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19 de mai. de 2012

MA ANANDA MOYI – 19 de maio de 2012

Mensagem publicada em 20 de maio, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou MA ANANDA.
Irmãos e Irmãs na carne, recebam minhas bênçãos e toda a graça.

Eu venho a vocês para dar-lhes um elemento importante, para chamá-los, de algum modo, a definir em vocês sua própria classe, aí onde vocês estão, o que vocês desejam advir e tornar-se.

A história da Terra conheceu várias idades, várias épocas.
As civilizações que aí se sucederam passaram, todas, por etapas de crescimento, de apogeu, de decrescimento e de fim.
Hoje, vocês estão na época nomeada a idade sombria, o Kaliyuga.

No que seus olhos dão-lhes a ver sobre esse mundo, hoje, mesmo cobrindo-se o rosto, é evidente que inúmeras coisas não estão em seu lugar.
Não é a vida que não está em seu lugar, mas é o que dela resulta (pela ação dos homens, pela ação dos ciclos), dando-lhes a ver, onde quer que vocês estejam, elementos que são portados, de algum modo, à sua consciência.

Hoje, eu os convido a definir-se, classificar-se a si mesmos no que vocês são, sem falso pudor, sem excesso, simplesmente, calmamente, com objetividade.
E eu os convido, com isso, a posicionarem-se, definindo, justamente, para além de todas as consciências que vocês querem viver ou não viver, em função do que é importante para vocês.

Onde está o importante, para vocês, hoje?
No que vocês nomeiam a vida e que, no entanto, é tão diferente para cada alma encarnada.
Nós lhes sugerimos, há anos, certo número de elementos a viver, a realizar, que os conduzem, pouco a pouco ou brutalmente, a viver diferentemente sua vida, a nela perceber, para muitos de vocês, coisas novas, coisas diferentes.
Essas coisas novas e essas coisas diferentes conduziram-nos, talvez, a viver alguns impulsos, algumas transformações, algumas revelações ou, talvez, simplesmente, a interrogarem-se, a estarem curiosos do que se dizia, sem, contudo, viver, disso, os efeitos.

O que quer que seja, quer vocês me leiam pela primeira vez ou que tenham lido tudo o que eu pude dizer (tanto em minha vida como agora, com as Estrelas), eu os convido a olhar (para além de sua simples visão, para além da simples razão), aí, onde vocês estão.
E, aí, onde vocês estão, digam-se que é seu exato lugar.
O que quer que aconteça, vocês definiram, vocês mesmos, esse lugar por suas ações, por suas reações, pela lógica da vida, mesmo sobre esse mundo, que os levaram a ler-me.

Eu lhes peço, verdadeiramente, para olhar onde é importante para vocês, onde está seu objetivo, onde está sua finalidade, onde está seu ideal.
O que é que vocês procuram?
O que vocês fazem aqui, nesse momento?
Será que sua procura é, simplesmente, uma procura de melhoria de sua vida?
Será que sua procura é uma procura de sentido, uma validação do que acreditam, uma validação do que projetam?
Será que seu pensamento situa-se num futuro, qualquer que seja, ou será que vocês estão instalados nesse instante presente, aí, onde se desenrola certo número de elementos que visam modificar ou ampliar sua consciência?
O que é o importante para vocês?
É sua evolução ou é o instante presente?
O que existe como procura, qualquer que seja, que não tenha sido bem sucedida?

E eu os convido a colocarem-se.
Eu os convido, nestes tempos específicos (anunciados por Maria, na retransmissão de nós, Estrelas), para posicionarem-se.
Não para procurar qualquer sentido novo, não para estabelecer planos de evolução, não para projetar um dia seguinte.
Mas, bem mais, no instante em que vocês me leem ou que me escutam, onde está o importante para vocês.
Para além de todo objetivo futuro, como vocês se sentem?
Isso não tem necessidade de discursos.
Isso não tem necessidade, tampouco, de justificação, mas apenas estar aí e sentir-se, ignorando pensamentos, ignorando a posição de seu corpo, sua idade, seu sofrimento ou sua alegria.
Simplesmente, definir-se.
Colocar-se a questão: onde está o importante?
Qual é o sentido de sua vida, não em sua evolução ou seu desenrolar, mas aí, logo, imediatamente?
O que é que os anima?
O que é que os motiva?
Qual é o próprio sentido do que vocês me leem, do que me escutam?
A fim de definir não, eu repito, um objetivo, mas bem além do simples humor ou do estado de sua personalidade, mas, simplesmente, sentir-se, a si mesmos, fazendo abstração de tudo o que pode, simplesmente, passar, qualquer que seja sua posição social, qualquer que seja sua posição afetiva, para além de tudo o que constitui seu ambiente.

Se forem honestos, vocês hão de convir que, de modo final e definitivo, a única procura é aquela do Amor, bem além do simples bem-estar, bem além da procura espiritual ou de qualquer conhecimento.
A infelicidade do ser humano é que ele ainda não sabe, totalmente, o que ele É.
Ele é Amor.
Ele é apenas isso.
Todo o resto é apenas supérfluo, todo o resto é ligado apenas a histórias que vocês têm vivido, a uma necessidade de satisfação que concerne a esse corpo ou qualquer outro aspecto afetivo ou outro.

Há, de algum modo, um importante que é comum.
O que quer que digam, o que quer que sintam, se vocês vão atrás de tudo isso, resta apenas uma coisa: o Amor.
Para além de toda coloração, para além de todo desejo, vocês são, na realidade, o que procuram.
Vocês são, na realidade, o único Amor que pode existir, não de vocês mesmos em qualquer narcisismo, não de si mesmos em qualquer satisfação, mas, efetivamente, em algo que está aí e que, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, está sempre aí, porque, sem o Amor, nenhuma vida, mesmo aqui, seria possível.

E, se lhes parece faltar Amor, e se lhes parece não ser amado, lembrem-se de que vocês São o que procuram, mesmo nessa falta, nesse sentimento de perda de um ser querido, quem quer que seja.
É claro, o humano tem uma personalidade, e ele tem, sempre, tendência a pôr o amor à frente, mesmo se esse amor não seja o Amor de que eu falo, ou seja, aquele que vocês São.

A procura de amor, mesmo nos atos que lhes pareçam os mais repreensíveis e opostos ao amor são, em definitivo, apenas faltas de Amor, faltas de reconhecimento do Amor.
Há o mesmo Amor, naquele que é a pior das pessoas, como naquele que é a mais adorável das pessoas.
A mesma centelha divina está em cada um de nós, estritamente a mesma.
Não há qualquer diferença entre a centelha de seu filho e a centelha de uma criança no fim do mundo.
Tudo isso não pode aparecer aos seus olhos, tudo isso não pode aparecer, tampouco, à sua concepção do mundo, ao que cai sob o sentido, porque aquilo de que eu falo nada mais tem a ver com os sentidos, nada mais tem a ver com a distância, nada mais tem a ver com qualquer ideia, com qualquer afetivo.

Nestes tempos importantes da Terra, inúmeras modificações desenrolam-se.
Vocês devem não redefinir – porque isso está definido, desde sempre – o que é importante para vocês, mas percebê-lo, de algum modo, conscientizar-se disso e vivê-lo.
Porque, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de sua história, de suas perdas, de suas alegrias, o Amor estará sempre aí, porque é a única coisa que permanece, o que quer que vocês se tornem, o que quer que se torne esse corpo, o que quer que se torne sua vida.

Se vocês têm a possibilidade – não a vontade, mas o desejo – de ver, realmente, isso, vocês o verão.
Mas lembrem-se de que há, exatamente, a mesma centelha, a mesma Presença em todo ser vivo sobre este planeta e em outros lugares, quaisquer que sejam as condições.

Vocês não são as condições de sua vida.
Alguns lhes disseram que vocês não eram esse corpo e que, no entanto, ele é um Templo.
Que vocês não são, tampouco, seus pensamentos.
Que vocês não são, tampouco, simplesmente, a história que se desenrola e à qual vocês aderem.
Vocês são bem mais do que isso e são, também, bem mais simples e bem mais evidentes do que todas as dificuldades de suas vidas.
Para isso, é preciso ser honesto.
É preciso, simplesmente, aceitar ser espontâneo e ir além de todas as opacidades que velam o Coração.
Essas opacidades são sua história, seus sofrimentos, suas perdas e suas alegrias, mas, além de tudo isso, há o Eterno Amor, aquele que é sua natureza, que é nossa natureza, de todos, e que jamais poderá apagar-se.

O que quer que lhes digam as circunstâncias, o que quer que lhes digam as dores e os sofrimentos, vocês nada são de tudo isso.
Tudo isso é apenas o jogo da personalidade do que, justamente, não pode reconhecer esse Amor e que busca, no entanto, vivê-lo, de todos os modos possíveis, mesmo através do ódio.

A essência do que vocês são transparece e aparece, a partir do instante em que se afastam de vocês, sem, no entanto, negá-lo, todo o que os agarra, tudo o que os venda, tudo o que os torna pesados.
E, nestes tempos privilegiados, isso se tornou tanto mais fácil porque, quanto mais há densidade, quanto mais há peso, e mais há constrangimentos, é nesses momentos que o humano consegue encontrar essa centelha divina.

É nos momentos em que tudo parece perdido, nos momentos em que há um grande sofrimento, que se encontra a oportunidade privilegiada de encontrar o que vocês São, que sempre esteve aí, e que espera, simplesmente, que vocês ousem olhar.
Não com o olhar dos olhos, não com o olhar crítico do mental, mas, efetivamente, com o olhar da criança que consegue extrair-se, o tempo de seu presente, de todo passado, de todo futuro.
Esse famoso aqui e agora de que um Arcanjo falou-lhes, longamente.

Hoje, mais do que nunca, nestes tempos da Terra, tudo se encontra aqui e agora.
Nada mais existirá alhures que não no aqui e agora, nessa Presença que lhes foi declamada pelo Arcanjo URIEL.
Mais do que nunca, as circunstâncias da Terra podem parecer destruí-los, podem parecer aparecer-lhes como trágicas.
Estritamente, não é nada disso.

Um Ser, além do ser, que se chama BIDI, falou-lhes de mudar de ponto de vista: não para fugir da realidade (mesmo se vocês saibam que essa realidade seja apenas uma ilusão, seja apenas um efêmero que passará), mas, efetivamente, integrá-la em uma visão mais ampla da realidade que conduz ao Real e a essa Verdade Absoluta que é o Amor.

Se vocês aceitam ver além do que seus olhos dão-lhes a ver, vocês tocarão o que é nomeada a Visão Real, aquela que não se faz pelos olhos, nem por qualquer visão esotérica, mas, efetivamente, na intimidade do Coração, que deixa transparecer o que É, e que não aceita deixar os Véus, quaisquer que sejam, obscurecer o que vocês São, de toda a Eternidade, e o que nós somos, cada um.

Essa atitude de espírito não é um estado meditativo, não é um exercício específico, mas é, simplesmente, a própria consciência que aceita ver além de toda aparência e de tudo o que pode sobrevir, mesmo nesse presente, como consequência de seu passado, de uma perda, de um sofrimento como de uma alegria.
Se, verdadeiramente, vocês se colocam, objetivamente, nesse estado, e se perguntam «onde está o importante para mim», então, a resposta chegará e pode haver apenas uma única.
Mesmo se, hoje, vocês tentem levar a termo um projeto, uma gestação ou não importa o que mais, vão bem além de tudo isso porque, esse objetivo, seja preenchido ou não, é apenas efêmero.

Superem, como lhes foi dito, toda noção de efêmero.
Entrem em sua intimidade, no que vocês São, em Verdade, e vocês verão que, nesse espaço, aparece um dia novo que sempre foi, aparece uma Luz bem diferente do que vocês podiam imaginar ou projetar ou ver, com seus olhos ou com seu olho esotérico.
Essa Luz é Amor, e ela nada mais é do que vocês São.
Ela já está em vocês: ela não deve ser procurada.
Ela deve, simplesmente, aparecer: a partir do instante em que todo o resto desaparece, mas no sentido não de desaparecer como se varreria o que há sobre uma mesa, mas mudando, eu repito, o olhar.
E esse olhar é aquele do Coração.
Ele não se importa com suas experiências, ele não se importa com sua vivência, porque ele é a própria Vida.

Assim, a partir do instante em que vocês são capazes de colocar-se, então, repousarão nessa Verdade, e ela é Eterna.
Ela é a fonte de toda satisfação, para além das aparências, para além das ilusórias necessidades desse mundo, dessa corrida a um sucesso, qualquer que seja, mesmo espiritual.

O que está inscrito em cada um, essa centelha divina, é a única coisa importante, porque ela é eterna, mesmo se o que vocês pensam ou creem viver não lhes mostre, não lhes demonstre.
E, no entanto, isso sempre esteve aí.

Procurem, em si, essa parte feminina, essa parte receptiva.
Quer você seja um homem ou uma mulher, nada muda.
Estejam nesse acolhimento do que vocês São, estejam nessa recepção do que sempre esteve aí e façam-no, ao seu olhar, eclodir, porque é, sempre, na fase de eclosão.
Se vocês deixam vir a vocês, isso, se vocês deixam vir, para além de todo sentir, o que é o que vocês São, isso lhes aparecerá como uma evidência.
E, a partir do instante em que a evidência surgir, seu olhar terá mudado.

É claro, existem intervenientes que, hoje, pressionam-nos, porque, efetivamente, o tempo chegou de ser apressado em suas certezas efêmeras, no que vocês acreditaram, no que aderiram, nos objetivos que procuraram ou exploraram e obtiveram, por vezes.
Vocês devem ir além de tudo isso.
O Amor apenas se vê quando vocês aceitam, finalmente, tudo perder, não no sentido de perda real, mas, efetivamente, no que vocês creem, em sua cabeça, em suas certezas Interiores, quaisquer que sejam.

Não há qualquer certeza eterna, a não ser o Amor.
Todas as certezas que vocês conheceram são, um dia, derrubadas, vocês sabem disso, ou pela partida de um próximo, ou porque as circunstâncias da vida – mesmo as mais felizes – levam-nos, um dia, a reencontrar essas circunstâncias.

Não se contentem com o efêmero, não se contentem com o que pode regozijá-los no instante, do que pode satisfazê-los: vão além.
Olhem, verdadeiramente, onde está o importante.

Se vocês aceitam isso, se veem isso com o Coração, constatarão, nestes tempos específicos, que toda sua vida transformar-se-á.
Ela não poderá mais, jamais, ser como nos instantes em que vocês não haviam reconhecido isso.
Saiam de sua cabeça, não vejam o Amor como um ideal a realizar, porque vocês são o Amor, e ele já está aí.
Ele já está realizado.
É sua natureza.
É nossa natureza.
É nossa essência e é nossa eternidade.

Vocês não têm qualquer meio de apreender-se desse Amor, tanto no exterior como em uma crença.
Nada há a venerar.
Nada há a procurar, uma vez que vocês são isso.

Se vocês aceitam colocar-se, depositar todos os seus fardos, aceitar ser apenas essa criança que está aí, colocada, sem nada procurar, sem nada pedir, então, toda angústia, toda fuga, toda luta deixá-los-á.
Vocês se instalarão nessa Morada de Paz Suprema que eu nomeei Shantinilaya, sem qualquer dificuldade, porque essa Morada de Paz Suprema não está no Céu, não está sobre a Terra, ela está por toda a parte e está, igualmente, em vocês.
Porque Shantinilaya é sua Verdade, nossa Verdade.

Então, é claro, eu posso conceber que alguns de vocês estejam ávidos para reencontrar outra coisa: ir ao Sol, viver a multidimensionalidade.
Isso se tornou possível, para alguns de vocês.
Eu posso dizer-lhes: estejam felizes se nada vivem de tudo isso, porque é sua eternidade que se encontrará na simplicidade.
Vocês nada têm a procurar: vocês são o que procuram.
Vocês são a Morada de Paz Suprema.
E isso é inscrito desde sempre, bem além da vida desse corpo, bem além da vida que vocês levam, quaisquer que sejam, eu repito, as circunstâncias.

Basta-lhes, simplesmente, aceitar essa famosa parte feminina, aquela que acolhe, contra todas as probabilidades, aquela que aceita receber a doação da Vida e, quaisquer que sejam as circunstâncias, sempre acolher essa doação da Vida.
Quer você seja homem ou mulher, se você se põe nessa receptividade, se se põem sem desejo, sem procura, sem projeção, sem espera, então, Shantinilaya cantará em seus ouvidos.

Nós, Estrelas, ou seu Duplo estaremos ao seu lado e em vocês, sem procurar o que quer que seja no exterior de vocês mesmos.
Coloquem-se ao centro, aí, onde está a única Verdade que é eterna, a única Verdade que é o que vocês São e que, portanto, não pode, jamais, desaparecer, simplesmente, transformar-se.

Se vocês aceitam colocar-se, tudo lhes aparecerá em sua majestosa simplicidade e vocês serão, então, habitados pelo canto de Shantinilaya.
Vocês serão estabelecidos – como minha vida, aqui, sobre a Terra, mostrou-o – nesse contentamento permanente.
Vocês não dependerão mais de qualquer circunstância, feliz ou infeliz; vocês não estarão mais à espera do que quer que seja, nem mesmo no desejo do que quer que seja.
Vocês descobrirão espaços – bem além da Fluidez, da Unidade – nos quais a evidência é repleta e preenche cada sopro, sem nada procurar, sem nada pedir, simplesmente, colocando-se e perguntando-se onde está o importante para vocês.

Será que é em uma conquista do que quer que seja?
Vocês não têm que conquistar sua eternidade, porque vocês o São, de toda a eternidade.
Vocês não têm que procurar o amor, porque vocês o São desde sempre.
Estejam, simplesmente, nesse acolhimento, para além de toda busca de sentido, simplesmente, presentes a si mesmos, presentes além do instante que passa e a eternidade será sua Morada.
E, aí, o reino dos Céus será sua Verdade.
Todo o resto aparecerá por magia, sem nada pedir, sem nada suplicar, sem nada esperar.
Aí está a magia do amor.

Se vocês aceitam que São isso, real e profundamente, vocês descobrirão o que São, porque o Amor não pode escapar do Amor.

Sejam humildes.
Sejam simples.
Quanto mais os tempos vão escoar-se, na superfície desta Terra, mais a única riqueza será a humildade e a simplicidade porque, se vocês ficam entre essa humildade e essa simplicidade, nada poderá desviar do que vocês São.
A vida desenrolar-se-á, para vocês, para além das preocupações desse mundo.
Vocês não poderão mais ser afetados nem por uma alegria, nem por uma perda.
Vocês continuarão ao Centro do que São, nessa Morada de Paz Suprema.

É claro, é preciso que, para vocês, o importante seja o Amor.
Não um amor ideal ou projetado ao exterior de si mesmos, mas, efetivamente, o que vocês São, em Verdade.
Então, se seu importante é isso, para vocês, esse importante preenchê-los-á.
Shantinilaya será, quaisquer que sejam as circunstâncias, o estado permanente de seu Ser, que desemboca no não Ser, na não Consciência.

Vocês estarão nesse mundo, ao mesmo tempo estando além desse mundo.
Vocês estarão nesse mundo, ao mesmo tempo sendo bem mais do que o mundo.
Isso não requer qualquer esforço, não requer qualquer vontade, não requer qualquer busca.
Isso requer, simplesmente, o que muitos Anciões repetem-lhes: terem-se tranquilos, deixar fazer.
Isso não impedirá, absolutamente, de levar a efeito o que vocês têm a fazer e o que a Luz deixa-os prosseguir nesse mundo, mas vocês serão bem mais do que isso.

Simplesmente, estando nesse acolhimento, nessa transparência e, cada vez mais, na espontaneidade.
O amor é espontâneo, ele é natural.
Ele não está, jamais, presente no medo, porque o medo é secretado pela personalidade, justamente, pela impressão de falta, qualquer que seja, mas vocês não podem faltar do que quer que seja na Morada de Paz Suprema.
A Morada de Paz Suprema não está alhures, nem em outro lugar que não ao centro do Ser, que não ao centro do que é efêmero, porque é ele que sustenta todo o efêmero e permite, mesmo, a ele existir, manifestar-se.

Nenhuma distorção desse efêmero, nenhum sofrimento pode durar diante de Shantinilaya.
É isso que lhes dá a viver, nesse sentido do acolhimento de si mesmos, a eternidade, o que é eterno, o que é Absoluto.
Estabelecer-se na Morada de Paz Suprema é o mais magnífico dos bálsamos que é aplicável a todo sofrimento, a toda perda, a toda falta, como a toda alegria.
Porque, quando esse bálsamo recobre os elementos da vida efêmera, estes apenas fazem passar, eles não podem alterar, eles apenas podem reforçar sua Morada de Paz Suprema.
Se vocês definem essa prioridade, essa importância, assim, então, vocês não terão mais que procurar, não terão mais que vagar, não terão mais que projetar o que quer que seja.
Sua vida desenrolar-se-á na Morada de Paz Suprema, como eu o mostrei em minha passagem sobre a Terra.

Há, simplesmente, que acolher, que ser suave e humilde.
Procurem o reino dos céus, ele está em vocês, e todo o resto desenrolar-se-á sem problema, porque nenhum problema poderá ser um problema real.

Shantinilya é o bálsamo que preenche e que apaga o que é apenas efêmero.
Se vocês se instalam, definindo esse importante para vocês, como o que vocês São, o amor que vocês São, então, nada mais poderá afetar o que vocês São.
Vocês apreenderão e viverão que não têm que projetar ou que procurar, no exterior de si mesmos, o que quer que seja.
Tudo chegará a vocês, a partir do instante em que vocês mudam de olhar, em que seu olhar não se porte mais em sua ação, nesse mundo, mas, efetivamente, em um estado interior, que sempre esteve aí, para além de toda meditação, para além de toda vontade.

Viver isso é viver a eternidade, é viver para além dos contentamentos da vida habitual, é viver em sua eternidade, na Verdade a mais total.
E aí, vocês constatarão que tudo o que gira ao seu redor, no movimento da vida, não poderá mais, jamais, alterá-los, nem perdê-los, porque, no amor, não pode haver qualquer perda.
A perda situa-se fora do amor, unicamente.

Se vocês aceitam que é importante para vocês, e isso e nada além disso (não como uma projeção a chegar amanhã ou para mais tarde, mas, efetivamente, no instante), vocês verão que as circunstâncias do Manto Azul da Graça, que nós retransmitimos até vocês tornarão as coisas de uma evidência tal, que vocês não poderão mais emitir a mínima dúvida, a mínima insatisfação, a mínima falta.
Vocês serão preenchidos do que vocês São, e não do que creem, não de suas faltas e de seus medos, que existem apenas na periferia do Ser.

Vocês São esse Amor, se o aceitam, se o acolhem, que está, já, em vocês.
Se vocês o deixam manifestar-se, então, nada terão a procurar mais, porque todo o resto já terá chegado, para vocês.
O que quer que se desenrole nesse mundo, o que quer que se desenrole nesse corpo que vocês habitam, bem, tudo se produzirá e permanecerá no Amor.

Lembrem-se de que existem funções que são inscritas na alma, das quais eu já falei, que são experiências a efetuar sobre esse mundo, que os fazem crer em uma evolução, em uma transformação.
Mas todas essas evoluções e essas transformações são apenas enganos, porque elas os conduzem a sempre mais afastarem-se de quem vocês São e do que vocês São.

Se vocês se estabelecem em sua eternidade, se definem, simplesmente, o Amor, como o que é importante para vocês, vocês não terão mais que procurá-lo, nem que projetá-lo no que quer que seja, porque ele estará por toda a parte, em todas as relações, em todos os olhares, em todas as ações e em todas as meditações.
Simplesmente, deixem exprimir-se, em vocês, esse sentido do acolhimento, essa receptividade, o que eu chamei essa feminilidade, que é a mesma junto a todo homem e junto a toda mulher.

A partir do instante em que vocês estão nesse acolhimento, nessa interrogação sobre o que é importante, o Manto Azul da Graça dar-lhes-á a viver seu cortejo de contentamento, seu cortejo de sinais, de odores, de sabores e de contatos místicos, sem procurá-los, simplesmente, acolhendo.

O período que se abre é o fim do Kaliyuga, o fim da idade sombria.
Então, não continuem sombra, não continuem longe da Luz e do Amor que vocês São, que nós todos somos.
Se vocês definem a importância e se, realmente, concretamente, sabem que essa é a única coisa importante, se vocês mudam de objetivo para realizar apenas esse objetivo, todos os outros objetivos preencher-se-ão, por si mesmos, com a maior das facilidades, porque o Amor provê, sempre, o que é necessário para vocês, quando vocês são Amor.

Apenas a falta ou o sentimento de falta é que engendra a falta.
Apenas o medo é que engendra o medo.
Quando vocês tiverem acolhido, e quando estão abertos à recepção do que vocês São (esse Amor e essa Luz), apenas pode existir o Amor e a Luz.
O que quer que se manifeste, tudo estará no sentido, não do que vocês querem, mas do que vocês São, realmente.
Naquele momento, vocês constatarão, também, que as questões desaparecem: não há mais interrogação sobre o sentido de sua vida, não há mais interrogação sobre os eventos que se desenrolam.
Vocês não serão diferentes ou indiferentes, vocês não serão separados ou divididos, mas estarão, sempre, no mesmo estado, nesse estado de Paz Suprema, no Shantinilaya.

O Som da alma e do espírito tornar-se-á, então, profundamente diferente.
Seres espirituais virão a vocês, de modo muito simples, de modo espontâneo.
Tudo se desenrolará, eu repito, sem que vocês tenham que pedir.
Vocês não serão atingidos por qualquer sofrimento: qualquer que seja o sofrimento que possa manifestar-se, ele lhes parecerá tão irrisório em relação a Shantinilaya.

O que lhes foi descrito em relação à Onda de Vida e à encarnação do Supramental conduz, muito exatamente, a isso se, contudo, vocês aceitam acolher, sem pedir, sem refletir.
O Amor está aí.
O abrasamento, pelo Supramental e a Onda de Vida, realiza isso.
Vocês nada têm a realizar porque, efetivamente, isso se realiza sozinho, a partir do instante em que o importante, para vocês, é definido como o Amor que vocês São.
Tentem.
Ninguém pode fazê-lo em seu lugar.
Ninguém pode vivê-lo em seu lugar.
Apenas vocês, e vocês sozinhos, é que podem acolher e aceitar.

Respeitem o humor, respeitem a simplicidade, respeitem essa infância que está em vocês.
E vocês verão: tudo se tornará de tal evidência, de tal simplicidade, que vocês rirão disso, a cada instante.
Vocês se perguntarão, mesmo, como foi possível ignorar isso, passar-se disso que, no entanto, estava aí.

São, simplesmente, as ações e as manifestações da personalidade, que lhes pareciam importantes, que lhes pareciam essenciais, mas que, de fato, faziam apenas esconder o vazio do Amor que vocês São, que vocês não olharam, que não reconheceram.

Shantinilaya é tão simples assim, a partir do instante em que vocês aquiescem, a partir do instante em que o que é importante para vocês é seu Coração, para além das emoções, nesse centro e nesse Amor Luz, nessa Vibração, para além dos batimentos cardíacos, que está em seu peito.

Como foi dito, não se preocupem com o resto.
O Supramental é Inteligente.
Há, agora, suficientemente dele, sobre a Terra, para trabalhar em cada humano.
E o mesmo para a Onda de Vida.

A Terra foi Liberada, assinalando o fim do Kaliyuga.
Vocês são a Alegria e são a Eternidade.
Isso não é uma projeção, nem um ideal, mas, efetivamente, o que vocês São, a partir de agora, no instante presente.
Então, acolham e aceitem.
Vocês nada mais têm a empreender.
Vocês nada mais têm a fazer.
Tudo isso já está aí.

Aí está ao que eu vim engajá-los.
Então, vocês podem apoiar-se, é claro, nos dizeres desse Absoluto que vem, sem forma, entre vocês.
Vocês podem apoiar-se não importa em qual das Estrelas, porque, como lhes disse Maria, nós estamos com vocês e em vocês.
Vocês constatarão que isso não é uma vã palavra, nem qualquer ideal a obter.

A partir do instante em que vocês saem desse mundo, sem pôr fim ao que quer que seja, agora, mas, simplesmente, colocando-se no acolhimento de quem vocês São, isso se realiza, totalmente, espontaneamente.
Nenhuma circunstância, nenhum álibi pode manter-se diante dessa Verdade, exceto se vocês mesmos dão mais peso e importância ao álibi do que à Verdade.

Aí está ao que eu vim convidá-los porque, nestes tempos, é, verdadeiramente, a única coisa que há a desvendar em vocês.
O que velava, é claro, não era, unicamente, esse mundo, mas os hábitos desse mundo.
E, no entanto, se vocês estão aqui, é que têm algo a realizar.
Esse algo a realizar não é amanhã, nem depois de amanhã, nem em um mundo melhor (qualquer que seja esse mundo melhor, em outra dimensão), mas, agora e já, agora e imediatamente.
Há apenas seu olhar, que não deve mais ser o olhar dos olhos, o olhar da cabeça, mas o olhar do coração, porque isso já está aí.

A desconstrução desse mundo, a desconstrução das ilusões, de suas próprias ilusões, desenrolam-se sem qualquer intervenção de sua parte.
Vocês têm apenas que estar em algum lugar, nesse espetáculo, mas vocês não são esse espetáculo.
Vocês são o que sustenta o espetáculo, que permite a ele emergir e dar-se a ver, mas vocês não são, absolutamente, o que se dá a ver: vocês são o que não se move.
Vocês são essa eternidade, esse Amor indizível que é nossa natureza comum.

Então, coloquem-se, depositem todos os fardos, reais ou supostos, eles não têm qualquer peso diante da evidência da eternidade, da evidência do Amor, da Luz.
Vocês não têm que ver uma Luz no exterior.
Vocês não têm que fazer a experiência da Luz, porque vocês são a Luz, de modo definitivo, desde sempre e para sempre.
Isso é muito simples.
Shantinilaya é simples e evidência.
É o que vocês São.
É o que nós somos, todos.

Eu sou Ma Ananda Moyi.
Aí estão as palavras que eu lhes transmiti, como Estrela AL.
Aí estão as palavras que a alma, apaziguada em vocês, diz-lhes, esta noite.
A alma, que não está mais em seus impulsos e suas paixões, porque a Luz trabalhou sobre esse mundo.
Ela não está mais sobre esse mundo, mas ela é, agora, o que vocês São, de todos os tempos.
Ela está, simplesmente, mais próxima de sua consciência, porque sua consciência aceita-a e acolhe-a.

Se vocês vão a esse acolhimento e essa aceitação, Shantinilaya será sua recompensa, sua gratificação permanente.
Nenhum prazer desse mundo pode igualar-se ou aproximar-se.
Todo o resto é apenas uma consequência disso: seja seu Duplo, seja a Ascensão, sejam as diferentes percepções ou o estabelecimento na não consciência, mesmo.

Isso resulta apenas de uma coisa: desse reconhecimento que vocês têm a efetuar, mas não como algo a realizar, simplesmente, a acolher.
Lembrem-se dessas palavras.
Todas as alterações desse mundo não poderão alterar o que quer que seja de Shantinilaya.
Lembrem-se disso.

Vamos viver um momento de Comunhão no Manto Azul da Graça, porque eu rendo graças por sua escuta, eu rendo graças a essa Comunhão que se estabeleceu durante minhas palavras.
Essas palavras são apenas palavras.
Elas são, também, apenas uma Vibração, mas é um convite para Comungar com seu próprio Coração, comungar com sua própria eternidade, que é a nossa, comum.

Lembrem-se de que cada centelha divina é a mesma: não há qualquer diferença.
A diferença é apenas o olhar da pessoa, é apenas o hábito que é portado, absolutamente, nada mais.
E esse hábito desaparecerá, um dia.
O Amor, jamais.
Shantinilaya, jamais.

Se vocês o quiserem, efetivamente, na Paz do Coração e na Alegria do Amor, comunguemos, todos juntos, no Manto Azul da Graça, na eternidade de quem nós somos.
Agora.

Irmãs e Irmãos que me escutaram e que comungaram com minhas palavras e além de minhas palavras, a vocês que me escutaram, a vocês que me lerão, eu digo: olhem-se, para além de todo olhar.
Não ponham qualquer Véu, qualquer condição.
Acolham.
O Amor está aí.
Ele sempre esteve aí.
Ele jamais se moveu.

Eu sou Ma Ananda Moyi.
Eu os amo, porque vocês são Amor e não pode ser diferentemente.

Eu lhes digo até muito em breve.
No Amor, nós não estamos, jamais, separados.
O Amor não pode, jamais, ser separado dele mesmo, quaisquer que sejam as circunstâncias.
Eu os amo.
Até breve.
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Um comentário:

  1. É nos momentos em que tudo parece perdido, nos momentos em que há um grande sofrimento, que se encontra a oportunidade privilegiada de encontrar o que vocês São, que sempre esteve aí, e que espera, simplesmente, que vocês ousem olhar <> Hoje, mais do que nunca, nestes tempos da Terra, tudo se encontra aqui e agora <> Mais do que nunca, as circunstâncias da Terra podem parecer destruí-los, podem parecer aparecer-lhes como trágicas. Estritamente, não é nada disso <> Se vocês aceitam ver além do que seus olhos dão-lhes a ver, vocês tocarão o que é nomeada a Visão Real, aquela que não se faz pelos olhos, nem por qualquer visão esotérica, mas, efetivamente, na intimidade do Coração, que deixa transparecer o que É, e que não aceita deixar os Véus, quaisquer que sejam, obscurecer o que vocês São, de toda a Eternidade, e o que nós somos, cada um <> Quanto mais os tempos vão escoar-se, na superfície desta Terra, mais a única riqueza será a humildade e a simplicidade porque, se vocês ficam entre essa humildade e essa simplicidade, nada poderá desviar do que vocês São. A vida desenrolar-se-á, para vocês, para além das preocupações desse mundo <> O período que se abre é o fim do Kaliyuga, o fim da idade sombria. Então, não continuem sombra, não continuem longe da Luz e do Amor que vocês São, que nós todos somos <> Vocês nada mais têm a empreender. Vocês nada mais têm a fazer. Tudo isso já está aí <> A desconstrução desse mundo, a desconstrução das ilusões, de suas próprias ilusões, desenrolam-se sem qualquer intervenção de sua parte. Vocês têm apenas que estar em algum lugar, nesse espetáculo, mas vocês não são esse espetáculo <> Todas as alterações desse mundo não poderão alterar o que quer que seja de Shantinilaya. Lembrem-se disso.

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