DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Bem, caros amigos, estou extremamente
contente por reencontrá-los.
Então, se quiserem, vamos, todos
juntos, ajudar este planeta e os seres que vocês são a caminhar para mais Luz,
para mais autenticidade, para mais transdimensionalidade e, sobretudo, para ir
aonde vocês devem ir como filhos de Luz.
Então, eu lhes deixo a palavra e
vamos, como de hábito, dialogar, todos juntos.
Questão: como viver, o melhor
possível, o período de mudanças atuais?
Cara amiga, pode-se observar, em seus
casulos de Luz, um período – mas que corresponde ao que acontece para muita
gente, nesse momento – de transformação, de reversão e de coisas que irão ao
sentido, eu diria, de mudanças de vida importantes.
Compreenda, efetivamente, que é algo
que se observa junto a todos os seres que estão no caminho e, nesse momento, há
dois anos, e cada vez mais transformações que vão tocar alguns setores de vida
para permitir-lhes atualizar, totalmente, o ser espiritual que vocês são
porque, obviamente, como vocês todos aqui presentes sabem, há grandes
transformações que estão em curso, ao nível dos indivíduos, mas, também, ao
nível da Terra e, em especial, a sacralização deste planeta.
Então, o período essencial é um
período no qual vocês devem fazer a prova de autenticidade, de verdade e fazer
as escolhas guiadas, unicamente, pelo impulso interior da alma e,
absolutamente, não por contingências materiais ou ligadas a relações que
poderiam existir entre vocês e outras pessoas.
Aí está o que se pode dizer, de uma
maneira geral, e sem entrar mais em detalhe nos elementos um pouco demasiado
pessoais.
Questão: é melhor emitir intenções
específicas em relação à própria vida ou deixar rolar?
Cara amiga, você evoca algo de extremamente importante.
Então, está-se no direito de
perguntar-se, quando se está na encarnação, se é preciso, efetivamente,
demonstrar vontade, dirigir a própria vida no sentido em que se entende ou se é
preferível deixar, eu diria, agir a Divindade em si e entregar-se a uma vontade
divina, que não é a vontade humana.
Então, há duas coisas que são
importantes.
O caminho da mestria necessita, como
eu já disse em numerosas reprises, de certa forma de soltar e de abandono, para
adquirir essa mestria.
Isso corresponde, nos princípios
orientais, ao que se poderia chamar o não desejo e o não querer.
Então, isso é uma primeira etapa, mas
que não contradiz, absolutamente, aliás, a noção de querer e de aspiração para
a Divindade.
Então, vamos resolver o problema
desse modo, se quiserem, e que corresponde, eu diria, perfeitamente, às
energias, aos níveis de consciência que estão emergindo nesse momento sobre o
planeta, para os seis últimos anos que lhes restam: o mais importante é
encontrar a Divindade interior, sua multidimensionalidade e seu ser espiritual
e divino, para aceder a outro estado de consciência que é prometido a certo
número de seres no caminho.
Então, através do que é prometido, a
coisa a mais importante não é dirigir a vontade a circunstâncias da vida,
porque ninguém, mesmo um Mestre, pode saber, no momento em que um evento chega
na vida dele, se esse evento – mesmo se seja vivido de maneira desagradável –
pertence a algo que é feito para a evolução dele.
Vocês sabem, em minha vida, eu passei
certo tempo atrás do que vocês chamam as grades, e durante esse episódio, que
eu vivi como profundamente injusto, porque totalmente injustificado, eu meditei,
longamente.
Mas apenas bem mais tarde é que eu
compreendi o sentido da lição: o momento em que foi necessário interiorizar, ao
máximo, certo número de coisas, para preparar, eu diria, uma transformação
última e final, na mestria que eu vim realizar.
Então, é preciso centrar-se na
vontade de aspiração, na vontade de mestria, que corresponde a um abandono, de
algum modo, à vontade divina.
O que não é preciso, em
contrapartida, é tentar orientar os eventos de sua vida em relação ao que a
personalidade decide.
Então, é um saber dosar entre soltar,
deixar rolar e vontade divina e vontade não da personalidade, mas vontade da
alma, que é aspirar nessa Luz, ou seja, pedir que a vontade do Céu faça-se.
Isso é um desejo, não é uma oração,
poderia ser a prece do coração ou a oração do coração.
Depois, o resto deve fazer-se de
acordo com princípios bem conhecidos na espiritualidade, que vão, hoje, bem
além do que eu exprimi e do que ensinei em minha vida.
Isso corresponde a um processo que
era chamado, há ainda pouco tempo, o fenômeno de sincronia.
A sincronia são os eventos que se
produzem em relação a um caminho espiritual e que vão pôr em nossa estrada os
elementos necessários para o cumprimento de nossa Divindade.
Mas, hoje, desde alguns anos, e cada
vez mais, vocês entram no que se chama a fluidez da Unidade, que é além da sincronia.
Então, essa fluidez da Unidade os faz
passar, às vezes, por momentos extremamente difíceis, momentos nos quais vocês
têm a impressão de tudo perder, ao nível familiar, ao nível profissional, ao
nível da habitação, ao nível de coisas que lhes parecem, por vezes,
profundamente injustas.
Mas saibam que para todo ser vivo,
humano, que está, hoje, no caminho, não pode haver coisas injustas, apenas há
coisas que não são compreendidas no momento em que elas se produzem, mas que
terão, necessariamente, explicação no momento adequado.
O importante é a confiança,
obviamente, nas coisas que se desenrolam em nossa vida, porque, jamais, para um
ser no caminho, há, nesse caminho da Divindade, coisas que não vão ao sentido
do desabrochar da Luz interior.
Então, sim, é preciso pedir, mas
pedir a Divindade, pedir a Luz, pedir o acesso à quinta dimensão, mas pedir,
obviamente, apenas para sua vida.
Para curas transdimensionais,
espirituais, nas quais entidades múltiplas intervêm para agir, às vezes, muito
fisicamente, eu diria, em doenças orgânicas que correspondem a pedidos que
foram feitos não é a mesma coisa.
Aí há, através da intercessão dessas
entidades espirituais e dado o número que nós descemos, há uma multiplicação da
energia de quinta dimensão que vai, efetivamente, transcender os limites da
matéria, tratar vocês, mas, também e sobretudo, despertá-los, cada vez mais,
para essa dimensão.
Então, se isso passa por uma cura
física ou pelo alívio de alguns fardos, sim.
Mas o mais importante não é isso, o
mais importante é o acesso a essa quinta dimensão.
Então, sim, é preciso pedir a Luz, é
preciso pedir a Divindade, é preciso pedir a revelação do ser espiritual que se
é.
Isso é a coisa essencial a pedir e,
depois, deixar estabelecer-se na vida, mesmo se não se compreenda, sempre,
através do abandono, do soltar.
É assim que se descobre o caminho
para a própria mestria.
Questão: as entidades que nós temos
encarnado podem coexistir em outro plano e pode haver unicidade dessas
entidades?
Cara amiga, se eu compreendi bem a
questão, é preciso, já, saber que os planos multidimensionais, para além da
terceira dimensão encarnada, não são mais dimensões separadas ao nível
consciência.
É preciso, também, compreender que um
ser de Luz, seja de planos da quinta dimensão ou bem mais alto ainda, da nona,
da décima primeira e bem mais alto ainda, é capaz de manifestar-se em sua
dimensão, a partir do momento em que eles tenham os suportes vibratórios para
fazê-lo, obviamente, através de um lugar, através de uma entidade encarnada.
Mas é preciso compreender que elas são capazes, essas entidades, de
manifestar-se de múltiplos modos, e não há fenômeno dizer uma entidade está aí
e não alhures.
O Cristo pode estar presente em
múltiplos lugares ao mesmo tempo, e em múltiplos corações ao mesmo tempo.
Isso é a ubiquidade, como vocês
chamam.
A ubiquidade é um fenômeno, eu diria,
que é natural nas dimensões que são outras que não aquela na qual vocês vivem
(que é profundamente distanciada e separada).
A questão da unicidade.
Pode haver unidade, a unicidade não é
o infinito nem o indefinido.
É preciso, efetivamente, compreender
que, a partir do momento em que vocês acedem, através do que vocês chamaram o
corpo de Luz, o corpo imortal, através dos termos que vocês empregam hoje, como
o corpo de ascensão, quando vocês constituem esse corpo imortal, quando
despertam, muito exatamente, esse corpo imortal, sua consciência será capaz de
expandir-se tanto no plano horizontal, para fusionar com outro ser humano, com
uma borboleta, com uma flor, com uma árvore, com um animal, mas, também, nos
planos transdimensionais nos quais vocês serão capazes de sentir – incorporar
mesmo, por que não? – algumas entidades que vêm de outras dimensões.
Mas isso não é um fenômeno fusional.
É preciso, efetivamente, compreender
que, mesmo quando se tem uma consciência expandida, mesmo em outros planos, as
coisas que evoluem na quinta dimensão não têm, verdadeiramente,
correspondências totais com o que evolui na décima primeira dimensão, por
exemplo.
As dimensões interpenetram-se, mas um
pouco, eu diria, como uma espiral, como uma elipse, se querem, que repassa por
um mesmo ponto, mas em outro grau vibratório.
Então, não há fenômeno de unicidade,
vocês podem viver uma experiência de fusão mesmo com a Luz e viver, mesmo, uma
experiência transcendente extremamente total e perturbadora, que os faz viver
esse fenômeno de unidade, ou mesmo de unicidade, com todo o criado e o
incriado, mas não é por isso que vocês vão transformar-se em entidades reais e
existentes em outros planos, é claro.
A palavra continuidade é o que
corresponderia melhor, eu diria, sabendo que há – como chamar isso... – há
portas, há limiares que são ligados a mudanças de estado vibratório.
Um pouquinho como a água é sempre
água, quer ela esteja no estado líquido, no estado sólido ou no estado gasoso,
entretanto, é a mesma constituição.
Há uma continuidade, obviamente,
quando vocês passam do gelo ao líquido e, depois, ao gás, entretanto, são
estados vibratórios profundamente diferentes.
Então, há unicidade em relação a uma
filiação, digamos, em relação a uma Fonte, Fonte de onde vocês vêm, de onde nós
vimos e para onde retornamos, mas o nível no qual eu retorno não é o mesmo que
o nível no qual vocês retornam.
Obviamente, há filiação comum, Fonte
comum, que é a Luz.
Questão: a que correspondem as dores
que muitos sentem ao nível da coroa?
Então, cara amiga, é preciso
compreender que, quando o corpo de ascensão constitui-se, o corpo de Luz constitui-se,
há certo número, obviamente, de fenômenos específicos que acompanham isso.
Não é uma visão do espírito, não é
porque se leu em um livro que o corpo de Luz constitui-se, que se vai constituí-lo.
Obviamente, a constituição do corpo
de Luz corresponde à constituição de certo número de, digamos, circuitos
energéticos novos, que correspondem a coisas extremamente precisas.
Então, eu a remeto, para isso, ao que
foi escrito no Apocalipse de São João, quando São João diz «haverá muitos
chamados, eles serão marcados na fronte», marcados pela abertura da energia da
coroa, ou seja, do sétimo chacra acoplado ao sexto chacra, que correspondem, ao
mesmo tempo, à Sefiroth Kéter e, também, a Chokmah e Binah, que é o triângulo
sefirótico superior, que é aberto à vontade divina.
Então, sentir a coroa nesses períodos
importantes está, perfeitamente, eu diria, na ordem das coisas para aqueles que
estão em um caminho espiritual.
É, de algum modo, o marcador da
ativação de certo número de coisas em você: primeiro, a reconexão com sua alma,
em seguida, a reconexão a outras dimensões e, sobretudo, a constituição do que
se chama um canal de Luz entre a alma e o espírito, que se traduz por vibrações
que percorrem o topo do crânio, que vocês chamam coroa.
Então, é um processo perfeitamente normal,
no processo do despertar, mas, também, da mestria.
Questão: como ajudar, o melhor
possível, uma amiga que é atingida por uma doença?
Então, aí, vocês entram em um
problema.
Pode-se, sempre, ajudar as pessoas
pela oração; pode-se, sempre, ajudar as pessoas, de uma maneira ou de outra.
O melhor modo que vocês têm de fazer,
quando não é seu papel de ser terapeuta, é preciso evitar, a todo custo,
transformar-se, eu diria – é um pouco pejorativo – em salvador, ou seja, aquele
que vai querer, a todo custo, ajudar as pessoas, a despeito delas.
Vocês estão, hoje, engajados, neste
planeta, em um caminho de mestria, mesmo aqueles que o recusam.
Então, cada ser humano é totalmente
livre de seu caminho.
Agora, ajudar o outro quer dizer,
simplesmente, olhá-lo com amor, senti-lo com amor, e já é enorme.
A melhor coisa que vocês podem fazer
para outro ser humano é mostrar-lhe seu estado de mestria em curso de
elaboração, e isso é válido para todo ser humano.
A melhor ajuda que vocês podem
aportar não é através da vontade de ajudar alguém, é estarem, vocês mesmos, em
contato com sua própria Divindade e, quando vocês se aproximarem de um ser
doente, através de sua Divindade aberta, realizada, em curso de realização,
vocês emitirão vibrações de Luz, obviamente, e esse estado vibratório de Luz
pode, em alguns casos, ter uma ação terapêutica ou, em todo caso, ajuda, de
qualquer modo, essas pessoas ditas doentes.
Esse é o aspecto, eu diria,
vibratório, o mais importante.
Questão: poderia desenvolver sobre o
que você chama a «mestria»?
A mestria é ter, já, a mestria sobre
seu desenrolar de vida, não no desenrolar dos atos quotidianos, obviamente,
mas, já, a mestria no interior de si, do que nos anima.
Então, o que é que anima um corpo
humano na encarnação?
Obviamente, é a energia da alma, em
primeiro lugar, portanto, é preciso fazer a vontade da alma, isso quer dizer estar
em contato com sua alma.
Agora, se querem, se os elementos que
estão no interior do homem não são controlados – assim como vocês não chegam à
mestria no exterior, da água, do fogo, do ar e da terra, do mesmo modo, antes
da mestria – vocês são incapazes de controlar o que os anima, ou seja, antes de
tudo, o estado emocional.
Então, a mestria é, já, não asfixiar,
não suprimir as emoções, mas, já, compreender, ser capaz de compreender como
isso funciona no interior de si, não ao nível das engrenagens energéticas, dos
chacras ou dos corpos espirituais, mas, já, ser capaz de controlar seus
próprios impulsos, controlar suas próprias aspirações da personalidade que quer
sempre mais, isso é importante.
A mestria não é algo que se obtém com
uma ascese.
Era importante, em minha vida, eu
falei disso, mas, hoje, a mestria é-lhes oferecida, dado que as energias que eu
chamei transdimensionais estão aí, entre vocês, já há numerosos anos.
Elas estão aí para permitir-lhes
acolhê-las, fazê-las suas e deixá-las transformá-los.
A mestria é o soltar, em relação à
sua vontade pessoal de sucesso social, por exemplo, para alguns, de sucesso
afetivo para outros, de sucesso profissional ou sucesso de um quadro, por
exemplo, e não sei mais o quê.
É deixar trabalhar, em si, a vontade
divina, deixar desenrolar-se a vida, simplesmente, estando no sentido dessa
vida e estando na irradiação da Luz interior, da Fonte que vocês são, da Luz
que vocês são.
Isso é a mestria.
Questão: poderia desenvolver o que
você chama a fluidez da Unidade?
A sincronia é a primeira etapa que se
manifesta, não quando da mestria, mas quando do que se chama o despertar, ou
seja, o primeiro reencontro com a Luz, no momento em que os chacras do alto do
corpo ativam-se para receber o que se chama a Shekinah, o que vocês chamam a polaridade da Luz feminina do Pai,
se querem.
Então, isso é o despertar e, quando o
despertar chega, acontece a sincronia.
A sincronia é o quê?
É muito simples: você diz «gostaria
de encontrar tal pessoa», você emite um pensamento, a pessoa chama-o.
Você pensa em um título de livro que
gostaria de ler e ele lhe cai no colo, e assim por diante.
Esses são os fenômenos de sincronia.
A fluidez da unidade vai bem além da
sincronia; a fluidez da unidade é um processo que é diretamente ligado à
mestria, ou seja, na fluidez da unidade vocês abriram, além dos chacras do
alto, certo número de portas e, em especial, o que se chama a porta do éter ou
a porta da quinta dimensão, que lhes permite constituir um canal extremamente
preciso, que é chamado o canal do éter, que os põe em contato com a quinta
dimensão.
A quinta dimensão é além do que Sri Aurobindo,
por exemplo, chamava o Supramental.
Na quinta dimensão não há lugar para
a sombra, não há lugar para o mental, não há lugar para a emoção, não há lugar
para as dúvidas, há apenas o desenrolar da plena manifestação e da plena
potência da Luz.
Então, quando se entra na fluidez da
unidade, as coisas desenrolam-se em acordo com a vontade divina e sua vontade pessoal
apaga-se diante da vontade divina, para fazer apenas uma.
E, aí, as coisas acontecem em hipersincronia,
ou seja, tudo o que chega é portador de sentido, o que não quer dizer que seja
preciso, a todo custo, procurar um sentido para um pássaro que atravesse diante
de vocês, entretanto, todas as coisas importantes da vida revestem um sentido
sagrado.
Isso é a fluidez da unidade, mas é,
unicamente, ligada, não ao processo do despertar, que corresponde à ativação
dos chacras superiores, mas, realmente, à constituição do que se chama o canal
do éter, que os põe em contato, diretamente, com a quinta dimensão.
Questão: poderia fazer uma
atualização do que acontece nesse momento, globalmente?
É apenas a amplificação do que já
começou desde o ano passado e, eu diria, que entre o período de 2005 e 2012,
vocês entraram nos sete últimos anos de transformação possível.
Então, esses fenômenos de
transformação não são, eu diria, tão suaves, tão calmos como o que acontecia no
tempo antigo.
O que acontece, hoje, para os seres
na busca e, também, para todo o planeta, é que vocês vão encontrar-se postos em
face de coisas extremamente violentas, brutais, que vão obrigá-los a corrigir o
alvo, em seus caminhos.
Então, para alguns, isso será ao
nível profissional, para outros, será ao nível emocional, para outros, será ao
nível afetivo, nas relações, no casal ou com os filhos.
É preciso aceitar isso, não é preciso
deixar-se andar por cima, mas é preciso, efetivamente, compreender o sentido
dos eventos que chegam.
Então, sim, efetivamente, para muitos
seres no caminho, há a impressão de que é muito difícil e, sim, é difícil,
porque isso necessita, eu diria, de certo número de reajustes, e esses rejustes,
para alguns de vocês, são giros a 360 graus: gira-se como um catavento, antes
de encontrar o bom sentido e dá-se meia volta, mas isso faz, também, parte do
caminho para o despertar e, também, para a mestria.
O que quer dizer que tudo deve ser,
eu diria, retificado, corrigido, para aceder à quinta dimensão.
Então, há certo número de coisas que
pareciam normais em nossa vida – isso podia ser uma profissão que ocupava toda
a nossa vida ou um amor, que ocupava toda a nossa vida – e, de um dia para o
outro, isso muda.
Sente-se bem, no interior de si,
quando se está encarnado, que, de um dia para o outro, há coisas que empurram.
Em minha vida, também, a título de
minha mestria individual, eu vivi isso, mas vocês o vivem, agora, ao nível
coletivo.
Mas lembrem-se, em numerosas reuniões
que tivemos, eu falei de analogias que existiam entre o que acontecia no
interior e o que vocês observavam no exterior.
Os movimentos dos elementos no
exterior correspondem ao que acontece no interior de vocês: quando ar é
liberado, a cólera libera-se, no interior de vocês.
E os fenômenos de sismos, os
fenômenos ligados às águas, os fenômenos climáticos, também, correspondem ao
que acontece no interior de vocês, e são fenômenos de reajuste, eu diria,
essenciais, que preparam os alinhamentos, que preparam a mestria, que preparam
o despertar e as transformações finais que vão sobrevir durante este período de
seis anos.
Então, efetivamente, há períodos nos
quais isso vai tornar-se, a priori, cada
vez mais difícil, porque é físico que é difícil, não é a alma, a alma exulta,
ao contrário, a alma está contente com o que acontece.
Então, por vezes, na vida material,
não é evidente, por vezes, na vida, em alguns setores, isso coloque problemas,
mas porque é pedido para ir para esse soltar, extremamente importante.
Eu diria, de algum modo, é como ao
nível dos elementos: em sua vida, a um dado momento, vocês não saberão mais
para onde voltar-se, e vocês apenas poderão voltar-se para si mesmos, no
interior de si mesmos, para encontrar sua Divindade, para encontrar sua própria
Fonte e, portanto, seu despertar e, portanto, sua mestria.
É apenas naquele momento que as
portas abrir-se-ão, totalmente.
Questão: como encontrar essa Fonte,
se o corpo ou o «moral» é atingido?
A experiência prova, caro amigo, que, quando o corpo é atingido, quando a alma
é atingida, ou quando o mental é atingido, nos períodos de grande escuridão,
encontra-se a Luz.
Infelizmente, o ser humano é assim
construído, nessa estrutura de terceira dimensão (não ao nível de sua alma,
felizmente), que ele tem, eu diria, frequentemente, a noção de um traumatismo –
corporal, físico, mental, emocional – que será, de algum modo, o elemento
desencadeador da transformação, porque inúmeros seres humanos, mesmo na busca, satisfar-se-iam
em estar em uma condição bem equilibrada, na qual tudo vai bem, na qual não há
ondas e tudo parece sereno.
Mas, de fato, não é isso a alegria
interior.
A alegria interior é o momento no
qual, simbolicamente, perdeu-se tudo, no qual se perde tudo e se aceita
entregar-se à vontade divina.
Aí, eu não falo de evolução
espiritual, eu falo de revelação espiritual, eu falo da última transformação.
Então, enquanto há um caminho
espiritual e bem leve, que não vai perturbar os hábitos, que vai pô-los em uma
busca que os satisfaz e que não se intromete demasiado em sua vida, é muito
satisfatório para o ego, sim, para a personalidade, mas não para seu objetivo
final, que é o de realizar sua Divindade.
Aí, nós não falamos mais de evolução
espiritual, nós falamos, realmente, da transformação final, ou seja, do
despertar e da mestria que os conduzem ao limiar de uma nova vida, em outro
estado vibratório, outro estado de funcionamento no qual não há mais lugar para
a sombra, no qual não há mais lugar para a dúvida, para que sua Luz emirja das
profundezas da terceira dimensão, para permitir-lhes descobrirem-se a si
mesmos.
Então, efetivamente, por vezes, isso
pode parecer difícil, mas eu posso assegurar-lhes de que, quanto mais isso for
difícil, melhor será depois, e eu não sou masoquista.
Mas isso não é desejado pela
Divindade.
Ainda uma vez, compreendam bem que eu
não faço o masoquismo, ou, como vocês chamam isso?
O dolorismo [dor e sofrimento].
Eu digo, simplesmente, que o ser
humano tem tendência a fossilizar-se em funcionamentos, fossilizar-se em
hábitos, mesmo espirituais.
Ora, a Luz e a Fonte encontram-se
apenas através de uma revolução, e a revolução, por vezes, pode fazer mal.
E a revolução é indispensável para
encontrar o que vocês têm a encontrar, para serem desembaraçados da ilusão na
qual nós temos vivido mais de cinquenta mil anos.
Tudo o que eu posso dizer é que,
enquanto não se encontrou, isso quer dizer que não se procurou no bom lugar,
simplesmente e, geralmente, isso quer dizer que se procura onde não é preciso.
O único lugar onde procurar não é,
sobretudo, em referências exteriores e, sobretudo, não em referências
religiosas, sobretudo, não em fenômenos exteriores.
É preciso nutrir-se a si mesmo para
encontrar-se.
Então, é, como dizia nosso amigo Krishnamurti
em sua vida, ele dizia: aquele que não foi ao outro lado, obviamente, não pode
saber o que há do outro lado, então, não ouse ali ir, mas pergunte como é do
outro lado.
É o mesmo princípio, cara amiga, ao
nível de sua alma.
Não há a procurar, mesmo se os
fenômenos de sincronia, de fluidez da unidade manifestem-se, é que você procura
a Fonte exterior a si.
A Fonte é você, e unicamente você.
Essa é a palavra mestre do fim: a Fonte
é você e, unicamente, você.
Essa é a resposta.
Questão: por que, apesar de uma cura
real, alguns sintomas podem persistir?
Isso quer dizer que o mental estava
tão habituado a esses sintomas, que ele ainda não compreendeu que foi curado.
Infelizmente, é a verdade, nada mais
há.
Então, por vezes, há uma latência,
porque o mental trabalhou muito, através, mesmo, de uma busca, eu diria,
simbólica, uma busca espiritual, e é preciso que o mental, também, chegue a
calar-se, definitivamente.
E, aí, o sintoma é o sintoma do
mental.
Nada mais há a compreender.
A partir do momento em que a causa
desapareceu, se o sintoma ainda está aí, é que o mental não compreendeu.
Questão: como superar essa influência
do mental?
O mental é o último monstro que vocês
têm a vencer.
O primeiro monstro, obviamente, é o
mundo dos desejos, dos impulsos, o mundo das emoções.
Depois, para chegar a essa porta que
corresponde ao supramental, e além, é preciso, efetivamente, vencer o mental.
Mas nós temos funcionado durante
tanto e tanto tempo com o mental, que não é evidente poder acalmá-lo porque, a
partir do momento em que vocês se dizem «eu vou acalmar meu mental», vocês já
estão no mental.
É esse o problema, é que, mesmo
quando vocês têm a impressão de fazer o vazio, o mental está aí, e ele observa.
A transcendência é ligada à parada do
mental.
Se vocês conseguissem parar o mental,
ainda que apenas um tempo extremamente curto, a iluminação chegaria,
imediatamente.
O único modo de parar o mental é,
primeiro, deixar lugar ao despertar, ou seja, sentir o que se chamam as
energias da coroa.
Então, quando a energia da coroa está
ativada, há sinais extremamente precisos que se manifestam.
Há um, que é extremamente importante,
porque é nesse sinal que deve orientar-se o que se chama o vazio e a clareza
mental, é não meditar, mas concentrar-se no som interior – que é o som da alma –
que é ouvido do ouvido esquerdo.
Então, naquele momento,
progressivamente e à medida que vocês penetrarem, em consciência, ao nível do
som, o mental calar-se-á e, a um dado momento, o som vai modificar-se.
Há certo número de sons que vão
aparecer no ouvido e, por vezes, no meio da cabeça, até chegar ao que se chama
a música das esferas; esse é o último estágio.
Quando se chega à música das esferas,
o mental não pode mais interferir e, aí, intervém a irrupção da dimensão supramental
da quarta dimensão, que vai deixar lugar à quinta dimensão.
Então, não há ferramenta para fazer
calar o mental.
Vocês podem meditar, como alguns
budistas tibetanos, durante várias vidas, para purificar o mental, mas, como
vocês dizem, como é a expressão? «macache bono» [não dá].
Vocês podem ali passar milhares de
vidas, isso, absolutamente, nada fará, vocês reforçarão, cada vez mais, o
mental.
O mental é algo que não consegue
controlar-se.
A mestria não é a mestria do mental,
é, justamente, fazer calar o mental.
Então, o mental, não vale a pena
dizer a ele para calar-se, ele não se calará, jamais, em contrapartida, é preciso
desviar a consciência para outra coisa.
Então, os messias do início do
cristianismo criaram a oração do coração, retirar-se aos desertos.
Isso era perfeitamente possível, mas,
hoje, basta-lhes concentrar-se na energia do despertar.
A partir do momento em que vocês
tenham despertado essa energia, pouco a pouco, o mental vai – assim que
chegarem à música das esferas – apagar-se, por si mesmo, para deixar-se
preencher pelo supramental.
Então, é difícil, nesse momento,
porque é, ao mesmo tempo, mais fácil (porque a energia da Shekinah está aí, do Espírito Santo, se preferem), mas, ao mesmo
tempo, é mais difícil, porque, com as dificuldades da vida, vocês têm
tendência, a maior parte, a ter o mental que pedala no chucrute, como se diz,
ou seja, ele pensa muito.
Infelizmente, são as circunstâncias
atuais que fazem com que, ao mesmo tempo, a Fonte seja mais fácil a encontrar,
mas, ao mesmo tempo, o mental vai tentar afastá-los da Fonte.
Questão: as modificações que eu
aportei à minha vida, ultimamente, são corretas?
Cara amiga, as modificações
sobrevindas na vida, recentemente, correspondem a mudanças que eram desejadas
há muito tempo.
Então, houve a coragem, eu diria,
para passar ao ato em relação a essas mudanças.
Então, nesse sentido, elas vão, eu
diria, essas modificações, ao sentido do alívio, portanto, de uma facilitação
do que deve chegar.
Então, é perfeitamente justificado e
perfeitamente correto, é algo que era importante levar a efeito.
Então, é preciso que você ouse
abandonar os modelos nos quais você encontrou certa forma de desabrochar,
porque isso não é o despertar, é um desabrochar.
É preciso aceitar afastar de você os
caminhos que você fez até o presente, que lhe aportaram esse desabrochar para
encontrar-se toda nua, em face de si mesma, para encontrar-se a si mesma, mas
isso é uma diligência mais interior do que exterior, não são as transformações
em sua vida, as maiores transformações exteriores já ocorreram.
Questão: poderia falar-nos de
entidades ditas negativas?
Então, eu diria, vamos considerar
dois pontos de vista.
Primeiro, o ponto de vista da lógica
energética: a partir do ano de 1987, as portas do astral foram abertas, o que
faz com que a maior parte das entidades que não pertencem à Luz autêntica foram
ou precipitadas na encarnação, ou precipitadas nos planos astrais os mais
próximos da Terra, e elas se manifestam, obviamente, de maneira muito mais
fácil, também.
Então, é preciso, efetivamente,
compreender.
Esse é o ponto de vista energético,
que é ligado à abertura das portas em 1987, que corresponde à influencia do Sol
Central da galáxia que veio misturar-se, de algum modo, do destinado da Terra e
que abriu algumas portas, que permitiu, também, a abertura, obviamente, à sacralização
do planeta.
Entretanto, isso atraiu certo número
de entidades mais próximas de vocês a vir em contato com vocês.
É exatamente a mesma coisa para
entidades chamadas extraterrestres, que pertence a sistemas involutivos que
ainda não terminaram de involuir.
Essa é a realidade energética, ligada
à abertura de portas e de limiares.
Então, agora, há outra realidade,
muito mais importante, e ela concerne, diretamente, a cada ser humano com ele
mesmo.
Não se esqueçam de que a terceira
dimensão é um mundo distanciado, separado, no qual vocês estão, sem parar,
classificando, permanentemente, ao nível mental, ao nível emocional, ao nível
de sua vida, entre o que é bem e o que é mal, em todos os sentidos do termo.
Então, enquanto vocês estiverem nesse
modo de funcionamento, atrairão a vocês entidades boas, mas, também, más.
Então, é questão de subir sua taxa
vibratória, ir para o despertar, ir para a mestria e, quanto mais vocês forem
para essa direção vibratória, mais as forças da sombra tornar-se-ão
insignificantes, ou seja, a um dado momento, efetivamente, na evolução espiritual,
vocês são confrontados a forças de Luz, forças da sombra, para permitir-lhes
fazer seu caminho de discernimento, mas, também, de aprendizado, isso é lógico,
é normal, isso faz parte da evolução normal.
Mas, em período de revolução, como
aquele que vocês vivem agora, é importante subir o nível vibratório de maneira
a ser cada vez mais transparente, cada vez mais claro, cada vez mais luminoso,
cada vez mais religado à Fonte que vocês são e, nesse caso, a sombra não pode
mais ter tomada.
Mas se seu mental tenta, ainda,
dicotomizar entre bem e mal, vocês serão confrontados às forças da sombra,
obviamente.
O que acontece do exterior, que vem
chocá-los é, também, o que acontece em seu interior.
Se seu interior está corretamente
polarizado, todo, inteiro, inclinado para a mestria, para a Fonte, a sombra
nada mais pode, ela pode apenas explodir ao seu contato.
Então, é um caminho, efetivamente,
que é, ao mesmo tempo, energético (pela realidade energética do acesso à quinta
dimensão e a purificação da dimensão intermediária, que é a quarta dimensão),
mas, também, de seu próprio caminho de consciência.
Questão: por que tantas pessoas
sentem um sentimento de impotência?
O sentimento de impotência, cara
amiga, o sentimento de estar paralisado ou de impotência em relação a eventos
que chegam é, infeliz ou felizmente, uma constante, para muitas pessoas no
caminho.
Então, é preciso centrar-se, cada vez
mais, no som interior, em sua Fonte interior.
É-lhes pedido, através das
experiências, não, necessariamente, para arregaçar as mangas e bater-se, sem
parar, contra coisas que são inevitáveis, ou mesmo inexoráveis.
Convém-lhes, quando algo os põe nessa
situação de impotência, não lutar contra (porque, quanto mais vocês lutarem,
mais nutrirão a adversidade, isso é uma constante), mas o importante, hoje, é
voltar-se para sua Fonte interior, para a Divindade que vocês são, porque nada
mais deve ter importância do que isso, e essa é a vontade da Luz, fazê-los
tomar consciência de que só conta a Luz e nada mais que tudo o que vocês
construíram – seja nos papéis sociais, seja na riqueza, na pobreza, seja nos
laços familiares, seja em tudo o que vocês construíram – finalmente, não tem
qualquer espécie de importância em relação à sua Divindade, e que alguns seres
têm necessidade de ver destruído o trabalho de uma vida para poder encontrar a
Divindade.
Então, isso pode parecer difícil a
dizer, mas corresponde, exatamente, à época que vocês vivem.
É urgente que o máximo de seres
humanos encontre sua Divindade e sua Fonte, mais do que urgente.
Questão: onde estão os planos de
evolução do planeta, hoje?
Vou dizer que, mesmo nos outros
planos, nada acontece como se previa.
Primeiro, há a escala do tempo, que
não é a mesma; em seguida, houve períodos, eu diria, extremamente críticos,
porque as efusões da energia de quinta dimensão, obviamente, desencadeiam reações.
Então, vocês veem, mesmo a título
individual, o que lhes acontece quando estão no caminho espiritual em relação a
essas transformações ligadas à emergência da quinta dimensão, que vêm colidir
sua vida, e vocês imaginam, efetivamente, que, para aqueles que não estão
completamente abertos ou que recusam essas dimensões, obviamente, as
resistências provocam desgastes muito mais importantes na crosta sutil
planetária.
Então, há seres que passam o tempo a
reajustar as redes magnéticas do planeta, com períodos, eu diria, extremamente
críticos.
Sobretudo que ninguém pode dar uma
escala de tempo para o advento real, concreto, da quinta dimensão, a não ser
que nós temos uma data prazo, eu diria, uma data prazo que não se pode
ultrapassar, o que quer que aconteça.
Então, resta, ainda, tempo,
obviamente, resta certo número de pares de anos, mas não são centenas de anos,
é o espaço de uma vida, eu diria, mesmo, de uma dezena de anos, ou mesmo muito
menos, em relação ao fim de 2012.
Então, obviamente, há períodos de
reajuste, mas há muito, muito numerosos seres que vivem no intraterra, que
estão vigiando para que esse planeta vá para onde ele deve ir, ou seja, para
sua sacralidade a mais íntima, e que a maior parte dos seres humanos que estão
no caminho viva o despertar e viva a mestria.
É por isso que, para alguns de vocês,
os eventos da vida tomam, por vezes, um aspecto de cataclismas, de
transformações e de perturbações, porque é importante que vocês vivam isso,
cada um em seus domínios, obviamente, para fazê-los compreender que aquilo a
que vocês estavam apegados e que, por vezes, fazia o centro de sua vida, não é importante,
que o sentido da vida é encontrar a Luz e nada mais e que isso, agora, como eu
dizia, é extremamente urgente.
Questão: o que se tornarão aqueles
que não estariam prontos para passar à quinta dimensão?
Bem, eles serão reciclados,
simplesmente, e recomeçarão um ciclo de cinquenta mil anos.
Porque, o que é que acontece na
quinta dimensão?
É a Terra que é sacralizada e os
seres que são capazes de ali viver nos novos Céus e novas Terras, renovados.
Os outros serão reciclados, mas não faltam
planetas para experimentar a terceira dimensão.
E não se esqueçam, também, de que,
quando se diz isso, tem-se a impressão de que há a terceira, há a quinta do
outro lado, mas não se esqueçam, tampouco, de que isso quer dizer que talvez a
Terra vá cindir-se (como se dizia, há pouco, em relação às
multidimensionalidades) em uma Terra de terceira e uma Terra de quinta.
Isso, de momento, faz parte do grande
segredo.
Questão: a experiência mística leva
ao despertar?
O processo vivido foi da ordem da
experiência e não da ordem do estabelecimento definitivo nesse nível vibratório
atingido.
Até então, é um processo que
corresponde a uma intrusão, no verdadeiro sentido do termo, intrusão da
dimensão da Luz na realidade dessa terceira dimensão na qual as coisas, na qual
a consciência vai transcender a dimensão habitual para passar ao que e chamada
a consciência cósmica.
Eu responderia: o importante não é
viver a experiência, mas estabilizar-se nesse nível de consciência; isso é a
mestria.
A experiência deixa o gosto, depois,
quando se volta, de algo que era magnífico, como a experiência EQM [EQM – experiência de quase morte] que,
no entanto, é extremamente transformadora para aqueles que a vivem, que
transforma os casulos de Luz e as irradiações, mas não é, ainda, a mestria.
Isso é o despertar, a mestria é além,
é viver, permanentemente, nessa dimensão, é a energia, por exemplo, que lhes
aporta a Mamãe, quando ela vem.
Maria transmite-lhes essa energia de
quinta, de maneira irradiante, é isso que é preciso atingir não é a renovação
da experiência.
É um estado que é preciso atingir.
Questão: a oração é um meio para subir
a taxa vibratória?
A oração centrada na oração do
coração, em si mesmo, não a oração de pedido, é, efetivamente, um estado, eu
diria, específico, que faz subir a vibração.
O problema, hoje, é o de estabilizar
a vibração e não atingir uma experiência ou um estado de oração a um dado
momento e depois, após, voltar a descer para lidar com suas ocupações.
A meditação ao nascer do Sol foi,
também, um ato importante de minha vida, assim como a paneuritmia, que permitia
tocar o nível de consciência diferente do comum.
Hoje, eu diria que as coisas são um
pouco diferentes porque, ainda uma vez eu repito a palavra, não se está em uma
evolução, está-se em uma revolução que diz mudança de estado de consciência e
de estado cântico da energia e da própria vibração do átomo, da própria
vibração da Luz.
Então, a subida vibratória
corresponde – o melhor que eu posso encontrar – a abandonar-se, entrar no
soltar em relação à vontade do que acontece em sua vida.
A subida vibratória é onipresente.
A energia do Espírito Santo, o
espírito da quinta dimensão está aí, ao alcance da mão, basta abrir-se a ela
para subir na vibração.
É o que eu proponho e, quando eu vou,
Maria chega.
É o que se vive nas curas espirituais,
também, das quais eu participo.
Isso é uma subida vibratória que é
profundamente, eu diria, transformadora, infelizmente, não para todo mundo,
porque é preciso aceitar essa energia, aceitar fazê-la sua e aceitar
apropriar-se dela.
Isso necessita, obviamente, de
abandonar os medos, todos os medos.
Questão: por que não se podem ver as
entidades que nos acompanham?
Se você não vê as entidades que se
manifestam, cara amiga, é que há uma razão que é muito simples: se você visse
as entidades, talvez, você desmaiasse.
A maior parte das entidades trabalha.
Vocês as sentem, vocês as veem no
trabalho, através do que acontece em sua vida, mas vocês nem sempre têm a
possibilidade – para muitos seres humanos – de vê-las, realmente, no trabalho,
porque é preciso poder suportar esses fenômenos, porque, a partir do momento em
que vocês veem as entidades, vocês fazem apenas sentir, vocês, entre aspas,
entram em um processo físico que é chamado a dissociação.
É preciso ser capaz de gerar a
dissociação.
A dissociação é um processo
extremamente traumático nas estruturas, porque vocês veem duas realidades ao
mesmo tempo.
Ora, o cérebro não está habituado a
ver duas realidades ao mesmo tempo e, se vocês veem as entidades, realmente,
tal como elas são, arriscam, realmente, desmaiar, se não estão estruturados
para vê-las.
É por isso que a maior parte das
pessoa sente as entidades, veem-nas no trabalho, podem, por vezes, ouvi-las ou
trocar com elas em um modo telepático, digamos, mas não têm acesso à visão.
É uma proteção, de algum modo.
Questão: como abandonar os medos sem
passar pelo mental?
Toda a estrutura humana de terceira
dimensão – estrutura cerebral compreendida, estrutura celular compreendida –
foi construída a través do aprendizado de medos, que era ligado à sobrevida da
espécie.
Tudo isso é inscrito, profundamente,
nos genes.
É inscrito, profundamente, na célula.
É inscrito, profundamente, no
cérebro, portanto, isso faz parte da terceira dimensão.
Então, o único modo de vencer os
medos é não lutar contra, é compreender que todos os medos são apenas
construções que são ligadas ao medo da falta, ao medo de morrer, ao medo de não
ser amado.
Todos os medos fazem parte de
obstáculos que são colocados à sua mestria.
Então, não se pode aceder à mestria
controlando os medos e os medos devem evacuar-se através do aumento vibratório.
Quanto mais vocês se aproximam de sua
Fonte, de quem vocês são, mais o medo afasta-se.
Há medos, apesar disso, que são
profundamente escondidos, porque são ligados a uma experiência de vida
traumática nessa vida ou em outras vidas e que, mesmo apesar do despertar,
permanecem, ainda, presentes, porque é a estrutura biológica que é, também,
assim feita.
Então, o abandono dos medos apenas
pode fazer-se através da certeza da Divindade de quem vocês são, isso é
extremamente importante, mas vocês não podem eliminar os medos um por um, assim
como não podem eliminar o carma um por um.
É preciso entrar na sacralidade, na
fluidez da unidade, em sua Divindade, é a única solução.
Vocês não podem caçar os medos,
porque haverá outros deles, sem parar, vocês podem apenas escapar, entre aspas,
de seus medos, subindo nesse nível de consciência da quinta dimensão.
Grosso modo e em resumo,
progressivamente e à medida que seu nível vibratório aproximar-se da mestria,
após o processo de despertar, vocês se aperceberão de que a maior parte desses
medos que os habitava até o presente afastaram-se de vocês e vocês vão chegar a
conceber esses medos como um processo – que faz parte, talvez, de um processo
biológico ou adquirido através da educação ou através da memória de suas vidas
passadas – que não é mais vocês porque, de fato, não são os medos que vão
deixá-los, mas são vocês que deixam os medos, por seu distanciamento desses
medos, por sua subida vibratória.
Vocês vão deixar a terceira dimensão,
vão abandonar o mal, o bem, vão abandonar o julgamento, vão abandonar as
emoções que, até o presente, faziam de forma a que vocês desejassem isso ou
aquilo.
Essa é a verdadeira mestria, mas é
difícil a explicar, não há técnica, propriamente dita.
As técnicas que eu ensinei em minha
vida eram técnicas que permitiam a evolução espiritual lenta, como era o caso,
de vida em vida, progressivamente.
Mas, em minha vida também, assim como
meu Mestre Bença Deunov, havia sido predito que haveria um período de iniciação
maior da humanidade, que é uma iniciação pelo fogo.
Essa iniciação pelo fogo corresponde
à mestria e ao acesso ao éter, mas isso é um processo que não conhece, eu
diria, técnicas, tais como eu as ensinava em minha vida.
Vocês não podem desembaraçar-se dos
medos por uma técnica.
Vocês não podem desembaraçar-se de
seu carma estudando, sem fim, os carmas que vocês estabeleceram nessa vida.
Vocês não poderão desembaraçar-se de
suas memórias celulares trabalhando na decodificação dessas memórias, porque é
sem fim.
A única coisa para a qual vocês se
voltam é sua Divindade, e é, também, a armadilha da espiritualidade, há vinte
anos, de arrastá-los para o que eu chamaria, eu, caminhos transversos, nos
quais vocês têm a impressão de conhecer-se cada vez melhor, através de
técnicas, através de modelos de consciência, através, também, de implementações
de estudos simbólicos ou da astrologia ou dos tarôs e não sei o que mais.
Mas isso os afasta de sua Fonte, isso
não os aproxima de sua Fonte.
Essa foi uma grande armadilha que o
mental que os fez crer que, através do estudo de tal coisa ou de tal coisa,
vocês vão encontrar a Divindade.
Mas isso é falso.
Questão: o fato de não mais ter
desejos ligados à alimentação é um sinal dessa evolução?
É claro, é um dos sinais essenciais.
Há dois sinais essenciais,
independentemente dos sinais energéticos ligados ao despertar, mas, quando
vocês se aproximam da mestria, os fatores alimentares são profundamente
transformados porque, na quinta dimensão, não há mais necessidade de alimentos,
porque vocês se nutrem, diretamente, do éter e de Luz.
Questão: qual é o segundo sinal?
O segundo sinal concerne ao desejo, no sentido o mais amplo.
Há uma única vontade: é a de
encontrar a Divindade, mas o desejo – sexual ou outro – torna-se como
secundário.
O que não quer dizer que o acesso à
quinta dimensão contradiga o fato de comer ou contradiga o fato de ter relações
com um parceiro, eu não disse isso, eu disse, simplesmente, que, quanto mais a
alma aproxima-se de vocês, mais vocês se afastam de condições de vida da
terceira dimensão, mais vocês entram no não desejo, mais vocês entram na não
necessidade.
E isso os preenche de alegria, não é
algo de triste, não é algo de imposto e forçado.
Se vocês se impõem e se forçam, é que
não é a mestria.
É a hora de deixar o lugar, eu creio,
a Maria, ela está aí e espera para derramar suas energias de quinta dimensão.
E eu, caros amigos, eu lhes digo até
breve, eu lhes aporto toda a minha bênção e eu lhes digo, talvez para alguns,
até amanhã, mas, aí, estarei em outro papel com vocês, na sala ou, talvez, até
outra vez.
Aí está, recebam todo o meu amor e
até breve.
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