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10 de nov. de 2012

ANAEL – 10 de novembro de 2012


Mensagem publicada em 11 de novembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.



Áudio da Mensagem em Português

Link para download: clique aqui

(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).


Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui

Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Bem Amados Filhos da Lei de Um, que a Paz, a Alegria e o Amor sejam nossa Presença comum.
Vivamos um instante e um tempo de Comunhão.

... Partilhar da Doação da Graça...

O quadro de minha intervenção deste dia concerne às respostas aos seus questionamentos, questionamentos que tratam dos mecanismos, espirituais e sutis, que se desenrolam neste tempo.
Assim, portanto, eu escuto, com prazer, o que vocês têm a perguntar-me.
Minha resposta não poderá ser, em caso algum, de tipo pessoal, mas concerne a vocês todos, nos processos Ascensionais, em curso, atualmente.

Questão: é dito que quando se está no Absoluto, está-se na a-consciência e que, ao mesmo, tempo vive-se Shantinilaya. Como esses dois aspectos podem articular-se?

Shantinilaya é a própria expressão da a-consciência.
Shantinilaya faz perder toda noção espacial, temporal, Dimensional, de deslocalização ou de localização da Consciência.
Shantinilaya é, portanto, a expressão ou, antes, a manifestação (além de toda expressão e de toda manifestação) do Parabrahman.
O Absoluto manifesta-se, então, como sendo a quintessência, o suporte e a Eternidade do que nós Somos, todos.

A a-consciência é, justamente, a não manifestação e a não expressão.
Assim, portanto, se Shantinilaya é a expressão e a manifestação do Absoluto, isso faz apenas traduzir o que é o mais assimilável pela própria a-consciência, quando ela está consciente dela mesma.
A a-consciência é um estado de Contentamento a nenhum outro similar e que não pode ser confundido com outra coisa.
Isso não é, unicamente, uma forma de expressão (de manifestação), mas é, bem mais, eu diria, a própria substância do Éter Absoluto que vocês São.
Não há, portanto, contradição.

Só aquele que se coloca na Consciência pode ver a a-consciência como a negação da própria Consciência.
A a-consciência é anterior à primeira manifestação de consciência.
Ela compreende e inclui o conjunto de manifestações (passadas, presentes, futuras) possíveis, de todas as formas e manifestações de Consciência, em todas as Dimensões, em todo espaço e em todo tempo.
Shantinilaya é dado a ver e a perceber pela própria consciência da a-consciência.

Aquele que é a-consciência (que é inscrito em uma forma) possui uma consciência corporal, uma consciência limitada e uma Consciência Ilimitada.
A consciência (limitada, Ilimitada, corporal) é inscrita na a-consciência, o que não é o caso da consciência que se percebe como consciência e que não pode, de modo algum, considerar que há a a-consciência.
É preciso ali estar, é preciso ali se colocar, para vivê-lo.
É nesse sentido que não existe qualquer definição, qualquer possibilidade de exprimir, em palavras (ou através da consciência), o que é a a-consciência.
Aquele que é inscrito na própria consciência (qualquer que seja) não pode representar-se, de maneira alguma, o que é o Parabrahman (ou Absoluto), também nomeada a a-consciência.

A consciência pode conceber (em seu aspecto limitado como Ilimitado) apenas a existência de uma consciência, apenas a manifestação de uma consciência.
É justamente a cessação da própria consciência (identificada a uma forma, a uma Dimensão, a um Universo, a uma Linhagem ou a uma Origem) que permite, justamente, estabelecer o que nós Somos, todos, em definitivo: Shantinilaya, Morada de Paz Suprema.
A Morada de Paz Suprema não tem que ser considerada como uma definição, como uma localização ou, mesmo, como um estado.
Shantinilaya é o suporte de todos os estados, mas não é um estado.

Questão: elementos são dados para aumentar os sentires Vibratórios do corpo, ao mesmo tempo, incitam-nos a soltar tudo o que é sentir Vibratório. Por que esse paradoxo?

Bem amado, isso é muito simples: o princípio da Investigação e da Refutação é efetuado, é claro, a partir da consciência comum, cujo objetivo é o de fazer (de algum modo) interromper essa consciência comum (fazê-la explodir e despedaçar-se) por seu próprio absurdo.

Como foi dito em muito numerosas reprises (e, em especial, por UM AMIGO), a Consciência é Vibração.
Elevar a Vibração eleva a Consciência.
A renúncia a isso é, portanto, a renúncia ao Si, que sobrevém, geralmente, na fase que eu qualificaria de final (ou última), que permite, aí também, pela Refutação, questionar o próprio processo da consciência.
É o questionamento da própria consciência (o que a consciência chama o neant) que é, justamente, a Revelação do Absoluto.

Não pode existir Revelação do Absoluto (que sempre esteve aí) enquanto existe a mínima manifestação da consciência: é um ou o outro.
O conjunto de processos que lhes foi descrito (seja a Investigação e a Refutação, seja a subida Vibratória através da ignição das diferentes Coroas ou Lareiras do Coração ou do corpo) corresponde, aí também, a uma expansão da Consciência (ndr: ver os “protocolos a praticar” e, em especial, as intervenções de BIDI).
Essa expansão pode ir muito longe, mas será, sempre, o reflexo da consciência expandida.

A a-consciência (ou Absoluto) não se importa com essas expansões de consciência, mas é o próprio suporte dessas expansões de consciência.
Você não pode Ser um e o outro: é um ou o outro.
Em contrapartida, aquele que está estabelecido na Infinita Presença, ou que vive o Absoluto, não tem mais qualquer dúvida quanto ao que é a Consciência porque ele a vê, de algum modo, englobando-a em todos os seus aspectos e, mesmo, em sua própria negação.

Isso é possível, unicamente, tendo mudado (como dizia BIDI) de ponto de vista.
Essa mudança de ponto de vista, tal como lhes foi exprimida, é, certamente, o elemento mais complicado a viver.
Porque mudar de ponto de vista (ou mudar de olhar) não se faz a partir da consciência, mas, justamente, extraindo-se de toda manifestação, como de toda forma da própria consciência.
O que aparece como um paradoxo (ou um antagonismo), para a consciência comum, não o será mais, a partir do instante em que você supera a Infinita Presença para estabelecer-se no que você É, de toda a Eternidade.

A oposição aparente tem-se, justamente, apenas porque o ponto de vista não mudou.
Esse ponto de vista faz com que vocês sejam tributários de uma forma, de um espaço-tempo e de uma determinada Dimensão.
Se esse ponto de vista desaparece, se esse corpo desaparece, se essa Consciência desaparece, o que resta?
O que você sempre Foi e que sempre Será.

Só o jogo da projeção da consciência faz considerar Dimensão, tempo, densidade temporal e densidade espacial profundamente diferentes, de acordo com a experiência da própria consciência.
O Absoluto não é, nem uma experiência, nem uma consciência, nem um estado.
O que aparece como o neant (eu repito, para a consciência, mesmo a mais expandida) é, de fato, apenas a plenitude da Luz.
Vocês não podem continuar tributários de uma consciência, qualquer que seja, e ser Absoluto.

Aquele que é Absoluto não é mais tributário de uma consciência, qualquer que seja, e, sobretudo, sabe-o intimamente, qualquer que seja a expressão de sua consciência (mesmo aquela do efêmero como aquela da Eternidade).
Ele não faz, para ele, qualquer diferença em relação ao que ele É, que não é, de modo algum, concernido por uma manifestação (ou por outra) de sua própria consciência.
Só o desaparecimento da consciência, do tempo, do espaço e da forma, os faz perceber o que vocês São, de toda a Eternidade.

A Consciência não poderá jamais apreender-se, apropriar-se ou viver a a-consciência.
É, justamente, a cessação da ideia de ser uma consciência (limitada ou Ilimitada) que faz aparecer o que você É, de toda a Eternidade.
A Vibração é a manifestação da consciência.
A cessação da Vibração (ou a diluição, ou a Dissolução, na Vibração, o que dá no mesmo) coloca-o, naquele momento, no Absoluto que você É.
Não antes.

Questão: conviria, portanto, colocar-se no ponto ER do peito, até a Dissolução?

O melhor modo de manifestar a Infinita Presença (que, por alguns lados, pode ser considerada, mesmo se isso não seja verdade, como uma preliminar ao Absoluto) e, efetivamente, o que aparece como o mais simples: passar pela Vibração a mais intensa (seja no Fogo do Coração, na ação da Onda de Vida, ou, ainda, na ação do Supramental) para aproximar-se desse Final da consciência ou dessa Infinita Presença.
Contudo (e como foi exprimido por alguns Anciões e algumas Estrelas), é perfeitamente possível passar, de algum modo (o que, no entanto, não é uma Passagem), da consciência limitada (e confinada e confinante) para uma consciência que não é mais uma consciência.
Ou seja, realizar o que vocês São, de toda a Eternidade, a partir do instante em que não há mais possibilidade de ação, em um corpo, em uma pessoa ou, ainda, em uma consciência.

O que você É, é, portanto, o que está por trás do observador.
Você não pode perceber a Ilusão disso enquanto você mesmo ali está inscrito.
Como dizia BIDI, apenas saindo do teatro é que vocês se dão conta da existência e da ilusão do teatro.
Não antes.

A ocultação da consciência (em suas diferentes manifestações ou Presenças) é, muito exatamente e muito precisamente, o que permite estabelecer-se no que você É, para além de toda consciência, qualquer que seja.
Enquanto você é tributário de uma ou de outra das formas da consciência, você não pode ser Liberado, inteiramente, porque, em definitivo, você é tributário dessa própria consciência.

Ora, nada dessa consciência representa, nem traduz o que você É.
Existe, contudo (assim como nós os temos feito viver, de maneira pedagógica), uma espécie de gradação da consciência que adquire, de algum modo, novas camadas que põem fim aos Véus.
O fim desses Véus permite penetrar os espaços da Consciência Unificada e Multidimensional, nomeada Existência.
Mas, mesmo essa Existência é função (é tributária) de uma consciência expandida e de uma forma, mesmo se ela não seja mais limitada e exclusiva, como vocês a vivem nesse mundo.
Mas nada de tudo isso representa, de qualquer forma, a Finalidade Última.
Essa Finalidade Última é, justamente, sair de toda finalidade.

A consciência joga o que ela tem a jogar, em função de suas limitações ou em função de sua Ilimitação.
Mas, nem uma nem a outra permitirá a vocês, jamais, ser o que vocês São, na Eternidade.
Apenas na Renúncia Final, nomeada Crucificação, é que pode haver Renascimento.
Eu os lembro de que o CRISTO dizia: “ninguém pode conhecer-me se não renasce de novo”.
Esse Renascimento nada tem a ver com o renascimento ligado a outra vida.
Ele exprimia, efetivamente, Renascer na mesma Vida.

Morrer para si, como morrer ao Si, como morrer ao mundo, é a única possibilidade de ser Absoluto.
É claro, a consciência egoica vai chamar a isso neant.
A consciência egoica vai chamar a isso “impossibilidade”.
É, justamente, porque isso é impossível para ela, que ela não pode realizá-lo, nem mesmo aproximar-se disso.

Questão: há uma diferença entre o observador e a consciência?

O observador é uma forma de consciência.
Em relação ao que é observado (que representaria, portanto, a consciência limitada da própria personalidade), o observador toma consciência de modos de ação da consciência pessoal.
O observador tem uma visão (ou um ponto de vista) que é, necessariamente, mais amplo do que aquele da pessoa.
Isso foi exprimido, aí também, e eu repito, por BIDI.

Ou vocês atuam na cena, e sua visão pode concernir apenas à cena.
Ou vocês são aquele que olha a cena e sua visão é bem mais ampla do que a pessoa que vocês eram alguns instantes antes.
Sair dessas observações põe fim à própria consciência.

Apenas quando a Consciência toma fim é que há, de algum modo, um englobamento, de algum modo, de todas as potencialidades da consciência, de todas as manifestações possíveis (passadas e a vir) da própria consciência.
O observador é, portanto, a consciência expandida: é o Si.
O Si deve ser transcendido, ele mesmo, por seu próprio desaparecimento, ou seja, pelo desaparecimento da consciência expandida.
Este desaparecimento (considerado, pela consciência pessoal, como para o observador, como um fim) não é, na realidade, absolutamente, um fim, mas, efetivamente, a realidade, absoluta e total, do que vocês São.

Só a Consciência crê e pensa e experimenta que ela é limitada a um ponto de vista, quer esse ponto de vista seja o mais estreito ou o mais amplo possível.
Mas nenhum desses pontos de vista dar-lhes-á acesso ao que vocês São, em Verdade e na finalidade.

Questão: fora a Refutação, qual é o meio mais fácil de esquecer-se de si mesmo?

Paradoxalmente (exceto o que lhes foi apresentado, nesses últimos meses, por BIDI, sobre a Investigação e a Refutação), não existe qualquer meio de desaparecer de si mesmo, quer o si mesmo esteja no efêmero como na Eternidade.
A Porta Estreita pode ser transposta apenas por vocês mesmos e por vocês sozinhos.
Nós estamos aí para olhá-los e acolhê-los.
Mas vocês sozinhos põem fim a vocês mesmos.
Esse fim de si mesmos é esse novo Nascimento de que falava o CRISTO: “ninguém pode conhecer-me se não renasce”.

A Passagem da Porta OD (que é o fim do conjunto de Ilusões concernentes à vida como toda a consciência) é o único modo de realizar o que vocês São.
Isso passa, é claro, pela parada de toda busca, a parada de todo fazer.
Isso não corresponde a uma interpretação da personalidade que quereria pôr-se em repouso.
Esse não fazer concerne, é claro, exclusivamente, à própria consciência, no não Ser.
Não há, portanto, técnica.

É simplesmente, como dizia IRMÃO K (ndr: ver intervenção de IRMÃO K de 16 de outubro de 2012), uma forma de Maturidade espiritual que os faz considerar o Absoluto como única realidade, única possibilidade, única coisa essencial e Real no conjunto de Universos e de Multiversos.
Enquanto vocês são seduzidos pela expressão da consciência (seja nesse mundo, ou em outros mundos), ser-lhes-á feito, muito exatamente, segundo sua fé e segundo sua Vibração.

Vocês são livres para manter qualquer forma e qualquer identidade, tanto quanto isso os toque.
Tanto mais que, como havia sido enunciado, o Absoluto não pode representar qualquer finalidade, qualquer objetivo da consciência uma vez que, justamente, o Absoluto pode revelar-se ao que vocês São apenas, unicamente, quando o jogo da consciência é esgotado, inteiramente: o fim da Consciência é considerado, eu repito, como o neant (do ponto de vista da personalidade) ou como o jogo sem fim da própria consciência (nos espaços Multidimensionais).

Só aquele que está maduro, só aquele que aceita pode viver isso.
É, portanto, mais uma questão de aceitação, uma questão de ponto de vista, uma questão de parada de toda busca, que os põe no que vocês São, de toda a Eternidade.
Enquanto existe o mínimo medo, enquanto existe o mínimo apego coletivo a esse mundo ou a qualquer outro mundo, vocês não podem viver e Ser o que vocês São, de toda a Eternidade.
Aí está o jogo da Consciência.
Vocês se situam na consciência e sua experiência?
Ou vocês se situam na a-consciência e na não experiência?

Questão: qual é a relação entre a Merkabah pessoal e a Linhagem Estelar de origem?

Não há qualquer relação.
Simplesmente, vocês são constituídos de quatro Elementos, como nós, Arcanjos.
Como o Absoluto, ele mesmo, apoia-se, na manifestação, nos quatro Elementos.
Esses Elementos são, de algum modo, Pilares (e eles foram nomeados assim no que concerne aos quatro Pilares da cabeça como do Coração).
Essas Virtudes cardinais (ou funções cardinais) servem, de algum modo, de trilho e de guia para a penetração da Luz.

A penetração da Luz que se fazia antes, pela cabeça, faz-se, doravante, pelo Coração, devido à abertura da Merkabah Interdimensional coletiva da Terra (realizada em 29 de setembro de 2010).
O que se produz, em vocês, é o apoio do que vocês São, para revelar a Consciência da Unidade: isso continua o quadro da Consciência que se apoia no movimento da Merkabah Interdimensional coletiva como da Merkabah Interdimensional pessoal.
A junção de sua Merkabah (e a colocação em movimento de sua Merkabah) pessoal faz-se por intermédio da Lemniscata Sagrada, à qual foi acrescentada uma camada (se posso exprimir-me assim) suplementar, representada pelo Canal Mariano, também nomeado, durante esses tempos: Canal Ascensional.

O Impulso da Onda de Vida foi, aí também, o de favorecer as condições da Liberação total, ou seja, estabelecê-los, como Absoluto, para além de todo estado.
O conjunto de estruturas Vibrais são os pontos de ancoragem da consciência.
Do mesmo modo que as Portas, ao nível do corpo, foram a revelação do que foram nomeadas as doze Estrelas ou doze Virtudes principais, que permitem a revelação da Vida (ver “protocolos / as doze Estrelas de Maria”).
A ressonância das doze Estrelas, assim como das doze Portas, paralelamente à ativação dos quatro Pilares do Coração, assim como da Onda de Vida e do Canal Mariano permitiu a movimentação do que vocês vivem, agora, a título individual ou coletivo.

Cada um dos Pilares, qualquer que seja da cabeça ou do Coração, apoia-se em um Elemento e um Cavaleiro.
Cada um desses Pilares é diretamente ligado às suas Origens Estelares e às suas diferentes Linhagens.
Eu os lembro de que o Canal Mariano é situado ao lado do Triângulo Elementar do Ar: isso não é por acaso.
E eu os lembro de que MARIA, que vem de Sírius e cujo Elemento é a Água, exprime-se no Canal do Ar.
É o mesmo ao nível da complementaridade dos dois Eixos da Cruz Mutável (ndr: ver intervenções de UM AMIGO de 06, 08, 10 e 11 de abril de 2011, assim como o “Yoga Integrativo”, em protocolos).

Assim, o Fogo e a Terra constituem, de algum modo, uma dupla dinâmica.
Esse Fogo e essa Terra (o que é chamado o Alfa e o Ômega) são, muito exatamente, os espaços nos quais se inscreve a transformação final da consciência em uma a-consciência.
Realizar o Alfa e o Ômega, Aqui e Agora, permite-lhes declamar e proclamar: “eu e meu Pai somos Um”.
Religados à FONTE, regados à FONTE, resta (de algum modo e de maneira figurada) apenas um passo a realizar para ser Absoluto.

As quatro Linhagens são as representantes, em vocês, dos quatro Elementos como dos quatro Cavaleiros, como dos quatro Pilares do Coração como da cabeça.
A junção dos Elementos faz-se, de maneira privilegiada, do seguinte modo: o Ar está em ressonância com a Linhagem do Ar, mas, além disso, com o Canal Mariano.
A Água é diretamente religada ao mundo que eu nomearia (na falta de outros termos) “sensível” (sensível, aqui, querendo dizer, simplesmente: ser percebido por um sentido, qualquer que seja).
O Fogo, é claro, é ligado à inversão original da falsificação, e o retorno do Fogo da Terra ao Fogo do Éter.
Do mesmo modo, a meta do Fogo é, obviamente, a célula e a matéria concernente à espiritualização total da matéria: o Alfa (ndr: AL da cabeça) e o Ômega (ndr: OD da cabeça).

Há, portanto, uma junção dinâmica, e uma ressonância dinâmica, entre cada um dos Elementos e cada uma das funções.
A Terra, banhada pelo Fogo (Fogo do Espírito que desce e que sobe), permite ativar (além do Kundalini) o que é nomeada a Onda de Vida que, ela mesma, por sua vez, vem pôr fim à Ilusão do confinamento, à Ilusão da consciência, ao nível dos dois primeiros chacras.
Naquele momento, a junção é realizada, por intermédio do que foi nomeada a Revelação do Coração Ascensional, ao nível das quatro Barreiras (ndr: ver a intervenção do SRI AUROBINDO de 4 de outubro de 2012), e o protocolo “Revelação do Coração Ascensional”).

Essas quatro Barreiras representam, muito logicamente, a terminação do tronco, na parte inferior e superior, nomeadas (segundo sua configuração anatômica), a axila e as dobras da virilha.
As dobras da virilha e as axilas são os lugares nos quais se põe fim à consciência, ela mesma, a fim (de algum modo) de realizar o Absoluto para além da consciência.
Cada uma dessas dobras (ou dessas quatro Barreiras) é ligada, de maneira privilegiada, a um dos quatro Elementos: o Elemento Ar é ligado à axila esquerda.
O Elemento Água é ligado à axila direita.
A dobra da virilha esquerda é ligada à Terra.
E a dobra da virilha direita é ligada ao Fogo.

Existe, portanto, uma revelação, a partir da Cruz Cardinal da cabeça, ao nível dos quatro Pilares do Coração (que vocês conhecem, que lhes foram nomeados em múltiplas reprises).
A Passagem (que não é uma) dos quatro Pilares do Coração às quatro Dobras (ou quatro Barreiras) corresponde, muito exatamente, ao momento da Ascensão.

Questão: os Arcanjos estão no Absoluto?

Todo Arcanjo, toda consciência (para além de sua ressonância de filiação à FONTE e além de qualquer manifestação, em uma densidade temporal ou espacial) é, obviamente, Absoluto.
Só vocês se esqueceram (aí, onde vocês estão, devido à falsificação) do Si como do Absoluto.

Foi feita referência, por BIDI, de um Absoluto com forma e de um Absoluto sem forma.
O Absoluto com forma corresponde, precisamente, à sua forma, de vocês, nesta Dimensão, aí, onde vocês estão.
Um Absoluto sem forma conserva toda manifestação, quer ela seja de um Arcanjo, de um Guia Azul ou de qualquer Dimensão a mais alta.

Simplesmente, nós estamos em uma forma, mas vocês sabem que nossa forma é mutável (contrariamente a de vocês).
Nossa representação (nossa Radiância, nossa Vibração e nossa Essência) não aparece como a mesma, segundo o ponto de vista que abordamos, segundo a Dimensão na qual nós nos situamos.
Nós passamos de uma Dimensão a outra, sem qualquer dificuldade, como de uma forma a outra, sem qualquer outra dificuldade, o que é, obviamente, diferente de sua consciência, que é atribuída a uma forma corporal que lhes pertence, mas que não é Vocês.

Um Arcanjo, como qualquer outra Consciência Liberada que não pertenceu à Terra, é Absoluto sem forma.
Nós podemos dizer que os Anciões, como o conjunto de Estrelas, exceto MARIA, são Consciências Absolutas sem forma porque evoluem, Livremente, em todas as Dimensões.
Mas a experiência humana (realizada pelos Anciões, realizada pela maior parte das Estrelas) permitiu estabilizar essas Consciências no que nós temos chamado e nomeado: uma Bolsa Multidimensional, em seu universo unidimensional, que permitiu retransmitir, junto a vocês (até a Liberação), a Energia da Luz Vibral.

Quando vocês estiverem desembaraçados dessa vestimenta de carne e dessa Ilusão, vocês serão Absolutos, inteiramente, qualquer que seja a forma de manifestação de sua Existência.
Tudo dependerá de sua vontade de experiência e de experimentação, como consciência, ou então, a expressão do desaparecimento de toda consciência.

Questão: a Dimensão de origem corresponde ao sistema estelar de origem?

Dado que cada sistema estelar está, de algum modo, estabilizado em uma Dimensão privilegiada, torna-se, portanto, evidente que sua Origem estelar corresponde a uma Dimensão de eleição mais fácil para você ou, em todo caso, preferencial.

Questão: há pouco, você disse que todas as Estrelas eram Absolutas, exceto MARIA.

Não, eu não disse isso.
Eu disse que, exceto MARIA, todas as Estrelas e Anciões, que passaram pelos Véus da encarnação, foram colocados em uma gama Vibratória precisa, que permite o trabalho atual deles e que vocês vivem.
No que concerne a MARIA, assim como a ENOQUE, ELIAS e ao CRISTO, eles são, com BABAJI, os únicos a terem podido liberar, de algum modo, o próprio corpo de Ilusão.

Isso foi chamado, para MARIA: a Assunção.
Assim, portanto, reencontrar sua Dimensão de origem, seu estado estelar de origem, pôde fazer-se, até o presente, apenas para um número extremamente limitado de consciências, sobre a Terra.
O que, obviamente, será profundamente diferente no processo de Liberação coletiva de Ascensão que está em curso.
Assim, aqueles que viveram a Transfiguração total da carne (que se assinala ou pelo desaparecimento do corpo, ou pela incorruptibilidade total da carne) viveram o Absoluto sem forma.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Bem amados Filhos da Lei de Um, Liberadores da Terra e Ancoradores da Luz da Terra, vivamos um instante de Fusão, no Absoluto Contentamento de nossa Presença comum, como além.

Eu sou ANAEL, Arcanjo, e eu lhes digo até breve.

... Partilhar da Doação da Graça...

Até logo.

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NDR:

O Ponto ER do peito


Os quatro Pilares da cabeça

Os quatro Pilares do Coração


A Lemniscata Sagrada


Os Triângulos Elementares

As Portas

___________________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.


2 comentários:

  1. A-Consciência não é de modo algum a negação da consciência, mas sim, uma Consciência anterior, como a nada comparável, e na qual, se encontram inseridas todas as consciências. Ela é pura instantaneidade, não dando qualquer possibilidade à noção de tempo e espaço. Na A-Consciência, vive-se tudo que é manifestado, sem qualquer problema, contudo, sem surgir o famigerado entender, apreender, conhecer, discernir... E sobretudo o identificar. É claro que havendo necessidade de algo a ser identificado, ocorre a saída do instante (A-Consciência), passando-se a atuar na consciência, território das identificações, e demais coisas do gênero. É evidente que, atendida a necessidade da referida identificação, retorna-se ao instante, que é A-Consciente. A MSG procurou conscientizar o que está fora da consciência, mas que a circunscreve. A abordagem da MSG, de tão esplêndida (em especial para os já a-conscientes), e por se tratar de aspecto realmente transcendente e último, nos dá ainda mais, a certeza do quão elevado já se chegou neste conteúdo que nunca cessou de avançar. Diria também: "Abençoada MSG, por ter chegado neste ponto, que é o verdadeiro fim do expressável (que, em verdade, não é o fim de nada, é claro)". E para concluir: "Nascer de novo, como disse o Cristo, e na ótica da A-Consciência, certamente que é um A-Nascer, que nada tem a ver com qualquer nascimento, que assim se intitule".

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  2. "Aquele que é a-consciência (que é inscrito em uma forma) possui uma consciência corporal, uma consciência limitada e uma Consciência Ilimitada. A consciência (limitada, Ilimitada, corporal) é inscrita na a-consciência.
    "É preciso ali estar, é preciso ali se colocar, para vivê-lo.

    "A consciência pode conceber (em seu aspecto limitado como Ilimitado) apenas a existência de uma consciência, apenas a manifestação de uma consciência.
    "É justamente a cessação da própria consciência (identificada a uma forma, a uma Dimensão, a um Universo, a uma Linhagem ou a uma Origem) que permite, justamente, estabelecer o que nós Somos todos, em definitivo: Shantinilaya, Morada da Paz Suprema.
    "A a-consciência (ou Absoluto) não se importa com essas expansões de consciência, mas é o próprio suporte dessas expansões de consciência.
    Você não pode Ser um e o outro: é um ou outro.

    "Só o desaparecimento da consciência, do tempo, do espaço e da forma, os faz perceber o que vocês São, de toda a Eternidade.
    "O Absoluto pode revelar-se ao que vocês São apenas, unicamente, quando o jogo da consciência é esgotado, inteiramente."

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