Seguidores

SE VOCÊ COMPARTILHAR ALGUMA MENSAGEM DESTE BLOG, FAVOR REPRODUZI-LA EM SUA INTEGRALIDADE, CITANDO A FONTE OU INDICANDO O LINK DA MESMA.

18 de mai. de 2012

IRMÃO K – 18 de maio de 2012

Mensagem publicada em 19 de maio, pelo site Autres Dimensions.

Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui


Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs na humanidade, que a Graça estabeleça-se entre nós.

Eu venho a vocês, hoje, para falar-lhes do equilíbrio entre as polaridades masculina e feminina, que permite, talvez, fazê-los compreender e assimilar o que acontece, durante estes alguns dias, concernente a esse equilíbrio novo entre dois aspectos, vividos sobre esta Terra como complementares e opostos, mas que, para além desta Terra e desta Dimensão, concorrem, ambos, para estabelecer a mesma Unidade.

Nesse mundo de ação/reação predomina o próprio princípio da falsificação, o princípio da alternância da ação/reação, do carma.
Tudo o que lhes é dado a ver, a perceber, a sentir e a viver oscila, permanentemente, entre o que vocês poderiam nomear o bem e o mal, e que é representado, de maneira extremamente exata, por esse símbolo extramente antigo, chamado o yin/yang, no qual – como vocês sabem – há duas cores, o branco e o preto, e, no branco, existe um pouco de preto e, no preto, existe um pouco de branco, cada um reproduzido no outro.
Trata-se de um equilíbrio dinâmico.
O dia que sucede a noite, a noite que sucede o dia.
E é o mesmo para as estações.
É o mesmo para tudo o que lhes é dado a observar e a viver sobre esta Terra.

Esse equilíbrio dinâmico traduz-se, também, pela ausência de Fusão e a ausência de possibilidade de resolução dessa complementaridade e dessa oposição.

Nos Mundos além da Terra e além dessa Dimensão, as polaridades não apresentam essa alternância, nem essa noção de oposição ou de complementaridade.
O equilíbrio das polaridades – masculina e feminina, tais como vocês as nomeiam – é um equilíbrio que eu qualificaria de imóvel, porque não induz movimento perpétuo de busca de um e do outro.

Tudo o que existe na vida sobre esse mundo traduz esse princípio de alternância, que vocês reencontram desde o estágio fisiológico, celular, passando pelos próprios ritmos da Terra, nos quais tudo é apenas alternância, nos quais tudo pode exprimir-se apenas através de um equilíbrio precário, que necessita de um movimento, que necessita, mesmo, dessa alternância.

O princípio de complementaridade pode ser vivido, efetivamente, sobre esta Terra, como uma noção de equilíbrio, como certa forma de satisfação, que pode exprimir-se – e vocês sabem disso, muito bem – na noção de casal, na própria noção ligada à procriação.
Esse equilíbrio, aparente, entre as polaridades masculina e feminina, traduz-se, geralmente, por uma alternância, também, ao nível do corpo físico como dos corpos sutis: por essa noção de flutuação e de movimento.
Também, por esse sentimento específico que vocês nomeiam: amar ou não amar.
E nós sabemos, todos, nós somos marcados, nesse mundo (no qual eu coloquei meus passos, como vocês), pela noção de perda, pela noção de falta que, quaisquer que sejam as circunstâncias de nossa vivência e de nossa diligência, será marcada, de algum modo, e segue-nos, durante toda a nossa passagem entre o nascimento e a morte.

Esse princípio de polaridade induz, portanto, de algum modo, mesmo em sua noção harmoniosa, esse princípio de falta.
Isso é completamente diferente, é claro, nos Mundos Unificados, uma vez que as polaridades são Fusionadas, mesmo se elas se exprimam: por exemplo, um Arcanjo exprimirá uma polaridade dita de natureza masculina, mesmo em sua Androginia.
No conjunto de elementos que lhes foram dados, durante esses anos, que permitem realizar o Si, concernentes à ativação do que são nomeados os Novos Corpos (ou as Novas Frequências de Vida), há um dos Corpos, chamado Androginia Primordial, em ressonância direta com o Ponto AL e Estrela AL (ndr: trata-se do décimo segundo Corpo).
Certamente, existe, nos princípios nomeados evolução, sobre esse mundo, uma possibilidade de juntar-se um estado específico (nomeado Samadhi ou Consciência Turiya), no qual não existe esse antagonismo, essa complementaridade ou essa oposição, no qual parece existir um equilíbrio mais longo, que dá um sentimento de permanência, chamado o Samadhi ou a Consciência Turiya.
Isso representa, de algum modo, o acesso à Unidade, que vem transcender e superar a Dualidade, inexorável, desse mundo.

Existem, portanto, alguns seres, cada vez mais numerosos (e vocês o são, cada vez mais numerosos), capazes e aptos a reproduzirem esse estado, no qual parece existir um equilíbrio, bem além do antagonismo, da oposição ou de qualquer complementaridade.
Contudo, mesmo realizando o que foi nomeado o Si, persistirá, sempre (devido, mesmo, à presença desse corpo e dessa consciência sobre esse mundo), a existência de uma falta, mesmo se ela não lhes apareça mais, de modo algum, no estado Turiya.
Esse princípio de falta representa, muito exatamente, o que foi separado e dividido nessa vida, aqui, sobre esta Terra, que é esse princípio de Fusão de polaridades masculina e feminina.

A ativação do décimo segundo Corpo realiza, em certa medida, a Fusão dos hemisférios cerebrais, a reunião – se se pode dizê-lo – da intuição e da razão, que permite descobrir virtudes profundamente femininas: o sentido do acolhimento, o sentido da receptividade, o sentido da criação ou da procriação, o próprio sentido de uma energia voltada – se se pode dizê-lo – para o Interior, para o que eu nomearia essa recepção porque, obviamente, a polaridade masculina, chamada sociedade patriarcal, é o que lhes é dado a perceber em sua história, a conhecer, através da história da Terra, desde tempos imemoráveis, na qual houve um princípio de dominação, eu diria, mesmo, um princípio de predação ligado, justamente, a esse desequilíbrio, aparente, entre o masculino e o feminino.

A noção de Unidade permaneceu, de algum modo (e vocês sabem disso), um ideal.
Algumas informações e alguns ensinamentos foram-lhes dados, no tempo deles, pelos povos Intraterrestres, concernentes à Unificação da Consciência (ndr: ver a rubrica «Humanidade em Evolução» http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2011/10/humanidade-em-evolucao.html).
Contudo, e vocês sabem, é, por vezes, extremamente difícil manter uma harmonia, no que é complementar e oposto, nesse yin e nesse yang, nesse bem e nesse mal.

O princípio do yin/yang diz-lhes, mesmo, que, em todo bem, existe um mal e, em todo mal, existe um bem.
Ou, se preferem ficar mais neutros: em todo branco existe um preto e, em todo preto, existe um branco.
E um reproduz o outro e o outro reproduz o um, permanentemente.
Dessa situação de equilíbrio precário decorrem todas as infelicidades da consciência humana, confinada e fragmentada na ilusão, em uma corporeidade polarizada.

O que lhes parece, sobre esse mundo, como natural, não o é, absolutamente, para além da ilusão.
Esse equilíbrio, buscado de maneira muito ativa, por todo ser humano sensato e amoroso, é, em definitivo, apenas o resultado dessa falta inicial, dessa separação que veio alterar, de algum modo, essa Criação.
Esse princípio de falta induz, permanentemente, uma ação e uma reação.
Ele foi, mesmo, nomeado o carma, e foi-lhes apresentado, por diversos ensinamentos, como algo de inevitável, como algo a superar, mas que apenas se podia superar aderindo a esse próprio princípio, a essa própria filosofia.

A partir do instante em que vocês experimentam o Si, a partir do instante em que se mantêm nesse Si (por intermédio do Samadhi ou por intermédio da Consciência Turiya), a noção de fragmentação e de separação aparece-lhes como caduca.
Mas vocês não podem negar que, enquanto existe um corpo polarizado (sexuado, como vocês diriam), existe, necessariamente, esse princípio de falta, qualquer que seja o modo pelo qual ele se exprima.

Para um ser inserido na realidade tridimensional e que não tem qualquer diligência nomeada espiritual, isso vai exprimir-se nos princípios de competição, como no sentido de ganhar sua vida, de obter um diploma, de casar-se, de ter filhos e de encontrar – de algum modo – um lugar que é preciso defender, adquirir e preservar.
Isso é inscrito, é claro, em todos os estágios do ser, desde a esfera sexual, passando pela morte, até a esfera social.
Assim, todas as relações são baseadas nessa falta (mesmo se ela não apareça), uma vez que existe, permanentemente, uma consciência voltada para o exterior, para esse mundo, um princípio ativo que faz realizar alguns objetivos.

É claro, existe um sentimento de satisfação nessa Dualidade, a partir do instante em que um elemento encontra-se em equilíbrio, quer seja ao nível social, quer seja ao nível profissional, ao nível afetivo (em todos os níveis, pode-se dizer).
Esse equilíbrio, vocês sabem, é precário.
Ele é precário porque se inscreve, de maneira irremediável, no efêmero.
Ele se inscreve, de maneira irremediável, entre a vida e a morte, e não apresenta – como eu já disse – qualquer solução de continuidade além da morte.

Esse próprio princípio de separação e de complementaridade cria a falta.
Ele cria a ação/reação permanente.
Ele cria, permanentemente, o carma.
Ele cria, permanentemente, obrigações e deveres, bem distantes da Liberdade, tal como ela pode exprimir-se quando a própria Consciência não é mais ligada à consciência desse corpo, à consciência desses corpos sutis, mas passa – de algum modo – ao outro lado.

Certo número de experiências pode, contudo, ser vivido.
Eu lhes narrei a minha, através da perda e a falta de um ser querido, o que bastou para transformar, de algum modo, de maneira irremediável, esse sentimento de falta em mim (ndr: intervenção de IRMÃO K, de 17 de março de 2012).

A busca espiritual vai exprimir-se através do que vocês nomeiam uma busca de Luz, uma busca da Unidade, uma busca de Amor, em seu sentido o mais elevado, o mais transcendental, o mais idealizado e o mais perfeito que vocês possam imaginar.
Então, é claro, alguns seres (pela meditação, pela oração, pela adesão a certo número de crenças) puderam tocar estados de Uniões específicas, quer essa União Mística concirna ao CRISTO, concirna ao Sol ou a qualquer outro elemento considerado e vivido (antes desse elemento fundador e gerador, se se pode dizê-lo) como exterior a si.
Essa exterioridade que traduz, aí também, esse princípio de exteriorização da energia da própria consciência, que visa completar o que parece incompleto.

A reunificação consigo mesmo consiste, portanto, em estabelecer uma Unidade, em transcender e superar o bem e o mal, o princípio de falta, em fazer desaparecer a noção de medo (em ressonância direta com essa falta), a fim de estabelecer-se, de maneira mais estável, nas experiências de Samadhi, nas experiências de Realização ou, ainda, nomeadas de Despertar.

A chegada do Manto Azul da Graça restabeleceu, como lhes foi dito, há mais de um ano, uma junção: uma junção para a Terra, uma junção em sua consciência, no que vocês são, nesse corpo que os porta, no qual uma alquimia recente vem, de algum modo, conduzir a desvendar o princípio que está além da Unidade, que não é, mesmo, mais, um princípio, mas que, simplesmente, representa – se se pode dizê-lo – a resolução final do antagonismo, da oposição, da complementaridade.
É o retorno do que é chamada a Polaridade Feminina da FONTE.

Então, quaisquer que sejam os nomes que possam dar-lhe (até o presente: a Shakti, a Shekina, a Polaridade Feminina da FONTE), como lhes foi explicado, ela foi Liberada, também, das profundezas da Terra, restituindo, de algum modo, a tudo o que está presente sobre esta Terra, sua inteireza, sua homogeneidade e, se possível, o que é chamado e nomeado Absoluto.

O Absoluto consiste nesses elementos, que lhes foram nomeados e, progressivamente, vividos (por alguns de vocês): desde a Comunhão, passando pela Fusão, passando pela Dissolução, passando pela União Mística ou passando pelos Casamentos Místicos com os Duplos, quaisquer que sejam.

Daí resulta, através do que pode aparecer – pelo olhar do ego – como uma busca de um ideal que não será atingido, de fato, a possibilidade, real e concreta, de atingir esse estado de Absoluto (que não é um estado, como lhes foi dito).
Isso passa pelo Duplo, não há outra possibilidade.

Como vocês talvez saibam, na história da Terra, o Sol foi separado de seu Duplo.
Esse Duplo, nomeado de diferentes modos e que porta diversas denominações, é o que criou o princípio de isolamento, o princípio de Dualidade.
Esse Duplo Solar volta a ele, ele não poderá mais afastar-se dele.
Do mesmo modo, seu Duplo volta a vocês, ele não poderá mais, jamais, afastar-se de vocês.

O que é vivido no alto é como o que é vivido embaixo, agora, de maneira Livre, de Maneira Liberadora e Liberatória, que os conduz a estabelecer-se em uma consciência – como lhes foi exprimido em palavras – na qual a Onda de Vida torna-se o que vocês São e na qual a Onda de Vida, que vocês manifestam e São, pode permitir-lhes – se o momento chegou, tendo superado as dúvidas e os medos, os condicionamentos presentes na personalidade e esse sentimento de falta – realizar o que foi nomeada Ascensão (quer isso concirna a esse corpo ou quer concirna à sua consciência sem o corpo).

O Corpo de Existência, que estava confinado no Sol, que foi Liberado, que, para alguns de vocês, resintetizou-se (ao nível da revelação da Luz, tal como lhes foi explicado no ano precedente), conduz, durante este ano, a fazê-los reencontrar esse Duplo Místico que pode tomar, como vocês sabem, diferentes formas.

Através dessa Fusão, que realiza a Alquimia de sua Lemniscata Sagrada com a Lemniscata Sagrada daquele que é esse Duplo, a Lemniscata torna-se inteira e plena.
A circulação da Consciência faz-se, desta vez, em uma Lemniscata que não é mais vertical, mas horizontal, que realiza o princípio da Alquimia das Cruzes (tal como lhes foram descritas ao nível de sua cabeça e portadas pelas Estrelas).
Isso se traduz pela reunificação desses Pontos Vibratórios, ao centro, ou seja, ao Ponto ER da cabeça, como ao Centro do Ser, ao ponto ER do peito, que lhes permite aproximar-se e viver essa Presença, esse estado de Presença nomeado Infinito, que pode, se vocês se conscientizam dele, desaparecer por si mesmo, e estabelecê-los (em uma noção que lhes é difícil a apreender, enquanto isso não é vivido) no Absoluto.
O dois, enfim, volta a tornar-se Um.

Esse princípio é inscrito no princípio de separação desse mundo: o que foi separado deve reunificar-se, em todos os níveis.
Não é questão de substituir esse mundo, no qual uma elite patriarcal dominou e controlou o mundo, por uma elite matriarcal, mas, efetivamente, de reunir essas duas polaridades – que estavam em equilíbrio de desequilíbrio – em um equilíbrio total, que permite reintegrar a Androginia Primordial.

Isso se realiza em vocês, e realizar-se-á, de qualquer maneira, mesmo se não está em curso, nas fases finais da Ascensão desta Terra.
Em relação a isso, é claro, pode-se criar, sobre esta Terra, tanto para vocês como ao seu redor, certo número de reajustes, que vão restabelecê-los para esse estado, além de todo estado, nomeado Absoluto, quer seja através do que lhes foi chamado um Duplo Monádico, que foi chamada a Fusão com o CRISTO ou com um Ser de Luz, qualquer que seja, quer esse Duplo Monádico esteja encarnado ou não, nada muda, vocês devem Reunificar.
Não, unicamente, a reunificação de um ego transcendido pelo Si, não, unicamente, um Si que vem, de algum modo, fazer resplandecer algo na Luz e no Amor, mas estabelecê-los, nessa Dimensão, além da própria noção de complementaridade.

Isso se produz, em vocês, através do aparecimento do Duplo, através do aparecimento do que são nomeadas as Asas Etéreas (ao nível do Ponto KI-RIS-TI), através da Fusão que se realiza, tal foi descrita por UM AMIGO, ao nível de seu Coração, Fusão entre uma corrente ascendente e uma corrente descendente (ndr: ver a intervenção de UM AMIGO, de 7 de maio de 2012).

O reencontro dessas duas correntes e dessas duas polaridades vai fazê-los descobrir, e vai estabelecer o que sempre esteve aí, mas, como a consciência havia sido fragmentada, não podia aparecer-lhes e não podia, mesmo, manifestar-se e concretizar-se nesse mundo.

O Manto Azul da Graça recobriu, com suas Asas, a Terra, seu complexo físico e sutil sobre esse mundo, os Pontos de penetração (eu lhes falei disso, longamente, no ano passado), concernente ao Eixo ATRAÇÃO/VISÃO.
O que se realiza, hoje, através desse Duplo, cria um equilíbrio de polaridades masculina e feminina, que se instalam – pela Fusão de uma na outra, e da outra na primeira, do mesmo modo – nessas duas polaridades que haviam sido separadas.

Vocês são chamados a tornar-se, como lhes havia sido anunciado, KI-RIS-TI, ou seja, Filhos Ardentes do Sol, aqueles que não conhecerão mais a sede, aqueles que serão regados à Fonte de Água Viva que, jamais, permitirá a qualquer sede aparecer ou reaparecer.
Isso assinala o fim do confinamento, assinala o fim da ilusão, o fim da divisão, o fim da superioridade de uma polaridade sobre outra (em um equilíbrio dinâmico), mas, efetivamente, a instalação no Centro, a instalação nessa Fusão da Androginia Primordial.

É claro, existe, ainda, mesmo para aqueles de vocês que realizaram o Si, certo número de apegos, representados pelas dúvidas e os medos, que vêm, ainda – se posso exprimir-me assim – frear sua capacidade e sua possibilidade de estabelecer-se nessa Unidade Final, que representa o princípio de Fusão e de Dissolução de polaridades, de antagonismos e de complementaridades.
Isso é uma realidade.
Ela lhes é dada a viver no Si, ela lhes é dada a viver, através do que eu nomeei a Alquimia da Lemniscata Sagrada, a Alquimia da Onda de Vida, que se escoa de uma à outra, e da outra à uma, realizando uma Unidade nova, bem além do que lhes é dado a viver enquanto isso não é realizado.

Apreendam, também, como lhes foi dito, que não há procura a efetuar porque, como o Absoluto, esse princípio de equilíbrio, estático e final, Último, vem a vocês de maneira espontânea, a partir do instante em que o conjunto do que os confinava, na ausência de ligação entre o que é nomeado o primeiro e o quarto chacras (ou, se preferem, a esfera pélvica e a esfera cardíaca, a partir do instante em que as barreiras – se se pode dizê-lo – que mantinham a separação tenham desaparecido.

Essas barreiras foram nomeadas o medo e a dúvida, porque nada há de pior, nesse mundo e sobre esse mundo, do que o medo e a dúvida, que são inscritos, mesmo, na célula, devido ao traumatismo inicial que representou a separação e a divisão com esse Duplo.

Essa visão, que eu exprimi com palavras, os faz pensar e imaginar que existe um Duplo, ou seja, que existem duas entidades diferentes, para vocês, sobre esse mundo, que se reunificariam.
De fato, essas duas consciências, essas duas entidades são, na partida, apenas uma única e mesma entidade.
Quer ela concirna ao CRISTO, quer concirna a vocês, como Filhos Ardentes do Sol, quer concirna-lhes com outra entidade de Luz, qualquer que seja, é o mesmo princípio, é a mesma descrição.

O Absoluto corresponde, doravante, a essa capacidade de transcender o medo e a dúvida, qualquer que seja, e de algum modo, de fazer despedaçar o conjunto de limites, o conjunto de quadros, o conjunto de funções da encarnação que é, de fato, um princípio de separação.
Eu repito, através disso, não é questão de abandonar a matéria, mas, efetivamente, de espiritualizar a matéria.
A espiritualização da matéria pode realizar-se apenas se o Duplo está presente.
Esse é o próprio princípio da Ascensão, tal como ele deve ser vivido para cada um de vocês, no momento final do Reencontro, total e integral, com a Luz Vibral.

A descida da consciência, a descida do Supramental, a subida da Onda de Vida preparam, em vocês, esse Reencontro Final, a fim de estabelecê-los, se tal é sua Realidade, no Absoluto, na Presença Infinita do Si realizado.
Tudo isso está a caminho para vocês.
Quaisquer que sejam as manifestações de seu corpo, quaisquer que sejam as manifestações do próprio desenrolar de sua vida, se vocês saem do olhar da personalidade, se vocês saem do olhar da divisão, se vocês saem do olhar da falta, se vocês saem do olhar do traumatismo (qualquer que seja), naquele momento, isso se desvendará a vocês de maneira extremamente simples, eu repito, sem esforço e sem busca, porque nós não estamos mais – e vocês não estão mais – nos tempos de qualquer busca.
Porque nada há a procurar.
Porque tudo está aí.

Para isso, é preciso, ainda, que seu olhar, seu ponto de vista e sua consciência aceitem esse próprio princípio, aceitem esse Reencontro, essa União.
Tudo isso, eu repito, mesmo se pareça não concernir a vocês, ou pareça, efetivamente, distante de suas preocupações atuais é, eu o repito, um evento inexorável e inevitável.
Qualquer que seja o momento que há a viver – ou que já tenha sido vivido – ele representará, para vocês, o que eu chamarei uma certeza total: não pode existir a mínima dúvida, o mínimo medo, a mínima interrogação, a mínima desconfiança em relação a esse evento, porque é, verdadeiramente, o que eu nomearia um evento.

Esse evento não deve ser procurado.
É claro, ele se produz, ele vai, possivelmente, induzir, ao nível do que vocês são (no que resta de personalidade, de ego ou de corporeidade), uma interrogação.
Mas, mesmo essa interrogação, não poderá superar a certeza que é a sua.
Porque essa certeza não se exprime através do mental, não se exprime através das emoções, não se exprime através dos afetos, não se exprime através da esfera chamada Eros, mas exprime-se, unicamente, através da Alquimia Vibratória que realiza a Unificação dos Duplos, e que cria, naquele momento, por si mesmo, pelo princípio de Dissolução e de Fusão, o Absoluto.
Recriando-o, revelando-o e desvendando-o.

Quaisquer que sejam as circunstâncias em que isso se produzirá, qualquer que seja o tempo – ou o momento – em que isso se produzirá para vocês, vocês o reconhecerão, porque é um reconhecimento instantâneo, que não recorre a qualquer oposição.

Lembrem-se de que os únicos obstáculos são vocês mesmos, ao nível dos medos e das dúvidas.
Esses medos e essas dúvidas despedaçar-se-ão, por si mesmos, a partir do instante em que a intensificação da Irradiação do Sol Central, a partir do instante em que a intensificação da Onda de Vida, Liberada pela Terra, permitir isso.
Quaisquer que sejam suas resistências, quaisquer que sejam suas oposições, vocês não poderão opor-se, vocês não poderão resistir ao que é inevitável e inexorável.

O equilíbrio, assim, das polaridades masculina e feminina, tornar-se-á uma evidência total, porque o estado é Último.
E esse Último não pode representar qualquer equivalente do que pode viver a consciência, tanto no ego como no Si o mais Infinito.
A partir desse instante, vocês terão, então – se se pode dizê-lo – engrenado, em vocês, esse processo que é nomeado Ascensão.

Nada há que possa fazê-los duvidar.
Nada há, eu repito, qualquer que seja o estado de seu corpo, o estado de sua emoção, o estado de suas relações, quaisquer que sejam, que possa opor-se a isso.
Isso representa o que foi chamado o Juramento e a Promessa, de reencontrar aquilo de que vocês haviam sido separados.
Independentemente de quem esteja no outro extremo, de seu extremo, trata-se, de fato, apenas de uma relação de Liberdade, apenas de uma Liberação total, que se leva a efeito atualmente.

Minhas palavras foram muito curtas.
Eu posso imaginar que elas requerem, de sua parte, certo número de questionamentos, e eu estou aí, agora, para respondê-los, exclusivamente em relação ao que acabo de dizer.

Questão: quando se pensa ter reencontrado o Duplo encarnado, é necessário provocar um reencontro físico?

Minha Irmã, o que você chama de reencontro físico?
Esse reencontro é um Reencontro de Eternidade.
Para alguns, ele deve realizar-se em todos os planos, para outros, não.
Isso depende, é claro, de inúmeros fatores.
Esses fatores têm por nome, simplesmente, a dúvida e o medo.

A partir do instante em que há aceitação, ou seja, a partir do instante em que você não pensar mais ter reencontrado, mas quando você tiver essa certeza que eu acabo de evocar, o conjunto do Céu, o conjunto da Terra concorrerá para estabelecer esse Absoluto.
Não pode existir o mínimo obstáculo.

Questão: quando se reencontra o Duplo, não pode haver dúvida sobre o fato de que é, efetivamente, o Duplo?

O que eu expliquei: além de todo reencontro solar, possível e normal, nas Dimensões Unificadas, de fato, assim que vocês estão Liberados do princípio de isolamento, assim que reencontram sua Eternidade, como vocês sabem, não há mais fragmentação, não há mais limite.
Vocês são, ao mesmo tempo, a Fonte, o Absoluto, um Arcanjo, um Ser de Luz.
Vocês podem fusionar, naquele momento.
Mas essa fusão é um Reencontro, bem além – ao nível da qualidade Vibratória vivida pela Consciência – do Êxtase ou do Samadhi o mais importante, possivelmente atingido pelo ser humano em encarnação.

O Reencontro do Duplo é bem além, qualquer que seja esse Duplo, porque se traduz, de maneira horizontal e vertical, por uma unificação da Lemniscata Sagrada.
Não é o pensamento que vai criar a certeza, é a própria Vibração que conduz à parada da Vibração, ou seja, ao Absoluto.

Portanto, não há que se colocar a questão em relação a isso.
A evidência é tal que você não pode negar o que se produz, naquele momento.
Isso, estritamente, nada tem a ver com qualquer sentimento amoroso ou um sentimento espiritual ou místico.
É bem além.

Como poderia existir uma dúvida, qualquer que fosse?
A partir do instante em que as dúvidas e os medos, que estão presentes na personalidade, não existem mais, como vocês sabem, a Onda de Vida lança-se para sair pela cimeira do crânio e fusionar com o Vajra, realizando o que é nomeada a Merkabah interdimensional pessoal.
Naquele momento, tendo transcendido e superado os limites da encarnação, a matéria é espiritualizada, o que foi descrito por UM AMIGO como sendo esse arrepio e esse estremecimento do corpo.

A partir desse instante e a partir do instante em que se produz esse Reencontro (que nada tem a ver com um reencontro comum ou, mesmo, espiritual), não pode subsistir a mínima dúvida, tanto para um como para o outro, onde quer que ele esteja.

Inúmeras Estrelas descreveram-lhes seu casamento com o Cristo, sua experiência e sua vivência: a vida delas tornou-se uma união mística, permanente e sagrada com o Cristo.
Do mesmo modo, quer esse Duplo seja um Ser de Luz presente no Sol ou alhures, um Arcanjo ou qualquer figura.

Lembrem-se de que não há separação, portanto, não pode existir a mínima apresentação de um questionamento, qualquer que seja.
Só o que resta da personalidade, mesmo tendo superado as dúvidas e os medos, pode fazê-los hesitar.

O aspecto Vibratório, eu repito, supera tudo o que pode ser compreendido, tudo o que pode ser vivido sobre esta Terra, porque existe, realmente, uma alquimia entre essas duas consciências.
A alquimia realiza-se não unicamente ao nível celular, mas, bem mais, ao nível dos centros de energia, dos centros de Consciência, das Estrelas, das Portas, do conjunto de estruturas, onde quer que estejam, realizando uma perfeita sincronia e uma perfeita alquimia e simbiose total.

Questão: qual é a distinção entre o estabelecimento no Si Infinito e o Absoluto?
O Si Infinito é o estado chamado o último Samadhi, aquele que os faz descobrir a própria Dissolução da consciência, mas que, contudo, não é a Dissolução da Consciência que, como vocês sabem, é Absoluta.

A não Consciência é Absoluta.
O princípio da alquimia, que eu acabo de descrever, entre duas consciências que se sentiam separadas e que estavam, efetivamente, separadas (seja com seu Duplo chamado Existência, com seu Duplo etéreo reconstituído ou com esse Duplo Monádico ou com Cristo), é, muito exatamente, isso que se restabelece.

A partir do instante em que o Si é manifestado, o Despertar ou a Realização, a Liberação segue.
Mas ela não segue no sentido de uma lógica.
Ela segue no sentido de uma Transcendência que não tem continuidade.
É, justamente, esse Duplo que permite realizar isso.
Ele não lhes aparece, necessariamente, onde quer que ele esteja, desde o início da ativação da Onda de Vida, nem mesmo na finalidade da Onda de Vida porque, como vocês sabem, há, nesse nível e em vocês, nesse corpo, uma transmutação que se realiza, concernente às dúvidas e aos medos, concernente à reunificação das Três Lareiras e no que foi nomeado o Caduceu de Hermes.

A partir do instante em que as asas etéreas aparecem, vocês estão no ponto de desvendar o Final.
É naquele momento que se realiza e concretiza-se a Ascensão.
Trata-se, efetivamente, de uma espiritualização da matéria e não de uma fuga da matéria.

A diferença entre a Infinita Presença e o Absoluto é, justamente, o momento em que se vive, inconsciente ou conscientemente, eu diria, esse Reencontro com o Duplo, que se traduz, na consciência, por esse arrepio e esse estremecimento que se produzem, nesse corpo, pela circulação do Caduceu de Hermes, que se traduz, nessa consciência encarnada, pela ativação do conjunto de Estrelas da cabeça, que se reunificam ao nível do ponto ER, que lhes dá a viver, como mecanismo último da consciência, o ponto central da cabeça, o conjunto da Lemniscata Sagrada, o conjunto de Portas, a subida da Onda de Vida, o despertar do Kundalini, em sua totalidade.

Questão: se nada há a fazer, assim como é repetido, regularmente, o que explica a diferença de vivência entre alguns humanos e outros?
Do mesmo modo que, durante as Núpcias Celestes e quando de sua conclusão, alguns seres tocaram e viveram o corpo de Existência, outros não.
Do mesmo modo, vocês estão nessa etapa de fim dos Tempos e não fim do mundo, mas de transformação radical de um mundo.

Alguns de vocês amadureceram mais rapidamente.
Na mesma roseira, as rosas não eclodem ao mesmo tempo.
Tudo depende da qualidade da seiva, tudo depende da qualidade de luz do sol que lhes chega, quer vocês tenham aceitado ou não.

Enfim, todo o mundo, sobre esta Terra, viverá esse Reencontro.
Vocês não têm que procurá-lo, porque a procura traduz, simplesmente, um desejo, onde quer que ele esteja situado.
Enquanto isso permanece um desejo, ele lhes é fechado.

O Reencontro vem a vocês, o Absoluto não pode ser procurado.
Enquanto vocês fazem disso um ideal (espiritual, sensual, complementar masculino-feminino), vocês se enganam.
Isso é chamado o Retorno do Cristo.
O Cristo havia dito: «Eu e meu Pai somos Um».

Questão: o Duplo pode aproximar-se de nós antes que haja seu Reencontro ou não?

Minha Irmã, em qual sentido você entende «aproximar-se»?
Ele pode manifestar-se em sonho, mas a aproximação é, antes de tudo, Vibratória, antes mesmo de qualquer identificação.

Questão: pode-se sentir a presença do Duplo antes que haja o Reencontro?

Sim.
Seja nas costas, chegando em suas costas, seja chegando ao nível do Canal Mariano, ou seja, à esquerda de seu corpo.
Como uma presença.
E é uma presença.

Qualquer que seja a localização desse Duplo, há uma presença, ao seu lado, que penetrará, em vocês, pela esquerda, pela cimeira do crânio ou por trás, ao nível das asas etéreas.

Questão: na frase «Eu e meu Pai somos Um», a que faz referência a palavra Pai?

ABBA.
A Fonte.
O Cristo é o modelo da Fonte.
Ele re-fusionou com Sua Eternidade que era, para Ele, a Fonte.
Porque o Cristo (o personagem, nomeado, histórico, era Jesus), incorporou Seu Duplo.
Naquele momento, Ele pode realizar Seu ministério, durante três anos.
Não antes.

«Eu e meu Pai somos Um» ou «eu e meu Duplo somos Um», traduz o princípio de um Absoluto.
Ainda uma vez, a palavra princípio não é adaptada, mas não existe palavra.

O maior dos obstáculos seria, talvez, procurar esse Duplo.
Porque, a partir do instante, como eu disse, em que há procura, há desejo, qualquer que seja a expressão desse desejo.

O Duplo vem a vocês a partir do instante em que vocês realizaram, eu os lembro, sua Unidade sobre esse mundo.
Decorre, então, a Unidade no cosmos, em todas as Dimensões.

O que vocês podem olhar, com seu olhar da razão, da personalidade ou do Si, pode parecer-lhes específico, na medida em que vocês têm tendência a considerar que são inteiros, em vocês, sozinhos.
Não.
Os místicos de todos os tempos falaram (mesmo sem pôr essa palavra, porque eles não tinham a possibilidade de pô-la) desse Reencontro.
Seja nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) com o Sol, sejam outros Anciões, isso foi muito mais expressivo para quem nós nomeamos as Estrelas e muitas outras mulheres.
Porque, para elas, era muito mais fácil acolher a parte faltante que era, se se pode dizê-lo, muito mais ativa nesse mundo, que eu nomeei o patriarcado.

A energia masculina era, de fato, muito mais abundante do que a energia feminina.
O que explica, de maneira constante, quaisquer que sejam as religiões, quaisquer que sejam as culturas, que a entidade feminina sempre manifestou, de modo mais intenso, essa Fusão e esse Reencontro.
Tanto mais que existir, se posso exprimir-me assim, um modelo nomeado Cristo.

Questão: inúmeros intervenientes disseram que tudo estava em nós, os Arcanjos, as Estrelas. Portanto, esse Duplo estaria, igualmente, em nós?
Na condição de reconhecê-lo.
É o próprio princípio da separação, assim como eu o expliquei.

É uma coisa saber que os Arcanjos estão em vocês.
É outra coisa vivê-lo.
É o mesmo para o Duplo.

O Cristo disse que Ele era o Pai?
Aqui, nesse corpo limitado, há Fusão, há Unidade, há Absoluto.
No entanto, você manifesta os atributos de um Arcanjo, aqui, sobre esse mundo?
Ele é inscrito em sua realidade, no próprio DNA.

Questão: poderia precisar a diferença entre deslocalização e Comunhão?
A comunhão é vivida em seu corpo.
A deslocalização chama-os a exprimir sua consciência em outro lugar que não nesse corpo: no corpo de Existência, em um Arcanjo ou, ainda, no Duplo.
A deslocalização pode, também, corresponder a um processo específico, realizado através de diversas informações que nós temos dado, uns e outros, nesses anos.
Em especial, o processo de walk-in consciente bidirecional, no qual há uma troca de corpo e de alma.

A Comunhão é vivida em uma consciência ainda fragmentada.
A deslocalização, assim como a multilocalização, que sobrevém mais tarde, realizam o fim da fragmentação, que lhes permite dar-se conta do que dizia, ainda ontem, Maria.

Quando vocês estão além da separação, sua consciência não é afetada por qualquer multilocalização, o que lhes é impossível, ainda, desse lado no qual vocês estão.
A partir do instante em que o Absoluto está aí, vocês são, ao mesmo tempo, esse corpo, ao mesmo tempo, o outro corpo, mas, ao mesmo tempo, o corpo de Existência.
E sua consciência está presente, do mesmo modo, tanto nesse corpo de carne como no corpo de Existência, como no corpo do Duplo, o que corresponde, ainda uma vez, ao que havia dito o Cristo: «Eu e meu Pai somos Um».

O que surge é uma revolução total, sem solução de continuidade.
E, no entanto, é, muito exatamente, o que vocês São.

Inúmeros de nós disseram que vocês não eram nem esse corpo, nem esse mundo, nem essa realidade: o conjunto de filtros colocados pela separação e pelo eixo Atração/Visão impedem-nos de ver isso claramente e de vivê-lo.
Vocês o vivem, a partir do instante em que há Reencontro.

Nós não podíamos evocar isso enquanto não estava instalada, para inúmeros de vocês, a Onda de Vida porque, lembrem-se de que é, num primeiro tempo, o Reencontro do Supramental e da Onda de Vida que lhes dá a viver a abertura a essa possibilidade.
Para nada serviria conceber, falar, exprimir o que quer que fosse concernente a isso, enquanto não estivesse ativa, em vocês, a possibilidade de vivê-lo.

Questão: a possibilidade de vivê-lo está ativa em toda a humanidade, junto a todo humano?
Não.
Isso estará ativo, para a grande maioria dos seres humanos, apenas no momento final.
Porque as forças de resistência são, ainda, muito fortes, exceto para aqueles de vocês que transcenderam os últimos medos e as últimas dúvidas.

Lembrem-se: o equilíbrio Yin-Yang desse mundo é vivido como uma complementaridade e um antagonismo.
O que é, estritamente, o oposto, no Absoluto.
Há uma sincronia que se produz nesse corpo e o que eu disse, que é a reunificação do Sol com o Duplo dele.

Questão: pode-se ter vários Duplos?
Não.
Pode existir o que vocês nomeiam casamento místico com múltiplas entidades, como vocês o realizam quando saem na Existência, com um Arcanjo ou com qualquer Consciência liberada.

Existe um Duplo nomeado etéreo que é, de fato, simplesmente, seu etéreo, reconstituído em sua Dimensão de origem, que se sobrepõe ao seu próprio corpo etéreo, que vem modificar, como foi exprimido, sua própria vitalidade, sua própria fisiologia.

Existe, enfim, um só e único Duplo, que lhes dá a partilhar e a unificar e a alquimizar, em uma simbiose, a Lemniscata Sagrada, a Onda de Vida e o conjunto de estruturas.
Existe apenas um Duplo.

Os diferentes Duplos dos quais se fez referência são: o Duplo etéreo, eventualmente, um Duplo que corresponde a um corpo sutil, mas, o mais importante, é claro, é o Duplo nomeado Cósmico.
São os únicos Duplos dos quais lhes foi feita referência.

O Duplo etéreo é você mesmo.
Nós poderíamos dizer, para aquele que se multilocaliza, que o Corpo de Existência é seu Duplo.
Mas existe apenas um único Duplo, e um único.
O único que lhes permite realizar a alquimia e a simbiose da Onda de Vida e do conjunto de chacras e do conjunto do Caduceu de Hermes.

Questão: um reencontro com Maria, há certo número de anos, pode ser uma experiência mística?
O que quer que seja, é uma experiência mística.
Agora, isso era impossível, há alguns anos.
Portanto, isso pode ser apenas um reencontro místico.

Doravante, Maria pode manifestar-se como seu Duplo.
Mas, eu repito, isso não é uma experiência, uma vez que se trata da Fusão definitiva dos princípios da Onda de Vida, dos princípios celulares, dos chacras, assim como do Caduceu de Hermes.
Vocês não podem enganar-se em relação a isso.
Só o mental procura e engana-se.

Questão: é exato que é preciso proceder com o Duplo como com o Absoluto, ou seja, nada procurar, uma vez que toda busca nutriria mais o mental?
É exatamente o que eu disse, no próprio enunciado do que falei.
Enquanto vocês procuram o que quer que seja, vocês estão no erro.

O duplo é uma evidência que se impõe e que não pode, em caso algum, exprimir um desejo ou uma busca.
Nós temos consciência, efetivamente, uns e outros, dessa razão que nos fez não falar disso bem antes, porque as projeções são inerentes à natureza humana, de procurar um complemento.
Mas vocês não podem procurar um complemento, ele se desvenda quando as condições estão reunidas.

Isso não é, em caso algum, um ato mental.
Não é, em caso algum, uma complementaridade, no sentido humano.

Se nós o desvendamos agora, é porque o Manto Azul da Graça trabalhou, porque a Onda de Vida – para aqueles de vocês para quem ela nasceu, para quem ela se criou – torna possível esse processo.
Mas, eu repito, não há que procurar explicação, razão, justificação porque, quando isso se produz, nada pode resistir.

Existem situações pessoais nas quais o Reencontro do Duplo não é permitido, devido a essas situações pessoais que provocam sofrimentos e elementos de resistência.
Quer esse Duplo esteja encarnado ou não, nada muda.
Na história deste planeta (e no Ocidente, em especial), quando uma alma, um corpo, reencontrava o Cristo, entrava nas Ordens.
O que vocês fariam, hoje, se o conjunto de sua vida não estivesse purificado e preparado para isso?
É nesse sentido que a informação é útil, mas ela não deve desembocar, em vocês, em qualquer busca e qualquer desejo.

Deixem as coisas vir a vocês.
Elas virão, no momento mais adequado, para vocês, como para o conjunto de relações, quaisquer que sejam, ao seu redor.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Irmãos e Irmãs na Humanidade, vivamos, juntos, um momento de Comunhão e de Graça, no Manto Azul da Graça.

... Partilhar da Doação da Graça...

Irmãos e Irmãs na Humanidade, até breve.
__________________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.

Um comentário:

  1. Esta MSG foi das mais preciosas no sentido de um maior esclarecimento sobre o Duplo. Até se poderia dizer que o Irmão "K", conseguiu ampliar e aprofundar bastante este assunto, não só dirimindo o grande número de dúvidas a respeito, mas colocando esta questão em um ainda maior patamar. Eis alguns trechos bem relevantes da MSG, dentre tantos outros: "Como vocês talvez saibam, na história da Terra, o Sol foi separado de seu Duplo <> Esse Duplo, nomeado de diferentes modos e que porta diversas denominações, é o que criou o princípio de isolamento, o princípio de Dualidade <> Esse Duplo Solar volta a ele, ele não poderá mais afastar-se dele <> Do mesmo modo, seu Duplo volta a vocês, ele não poderá mais, jamais, afastar-se de vocês <> Não é questão de substituir esse mundo, no qual uma elite patriarcal dominou e controlou o mundo, por uma elite matriarcal, mas, efetivamente, de reunir essas duas polaridades – que estavam em equilíbrio de desequilíbrio – em um equilíbrio total, que permite reintegrar a Androginia Primordial <> Isso se realiza em vocês, e realizar-se-á, de qualquer maneira, mesmo se não está em curso, nas fases finais da Ascensão desta Terra <> A espiritualização da matéria pode realizar-se apenas se o Duplo está presente. Esse é o próprio princípio da Ascensão, tal como ele deve ser vivido para cada um de vocês, no momento final do Reencontro, total e integral, com a Luz Vibral <> Isso representa o que foi chamado o Juramento e a Promessa, de reencontrar aquilo de que vocês haviam sido separados. Independentemente de quem esteja no outro extremo, de seu extremo, trata-se, de fato, apenas de uma relação de Liberdade, apenas de uma Liberação total, que se leva a efeito atualmente.

    ResponderExcluir