DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
(CIRURGIA PLÁSTICA - CONTRATO DE ALMA - DÚVIDAS DE CANALIZAÇÃO - MEMÓRIA CELULAR - TERAPEUTA E A LUZ - EMOÇÕES X DIVINDADE - ENCONTRAR O SER INTERIOR - LOJA NEGRA).
Agora, se quiserem, vamos tentar
dialogar juntos, de maneira a responder às suas interrogações e às suas
questões.
Agora e já, eu lhes deixo a palavra,
de maneira a poder trocar.
Então, se quiserem, vamos.
Questão: a intervenção de cirurgia
estética que eu previa é correta?
Cara amiga, esse gênero de operação
não é decidido pela exigência do corpo, eu diria, mas decidido, efetivamente,
pelo que você quer fazer ou fazer dizer a seu corpo.
Apenas você é que pode saber o que é
correto ou não correto.
Tudo depende, obviamente, do que você
quer mostrar.
Qual é a finalidade precisa desse
gênero de intervenção?
Será que é para mostrar uma imagem
diferente do que você é, no exterior?
Será que é para sentir-se um pouco
melhor no interior de seu corpo que você faz isso?
A questão preliminar e primeira é,
verdadeiramente, definir porque você faz isso.
Você o faz para si ou faz para o
exterior?
Isso é extremamente importante a
compreender.
Em seguida, colocar-se essa questão
vai levar a uma segunda, se você o faz para si, isso quer dizer que você não se
sente bem tal como você é?
Agora, se você o faz para o exterior,
há a segunda questão: «em que eu tenho necessidade de mostrar outra coisa, que
não o que eu sou, ao exterior?».
Aí estão as duas questões, se quer, que são indispensáveis de responder antes de ir fazer modificar a imagem de seu corpo, porque é algo de extremamente importante.
Aí estão as duas questões, se quer, que são indispensáveis de responder antes de ir fazer modificar a imagem de seu corpo, porque é algo de extremamente importante.
Sentir-se bem, através da modificação
que, hoje, tornou-se possível em diferentes níveis de seus corpos, será que é
algo que vai fazer de forma a que vocês estejam, realmente, melhor?
Para algumas pessoas pareceria que
sim, que isso é, realmente, a realidade.
Agora, a questão a mais importante:
será que você o faz, realmente, para você, ou será que o faz para o exterior?
Porque, obviamente, se você fizesse
isso para algo de exterior, seria um erro.
Agora, se você o faz para si, é
preciso colocar-se a questão, efetivamente, por que querer sentir-se bem?
Isso quer dizer que se sentia mal antes,
com esse corpo, concorda?
Agora, é preciso decidir isso
tranquilamente.
Eu não posso dar-lhe a resposta, «sim,
é preciso ir fazer» ou «não, não é preciso ir».
Obviamente, isso depende de suas
aspirações em relação a isso.
Se você tem a impressão de que sua
vida será melhor, que seu ser Divino estará melhor, através dessa operação,
então, faça-a.
Mas, fundamentalmente, eu responderia
que nenhuma operação desse gênero dá-lhe a Divindade interior mais manifesta.
Isso está claro.
Agora, é preciso, efetivamente,
colocar-se a questão no plano mais espiritual e no plano da alma, mas ao nível
dos casulos não há contraindicação, eu creio.
Questão: como saber qual é nosso
contrato de alma?
Aí está uma questão ao mesmo tempo
extremamente longa, extremamente breve.
Então, a finalidade de toda
encarnação é, obviamente, reencontrar, realizar sua Divindade interior, é o
único contrato de alma de toda alma na encarnação.
Agora, há caminhos que são
extremamente diferentes, é claro; há caminhos mais ou menos curtos, mais ou
menos longos.
É, efetivamente, importante
compreender que o que vocês chamam contrato de alma é, certamente, uma
linguagem que é empregada por algumas pessoas, para tentar encontrar o caminho
delas, mas, de fato, há apenas um único caminho: é o de encontrar o ser
interior e, sobretudo, nessa última encarnação, antes do advento da quinta
dimensão.
Então, falar de contrato de alma, de
família de alma, de contrato de alma a alma parece-me profundamente deslocado.
Isso é uma visão da alma rebaixada ao
nível da personalidade.
A alma tem, simplesmente, que
reencontrar sua Divindade interior, e é a mesma coisa para toda alma, o resto
não é importante.
Eu posso acrescentar, simplesmente,
que, mesmo se eu lhe dissesse que seu contrato de alma é completamente outra
coisa do que aquilo que você esperava que eu respondesse, por exemplo, partir
para viver no México, será que você o faria?
Aí está porque é uma questão que
parece um pouco divertida, eu diria, e que exprime mais os desejos da
personalidade e não da alma.
Questão: é correto que eu deixe
entidades exprimirem-se por minha voz?
Cara amiga, para deixar exprimir-se algo que lhe fala no interior, pela voz, é muito importante saber quem lhe telefona ou quem lhe fala, antes de deixá-lo exprimir-se, obviamente.
Agora, uma vez que você esteja
segura, eu diria, da fonte que se exprime através de você, não há oposição em
deixar exprimir-se, claramente, essa entidade.
Mas compreenda bem que o que é ouvido
no interior traduz uma espécie de contrato, desta vez, que é estabelecido com
essa entidade e, antes de estabelecer esse contrato, é importante saber onde
você põe os pés, obviamente, e ao que você se engaja.
Porque, como eu deixei entender, não
há apenas entidades da Luz que procuram, hoje, manifestar a presença delas e o
ensinamento delas ao nível dos seres humanos.
Inúmeras entidades são, de fato, a
personalidade da pessoa, disfarçada em entidade.
Em seguida, inúmeras entidades não
fazem parte da Luz de Cristo, a Luz Crística, mas do que se convencionou chamar
a loja negra e, aí, isso seria misturar sua alma a coisas extremamente
perigosas.
Obviamente, então, cabe-lhe, em sua
alma e consciência, no momento em que aparece esse processo, fazer, de algum
modo, eu diria, uma espécie de ritual de oração, para assegurar-se de que a
presença que está aí está, efetivamente, em relação com a presença de Cristo e a Luz de Cristo.
Isso é importante e fundamental, mas
não deixar-se abusar pelas palavras porque, obviamente, os membros da loja
negra não vão dizer-lhe que eles são da loja negra, eles vão dizer-lhe que são
de Cristo, também.
Então, não se fie nas palavras,
fie-se no que se chama o sentir.
«No momento em que tenho essa
presença, essa incorporação ou esse início de processo de canalização, qual é a
impressão, em todos os sentidos do termo, que isso dá no interior de meu ser?».
O importante não são, tanto, as
palavras, o importante não são, tanto, os tipos de ensinamento (porque os
membros da loja negra são, também, capazes de dar informações que são
perfeitamente exatas), o importante é a finalidade, o importante é o objetivo
revelado desse processo, mas, também, sentir em seu corpo, em seu espírito e em
sua personalidade qual é o efeito desse contrato.
Será que é algo que vai ao sentido de
seu desabrochar?
Será que é algo que vai ao sentido de
sua maturação, no sentido espiritual?
Aquele que recebe o ensinamento,
exceto se todos os seus chacras estejam abertos, tem dificuldade, grande
dificuldade para sentir o que vem da sombra, da Luz e, portanto, é você o
filtro essencial e, portanto, é um contrato, desta vez, em todos os sentidos do
termo, que você estabelece com essa entidade, mas, também, com a pessoa a quem
você retransmite o ensinamento.
E, aí, eu diria que é preciso estar
extremamente vigilante em relação ao processo que traduz a incorporação ou a
canalização, mas, também, o resultado desse processo, ou seja, quais são as
manifestações que sobrevêm depois?
Há paz, serenidade?
Há confiança que aparece, e tudo o
que corresponde à maturidade?
Ou, ao contrário, há um estado de
inquietação ainda maior?
Será que isso a torna ainda mais, eu
diria, apegada a comportamentos que não são normais?
Porque, aí, isso não será a Luz,
obviamente.
Questão: o que você pensa de
trabalhos feitos sobre a memória celular?
O importante não é pôr o dedo onde
isso dói, o importante é pôr o dedo onde está o Pai, não é, de modo algum, a
mesma coisa, porque vocês poderão encontrar milhares de lugares nos quais vocês
têm dor e isso pode durar milhares de anos.
Seria uma ilusão grave crer que vocês
vão, no espaço de uma vida – e eu não falo, mesmo, de uma sessão ou de dez
sessões, eu falo, diretamente, de uma vida – pôr o dedo por toda a parte em que
isso dói.
Vocês não chegarão, jamais, a uma
liberação, pondo o dedo onde isso dói, porque há muitos lugares nos quais isso
dói.
O importante é pôr o dedo onde está o
Pai, é a frase de Jesus, que eu repito todo o tempo: «busquem o reino dos céus,
e o resto ser-lhes-á dado em acréscimo».
É muito sedutor, hoje, para o
espírito, com as diversas técnicas e métodos que foram desenvolvidos, querer
compreender o que não é acessível à lógica pura, seja o que você chama de
memória celular ou de outras técnicas – mesmo de medicina – que consistem em
identificar as coisas invisíveis, impalpáveis e incognoscíveis, diferentemente,
que não por esses meios.
Mas, eu repito, a análise desses
sintomas é algo que não conduz à liberação.
A liberação encontra-se através da
frase de Cristo «busquem o reino dos céus, e o resto ser-lhes-á dado em
acréscimo» e não através da análise de dores de todos os dias ou de dores de
uma vida, porque isso pode tomar-lhes toda uma vida, ou mesmo vidas para
decodificar tudo isso, e não é porque vocês decodificarão o por que há, em tal
lugar, tal sofrimento, que irão melhor.
Isso é uma armadilha, ainda uma vez,
do que se chama o mental.
O mental mente-lhes, inúmeros seres
disseram isso, o mental faz apenas isso, vocês jogam com o mental com essas
técnicas aí, vocês se divertem com o mental.
Vocês têm a impressão de liberar
pequenas coisas, têm a impressão de serem como Deuses, de compreender porque
tal coisa não funciona e funciona depois, mas o que acontece, realmente?
É um trabalho puramente mental, mesmo
se vocês se sirvam da energia, o mental vai conduzi-los a glorificar-se, entre
aspas, por encontrar tal sofrimento em tal lugar ou tal problema em tal lugar e
porque tenho medo de sorrisos, ah, sim, compreendi, isso vem de tal momento em
que eu vivi e vocês vão fazer jogar o mental, cada vez mais.
Mas é uma liberação, eu diria, totalmente ilusória.
Jamais, qualquer doença nem qualquer
problema puderam desaparecer assim.
Questão: em que minhas atividades de
terapeuta participam de meu desenvolvimento espiritual?
Numerosos são os seres terapeutas, em
especial, que imaginam que encontram a Luz aportando a Luz ao outro, aportando
a iluminação ao outro.
É verdadeiro para o aprendizado, mas,
a um momento preciso, convém voltar-se para si e encontrar sua própria Luz e
não querer, a todo custo, prender-se ao outro para ali olhar-se.
É importante compreender que o
caminho para sua própria Divindade não passa, absolutamente, pela ajuda ao
outro, isso é uma crença ligada à personalidade, que quer colocar-se naquele
que vai salvar a humanidade toda, inteira.
Houve um que fez isso para todo o
planeta, e era o papel dele, não é, absolutamente, o seu.
Contrariamente ao que podem dizer as
escrituras, vocês têm o dever de amar seu próximo, mas amar não quer dizer
socorrer, amar não quer dizer tratar, amar é considerá-lo como uma imagem do
Pai, como vocês, não mais, não menos.
E, agora, você entra na etapa de seu
caminho espiritual que deve fazê-la inclinar-se em sua própria Luz interior,
através de si mesma e não através dos outros.
É algo que não pode passar pelo
consciente ou pelo mental, é uma atitude de espírito que deve tornar-se como um
segundo dogma de sua vida, ou seja, aceitar todos os prazeres que a vida dá ao
nível da materialidade, ou seja, aceitar descer nas profundezas da matéria,
mas, também, ver, através de algumas feridas que foram vividas, as
possibilidades de superação e não as limitações.
Não há regra precisa, mas digamos que
se vá ajudar esse caminho através do fato de encontrar a própria Luz no
interior e não no exterior, ou seja, a necessidade, como você a sente, já,
nesse momento, de voltar-se, ainda mais, para seu interior, o que não quer
dizer excluir-se do mundo, o que não quer dizer não mais ver ninguém, mas
atribuir um lugar mais importante ao que acontece no interior de você, estar à
escuta de seu ser interior, para ali encontrar a Luz.
Questão: em que as cóleras interiores
podem cortar do plano
Divino?
Divino?
Bem, cara amiga, há algo de
importante a compreender, e tudo o que é de natureza de manifestação de emoção
é, necessariamente, algo que os corta da Divindade.
A Divindade não é uma emoção, é
evidente que a emoção tem por objetivo fazê-los agir em um sentido ou no outro.
Em especial a cólera, que é uma
emoção, visa deslocar o sistema interior, assim como a tristeza, assim como a
apreensão, assim como qualquer outra emoção.
Não é por acaso que todos os místicos
orientais disseram que, para encontrar a Divindade interior, era preciso fazer
calar a cólera.
Depois, uma vez que se tenha
encontrado o ser interior, efetivamente, a cólera pode manifestar-se.
Olhem Jesus, por exemplo, quando ele
expulsou os mercadores do templo e, isso, foi depois dos quarenta dias do
deserto, depois que ele havia encontrado a totalidade da Divindade que Ele era.
Agora, é importante compreender que
nenhuma emoção pode permitir-lhes aproximar-se da Divindade, mas, também, o
excesso de uma emoção vai impedi-los de aproximar-se de seu ser interior.
A cólera, o ressentimento, a
tristeza, mas, também, o prazer são elementos que vão impedi-los de tocar a
Divindade, porque a Divindade manifesta-se apenas a partir do momento em que há
a calma, ou seja, quando não há mais manifestação dos elementos no exterior de
sua vida e, também, no interior de vocês.
Então, efetivamente, há filtros que
são colocados, os filtros os mais importantes são aqueles que vocês mesmos
geram, de maneira consciente ou inconsciente, através do excesso de um
ressentimento, do excesso de uma emoção, do excesso de preocupação ao nível do mental
que os afasta tanto da Divindade.
O único problema que todos os seres
humanos têm – e eu, também, antes de conhecer a iniciação, eu encontrei –, mas
tranquilizem-se, é comum a toda vida humana, é que, enquanto vocês creem que a
Divindade pode ser encontrada por um esforço do mental, por um esforço de
consciência, vocês se enganam, porque a Divindade não se encontra ao nível de
consciência no qual vocês funcionam habitualmente.
Ou seja, não esperem, jamais,
encontrar o ser interior através do que vocês são, do que fazem, através do ser
que constitui sua personalidade.
A alma revela-se apenas quando a
personalidade não existe mais.
A partir do momento em que vocês
formulam um pedido, é a personalidade que o pede, não é, eu diria, a alma.
Portanto, não pode ali haver, eu
diria, manifestação da Divindade interior enquanto o espaço e o tempo não pararam,
ou seja, enquanto vocês se servem do mental que vem do futuro, enquanto vocês
se servem de emoções que vêm do passado.
Então, obviamente, é muito divertido,
muito tentador ter técnicas energéticas, técnicas mentais, técnicas emocionais
que os fazem crer que vocês se aproximam de seu ser interior, mas, em momento
algum, isso é possível porque, para encontrar a Divindade, é preciso que vocês
acedam a outro estado de consciência, que é um estado de consciência puramente
transcendente e que não se importa com sua experiência passada, que não se
importa com suas construções futuras, que não se importa com sua pequena personalidade,
com seus pequenos modos de funcionamento.
E isso não é pejorativo,
simplesmente, eles são, efetivamente, pequenos.
O que eu quero dizer com isso é que,
encontrar o ser interior, encontrar sua própria Divindade necessita de fazer o silêncio,
necessita de destruir, como dizia Krishnamurti, tudo o que está ao redor, ou
seja, todos os modelos.
Encontrar o ser interior é encontrar
a pequena porta estreita, aquela que conduz ao coração e, para conduzir ao
coração, é preciso fazer calar tudo o que não é o coração.
Aí está o que eu tinha a dizer.
Então, o ser interior, efetivamente,
pode-se, por vezes, vislumbrá-lo, senti-lo, mas ele não se instala, jamais,
duradouramente, porque, se ele se instalasse duradouramente, vocês sentiriam
algo de inefável, no qual vivem os grandes Mestres que estiveram encarnados
sobre esta Terra, ou seja, o Samadhi,
a alegria interior, a plenitude do conhecimento e, também, a onisciência.
Realmente, vocês acreditam que o que
eu ensinei em minha vida eu o li nos livros?
Não, absolutamente.
É quando eu me conectava nessa esfera
interior, nessa música interior que eu tinha acesso a toda a informação.
Então, agora, se vocês procuram a
informação através de técnicas e de métodos, isso prova, simplesmente, que
vocês não estão no ser interior e que creem aproximar-se dele recorrendo a
essas técnicas, mas vocês se afastam dele.
A Divindade encontra-se apenas no
silêncio, o ser interior aspira apenas ao silêncio, inspira apenas à pureza.
No mental não há pureza, mesmo se as
imagens sejam muito belas, é um novelo, eu diria, sem fim, querer desenrolar o
mental, isso pode ir muito longe, até perder o fio de sua alma.
Então, efetivamente, eu posso
conceber que, para muitos de vocês que se lançaram em processos ligados ao
mental, mas que se chamava a Divindade, isso pode ser muito perturbador.
Mas viu-se um único ser humano
manifestar a Divindade após esse gênero de trabalho?
Sejam lúcidos.
Viu-se um único ser no Samadhi após um trabalho como esse?
Que me mostrem.
Questão: poderia falar-nos de Djwahl
Khul?
Agora, aquele a quem vocês chamam Djwahl Khul, a que pertence ele?
Ele pertence à ordem de
Melquisedeque, à ordem Crística ou a uma ordem anticrística?
É preciso ver as coisas tais como
elas são: a realidade do que se chamou a loja negra nos planos históricos.
É preciso remontar, agora, a bem
antes, mesmo, de meu nascimento, no fim do século XIX: havia, no Ocidente, duas
correntes que se opunham, uma corrente de natureza Crística – que era ligada à
ordem de Melquisedeque e que foi encarnada de maneira magistral por um grande
professor e um grande Mestre que foi Rudolf Steiner – e, do outro lado,
obviamente, o pendente da Luz era a sombra (ele foi encarnado por Helena
Blavatsky e, em seguida, por Alice Bailey, que estavam na Inglaterra, enquanto
Steiner, lembrem-se, estava na Alemanha).
E seguiu-se a isso uma batalha
cósmica, terrestre, extremamente violenta, entre os defensores da ciência
Crística com Steiner e, do outro lado, os defensores da loja Oriental, que
eram, assim dizendo, os Mestres da hierarquia, eles faziam parte da sombra.
E, hoje, qual é a finalidade?
É preciso ser razoável, a finalidade
de Cristo é a de fazê-los realizar sua Divindade interior, através da palavra
Crística e através de sua própria Divindade, ou seja, ir para o desabrochar de
seu ser interior.
O outro constrói elaborações mentais,
tipicamente luciferianas, servindo-se, efetivamente, de uma mecânica que é
totalmente correta e que é ligada, em especial, à astrologia esotérica e à
psicologia esotérica, mas cuja finalidade é profundamente equivocada, ou seja,
a finalidade é a de levá-los ainda mais ao mental e aos meandros do mental.
Não é porque as palavras empregadas
não recorram à palavra Luz, não é porque as palavras empregadas não recorram,
mesmo, à palavra Cristo, mas a finalidade, será que ela torna extremamente
despertos os seres que seguem esses ensinamentos?
Então, olhem os seres que seguem o
ensinamento de Steiner que, no entanto, não são, a priori, seres transcendentes, mas que seguem o ensinamento de
hoje, o que vocês chamam antroposofia, através do ensinamento, através da cultura,
através da nutrição.
Eles estão, de qualquer forma, mais
na Luz do que aqueles que seguem o ensinamento do que se chama a teosofia, que
estão, profundamente, ao oposto.
Então, quando vocês falam de Mestres
dos sete raios, saibam que se referem ao que se chama a loja negra e,
unicamente, à loja negra.
Não há milagre e, sobre a Terra, há
três forças e não uma a mais.
Há as forças Crísticas, representadas
pelos apóstolos de Cristo, os diferentes santos que houve em sua história, mas,
também, pelos Mestres de sabedoria que estiveram encarnados em diferentes
épocas, que estiveram em uma linhagem contínua de transmissão e de despertar da
Divindade do homem.
Do outro lado, havia os Mestres,
assim dizendo, de sabedoria que queriam fazê-los esquecer-se, através de
palavras pomposas, através de ensinamentos esotéricos, por vezes, maravilhosos,
queriam afastá-los de sua Divindade interior.
Isso pode parecer duro a dizer, mas é
a estrita verdade.
Então, há duas forças, as forças da
ordem de Melquisedeque – que são ligadas ao Ancião dos Dias, que são ligadas a
Abraão, a Moisés, a Jesus, a São Francisco e a outros – e, depois, do outro
lado, há a mesma perpetuação, mas a filiação perde-se, obviamente, em fontes
que não são luminosas.
Há uma confusão possível entre Cristo
e Sananda, mas eu falo do Sananda da loja negra.
São seres que têm única vocação de
fazê-los perder o fio condutor ao Cristo e à Divindade interior.
Agora, vocês aceitam isso ou não o
aceitam, mas é a estrita verdade.
Será que sua vida torna-se luminosa,
frequentando esses seres?
Será que vocês se tornam seres
desabrochados, transcendentes, irradiantes de Luz, aquecidos, que irradiam o
amor ou não?
O ensinamento Crístico é
profundamente desabrochante.
Agora, a finalidade não se vê através
de algo tão simples.
Se todo ser humano tivesse a
capacidade de sentir, instantaneamente, as forças luciferianas, diferenciá-las
das forças Crísticas.
Na finalidade, as forças Crísticas
são desabrochantes, irradiantes.
As forças luciferianas fazem-nos
perder a conexão à matéria que vocês vieram aqui para espiritualizar.
O que se chamam as forças
luciferianas não são forças que vão levá-los para o diabo – é, ainda, outra
coisa, isso é a terceira força – agora, as forças luciferianas têm apenas um
objetivo: é o de desprendê-los da matéria, ou seja, fazê-los evoluir sem a
matéria.
Qual é o melhor modo de fazê-los
evoluir sem a matéria?
É dizer-lhes para desembocar em uma
espécie de profundeza esotérica, intelectual, emocional, mas desprovida da
conexão espiritual à matéria, que evolui por aquele que gerou a encarnação há
cinquenta mil anos, mas, também, pela linhagem Crística.
O ensinamento dos Mestres de Órion é
extremamente importante em relação a isso.
Agora, não se esqueçam, jamais, de
que o nível de julgamento que vocês formulam é função do nível no qual vocês
estão, o que vai parecer-lhes, um dia, como bom, pode parecer-lhes, em dez
anos, como algo de mau, de acordo com seu nível vibratório.
O que não quer dizer que, se vocês
sentem algo de muito bom, que isso será bom, é muito difícil, são assuntos
extremamente complexos.
Mas, em todo caso, o que vocês podem
manter no espírito é: quanto mais vocês evoluírem com as forças da Luz
Crística, mais seu ser tornar-se-á irradiante.
Quando eu digo irradiante, é fácil sentir
as energias ao nível da coroa, porque, de todos os modos, as forças da sombra
passam pela coroa, elas não passam alhures.
Em contrapartida, uma coisa que não
poderão, jamais, as forças da sombra, é passar pelo coração.
O coração é o espaço sagrado interior
e, se seu coração não vibra, se, quando vocês reencontram Cristo, não têm o
coração que explode, é que não é Cristo, é tão simples assim.
Se vocês estão com um ser missionado
por Cristo e sentem seu coração que se abre, aí, vocês estão em face da
verdade.
Em contrapartida, se têm a impressão
de estar na profundeza do ensinamento, mas seu coração permanece seco, nada
sentem na região do coração, coloquem-se a questão.
Agora, se vocês são guiados por Cristo,
não haverá mais, jamais, qualquer dúvida em vocês e é falso dizer que esse
caminho espiritual – a descoberta do ser interior – possa tomar anos.
Hoje, neste período de urgência,
encontrar o ser interior pode fazer-se em cinco minutos, sim, mas na condição,
primeira, de parar o mental, na condição, em segundo lugar, de parar as emoções
e, três, de estar no silêncio interior e, quatro, de saber, sobretudo, quem vem
a vocês, porque as entidades estão por toda a parte, por toda a parte.
Agora, inúmeros seres que canalizam
essas entidades são seres de Luz que foram abusados, porque não tinham as
capacidades de fazer a diferença entre uma entidade de Luz que desce pelo
sétimo chacra e uma entidade da sombra que desce pelo sétimo chacra, porque é
exatamente a mesma sensação.
A única diferença situa-se no
coração, não se situa nas palavras, não se situa na finalidade aparente do que
é dito, mas na vibração da alma ao nível do coração.
A corrente arimaniana é a terceira
força, de que eu não falei: isso são forças involutivas que, mesmo o mais estúpido
da Terra é capaz de discernir.
É aquela que leva a uma fossilização,
a uma denegação da vida e a uma fossilização da vida; é o que vocês veem todos
os dias, no exterior, são as forças que procuram submeter o homem à matéria,
para fossilizá-lo na matéria.
Isso, são as forças que estão no
trabalho todos os dias, ao redor de vocês, isso não coloca problema ao nível
identificação.
Questão: poderia falar-nos de Babaji?
Babaji é um grande Mestre, que eu encontrei em minha vida: foi um dos mais belos encontros que eu tive quando fui à Índia.
Babaji era um muito grande neófito.
Babaji – e outros, que eu encontrei
durante esses dois anos que eu passei na Índia – o que eu posso dizer dele,
simplesmente, é que era – e isso bastará – um ser de coração.
A partir do momento em que vocês
encontram um ser de coração, o resto segue.
Sim, eu creio que se pode dizer isso:
diferenciar um ser ou um Mestre da Luz Crística e um Mestre da Luz da sombra ou
da luz luciferiana situa-se, unicamente, ao nível do coração.
A diferença faz-se nesse nível.
Ela não se faz de acordo com a
aparência física ou de acordo com as obras, porque é muito fácil, quando se tem
o dinheiro, criar – recorrendo ao dinheiro dos outros – hospitais,
universidades e lugares para recolher os doentes; é muito fácil com o dinheiro
dos outros.
A importância da obra não é
essencial, o que é essencial é o que é transmitido pelo coração a outro
coração.
Babaji fazia parte dessa linhagem.
Bem, caros amigos, eu lhes agradeço
por essa discussão.
Vocês sabem como eu aprecio essas
trocas entre nós.
Vou aportar-lhes toda a minha bênção
e, sobretudo, todo o meu amor, para vê-los progredir para seu interior, para
essa Luz que é tão indispensável descobrir hoje.
Então, sejam abençoados e continuem
seu caminho interior, eu lhes digo até breve.
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1 - O mental mente-lhes, inúmeros seres disseram isso, o mental faz apenas isso, vocês jogam com o mental com essas técnicas aí, vocês se divertem com o mental. 2 - Contrariamente ao que podem dizer as escrituras, vocês têm o dever de amar seu próximo, mas amar não quer dizer socorrer, amar não quer dizer tratar, amar é considerá-lo como uma imagem do Pai, como vocês, não mais, não menos. 3 - A cólera, o ressentimento, a tristeza, mas, também, o prazer são elementos que vão impedi-los de tocar a Divindade, porque a Divindade manifesta-se apenas a partir do momento em que há a calma, ou seja, quando não há mais manifestação dos elementos no exterior de sua vida e, também, no interior de vocês. 4 - Portanto, não pode ali haver, eu diria, manifestação da Divindade interior enquanto o espaço e o tempo não pararam, ou seja, enquanto vocês se servem do mental que vem do futuro, enquanto vocês se servem de emoções que vêm do passado. 5 - No mental não há pureza, mesmo se as imagens sejam muito belas, é um novelo, eu diria, sem fim, querer desenrolar o mental, isso pode ir muito longe, até perder o fio de sua alma.
ResponderExcluirToda a Mensagem Magnífica. Ressalto minha vivência. 'Mente, porque você mente, para mim?'Eu a questionava, pois a noite, nos primeiros meses, morando na zona rural, saindo da Capital/SP, ouvia tantos ruídos e como desconhecia-os, logo imaginava, que era alguém, querendo furtar, rsrsrsr, agora...De manhã, ao sair de dentro de casa, percebia que os animais, eram caçados, pois havia vestígios de penas, pelos,... Não se deve, acreditar, em tudo o que a mente apresenta....
ResponderExcluirBabaji, no Coração.
Noemia
Então, como foi gratificante, fazer esta releitura... Quantas descobertas, e com a clareza, da necessidade de 'mudança de rumo'...
ResponderExcluir«...Busquem o reino dos céus, e o resto ser-lhes-á dado em acréscimo».
Amém!!!
...devemos lembrar aqui que uma das ESTRELAS foi conhecida em sua ultima encarnação como MA ANANDA ..que tirou fotos e ate foi filmada ao lado de Yogananda a qual ela chamava de "PAI",e esse era um discípulo de Yuktéswar, que por sua vez era discípulo de Lahiri Mahasaya e que por fim era discípulo de BABAJI...logo deixa claro que eram Seres de Luz..
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