Eu
sou SRI AUROBINDO.
Irmãos
e Irmãs na humanidade, acolhamo-nos, mutuamente, na Paz.
Eu
intervenho como Melquisedeque do Ar, porque é a mim que volta, devido à minha
posição na Assembleia dos 24, o privilégio de comunicar-me com vocês, bem além
das palavras e da Comunhão, devido mesmo à instalação do Selo Micaélico, em seu
Canal Mariano, para trocar com vocês, além das palavras.
Minha
intervenção será dividida em duas partes: a primeira consiste no que eu tenho a
dar-lhes, concernente à resultante do acréscimo do Selo Micaélico, neste
período, e a segunda será destinada a responder suas interrogações, concernentes,
justamente, ao que eu tenha dito.
A
resultante do Selo Micaélico – além do reforço do Antakarana coletivo e individual – vai acrescentar, ainda mais
Graça do que lhes foi dado a perceber ou viver, até o presente, o que realiza,
de algum modo, em vocês, a Fusão dos Éteres, entre o Éter alterado da Terra e o
Éter de Eternidade.
Essa
situação põe-nos, de algum modo, na reunificação com o seu próprio Corpo de Existência,
permitir-lhes-á justapor, em vocês (embora seja cômodo para exposição
exprimindo desse modo), a consciência comum, a consciência da Existência, e o
Absoluto.
É
claro, elementos foram-lhes comunicados, concernentes ao medo ou ao Amor, por
inúmeras Estrelas.
Isso
foi também abordado pelas múltiplas intervenções recentes de nosso Comandante
(ndr: O.M. AÏVANHOV).
O
que vai desenrolar-se (e eu falarei, se quiserem, unicamente, de seus eventos
Interiores), vai dar-lhes a perceber, na consciência, pela Graça de MIGUEL e de
MARIA, se vocês estão na situação de Abandono à sua Eternidade, ou de
resistência à sua Eternidade, além do medo e do Amor, e além do que é
experimentável.
Ser-lhes-á
possível, durante este período, perceber, de maneira cada vez mais clara, sua
modalidade de Ascensão, assim como sua capacidade para viver, ou não, os
estados Finais da consciência, ou mesmo o Absoluto, se já não foi feito.
Previamente,
convém definir que o que vocês reencontram é a Liberdade, e que essa Liberdade
é uma Liberdade total de estabelecimento do que vocês São, onde vocês São.
O
que confirma o que lhes foi dito: o Absoluto não pode ser uma busca, o Absoluto
não pode ser, de modo algum, uma finalidade, nem mesmo ser desejado, uma vez que
o Absoluto (uma vez que vocês tenham feito, ou não, a investigação da
refutação) colocá-los-á, de qualquer modo, em face do que eu acabo de dizer:
resistência à Eternidade ou Abandono à Eternidade.
Tudo
o que vem de uma forma, mesmo em Mundos Unificados, não divididos, não
separados, acompanha-se de uma localização da consciência.
Esta
localização é Livre, ela não é confinante (como nesse mundo), mas ela lhes dá a
continuar certa forma de experiência, certa forma de estado.
Apreendam
efetivamente, que não há evolução, através desses estados, nem mesmo progresso,
mas, bem mais, um estado Interior de experimentação, desejado ou não.
A
resistência à Eternidade é seu direito o mais estrito, assim como o Abandono à
Eternidade, mas não pode ser um e o outro.
Eles
não podem suceder-se no tempo e o que é dado a perceber, durante este tempo, é,
muito precisamente, um esclarecimento individual sobre seu estabelecimento.
A
reunificação da Trindade, em vocês, coloca-lhes uma equação, e uma única.
Essa
equação não pode ser apreendida, nem mesmo definida, de qualquer maneira
lógica, intelectual ou mental.
Em
contrapartida, ela decorre, diretamente, da observação do estado da pessoa na
qual vocês estão.
A
personalidade marcada pelos apegos: esses apegos podem ser felizes ou
infelizes, mas, tanto em um sentido como no outro, eles participam da
manutenção de uma forma limitada ou, em todo caso, de uma forma prioritária em
Mundos Unificados.
A
observação do que se desenrola, em vocês, em sua parte a mais simples (aquela
da personalidade quotidiana de todos os dias), é, durante este período que se
abriu ontem, o melhor meio de apreciar, em seus comportamentos e em suas
próprias emoções, o lugar que vocês ocupam, quanto à sua evolução, uma vez a
Liberação totalmente concluída.
A
resistência à Eternidade traduzir-se-á sempre pela manifestação do que é nomeada
emoção, qualquer que seja a natureza dessas emoções.
Qualquer
emoção, e isso foi explicado de diferentes modos, mantém um laço.
E
sendo muito abrupto, vocês podem, olhando-se, simplesmente observando a
existência ou não de existência de emoção, concernentes a todos setores de sua
vida, determinar sua aptidão para não resistir à Eternidade.
Em
segundo lugar, sua capacidade para viver uma forma de obliteração da
consciência da pessoa (quer vocês chamem a isso sono ou desaparecimento da
percepção do corpo, ou de uma parte do corpo), de maneira privilegiada nos
Alinhamentos, em suas noites traduz, também, sua capacidade para estar
desapegado do Efêmero e, portanto, para não resistir à Eternidade.
Eu
esclarecerei, contudo, que não é suprimindo o objeto ou a pessoa que está em
causa, em uma emoção, que a emoção é transcendida.
A
objetividade de seu olhar é uma colocação à distância, de algum modo, de si
mesmos, que lhes dá a ver suas próprias reações aos estímulos desse mundo,
quaisquer que sejam.
De
sua capacidade para não reagir, para não ser implicado, para não ser afetado,
decorre a localização de onde vocês estão.
Vocês
constatarão, aliás, muito rapidamente, que toda emoção, mesmo em uma natureza
que vocês qualificariam de feliz ou de agradável, no que lhes dá prazer, é portadora,
em si mesma, de um freio e de uma resistência à Liberdade e à Liberação.
Como
Melquisedeque do Ar, e como minha última encarnação nessa Terra, eu fui, muito
precisamente, confrontado a esse mecanismo de Fusão dos Éteres, no Interior de
minha pessoa, nos momentos finais de minha vida, que me deram a apreender o
próprio sentido do medo do Abandono final e permitem-me, pela minha localização
atual e minha experiência, falar-lhes disso com a maior das adequações.
Este
período, nomeado «último trimestre», por MARIA, é capaz de dar-lhes a ver (além das diversas
revelações do Apocalipse, concernentes tanto ao seu Ser Interior, às suas
Linhagens e a tudo o que havia sido escondido sobre esta Terra, sobre os
elementos, nos quais eu não voltarei) o que vai ser-lhes dado a ver, sobretudo,
vocês mesmos, de algum modo, como um observador suficientemente desapegado do
que acontece na cena de sua vida, para poder apreciar, disso, os diferentes
componentes restantes.
É
nessa vivência específica, que lhes dá, por vezes, a viver como exteriores a si
mesmos, ou, em todo caso, existindo em duas consciências, por vezes, sobrepostas
e, por vezes, distanciadas, que será realizada a iluminação a mais importante em
si mesmos e nas resistências, ou não, presentes em vocês.
O
objetivo de minhas palavras é, portanto, atrair sua consciência a esses mecanismos
e, efetivamente, ver o alcance de suas próprias emoções, quaisquer que sejam, de
seus próprios estados de agitação, em relação à Paz e à Tranquilidade que
conferem a Unidade, a Existência, o Si como o não Si, em oposição ao Eu e ao
que é limitado.
Dessa
observação de si mesmos, tornar-se-á cada vez mais fácil (sem fazer intervir,
de maneira alguma, o mental ou a reflexão lógica e cartesiana) ver, muito
precisamente, onde vocês estão, e, muito precisamente, para onde vão.
Isso
permitirá, a inúmeros de vocês, perceber, in
fine, que não há objetivo, nem mesmo evolução, mas, simplesmente, um
problema de localização em um estado ou em outro, ou o desaparecimento de todo
estado, nomeado Final.
O
Final, como vocês sabem, nomeado Parabrahman
ou Absoluto, acompanha-se, não de uma percepção, não de uma fé ou de uma
certeza, mas de uma evidência, concernente a Maya, concernentes às estruturas
ilusórias e à vivência ilusória da pessoa, da personalidade e do conjunto desse
mundo.
É
um espaço no qual não existe qualquer identidade, qualquer Ser e qualquer não
Ser, que não pode ser definido com palavras, mas que dá a experimentar um
estado de não questionamento, de não interrogação, de não visualização, de não
Vibração.
A
resistência à Eternidade – que é, eu os lembro, seu direito o mais estrito e
sua Liberdade a mais fundamental – será vista, do mesmo modo: é o lugar no qual
existem questões, interrogações; é o lugar no qual a consciência parece atribuir-se,
prioritariamente, à reflexão e à lógica, ao invés de à Luz, da própria Luz.
Muito
longamente, nós temos dito que a Luz era Inteligência e o conjunto de
respostas, o que não pode realizar a personalidade, em um mental e, ainda menos,
ao nível das emoções.
O
período que se desenrola não requer, de sua parte, um trabalho em uma identificação
de qualquer medo que seja, ou de qualquer apego que seja, mas, simplesmente,
ver claramente e aceitar o que é visto, em vocês, que lhes concerne.
Porque
a maior das Tranquilidades, no momento vindo, não resultará de uma agitação
para mudar os medos ou as emoções, mas, bem mais, de estar em seu exato lugar
em função do estado atual, durante este último trimestre.
O
Si, a Existência, a Presença e a Última Presença, acompanham-se sempre, fora
dos Alinhamentos, das meditações e dos estados Interiores, da persistência da
atividade, de questionamentos e interrogações, do mesmo modo, do retorno de
algumas emoções, mesmo se essas emoções sejam qualificadas de exaltação para a
Luz.
A
própria presença dessas emoções, mesmo as mais felizes, é um obstáculo formal
para a Paz, para a Tranquilidade e para o Absoluto com forma.
Eu
repito, não considerem isso como uma evolução, nem mesmo um trabalho, mas, bem
mais, pelo que é: um posicionamento que lhes dá a ver o que vocês São.
Aquele
que está Liberado não pode experimentar a mínima emoção, ele não pode,
tampouco, experimentar qualquer questionamento concernente à evolução ou, mesmo,
suas origens.
Elas
se desvendam a ele espontaneamente, sem qualquer procura.
É
o papel da Inteligência da Luz e do toque final aportado pelo Selo Micaélico.
Eu
atraio sua atenção sobre a facilidade com a qual vocês se verão.
Ver-se
não implica em qualquer julgamento, nem qualquer condenação de si ou do outro,
mas, bem mais, aí também, uma aceitação do que é visto, com Clareza.
E
o que é visto com Clareza, com uma Clareza cada vez maior, será e decorrerá,
diretamente, do Choque da Humanidade e do Choque Individual, termo que, como São
João, eu havia nomeado Julgamento Final, sem qualquer das conotações
pejorativas empregadas pelas diversas religiões.
Esse
Choque da Humanidade e esse Choque, se se pode dizer, entre o Éter da Terra escasseado
e o Éter de sua Eternidade (assimilável, em parte, à justaposição do Duplo e do
corpo físico), é capaz de desvendar-lhes, de revelar-lhes tudo isso, sem
qualquer intervenção, sem qualquer filtro mental.
O
que é observado e o que será observado, não implica mais trabalho, no sentido
de uma melhoria ou de um progresso, mas, bem mais, um trabalho na aceitação.
Porque,
quanto mais a aceitação do que é visto estiver aí, mais ser-lhes-á fácil, no
momento vindo, superar o que resiste, de certa maneira.
Aí
se situa a Clareza, aí se situa a Precisão e aí se situa a sua própria
Transparência a si mesmos, ou seja, realmente perceber, quando do Choque da
Humanidade, sua distância entre a consciência dividida e separada e a
consciência da Unidade ou, ainda, a Última Presença.
Lembrem-se
de que, durante este período, o elemento o mais fundamental (explicado de
diferentes modos e por diferentes intervenientes, qualquer que seja seu
posicionamento atual): a presença, ou não, de emoções ou do mental, decorrerá de
sua capacidade para ver o jogo do mental e o jogo das emoções.
Para,
no momento vindo (quaisquer que sejam as resistências, ou não), acolher, de
algum modo, a Eternidade, com a mesma facilidade, a mesma disponibilidade.
De
maneira perfeitamente lógica e em conformidade a todos os ensinamentos dos
diferentes Yoga, seja o Yoga que eu expliquei em minha vida (o Yoga Integral),
seja nos Yoga mais antigos ou Yoga mais modernos, o que é dado a ver coloca-os,
muito precisamente, no que será seu lugar para além desse mundo.
Isso
colocará na ligação a lei de Atração e de Ressonância e a própria Lei de Graça,
uma vez que a Graça não pode ir, em caso algum, contra a sua consciência,
qualquer que seja essa consciência.
Seus
diversos Alinhamentos serão momentos privilegiados de reencontro dos Éteres.
MARIA
deu-lhes diferentes sinais disso.
Na
vida comum, serão possíveis elementos que lhes serão comunicados à consciência,
nas sincronias e nas circunstâncias de sua vida, independentemente do que vocês
façam, ou não, provar a si mesmos, onde vocês Estão.
Retenham
também que, naquele momento, convém não julgar-se, porque todo julgamento
implicará uma distância e um afastamento da Luz.
É,
portanto, efetivamente, a Tranquilidade e a Paz, a capacidade para ser o observador
do que se desenrola, sem julgamento, que iluminará sua consciência, e serão de
algum modo, experiências de aprendizado concernentes ao momento coletivo
anunciado por MARIA.
A
presença do Manto Azul da Graça é um dos elementos, também, que permite instalar,
eu diria, de maneira mais sensível e mais perceptível, a Última Presença.
As
circunstâncias de suas vidas vão levá-los a estar, aí onde vocês Estão, colocados
em face (como foi explicado para a Onda de Vida, ao nível dos primeiros chacras)
de circunstâncias da vida da personalidade (ou seja, ao nível do terceiro chacra),
colocados face a face, e em face do que pode, ainda, existir como apego, o que
se traduz pela emoção e atividade mental.
O
reajuste faz-se por si mesmo, assim que a emoção ou o mental são reconhecidos
como tais, e não por qualquer ação do «eu» ou da personalidade.
Esses
mecanismos são diretamente religados ao Ar e ao Fogo.
O
Ar, sendo o Elemento que permite ter uma visão panorâmica, ampla e global, do
que acontece em qualquer nível que seja.
Este
aprendizado específico dos mecanismos da consciência limitada e da consciência
do Si são, verdadeiramente, os elementos, durante este tempo, que serão
capazes, de algum modo, de fazê-los apreender, para além de qualquer intelecto
e de qualquer emoção, o que vocês São, em Verdade.
Vocês
devem lembrar-se de que, naqueles momentos, não há lugar para emitir qualquer
julgamento, para considerar qualquer progresso, mas aceitar ver, claramente, o
que é.
Eu
diria, isso resulta de uma ação lógica da Aliança de Fogo, que lhes dá justamente
a ver essa visão expandida de si mesmos, em seus aspectos limitados, como em
seus aspectos não limitados.
Eu
lhes proponho viver um momento de conexão por sua Presença comum e eu lhes
deixarei, depois, a palavra para as eventuais questões concernentes,
precisamente, ao que eu disse.
Previamente,
vivamos isso.
... Partilhar da Doação da Graça...
Irmãos
e Irmãs na humanidade encarnada, se há necessidade de aportar precisões
suplementares, eu os escuto.
Questão: aceitar serenamente as
emoções permite ir à 3D Unificada ou à 5D?
A
aceitação de suas emoções significa que há emoção.
Se
há emoção, há apego, seja à pessoa, a esse tipo de vida carbonada.
Haverá,
portanto, 3D Unificada.
Questão: não é, portanto, mais tempo
de transcender o que quer que seja?
Meu
Irmão, não é questão de transcender.
Isso
não é um trabalho.
É
a própria aceitação disso, de ver tal como é, que pode permitir a Última Graça
da qual lhes falou MARIA.
Mas,
para isso, não é preciso, de maneira alguma, nutrir uma emoção ou nutrir o
mental.
Não
como rejeição, uma vez que isso está aí, mas colocando-se, de maneira
deliberada e resolutória, no observador.
A
3D Unificada, ou a 5D, ou o Absoluto, ou sua Morada estelar: não há nem
valorização, nem hierarquização, nisso.
Há
apenas a expressão do que vocês São.
Assim,
portanto, você não pode dizer aceitar as emoções (portanto, viver emoções) e
aceitar, na mesma ocasião, outra coisa que não o que é seu estado Vibratório.
Eu
o lembro, contudo, de que o que é nomeada 3D Unificada, 5ª Dimensão ou outras
Dimensões, ou Absoluto, não pode ser, em caso algum, um objetivo.
Enquanto
você considera isso como um objetivo, há distância.
Isso
será tanto mais verdadeiro entre a consciência do corpo físico e a consciência
da Existência.
Eu
acrescentaria mesmo que, definir o Absoluto ou a Existência como uma
finalidade, ou um objetivo, afasta-os tão seguramente, mesmo mais seguramente, do
que resistir, durante este período.
Questão: a que se tem o que se é, uma
vez que não é nem um objetivo, nem vontade, nem evolução?
«O que você é»?
Você
fala do que e de quem?
Da
parte limitada ou da parte ilimitada?
O
que você é será, sempre, definido pelo que você crê, o que você experimenta e o
que você vive, aqui, no aspecto limitado como no aspecto ilimitado.
Enquanto
há identificação, não pode haver Liberdade, mesmo se vocês são Liberados.
Isso
se chama apego.
Questão: se se é Absoluto, há uma
razão de juntar-se às origens estelares?
Nenhuma,
mas, sendo Absoluto, você não é mais identificado a uma forma e você é, portanto,
todas as formas e todas as Dimensões e a própria FONTE.
O
Absoluto não será, jamais, uma exclusão: é uma inclusão.
Mas,
como foi exprimido, nenhum conceito, nenhuma palavra e, ainda, menos nenhuma
consciência, pode falar do Absoluto.
Você
não pode, portanto, de maneira alguma, conceituar isso.
Enquanto
há conceituação ou consciência, há erro.
O
apego à experiência mantém a experiência.
Simplesmente,
o nível da experiência não será mais, jamais, separado.
Questão: efetivamente, observar as
emoções sem julgá-las leva a não mais tê-las?
Não.
É
a mudança de localização.
Eu
especifiquei, efetivamente, que observar suas emoções dá-lhes o que vocês são,
e onde vocês vão.
Só
o Abandono do Si total libera emoções.
A
emoção é vivida como uma identidade e uma reação própria à pessoa.
Como,
portanto, sair de uma pessoa, mesmo observando suas emoções?
Eu
insisti, efetivamente, sobre o fato de que haveria uma conscientização, uma
percepção, cada vez mais clara, entre, se você prefere, a lagarta e a
borboleta, como uma sobreposição temporal que dá a ver, no mesmo panorama: a
lagarta, a crisálida e a borboleta.
O
apego resulta de sua Liberdade.
Mas
apreenda, efetivamente, que durante este período, em especial, quando se
exprime e manifesta-se uma emoção, ela resulta, sempre, de um apego ao que quer
que seja, ou a quem quer que seja.
O
apego é um laço da experiência.
É
isso que deve ser visto, mas vê-lo não o faz, necessariamente, mudar de olhar e
abandonar o Si.
Inúmeros
elementos foram-lhes comunicados, concernentes ao Abandono do Si.
Assim
foi especificado pelas Estrelas recentemente, viver as Comunhões permite-lhes
liberar-se de suas emoções, porque não é um trabalho dirigido contra as
emoções, mas que se situa, efetivamente, além das emoções.
Dessa
Comunhão, ou conexão, ou Fusão, resulta a Liberação.
Em
caso algum, a Liberação pode ser uma ação de sua responsabilidade.
É
justamente, e muito exatamente (mais do que nunca, neste período), exatamente,
o inverso.
Porque,
em definitivo, quem quer ser Liberado não poderá jamais sê-lo?
É
a própria pessoa.
Esquematizando:
uma pessoa não pode, jamais, ser Liberada, porque uma pessoa permanece uma
pessoa tributária de uma forma, de uma memória, de uma experiência e de certo
número de mecanismos de funcionamento que, estritamente, nada têm a ver, e qualquer
comparação possível, com o funcionamento do que não é uma pessoa.
A
observação, clara e precisa disso, é uma conscientização.
Querer
agir contra essa conscientização seria um erro.
Mas
eu repito que vocês têm a Liberdade total para colocar-se onde vocês estão.
Mas
que a Liberdade não consiste em dizer: «tenho como objetivo o
Absoluto, a Última Presença ou o Si», porque essa é a
expressão de uma vontade pessoal.
E
o obstáculo mais fundamental à Liberdade é, justamente, a vontade da pessoa, uma
vez que a vontade, como lhes foi explicado, mantém, de maneira persistente, as
linhas de predação.
Questão: a Última Graça de que MARIA
falou é a faculdade de Abandonar o Si no momento Final?
Não
unicamente, uma vez que os apegos ou emoções estão presentes para aqueles que,
hoje, não estão estabelecidos para além de todo estado, no Absoluto com forma.
Enquanto
há sentido de uma identidade, sem ser uma pessoa, em uma limitação, apenas pode
existir apego e emoção ou, se preferem, medo, o que dá no mesmo.
O
Amor não conhece o medo.
Todo
amor que fosse impregnado de medo, não é o Amor, mas é um apego.
O
Amor, no sentido Vibral, confere a Morada de Paz Suprema.
Como
é que, na Morada da Paz Suprema, mesmo no estado quase comum, poderia existir a
mínima apreensão, a mínima dúvida, o mínimo medo, a mínima projeção?
Eu
os remeto, para isso, aos testemunhos das Estrelas.
As
experiências que vocês efetuaram, durante um ano (nomeadas Comunhão, Fusão e
Dissolução, Reencontro com os Duplos, Reencontro com o Impulso Metatrônico, Reencontro
com o CRISTO), tiveram apenas um único objetivo: é o de fazê-los apreciar as
distinções entre sua consciência limitada e a parte ilimitada de vocês.
O
reencontro de seus Éteres – assim como a Fusão dos Éteres da Terra – visa
fazê-los ver, claramente, os mecanismos.
A
lógica da pessoa é querer encarregar-se do que é observado, do que faz sofrer,
do que torna feliz.
Mas
encarregar-se não é deixar a Luz encarregar-se e transmutar e transfigurar a
matéria.
De
sua capacidade para desaparecer, como consciência, em seus Alinhamentos (quer
eles sejam individuais, coletivos e comuns à Terra ou realizados em grupo: não
existe qualquer diferença), de sua capacidade para desaparecer do efêmero,
resulta e resultará sua localização nova.
A
primeira etapa é a observação do mental e das emoções que podem manifestar-se,
nesses momentos de Alinhamento, vividos como agindo por si mesmos, sem qualquer
interferência com sua consciência: isso realiza, muito rapidamente, a Última
Presença.
Mas,
enquanto vocês estão sujeitos às suas próprias emoções e aos seus próprios
questionamentos mentais, se eles sobrevêm, preferencialmente, nos momentos
Interiores, isso lhes mostrará que vocês ainda estão sujeitos à sua pessoa.
Questão: a prática da refutação é,
ainda, atualidade?
A
atualidade é diferente para cada um.
Não temos mais perguntas,
agradecemos.
Irmãos
e Irmãs na humanidade, eu agradeço sua Presença e saúdo sua Eternidade.
Até
breve.
_______________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade
do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Se tivesse que assinar embaixo de algum conteúdo, seja lá qual fosse as consequências disso, não tenho dúvida que o faria em relação ao que disse essa MSG. Ver a si mesmo, rigorosamente como somos, é a única maneira de se libertar. Aqui, não se trata exatamente de ver como observador, mas, é o ver de verdade, algo como uma clareza que surge por encanto.
ResponderExcluirAurobindo:
ResponderExcluir"Selo Micaélico, no Canal Mariano. Acréscimo da Graça. Emoções, são ventos interiores. Abandono ou resistência. Modalidades de Ascensão. Liberdade. O Absoluto não pode ter busca, finalidade, ser desejado. Direito a Eternidade. Personalidade, com seus apegos. Personalidade cotidiana/ emoções. Apocalipse. Iluminação em si mesmo. Vivência ilusória. Estados dos 'nãos'. Presença das emoções. Choque da Humanidade. Trabalho na aceitação. Jogo: mental/emoções. Acolher a Eternidade. Alinhamentos. Manto Azul da Graça. Aceitar ver o que É. Liberação do Si total. Amor, não conhece o medo..."
Mensagem 'Preparação Consciente, para o Apocalipse'. Didática, profunda, verdadeira. O nosso desafio é não sermos mais, absorvidos, pelas emoções, liberarmos o Si, e toda ajuda, para isso está disponibilizada. Então, é o outro nome da Graça, em Abundância. Amém.
Noemia
1 - O Final, como vocês sabem, nomeado Parabrahman ou Absoluto, acompanha-se, não de uma percepção, não de uma fé ou de uma certeza, mas de uma evidência, concernente a Maya, concernentes às estruturas ilusórias e à vivência ilusória da pessoa, da personalidade e do conjunto desse mundo. 2 - O reajuste faz-se por si mesmo, assim que a emoção ou o mental são reconhecidos como tais, e não por qualquer ação do «eu» ou da personalidade. 3 - Eu diria, isso resulta de uma ação lógica da Aliança de Fogo, que lhes dá justamente a ver essa visão expandida de si mesmos, em seus aspectos limitados, como em seus aspectos não limitados. 4 - Eu o lembro, contudo, de que o que é nomeada 3D Unificada, 5ª Dimensão ou outras Dimensões, ou Absoluto, não pode ser, em caso algum, um objetivo. 5 - O obstáculo mais fundamental à Liberdade é, justamente, a vontade da pessoa, uma vez que a vontade, como lhes foi explicado, mantém, de maneira persistente, as linhas de predação.
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