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10 de mai. de 2012

MA ANANDA MOYI – 10 de maio de 2012

Mensagem publicada em 12 de maio, pelo site AUTRES DIMENSIONS.

Eu sou MA ANANDA MOYI.
Irmãs e Irmãos na humanidade, que a Paz, a Alegria sejam sua Morada.
Eu venho a vocês, como representante da Estrela AL e, ao mesmo tempo, como uma das Estrelas que portou, até sua consciência, o Manto Azul da Graça.

Eu venho falar-lhes da instalação do que vocês São, na Morada de Paz Suprema, Shantinilaya.
Falar-lhes disso faz-se em um tempo oportuno, para vocês, em um tempo em que muitas coisas foram-lhes transmitidas, em que vocês mesmos realizaram muitas coisas sobre esse mundo.

Hoje existe, de algum modo (seja pelo Manto Azul da Graça como a Luz Vibral que vem até vocês), um convite da Luz para Viver e para estabelecer-se em algo que, talvez, vocês tenham se aproximado que, talvez, tenham experimentado.

Hoje, a intensidade da Luz, a intensidade do Amor (que é, eu os lembro, nossa natureza, de todos), vem convidá-los a instalar-se, de maneira permanente e definitiva, em uma Consciência que, talvez, nada mais tem a ver com sua vida habitual, que nada mais tem a ver com o que vocês pensam, o que vocês imaginam, e que, talvez, pode parecer-lhes tão diferente do que vocês esperavam.
E, no entanto, se vocês me escutam, se me leem, é que, em algum lugar em vocês há, justamente, esse estado, esse Final, que vocês procuravam, perdidamente, sobre esse mundo, em vocês, como no desenrolar de sua vida.
Hoje, isso é acessível, plenamente, totalmente.

No momento em que a Luz chama-os a ser, inteiramente, o que vocês São, a consciência pode viver certo número de elementos, dos quais eu lhes falei, como a Retração da Alma (ver a intervenção de MA ANANDA MOYI, de 10 de março de 2012).
A intensidade que se produz, ou que se produzirá, no campo de experiência de sua consciência, deve levá-los a posicionar-se, a definir-se, de algum modo, e a responder a esse impulso que vem de bem longe, para vocês.
Bem longe de sua própria alma, bem longe desses impulsos a viver, aqui mesmo, sobre esse mundo.
Algo que, por alguns lados, enquanto não é despertado, se se pode dizer, pode parecer-lhes tão distante, tão desconcertante.
E, no entanto, eu o repito, é ao que vocês têm aspirado toda a sua vida, todas as suas vidas.

Essa busca, que vocês têm efetuado, pelo que lhes parecem tempos muito longos, está, verdadeiramente, aí.
Então, é claro, para aquele que vive nesse mundo, é difícil admitir, compreender e viver que o que foi tão procurado, ardentemente, poderosamente, que preencheu inúmeras horas, inúmeras vidas tenha, sempre, estado aí.
Mas, sobretudo, que o que sempre esteve aí vem, de algum modo, extrai-los de tudo o que foi nomeado efêmero, Ilusório, mesmo se, até o presente, parecia, para aquele que vivia sua vida sobre esta Terra, que ele podia levar a efeito essa busca, vivê-la, e continuar a viver o efêmero, sem mudar demasiadas coisas, sem perturbar demasiado a própria consciência.

As diferentes abordagens da Luz foram-lhes dadas a viver, se vocês as viveram, em um papel e uma função precisa.
Esse papel, que foi realizado à maravilha, deve ser, ele também, superado, transcendido, para desembocar em algo de totalmente novo que pode, para vocês, de acordo com seus apegos, de acordo com suas crenças, de acordo com seus comprometimentos, representar um perigo para eles, uma vez que, como foi exprimido por outros intervenientes, não há Passagem de um ao outro, não há continuidade, não há possibilidade de misturar os dois.
Há, após ter vivido o Abandono à Luz, o Abandono do Si que há a realizar.
Mas isso não é uma realização.
Isso é, verdadeiramente – eu diria – uma última particularidade.

Nessa última particularidade, na qual vocês, talvez, tenham podido experimentar alguns estados de Paz, algumas aproximações do Samadhi (ou de Samadhis), hoje, a Luz, a Vida chama-os a outra coisa.
É claro, essa outra coisa não lhes é conhecida.
Essa outra coisa corresponde a nada mais que a Verdade Eterna e Inefável do que vocês São, em Verdade, bem além de todo papel, de toda função e de toda identidade ou identificação.

Lembrem-se, antes de tudo, de que qualquer que seja seu posicionamento em relação ao que está aí, absolutamente nada, nem ninguém julgará seu estado, sua conduta, eu posso dizer, também, sua escolha.
Mas vocês devem estar bem conscientes e lúcidos de que essa escolha vem perturbar, fazer desaparecer, de algum modo, a identidade que vocês acreditavam ser até o presente.
Há, nesse nível, além do que havia sido nomeado, por SRI AUROBINDO, o Choque da Humanidade, seu Choque (intervenção de SRI AUROBINDO, de 17 de outubro de 2010), um medo e uma dúvida.

Esse medo e essa dúvida são preexistentes junto a cada Irmão e a cada Irmã, uma vez que, nele, é inscrito o princípio de sobrevivência, o princípio de preservação da vida, tal como a concebe a separação, a divisão.
Inúmeros elementos que vocês, talvez, viveram, já, fazem-nos tomar consciência de sua própria divisão, de sua própria separação, de sua própria limitação.

Alguns de vocês acomodaram-se nessa separação, nessa divisão, porque não havia meio, vocês pensavam, de viver diferentemente.
Então, vocês olharam, em diferentes cantos deste planeta, aqueles que haviam, segundo vocês, chegado a algo de diferente.
Vocês os têm olhado, vocês os têm lido, vocês os têm, talvez, frequentado, vocês os têm amado, como modelos de grandes Irmãos ou grandes Irmãs, esperando, talvez, um dia, experimentar isso, viver isso.
Se vocês não o viveram, naquele momento, é preciso aceitar que havia, em vocês, naquele momento, algo que – ferozmente e, por vezes, de maneira sutil – impedia, de algum modo, realizar sua Verdade Eterna.
E o que impedia nada mais é do que a própria personalidade, do que a própria alma, da qual toda a consciência e todas as atrações são dirigidas para o que vocês poderiam nomear uma realização, nesse mundo: levar a efeito um objetivo, seja ele não importa de qual ordem: familiar, profissional ou, mesmo, espiritual.
Vocês se aproximaram dessa possibilidade, por vezes (como eu disse), ardentemente, através de práticas, através de suas companhias, através de seus sonhos.
Mas, como constataram, isso sempre foi, o mais frequentemente, apenas experiências, apenas estados que não duravam, que não se instalavam.
Para alguns de vocês, um contentamento saiu daí, porque isso bastava para preenchê-los, a fim de permitir-lhes viver sobre esse mundo com, sempre, essa espera e essa esperança de que, um dia, vocês o viveriam.
Isso os nutriu, no sentido próprio, no sentido figurado.
Isso manteve, em algum lugar em vocês, uma chama de esperança, chama nutrida pela própria alma e por suas condutas, que visa fazê-los aproximar-se disso.

Hoje, as coisas são profundamente diferentes, porque o derramamento da Luz que vem do Céu, a subida da Luz que vem da Terra vêm convidá-los a realizar essa junção com sua Eternidade, não como simples experiência ou simples estado transitório, mas, efetivamente, como a instalação na Morada de Paz Suprema, no Shantinilaya.

E, é claro, aquilo a que os chamam o Céu e a Terra pode parecer-lhes desconcertante.
Ou porque vocês não o vivem, ou porque começaram a vivê-lo, isso parou ou, ainda, porque lhes parece ser pesado.
Tudo isso resulta, de fato, apenas de seus próprios apegos, de sobrevivência, à sua própria personalidade.
Sempre lhes foi dito – e isso é verificável para cada vida, para cada Irmão, cada Irmã – que existe um princípio de preservação dessa efêmera personalidade, que se crê eterna, e que pensa conquistar, fazer sua essa Paz.
E hoje, vocês percebem, muitos de vocês, que não pode ser questão de viver os dois ao mesmo tempo porque, nas primeiras abordagens da Onda de Vida, se ela não subiu até o final, vocês mesmos não estão instalados nessa finalidade, que não depende de qualquer tempo e – eu repito – de qualquer etapa.

Há, de algum modo, um luto a efetuar.
Há, de algum modo, um medo a superar, uma dúvida a abater.
E, no entanto, vocês sabem muito bem que vocês mesmos não podem, de modo algum, controlar, dominar e dirigir esse princípio de preservação da vida, uma vez que tudo, em sua personalidade, frente a isso, vai incitá-los a essa retração da Alma, da qual eu falei há algum tempo e que, hoje, mais do que nunca, encontra-se em face de vocês, realizando, efetivamente, essa espécie de face a face, consigo mesmos, com a Luz, com seu Duplo, onde quer que ele esteja.

A Luz chama-os, mas ela não os chama, simplesmente, para deixar-se atravessar por ela, ela não os chama, simplesmente, para desempenhar um papel ou uma função com ela: ela os chama para Ser ela mesma.
Ela os chama, como o fez CRISTO, em outro momento, para «deixar os mortos enterrarem os mortos», e para estarem Vivos, para serem Liberados.
E vocês não podem ser Liberados Vivos e, ao mesmo tempo, estarem confinados na morte, no efêmero.
Isso é extremamente desconcertante.
É isso que provoca essa retração da Alma, porque vocês construíram uma esperança, uma espera que a Luz seria complacente, transformadora de sua personalidade.
Isso construiu um princípio de evolução, um princípio de melhoria.
O mesmo para a alma.
E, depois, a Luz vem chamá-los para abalar e derrubar tudo isso.

Um interveniente novo (ndr: BIDI) vem extirpá-los, literalmente, de suas próprias crenças que restavam, de seus próprios apegos.
Não há pior apego do que aquele que é dirigido a si mesmo, para si mesmo, porque ele faz parte do que vocês concebem, ou podem viver, do que vocês nomeiam a vida.

Mas muitos disseram: vocês não estão Vivos, vocês estão mortos.
Vocês apenas podem estar Vivos se são Liberados, se saem de toda ilusão, se vocês se estabelecem no Shantinilaya.
Shantinilaya não é para procurar.
Não é algo que vai decorrer de uma experiência, de uma meditação, de qualquer percepção, como um despertar do Kundalini, ou de qualquer outra coisa em vocês.
É um princípio que se vive, a partir do instante em que vocês abandonaram toda crença e, sobretudo, a última das crenças: aquela de ser essa pessoa que me escuta.
Aquela de ser aquele que faz projetos, planos, e que pensa evoluir.

Mais do que nunca, o derramamento da Luz e a subida da Onda de Vida vai derrubá-los em suas Ilusões, nas últimas crenças que eram as suas, que os atavam, de algum modo, a manter a Ilusão, ainda e sempre, custe o que custasse, nesse mundo.
O que nasce é isso.
O derramamento da Luz atinge, durante este mês, eu diria, um máximo de eficiência, um máximo de potência.

Essa irradiação vem do centro da Galáxia, do Sol, de seus Irmãos e de suas Irmãs, da própria Terra, assim como do Conclave que nós reunimos recentemente (ndr: ver a intervenção de MARIA, de 6 de maio de 2012, assim como as precisões dadas por ANAEL, em 9 de maio de 2012).
A decisão pertencer-lhes-á, sempre, porque ninguém pode tomá-la em seu lugar, porque ninguém pode realizá-lo em seu lugar.
Nenhum mestre, nenhuma opinião, nenhum outro Irmão ou outra Irmã, mesmo o mais Liberado, pode fornecer-lhes qualquer indicação sobre Shantinilaya.
É preciso, já, aceitar ver-se, e aceitar ser iluminado pelo que está aí.
Tornar-se lúcido, totalmente, sem julgamento, sem culpa sobre o que, em vocês (e estritamente em vocês, e nenhum outro lugar), possa representar um obstáculo, ou obstáculos para Shantinilaya.
Apenas vocês, e vocês sozinhos (isso lhes foi dito e repetido), é que podem cruzar o que não existe: essa Última Porta, essa Última Reversão, esse Abandono final ao que vocês São, e que vocês não conhecem.

Existe um imperativo, contudo: esse imperativo não é o seu, mas é aquele da própria Terra, desse Sistema Solar, na totalidade, que entra no fim inevitável de seu Kali Yuga (ndr: «idade sombria», na tradição hindu), a fim de entrar em seu Satya Yuga (ndr: «idade de ouro»), em seu Shantinilaya.
Vocês não podem tomar o trem andando, é preciso tomá-lo antes que ele saia.
Mas, ainda uma vez, não haverá, jamais, qualquer julgamento, qualquer culpa.
São vocês que decidem onde querem colocar-se, neste prazo, de algum modo, da própria Terra.

O Apelo da Luz, se posso nomeá-lo assim, vai tornar-se cada vez mais intenso, cada vez mais premente, cada vez mais esclarecedor.
Não para apressá-los ou forçá-los, mas para iluminar, sempre mais, o que deve ser iluminado.
Será necessário, portanto, posicionarem-se.
Será necessário, portanto, viver o que há a viver para vocês.
Porque nada, onde quer que vocês estejam sobre esse mundo, pode evitar-lhes de viver o que haverá a viver.
Há um inevitável.
Há um inexorável, que é coletivo, que concerne à totalidade de nossos Irmãos e Irmãs, tanto encarnados como desencarnados.

Esse momento, porque é um momento, é inscrito de todos os tempos.
Ninguém dele conhece a data.
Mas, é claro, essa data está à sua porta, às portas desse Sistema Solar, às portas de sua consciência, que vem apressá-los para estabelecerem-se.

Então, vocês querem tornar-se, realmente, o que vocês São, na Eternidade?
Vocês querem permanecer no que creem ser, no que vive e morre?

A Vida É.
O que quer que vocês decidam, o que quer que transponham ou não, vocês Serão, sempre, essa Eternidade, quer vocês a aceitem ou não.
Apenas sua personalidade debate-se.
Não existe qualquer obstáculo, qualquer que seja.
Não existe qualquer imposição, qualquer que seja, que seja suficiente para fazê-los crer que isso dependa, justamente, dessa imposição.
Porque, realmente, tudo isso depende, estritamente, apenas de vocês.

Vocês estão prontos?
Vocês disseram sim?
O que vocês querem Ser?
Mais do que nunca, essa questão vai tornar-se lancinante, até tornar-se uma obsessão.
Até o momento em que sua consciência tornar-se Shantinilaya ou tornar-se outra coisa.

Não acusem ninguém.
Não acusem nenhuma circunstância, nem no mundo, nem em seu Irmão ou sua Irmã (qualquer que seja, ao lado de vocês).
Vocês são mestres de si mesmos, tanto no Shantilinaya como em sua própria personalidade.
Shantinilaya vai torná-los cada vez mais incompatíveis com a personalidade.
É claro, ela vai sussurrar-lhes que vocês ainda estão encarnados, que têm coisas a fazer, uma ação, uma relação, filhos para ocupá-los, pais para manter.
Nenhuma circunstância desse mundo poderá perdurar quando a Luz estiver aí, inteiramente.
Isso, o Comandante dos Anciões (ndr: O.M. AÏVANHOV) jamais lhes escondeu, desde muito numerosos anos.

É claro, aqueles que mantêm a personalidade velarão, até esses momentos finais, para que vocês não estejam, jamais, a par do que acontece, porque é o objetivo deles.
Mas será que é o seu?
Será que, realmente, vocês querem fechar os olhos?
Será que, realmente, vocês querem fechar seu Coração ao Apelo da Luz?
Será que, realmente, vocês querem confinar a Luz nessa personalidade?
Ou será que, realmente, vocês tomam consciência do que vocês São, na Eternidade?

A personalidade é um beco sem saída.
A vida que vocês levam é um beco sem saída.
Quaisquer que sejam as alegrias, quaisquer que sejam as satisfações, quaisquer que sejam as experiências que vocês tiveram, elas permanecem, apenas, experiências.

Hoje, mais do que nunca e a cada dia que vai passar, a Luz vai mostrar-lhes a evidência dela, a evidência que é a sua, para além dessa personalidade.
Em breve, toda a humanidade não poderá dizer que não sabia, porque será posta em face dessa Eternidade.
E, em seguida, restará pouco de seu tempo – no sentido encarnado – para, de algum modo, resolver a equação.

E essa equação é muito simples, ela é extremamente simples: vocês são Shantinilaya?
Vocês estão na Morada de Paz Suprema?
Ou vocês são o conflito?
Vocês são aquele que luta?
Vocês são aquele que quer manter, custe o que custar, o efêmero?
Não há que colocar-se a questão.
Não há escolha, propriamente dita.
Há apenas que constatar – porque isso se tornará cada vez mais evidente a constatar – o lugar onde vocês estão, sua Verdade: será que essa Verdade é Shantinilaya?
Vocês estão nesse estado de Paz Suprema, a cada instante de sua vida?
Ou, então, estão em suas próprias resistências, em suas próprias contradições?
Em seus próprios apegos e em seu próprio desejo de manter o que vocês chamam a encarnação?

É preciso, hoje, encarnar, efetivamente, inteiramente, a Luz.
Mas, encarnando a Luz, nada mais há que exista: o efêmero não está mais aí, a personalidade não pode mais existir.
Vocês são conscientes da Ilusão, e vocês são Liberados.
Mas não venham pedir uma Liberação, mantendo o que não pode, em caso algum, concorrer para sua Liberação, ajudá-los a Ser o Liberado Vivo.

A personalidade não conhecerá, jamais, a Luz, o que quer que ela diga e o que quer que ela faça como experiência.
O Si tampouco.
Ele será liberado, mas liberado de quê?
Da personalidade?
Desse corpo?
Dessa vida, que não é a Vida?

O que vocês querem?
Aí está, verdadeiramente, essa grande questão.
E, se vocês querem a Luz e não a vivem, por quê?
Porque, simplesmente, vocês estão apegados.
Vocês estão, visceralmente, inscritos no que é efêmero.

A Eternidade não se importa com seu efêmero.
E vocês são Eternidade, no entanto.
Vocês devem ver em vocês.

Nenhuma resposta, doravante, poderá vir de qualquer exterior a vocês mesmos.
Nenhum Irmão, nenhuma Irmã poderá ser-lhes de qualquer ajuda.
Mesmo os contatos conosco ou com outros próximos entre vocês – que virão dizer-lhes as mesmas palavras – nada mais quererão dizer.
Será necessário acolher-se, a si mesmos, ao Centro de si mesmos.
Vocês deverão podar tudo o que é supérfluo, tudo o que os prende ao que não é Eterno.
Não haverá outra solução, porque as próprias circunstâncias desse mundo exterior vão modificar-se, de modo importante.

Tudo isso, eu repito, não representará, jamais, nem uma punição, nem um castigo, nem o que quer que seja que não a possibilidade de retorno à sua Eternidade, de retorno a Shantinilaya.
Vocês deverão olhar Shantinilaya.
Vocês deverão olhar a Luz.
Vocês deverão olhar o Fogo que vocês São.
Vocês deverão acolher seu Duplo, Fundir, em sua Eternidade.

Enquanto existe, em vocês, o mínimo sofrimento, é que sua personalidade, de algum modo, gosta desse sofrimento, porque isso dá a ela o sentimento de persistir.
Tudo o que exprimir um sofrimento, tudo o que puder manifestar-se como, aparentemente, uma oposição à Luz, vem apenas de vocês, de vocês, nada que não vocês.
Não se julguem.
Não se condenem.
Não condenem ninguém.
Entrem em si mesmos.
A Onda de Vida, como a Luz que vem do Céu, vêm Liberá-los, de tudo o que é efêmero, de tudo o que é entrave à Liberdade.
Não a liberdade que vocês poderiam gostar ou animar nesse mundo, que são apenas ilusões de Liberdade.

Vocês, e vocês sozinhos, têm em vocês, as chaves, o potencial, tudo o que é suficiente e necessário para viver a Luz que vocês São.
Todas as projeções – tanto de medo como de alegria exterior – devem deixar lugar para essa evidência: vocês não podem penetrar Shantinilaya com seus pesos, com seus passados, com suas histórias, com qualquer personalidade.
Ela deve, realmente, morrer para ela mesma.

Vocês devem, efetivamente (e isso se realizará muito em breve), perceber a ilusão, tal como nós a nomeamos, sem parar.
Esse mundo é Maya, ele é Ilusão: ele não tem mais existência do que aquela que vocês atribuem a ele, nos momentos em que vocês estão acordados.
E, no entanto, ele desaparece – como lhes foi dito – a cada noite, durante seu sono.

Vocês não são desse mundo, vocês não são essa personalidade, vocês não são essa identidade: vocês São Shantinilaya, a Morada de Paz Suprema.
Vocês são bem maiores e bem mais vastos do que essa forma limitada, no tempo e no espaço.
Vocês São a Eternidade e São a Beleza.

Cabe a vocês decidir: o que vocês querem Ser?
O que vocês querem parecer?
Tudo está entre suas mãos.
Tudo será depositado em sua alma e em seu Espírito e nesse corpo.
Vocês querem resistir?
Vocês querem opor-se?
Vocês querem sofrer?
Ou vocês querem Ser Shantilinaya?
Isso se tornará uma evidência, porque não haverá possibilidade de escapar dessa evidência.
Nenhuma.

Cultivem a Paz.
Cultivem a serenidade.
Cultivem a neutralidade, a benevolência, para vocês, como para esse mundo, como para todo o mundo.

Os aspectos Vibratórios (levados, para muitos de vocês, a reforçar-se, assim como o exprimiu UM AMIGO ou MESTRE RAM), vão ajudá-los a realizar esse face a face.

Se a Luz chama-os, doravante, não recusem o Apelo da Luz.
Se a Luz vem fazê-los deitar, não fiquem em pé.
Se a Luz os põe em pé, não permaneçam deitados.
Vocês são capazes disso?
Vocês são a Eternidade?
Vocês são o efêmero?
Vocês são a personalidade ou são a Existência?
Vocês são a Existência ou o Absoluto?

Shantinilaya é sua Morada: não há outras moradas.
Todo o resto são apenas moradas efêmeras, que vocês têm a possibilidade de emprestar, porque vocês são Livres e Liberados.
Mas ser Livre e Liberado não pode acomodar-se – e acomodar-se-á cada vez menos – com a ilusão desse corpo, com a ilusão dessa personalidade, dessa vida que vocês ainda levam.

A Luz não lhes pede outra coisa além de Ser, vocês mesmos, a Verdade.
E a Beleza.
E a Eternidade.

O testemunho disso é Shantinilaya.
Vocês são a Eternidade.
Não existem outros obstáculos que não vocês mesmos, para Ser isso, e nada que não isso.
Nada há a rejeitar, há, simplesmente, que tomar consciência, que mudar de olhar (como lhes foi dito), de ponto de vista, de posição.

Mas, para isso, é preciso sair desse ponto de vista limitado, dessa posição limitada que vocês creem ser.
A Vida, a Luz nada mais lhes pede.
Mas ela vem pedir-lhes isso, com insistência, com evidência.

O Fogo do Céu é uma Verdade.
Talvez, isso, vocês tenham sonhado, talvez, pressentido, mas o Fogo do Céu está bem aí, muito próximo, iminente.
Ele não vem destruir, porque o Fogo é o Sopro de Vida.
Ele vem Despertar e Liberar.
Ele vem apenas pôr fim ao efêmero, ao que jamais existiu em outro lugar que não nessa Ilusão.

O Coração é a Verdade.
O Amor e a Luz são a Verdade.
Não aquela que vocês podem conceber, imaginar ou projetar, mas esse Amor Absoluto, essa Luz Vibral Absoluta.
Vocês São a Luz.
Nós somos a Luz e não essa resistência que se exprime no que é limitado sobre esse mundo.

Muitos lhes disseram isso (através das idades e dos tempos): eles testemunharam Shantinilaya pela própria vida, e, no entanto, esse mundo continua aí, dando-lhes a impressão de que deve melhorar, amadurecer, transformar-se, falando, sempre, de Luz, mas não vendo, jamais, a Luz; falando, sempre, da vida, mas não vendo, jamais, a Verdadeira Vida.

É preciso, agora, posicionarem-se.
Mais do que nunca, os tempos são-lhes contados.
Eles não são mais descontados sobre esta Terra, mas eles lhes são contados.
Porque não haverá outras escolhas que não Shantinilaya ou a resistência, a oposição e o sofrimento.
Abandonem toda resistência.
Abandonem todo conflito, porque vocês não são o conflito.
Se apenas vocês pudessem verificar essa frase que pronunciou o CRISTO, concernente à vida e à morte, concernente ao pássaro que não deve preocupar-se com o que ele come amanhã!
Se vocês pudessem verificar a eficácia disso, não poderiam resistir, em momento algum, ao que vocês São, porque vocês teriam a evidência da Verdade Absoluta dessas frases.
Cabe a vocês decidir.

Vocês querem permanecer com os mortos, enterrar os mortos?
Ou querem ser Vivos?
Vocês querem participar do sofrimento?
Ou querem Ser Morada de Paz Suprema?
Absolutamente, nada há da personalidade que vai manter-se, em relação a essa simples evidência (vocês o constatarão cada vez mais).

Inúmeros seres humanos sobre este planeta (que não estão em lugares tão privilegiados quanto os seus) vivem-no.
Quando os elementos levam-nos, de uma maneira ou de outra, vocês pensam no que quer que seja mais que não no fato de serem levados?
Vocês pensam em seus parentes.
Vocês pensam no que vocês chamam: salvar sua vida, salvar seus parentes.
Mas a Luz não vem pedir-lhes para salvar-se dela.
Ela vem propor-lhes a Liberdade, a Verdadeira, a Liberação, a Verdadeira.

A Luz é um convite para instalar-se, já, agora, além de toda experiência, nesse Absoluto, nessa Unidade, no Shantinilaya.
Vocês são Shantinilaya?
Vocês o São.
Mesmo se não o creem, mesmo se o refutam, porque há algo, em vocês, que recusa.

Não existe qualquer circunstância exterior a vocês mesmos.
Não existe qualquer mundo exterior ao que vocês São, em Verdade.
Cabe a vocês posicionar-se: a Luz faz o trabalho dela, quer vocês o queiram ou não, quer vocês o aceitem ou não.

Estejam na Paz.
Sejam felizes.
Não com circunstâncias de sua vida, não com suas experiências, não com sua busca, mas, simplesmente, por Ser Shantinilaya.

A experiência de Shantinilaya não é uma experiência efêmera: eu a qualificaria de experiência Eterna.
Porque, quando Shantinilaya é revelada, vocês não podem mais ser outra coisa que não Shantinilaya.
Nenhuma restrição exterior, nenhum acesso à personalidade pode mudar o que quer que seja, porque vocês tocaram a Eternidade, vocês se tornaram a Eternidade.

Os múltiplos estados da consciência são-lhes oferecidos.
Vocês saíram da Ilusão, inteiramente.
É claro, aqueles de seus Irmãos e Irmãs que os frequentam e que estão no caminho terão medo, muito medo, porque, para eles, vocês estão perdidos, enquanto vocês se encontraram.

Mas aquele que é Shantinilaya não pode mais voltar atrás, porque ele está estabelecido na Verdade, em sua Eternidade.
E o que vem a vocês, sobre esse mundo, nessa consciência que vocês são, é a Eternidade e a Beleza.
Mas isso dependerá, exclusivamente, de seu ponto de vista: onde Estão vocês?
Onde Estão vocês, nisso?
A Luz vai convidá-los, muito em breve, a definir onde vocês Estão nisso e onde vocês Estão.

Esse será um convite, o último, o final.
Ninguém poderá ignorá-lo.
É claro (como foi dito pelos Anciões), os sons modificam-se, a respiração, o sopro modifica-se.
Percepções novas surgem, mesmo nesse corpo.
Mas, o mais importante, é o que vocês são, para além da Consciência, para além da personalidade, de toda individualidade: vocês São Shantinilaya.
Vocês são apenas isso.

Shantinilaya é o Absoluto.
A tradução, nessa forma, do Absoluto.
Shantinilaya ou a resistência: não haverá mais justo meio ou justa medida, porque isso será a plena medida, de um ou do outro, mas não os dois.
Cabe a vocês posicionar-se.
Cabe a vocês Amar.

Aí está o que, como Representante da Estrela AL, eu tinha a dar-lhes.
Esperando que tenham ouvido (ou lido), além dessas simples palavras, percorridas pela Onda Nova, pela Luz Verdadeira, a fim de ajudá-los a posicionarem-se.
E lembrem-se de que há apenas vocês, que nada mais há que não o que vocês São, na Eternidade.

Vivamos, se efetivamente quiserem, um instante.
Eu lhes aporto Shantinilaya: cabe a vocês posicionar-se, a partir de agora.

... Partilhar da Doação da Graça...

Eu sou MA ANANDA MOYI.
Eu os Amo.
Que Shantinilaya seja sua Morada.

... Partilhar da Doação da Graça...

Até breve.
__________________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.

3 comentários:

  1. É preciso, hoje, encarnar, efetivamente, inteiramente, a Luz.
    Mas, encarnando a Luz, nada mais há que exista: o efêmero não está mais aí, a personalidade não pode mais existir.
    Vocês são conscientes da Ilusão, e vocês são Liberados.

    - Eu sou Shantinilaya, eu sou a leveza, eu sou a Alegria, a personalidade ainda está aqui, mas, de certa forma, eu já sou separado dela mesma, e até converso com ela (parece engraçado), mas é isso. Estamos juntos, quando um de nós avança rumo ao Absoluto,se pode assim dizer, abre caminho para outros irmãos também. Deixe a LUZ fazer.

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  2. Amei, Amei, Amei, toda esta MSG!!! Eis alguns inquestionáveis destaques: "Não há pior apego do que aquele que é dirigido a si mesmo, para si mesmo, porque ele faz parte do que vocês concebem, ou podem viver, do que vocês nomeiam a vida <> Shantinilaya é um princípio que se vive, a partir do instante em que vocês abandonaram toda crença e, sobretudo, a última das crenças: aquela de ser essa pessoa que me escuta. Aquela de ser aquele que faz projetos, planos, e que pensa evoluir <> Mais do que nunca, o derramamento da Luz e a subida da Onda de Vida vai derrubá-los em suas Ilusões, nas últimas crenças que eram as suas, que os atavam, de algum modo, a manter a Ilusão, ainda e sempre, custe o que custasse, nesse mundo <> O derramamento da Luz atinge, durante este mês, eu diria, um máximo de eficiência, um máximo de potência <> Existe um imperativo, contudo: esse imperativo não é o seu, mas é aquele da própria Terra, desse Sistema Solar, na totalidade, que entra no fim inevitável de seu Kali Yuga (ndr: «idade sombria», na tradição hindu), a fim de entrar em seu Satya Yuga (ndr: «idade de ouro»), em seu Shantinilaya. Vocês não podem tomar o trem andando, é preciso tomá-lo antes que ele saia <> Nada, onde quer que vocês estejam sobre esse mundo, pode evitar-lhes de viver o que haverá a viver. Há um inevitável. Há um inexorável, que é coletivo, que concerne à totalidade de nossos Irmãos e Irmãs, tanto encarnados como desencarnados <> Então, vocês querem tornar-se, realmente, o que vocês São, na Eternidade? Vocês querem permanecer no que creem ser, no que vive e morre? <> Nenhuma circunstância desse mundo poderá perdurar quando a Luz estiver aí, inteiramente <> A personalidade é um beco sem saída. A vida que vocês levam é um beco sem saída <> Em breve, toda a humanidade não poderá dizer que não sabia, porque será posta em face dessa Eternidade. E, em seguida, restará pouco de seu tempo – no sentido encarnado – para, de algum modo, resolver a equação <> Encarnando a Luz, nada mais há que exista: o efêmero não está mais aí, a personalidade não pode mais existir. Vocês são conscientes da Ilusão, e vocês são Liberados <> Vocês deverão podar tudo o que é supérfluo, tudo o que os prende ao que não é Eterno. Não haverá outra solução, porque as próprias circunstâncias desse mundo exterior vão modificar-se, de modo importante <> Vocês devem, efetivamente (e isso se realizará muito em breve), perceber a ilusão, tal como nós a nomeamos, sem parar. Esse mundo é Maya, ele é Ilusão: ele não tem mais existência do que aquela que vocês atribuem a ele, nos momentos em que vocês estão acordados <> O Fogo do Céu vem apenas pôr fim ao efêmero, ao que jamais existiu em outro lugar que não nessa Ilusão <> Vocês querem permanecer com os mortos, enterrar os mortos? Ou querem ser Vivos? <> A Luz vai convidá-los, muito em breve, a definir onde vocês Estão nisso e onde vocês Estão. Esse será um convite, o último, o final. [Que Shantinilaya seja sua Morada]

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  3. Linda, linda esta mensagem! Tocou-me profundamente o coração...
    A sensação que tenho é que ela foi escrita para mim, pois fala dos meus próprios medos e dúvidas, que devem ser de muitos de nossos irmãos. Pensei em destacar alguma parte, mas ela é toda intensa, amorosa.
    Rendo-lhe Graças, querida Irmã Ma Ananda!

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