Mensagem publicada em 11 de novembro, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).
Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Bem Amados Filhos da Lei
de Um, que a Paz, a Alegria e o Amor sejam nossa Presença comum.
Vivamos um instante e um
tempo de Comunhão.
... Partilhar da Doação da Graça...
O quadro de minha
intervenção deste dia concerne às respostas aos seus questionamentos,
questionamentos que tratam dos mecanismos, espirituais e sutis, que se
desenrolam neste tempo.
Assim, portanto, eu
escuto, com prazer, o que vocês têm a perguntar-me.
Minha resposta não poderá
ser, em caso algum, de tipo pessoal, mas concerne a vocês todos, nos processos
Ascensionais, em curso, atualmente.
Questão: é dito que quando se está no
Absoluto, está-se na a-consciência e que, ao mesmo, tempo vive-se Shantinilaya. Como esses dois aspectos
podem articular-se?
Shantinilaya é a própria expressão da
a-consciência.
Shantinilaya faz perder toda noção espacial,
temporal, Dimensional, de deslocalização ou de localização da Consciência.
Shantinilaya é, portanto, a expressão ou, antes, a
manifestação (além de toda expressão e de toda manifestação) do Parabrahman.
O Absoluto manifesta-se,
então, como sendo a quintessência, o suporte e a Eternidade do que nós Somos,
todos.
A a-consciência é,
justamente, a não manifestação e a não expressão.
Assim, portanto, se Shantinilaya é a expressão e a
manifestação do Absoluto, isso faz apenas traduzir o que é o mais assimilável pela
própria a-consciência, quando ela está consciente dela mesma.
A a-consciência é um
estado de Contentamento a nenhum outro similar e que não pode ser confundido
com outra coisa.
Isso não é, unicamente,
uma forma de expressão (de manifestação), mas é, bem mais, eu diria, a própria
substância do Éter Absoluto que vocês São.
Não há, portanto,
contradição.
Só aquele que se coloca
na Consciência pode ver a a-consciência como a negação da própria Consciência.
A a-consciência é
anterior à primeira manifestação de consciência.
Ela compreende e inclui o
conjunto de manifestações (passadas, presentes, futuras) possíveis, de todas as
formas e manifestações de Consciência, em todas as Dimensões, em todo espaço e
em todo tempo.
Shantinilaya é dado a ver e a perceber pela própria
consciência da a-consciência.
Aquele que é a-consciência
(que é inscrito em uma forma) possui uma consciência corporal, uma consciência
limitada e uma Consciência Ilimitada.
A consciência (limitada,
Ilimitada, corporal) é inscrita na a-consciência, o que não é o caso da
consciência que se percebe como consciência e que não pode, de modo algum,
considerar que há a a-consciência.
É preciso ali estar, é
preciso ali se colocar, para vivê-lo.
É nesse sentido que não
existe qualquer definição, qualquer possibilidade de exprimir, em palavras (ou
através da consciência), o que é a a-consciência.
Aquele que é inscrito na
própria consciência (qualquer que seja) não pode representar-se, de maneira
alguma, o que é o Parabrahman (ou
Absoluto), também nomeada a a-consciência.
A consciência pode
conceber (em seu aspecto limitado como Ilimitado) apenas a existência de uma
consciência, apenas a manifestação de uma consciência.
É justamente a cessação
da própria consciência (identificada a uma forma, a uma Dimensão, a um
Universo, a uma Linhagem ou a uma Origem) que permite, justamente, estabelecer
o que nós Somos, todos, em definitivo: Shantinilaya,
Morada de Paz Suprema.
A Morada de Paz Suprema
não tem que ser considerada como uma definição, como uma localização ou, mesmo,
como um estado.
Shantinilaya é o suporte de todos os estados, mas
não é um estado.
Questão: elementos são dados para
aumentar os sentires Vibratórios do corpo, ao mesmo tempo, incitam-nos a soltar
tudo o que é sentir Vibratório. Por que esse paradoxo?
Bem amado, isso é muito
simples: o princípio da Investigação e da Refutação é efetuado, é claro, a
partir da consciência comum, cujo objetivo é o de fazer (de algum modo) interromper
essa consciência comum (fazê-la explodir e despedaçar-se) por seu próprio
absurdo.
Como foi dito em muito
numerosas reprises (e, em especial, por UM AMIGO), a Consciência é Vibração.
Elevar a Vibração eleva a
Consciência.
A renúncia a isso é,
portanto, a renúncia ao Si, que sobrevém, geralmente, na fase que eu
qualificaria de final (ou última), que permite, aí também, pela Refutação,
questionar o próprio processo da consciência.
É o questionamento da
própria consciência (o que a consciência chama o neant) que é, justamente, a Revelação do Absoluto.
Não pode existir
Revelação do Absoluto (que sempre esteve aí) enquanto existe a mínima
manifestação da consciência: é um ou o outro.
O conjunto de processos
que lhes foi descrito (seja a Investigação e a Refutação, seja a subida
Vibratória através da ignição das diferentes Coroas ou Lareiras do Coração ou
do corpo) corresponde, aí também, a uma expansão da Consciência (ndr: ver os “protocolos
a praticar” e, em especial, as intervenções de BIDI).
Essa expansão pode ir
muito longe, mas será, sempre, o reflexo da consciência expandida.
A a-consciência (ou
Absoluto) não se importa com essas expansões de consciência, mas é o próprio
suporte dessas expansões de consciência.
Você não pode Ser um e o outro:
é um ou o outro.
Em contrapartida, aquele
que está estabelecido na Infinita Presença, ou que vive o Absoluto, não tem
mais qualquer dúvida quanto ao que é a Consciência porque ele a vê, de algum
modo, englobando-a em todos os seus aspectos e, mesmo, em sua própria negação.
Isso é possível,
unicamente, tendo mudado (como dizia BIDI) de ponto de vista.
Essa mudança de ponto de
vista, tal como lhes foi exprimida, é, certamente, o elemento mais complicado a
viver.
Porque mudar de ponto de
vista (ou mudar de olhar) não se faz a partir da consciência, mas, justamente,
extraindo-se de toda manifestação, como de toda forma da própria consciência.
O que aparece como um
paradoxo (ou um antagonismo), para a consciência comum, não o será mais, a
partir do instante em que você supera a Infinita Presença para estabelecer-se
no que você É, de toda a Eternidade.
A oposição aparente tem-se,
justamente, apenas porque o ponto de vista não mudou.
Esse ponto de vista faz
com que vocês sejam tributários de uma forma, de um espaço-tempo e de uma
determinada Dimensão.
Se esse ponto de vista
desaparece, se esse corpo desaparece, se essa Consciência desaparece, o que
resta?
O que você sempre Foi e
que sempre Será.
Só o jogo da projeção da
consciência faz considerar Dimensão, tempo, densidade temporal e densidade
espacial profundamente diferentes, de acordo com a experiência da própria
consciência.
O Absoluto não é, nem uma
experiência, nem uma consciência, nem um estado.
O que aparece como o neant (eu repito, para a consciência,
mesmo a mais expandida) é, de fato, apenas a plenitude da Luz.
Vocês não podem continuar
tributários de uma consciência, qualquer que seja, e ser Absoluto.
Aquele que é Absoluto não
é mais tributário de uma consciência, qualquer que seja, e, sobretudo, sabe-o
intimamente, qualquer que seja a expressão de sua consciência (mesmo aquela do
efêmero como aquela da Eternidade).
Ele não faz, para ele,
qualquer diferença em relação ao que ele É, que não é, de modo algum,
concernido por uma manifestação (ou por outra) de sua própria consciência.
Só o desaparecimento da
consciência, do tempo, do espaço e da forma, os faz perceber o que vocês São,
de toda a Eternidade.
A Consciência não poderá jamais
apreender-se, apropriar-se ou viver a a-consciência.
É, justamente, a cessação
da ideia de ser uma consciência (limitada ou Ilimitada) que faz aparecer o que
você É, de toda a Eternidade.
A Vibração é a
manifestação da consciência.
A cessação da Vibração
(ou a diluição, ou a Dissolução, na Vibração, o que dá no mesmo) coloca-o,
naquele momento, no Absoluto que você É.
Não antes.
Questão: conviria, portanto, colocar-se
no ponto ER do peito, até a Dissolução?
O melhor modo de manifestar
a Infinita Presença (que, por alguns lados, pode ser considerada, mesmo se isso
não seja verdade, como uma preliminar ao Absoluto) e, efetivamente, o que aparece
como o mais simples: passar pela Vibração a mais intensa (seja no Fogo do
Coração, na ação da Onda de Vida, ou, ainda, na ação do Supramental) para
aproximar-se desse Final da consciência ou dessa Infinita Presença.
Contudo (e como foi exprimido
por alguns Anciões e algumas Estrelas), é perfeitamente possível passar, de
algum modo (o que, no entanto, não é uma Passagem), da consciência limitada (e
confinada e confinante) para uma consciência que não é mais uma consciência.
Ou seja, realizar o que
vocês São, de toda a Eternidade, a partir do instante em que não há mais
possibilidade de ação, em um corpo, em uma pessoa ou, ainda, em uma
consciência.
O que você É, é,
portanto, o que está por trás do observador.
Você não pode perceber a
Ilusão disso enquanto você mesmo ali está inscrito.
Como dizia BIDI, apenas
saindo do teatro é que vocês se dão conta da existência e da ilusão do teatro.
Não antes.
A ocultação da
consciência (em suas diferentes manifestações ou Presenças) é, muito exatamente
e muito precisamente, o que permite estabelecer-se no que você É, para além de
toda consciência, qualquer que seja.
Enquanto você é
tributário de uma ou de outra das formas da consciência, você não pode ser
Liberado, inteiramente, porque, em definitivo, você é tributário dessa própria
consciência.
Ora, nada dessa consciência
representa, nem traduz o que você É.
Existe, contudo (assim
como nós os temos feito viver, de maneira pedagógica), uma espécie de gradação
da consciência que adquire, de algum modo, novas camadas que põem fim aos Véus.
O fim desses Véus permite
penetrar os espaços da Consciência Unificada e Multidimensional, nomeada Existência.
Mas, mesmo essa
Existência é função (é tributária) de uma consciência expandida e de uma forma,
mesmo se ela não seja mais limitada e exclusiva, como vocês a vivem nesse mundo.
Mas nada de tudo isso
representa, de qualquer forma, a Finalidade Última.
Essa Finalidade Última é,
justamente, sair de toda finalidade.
A consciência joga o que
ela tem a jogar, em função de suas limitações ou em função de sua Ilimitação.
Mas, nem uma nem a outra
permitirá a vocês, jamais, ser o que vocês São, na Eternidade.
Apenas na Renúncia Final,
nomeada Crucificação, é que pode haver Renascimento.
Eu os lembro de que o
CRISTO dizia: “ninguém pode conhecer-me se não renasce de novo”.
Esse Renascimento nada
tem a ver com o renascimento ligado a outra vida.
Ele exprimia,
efetivamente, Renascer na mesma Vida.
Morrer para si, como
morrer ao Si, como morrer ao mundo, é a única possibilidade de ser Absoluto.
É claro, a consciência egoica
vai chamar a isso neant.
A consciência egoica vai
chamar a isso “impossibilidade”.
É, justamente, porque
isso é impossível para ela, que ela não pode realizá-lo, nem mesmo aproximar-se
disso.
Questão: há uma diferença entre o
observador e a consciência?
O observador é uma forma
de consciência.
Em relação ao que é
observado (que representaria, portanto, a consciência limitada da própria
personalidade), o observador toma consciência de modos de ação da consciência
pessoal.
O observador tem uma
visão (ou um ponto de vista) que é, necessariamente, mais amplo do que aquele
da pessoa.
Isso foi exprimido, aí
também, e eu repito, por BIDI.
Ou vocês atuam na cena, e
sua visão pode concernir apenas à cena.
Ou vocês são aquele que
olha a cena e sua visão é bem mais ampla do que a pessoa que vocês eram alguns
instantes antes.
Sair dessas observações
põe fim à própria consciência.
Apenas quando a
Consciência toma fim é que há, de algum modo, um englobamento, de algum modo,
de todas as potencialidades da consciência, de todas as manifestações possíveis
(passadas e a vir) da própria consciência.
O observador é, portanto,
a consciência expandida: é o Si.
O Si deve ser
transcendido, ele mesmo, por seu próprio desaparecimento, ou seja, pelo
desaparecimento da consciência expandida.
Este desaparecimento
(considerado, pela consciência pessoal, como para o observador, como um fim)
não é, na realidade, absolutamente, um fim, mas, efetivamente, a realidade,
absoluta e total, do que vocês São.
Só a Consciência crê e
pensa e experimenta que ela é limitada a um ponto de vista, quer esse ponto de
vista seja o mais estreito ou o mais amplo possível.
Mas nenhum desses pontos
de vista dar-lhes-á acesso ao que vocês São, em Verdade e na finalidade.
Questão: fora a Refutação, qual é o
meio mais fácil de esquecer-se de si mesmo?
Paradoxalmente (exceto o
que lhes foi apresentado, nesses últimos meses, por BIDI, sobre a Investigação
e a Refutação), não existe qualquer meio de desaparecer de si mesmo, quer o si
mesmo esteja no efêmero como na Eternidade.
A Porta Estreita pode ser
transposta apenas por vocês mesmos e por vocês sozinhos.
Nós estamos aí para olhá-los
e acolhê-los.
Mas vocês sozinhos põem
fim a vocês mesmos.
Esse fim de si mesmos é
esse novo Nascimento de que falava o CRISTO: “ninguém pode conhecer-me se não
renasce”.
A Passagem da Porta OD
(que é o fim do conjunto de Ilusões concernentes à vida como toda a consciência)
é o único modo de realizar o que vocês São.
Isso passa, é claro, pela
parada de toda busca, a parada de todo fazer.
Isso não corresponde a
uma interpretação da personalidade que quereria pôr-se em repouso.
Esse não fazer concerne,
é claro, exclusivamente, à própria consciência, no não Ser.
Não há, portanto,
técnica.
É simplesmente, como
dizia IRMÃO K (ndr: ver intervenção de IRMÃO K de 16 de outubro de 2012), uma
forma de Maturidade espiritual que os faz considerar o Absoluto como única
realidade, única possibilidade, única coisa essencial e Real no conjunto de
Universos e de Multiversos.
Enquanto vocês são
seduzidos pela expressão da consciência (seja nesse mundo, ou em outros
mundos), ser-lhes-á feito, muito exatamente, segundo sua fé e segundo sua
Vibração.
Vocês são livres para
manter qualquer forma e qualquer identidade, tanto quanto isso os toque.
Tanto mais que, como
havia sido enunciado, o Absoluto não pode representar qualquer finalidade,
qualquer objetivo da consciência uma vez que, justamente, o Absoluto pode
revelar-se ao que vocês São apenas, unicamente, quando o jogo da consciência é
esgotado, inteiramente: o fim da Consciência é considerado, eu repito, como o neant (do ponto de vista da
personalidade) ou como o jogo sem fim da própria consciência (nos espaços
Multidimensionais).
Só aquele que está maduro,
só aquele que aceita pode viver isso.
É, portanto, mais uma
questão de aceitação, uma questão de ponto de vista, uma questão de parada de
toda busca, que os põe no que vocês São, de toda a Eternidade.
Enquanto existe o mínimo
medo, enquanto existe o mínimo apego coletivo a esse mundo ou a qualquer outro
mundo, vocês não podem viver e Ser o que vocês São, de toda a Eternidade.
Aí está o jogo da
Consciência.
Vocês se situam na
consciência e sua experiência?
Ou vocês se situam na
a-consciência e na não experiência?
Questão: qual é a relação entre a Merkabah pessoal e a Linhagem Estelar de
origem?
Não há qualquer relação.
Simplesmente, vocês são
constituídos de quatro Elementos, como nós, Arcanjos.
Como o Absoluto, ele mesmo,
apoia-se, na manifestação, nos quatro Elementos.
Esses Elementos são, de
algum modo, Pilares (e eles foram nomeados assim no que concerne aos quatro
Pilares da cabeça como do Coração).
Essas Virtudes cardinais
(ou funções cardinais) servem, de algum modo, de trilho e de guia para a
penetração da Luz.
A penetração da Luz que se
fazia antes, pela cabeça, faz-se, doravante, pelo Coração, devido à abertura da
Merkabah Interdimensional coletiva da
Terra (realizada em 29 de setembro de 2010).
O que se produz, em
vocês, é o apoio do que vocês São, para revelar a Consciência da Unidade: isso continua
o quadro da Consciência que se apoia no movimento da Merkabah Interdimensional coletiva como da Merkabah Interdimensional pessoal.
A junção de sua Merkabah (e a colocação em movimento de sua
Merkabah) pessoal faz-se por
intermédio da Lemniscata Sagrada, à
qual foi acrescentada uma camada (se posso exprimir-me assim) suplementar,
representada pelo Canal Mariano, também nomeado, durante esses tempos: Canal
Ascensional.
O Impulso da Onda de Vida
foi, aí também, o de favorecer as condições da Liberação total, ou seja,
estabelecê-los, como Absoluto, para além de todo estado.
O conjunto de estruturas
Vibrais são os pontos de ancoragem da consciência.
Do mesmo modo que as
Portas, ao nível do corpo, foram a revelação do que foram nomeadas as doze Estrelas
ou doze Virtudes principais, que permitem a revelação da Vida (ver “protocolos
/ as doze Estrelas de Maria”).
A ressonância das doze Estrelas,
assim como das doze Portas, paralelamente à ativação dos quatro Pilares do
Coração, assim como da Onda de Vida e do Canal Mariano permitiu a movimentação
do que vocês vivem, agora, a título individual ou coletivo.
Cada um dos Pilares, qualquer
que seja da cabeça ou do Coração, apoia-se em um Elemento e um Cavaleiro.
Cada um desses Pilares é
diretamente ligado às suas Origens Estelares e às suas diferentes Linhagens.
Eu os lembro de que o
Canal Mariano é situado ao lado do Triângulo Elementar do Ar: isso não é por
acaso.
E eu os lembro de que
MARIA, que vem de Sírius e cujo Elemento é a Água, exprime-se no Canal do Ar.
É o mesmo ao nível da complementaridade
dos dois Eixos da Cruz Mutável (ndr: ver intervenções de UM AMIGO de 06, 08, 10
e 11 de abril de 2011, assim como o “Yoga Integrativo”, em protocolos).
Assim, o Fogo e a Terra
constituem, de algum modo, uma dupla dinâmica.
Esse Fogo e essa Terra (o
que é chamado o Alfa e o Ômega) são, muito exatamente, os espaços nos quais se
inscreve a transformação final da consciência em uma a-consciência.
Realizar o Alfa e o
Ômega, Aqui e Agora, permite-lhes declamar e proclamar: “eu e meu Pai somos
Um”.
Religados à FONTE,
regados à FONTE, resta (de algum modo e de maneira figurada) apenas um passo a
realizar para ser Absoluto.
As quatro Linhagens são as
representantes, em vocês, dos quatro Elementos como dos quatro Cavaleiros, como
dos quatro Pilares do Coração como da cabeça.
A junção dos Elementos faz-se,
de maneira privilegiada, do seguinte modo: o Ar está em ressonância com a
Linhagem do Ar, mas, além disso, com o Canal Mariano.
A Água é diretamente religada
ao mundo que eu nomearia (na falta de outros termos) “sensível” (sensível,
aqui, querendo dizer, simplesmente: ser percebido por um sentido, qualquer que
seja).
O Fogo, é claro, é ligado
à inversão original da falsificação, e o retorno do Fogo da Terra ao Fogo do
Éter.
Do mesmo modo, a meta do
Fogo é, obviamente, a célula e a matéria concernente à espiritualização total
da matéria: o Alfa (ndr: AL da cabeça) e o Ômega (ndr: OD da cabeça).
Há, portanto, uma junção
dinâmica, e uma ressonância dinâmica, entre cada um dos Elementos e cada uma
das funções.
A Terra, banhada pelo
Fogo (Fogo do Espírito que desce e que sobe), permite ativar (além do Kundalini) o que é nomeada a Onda de
Vida que, ela mesma, por sua vez, vem pôr fim à Ilusão do confinamento, à
Ilusão da consciência, ao nível dos dois primeiros chacras.
Naquele momento, a junção
é realizada, por intermédio do que foi nomeada a Revelação do Coração
Ascensional, ao nível das quatro Barreiras (ndr: ver a intervenção do SRI
AUROBINDO de 4 de outubro de 2012), e o protocolo “Revelação do Coração
Ascensional”).
Essas quatro Barreiras
representam, muito logicamente, a terminação do tronco, na parte inferior e
superior, nomeadas (segundo sua configuração anatômica), a axila e as dobras da
virilha.
As dobras da virilha e as
axilas são os lugares nos quais se põe fim à consciência, ela mesma, a fim (de
algum modo) de realizar o Absoluto para além da consciência.
Cada uma dessas dobras
(ou dessas quatro Barreiras) é ligada, de maneira privilegiada, a um dos quatro
Elementos: o Elemento Ar é ligado à axila esquerda.
O Elemento Água é ligado
à axila direita.
A dobra da virilha
esquerda é ligada à Terra.
E a dobra da virilha
direita é ligada ao Fogo.
Existe, portanto, uma
revelação, a partir da Cruz Cardinal da cabeça, ao nível dos quatro Pilares do
Coração (que vocês conhecem, que lhes foram nomeados em múltiplas reprises).
A Passagem (que não é
uma) dos quatro Pilares do Coração às quatro Dobras (ou quatro Barreiras)
corresponde, muito exatamente, ao momento da Ascensão.
Questão: os Arcanjos estão no Absoluto?
Todo Arcanjo, toda
consciência (para além de sua ressonância de filiação à FONTE e além de
qualquer manifestação, em uma densidade temporal ou espacial) é, obviamente,
Absoluto.
Só vocês se esqueceram
(aí, onde vocês estão, devido à falsificação) do Si como do Absoluto.
Foi feita referência, por
BIDI, de um Absoluto com forma e de um Absoluto sem forma.
O Absoluto com forma
corresponde, precisamente, à sua forma, de vocês, nesta Dimensão, aí, onde
vocês estão.
Um Absoluto sem forma
conserva toda manifestação, quer ela seja de um Arcanjo, de um Guia Azul ou de
qualquer Dimensão a mais alta.
Simplesmente, nós estamos
em uma forma, mas vocês sabem que nossa forma é mutável (contrariamente a de
vocês).
Nossa representação
(nossa Radiância, nossa Vibração e nossa Essência) não aparece como a mesma,
segundo o ponto de vista que abordamos, segundo a Dimensão na qual nós nos situamos.
Nós passamos de uma
Dimensão a outra, sem qualquer dificuldade, como de uma forma a outra, sem
qualquer outra dificuldade, o que é, obviamente, diferente de sua consciência,
que é atribuída a uma forma corporal que lhes pertence, mas que não é Vocês.
Um Arcanjo, como qualquer
outra Consciência Liberada que não pertenceu à Terra, é Absoluto sem forma.
Nós podemos dizer que os
Anciões, como o conjunto de Estrelas, exceto MARIA, são Consciências Absolutas
sem forma porque evoluem, Livremente, em todas as Dimensões.
Mas a experiência humana
(realizada pelos Anciões, realizada pela maior parte das Estrelas) permitiu
estabilizar essas Consciências no que nós temos chamado e nomeado: uma Bolsa
Multidimensional, em seu universo unidimensional, que permitiu retransmitir, junto
a vocês (até a Liberação), a Energia da Luz Vibral.
Quando vocês estiverem
desembaraçados dessa vestimenta de carne e dessa Ilusão, vocês serão Absolutos,
inteiramente, qualquer que seja a forma de manifestação de sua Existência.
Tudo dependerá de sua vontade
de experiência e de experimentação, como consciência, ou então, a expressão do
desaparecimento de toda consciência.
Questão: a Dimensão de origem
corresponde ao sistema estelar de origem?
Dado que cada sistema
estelar está, de algum modo, estabilizado em uma Dimensão privilegiada,
torna-se, portanto, evidente que sua Origem estelar corresponde a uma Dimensão
de eleição mais fácil para você ou, em todo caso, preferencial.
Questão: há pouco, você disse que
todas as Estrelas eram Absolutas, exceto MARIA.
Não, eu não disse isso.
Eu disse que, exceto MARIA,
todas as Estrelas e Anciões, que passaram pelos Véus da encarnação, foram
colocados em uma gama Vibratória precisa, que permite o trabalho atual deles e que
vocês vivem.
No que concerne a MARIA,
assim como a ENOQUE, ELIAS e ao CRISTO, eles são, com BABAJI, os únicos a terem
podido liberar, de algum modo, o próprio corpo de Ilusão.
Isso foi chamado, para
MARIA: a Assunção.
Assim, portanto,
reencontrar sua Dimensão de origem, seu estado estelar de origem, pôde fazer-se,
até o presente, apenas para um número extremamente limitado de consciências,
sobre a Terra.
O que, obviamente, será
profundamente diferente no processo de Liberação coletiva de Ascensão que está
em curso.
Assim, aqueles que
viveram a Transfiguração total da carne (que se assinala ou pelo desaparecimento
do corpo, ou pela incorruptibilidade total da carne) viveram o Absoluto sem
forma.
Não temos mais perguntas,
agradecemos.
Bem amados Filhos da Lei
de Um, Liberadores da Terra e Ancoradores da Luz da Terra, vivamos um instante
de Fusão, no Absoluto Contentamento de nossa Presença comum, como além.
Eu sou ANAEL, Arcanjo, e
eu lhes digo até breve.
... Partilhar da Doação da Graça...
Até logo.
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NDR:
O Ponto ER do peito
Os quatro Pilares da cabeça
Os quatro Pilares do Coração
A Lemniscata Sagrada
Os Triângulos Elementares
As Portas
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Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade
do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
A-Consciência não é de modo algum a negação da consciência, mas sim, uma Consciência anterior, como a nada comparável, e na qual, se encontram inseridas todas as consciências. Ela é pura instantaneidade, não dando qualquer possibilidade à noção de tempo e espaço. Na A-Consciência, vive-se tudo que é manifestado, sem qualquer problema, contudo, sem surgir o famigerado entender, apreender, conhecer, discernir... E sobretudo o identificar. É claro que havendo necessidade de algo a ser identificado, ocorre a saída do instante (A-Consciência), passando-se a atuar na consciência, território das identificações, e demais coisas do gênero. É evidente que, atendida a necessidade da referida identificação, retorna-se ao instante, que é A-Consciente. A MSG procurou conscientizar o que está fora da consciência, mas que a circunscreve. A abordagem da MSG, de tão esplêndida (em especial para os já a-conscientes), e por se tratar de aspecto realmente transcendente e último, nos dá ainda mais, a certeza do quão elevado já se chegou neste conteúdo que nunca cessou de avançar. Diria também: "Abençoada MSG, por ter chegado neste ponto, que é o verdadeiro fim do expressável (que, em verdade, não é o fim de nada, é claro)". E para concluir: "Nascer de novo, como disse o Cristo, e na ótica da A-Consciência, certamente que é um A-Nascer, que nada tem a ver com qualquer nascimento, que assim se intitule".
ResponderExcluir"Aquele que é a-consciência (que é inscrito em uma forma) possui uma consciência corporal, uma consciência limitada e uma Consciência Ilimitada. A consciência (limitada, Ilimitada, corporal) é inscrita na a-consciência.
ResponderExcluir"É preciso ali estar, é preciso ali se colocar, para vivê-lo.
"A consciência pode conceber (em seu aspecto limitado como Ilimitado) apenas a existência de uma consciência, apenas a manifestação de uma consciência.
"É justamente a cessação da própria consciência (identificada a uma forma, a uma Dimensão, a um Universo, a uma Linhagem ou a uma Origem) que permite, justamente, estabelecer o que nós Somos todos, em definitivo: Shantinilaya, Morada da Paz Suprema.
"A a-consciência (ou Absoluto) não se importa com essas expansões de consciência, mas é o próprio suporte dessas expansões de consciência.
Você não pode Ser um e o outro: é um ou outro.
"Só o desaparecimento da consciência, do tempo, do espaço e da forma, os faz perceber o que vocês São, de toda a Eternidade.
"O Absoluto pode revelar-se ao que vocês São apenas, unicamente, quando o jogo da consciência é esgotado, inteiramente."