DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e
encontrar aqueles que eu jamais vi.
Então, eu lhes aporto as minhas saudações, todo o meu amor, a minha
bênção.
Como vocês sabem, estou aqui, com vocês, para responder às suas
questões, trocar.
É uma coisa que é muito querida no meu coração.
Então, caros amigos, eu escuto tudo o que vocês têm a perguntar-me.
Questão: uma participante pergunta qual é a missão dela.
Cara amiga, é uma missão extremamente precisa, extremamente meticulosa, eu
diria.
Essa missão é própria ao seu caminho, mas, também, a todo ser humano
sobre este planeta e, também, a todos os seres que estão aí.
Qual é seu caminho, sua missão?
Em definitivo, há apenas uma: encontrar a Luz.
Fora isso, todo o resto é apenas diversão.
Então, vocês chamaram a isso carma, experiência, vida, mas a finalidade
e o objetivo é o mesmo para qualquer alma, aqui, sobre este planeta: encontrar
a Luz, é o único.
Progressivamente e à medida que vocês se aproximam de seu objetivo final
– e não, unicamente, intelectual, como eu disse, mas algo que vai, realmente,
ser uma necessidade vital, no interior de si – vocês cessarão de querer entrar
em atividade, porque a busca da Luz não pode traduzir-se através de uma busca frenética
de atividades, de serviço, de emoções, de atividades exteriores.
A Luz está, antes, no interior.
Então,quando Jesus dizia «busquem o reino dos Céus, e o resto ser-lhes-á
dado em acréscimo», isso quer dizer que vocês deverão, primeiro, encontrar, em
si, a Luz.
Qualquer que seja a atividade, mesmo se é o que vocês chamam, hoje, o
serviço, vocês não encontrarão a Luz, vocês encontrarão o serviço.
A Luz não está em uma atividade, ela não está em um caminho de
experiências.
A Luz está em um ato de compreensão interior de encontrar sua própria
divindade.
Então, antes de encontrar um caminho e de servir, encontrem sua
divindade.
Depois, todos os caminhos abrir-se-ão.
Questão: quando deixamos esse plano terrestre, nós prosseguimos essa
busca de Luz?
A busca da Luz jamais muda, seja desse lado dessa vida ou do outro lado, sempre
na terceira dimensão.
A Luz não é algo que se encontre espontaneamente.
Ela se encontra espontaneamente se vocês param de procurar no exterior,
desse lado do véu.
Do outro lado do véu é o mesmo cenário.
Há almas que, de imediato, verão a Luz e fundir-se-ão na Luz e, outras,
que verão a Luz ao longe, e elas têm tantos apegos, pesos, que não podem ir
para a Luz.
Elas deverão purificar o que vocês chamam os apegos, apegos à vida, ao
dinheiro, aos laços afetivos.
É, também, difícil, para alguns, no outro lado do véu, como desse lado
aqui, encontrar a Luz.
Quando vocês veem uma Luz exterior, é preciso, efetivamente, compreender
que é uma projeção de si mesmos, não há Luz exterior, há apenas a Luz interior.
Enquanto procurarem a Luz no exterior, vocês não estarão no erro, mas
estarão na experiência, e vocês se afastarão da Luz interior.
A Luz interior é o momento em que se aceita não mais olhar a Luz
exterior e voltar-se para o interior, sem medo, sem pavor, mesmo.
Porque é importante compreender que tudo o que vocês não conhecem, o
desconhecido é, sempre, difícil a encontrar em relação ao conhecido, e o ser
humano é um ser que se refere, sempre, ao conhecido, nessa dimensão.
Ora, a Luz é desconhecida.
Se vocês conhecessem a Luz, eu diria que não haveria mais questões
exteriores, porque vocês se contentariam com essa Luz e irradiariam essa Luz.
O resto do caminho não teria qualquer importância em relação à atenção
que vocês ali aportariam, porque esse caminho desenrolar-se-ia de acordo com a
vontade própria da Luz interior.
Do outro lado, há seres que veem a Luz ao longe, mas eles estão
demasiado pesados para ali aceder.
São necessárias algumas reparações.
E outros, quando deixam esse plano, encontram-se, instantaneamente, na Luz,
porque eles realizaram sua Luz desse lado.
Mas, eu repito, a realização da Luz é o reconhecimento da própria
divindade interior, é acender a lâmpada interior.
Naquele momento, quando vocês deixarem esse lado do véu, vocês
encontrarão a mesma Luz como de sua vida.
Questão: é desejável entrar em contato com desencarnados?
Há algumas almas que, do outro lado do espelho, têm a capacidade e, também, a
autorização para entrar em contato com esse lado do véu, para dar ensinamentos,
para tranquilizar, para uma missão precisa.
Então, isso é independente da aproximação da Luz.
Há desencarnados que vêm manifestar-se e que já fusionaram com a Luz.
Naquele momento, não se chamam mais de desencarnados, chamam-nos de
seres de Luz e, depois, há os desencarnados que não estão completamente
liberados dos apegos desse lado do espelho da vida.
Eles podem manifestar-se, mas as condições de manifestação não são as
mesmas.
De qualquer modo, as almas recebem como um visto, como um passaporte
para poder manifestar-se desse lado.
Questão: como estar certo de que o caminho profissional é correto?
Então, cara amiga, se você coloca a questão é que há, já, interrogação sobre o
caminho seguido.
É evidente que, quanto mais você avançar na compreensão espiritual (quer
essa compreensão seja ligada às emoções, seja ligada ao intelecto, quer ela
seja ligada ao que vocês chamam os sentidos), mais você vai aproximar-se da
Luz, mais você vai colocar-se a questão do caminho.
E você vai dizer-se «para que o bom caminho, uma vez que sou eu mesma o
caminho?».
Então, é evidente que a sede espiritual, a sede de compreensão é um
fenômeno humano quase geral.
Seja através do aprendizado de uma relação no casal, através do
aprendizado de uma atividade, mas tudo isso não é a Luz, mesmo se sejam
caminhos mais luminosos do que alguns outros, não é?
Vem um determinado momento no qual se coloca a questão.
Seguiu-se uma voz, um caminho, porque se pensava, sinceramente, que esse
caminho ia aproximar-nos da verdade.
Mas não há verdade exterior.
A única verdade que suprime a sede é a verdade interior da Luz.
Então, obviamente, mais se tem medo e mais se tenta tranquilizar com o
conhecido, não é?
Seja pelas experiências da vida, seja nos processos de aprendizado de
algumas atividades ou profissões.
É evidente que, a um dado momento, coloca-se a questão do caminho.
Quanto mais se tem a impressão de avançar na compreensão de um mecanismo
(qualquer que seja, seja na mestria de uma profissão, na mestria perfeita de
uma relação ou na consumação, mesmo, de uma relação), a um dado momento, vem,
sempre, a questão de «para quê?», uma vez que a verdade final necessita de
voltar o olhar para o interior.
Para isso, não há técnica.
Vocês podem meditar durante vidas e vidas, certamente, isso os
aproximará do objetivo, mas, aí, eu falo da última porta, porque a humanidade
encontra-se, hoje, na última porta.
Então, vocês vão aceitar o olhar da consciência para o interior, para
abrir a última porta ou, então, esse desconhecido dá-lhes demasiado medo e
vocês vão continuar em seu caminho?
São caminhos diferentes.
Então, cara amiga, você sente, no interior de si, essa escolha.
O que não quer dizer que seja preciso parar a atividade – qualquer que
seja –, mas que é preciso, primeiro, abrir a porta no interior e, depois,
decidir se se continua ou não.
Se se escolhe segundo os critérios afetivos, intelectuais, econômicos
será, sempre, um erro.
Questão: quanto mais se centra nesse interior, mais se encontra essa
Luz?
É o único modo, efetivamente, de encontrar a Luz.
Progressivamente e à medida que vocês encontrarem o que vocês são, ou
seja, um filho da Luz, progressivamente e à medida que vocês entrarem nesse estado
de Luz, progressivamente, seu caminho, como vocês os nomeiam, suas
experiências, como as nomeiam, suas atividades, como as nomeiam, acontecerão em
certa sincronia e, no estágio final, isso será o que se chamou a Fluidez.
Isso quer dizer que todo o caminho de sua vida desenrolar-se-á não sem
medos, mas na aceitação total da irradiação que vocês são.
Isso é o mais importante.
Enquanto, se você não encontra a Luz e quer prosseguir um caminho,
qualquer que seja – espiritual ou não, aliás – você entrará, cada vez mais, em
resistências, nas quais os obstáculos vão desenhar-se, progressivamente, em sua
estrada, cada vez mais fortes, cada vez mais resistentes ao seu avanço.
Isso é válido para todos os caminhos.
Há apenas algumas almas, que eu qualificaria de muito jovens, nas quais
se vai deixar prosseguir as experiências, toda uma vida, no mesmo eixo, por
exemplo, um grande bandido, por exemplo, um grande financeiro, mas que, eles,
não têm qualquer conhecimento do que é a espiritualidade ou a Luz.
Mas é preciso, efetivamente, dar-se conta, hoje, que mais de 95% da
humanidade já tem, em si, essa semente de Luz, e há apenas a porta a empurrar.
O que os faz não empurrar a porta é o medo do desconhecido,
simplesmente, e a necessidade de certezas, pelo medo do desconhecido, também.
Questão: praticar a abertura do sétimo chacra sobre pessoas moribundas é
correto?
O processo da morte acontece, sempre, segundo diferentes etapas.
É importante compreender que a morte aceita representa a frase de Cristo
na cruz «Pai, que sua vontade faça-se, e não a minha», e é algo que é essencial
para a liberação da alma e do corpo.
Então, a alma vai sair, quando do último sopro, por diferentes lugares
possíveis, que são o que se chama os chacras.
Obviamente, o fato de sair pela raiva – o segundo chacra – ou a recusa e
a negação da morte e o desafio da realidade da vida do outro lado arrasta a
alma a sair pelas emoções (o plexo solar).
A alma que está apaziguada, como vocês dizem, tem a possibilidade de compreender
– mesmo se isso não se faça, necessariamente, no momento da morte – que ela
pode sair pela Luz (pela cabeça, pelo sétimo chacra ou, eventualmente, pelo
coração).
Aí está porquê, efetivamente, o fato de facilitar o escoamento de
energia em alguns chacras, na fase terminal, é muito mais facilitador para
aceder à Luz.
Questão: por que esse mundo está deformado, enquanto se fala, cada vez
mais, de Luz?
Quanto mais a Luz revela-se, mais a Luz está próxima, mais há fenômenos
de resistência da parte daqueles que têm medo do desconhecido e daqueles que
não conhecem a Luz e que não querem ouvir falar dela.
Não é um paradoxo.
É que, quanto mais as forças da Luz sobem, mais as forças da Sombra
manifestam-se e mais o individualismo, mais os problemas estão presentes.
Esse processo é específico a esse fim de ciclo.
O que vocês vivem hoje, em suas experiências, produz-se na escala da
humanidade toda, inteira.
Vocês estão em face de desafios importantes: será que vocês aceitam
entrar na Luz ou será que vocês entram na resistência?
A resistência é o quê?
É dizer, por exemplo, «eu vou lutar contra a doença», «eu vou lutar
contra o aquecimento», como vocês dizem, «eu vou lutar contra a crise econômica»,
«eu vou lutar contra tudo o que acontece que vai mal».
Mas é preciso, efetivamente, compreender que tudo o que vai mal é apenas
o resultado e sua visão e da visão global da humanidade, totalmente deformada
quanto ao seu caminho, quanto aos seus objetivos e quanto à sua evolução.
Mas esse é um processo normal de evolução e de passagem de dimensão.
Vocês estão na terceira dimensão e estão, portanto, em fases de
dualidade.
Ir contra a dualidade é um esforço importante de não mais lutar, de não
mais entrar em resistência, de voltar-se para o interior, porque a melhor luta,
entre aspas, é a não oposição, é a não violência, é entrar em sua dimensão
interior, porque a Luz pode tudo.
Mas, infelizmente, em um primeiro tempo, quanto mais vocês vão voltar-se
para a Luz, mais vocês vão encontrar-se confrontados ao que se chama a Sombra,
ao que vocês chamaram, em outros tempos, os guardiões do limiar.
Mas isso é o que vive a totalidade de sua humanidade, hoje.
É o período de escolhas.
As escolhas foram feitas há algum tempo e, hoje, vocês se encontram no
que se chama a encruzilhada dos caminhos.
Questão: qual é o melhor modo de servir?
O melhor modo de servir é não ajudar ao outro sendo o que vocês chamam de
salvador.
É estar, si mesmo, na Luz e cultivar a Luz interior, porque,
progressivamente e à medida que vocês cultivam a Luz interior,
progressivamente, vocês irradiam essa Luz interior.
E, quanto mais vocês a irradiam, espontaneamente, cultivando suas
flores, seu jardim, olhando outro ser humano, mais vocês terão possibilidades
de transmutação do ambiente, no sentido amplo, de todos os seres de quem vocês
vão aproximar-se.
Então, não é questão de pôr-se uma túnica violeta ou uma túnica cor de
açafrão e dar bênçãos em um pedestal.
Não.
É questão de irradiar, cada vez mais, essa Luz, não através de rituais
ou de dogmas fixos.
Então, é preciso acolher a Luz, simplesmente.
Questão: por que, interessando-se pelo próprio mundo interior, o mundo
exterior pode tornar-se cada vez menos atraente?
É um processo puramente normal.
Quando vocês se voltam para seu interior, os mundos interiores, as
outras realidades, há uma extração de seu princípio vital voltado para o
sucesso material, afetivo, social, profissional, para um sucesso interior.
Isso necessita de uma extração do mundo, mas o que vocês vivem, em uma
pequena escala, hoje, é exatamente o que eu chamei a encruzilhada dos caminhos,
ou seja, vocês vão aceitar passar a outro estado vibratório ou vão prender-se a
essa vida, a essa dualidade?
É isso que lhes será proposto, muito em breve.
Caberá a vocês, em sua alma e consciência, escolher o que vocês querem,
mas ninguém os julgará, ninguém decidirá em seu lugar.
Vocês querem continuar a experiência dessa forma de vida em terceira
dimensão, ou querem passar para outra coisa?
Será que vocês aspiram à vida da alma, à vida espiritual ou, ainda, à
vida material?
Então, o fato de extrair-se, não da vida, mas do mundo exterior, tal
como vocês o concebem até agora, é perfeitamente lógico.
Então, vocês me responderão que, entretanto, é-se obrigado a
interessar-se pelo mundo exterior, porque ali se toma a nutrição, toma-se o
dinheiro.
É uma etapa de transição, eu diria.
Entretanto, vocês têm, ainda, os pés nessa terceira dimensão, ou seja,
vocês comem, vocês se vestem.
Vocês têm feito as escolhas em espírito, em verdade, mas não, ainda, ao
nível do corpo.
É preciso esperar, porque a paciência é importante.
Vocês estão na aurora da transformação.
Ela está aí, ela é em uma hora, mas ela não é em dez anos.
Então, é preciso, qualquer que seja o grau de realização interior, de
qualquer forma, manter os pés sobre a Terra, nessa dimensão, apesar de tudo.
Alguns encontraram a Luz interior, entretanto, estão, ainda, nessa
realidade, mas a mudança de realidade é esperada, não é?
Então, é preciso lidar com essa dupla realidade.
Questão: o que é de datas de transição previstas?
Elas continuam de atualidade, em função do nível de consciência, hoje.
Há várias datas importantes, vocês já sabem.
Há o período que vai de 27 a 29 de setembro, deste mês, deste ano, que
vai da realização do 9/9/9 à festa do Arcanjo São Miguel, um estado vibratório
de importância, que vai conduzi-los ao período próximo do Natal deste ano.
Fenômenos de grande amplitude vão traduzir-se, mas, agora, eu não posso
dizer-lhes como vai reagir a humanidade.
Tudo se ajusta em função da reatividade do conjunto da consciência
humana encarnada, ou seja, de grandes movimentos vibratórios, de grandes
movimentos de consciência que se produzem, durante o último trimestre deste ano
que vocês vão viver, aí, agora.
É um segredo de Polichinelo que o mês de dezembro de 2012 é a última
porta de passagem para outra realidade, mas eu lhes desejo passar a passagem
bem antes do período de 2012, porque é evidente que, se vocês devem continuar
com os elementos violentos, com condições de vida que se degradam, cada vez
mais rapidamente, sobre o planeta, e se vocês devem permanecer, alguns anos,
nesse estado, seria, propriamente, dramático, ao nível de evoluções da
consciência.
Então, pode-se dizer que, quanto mais rapidamente vocês forem para essa
transição, mais rapidamente vocês passarão isso facilmente.
Porque, quais são os riscos?
Os riscos são que os fenômenos de resistência ligados à dualidade vêm
esmagar sua Luz.
Os riscos são a desmotivação, o sofrimento inútil, a duração de um
período de desconforto em todos os níveis.
Os riscos são as dúvidas, mesmo para aqueles que escolheram.
Então, quanto mais rápido esse período chegar, mais rápido vocês serão
desembaraçados, se posso dizer.
Vocês estão no período de parto, então, é evidente que vocês já estão
engajados no parto, mas se ficam demasiado tempo, vocês vão sofrer.
É como o bebê que vai nascer.
Vocês estão prontos para passar ao outro lado de outra realidade, mas
podem permanecer na passagem mais ou menos tempo.
Mas, para passar, é preciso abandonar toda veleidade de apego, qualquer
que seja.
Você deve ser uma mulher ou um homem livre, totalmente livre.
Isso não quer dizer ir ao deserto, isso pode, também, ser uma forma de
apego.
Isso quer dizer, em consciência, liberar-se do que podem ser freios para
seu desabrochar, totalmente.
Se é uma condição material, desembarace-se dessa condição material.
Creiam-me, o pensamento é, ainda, mais criador, hoje.
Basta pedir.
Vocês devem, certamente, tomar medidas, mas devem, sobretudo, pedir que
a Luz ilumine tal coisa ou tal coisa.
E vocês verão que, se é, verdadeiramente, um objetivo luminoso, isso se
produzirá.
Questão: as pessoas despertas têm um papel de despertadores?
Você é, necessariamente, despertador, quando desperto, uma vez que você
desperta a Luz.
Se você irradia a Luz, você é contagioso, de próximo em próximo.
Mas, se sua Luz vem chocar alguém que está na sombra e que deseja ali
permanecer, porque é sua liberdade absoluta, aí, isso será um fenômeno
violento.
Não se cruza.
Você não pode permanecer morno, ou seja, passar desapercebido para a
felicidade daqueles que buscam a Luz e que serão despertos por seu contato e,
também, para seu infortúnio, se você encontra aqueles que estão na Sombra e que
querem ali permanecer.
Até certa fase porque, quando o momento da transição vier, tudo isso se
dissolverá, é claro.
Questão: você tem informações sobre a economia mundial?
Vocês quiseram transformar a água em ar, através de uma mobilidade
importante, mas a água não é tão móvel como o ar, ao nível dos elementos.
Então, vocês instauraram uma economia virtual.
Tudo isso quebrou a cara.
Ao nível astral, chegou, está chegando em sua realidade, mas não é algo
que poderá ser mudado.
Em seguida, isso vai depender de como vai reagir o elemento ar, porque
vocês quiseram transformar a água em ar.
O ar está, portanto, infectado, viciado, diferente, termicamente, já.
Esse ar é portador de doença e de morte, através dos vírus, através das
bactérias, essa é a próxima etapa.
O ar é, também, a informação e a desinformação.
É uma era de manipulação, na qual vocês não saberão mais a verdade.
Dirão, de um lado, que os extraterrestres apareceram e, do outro lado,
dirão que é uma manipulação tecnológica.
Vocês não saberão mais para quem voltar-se, para o que se voltar.
As próximas etapas dependerão do encadeamento dos elementos, isso não está,
ainda, fixado, ao nível astral, sobretudo porque há um elemento de natureza
fogo que intervirá durante o período do Natal deste ano.
É extremamente importante.
Então, será que seu fogo estará em acordo com o fogo cósmico ou não?
E, por último, virá o elemento terra.
Etapas que podem ser deslocadas após o fim do ano, em função de
ressonâncias que isso fará, ao nível da humanidade.
Tudo isso pode ser mudado, de minuto a minuto.
Nada está escrito.
O que está escrito é uma trama astral em relação a termos precisos, que
se chamam terminais.
Há dois deles: o terminal de dezembro de 2007 e o terminal de dezembro
de 2012.
Entre os dois, tudo é possível.
Até que dezembro de 2012 coincida com dezembro de 2007 ou que dezembro
de 2012 seja diferente de dezembro de 2007, o que quer dizer um período de
sofrimento complicado.
Questão: há um risco de pandemia no planeta?
Ele está presente, ele é importante, mas não é preciso ter medo, porque o medo
concretiza a pandemia ao nível do ar.
A pandemia é função da reação da humanidade.
Imaginem, através do colapso do sistema econômico e financeiro mundial,
que há uma tomada de consciência brutal, e que o conjunto ou a maior parte da
humanidade volta-se para a Luz, mas todo o resto não existe mais, não tem mais
razão de ser.
Mesmo os eventos de tipo fogo, de dezembro, não terão mais razão de ser,
porque o nascimento far-se-á na fluidez.
Questão: os animais têm uma alma? E como eles vão evoluir?
Obviamente que os animais têm uma alma!
Eu diria, mesmo, que o planeta e o mineral têm um espírito.
A alma é ligada à liberdade, então, obviamente, o reino animal tem uma
alma.
Será que um anjo tem uma alma?
Não, porque ele é puro espírito.
A alma é a coloração, a alma é o que lhes permite fazer a ligação entre
o corpo e o espírito.
O animal tem uma alma.
Quer ela seja coletiva ou em vias de individuação, não é o problema, mas
há uma alma presente e consciente.
Alguns animais vão individualizar-se para poder perfazer uma vida em um
ciclo de terceira dimensão.
Alguns modos ascensionais vão acompanhar-se da ascensão de certo tipo de
animais.
Outros vão aceder à individualização da alma.
Outros vão seguir os humanos a mundos profundamente diferentes, que são
múltiplos.
É como se você se mudasse de uma cidade, nem todo mundo vai ao mesmo
lugar, não é?
Questão: haverá contatos com outras civilizações?
Obviamente.
Vocês não podem conceber um processo ascensional sem a intervenção de
uma organização exterior, intraterrestre, extraterrestre, extra-humana,
humanoide ou não.
Vocês terão um contato visual, obviamente.
Haverá seres, não humanoides ou humanoides, mas com uma estrutura
diferente, que intervirão na terceira dimensão, porque eles têm um corpo de
terceira dimensão, mesmo se não tenham corpo emocional.
Eles intervirão.
Os Anjos do Senhor são uma realidade.
Civilizações extraterrestres múltiplas preparam-se para o que vai
acontecer.
Questão: como discernir o que pode ser positivo ou negativo nesses
contatos?
Pela vibração, é claro.
Se é que as forças involutivas possam resistir ao afluxo da Luz.
Não se esqueçam dos processos conjuntos que existem ao nível da
transição, ao nível cósmico, ao nível vibratório.
Aqueles que virão já viveram um processo ascensional, já há muito tempo,
quer trate-se de povos intra ou extraterrestres.
Questão: a Terra é, portanto, o planeta o mais afastado da evolução?
Vocês estão no ponto de retorno.
Há estratos que podem ir ainda mais longe do que vocês na descida.
Questão: superfícies terrestres vão desaparecer?
As destruições são apenas o nascimento.
Se vocês veem as destruições como destruições, vocês permanecerão na
terceira dimensão.
As destruições não têm importância alguma, uma vez que vocês são
imortais.
Então, vocês são obrigados a compreender que tudo o que foi construído
segundo os modos de funcionamento da terceira dimensão – da qual vocês são tão
orgulhosos – não terá mais razão de ser, o que vocês chamam tecnologia.
Os circuitos eletrônicos não existirão mais na quinta dimensão.
A vida será natural.
O problema não é o acesso à quinta dimensão, na qual tudo é luminoso.
O problema é a duração do parto, da transição, que é penosa.
Questão: a que vai corresponder a era de capricórnio, que segue aquela
de aquário?
A condição de que vocês estejam, ainda, em uma roda evolutiva, com os
doze signos zodiacais.
É uma heresia, porque vocês passam a outro sistema vibratório, e os
referenciais não são mais os mesmos.
Questão: os dados astrológicos atuais são falsos?
Eles não são falsos, eles são aumentados de uma dimensão nova, ligada ao
décimo planeta, que alguns chamaram Mardouk ou Nibiru.
Se querem, a influência desse novo planeta, que está ao oposto da Terra
e que se desloca ligeiramente, está aparecendo.
Efetivamente, ele modifica o que existe ao nível astrológico.
Questão: esse planeta faz parte do alinhamento previsto para o fim do
ano?
Justamente não, uma vez que ele vai aparecer.
Questão: o alinhamento ocorre sempre?
A cada 25.000 anos, no momento de grandes mudanças.
Questão: uma pessoa de nome Miguel deve, pedir, mais, a proteção de
Miguel?
Você pode pedir a proteção, simplesmente, à Luz ou aos enviados da Luz,
quer eles se chamem Miguel, Uriel, Gabriel, os Hayoth Ha Kodesh, os Arcanjos,
os Serafins.
Quem você quiser, obviamente.
Questão: pode-se reencontrar parentes falecidos quando se passa ao outro
lado do véu?
Tudo é possível, se eles não reencarnaram.
Mas se você reencontra membros de sua família é que há, ainda, apegos
aos membros de sua família.
Mas, então, o que se tornam aqueles que foram sua família em outra vida?
Não é tão simples assim.
A família é por classe de almas, por níveis espirituais, ela não está
nos apegos criados pela hereditariedade.
A hereditariedade e os laços que vocês estabeleceram conscientemente,
através dos laços do casamento, através da descendência são laços que são
ligados ao DNA e ao fato de reencontrar ressonâncias cármicas que não têm mais
lugar, de modo algum, na nova dimensão.
As regras não são mais, de modo algum, as mesmas.
Então, reencontrar alguém de terceira dimensão do outro lado desse véu,
sim.
Vocês reencontram os seres que são queridos, como se diz, e que partiram
antes de vocês.
Mas, na quinta dimensão, não é mais, de modo algum, o caso.
As identidades que vocês conheceram como laços familiares, hereditários
não existem, absolutamente, mais.
Questão: como encontrar a paz interior?
É simples, cara amiga: olhando no interior, mas não no exterior.
É preciso abrir a porta antes de poder olhar no interior.
Abrir a porta é aceitar dar o salto, ainda que apenas um tempo
extremamente curto, para o desconhecido.
Então, o desconhecido dá muito medo ao humano.
Mas é preciso abrir a porta.
Entretanto, eu não posso fazer o caminho em seu lugar.
O mais difícil é abrir a porta e voltar o olhar e ousar olhar.
Já, um bom golpe de martelo na cabeça.
Há, ao nível dos casulos de Luz, uma dificuldade para encontrar a
serenidade mental, a serenidade emocional.
Obviamente, quando se viveu em seus marasmos emocionais tanto e tanto
tempo, o mental não vai soltar assim, é por isso que eu falei de golpe de
martelo.
O mental vai dizer «para que abrir a porta?», porque ele sabe que, se
abre a porta, ele está frito.
Portanto, há estratégias de sobrevida que são levadas a efeito ao nível
do cérebro, ao nível do mental, para impedi-los de abrir a porta.
E, mesmo aqueles que abriram a porta e viram a Luz, anos após o mental
diz «será que isso é verdade?».
Então, é um processo dinâmico.
É preciso frequentar seres que já despertaram essa dimensão, porque eles
vão ajudá-los a voltar-se para o interior.
Não é uma diligência, uma terapia, um acompanhamento no sentido em que
vocês entendem, mas uma irradiação.
Então, isso pode ser ir ver um guru no outro extremo do planeta ou,
simplesmente, perto de você, porque os gurus, há deles em todas as portas (eu
entendo seres despertos), frequentá-los, estar em contato vibratório com eles,
estar no orbe deles para sentir a Luz interior e dar-lhes a força para abrir a
porta.
Porque vocês não encontrarão a força onde vocês têm resistências, ou
seja, no mental e na emoção.
Eles não lhes são de qualquer utilidade.
Eles estão aí, ao contrário, para vigiar que vocês não abram, sobretudo,
a porta.
Então, nesse caso, é preciso encontrar alguém que esteja despertado, que
tenha feito fundir o mental e as emoções, através da realidade da própria Luz.
E, pouco a pouco, a radiação vai impedir seu mental e sua emoção de
impedir abrir a porta.
Questão: você fala de Luz, mas não de Amor?
O Amor é a tradução da Luz.
Muitos seres humanos falam de amor, mas nada compreendem do Amor.
O amor, ao nível humano, é uma chantagem.
O amor é uma posse.
O Amor, no sentido espiritual, é Luz.
Aí está porque eu prefiro falar de Luz.
Se você emprega a palavra amor, seu intelectual, suas emoções vão
servir-se disso para desviá-lo.
Se eu lhes digo encontrar o amor ao invés da Luz, é, já, distorcido por
seu mental e, aí, seu mental vai aceitar, porque o amor sabe o que sabe,
vejamos.
É a posse, é a malícia, é o desejo, é a dualidade.
O mental transforma o conceito de amor em posse.
Em contrapartida, se eu falo de Luz ao mental, aí, ele sabe que pode ter
medo, mas é a mesma coisa, é claro.
Questão: a dualidade é ilustrada pela oposição consciente/inconsciente?
Vocês podem empregar essa imagem.
Enquanto houver zonas inconscientes, vocês não estarão, totalmente,
conscientes, mesmo se o inconsciente seja uma invenção.
Mas é uma visão do espírito bastante interessante.
O inconsciente não existe, são, simplesmente, as partes que vocês não
quiseram pôr no consciente, de maneira inconsciente, vocês me dirão.
O inconsciente corresponde às zonas de sombra.
Questão: o inconsciente conhece nosso caminho espiritual?
Não.
Só o supraconsciente conhece-o.
Não confunda o supraconsciente e o inconsciente.
É uma visão psicológica, psicanalítica, psicossintética, mas que não
corresponde à realidade.
Questão: se o inconsciente fala a nós, seria nossa zona de sombra?
Não.
Isso significa que não é o inconsciente que lhe fala, é o
supraconsciente.
Como o inconsciente faz para falar-lhe, uma vez que ele faz de tudo para
permanecer inconsciente?
Se você tem consciência do inconsciente, ele não se chama mais o
inconsciente.
Questão: Cristo pode reencarnar?
Parece-me que Cristo disse que, tal como Ele partiu, Ele voltará, ou
seja, sobre as nuvens e, certamente, não em encarnação.
Foi Ele mesmo que o disse a São João.
Caros amigos, eu lhes aporto a minha bênção, todo o meu amor luminoso.
Espero tê-los ajudado, ainda que pouco, a progredir em sua abertura de
porta, ter colocado um pouco de óleo nas dobradiças.
Eu lhes digo até um desses dias.
Todo o meu amor acompanha-os.
Até breve.
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