Mensagem publicada em 27 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou NO EYES e eu os saúdo, Irmãos e Irmãs.
Como Estrela VISÃO, eu venho, por minha vez, completar certo número de elementos, a fim de levar à sua consciência em que o olho – que vê a vida e que manifesta capacidades, bem reais, de descobertas – é, de fato, um elemento profundamente incompleto para apreender e ver a Vida em sua Verdade e em sua Plenitude.
Eu os lembro, primeiramente, que existiu sobre esta Terra, desde extremamente muito tempo, um eixo de luz desviado que foi chamado ATRAÇÃO-VISÃO.
Eu não voltarei nesse elemento, porque isso foi desenvolvido e explicado longamente por alguns Anciões.
A Estrela VISÃO, como vocês sabem, é próxima da parte traseira da cabeça, do Triângulo chamado da Terra e que nós chamamos, também (nós, povo indígena, à época): o Olho do Guerreiro.
O Olho do Guerreiro, atrás da cabeça, é aquele que permite ver bem além do que os olhos podem dar a ver, bem além do que pode ser dado a ver pelo terceiro olho.
O Olho do Guerreiro é o que permite ver bem além de tudo isso e dar conta da verdadeira Visão, aquela da Verdade, não afetada pelo que eu chamei um princípio de isolamento, presente sobre esse mundo.
A Porta visão, como vocês sabem, é situada ao nível do que é chamado o fígado.
É claro, o corpo é modelado, como vocês sabem, sobre forças originais que, na partida, são o reflexo e a densificação do Grande Espírito.
O que não quer dizer, é claro, que o Grande Espírito tem um fígado.
Isso quer dizer, simplesmente, que o Grande Espírito, em sua revelação e em todas as suas Dimensões (A FONTE), apresenta funções similares, não atribuídas a um órgão (tal como se pode conceber e viver na carne, aqui), mas um conjunto de funções que são similares.
Vocês sabem, também, que a Visão, ao nível da revelação da Luz, está situada entre a alma e a Precisão (ndr: Porta AL).
Devido ao seu papel, devido ao que foi transformado, essa zona é ligada a muitas outras coisas.
E, em primeiro lugar, existe um acoplamento direto entre o olho que vê e a emoção.
De fato, nós sabemos, todos, que, quando vivemos o que chamamos nossas lembranças, nossa memória e nossos sonhos, são todos ligados a imagens, a cenas de vida.
Mesmo ao nível do que é chamado o invisível (perceptível ao nível do astral, no que é chamado o terceiro olho), tudo isso é ligado a visões, tudo isso é ligado a imagens, cores, associações de formas, tudo o que pode definir, de algum modo, a visão.
Essa visão, essa primeira visão, é muito profundamente ligada a tudo o que são chamadas emoções e, é claro, nós conhecíamos, todos, isso, de nossa vida, e vocês o conhecem ainda.
O próprio princípio do reconhecimento (de nossa família, de nossos seres que nos são caros, próximos de nós) faz-se, é claro, pela voz, pelos odores, mas faz-se, antes de tudo e, sobretudo, pela vista.
Mesmo a expressão da observação da vida, da beleza (mesmo, eu repito, se isso pode passar por outros sentidos) é diretamente conectada, eu diria, ao que nós sentimos.
De algum modo, a visão, no sentido ocular, é uma impressão.
Essa impressão, vocês sabem, é realizada no olho.
E é essa impressão que será encaminhada e dará (na consciência, no cérebro e no conjunto do corpo) elementos de apreciação, de impressão e de reação.
Quem não tem a lembrança, mesmo entre vocês, de uma imagem ou de um amigo de infância que pode, simplesmente, na evocação e num sonho, voltar a desencadear uma emoção?
É claro, a emoção pode ser vivida, também, com o conjunto dos sentidos.
Mas a visão é ligada, preferencialmente, a uma lembrança, e essa lembrança é sempre muito viva, muito mais, aliás, do que pelo olfato, mesmo se ele está presente, ou de outros sentidos.
A visão é muito mais conectada, eu diria, à emoção.
Como todos sabemos, o que vemos, nós, humanos, quando estamos num corpo, não é o que veem outros animais, outros mamíferos.
É claro, o que vê um peixe nada tem a ver com o que vê um olhar humano.
As emoções são ligadas, portanto, de maneira, talvez, mais forte, ao que é visto.
E o que é visto e o que imprime o olho, a retina é, portanto, ligado, diretamente, a uma imagem, essa imagem que é um estímulo.
Um caçador que percebesse ou que sentisse um bisão poderia, naquele momento, precisar tanto uma localização como um espaço, como uma direção em relação ao que era visto.
Seja como for, a imagem da visão é apenas uma reconstituição, correspondente a um conjunto de sucessões de palavras que evocam, ao mesmo tempo, a emoção, mas, também, um conteúdo.
O bisão é o que se iria comer, o que evitaria sofrer a fome, permitir cobrir-se, dar, também, o fogo, por sua gordura.
O olho é, portanto, impressionável e o olho vai, portanto, reagir à imagem.
É necessário compreender que a imagem é uma projeção, qualquer que seja a imagem.
Tudo o que é visto com os olhos é visto, é claro, no exterior.
Mesmo o que é visto ao nível do terceiro olho é visto, necessariamente, no exterior.
O que é profundamente diferente do que desenvolverei, pouco depois, sobre a Visão Etérea e a Visão do Coração.
Então, a visão, a imagem, vai levar-nos a mecanismos extremamente lógicos de atração (o olhar é atraído), mecanismos de rejeição, também, sem, contudo, que isso possa ser explicado, em face de tal pessoa, em face de tal imagem.
É claro, não há apenas a imagem.
Entram em conta muitas coisas, é claro, ligadas aos sentidos e, também, a qualquer outra coisa mais sutil, invisível.
Mas a imagem é, também, um elemento que permite, além da linguagem, compreender-se.
Porque, é claro, na mesma língua, a mesma imagem gera a mesma palavra.
Mesmo se a palavra tenha uma conotação profundamente diferente para cada um, o fato de pronunciar a palavra cadeira, mesmo se cada um possa ver uma cadeira totalmente diferente, o fato de ver um objeto, de nomeá-lo é, portanto, vocês hão de convir, uma identificação.
Essa identificação do exterior – através de um objeto ou do que quer que seja mais – faz-se, preferencialmente, por essa imagem.
É claro, como eu dizia, as imagens percebidas por outros reinos da natureza nada têm a ver com o que percebe o humano.
A visão, a imagem, é, de algum modo, adaptada à função, inscrita no programa de vida, eu diria, do humano.
A águia, por exemplo, não tem a visão do homem, e sua visão permite detectar um movimento muito distante.
Ela tem uma visão ampliada, uma visão panorâmica, na qual o movimento, a diferença de cores vai tomar um relevo específico.
Talvez, vocês saibam que é possível viajar num animal, tomar o corpo de um animal.
Existiam, em meu povo e nos povos primitivos, meios de levar a Consciência e viver a Consciência em outro corpo.
Aqueles que viveram essas experiências sabem muito bem que a visão da águia nada tem a ver com a visão do homem.
E que essa visão é sempre colorida pelas necessidades do programa de vida, que permitem um processo que vai adaptar a visão ao programa de vida.
É, portanto, extremamente lógico compreender que o que é visto no retorno, as imagens que são vistas vão programar, por sua vez, certo número de coisas no ser humano, porque, contrariamente aos animais que têm um programa de vida que decorre de sua própria função, o ser humano tem a possibilidade de portar seu olhar, sua visão, sobre coisas que podem ser profundamente diferentes de outro ser humano.
Sem contar os meios que vocês têm à sua disposição para multiplicar as imagens e ir bem além do que pode ver, habitualmente, um olho, em seu ambiente.
De qualquer forma, hoje, o humano tem a possibilidade de ver o que não veria sem a tecnologia.
Mas tudo o que é mostrado por essa tecnologia é sempre no olhar e em acordo com a imagem que percebe o olho: não viria a ninguém a ideia de mostrar algo que não possa ser reconhecido pelo olho.
Em todo caso, existe, portanto, uma convenção, nessas imagens reproduzidas, que lhes dá a ver o que não pode ser visto pelo olho, habitualmente.
E isso se estende, é claro, em todos os domínios, e não, unicamente, sobre o que está sobre a Terra, mas, também, o que a Ciência pôde observar bem além da Terra, o que o olho humano não poderia, jamais, observar.
O homem, contrariamente ao animal, está, portanto, apto a escolher o que ele vai olhar.
Ele é, portanto, livre para levar o olhar para onde ele é atraído, para onde vai retirar não, unicamente, uma utilidade de vida, mas, também, onde poderá estimular-se e elevar, por vezes, sua alma, como, por exemplo, observar, contemplar uma obra de arte (do mesmo modo que, eu repito, isso é possível com a música).
O olho é o sentido o mais ligado à consciência.
E é, também, o sentido o mais facilmente alterável.
Eu entendo por alterável o que pode existir em forma de sedução (que não vai ao sentido da sedução habitual como, por exemplo, olhando um ser amado ou um prato que se vai comer ou, ainda, uma obra de arte) que pode transformar a consciência do homem e levá-lo a aderir a coisas que não estavam em sua cabeça anteriormente.
De tudo isso, o que, em minha vida, eu teria chamado o homem branco, mas, hoje, a quase totalidade da humanidade usou, de maneira muito importante, e certo número de invenções, ligadas às imagens, tomaram um lugar cada vez mais importante na vida do ser humano, subjugando-o e levando-o a viver um programa que não era, necessariamente, o dele, um programa que não era, necessariamente, aquilo para o que o olho havia sido modelado e criado sobre esse mundo.
Tudo isso vai provocar no homem modificações.
É claro, vocês podem olhar imagens no que vocês chamam um cinema, tanto para ter medo como para ver belas imagens ou ver algo que lhes interesse.
Mas a imagem não serve apenas para isso.
A imagem que lhes é dada a ver, por toda a parte nesse mundo, hoje, é destinada apenas a uma coisa, e a uma única: arrastá-los a sempre mais atração para esse mundo, em detrimento dos outros Mundos.
E pode-se dizer que, em um século, essas imagens desempenharam perfeitamente seu papel e cumpriram sua missão, que era, portanto, arrastar o humano para mais emoção, mais atração nesse próprio mundo, por esse princípio de sedução e de prazer.
O ser humano, hoje, é cada vez mais condicionado pela imagem.
Essa imagem, aliás (que é buscada mesmo na consciência e na evolução, a transformação da consciência, e que é onipresente no que vocês nomeiam uma busca espiritual), fazendo-os projetar ao exterior (na capacidade para ver pelo terceiro olho e não mais pelos olhos), visualizar, imaginar, criar, de algum modo, imagens que vão atraí-los para o objeto de sua busca.
Tudo isso, é claro, que dá ao homem o sentimento de progredir logo que, na tela de seus olhos fechados, aparecem imagens que estão em relação com o que o homem busca em sua procura.
Existe, mesmo, nos povos primitivos, um processo chamado a busca da visão (seja nos sonhos ou de maneira consciente ou com substâncias que permitem recriar algo, na imagem), a fim de viver a experiência dessa imagem e, eventualmente, modificar um equilíbrio da consciência.
A visão é, no entanto, uma percepção (qualquer que seja a beleza e a intensidade do que é visto e do que é manifestado) através da imagem: de algum modo, uma tela, em todos os sentidos do termo (e essa palavra já lhes foi empregada).
A imagem é uma tela que impede a percepção direta.
Como vocês sabem, por meu nome, a visão dos olhos era impossível para mim.
Será, contudo, que eu não via?
Será, contudo, que eu não captava, bem mais amplamente do que a imagem e do que a tela, os mecanismos da vida?
Hoje, nesse mundo, é necessário falar de duas coisas.
Primeiro, o que foi chamada a Visão Etérea, ou seja, a visão que permite ver, de olhos abertos,, para além da frequência habitual.
A ação e o Sopro do Grande Espírito têm, de fato, para cada vez mais seres humanos, modificado a característica de impressão, no olho, do que é visto.
É muito simples, de fato: trata-se de uma expansão, ao mesmo tempo, da consciência e da capacidade do olho, para ser impresso por bandas de frequências que lhe eram, anteriormente, invisíveis.
O que explica porque muitos Irmãos e Irmãs veem o Sol diferentemente, veem a Luz Adamantina e veem formas, contornos que não viam antes, ao redor das pessoas, dos objetos.
Coisas novas, portanto, imprimem-se, que não se imprimiam antes.
Então, é claro, essa visão que se modifica e que dá a Visão Etérea é ligada a modificações, aberturas que são feitas por novas frequências, aí também, e que permitem a algumas almas ver, pelos olhos, o que era invisível anteriormente.
Essa Visão Etérea é uma Visão com os olhos abertos, que eu diferencio, formalmente, da visão com os olhos fechados, chamada a visão do terceiro olho (ou a visão astral), qualquer que seja o grau de perfeição e de visão.
O ser humano, há algumas gerações, manifesta, espontaneamente (muito mais do que em minha vida ou antes) a capacidade para projetar-se nesse terceiro olho e para ali criar imagens, visões, porque a época, é claro, antes mesmo da revelação da Luz, começou a modificar-se em seus fundamentos.
A imagem, como eu disse, tornou-se preponderante na civilização, devido ao aparecimento de luzes em tempos em que, geralmente, não havia luz: à noite.
O homem é capaz, portanto, de criar luzes e imagens, independentes dos ciclos naturais.
É esse elemento essencial a que vocês chamaram a eletricidade que permitiu, de algum modo, estimular essa visão do terceiro olho, essas capacidades para criar imagens na tela da cabeça.
E, na sequência disso, pôde aparecer um conjunto de ensinamentos que iam ao sentido dessa tecnologia e que vem, portanto, nutrir o homem de imagens, diferentes do que os olhos podiam ver, diferentes, também, da Visão Etérea que, ela, é diretamente ligada à consciência e não à tecnologia.
A tecnologia fez, portanto, aparecerem capacidades específicas no ser humano, a que vocês nomearam, aliás: visualização, terceiro olho.
Esses processos deram acesso a ainda mais sedução, a ainda mais atração, a capacidades da alma de ver além do visível e de ver, portanto, não o que é subjacente e que existe ao nível da Visão Etérea, mas, efetivamente, ver uma trama, uma imagem que não existia anteriormente (ou, em todo caso, que não era percebida ao nível da humanidade).
A visão astral, aí também, está em relação com a Estrela VISÃO, na cabeça, e com a Porta VISÃO, do fígado, porque é através dessas visões novas que puderam ser modeladas seduções e atrações que fizeram mergulhar a alma em ainda mais materialidade, ainda mais sedução, e que afastou, ainda mais, da Visão do Coração e da Visão, portanto, independente dos olhos.
O ser humano foi atraído por todos esses princípios do que era visto e dado a ver, para afastar-se e fazer mergulhar, de algum modo, a alma em algo de mais redutor; a impressão de ver mais coisas, a impressão de estar submerso por imagens.
E vocês sabem, hoje, o que essas imagens representam, seja através do que falei, o cinema, o que vocês nomeiam os jogos em vídeos e que, finalmente, remetem-nos à virtualidade (mesmo se o que é dado a ver corresponda a algo que poderia ser visível ao olho, para aquele que está no ambiente correspondente, de algum modo, ao que é visto).
Então, é necessário compreender, também, que ver, na natureza, uma árvore verde, não tem, de modo algum, o mesmo efeito do que ver uma imagem, numa tela, da mesma árvore verde.
E disso, poucos seres humanos estão conscientes, porque, para eles, é a mesma árvore.
É claro, ela não pode ser tocada, mas o que é visto, nos dois casos é, a priori, para muitos Irmãos e Irmãs, a mesma coisa.
Ora, a imagem, estritamente, não é nada, porque o que é dado a ver na natureza, uma árvore, por exemplo, é portadora de um sinal que não é, de modo algum, o mesmo sinal do que é visto através da imagem.
A imagem que se reproduz (a imagem que não é o objeto real, mas a imagem do objeto) vai produzir, ao nível do cérebro e da consciência, ainda mais atração para a Ilusão e para o que é falso.
Eu não tenho as palavras que correspondem às explicações reais, técnicas e científicas desse processo, mas ele é perfeitamente concreto e completamente real.
As imagens que lhes são dadas a ver (seja uma obra de arte em duas dimensões, seja uma imagem projetada por suas telas) afastam-nos, progressivamente – e isso foi concebido para isso – da Verdade.
Até um nível em que houve, e há, agora, uma impregnação possível, direta, da consciência, para afastar o humano do Coração, reforçando, de algum modo, o que é chamada a energia do fígado, a energia da visão (mas não a verdadeira Visão), a energia da atração, do desejo e das emoções.
Então, é claro, o humano moderno pensa que está mais vivo do que nós, por exemplo, em nossa época, porque ele está sujeito a mais estimulação, mais emoção, mais compreensão.
O ser humano, pouco a pouco, no Ocidente, afastou-se do efeito do objeto olhado para substituí-lo por uma imagem do objeto que, ao nível do que é produzido na consciência, nada mais tem a ver.
Então, eu posso, perfeitamente, compreender que, para alguém que gostaria de ver uma águia e que não tem a oportunidade de vê-la, vê-la numa imagem já é apaixonante.
Mas ver uma águia na natureza não é ver uma águia numa imagem.
Isso se traduz, ao nível da consciência, do cérebro e do fígado, por um mecanismo totalmente diferente que vem reforçar, de algum modo (e ilustrando o que eu disse exatamente antes), a possibilidade de ver astralmente, de ver ao nível do terceiro olho.
Assim, portanto, vocês têm visto aparecer tecnologias que permitem trabalhar nos sonhos, na visualização, nas lembranças mesmo.
Tudo isso teve apenas um objetivo, e um único: afastá-los, definitivamente, da Visão do Coração e atraí-los, por esse símbolo do olho, para mais ilusões, para mais virtual.
E, para aqueles que seguiram o que lhes disseram os Anciões, vocês entram, e entraram desde numerosos anos, em algo que é, como eu o nomearia, o virtual do virtual.
Vocês estão – como dizem nossos amigos e nossas irmãs orientais – num mundo efêmero, chamado Maya (Ilusão) e, nessa Ilusão, são criadas realidades virtuais, ou seja, outro estágio, que os afastam ainda mais da verdadeira Vida e da verdadeira Visão.
Então, é claro, a modificação de frequências no ser humano, que se produziu desde pouco mais de trinta anos, permitiu desenvolver, de maneira mais recente, essa Visão Etérea, ou seja, ver com os olhos, além do que viam os olhos.
Mas não algo de virtual, ao contrário, algo que sustenta a Ilusão e que se situa, aí, em contrapartida, não mais na Ilusão (ou no virtual da Ilusão), mas no real da Verdade.
As forças Etéreas que estão no trabalho são, muito exatamente, as forças que permitem a densificação da matéria e, portanto, vocês têm acesso, alguns de vocês, a essa Visão.
Em seguida, há a possibilidade, quando o acesso ao Espírito, à Unidade manifesta-se pelo que vocês conhecem como Vibrações, de entrar na Visão do Coração.
Era isso o que eu exprimia em minha vida.
A Visão do Coração dá-lhes o Conhecimento.
Não um conhecimento visual ou imaginado, mas o Conhecimento real, ou seja, a verdadeira Profundidade, tanto da alma como, sobretudo, do Espírito (e não do astral ou do ilusório ou de um mundo emocional).
A Visão do Coração dá-lhes acesso à Visão que não está mais limitada a um espaço, a uma direção ou a um objeto, mas que vai penetrar o que eu chamaria a própria essência do mecanismo, que aparece como real sobre esse mundo, que é a Ilusão.
É Ver para além das aparências, é Ver não mais, unicamente, numa direção, mas em todas as direções.
E é, sobretudo, a possibilidade de Ver através, não mais ser parado pela densidade de um corpo ou de um objeto, mas ver a Essência do objeto.
Isso nada tem a ver com a visão astral, mas é, efetivamente, a Visão real, o Conhecimento direto da Visão do Coração.
A Visão do Coração não é emoção.
A Visão do Coração vai mostrar-lhes a Transparência e o conteúdo exato da Luz.
A Visão do Coração não faz separação, ela concorre para manifestar e estabelecer a Unidade da Consciência.
A Visão do Coração caracteriza-se por sua não localização.
Ela é panorâmica, total, bem mais do que a visão de uma águia.
Ela permite, de algum modo, abraçar, desde o que eu chamaria as emanações ou o princípio, até forças Etéreas e, sobretudo, o conteúdo de Luz existente através de um objeto, de uma pessoa ou do que quer que seja.
E, aliás, na Visão do Coração, vocês compreendem, porque o vivem, que, estritamente, nada há a ver no exterior, porque e, naquele momento, que vocês percebem, realmente, que o que era visto no exterior era apenas uma projeção, mesmo a águia que voa no céu está totalmente presente na Consciência Una, na Visão do Coração.
Não é mais possível, na Visão do Coração, considerar o que quer que seja como exterior a si.
É o que dá esse imediatismo, essa capacidade para não mais separar, para ser Transparente, a si mesmo, para ver a Transparência, e para experimentar o Conhecimento, aquele que é a Visão do Coração e não a projeção, através do filtro mental ou de algo exteriorizado.
Assim, a Visão do Coração vai dar-lhes a Ver a Luz (a verdadeira Luz, não aquela do Sol alterado pela atmosfera).
Ela vai dar-lhes a Ver o Mundo, como eu disse, das Causas.
E, além desse Mundo, ela dará a Visão penetrante e exata e não mais exterior, uma vez que o exterior está em vocês e, portanto, naquele momento, há, através da Transparência, uma capacidade total para fazer seu o que é visto, para conhecer, de algum modo, os prós e os contras.
A Luz, nesse caso – do que é percebido como objeto, como pessoa ou como o que quer que seja mais – não é mais uma emanação exterior, que aparece como o que vocês poderiam chamar uma aura (que é astral), mas, efetivamente, no próprio Interior do objeto, da pessoa ou do que é observado.
E vocês são a Luz no Interior dessa Luz.
Não há mais distância no que é visto.
Vocês não põem mais barreira, porque não há mais barreira.
E a visão que era (tanto ao nível da visão dos olhos como da visão astral, ou ligada ao terceiro olho ou ao sono) uma visão de separação, torna-se uma Visão de integração e uma Visão que lhes dá o Conhecimento.
Esse Conhecimento não é um mecanismo intelectual nem um conhecimento esotérico, é unicamente um conhecimento direto, pela fusão da Essência em si, com tudo o que pode ser olhado ou observado, tanto nesse mundo como nos outros Mundos.
A visão dos olhos, a visão astral é uma projeção, enquanto a Visão do Coração é uma introspecção, ou seja, algo que acontece no interior de vocês, no qual não existe mais qualquer distância.
Não há, portanto, necessidade de olhar aqui ou ali, uma vez que tudo está no Interior e vê-se no Interior.
Esse processo, a Visão Etérea, é, de momento, a visão que se desenvolve mais facilmente.
Atualmente, a Visão do Coração começa a aparecer.
Essa Visão do Coração não é uma aparição.
Vou tomar um exemplo que vocês vão compreender, em todo caso, vocês, ocidentais: uma aparição (como se diz, por exemplo, da Virgem Maria) que seria percebida no exterior, seria apenas uma Ilusão.
A Visão do Coração, de MARIA, no interior de si e quando a Luz está no Interior e não mais emanada no exterior, é a Verdade.
É-lhes, portanto, muito fácil, através disso, talvez, compreender e viver que tudo o que pode ser percebido no exterior e, sobretudo, se a Luz é emanada ao redor (como foi representado pelos artistas) é apenas uma Ilusão, que não tem mais realidade do que lhes dão seus olhos a ver, dependentes desse mundo.
A Visão do Coração vai dar-lhes completamente outra coisa porque, naquele momento, há, realmente, aparição no Interior e não mais no exterior.
E, portanto, um Conhecimento direto, correspondente, em todos os povos, ao que foi dito: que tudo está no Interior do ser e não no exterior.
Essa Reversão da Visão, ou seja, da visão dos olhos e da visão astral à Visão do Coração, é um processo essencial quando da passagem à Consciência da Unidade e ao Corpo de Ressurreição (ou ao Grande Espírito, ou ao corpo de Existência, de acordo com a denominação que vocês deem a ele).
Esse mecanismo produz-se, real e concretamente, no Interior de si e não no exterior.
Vejam vocês, portanto, porque, no que nossos amigos orientais chamam a Idade Sombria, que começou a existir logo que apareceu o que é chamado, eu creio, no Ocidente, o século das luzes: paradoxalmente, quando o século das luzes apareceu, então, desenvolveu-se o que vocês chamam a Idade Sombria.
Houve necessidade de manifestar, no exterior, o que já estava presente no homem, conduzindo-o a ser subjugado por sua própria criação exterior, ao invés de por sua Criação Interior.
Houve, aí, uma reversão e um conhecimento que tornou-se exterior e não mais interior, passando pelo filtro dos olhos, pelo filtro do intelecto, da razão e afastando, cada vez mais, o humano de sua possibilidade de Conhecimento real, Interior.
Vejam vocês, portanto, através do olho e da visão e das diferentes visões, atua a totalidade de processos de alteração e de falsificação.
É por isso que é tempo, agora, de voltar ao olhar Interior, aquele do Coração, da Visão Interior.
E, talvez, aceitar, já, qualquer que seja o estado de consciência que vocês tenham manifestado, de momento, conceber que absolutamente tudo, concreta e realmente, pode encontrar-se apenas no Interior de vocês.
Dito em outros termos, o Grande Espírito é você mesmo.
Dito em outras palavras, tudo está no Interior, e unicamente no Interior.
Isso não é uma visão do Espírito ou um mecanismo mental ou intelectual, mas, efetivamente, a Realidade total que lhes permitirá passar da projeção à introspecção.
Enquanto existe uma mínima projeção da visão, não pode existir introspecção.
É por isso que a oração, ligar-se ao Grande Espírito, faz-se, mais frequentemente, de olhos fechados.
Então, mesmo se nós saibamos (e nós o experimentamos, nós também, em meu povo) que há uma possibilidade de absorver-se, Interiormente, na contemplação de alguma coisa, é, de qualquer forma, muito mais fácil fazer cessar a visão dos olhos e também a visão astral.
A visão astral vai dar-lhes uma visão em que a luz está no exterior do objeto (ou do assunto), nada tendo a ver com a Visão do Coração, em que a Luz está no Interior do objeto ou do assunto.
É exatamente o inverso ou, se preferem, um negativo, em termos de imagem.
E depois, sobretudo, a visão exterior, a visão astral ou do terceiro olho necessitará, sempre, de uma interpretação (através de símbolos, através do filtro do mental) enquanto a Visão do Coração passa totalmente de qualquer interpretação, porque ela é significativa por si mesma, porque ela age diretamente pelo Conhecimento e pelo próprio mecanismo que está em jogo, na compreensão direta do que é Visto.
Num caso, na visão dos olhos e na visão astral, há a atração do pensamento ao exterior e a incapacidade para viver o conhecimento, mesmo se isso possa seduzir um número importante de seres humanos, mesmo ao nível espiritual.
A Verdade não estará, jamais, nessas projeções.
A única Verdade está no Interior do Coração, no Templo Interior, porque o conjunto dos Universos e o conjunto de todas as Criações encontram-se no Interior.
Eu repito: não é uma visão do espírito ou um mecanismo abstrato, mas, efetivamente, a estrita Verdade do que é, realmente, a Vida.
Então, a Visão do Coração apenas pode aparecer se o Eixo ATRAÇÃO-VISÃO já está, em parte, retificado, se a Cruz que foi chamada da Redenção foi iniciada, posta no serviço, de algum modo.
Naquele momento (não voltarei nisso), partes do corpo põem-se a Vibrar, permitindo, primeiro, a Visão Etérea e, em seguida, para alguns, a Visão do Coração, na qual tudo está no Interior.
Quando nós lhes dizemos (os Arcanjos, nós, Estrelas e os Anciões) que estamos no Interior de vocês, não é uma visão do Espírito ou uma satisfação do que quer que seja: é a estrita Verdade.
Simplesmente, resta fazer emergir essa Consciência, e o único modo de fazê-la emergir é entrarem, vocês mesmos, no Interior, para verificá-la.
Mas entrar no Interior não pode fazer-se enquanto exista uma visão e uma atração voltadas para o que quer que seja de exterior
Isso poderia ser chamado um apego, qualquer que seja.
Um apego (seja ao que chamamos nossos filhos, ao que quer que seja de exterior) leva-nos, inevitavelmente, à projeção e, portanto, à ausência de interiorização ou de introspecção.
E isso nos afasta, efetivamente, da Consciência do Si, do próprio Si.
Enquanto essa Reversão final não é efetuada, é muito difícil viver, por si mesmo, a Verdade.
Pode-se apenas aderir a palavras, mas as palavras não são a Verdade, tampouco, enquanto isso não é vivido, em todo Conhecimento , no Interior do Coração, porque, naquele momento, e unicamente naquele momento, vocês podem superar a simples crença das palavras que dizem que tudo é Interior e que esse mundo é Ilusão, mas vivê-lo, realmente.
A revelação da Luz, realizada pelo Anjo METATRON, o Grande Espírito e o conjunto daqueles que participam da Luz é uma oportunidade essencial para desviarem-se do que é exterior e Ver, realmente, a Verdade.
É claro, o Eixo ATRAÇÃO-VISÃO é profundamente ligado à sedução e ao apego.
Como havia dito um dos Anciões: enquanto vocês estão apegados ao que quer que seja, vocês não podem ser Livres.
Ainda uma vez, e eu o digo também, isso não quer dizer desembaraçar-se de tudo o que é exterior, mas vê-lo, tal como ele é, realmente: apenas uma projeção.
E essa projeção que passa, portanto, do que é Interior ao exterior, altera-se, afastando-os e pondo uma distância, por exemplo, entre vocês e a águia (ou entre vocês e o objeto ou a pessoa, no entanto, que vocês amam).
Daí resulta toda essa atração para a necessidade de possuir, ainda mais, aquilo a que se está apegado, mesmo, frequentemente, reivindicando a liberdade para o outro.
Os jogos da visão arrastam para sempre mais densidade, para sempre mais afastamento, para sempre mais sofrimento porque, enquanto existe um objeto exterior, ele estará sempre distante de vocês, mesmo se vocês o tocam, mesmo se vocês dormem todas as noites com ele.
Mesmo se vocês choquem, com o olhar e com sua atenção de mãe, um filho, ele jamais será vocês enquanto estiver projetado ao exterior.
A mudança de olhar, ou seja, passar do olhar dos olhos e do olhar emocional ou astral ao Olhar do Coração os fará viver, naquele momento, a ausência de distância, fazendo-os conscientizar-se de que absolutamente a totalidade do que é visto no exterior existe no Interior e que unicamente no que está no Interior é que não pode haver distância e que a Consciência é real.
Esse processo necessita, efetivamente, de estar lúcido sobre o que vocês olham no exterior, o que se chama mesmo o ponto de vista.
E, aliás, na linguagem humana, quando se diz: «eu vejo», é, exatamente, o inverso que acontece: nada se vê.
Porque nada pode ser visto no exterior e ainda menos no mental, e ainda menos no emocional.
Vocês devem, portanto, aí também, fazer uma Revolução do Olhar, ir sem medo para o Olhar que os Libera, para o Olhar da Consciência, que é o Olhar Interior, porque, como não há distância no olhar Interior, e vocês vivem, naquele momento, que tudo, absolutamente tudo o que é visto no exterior é apenas uma pálida cópia e uma pálida imagem do que está no Interior, então, naquele momento, vocês vivem o Conhecimento.
Então, naquele momento, vocês não têm mais necessidade de projetar o mínimo apego ao exterior, fosse de um filho, de um marido ou não importa qual objeto, uma vez que, estando já no Interior de vocês, nada há a proteger, nada há a apegar-se.
Há apenas a viver o Conhecimento da Visão do Coração.
Desse modo, vocês conhecerão o conjunto de toda a Criação.
Não poderá mais existir atração exterior, não poderá mais existir desejo de projeção exterior, uma vez que o Coração e a Visão do Coração é a Plenitude total, uma vez que tudo ali está incluso e nada está separado.
Aí está para o que essa época em que vocês estão encarnados chama-os, agora.
Essa revelação da Luz Vibral (que muitos de vocês percebem, em si ou pela Visão Etérea) é, de fato, uma revelação Interior.
O que se revela exteriormente é, de fato, a revelação no Interior de si mesmos e, portanto, um processo que põe fim a toda distância, a toda separação, mas, também, a todo apego exterior.
É apenas aceitando entrar para essa Profundidade (diferente da profundidade da atração), ou seja, aceitando que a alma não seja mais voltada para os mecanismos de atração desse mundo, e quando eu digo esse mundo, não falo da vida nesse mundo, mas, efetivamente, desse mundo) e considerar a vida não mais sob um mecanismo de projeção exterior, mas, efetivamente, como um mecanismo de introspecção, no qual não há necessidade de manifestar a mínima emoção, o mínimo apego (uma vez que tudo já está em vocês e Livre) ou o mínimo sofrimento.
Sob o ângulo de que lhes falo, o sofrimento é apenas o resultado de uma visão exterior e de uma imagem.
A Leveza, a Alegria estão diretamente em ligação e em ressonância com a Visão Interior e o Conhecimento Interior.
A Luz Vibral, que se revela e que os chama, é verdadeiramente a última oportunidade de conscientizar-se das algumas palavras que eu empreguei, e de fazer a experiência, por si mesmos, dessa Visão Etérea (bem além das palavras, porque as palavras para nada servem, se elas não são seguidas da experiência).
E, sobretudo, dessa Visão do Coração, que não conhece, absolutamente, os limites e os horrores da visão exterior, quaisquer que sejam os aspectos sedutores que, sempre, afasta-os de si mesmos.
Lembrem-se, também, de que hoje, para vocês, se vocês o aceitam, isso vai tornar-se cada vez mais fácil.
Na condição de que vocês cessem toda projeção exterior, na condição de aceitar olhar no Interior e tornar-se, para isso, totalmente Transparentes, a fim de ali ver todas as Transparências possíveis e toda a Criação, não mais como uma densidade exterior projetada, mas, efetivamente, como a Realidade final da Consciência.
Aquele que percorreu os povos chamados, hoje, ocidentais, há 2.000 anos, disse isso sob diferentes formas.
Isso foi contado quando da Tentação do CRISTO no deserto e, efetivamente, em outras ocasiões.
Lembrem-se, também, de que a visão dos olhos (e a visão astral) sendo, por essência, emocional, vai arrastá-los, sempre, para uma busca de emoção e jamais para a estabilidade.
Ela vai levá-los a julgamentos de valores.
Ela vai levá-los a distanciar e separar, pelo princípio do gosto/não gosto, coisa que não pode, absolutamente, existir na Visão do Coração.
A visão exterior será, portanto, sempre, uma sucessão de desejos (saciados ou não), de frustrações e de prazeres, mas não será, jamais a Alegria, porque, por definição, vocês não podem olhar, permanentemente, a mesma coisa no exterior, enquanto, no Olhar do Coração e na Visão do Coração, tudo já está em vocês.
E isso, é claro, muda totalmente a consciência, o humor e o conjunto de manifestações da consciência, uma vez que, naquele momento, não há mais projeção e, portanto, não há mais apego e, portanto, não há mais sofrimento ou alternância de prazer e de frustração.
Há, naquele momento, o que foi chamada a Alegria da Unidade (e outros termos, por nossos amigos orientais).
Desenvolvendo o que eu desenvolvi, espero ter suscitado em vocês essa capacidade para viver a Reversão.
Apreendam, efetivamente, aí também, que não é porque se está desapegado, que se rompem os apegos, que se torne separado.
Bem ao contrário, uma vez que, rompendo os apegos, não pode mais haver separação, e tudo está inscrito no Interior de si.
Então, é claro, os jogos do humano, nas relações de apego, em tudo o que são chamadas relações que são estabelecidas (da carne, do sangue, afetivas também, mesmo que não sejam de sangue), vão afastá-los dessa Visão do Coração.
Mas lembrem-se de que não é afastando-se, vocês mesmos, de tudo o que lhes pareça projetado ao exterior e desses apegos, que vocês vão transcendê-los e superá-los.
É apenas quando vocês aceitam Ver, com o Coração, no Interior de vocês mesmos que, naquele momento, os apegos tornam-se Liberação, não antes.
É claro, seus próximos, que não estão na mesma dinâmica, vão tudo fazer, tudo o que está no poder deles, para fazê-los persistir nessa visão que eles conhecem, ao invés da Visão que eles não conhecem e que, para eles, é uma ilusão.
É o paradoxo total.
Eles estão, eles, na Ilusão e na projeção; eles estão, eles, na imagem da imagem, e creem que o que vocês vivem, no Coração, na Visão do Coração, não existe.
E, é claro, para eles, isso não existe.
Se vocês conseguem superar essa atração de seus próximos, que querem mantê-los no sofrimento e na sucessão de prazeres e de desprazeres, naquele momento, vocês viverão a Alegria, qualquer que seja esse exterior, porque, naquele momento, vocês estarão religados e Livres, mas não mais, de modo algum, ao apego do sofrimento.
A Visão Etérea é um primeiro passo, que mostra e demonstra que as frequências às quais a consciência é sensível, e o olho é sensível, não são mais as mesmas.
Nem todos os seres Despertos têm a mesma capacidade de Visão Etérea, de momento, mas vocês têm, todos, a capacidade da Visão do Coração.
E essa Visão do Coração pode fazer-se apenas se há silêncio de imagens, o silêncio de olhares, se vocês aceitam, realmente, Ver-se (e não fazer aparência, numa projeção de uma imagem exterior)..
Lembrem-se de que, se vocês entram na Visão do Coração, é claro (isso lhes foi dito), a Alegria vai, naquele momento, aparecer e estourar.
Vocês não poderão mais, cada vez menos frequentemente, manifestar emoções que possam alterar seu estado, dado que vocês estão em seu Interior.
Vocês não estão mais numa projeção, qualquer que seja; vocês não estão mais num desejo ou numa imaginação, qualquer que seja, mas vocês estão na Verdade.
O humor, o sentimento e a impressão de vocês mesmos não pode enganá-los, porque, num caso, enquanto a consciência está voltada para o exterior, os riscos da vida (todos, sem exceção) são flutuações, enquanto, quando vocês estão voltados, real e concretamente, na Visão do Coração, vocês são o Conhecimento e vocês são a Plenitude e a totalidade.
Como é que poderia existir, nisso, o mínimo medo, o mínimo apego, o mínimo sofrimento?
Não é possível confundir, uma vez que os dois estados são totalmente opostos.
As consequências na própria vida são totalmente opostas.
Lembrem-se de que a revelação da Luz, doravante, tem por vocação favorecer essa revelação, no Interior de vocês mesmos: o reencontro com o Grande Espírito, a Luz Branca.
Mas cabe a vocês decidir, em todo conhecimento de causa, o que vocês querem, não num desejo ou numa vontade, mas, efetivamente, no estabelecimento real de sua Consciência, porque o que quer que vocês digam ou desejem, é estabelecido fora ou é estabelecido dentro.
Aí está, meus Irmãos e minhas Irmãs, o que eu tinha a precisar sobre esses mecanismos da visão do olho, da visão astral, Visão Etérea e, sobretudo, Visão do Coração.
Na palavra visão, não vejam projeção.
Na palavra visão, vejam Verdade.
Isso se tornou tão corrente nesse mundo que se fala de ponto de vista, mas, também, ao nível espiritual, fala-se de visão.
O que é uma visão?
É, sempre, uma projeção ao exterior.
A única verdadeira Visão é a Visão da Transparência do Coração, na qual tudo está Presente, contrariamente a uma visão.
Lembrem-se, também, de que a Luz, na Verdade, está no Interior, enquanto, na Ilusão, a imagem é projetada e a luz está no exterior do objeto, do assunto ou do que é olhado.
Vou, portanto, parar aí, em minhas palavras, e eu lhes proponho viver um momento de bênção e de comunhão, todos juntos.
Eu lhes digo até logo, desse modo.
Que o Grande Espírito acompanhe-os.
... Efusão Vibratória...
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Tratado dos melhores sobre a influência dos olhos humanos no que tange ao desenvolvimento de suas atrações, pautadas sobretudo através de imagens, que por sua vez, encontram-se ainda mais ampliadas, à mercê do tecnicismo moderno. Desse modo, diz a MSG, a humanidade tem se afastado ainda mais da Visão do Coração, que nada tem a ver com este processo fundamentado em imagens; agora, ainda mais exacerbado e sedutor. A MSG transcorre em permanente aprofundamento quanto aos mecanismos da visão do olho, da visão astral, Visão Etérea e, sobretudo, Visão do Coração; que, em outras palavras, é a exposição do imaginário distante (virtualidade astral), versus o conhecimento direto (realidade do Coração). Eis duas expressões das mais pertinentes à MSG, dentre outras tantas: "Sob o ângulo de que lhes falo, o sofrimento é apenas o resultado de uma visão exterior e de uma imagem <> E essa Visão do Coração pode fazer-se apenas se há silêncio de imagens, o silêncio de olhares, se vocês aceitam, realmente, Ver-se (e não fazer aparência, numa projeção de uma imagem exterior)".
ResponderExcluirQue momento bendito! Que a mente, mente, já sabemos... Que nosso olhar, nos engana, também não é mais novidade... Mas o aprofundamento desta mensagem é de tirar o folego, ou melhor de nos tirar a visão do externo e aceitarmos a 'Reversão do Olhar', isto é Ver com o Coração, não apenas com palavras, mas na Realidade...
ResponderExcluirNoemia