Mensagem publicada em 18 de novembro, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou GEMMA GALGANI.
Irmãs e Irmãos na humanidade, neste
lugar como em todos os lugares, que a Graça seja.
Eu intervenho, junto a vocês, tanto como
Estrela Unidade como elemento constitutivo do Elemento Ar, assim como oficiante
do Manto Azul da Graça, assim como o que está em ressonância com a Porta
UNIDADE e a Humildade.
Tenho poucas palavras a
transmitir-lhes, mas elas serão portadas, até seu Coração, pela Luz Vibral,
pela Graça e pela Onda de Vida.
Essas palavras são adaptadas a esse
espaço que se abriu e que deve conduzi-los até nosso encontro, com MARIA, de 1
de dezembro (ndr: 1 de dezembro de 2012, de 14 às 15 horas – hora francesa - ver
os detalhes na intervenção de MARIA, de 17 de novembro de 2012).
O que eu tenho a dizer-lhes é uma
apologia para o Coração, para o Amor e para o Contentamento.
O Amor é o que nós Somos.
Ele não pode ser dissociado do que
nós Somos.
Assim, a dissociação do Amor, nesse
mundo no qual vocês estão e no qual eu coloquei minha alma existe apenas pela
privação do Amor e a falta do Amor, que os inscreveram em hábitos e em
mecanismos de regulagem chamados, aí, onde vocês estão, a vida.
O que se desenrola em vocês, e o que
se desenrola no conjunto desse Sistema Solar é exatamente a mesma coisa.
Seu Coração, seu Sol – tanto Sol
Interior como Sol visível – deve expandir-se, dilatar-se e não mais ser
refreado em seu Amor, em sua manifestação.
O que se desenrola no Céu desenrola-se
em seu Coração.
O que se desenrola no Sol
desenrola-se em seu Coração.
O Sol – depositário da Eternidade,
depositário do Corpo de Existência, depositário do Logos Solar ou princípio
CRISTO-MIGUEL – deve, agora, deixar livre curso para a Irradiação do Amor, para
a Unidade do Amor, para a Verdade do Amor.
A Unidade é viver a descoberta do
Amor, na carne, que transfixa e irradia essa carne, que a transmuta.
A expansão do Amor, sua revelação –
em seu Coração como no Sol – é, muito exatamente, o que se desenrola (do mesmo
modo, na mesma Unidade), tanto em seu peito como no Sol.
Seu Coração é, de algum modo, seu
sol, aquele que foi intimidado, refreado e fechado.
Então, o Coração abre-se e vive o que
ele É.
Ou vocês o percebem e acompanham-no,
ou vocês a isso resistem.
O Fogo do Coração consome, mas não
queima.
O Fogo do Coração, aquele da Unidade,
é substituído pela Presença, quando dessa Passagem que há a viver.
Uma realidade apaga-se, enquanto
outra aparece.
Essas duas realidades não tomam sua
fonte e sua origem no mesmo lugar, e com a mesma intensidade.
O amor humano, que nós todos
conhecemos, é tributário de condições humanas.
O Amor divino, o Amor sem limites, o
Amor sem condição não pode ser condicionado por qualquer aspecto da vida que
vocês levam.
O Amor é independente de
circunstâncias, é independente de sua idade, independente de suas condições,
independente, mesmo, de seus recursos.
Ele de nada depende desse mundo.
Ele de nada depende, porque seu
princípio é o de Irradiar, de aquecer e de fazer viver a Paz.
O novo Sol, seu novo Coração, aquele
da Eternidade, nasce no Interior de vocês.
Qualquer que seja a distância que
possa parecer-lhes ali haver a percorrer, lembrem-se de que não existe qualquer
distância (unicamente para o olhar da personalidade que crê nisso).
A Unidade convida-os a superar e a
transcender um nível de realidade e a viver o nível de realidade que lhes
propõem o próprio Sol e a Fonte.
Isso tem por nome Amor, mas não um
amor que vocês poderiam explicar ou quantificar, ou definir, de acordo com o
estado de seu efêmero, mas, efetivamente, um Amor indizível, da Presença dele,
em vocês, do Sol.
Quer vocês o chamem o CRISTO, quer chamem-no
um Duplo (qualquer que seja), um Arcanjo, ou MARIA, ou eu, não tem qualquer
espécie de importância.
Porque viver o Coração, no coração do
coração, é não mais ver a mínima diferença entre vocês e Ele, ou entre vocês e
quem quer que seja.
Esse Amor nada tem a ver com um
apego, com uma atração, com uma responsabilidade, com uma condição, uma vez que
esse Amor é nossa natureza.
O Amor chama o Amor.
O Sol vem chamá-los.
Os sinais do Céu vêm despertá-los.
Os sons do Céu e da Terra (que vocês
percebiam em seus ouvidos, mas, também, exteriormente) vão sobrepor-se, eles
também.
Dessa sobreposição decorrem, ao mesmo
tempo, o Contentamento e o desaparecimento de todo efêmero.
O desaparecimento do próprio
sentimento de ser uma pessoa, em um corpo, inserida em uma vida e inserida
nesse mundo que faz sua realidade.
O Sol convida-os.
MARIA e as Estrelas, nós os
convidamos.
Nós os convidamos a estarem aí, ao
mais próximo do que vocês são, no coração do Coração ou no centro do Centro, na
câmara a mais íntima de seu Coração.
Aí, onde tudo está.
Aí, onde tudo está inscrito.
Aí, onde nada mais há a escrever,
nada mais a mudar.
O apelo dos Elementos e a fusão dos
Elementos ajudam-nos a colocar-se no coração do Coração.
E é apenas no coração do Coração que
vocês vivem o que vocês São, sem desejo, sem expectativa, sem ideias
preconcebidas, sem interrogação, simplesmente, nessa Presença, quando dessa
Passagem que está, eu os lembro, sob a ação e a égide, com vocês e em vocês, do
Arcanjo URIEL.
Nessa última Passagem, vocês são
convidados a superar o que creem ser.
Vocês são convidados a superar toda
história e toda lógica – no sentido desse mundo – para ir para essa Eternidade
e essa irradiação infinita da Beleza que vocês São.
Para isso, verdadeiramente, nada mais
há a fazer do que Ser.
Ser, permanentemente, nessa Doação de
Si, nesse Abandono de Si, no qual o outro não tem mais nem menos importância do
que vocês, quer esse outro seja próximo de vocês ou, estritamente,
desconhecido, neste planeta.
Não mais ser atribuído à sua pessoa é
não mais depender de uma circunstância ou de uma condição desse mundo.
É ali estar plenamente Presente,
plenamente Desperto, plenamente Liberado, plenamente na Paz.
A Unidade e o Sol dão-lhes a ver,
dão-lhes a viver, assim como a Terra, a intimidade a mais profunda e a mais
intensa.
Vocês nada têm a empreender, neste
tempo.
Vocês têm apenas que colocar-se.
Vocês têm apenas que escutar e ouvir
o canto do Amor.
Aquele que os chamou por seu nome.
Aquele do canto de sua alma e de seu
Espírito, que canta em seus ouvidos.
Aquele do canto da Terra e do canto
do Céu, na mesma sinfonia e na mesma música.
Assim, Ser não é tão afastado que o
que pode dizer-lhes sua culpa ou seu mental.
Deixem tudo isso.
Não se sobrecarregue com o que quer
que seja mais porque, se vocês estão no coração do Coração, nesse estado de
Unidade, de Presença, de infinita Presença, não há qualquer razão que possa
resistir à evidência do Amor.
O Amor é nutrição.
Isso vai tornar-se cada vez mais
verdadeiro, não mais, unicamente, como uma busca, como um objetivo, como uma
necessidade, mas como a Verdade do que está aí.
O Sol – nestes tempos, mesmo, de sua
Terra – vive sua mutação, tal como isso lhes havia sido anunciado por grandes
seres.
Como seu Coração que estava, até o
presente, fechado em seu peito, revela-se, ele também, em todas as direções e
em todas as Dimensões, porque aí é seu lugar: aquele que não é mais tributário,
justamente, de um lugar, de uma localização, de um tempo ou de uma condição.
Então, nós os convidamos para essa
suavidade.
Nós os convidamos para essa Unidade,
para esse reencontro com o Sol, com o CRISTO, consigo mesmos.
E, para isso, para viver a totalidade
desse Reencontro, vocês não têm qualquer lugar para onde ir, uma vez que vocês
ali já estão.
Há apenas que deixar apagar-se o que
se afasta.
Há apenas que deixar estabelecer-se o
que está aí.
É claro, quando nós deixamos a Terra,
não temos o hábito de tal ausência de limites, de tal Liberdade.
Mesmo se eu tenha podido contar-lhes
minha história, eu lhes contei minha história na encarnação, mas eu gostaria de
contar-lhes, agora, de maneira muito breve, o que se desenrola no momento em
que o que pertence à ilusão e ao efêmero desaparece.
Desenrola-se, exatamente, o que vocês
vivem: o sentimento de já estar alhures, ao mesmo tempo estando plenamente
consciente.
Esse sentimento de dilatação e de
expansão que se produzem, simultaneamente, em todas as direções, em todos os
tempos e em todas as Dimensões.
É isso o Contentamento: não mais ter
necessidade de ser tributário de uma forma, mas ser todas as formas possíveis.
Não mais estar confinado em uma
Dimensão, mas percorrer, livremente, o conjunto de Dimensões.
É estar aqui, plenamente Presente,
bem além da fé, bem além de sua crença no que quer que seja, mas viver,
realmente, bem mais do que o Fogo do Coração.
É viver o esquecimento de toda
condição, de toda circunstância, de toda história e de toda pessoa.
Porque é aí que vocês são eternos, e
em nenhum outro lugar alhures.
Pouco a pouco, a expansão do Sol – e sua
expansão de coração, que vai de modo sincrônico – realiza a Ascensão, a
transfiguração da carne e sua Elevação.
O efêmero desaparece.
A Eternidade revela-se.
Se vocês deixam a Eternidade ser,
então, o efêmero não poderá mais ser alterado pelo que quer que seja.
Qualquer que seja a evolução do
efêmero, ele desaparecerá.
E esse desaparecimento traduz, aliás,
justamente, seu efêmero.
Vocês são convidados pelo Sol, vocês
são convidados por seu Coração, no coração do Coração, a percorrer a totalidade
de sua Eternidade.
Então, é claro, há – e isso foi
evocado, neste dia como em outros lugares – a necessidade, por vezes, de
refrear, eu diria, uma forma de entusiasmo que explica algumas vivências em seu
corpo e nas extremidades, em especial.
Se vocês aceitam a irradiação de seu
Coração novo, nada desse corpo pode incomodar, mesmo se existam sinais de dores
ou de pressões em zonas precisas desse corpo de carne.
Vocês veem, clara e rapidamente, os
prós e os contras disso.
Alinhar-se vai tornar-se cada vez
mais fácil.
Haverá cada vez menos questões a
colocar-se.
No coração do Coração encontra-se a
evidência.
Aí, onde não pode, mesmo, mais
existir a mínima questão, a mínima interrogação, a mínima dúvida, a mínima
ilusão.
Viver isso é, já, viver a Eternidade,
mesmo no efêmero.
Vocês facilitam, assim, essa
transição, essa época de Passagem.
Vocês facilitam, em vocês, a
Eternidade, em detrimento do que é efêmero.
Minhas palavras não devem tornar-se
uma crença ou uma adesão, mas devem ser, antes de tudo, o que vocês vivem.
Isso releva de vocês, e de vocês
sozinhos.
Não ponham, aí, qualquer julgamento
de si mesmos, qualquer culpa de si mesmos.
Sejam leves em relação a isso.
Isso acontece agora.
E, se isso não acontece em vocês,
então, sejam ainda mais Humildes, estejam ainda mais Presentes, para
tornarem-se ausentes para o efêmero.
Vocês não têm outra escolha, não têm
outra possibilidade.
Não é necessário fornecer nem
esforços nem sentir qualquer culpa, porque Ser, porque viver o Contentamento
não é nem um esforço, nem uma culpa.
É, simplesmente – e será cada vez
mais – seu estado natural, seu estado inato.
E reencontrar isso é, efetivamente,
não, unicamente, uma grande Alegria, mas uma grande Paz.
E isso se transforma, muito
rapidamente (essa Paz), em Êxtase e em Contentamento.
A partir do instante em que vocês não
atribuam mais peso ao que é pesado (não para ignorá-lo, não para não vê-lo),
cada vez mais, mesmo o peso será, para vocês, a ocasião, inesperada e única, de
viver o que vocês São, ao invés do que vocês projetam ou creem.
Eu os lembro de que é nessas circunstâncias
qualificadas, pela personalidade, de difíceis, que pode encontrar-se o choque
necessário para sua própria Liberdade e Liberação.
Não julguem, jamais, um evento.
Vão além do sentido e das explicações.
Vão além da lei de causalidade.
Não há obstáculo.
O mundo causal, o envelope causal da
Terra não existe mais.
O fim das linhas de Predação – como anunciado
e realizado no momento em que SERETI exprimiu-se entre vocês – corresponde à
possibilidade dessa Liberdade.
Se vocês ainda não viveram a quintessência
disso é que, simplesmente, vocês não estavam, ainda, completamente, na exata
localização de si mesmos: no coração do Coração.
Lembrem-se de que no coração do
Coração não há esforço, não há nem culpa, nem interrogação, nem questão, nem
resposta.
Há, simplesmente, a Felicidade e o
Contentamento de ser, enfim, o que vocês São.
O Sol chama-os.
As Estrelas chamam-nos.
O Céu chama-os.
A Terra chamou-os.
Nós vimos ter-nos ao seu lado, para
chamá-los e sustentá-los, para que, enfim, vocês se tenham, novamente, em pé,
em sua Eternidade, aí, onde não existe qualquer predação, qualquer medo e
qualquer cólera.
São vocês que decidem.
São vocês que o realizam.
O que se desenrola é, de algum modo,
a etapa final do Manto Azul da Graça.
O Manto Azul da Graça recobriu-os, a
Luz Vibral recobriu-os e percorreu-os, de alto a baixo ou de baixo ao alto.
Ela consumiu, e ela continuará a
consumir seu Coração, até que nada mais de efêmero e de peso possa obstruir o
que vocês São.
A Luz chamou-os.
O Sol chama-os.
MARIA chamá-los-á.
Nós os chamaremos, se já não foi
feito.
Estar na Unidade é não procurar a
Paz, mas é Ser a Paz.
O Contentamento e o amor são os
únicos alimentos, de lá onde estamos.
Aí, onde vocês estão, vocês têm a
necessidade de nutrir-se (de alimentos, como de afeição, de olhares do outro),
de interagir com o conjunto de Irmãos e de Irmãs que participam da mesma ilusão.
Viver o Contentamento não os desvia
disso, mas magnífica-o, transcende-o, aí também.
Porque toda relação torna-se uma
Comunhão.
Porque toda interação torna-se um
Fogo de Amor.
As regras e as leis nada mais têm a
ver nesta etapa de transição.
Então, é claro, poder-se-ia ser
tentado a nomeá-la quarta Dimensão, pouco importa.
O importante não será, jamais, a
denominação.
Vocês estão, agora, aí, onde estão, e
vocês não têm mais necessidade de nomear ou de denominar as coisas, mas apenas
vivê-las, em sua quintessência e sua totalidade.
A Unidade e o Elemento Ar são
testemunhos e agentes disso.
Porque o Ar atiça o Fogo e nutre-o.
Porque o Ar é o que permite propagar
e religar.
E porque essa parte da Cruz Fixa, em
ressonância com o fogo do Ar são, muito precisamente, os elementos que os
colocam no coração do Coração.
Aí, onde não existe mais luz
invertida ou oblíqua, mas, simplesmente, a Luz direta: aquela do Amor, aquela
que não tem necessidade de construir o que quer que seja, devido à Sua
Inteligência total.
O tempo da Unidade – ou, em todo caso
– o tempo da Unificação – jamais foi tão possível quanto durante esta fase em
que o Sol e seu Coração expandem-se.
Vivam essa expansão, mas nada façam.
Vivam essa Paz, mas não procurem a
Paz, porque vocês a São.
Deixem a Luz ser para que vocês
também superem o ser e não mais sejam tributários de qualquer condição, mesmo
de alma.
A Luz, o Amor e a Felicidade são nossa
Natureza.
Eu não tenho que persuadi-los disso,
porque eu não o poderia, jamais.
É apenas vivendo-o que vocês podem
ser persuadidos disso, vocês mesmos.
O CRISTO havia dito: «busquem o reino
dos Céus, e o resto ser-lhes-á dado em acréscimo».
Essa procura não é uma busca
exterior, mas uma busca Interior.
Ele disse, aliás, que o melhor modo
era Amar, Amar-se, uns aos outros, como Ele os Amou, e como Ele nos Amou, a
todos.
Não à maneira de vocês, mas à maneira
do Sol, que dá sua luz: na mesma proporção, sem julgar, sem refrear.
Vocês são Sóis, porque é a imagem que
se pode dar, mas não um Sol que pode entrar no sono ou transformar-se, mas um
Sol permanente: aquele da Fonte.
Vocês vão, durante este período – se já
não foi feito – dar-se conta, precisamente, de onde vocês Estão.
Porque o que sairá como palavras, de
vocês, o que sairá como humor, de vocês, é apenas e será, apenas, cada vez
mais, a resultante apenas do que vocês São e não mais de circunstâncias, quer
sejam de vida ou de história ou de carma (que não se mantêm diante da Luz).
Vocês vão, enfim, viver, se já não
foi feito, que não pode existir caminho nem qualquer evolução: que há o Amor e
nada mais e que, simplesmente, o fato de ter saído do Amor os fez considerar a
possibilidade de todo o resto.
Mas esse resto é apenas efêmero e
decorre, justamente, apenas da privação de Luz e de Contentamento.
Eu diria – em outros termos e de
maneira mais direta e simples – que, neste período de transição, vocês são,
todos, chamados a ser uma Estrela, vocês são, todos, chamados a ser MA ANANDA
MOYI, vocês são, todos, chamados a ser o Comandante dos Anciões (ndr: O.M.
AÏVANHOV).
Mas não vejam, aí, um jogo de papel,
nem mesmo de função, mas, simplesmente, eu diria, a realização do
Contentamento, da Morada de Paz Suprema e do Êxtase.
Isso não é, simplesmente, uma mudança
de olhar ou de ponto de vista.
É, verdadeiramente, agora, uma
transformação radical e total.
É uma transformação que é bem mais –
e vocês sabem disso – do que uma metamorfose da lagarta à borboleta.
Muitos de vocês esperaram isso,
talvez, já viveram, mas resta, agora, viver isso, inteiramente: não sua
totalidade, mas a totalidade de todas as consciências que se creem separadas e
presentes sobre a Terra.
A Unidade é o sinônimo da Humildade.
Não é, simplesmente, uma adequação
ligada ao elemento Ar ou ligada à nova Tri-Unidade ou ao Manto Azul da Graça,
porque não pode existir, nesse mundo, aí onde vocês estão, Unidade sem
Humildade.
Como foi dito, há, ainda, pouco tempo:
a Humildade de nada ser para aceitar ser Tudo.
Dar-se a si mesmo e Abandonar-se si
mesmo.
Tudo o que nós temos explicado e
retransmitido, pelas palavras e pela Vibração atualiza-se, agora.
Casar-se com a Luz não é casar-se com
alguém ou algo mais, é Casar-se consigo mesmo, para além do Si, para além dessa
Dimensão.
É deixar a transfiguração, a
transubstanciação efetuar-se por si mesmo, porque há um programa Inteligente,
bem mais Inteligente do que a personalidade pode esperar ou pensar.
Eu terminarei nessas palavras: ser
Humilde, viver a Humildade é, de algum modo, o estado o mais direto, o mais
curto, o mais instantâneo para viver o que há a viver e ser essa Infinita
Presença ou ser esse Absoluto.
Eu os lembro de que, durante essa
transição, vocês se determinam, vocês mesmos, por seu estado, por suas ações,
por seu olhar, por seu Amor.
Não aquele que vocês projetam, mas
aquele que Irradiam, naturalmente, sem qualquer desejo.
Porque, se existe um desejo de Amor
é, já, uma falta de Amor.
Aquele que manifesta o Amor não emite
qualquer ação, qualquer vontade.
É toda a diferença entre a Humildade
e a não Humildade.
É toda a diferença entre a personalidade
que tenta ser humilde e que se esconde por trás dessa humildade, enquanto a
Humildade da Unidade é a evidência na qual nada há a esconder, na qual nada há
a censurar, nada a julgar, nada a comparar.
O que vocês têm a fazer, durante essa
transição é, simplesmente, observar essas espécies de flutuações que existem em
vocês que são, por vezes, muito rápidas, e que os levam da Alegria à tristeza,
do Amor ao medo ou do Amor à cólera.
Mas apreendam, efetivamente, que nem
a cólera, nem o medo, nem a própria paz podem ser nem obstáculos nem elementos
facilitadores.
Neste período de transição, realizar
o Abandono do Si será, de qualquer maneira, a única saída possível, mas, nessa
saída possível, vocês mantêm a liberdade a mais fundamental de estar onde
quiserem, ou em lugar algum.
Não haverá, jamais, julgamento,
jamais, condenação de nossa parte, como dos mundos Livres porque, eu os lembro
de que tudo o que vocês colocam, nesse mundo, é efêmero, exceto, é claro, o que
vocês São.
Cabe a vocês, aí também, não
escolher, não decidir, não engajar qualquer ação ou qualquer fazer, mas,
efetivamente, ver onde vocês Estão.
Vocês Estão na rejeição do que quer
que seja de sua vida, de sua condição, desse mundo?
Vocês não podem transcender esse
mundo rejeitando-o.
Isso vai aparecer-lhes cada vez mais
claramente, porque o coração do Coração é vivido e atua Aqui e Agora, aí onde
vocês Estão, mesmo na Ilusão.
Em definitivo, o que se desenrola,
tanto em vocês como na totalidade desse Sistema Solar, é apenas a mesma coisa: ou
o Sol expande-se, ou o Sol não se expande.
Ora, vocês sabem que, sobre a Terra e
no Céu, ele se expande e vai expandir-se cada vez mais.
Eu os lembro, também, de que a
penetração da Luz, nesse mundo, não data de algumas semanas nem mesmo de alguns
meses, nem mesmo das Núpcias Celestes, mas que tudo isso começou em um tempo
relativamente longo, no sentido humano (há quase uma geração) e que foi
necessária, de algum modo, essa espécie de aclimatação para viver o nascimento
e o florescimento disso.
O tempo do florescimento chegou, e o
tempo da colheita também.
Aí está o que as palavras, portadas
pela Vibração no coração do Coração, levaram-me a pronunciar.
São, é claro, conceitos que vocês
devem sentir em seu Coração.
É claro, isso aparecerá, sempre,
incoerente e inconsistente ao filtro do mental ou ao filtro de suas crenças,
porque essas palavras devem ser vividas e não, unicamente, pronunciadas ou
escutadas.
Não, unicamente, para ouvir, mas,
verdadeiramente, para encarnar.
Lembrem-se de que, quando nós mudamos
de mundo, quando um efêmero, qualquer que seja – de um corpo, de uma vida –
desaparece, a consciência permanece.
Ela não tem mais acesso às mesmas
percepções e às mesmas manifestações.
É, muito exatamente, isso que se
produz, em outra oitava ou em outra amplitude, mas é exatamente o mesmo
processo.
E, daí de onde vocês estão, o
processo não se vive do mesmo modo.
Mas ele desemboca, inevitavelmente,
no mesmo resultado.
Tudo isso vocês sabem.
Instalemo-nos, alguns instantes,
agora, no silêncio de minhas palavras, no silêncio de meus pensamentos, de minhas
ideias, de seus pensamentos e de suas ideias.
... Partilhar da Doação da Graça...
Então, nesse silêncio e nessa paz, em
nossa Comunhão, eu lhes digo: Amem-se uns aos outros, e uns para com os outros.
E eu lhes digo até breve.
E permitam-me deixar essa Paz emanar.
Reencontremo-nos na Paz.
Até logo.
___________________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade
do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Isso não é, simplesmente, uma mudança de olhar ou de ponto de vista. É, verdadeiramente, agora, uma transformação radical e total. É uma transformação que é bem mais – e vocês sabem disso – do que uma metamorfose da lagarta à borboleta. Muitos de vocês esperaram isso, talvez, já viveram, mas resta, agora, viver isso, inteiramente: não sua totalidade, mas a totalidade de todas as consciências que se creem separadas e presentes sobre a Terra.
ResponderExcluirCasar-se com a Luz não é casar-se com alguém ou algo mais, é Casar-se consigo mesmo, para além do Si, para além dessa Dimensão. É deixar a transfiguração, a transubstanciação efetuar-se por si mesmo, porque há um programa Inteligente, bem mais Inteligente do que a personalidade pode esperar ou pensar.
O tempo do florescimento chegou, e o tempo da colheita também.
"O novo Sol, seu novo Coração, aquele da Eternidade, nasce no Interior de vocês.
ResponderExcluir"Seu Coração, seu Sol deve expandir-se, dilatar-se e não mais ser refreado em seu Amor, em sua manifestação.
"Deve, agora, deixar livre curso para a Irradiação do Amor, para a Unidade do Amor, para a Verdade do Amor. ...Amor indizível, da Presença dele, em vocês, do Sol.
"Nessa última Passagem, vocês são convidados a superar o que creem ser. ...para ir para essa Eternidade e essa Irradiação Infinita da Beleza que vocês São.
"E é apenas no coração do coração que vocês vivem o que vocês São.
"Para isso, verdadeiramente, nada mais há a fazer do que Ser. Ser, permanentemente, nessa Doação de Si, nesse Abandono de Si.
"Ali estar plenamente Presente, plenamente Desperto, plenamente Liberado, plenamente na Paz.
"Ser Humilde, viver a Humildade é, de algum modo, o estado o mais direto, o mais curto, o mais instantâneo para viver o que há a viver e ser essa Infinita Presença ou ser esse Absoluto.
"Tudo o que nós temos explicado e retransmitido, pelas palavras e pela Vibração atualiza-se, agora.
"Lembrem-se de que no coração do Coração não há esforço, não há nem culpa, nem interrogação, nem questão, nem resposta. Há, simplesmente, a Felicidade e o Contentamento de ser, enfim, o que vocês São."