciência, no fluxo da Luz Vibral, como no fluxo da Onda de Vida (ndr: ver
suas intervenções de 2 de novembro de 2010, de 21 de novembro de 2010, de 13 de
abril de 2011 e de 28 de outubro de 2011).
Isso teve por
resultante, para alguns de vocês e até o presente, ou estabelecê-los para além
de todo estado, no Absoluto, ou por à frente possibilidades de discriminação
(as possibilidades de discriminar as escolhas como as próprias percepções desse
corpo e de sua consciência) concernente à adequação entre seu Ser Interior e
seu ser exterior.
Dito em outros
termos, como foi o caso para SNOW, isso concerne, em vocês, à ação dos
Elementos e à possibilidade de fazer ressoar a ação dos Elementos, em vocês, em
acordo com aqueles Elementos da Terra.
Eu os remeto, para
isso, às três últimas intervenções da Estrela SNOW (ndr: ver as suas
intervenções de 18 de outubro, de 1º de novembro e de 17 de novembro de 2012).
Hoje, e além do que
pôde dizer nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), há numeroso anos, concernente
ao conjunto da humanidade, a aparência de uma humanidade que toma caminhos
diferentes é perfeitamente real.
Do mesmo modo que, na
encarnação, vocês têm a escolha, enquanto creem nela, de seguir tal ou tal
preceito, tal ou tal religião, tal ou tal ensinamento (ndr: ver as intervenções
de O.M. AÏVANHOV de 21 de outubro de 2010, de 29 de novembro de 2010 e de 04 de
dezembro de 2010).
O conjunto de nossas
intervenções, durante esses anos, visou fazê-los viver, por si mesmos, os aspectos
Vibratórios da consciência, diferentes aspectos do Si, diferentes Samadhi, como a eventualidade de
estabelecer-se Absoluto.
Isso decorreu, como
havia sido especificado por UM AMIGO, como a adequação e a correspondência
entre a consciência e a Vibração (ndr: ver sua intervenção de 24 de novembro de
2012).
Muitos de vocês
viveram certo número de experiências, certo número de mecanismos, que visam
recriar as condições naturais da multidimensionalidade da consciência.
Os mecanismos,
vividos atualmente (chamados, por sua vez, a decuplicar-se, neste dia), que
concernem tanto à atividade elementar, em vocês, como à ação do que vocês São,
nesse mundo, vão tomar um relevo, uma acuidade e uma intensidade específicas.
Lembrem-se de que o
mais importante desenrolar-se-á, sempre, em vocês.
Que a interação,
nesse mundo, no sentido histórico como social, tem apenas pouco interesse, para
o Si como para aquele que é Absoluto.
Realizar isso é uma
etapa importante no plano de Liberação da consciência que, eu os lembro, já
está atualizado nos Planos sutis os mais próximos de sua Dimensão, para
inúmeros de vocês.
O que se realiza,
nesses mecanismos de Fusão de diferentes Dimensões do Ser como do não Ser,
permite-lhes (sem a intervenção do que é nomeado “mental” ou, ainda,
“emocional”) não vir alterar a qualidade da percepção e, também, não derrogar
ao que deseja exprimir sua consciência, nesse tempo.
O Reencontro entre o
que é nomeada sua personalidade e a Luz torna-se uma sobreposição que vai,
necessariamente, chamá-los a posicionar-se, a um dado momento, de maneira
definitiva, final e terminal, em um estado ou em outro da consciência.
O mecanismo
individual do Choque da Humanidade corresponde, talvez, a etapas que lhes foram
dadas a viver, de maneira individual, em face de si mesmos ou em face de suas
próprias circunstâncias de vida.
O Amor não é, jamais,
uma interrogação.
A Luz não será,
jamais, uma escolha.
Os dois são uma
evidência: uma evidência mascarada, simplesmente, justamente, pelo que é
nomeado o “mental” e as “emoções”.
Como vocês sabem,
inumeráveis ensinamentos, por esse planeta, sempre falaram do mental e das
emoções.
Mesmo se os meios de
ali chegar divirjam, de modo importante (de um continente a outro ou de uma
cultura a outra), a finalidade de toda busca é a de estabelecer-se em um
sentimento no qual não pode mais existir qualquer utilidade, qualquer sentido e
qualquer interrogação concernente a uma busca, qualquer que seja.
É diferente, como
vocês sabem (e, talvez, como vocês vivem), de projetar o Amor e é profundamente
diferente deixar o Amor Ser.
No primeiro caso,
intervirá, sempre, a lenda pessoal, a história pessoal, a referência a um
passado ou a referência a um futuro ou uma evolução.
Aquele que está
estabelecido na justiça e, se preferem, na sobreposição e na justaposição
completa do efêmero e da Eternidade, não pode mais deixar o mínimo lugar para a
expressão do efêmero nas qualidades nomeadas: personalidade, pessoa, identidade
a um mental e a emoções.
Da facilidade para
deslizar ou para passar do lado da Eternidade ou do efêmero decorre, muito
exatamente, o que vocês observam em si mesmos: as últimas resistências à Luz,
por vezes, que decorrem de medos justificados e inscritos, mesmo, no
funcionamento do hábito (quer esse hábito tome sua fonte na hereditariedade, no
DNA, nos cromossomos ou na experiência pessoal ou coletiva desse mundo).
Hoje, vocês vão ver
cada vez mais claramente, não pelo olho (ou os olhos), não pelo Olho Etéreo,
mas, bem mais, para além, mesmo, da resposta do Coração, pela possibilidade de
manifestar a Paz, a Tranquilidade e, em contrapartida, perfeitamente válida, o
que eu nomearia a capacidade de não interrogar-se e permanecer na Paz.
É claro, aquele que
se colocar no efêmero terá sempre razão de criticar esse deixar fazer como uma
não intervenção da personalidade que vai evitar, à própria personalidade,
inscrever-se em uma diligência de busca, de espiritualidade, de evolução ou de
transformação.
O conjunto de
elementos (Vibratórios e orais) que nós temos dado permitiu a vocês constatar,
por si mesmos, que existiam estados múltiplos do Ser que lhes são dados a
experimentar, de maneira importante, mais ou menos ampla e mais ou menos com
uma acuidade intensa.
A ausência de oscilações,
ou a presença de oscilações, mesmo de seu humor, de seu comportamento, de sua
fisiologia ou, ainda mesmo, de suas relações sociais, afetivas e o conjunto do
que constitui sua vida, é impregnado, de algum modo, por essa capacidade
(presente ou não) para ficar Tranquilo.
Ou seja, permanecer
não, unicamente, o espectador não, unicamente, o observador, mas, efetivamente,
aquele que encontrou, de certa maneira, o centro do Centro.
Quer isso corresponda
ao Si, como à possibilidade de estabelecer-se, para além de todo estado, no
Absoluto ou, ainda, girar em torno desse Centro, na Infinita ou Última
Presença.
O que quer que seja,
o que se desenrola, em vocês, é claro, tornar-se-á cada vez mais sincronizado
pela ação dos Elementos, da Luz Vibral e da Onda de Vida, assim como pelos
fenômenos cósmicos anunciados pelo Arcanjo ANAEL, que serão reespecificados
após mim.
Tudo isso vai, de
algum modo, e de maneira figurada, fazê-los chegar ao fundo do buraco.
O sentimento de
movimento, da agitação do que se dirige para o fundo do buraco, são apenas as
zonas de interferência entre a Eternidade e o efêmero.
Se vocês são
identificados ao efêmero, serão afetados por esse movimento.
Se vocês são
identificados ao que não se move, nenhum movimento dessa espécie pode alterar,
tanto a consciência, o Ser e o corpo que vocês são.
As circunstâncias da
re-União que se produzem, agora e já, em seu Coração (através da Revelação
através do que foi chamado o “Coração Ascensional”, mecanismos diversos e
variados, que confinam na Vibração, estremecimentos do peito ou do conjunto do
corpo), tudo isso pode manifestar-se sob a forma de resistência ou de Abandono.
No Abandono, vocês
vivem um processo, qualquer que seja, mas não estão mais identificados a esse
processo que se desenrola.
Vocês saíram, de
algum modo, totalmente, da história, do futuro, de uma evolução ou dos próprios
resultados de um passado.
Aí se situa a
capacidade para transcender e, de algum modo, para desembaraçar-se maneira
Vibratória, do que é nomeado o corpo causal (ligado, como vocês sabem, ao carma
e à dualidade e, também, às leis de confinamento e de isolamento desse mundo).
Se, contudo, vocês
dão sua Atenção e sua Intenção aos movimentos de sua Consciência e às suas
flutuações, vocês não poderão manter a Tranquilidade.
Eu diria, portanto
que, nesse Choque da Humanidade, individual e coletivo, o testemunho de sua
Passagem é, e continuará, sempre, a Tranquilidade, que confina na Infinita
Presença e sua Alegria ou, ainda, no Absoluto e em seu Contentamento de Shantinilaya.
O processo de
justaposição e de sobreposição, coletivo como individual, mostra-lhes, pelo que
se desenrola, onde vocês estão, precisamente.
Aquele que está na
consciência Eterna, aquele que é Absoluto não pode e manifestará cada vez
menos, interações com esse mundo, qualquer que seja.
Aí se encontra o
Contentamento, tal como eu pude descrevê-lo, quando de minha última experiência
terrestre ou tal como o descreveram muito numerosas Estrelas.
A Luz é a Força do
Amor.
A Luz é a Força da
Vida.
Ou vocês estão na
Vida.
Ou resistem e lutam
para manter o efêmero.
Cada vez mais, isso
lhes aparecerá claramente, tanto para vocês como para o conjunto de seres que
vocês são levados a acotovelar ou, ainda, a observar, no desenrolar simples dessa
vida sobre a Terra.
Seu posicionamento
não resulta de uma escolha de seu mental, mas, bem mais, de sua capacidade para
experimentar, sentir e manifestar a Tranquilidade que desembocará, se já não
foi feito, em Shantinilaya.
Durante o que nós nomeamos,
com vocês, meditação, Alinhamento, oração, recolhimento, relaxamento, foi-lhes
possível observar modificações sensíveis, seja pela Revelação de suas
Linhagens, seja por sua capacidade para desaparecer em uma consciência
manifestada (qualquer que seja), de maneira cada vez mais rápida, como por sua
capacidade para observar seu próprio comportamento nos riscos da dualidade da
vida.
Vocês observarão (e
constatarão), vocês mesmos, onde vocês estão, como onde está todo ser humano.
Em resumo, o Choque
da Humanidade e a existência do que aparece (como nosso Comandante havia
especificado) como duas Humanidades (que, de fato, resulta apenas de uma visão
separada e efêmera), aparecer-lhes-á, contudo, neste tempo, como uma evidência
cada vez mais gritante.
Essa evidência não
deve chamá-los, nem a comentários, nem a interrogações, nem a julgamentos, mas,
bem mais, à aceitação da Liberdade de cada um para estabelecer-se onde ele está
e de maneira definitiva e permanente.
O Choque da
Humanidade, a título coletivo, que resulta de uma tomada de consciência
coletiva (que não concerne mais, unicamente, a seres na busca ou seres
Despertos ou, ainda, Realizados), é um giro importante nessa fase que vocês
vivem.
É nesse momento
preciso que vocês poderão observar-se e apreender, para além de qualquer
intelecto, de qualquer imagem e de qualquer emoção, de maneira evidente e
flagrante, onde vocês estão.
Retenham que o
marcador o mais essencial é o que foi nomeado o fato de ficar Tranquilo.
Eu modificaria essa
expressão (se quiserem) adaptando-a a esse tempo que se abre hoje.
O “ficar Tranquilo” é,
ainda, uma ação.
Ser Tranquilo é um
estado.
Viver a Paz e o
Contentamento é outro estado.
Estes estados são
chamados a amplificar-se e a desenvolver-se, mas podem, também, se vocês estão
do lado da personalidade (de suas escolhas, de suas dúvidas, de suas
interrogações, de suas cóleras e de seus medos), ser marcados por uma maior
instabilidade, um maior questionamento sobre si mesmos, sobre a história do
mundo e, ainda, sobre alguns eventos que lhes foram comunicados e que, talvez,
vocês não tenham vivido.
O que quer que seja,
eu os convido, como um último conselho, durante este período que se abre hoje,
a realmente ver onde vocês estão, de acordo com o que se desenrola em vocês.
Isso não pode ser
ligado, de maneira alguma, a uma interpretação, a uma transposição ou a um
julgamento, mas, efetivamente, a estar em acordo, de uma maneira ou de outra,
com o tipo de humanidade que vocês escolheram manifestar, encarnar, mas,
também, sair de uma história ou permanecer em uma história.
A Eternidade não se
importa com histórias.
A Luz e o Amor não se
importam com todas as experiências exteriorizadas.
Tudo, absolutamente
tudo, está presente no que vocês São, no coração do Coração, uma vez que tudo
daí emana e tudo para ali volta.
Simplesmente, ou
vocês creem percorrer um caminho, ou vocês apreendem, pela expansão de seu
ponto de vista e sua mudança de ponto de vista, que o próprio caminho é uma
Ilusão.
Não há que criticar,
que julgar, que desvalorizar aquele que permanece na personalidade, ou que
valorizar aquele que é Absoluto.
Porque cada escolha
corresponde à Liberdade fundamental.
Até o presente, a
única liberdade possível era travestida pelo que é nomeado o “livre arbítrio”.
Inúmeras
experiências, vividas durante esses anos, levaram-nos a tocar e a viver
estados, mais ou menos estáveis, mais ou menos experienciais, mais ou menos
transformadores.
Hoje, a partir de
hoje, o que se manifesta, em vocês, é apenas o reflexo direto de tudo o que se
desenrolou durante esses anos e, para alguns de vocês, há bem mais tempo do que
as encarnações sobre esse mundo.
O que explica que
vocês podem ser tanto um Despertador, como um Liberador, como um Ancorador da
Luz, um Liberador da Ilusão, um Liberador da Terra ou, ainda, estar instalados
nesses esquemas evolutivos, sugeridos e impostos, de algum modo, à consciência,
através de múltiplas experiências vividas sobre esta Terra e que resultam da
ocultação das outras Dimensões.
Assim, o Choque da
Humanidade (e suas diferentes etapas) concerne-lhes, durante este período,
individual e coletivamente.
Isso resulta,
diretamente, da junção entre a Luz Supramental e a Onda de Vida, realizada, eu
os lembro, na alquimia em seu Coração e que permitiu ativar o centro do Centro,
como lugar de Passagem e lugar de Ascensão.
Centro do Centro,
ilustrado pelo ponto ER do peito que corresponde, eu os lembro, ao Corpo
nomeado de “Irradiação da Luz do Divino (ou da FONTE)” e o ponto ER do centro
da cabeça (ndr: o ponto ER do peito, chamado 9º Corpo, é situado no eixo do
esterno, em sua parte superior, acima do chacra do Coração, na protuberância
esternal, chamada ângulo de Louis).
Isso se estabelece em
vocês, com facilidade, com resistência ou, então, não se estabelecerá.
Não há, eu repito,
nem que esperar, nem que julgar, nem que condenar, nem considerar o que quer
que seja, durante este período, que não estar o mais possível em acordo com o
que os sinais, os sintomas de sua vida, de seu corpo, de sua consciência,
dão-lhes a viver.
O que é vivido, mesmo
não explicável, mesmo não integrável, em um primeiro tempo, sê-lo-á, sempre, no
momento vindo.
Só o mental, a
personalidade, o “eu”, o ego, o “eu” nessa história, os faz considerar uma
possibilidade de escolha, de evolução ou de caminho.
Aquele (quando eu fui
São João) que me dita o Apocalipse insistiu, efetivamente, sobre certo número
de elementos concernentes a este período, concernentes a essa revolução, de
algum modo, essa transformação ou esse desaparecimento ou essa continuação (de
acordo com o lugar no qual vocês se situam) da própria consciência, ou seja, do
Ser que vocês São, em Verdade e na Eternidade.
O Choque da
Humanidade convida-os, portanto, ou a uma resistência, ou a uma Tranquilidade.
Lembrem-se de que a
Tranquilidade, contrariamente à resistência, é o que necessita do mínimo de
mobilização do que vocês nomeiam Energia, seja a Energia Prânica como a Energia
Luz (chamada Vibração).
Assim, portanto, sua
vida, no conjunto de seus componentes, tornar-se-á não mais, unicamente,
fluida, evidente, mas cada vez mais fácil, quaisquer que sejam as
circunstâncias ditas exteriores.
Na sobreposição, na
justaposição dos Éteres (Éter rareficado, Éter re-Unificado) desenrola-se a
localização e os jogos de sua própria Consciência.
Para a sua
Consciência, como para o mental, é muito mais sábio e muito mais simples
constatar, por si mesmos, o momento no qual vocês se cansam e o momento no qual
vocês se recarregam e revivificam-se.
Isso decorre (e
decorrerá), cada vez mais, de sua capacidade para escutar os sinais, tanto de
seu corpo, do mundo, não para procurá-los para uma história pessoal ou
coletiva, mas, efetivamente, como uma sucessão lógica de intervenções dos
Cavaleiros ou dos Elementos.
Se vocês são
Tranquilos, progredirão na Tranquilidade.
Se vocês são
Tranquilos, perceberão, cada vez mais claramente (para além de qualquer
explicação, de qualquer palavra e, sobretudo, de qualquer justificação), o que
vocês São.
Se vocês resistem,
constatarão, sem qualquer dificuldade, que tanto esse corpo como as interações
(sociais, familiares, afetivas, morais) tornar-se-ão cada vez mais complicadas,
o que ilustra, assim, o que nós lhes dizemos (há muito tempo, seja desde as
Núpcias Celestes ou, ainda, por inúmeros Seres Despertos ou Liberados desta
Terra, que percorreram esta Terra): nada há a crer, nada há a seguir, nada há a
pedir, nada há a esperar, nada há, mesmo, que temer.
Há, apenas, que Ser
ou, então, não Ser.
Há, apenas, o
Absoluto, a Eternidade, ou o efêmero.
Essa escolha,
aparente, pode existir apenas se vocês estão colocados, por si mesmos, no
efêmero.
Na Eternidade, não
existe qualquer questão, qualquer interrogação, qualquer dúvida, qualquer
escolha e qualquer impaciência e qualquer esperança.
E nada há, tampouco,
a temer.
Porque aquele que
está ao centro do Centro vive o que se desenrola, no mundo, não mais como uma
manifestação, uma expressão ou uma exteriorização da consciência, mas, bem
mais, diretamente, como um estado de completude, quer ele esteja ligado a um
Duplo, quer esteja ligado a KI-RIS-TI, quer esteja ligado ao desaparecimento
total de todo efêmero.
A consequência e a
resultante disso será, sempre, a mesma: uma maior Paz, um maior Contentamento,
uma maior Morada de Paz Suprema, que contrasta, (como vocês verão, cada vez
mais) com as circunstâncias ditas do mundo visível e sensível.
Lembrem-se de que a
Luz não se importa com o que é efêmero no mental.
Iluminar o mental não
basta, certamente, para viver o Supramental.
Denominação que eu
havia dado, quando de minha última passagem sobre a Terra (ou Plano
Supramental) que era, justamente, destinado a permitir diferenciar o que se
desenrola sob a influência mental (mesmo a mais perfeita, mesmo em uma busca
espiritual) do que é o Supramental em que, justamente, o mental não pode mais
dirigir, comandar ou impor qualquer decisão.
Só aquele que
transcendeu o próprio mental pode dar-se conta do que é o mental e do que ele
não é.
Aquele que está
imerso, por uma razão ou por outra (que lhe é própria), ainda, em seu próprio
mental, apenas poderá estar submisso, sempre, e de maneira definitiva, a um
princípio de escolha, de decisão, de incerteza, de dúvida, de medo ou de
negação.
Aquele que está, em
Verdade, em sua Eternidade, não pode manifestar a mínima interrogação, a mínima
dúvida, o mínimo medo, a mínima cólera e a mínima busca de sentido (qualquer
que seja) concernente ao que se desenrola, tanto na consciência como no
Absoluto.
Além dos eventos
exteriores ligados à ação dos Elementos sobre a Terra, como à ação da
consciência humana do que resta de limitado na egrégora nomeada sistema de
controle do mental humano, seu ponto de vista é essencial, não tanto como
opinião de seu mental, mas localização, real, do Ser, como do não Ser, ou,
ainda, da personalidade.
Dessas diferentes
localizações, dessas diferentes possibilidades de existência ou de não
existência do mental, da pessoa, do Ser como do não Ser decorre, muito
exatamente, o que se desenrola em seu corpo, em sua vida, em seus hábitos, em
suas experiências, como no estado o mais fundamental de sua consciência, que
corresponde à Infinita Presença.
Eis, portanto, os
elementos que eu desejava portar ao seu conhecimento e, sobretudo, à sua
reflexão, não discursiva, de seu mental, mas, bem mais, para ver, claramente, o
que se desenrola, de maneira não pessoal como não coletiva, ou seja,
exclusivamente, sob o olho da consciência, do observador ou, ainda, do Absoluto
que vocês São e que nós Somos.
Irmãos e Irmãs na
Humanidade, antes de deixar meu lugar, eu lhes proponho viver um momento,
juntos, através de uma qualidade específica de minha Presença, e de Ressonância
com vocês, ligadas à Luz Azul.
Assim,
estabeleçamo-nos, alguns instantes de seu tempo, nessa Fusão dos Éteres
pessoais do Reencontro com sua Eternidade.
...
Partilhar da Doação da Graça...
Eu sou SRI AUROBINDO.
Eu rendo Graças por
sua Presença, seu acolhimento, sua Luz e seu Amor.
Eu lhes digo até uma
próxima vez.
Até breve.
____________________
NDR:
Ponto ER do peito: sobre o eixo do esterno, em sua parte superior,
acima do chacra do Coração, na protuberância esternal, chamada ângulo de Louis.
Ponto ER da cabeça: sobre a fonte do topo da cabeça, no cruzamento da
linha que passa pela ponta das duas orelhas e da linha que passa pelo nariz e o
occipital.
___________________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do
texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Assinar:
Postagens (Atom)