Mensagem publicada em 11 de novembro, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).
Áudio da Mensagem em Francês
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Eu
sou MA ANANDA MOYI.
Irmãs
e Irmãos, permitam-me, primeiramente, abençoar sua Presença.
O
sentido de minha vinda, neste dia, inscreve-se como uma sequência lógica do que
lhes exprimiu UM AMIGO.
Por
minhas palavras, por minha Presença e sua Presença, vamos instalar-nos aí, onde
não existe mais separação, mais divisão, aí onde há essa Paz, aquela que não
começa nem termina, jamais.
Assim,
portanto, o Fogo, aquele do Amor, vem pôr fim ao fogo ilusório, ao fogo da
matéria, ao fogo da resistência, ao fogo da oposição.
O
Fogo original (o Fogo do Amor e do Espírito que percorria minha carne, quando
de minha passagem sobre a Terra), é-lhes hoje, totalmente acessível, totalmente
possível.
O
que se desenrola sobre a Terra não é mais o apanágio de alguns santos ou de
alguns seres que realizaram o Si, ou viveram o Absoluto, na encarnação.
É
o retorno da normalidade que deve mostrar-lhes que, o que era anormal era, efetivamente,
antes, tudo o que concerne à sua história, tudo o que concerne à impressão de
ter algo nessa vida.
A
possibilidade (para muitos de vocês) de Ser Absoluto, hoje, assim como as
manifestações da Infinita Presença, vai fazê-los passar nesse Contentamento e
nesse Êxtase, nos quais nada mais tem sentido que não, justamente, Ser esse
Contentamento e esse Êxtase.
No
Coração do Coração (aí onde não há mais nem questões, nem respostas, nem mesmo o
sentido de uma pessoa ou de uma personalidade) encontra-se o contentamento
permanente, como eu exprimi, manifestei, na encarnação.
Tudo
isso é inteiramente possível para vocês todos, a cada minuto, a cada sopro que
seu olhar seja aportado dentro de vocês ou que seu olhar concirna ao que está
além da visão.
O
verdadeiro olhar não é a visão.
É,
simplesmente, essa Paz inimaginável que se produz, efetivamente, a partir do
instante em que vocês cessam toda busca, em que vocês percebem (real e
concretamente, como dizia BIDI) que toda forma de conhecimento é apenas uma errância,
é apenas uma satisfação do ego e do orgulho, em si, que quer controlar,
apropriar-se, compreender.
Depositando
todos os seus fardos, aceitando Ver, realmente, a Paz Suprema preenchê-los-á, porque
é o que vocês São.
Mais
do que nunca, hoje, acompanhados pelo Arcanjo URIEL, vocês têm a possibilidade
de desaparecer para si mesmos, para renascer à sua Verdade (ndr: ver as
modalidades de acompanhamento de URIEL em “protocolos prioritários”).
Não
há mais necessidade de esperar, de estar do outro lado do Véu (que não existe
mais, aliás).
Não
há mais necessidade de realizar momentos privilegiados, mas, efetivamente,
estar mais inteira e integralmente instalados no tempo de seu presente e de sua
Presença, no próprio silêncio da consciência.
Porque,
efetivamente, no fato de abandonar toda veleidade ou toda propensão para
exprimir uma consciência, encontra-se a Verdade: esse Contentamento.
Essa
Paz que é inscrita (como a ferro vermelho, no corpo e na consciência) como uma
falta e que está na base de toda dinâmica de busca de satisfação, de
equilíbrio, já está aí.
E,
eu diria, de algum modo, cada vez mais aí, a partir do instante em que vocês
aceitam sair de suas próprias interrogações e de seus próprios questionamentos
sobre si mesmos.
Porque
vocês mesmos, do ponto de vista em que estão, não poderão, jamais, desembocar
no que vocês São, verdadeiramente: é preciso renascer, é preciso ressuscitar, é
preciso, enfim, simplesmente, Ser.
E
Ser não é dependente de qualquer circunstância, de qualquer conhecimento, de qualquer
avanço.
É
claro, algumas de minhas Irmãs (e, em especial, ocidentais, eu diria)
desenvolveram, amplamente, a Humildade (ndr: ver, em especial, as diferentes
intervenções de THERESA DE LISIEUX).
UM
AMIGO dizia que esse estado específico deve fazer cessar as palavras de
“comparação”, de “divisão”, as palavras que vocês exprimem sobre uns e sobre os
outros.
Porque
é no Silêncio que vocês se tornam o Outro e, em caso algum, criticando-o ou adulando-o.
Viver
o Outro, viver a Luz é desaparecer para si mesmo e desaparecer no Si: nós temos
dito isso de diferentes modos, nós temos proposto isso com diferentes
ferramentas.
Doravante,
devido à Presença de URIEL, isso é muito mais perceptível.
E
se, em definitivo, vocês têm a impressão de tropeçar em algo, lembrem-se de que
são apenas vocês mesmos que resistem (mesmo proclamando exatamente o inverso),
e que as resistências e os medos que são inscritos nessa história efêmera que
vocês creem ser, são os melhores freios ao que vocês São, verdadeiramente.
Nestes
tempos tão específicos, nós temos, frequentemente, dito que não são, certamente,
vocês que desaparecem, mas todas as ilusões.
Então,
é claro, se vocês se têm do lado da ilusão, vocês poderão apenas constatar que
vocês ali não estão.
E
ali não estar é considerar, já, uma distância a percorrer, um caminho a
percorrer, uma ascese a efetuar.
Nada
disso os conduzirá ao que vocês São.
Então,
é claro, alguns Yogas, alguns ensinamentos permitiram viver estados e experiências
nos quais a Paz estava presente.
Mas,
se vocês estão na resistência, é claro, vocês não têm feito da experiência da Paz
seu quotidiano.
E,
para fazê-lo, é preciso desaparecer, inteiramente.
Elementos
importantes foram-lhes dados por aquele que se nomeia BIDI, assim como pelos
Arcanjos e nós mesmos.
Eu
gostaria de dizer, hoje, que vocês nada mais têm a fazer que não colocar-se,
Estar aí.
O
que quer que vocês façam de sua vida comum estejam, sempre, aí e Presentes, para
além da ação que vocês efetuam.
E
a Paz nascerá não, simplesmente, como experiência, mas, efetivamente, como a
manifestação (profunda, aqui mesmo, nesse mundo) de sua natureza.
E
vocês estão na Paz.
E
quando vocês estão na Paz, o que vocês podem desejar?
O
que podem procurar?
O
que podem perguntar ou crer?
A
Paz é a resposta: ela é todas as respostas.
Porque,
em Shantinilaya, todos os jogos
cessaram, todas as interações cessaram, e todas as projeções cessaram.
Mesmo
quando vocês se servem desse corpo (para fazer o que vocês têm a fazer), o que
quer que vocês façam, vocês permanecem na Paz.
Estar
na Paz é, já, não mais projetar-se: não mais projetar-se em um futuro, em
qualquer relação que seja, não imaginar ou supor o que vai pensar o outro (ou
dizer o outro).
É
continuar a viver a vida comum, ao mesmo tempo estando si mesmo no
extraordinário.
Esse
extraordinário, é claro, está aí, de toda a Eternidade, mas é o refinamento, de
algum modo, de sua consciência, que os aportou ali, preparou ou fez viver.
O
sentido de minhas palavras é, sobretudo, o de dizer-lhes que, mesmo se até o
presente, não lhes pareça viver experiências ou estados, que vocês devem
superar ou que vocês não têm vivido (estados ou experiências), não para esperar
vivê-lo, mas, efetivamente, para estabelecer-se, realmente, em sua
impermanência, em seu Absoluto.
Não
vejam, jamais, isso (como foi dito) como um objetivo, como um caminho a
percorrer, mas como, simplesmente, uma evidência que sempre esteve aí e que foi
encoberta, pelo hábito, pela própria pessoa, pelas obrigações desse mundo.
Retenham,
sobretudo, que cada vez mais, tudo está aí, onipresente, batendo à sua porta.
E
que se vocês percebem ainda uma distância ou um fosso entre o que nós lhes dizemos
e o que vocês São, é que vocês, simplesmente, não passaram para o bom lugar e
esperam adquirir, na personalidade, um poder, uma vantagem.
Jamais,
a personalidade obterá isso.
Mais
do que nunca, vocês devem conscientizar-se, compreender, apreender e aceitar
que só se morrem a si mesmos, vocês renascerão.
Não
há outra possibilidade.
Então,
as circunstâncias da Luz e da vida fazem com que inúmeros de vocês tenham sido
chamados de diferentes maneiras (mesmo pelo sofrimento desse corpo), a realizar
o que vocês São.
Realizá-lo
não é uma realização inscrita em um tempo ou em um determinado espaço, mas é
uma realização instantânea e imediata, assim que vocês aceitam, real e
sinceramente, morrer a si mesmos.
Morrer
a si mesmo não é um suicídio, ainda menos, uma negação da vida, mas é viver a
Verdadeira Vida.
Viver
a Verdadeira Vida não pode acompanhar-se de uma manifestação da consciência comum.
Ela
lhes serve para viver o comum.
Ela
é útil, enquanto vocês estão presentes, aqui, para os atos quotidianos e
habituais da vida.
Mas
nenhum hábito, nenhum ato de sua vida pode conduzi-los ao que vocês São, em
Verdade, exceto morrer a si mesmos.
Esse
“morrer a si mesmo” é bem mais intenso do que o que nós havíamos empregado como
expressão, há alguns meses, concernente ao Abandono do Si.
Porque
no Abandono do Si, mesmo se haja tensão para o Abandono há, ainda, a expressão,
é claro, de uma forma de personalidade (como foi perfeitamente descrito por
minha Irmã HILDEGARDE) (ndr: ver sua intervenção de 25 de outubro de 2010).
Mas,
hoje, as circunstâncias ambientais, as circunstâncias da consciência e da
própria Terra, colocam-nos em face do que poderia parecer-lhes (do ponto de
vista da personalidade) como um desafio ou uma urgência.
Mas,
esse desafio e essa urgência não estão aí para contrariar outra coisa que não a
personalidade efêmera.
Pode-se
dizer que, cada vez mais, quanto mais os dias vão passar (de seu tempo
terrestre), mais vocês vão ter facilidade para ser o que vocês São.
Mas,
para isso, vocês devem sair de si mesmos: não é mais preciso aderir a qualquer
medo, não é mais preciso aderir a qualquer ilusão, ao mesmo tempo, aquiescendo
ao fato de vivê-lo.
A
Morada de Paz Suprema, como nós temos dito, é nossa Essência Comum, nossa
natureza profunda, bem além de uma simples experiência, de uma simples
meditação.
Vocês
vão, frequentemente, constatar que a Morada de Paz Suprema está aí.
E
que ela está tanto mais aí que vocês a deixam Ser, até o momento em que não
haverá mais separação entre sua consciência e a Morada de Paz Suprema: vocês
não serão mais uma consciência, vocês se tornarão a Morada de Paz Suprema
(coisa que eu amplamente mostrei, quando de minha passagem sobre a Terra).
Então,
é claro, a personalidade encontrará, sempre, algo a redizer: que é uma perda de
tempo, que vocês ali não estão, que vocês ali não estarão jamais, que existem
obstáculos, oposições, obrigações.
Mas
nada de tudo isso poderá ter-se muito tempo diante da Morada de Paz Suprema que
vocês São.
E
aí, caberá a vocês escolher, e caberá a vocês decidir o que nutrir, o que
alimentar. Mesmo se isso não lhes apareça claramente, a princípio, vocês
constatarão, muito rapidamente, que não poderão fazer diferentemente que não aquiescer
ou recusar.
Não
existe desejo, na personalidade, que possa conduzi-los à Morada de Paz Suprema:
nada de sua personalidade pode, aliás, conduzi-los ali.
É
apenas desaparecendo de si mesmos que surgirá não mais, simplesmente, um
estado, uma experiência (com a lembrança dela), mas, bem mais, o estado
(permanente, estável) do que vocês São.
A
intensidade da manifestação dos Elementos (tanto em vocês como sobre a Terra)
tem apenas um único objetivo, e é este: fazê-los descobrir o que vocês São: a
Morada de Paz Suprema.
Só
a pessoa tem medo.
Só
a pessoa procura.
Só
a pessoa interroga-se.
Isso
se tornará sua vivência, não mais, unicamente, um modelo ou uma crença, ou uma
experiência, mas uma vivência permanente que espera, de sua parte, apenas seu
próprio desaparecimento.
Fazer
desaparecer o sentido da pessoa, fazer desaparecer a percepção do corpo, fazer
desaparecer toda projeção da própria consciência, todo julgamento (porque o
julgamento separa), toda adoração (porque a adoração separa-os, também).
Mesmo
se, é claro, na tradição de meu país de passagem (ndr: Índia), isso era uma
constante, mas as circunstâncias temporais não eram as mesmas.
Vocês
não podem (e vocês se conscientizarão disso, cada vez mais) tornar-se Luz,
porque vocês já o São.
Vocês
não podem procurar a libertação, porque vocês já o São.
É
claro, a personalidade não pode crer nisso (nem mesmo aceitá-lo), mas, em
contrapartida, ela o procurará, sempre, afastando-os, sempre mais, do que vocês
São.
Deixem
trabalhar a Luz, deixem trabalhar o que acontece em seu corpo.
Quer
vocês nomeiem Templo ou saco, nada muda.
O
que vem não é uma experiência, nem mesmo um aprendizado (como vocês efetuaram
durante esses anos, muitos de vocês).
O
que vem é, radicalmente, novo, radicalmente, inédito.
Isso
já está aí, porque vocês o São, de toda a Eternidade.
Mas
a presença de uma consciência coletiva (ou de uma ilusão coletiva) impede-os, ainda,
de revelar-se, totalmente a vocês.
Cabe
a vocês saber se querem participar da ilusão coletiva ou não.
E,
eu repito, não é denunciando essa ilusão coletiva que vocês encontrarão a
Verdade.
A
Verdade está em vocês, de toda a Eternidade, e ela não é, de modo algum,
dependente de qualquer circunstância que seja.
Simplesmente,
o trabalho que vocês realizaram (e que nós realizamos com vocês) mudou as
condições da ilusão coletiva.
Então,
é claro, vocês ouvirão falar de Despertar da consciência, ao nível coletivo.
Vocês
ouvirão falar, cada vez mais, de mudança da consciência, de uma Era de Ouro.
Mas, tudo isso são apenas projeções da consciência.
A
única Era de Ouro é você mesmo.
E
essa Era de Ouro, em vocês, é independente de toda manifestação de interação de
consciências (na Dimensão na qual vocês estão, como em qualquer outra
Dimensão).
Apenas
a personalidade é que crê e espera levar a efeito histórias que não terminam, com
uma ilusão de progresso, de melhoria.
O
que é perfeito na origem, não pode ser menos perfeito ao final: o que é
perfeito continua e permanece, e não pode ser alterado.
Ora,
vocês são perfeitos.
A
grande revolução está aí.
E
vocês devem superar e transcender estados, experiências, histórias, mundos
(este, como todos os outros).
Se
vocês querem ser plenos, façam o vazio, não rejeitando qualquer elemento desse
mundo, como de qualquer outro mundo.
Lembrem-se
de que há muito numerosas verdades.
Elas
são verdades relativas, que são função, unicamente, da localização na qual
vocês estão.
Mas
há apenas uma Verdade Absoluta.
Para
isso, vocês devem não mais estar inscritos no efêmero, em consciência.
Mudar
de olhar, de ponto de vista, não por um ato de vontade, mas, efetivamente,
vendo, clara e lucidamente, as coisas.
Essa
refutação, agora, não é mais para efetuar (como dizia BIDI), mas é a própria Luz
que refuta o ilusório, não agindo contra, mas instalando-se.
O
que vocês veem nos seus Céus, o que veem em vocês, o que veem dos elementos, o
que veem da Luz, É a Verdade Absoluta.
É
como se (tomando essa analogia) vocês captassem certa banda de frequência e a
única realidade possível e conhecida fosse ligada a esta gama de frequências,
com seus limites.
E,
depois, aí, sobrepõe-se uma gama de frequências nova, que não tem mais limites,
e que, sobretudo, vem fazer desaparecer os limites anteriores.
Lembrem-se
de que vocês nada podem levar de sua história, porque a cada vez que vocês
renascem, a história passada não existe mais.
Mas
aí, o renascimento que está aí é uma verdadeira Ressurreição.
Não
de suas memórias passadas (mesmo se elas se atualizem em vocês), mas,
efetivamente, a memória do que vocês São, real e verdadeiramente, para além de
toda encarnação, de toda reencarnação, de toda lei, mesmo de causalidade.
O
que se desenrola nesse corpo desenrola-se, também, em sua consciência.
O
que se desenrola nesse mundo desenrola-se, do mesmo modo, em vocês: a morte de
todas as ilusões e de todos os efêmeros.
Olhem,
efetivamente, o que é efêmero, não para ali prender-se, mas, efetivamente, para
separar-se disso, não como um ato de vontade que quereria pôr fim a tal
relação, a tal pessoa ou a tal mundo, mas, efetivamente, como aquele que vive,
realmente, o fim da Ilusão.
Ora,
a personalidade não quererá, jamais, reconhecer o próprio fim, nem a ilusão do
que ela vive.
É,
efetivamente, portanto, uma mudança de localização, uma mudança de olhar.
É,
portanto, efetivamente, uma mudança de ponto de vista, que não é o ponto de
vista de um pensamento, mas, efetivamente, o ponto de vista da própria consciência.
A
particularidade deste novo ponto de vista é que ele pode acompanhar-se, também,
do desaparecimento de todo ponto de vista, muito mais simplesmente, muito mais
facilmente.
O
desaparecimento de todo ponto de vista permite viver a deslocalização
definitiva de uma forma, de uma consciência ou de um estado e instala-os nesse
Absoluto, cujo testemunho é Shantinilaya.
Shantinilaya não será, jamais,
uma projeção ou uma expressão da consciência, porque é um estado que é reencontrável,
à vontade.
Ele
pode, mesmo, ser permanente.
É
o que está por trás da consciência que decide: não são vocês, nem a Luz, que
decide.
Assim,
portanto, o jogo de interações, de ressonâncias, de oposições e de
justaposições, o jogo de todas as consciências aparece-lhes.
E
é vendo o jogo de todas as consciências que vocês perdem o sentido da
identidade, e que vocês vivem a Ressurreição.
As
circunstâncias do mundo ilusório tornam-se, pela ação dos Cavaleiros, cada vez
mais perturbadas.
Mas
isso não deve (como vocês sabem), de maneira alguma, aterrorizá-los, ou fazê-los
procurar qualquer data, posterior, mas é, efetivamente, um encorajamento para
deixar o que vocês São, Ser, para além de toda aparência, de toda ilusão e de
todo Efêmero.
A
Luz que foi vista, a Luz que foi vivida deve deixar lugar, inteiramente, ao que
vocês São, ou seja, à própria Luz, não mais uma consciência que é localizada,
não mais uma consciência que é tributária de uma forma ou de uma multidão de formas,
mas que é totalmente liberada delas.
Mantenham
presente, também, que, mesmo se isso lhes pareça demasiado afastado do que vocês
São (dessa pessoa), não concebam qualquer aflição, nem qualquer sofrimento
nisso, porque há, no desenrolar da ilusão do mundo, um mecanismo final que é
encadeado.
Esse
mecanismo final concerne apenas à ilusão, mas não concerne à Verdade, bem ao contrário.
Só
desaparece o que apareceu um dia, e que é a consciência.
Não
é o desaparecimento da Vida, mas o aparecimento dela, bem ao contrário, que
está aí.
Não
há melhor atitude, como dizia e repetia UM AMIGO, do que “ficar Tranquilo”, do que
imergir-se na Paz (ndr: ver, em especial, sua intervenção de 02 de julho de
2012).
Porque
a Paz é o recurso: não há outro.
No
fim final da ilusão desse mundo efêmero, só a Paz é Eterna.
Essa
Paz Suprema (que não depende, eu os lembro, de qualquer circunstância e, ainda
menos, de circunstâncias temporais da ilusão, ainda menos, de sua pessoa) e é o
Último final, o ultimo Absoluto e a última Verdade que pertence a todos, porque
é Absoluta, ela também.
Quanto
mais o tempo desse mundo escoa-se, mais ele os aproxima do não tempo, do não espaço,
da não projeção, e da não consciência (ou a-consciência).
Em
definitivo, a Morada de Paz Suprema sempre esteve aí, mas ela se tornará cada
vez mais sensível, a partir do instante em que todo o resto (absolutamente todo
o resto) é deixado pelo que é, ou seja, efêmero e ilusório, mesmo se seja
preciso vivê-lo, mesmo se seja preciso realizar algumas tarefas, algumas ações,
algumas interações.
Vocês
vão, cada vez mais, perceber que não há distância, que não há mais separação.
Mas vocês vão, também, constatar que será, cada vez mais, um ou outro: ou a
personalidade desaparece e a Paz cresce, ou a Paz afasta-se e a personalidade
reforça-se, traduzindo, com isso, a necessidade de existir, ou seja, de ter-se fora
da Verdade, de ter-se fora da Paz Suprema.
Isso
lhes dará a ver, com cada vez mais clareza e realidade, onde vocês Estão e onde
vocês não estão.
Não
concebam nisso nem inquietação, nem satisfação, porque onde vocês Estão é,
muito exatamente, o bom lugar.
E
se a Morada de Paz Suprema não lhes aparece, de momento, não se esqueçam de que
querer lutar para adquirir isso é impossível porque já está aí.
Então,
sigam seu caminho, e deixem trabalhar, ao seu modo, naquele momento, a Luz.
Mas
não nutram sua personalidade com o sentido de uma busca ou de uma procura, não
nutram o efêmero apoiando-se no Efêmero.
A
Morada da Paz Suprema não é uma aquisição: é inata.
São
simplesmente as circunstâncias dos elementos desse mundo (e de todas as camadas
ilusórias) que mudam, devido à Libertação da Terra.
Vocês
têm apenas que seguir as linhas de menor resistência, e as linhas de menor
resistência são aquelas em que a personalidade não pode estar presente.
Esqueçam-se
de si mesmos.
Desapareçam
a si mesmos, e vocês verão, por si mesmos, o que é isso.
Mas
não façam disso um objetivo, porque isso é instantâneo.
Não
façam disso, tampouco, um objetivo, nem mesmo uma finalidade, porque isso acontece
AQUI e AGORA.
A
ação e a Radiância do anjo URIEL é preponderante (como vocês sabem) para viver
isso.
Deixem,
simplesmente, a Paz crescer em vocês: deixem-na tomar todo o lugar.
Não
há outro meio que não apagar-se si mesmo.
Aí
estão as algumas reflexões que fazem sequência às propostas de UM AMIGO.
E
eu penso que temos ainda tempo de abrir um espaço de questões, concernentes, exclusivamente,
ao que eu acabo de enunciar; e para viver, nos espaços de suas questões, esse
estado de Paz Suprema, para além de todo estado.
Questão: qual diferença existe entre
instalar-se na Paz e Shantinilaya?
É
muito simples: quando Shantinilaya é
o que você É, não existe mais questão, mais interrogação, mais sentido para o
que quer que seja, porque você se tornou, você mesmo, o sentido: o mundo não
existe mais, e no entanto, ele está aí.
Na
Morada de Paz Suprema não há qualquer consciência separada, não existe, portanto,
qualquer sentido de uma identidade (mesmo se ela possa, ainda, estar presente,
para algumas ações).
Mas,
não é mais essa personalidade que decide, que dirige, mas é a Morada de Paz
Suprema.
A
experiência da Paz não é a Morada de Paz Suprema.
A
experiência da Luz não basta para ser Luz.
É
preciso sair da experiência (que se inscreveu em um quadro temporário, a um
dado momento da vida) para entrar na Eternidade do Presente: é sair dessa
crença, inscrita em todos, que uma sucessão de experiências e de estados vai
levá-los a viver o que vocês São.
É
claro, são orientações e guias.
Mas,
Shantinilaya é esse Êxtase
permanente, que não se importa com circunstâncias do mundo e, mesmo, de sua
própria vida (que não existe mais).
A
Paz é um estado que pode chegar quando as circunstâncias prestam-se a isso (tanto
Interiores como exteriores).
Shantinilaya não se importa com circunstâncias,
Interiores ou exteriores.
Esse
Contentamento é o estado normal do Ser, para além da encarnação e de qualquer
forma.
Não temos mais perguntas,
agradecemos.
Através
do que há a Ser, eu terminarei por essas palavras: eu Sou aquela que eu Sou,
mas eu Sou, também, cada um de vocês, na mesma Unidade, na mesma consciência,
cujo suporte é Shantinilaya.
Irmãs
e Irmãos, na humanidade, o Amor-Luz É, de toda a Eternidade.
Então,
que a minha bênção e a sua unam-se, no mesmo impulso, na mesma Paz.
Eu
sou MA ANANDA MOYI, eu sou vocês, em cada um.
Eu
lhes digo até uma próxima vez.
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morrer a si mesmo, e não é q E.Tolle tinha razão?
ResponderExcluirmorra antes de morrer diz ele.
Gratíssima!
É isso mesmo Creusa. É preciso morrer vivo. Parar tudo por um milésimo de segundo que seja, aí neste ponto, a consciência se desacopla do Si. Há a mudança do ponto de vista. Para quem não chegou no Si /Eu Sou, isso não importa, é possível ir direto do ego ao Absoluto, como disse o próprio BIDI. É a Graça, é o Arcanjo URIEL concluindo a passagem última.
ExcluirO que vem para todos, já tendo vindo para alguns tantos, é a mais pura normalidade, é o que remete ao que se é. Assim, não obstante haja esta perspectiva do novo, como que cercada de tudo que seja mistério, o que se constatará, no mais intenso contentamento, é que a única coisa anômala em todo este contexto e momento, a ser vivido, é justamente o nosso velho conhecido, em todas as suas nuances. Este é o parecer prevalente desta incrível MSG, que já no início, realça a anormalidade do que se viveu em toda trajetória de superfície, da história humana. Um ponto dos mais reiterados para estes tempos, e aqui também devidamente lembrado, é que a ilusão é a única coisa a desaparecer neste translado dimensional em curso, a culminar bem proximamente. Portanto, nada verdadeiramente se encontra em risco de se perder, pois que tudo está exatamente aí, em vias de se achar o que havia sido perdido. Bem, além disso, ainda diria: "nunca o extrair-se da consciência pessoal foi tão apologético, quanto nesta presente MSG".
ResponderExcluirMas do que nunca, hoje, acompanhados pelo Arcanjo URIEL, vocês tem a possibilidade de, desaparecer para si mesmos para Renascer a sua Verdade.
ResponderExcluirRealizar o que vocês São. É uma realização instantânea e imediata, assim que vocês aceitem real e sinceramente, morrer a si mesmos.
É viver a Verdadeira Vida.
Vocês têm apenas que seguir as linhas de menor resistência. E as linhas de menor resistência são aquelas em que a personalidade não pode estar presente.
Esqueçam-se de si mesmos. Desapareçam a si mesmos. E, vocês verão por si mesmos, o que é isso. Mas, Não façam disso, um objetivo nem mesmo uma finalidade, porque isso acontece Aqui e Agora.
Deixem simplesmente a Paz crescer em vocês. Deixem-na tomar todo o lugar.
Não há outro meio que não apagar-se a si mesmo.
Deixem trabalhar a Luz. Deixem trabalhar o que acontece em seu corpo.
A Ação e a Radiância do Arcanjo URIEL é preponderante, como vocês o sabem, para viver isso.
O que vêm é radicalmente Novo, radicalmente Inédito.
Isso já está aí, porque vocês o São de toda Eternidade.
A Paz só é localizável, onde não existe nenhum traço de 'gente'. "Sair de Si mesmo", é o que poderíamos chamar vulgarmente 'É tudo de bom'. Ma, nos passa um 'Tratado de Paz, do sair de Si, mesmo'. Na audição, vai passando o filme da nossa pequenez, enquanto personalidade, que disso não há saída e a possibilidade de vivenciarmos a Paz Eterna, mesmo estando encarnados, pois apesar de tudo, não estaríamos a mercê de contaminações.
ResponderExcluirUma Benção Infindável, porque resistir estupidamente?
"Amor Luz", disponível, para todos que se rendem, sem medo.
Noemia