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31 de ago. de 2012

GEMMA GALGANI – 31 de agosto de 2012

Mensagem publicada em 2 de setembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.



Áudio da Mensagem em Português

Link para download: clique aqui

(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).



Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui






Eu sou GEMMA GALGANI.
Irmãs e Irmãos nessa carne, que me escutam ou que me lerão, estou presente em vocês e com vocês.
Estou acompanhada – mesmo se elas se façam silenciosas, de momento – por MA ANANDA (ndr: MA ANANDA MOYI) e MARIA.

O que eu tenho a dizer-lhes inscreve-se sob os auspícios do Manto Azul da Graça e por nossa Tripla Presença.

Eu lhes apresento todo o Amor e toda a Paz.

Nestes tempos específicos, vou tentar fazê-los, não compreender, porque isso não pode ser compreendido, mas, talvez, refletir e aceitar que, em caso algum, o Amor pode ser um caminho qualquer, uma vez que nossa natureza, de todos, É esse Amor.
E, começar a procurar o Amor ou começar a ver o Amor – como finalidade ou busca espiritual ou outra – é um disparate.

Então, é claro, todos, sem exceção, qualquer que seja nossa idade, nossas ambições quando estamos encarnados, somos persuadidos de que efetuamos um caminho que nos conduz a reencontrar o CRISTO, a reencontrar o Amor.
Essa busca – porque é uma – não pode resolver-se em momento algum.
Mas, paradoxalmente, é no momento preciso em que é compreendido e vivido, na alma e no mental, que não pode ser uma questão de um resultado a essa busca, que se produz a última ruptura do último Véu que lhes abre os olhos e o Coração ao que nós Somos, todos.
Mas, antes desse momento, todo Irmão e toda Irmã crê que deve encontrar algo e, isso, em qualquer setor que seja.

Então, qualquer que seja o nome que vocês deem: busca espiritual, busca de bem-estar, desenvolvimento pessoal (quaisquer que sejam os nomes) é, justamente, porque há uma falta que se exprime uma busca.
O Amor não pode, em caso algum, ser o resultado de uma falta.
Ou, então, ele é tudo, exceto o Amor: ele é a ilusão do Amor, eu diria, a crença no Amor.

Há um momento, em toda busca, em que essa busca para.
E, aquele que vive, naquele momento, inteiramente, o Manto Azul da Graça, a Onda de Vida e o envelope do Coração que está, definitivamente, queimado pelo Anjo METATRON, por MIGUEL ou por CRISTO, naquele momento, a Verdade surge.

Então, é claro, há formas de tensão para esse Abandono, como lhes havia descrito nossa Irmã HILDEGARDE DE BINGEN (ndr: sua intervenção de 25 de outubro de 2010, na rubrica «mensagens a ler»).
Mas todos aqueles, sem exceção que, a um dado momento, vivem esse Reencontro e essa Ruptura dão-se conta, perfeitamente, de que não é o resultado de sua busca, de que não é o resultado de uma procura, mas que é, efetivamente, um momento – perfeitamente observável – no qual, justamente, tudo para: o tempo para, não há mais espaço, não há mais pessoa.

Há o que lhes foi nomeada essa Maturidade, que faz com que, à força de inclinar-se para o Abandono ou à força de estar cansado, de ter procurado um sentido, um significado (para a vida, para a evolução), de repente, o Véu rasga-se.
Não é, portanto, um caminho (mesmo se tenha a aparência de um), mas, efetivamente, como foi dito: uma capitulação.
O mental, a pessoa, suas próprias orações, a um dado momento, não fazem mais sentido e não dão mais direção.
E, unicamente, naquele momento, o último Véu pode desagregar-se.

E todos aqueles que passaram, como lhes dizia IRMÃO K, «a esse outro Lado, a essa outra Margem», testemunham isso (ndr: ver as intervenções de 20 de julho de 2012, 10 e 14 de abril de 2012, na rubrica «mensagens a ler»).
É claro, cada um segundo o que ele era anteriormente.
Mas, o que é essencial é que, naquele momento, há a clara percepção, há a clara consciência de que tudo o que foi feito antes era, de algum modo, apenas obstáculos para viver o Amor que É, o que nós Somos.

O Amor não é um caminho.
Poder-se-ia dizer, eventualmente, que é um objetivo, mas, enquanto esse objetivo é procurado alhures que não na vivência do que nós Somos, ele é uma errância, uma falta, uma perda, um ideal.

Como vocês veem, nem os Arcanjos, nem os Anciões, nem qualquer das Estrelas, doravante, podem mais esconder-lhes esse processo, último, final e coletivo que se desenrola.

É claro, haverá, sempre, Irmãos e Irmãs que não querem ver, que não querem olhar, não querem ver-se e olhar-se.
Eles preferem, sempre, encontrar uma justificação fora deles mesmos.
Quer eles chamem a isso um castigo, uma punição ou que nada vejam, isso nada muda, porque o último Apelo do Amor vai, em breve, ecoar e esse último Apelo é destinado, verdadeiramente, a fazê-los viver o que nós Somos, todos, realmente.
Não em um ideal, não em uma projeção de um amanhã melhor – ou de um mundo novo que vai revelar-se sob seus olhos – porque isso não pode ser.

É claro, em palavras mais ou menos encobertas, em palavras mais ou menos humorísticas, os Anciões falaram de coisas e, outros, tomaram metáforas.
Mas, durante este período e antes dessa data que lhes foi dada pelo Arcanjo MIGUEL (ndr: sua intervenção de 18 de agosto de 2012, na rubrica «mensagens a ler»), nós os convidamos, minhas Irmãs e eu, a, verdadeiramente, olhar-se.
Não olhar-se agir, não olhar-se procurar o que quer que seja, mas Ser o que vocês São, não mais fingir o que quer que seja, não mais procurar fora de si qualquer razão, qualquer explicação porque, como dizem nossas Irmãs e nossos Irmãos do Oriente, esse mundo no qual vocês estão é uma Ilusão e ele resulta apenas de uma projeção comum de uma ilusão.

Então, não pode existir, nessa ilusão, qualquer culpa, qualquer responsável.
Mesmo se, é claro, alguns tenham jogado jogos, papéis que vocês poderiam – por vezes, com razão – considerar como opostos à Luz.
Mas, em definitivo, se vocês procedem assim, vocês se mantêm, a si mesmos, na ilusão e mantêm, a si mesmos, em um combate que jamais tem fim.

O Amor vem pôr fim a isso, mas ele não vem do exterior.
É claro, os Duplos, as Comunhões, as Fusões e tudo o que nós temos explicado, tudo o que temos derramado sobre vocês como Vibrações, como Amor – e que vocês têm acolhido e deixado passar através de si – tem um sentido.
Mas, hoje, não é mais tempo de considerar outra coisa que não o Amor, não como um objetivo, não como um ideal, não como uma progressão de acordo com alguns eventos desse mundo, nem mesmo como um progresso no interior de vocês (do que quer que seja).

Eu diria: vocês devem depor as armas, todas as armas, quaisquer que sejam seus álibis, quaisquer que sejam as justificações ou o que quer que eles sustentem.
Quer seja um problema nesse corpo de carne, sejam preocupações em sua cabeça, quer sejam problemas, justificados, segundo vocês (concernentes tanto à saúde, ao dinheiro, às finanças, como não importa ao que mais): não é mais tempo de pensar na linearidade do tempo, não é mais tempo de pensar no amanhã, não é mais tempo de pensar no que quer que seja mais, que não no que vocês São.
E isso não pode ser encontrado no que quer que seja no exterior de si.

É claro, os Duplos e nossa Presença são um encorajamento para viver esse Instante Presente, despojado e desembaraçado de toda projeção, de todo medo, de todo peso que venha do passado, de todo sofrimento.
Não há outro modo de apreender e de viver que o Amor não pode ser um caminho, mas que ele é apenas sua natureza, ocultada.

Não é mais tempo de querer desembaraçar-se disso ou daquilo.
É tempo, simplesmente, de Ser o que nós lhes aportamos e que vocês São: ou seja, a Graça.
E Ser a Graça não é resolver qualquer conflito.
Ser Amor não é inclinar-se sobre o que se desenrola – tanto em vocês como no exterior de vocês – no que é limitado, o que é incompleto, o que tem apenas um tempo.

É tempo de descobrir, verdadeiramente, sua Eternidade.
É tempo que o efêmero não os afete mais, de modo algum.
E, para isso, é claro, mais do que nunca, vocês devem superar a dualidade e a reação ao que quer que seja, tanto em vocês como em seu exterior, como com esse mundo, como com seus próximos, como com não importa quem ou não importa o quê, que viria manifestar-se na consciência, no que vocês são (na aparência).

Os tempos são propícios para isso, porque não há mais linearidade.
Vocês vão constatá-lo, com extrema rapidez e, cada vez mais, de maneira fulgurante.
E, se vocês aceitam colocar-se – e colocar-se, em todos os sentidos do termo – então, naquele momento, verão, por si mesmos, o que acontece.
Mas, para isso, é preciso, verdadeiramente, parar, é preciso, verdadeiramente, colocar-se na sede de si mesmos, no coração do Coração.
E, ai, a intensidade da Graça, a Fusão dos Éteres, nossa Presença ser-lhes-ão desvendadas, instantaneamente.

E, naquele momento, vocês sabem – sem mais qualquer dúvida possível, sem mais qualquer interrogação sobre amanhã ou sobre o que quer que seja – que vocês ali São, e que apenas a ilusão de um caminho perdeu-os, de algum modo, a si mesmos.
Não, vocês não estarão sonhando, porque saberão, instantaneamente, que, quaisquer que sejam as experiências que tenham podido viver, quaisquer que sejam suas orações, seus Alinhamentos, naquele momento, vocês saberão que não há caminho, que nada há a empreender, que nada há a desejar.
O Amor é isso.

É claro, uma vez esse momento passado, o Amor emanará de vocês, espontaneamente.
Ele não poderá ser acompanhado de qualquer pensamento, de qualquer vontade e de qualquer insuficiência ou de qualquer falta.
É isso ser Liberado.
E isso nada mais é.

Enquanto vocês correm atrás de um mundo melhor, enquanto correm atrás de uma melhoria de sua pessoa, permanecem na pessoa e permanecem na Ilusão.

Então, é claro, a consciência sendo Vibração, vocês se aperceberam de que havia um progresso, ao mesmo tempo, de seus sentires, de suas Coroas, do que acontece em diferentes partes desse corpo.
Mas, mesmo isso, como foi dito por inúmeros Anciões, é preciso, a um dado momento, parar.

É o único modo de renascer, em toda consciência, de viver a Ressurreição, de maneira a mais suave e a mais eficaz para vocês e para a Terra.
Isso não os dispensará, é claro, de Amar.
Mas vocês devem realizar esse momento porque, em breve, não terão mais o tempo para isso, nem a ocasião.
E as circunstâncias de seu Nascimento, de sua Ressurreição não serão as mesmas.
E nós temos necessidade de vocês, no Amor, no que vocês São, verdadeiramente, no que vocês São para além de toda pessoa.

Como vocês querem imitar o CRISTO, viver o CRISTO sendo, ainda, uma pessoa, com suas problemáticas, com seus objetivos, com seus desejos ou suas faltas?
Nada dessa pessoa, doravante, pode conduzi-los ao que quer que seja mais que não à falta e ao sofrimento.
O Amor é nossa natureza comum.

Quer seja MARIA e os Arcanjos, outras Irmãs, outros Anciões ou outros membros da família Intergaláctica dos Mundos Livres, nós somos inumeráveis, agora, com vocês.
Alguns de vocês começam a perceber-nos, de maneira cada vez mais clara.
Nós estamos aí, é claro, para desencadear, em vocês, esse choque salutar, que põe fim ao confinamento e ao fechamento.
Mas, para isso, vocês devem parar de crer no que quer que seja, de crer em um amanhã melhor, de crer em um novo mundo, no qual essa carne – dessa pessoa – participaria.
Isso não existe.

Então, é claro, numerosos mensageiros foram amplamente induzidos a erro, e isso fazia parte de alguns planos.
Não há planos: há apenas o Amor.
E é a própria Luz, por sua Inteligência, que cria o Plano o mais natural que seja, que é Amor.

Nada há a preocupar-se.
Não há qualquer caminho a considerar.
Nisso, é a alma que crê.

Mas será que a alma é a Verdade?
Minha Irmã MA (ndr: MA ANANDA MOYI) falou-lhes longamente disso.
Enquanto a alma não está voltada para o Espírito, há apenas ilusão.
Há apenas concordância entre uma alma, que foi privada de Espírito, e um corpo, que foi ainda mais privado de Espírito, que conduz a construir e a elaborar inúmeras hipóteses, inúmeros caminhos imaginados, inúmeras religiões e inúmeras escolas espirituais.
Mas nada de tudo isso, para o que vem, tem qualquer utilidade.
A única utilidade é você mesmo, mas você mesmo, despojado de toda pessoa.
É você mesmo, que se tem tranquilos e, no espaço de um instante fulgurante, coloca-se tudo.
Você solta tudo e deixa lançar-se, em você, o que o Libera, ou seja, você mesmo.

A Onda de Vida, que se lança de seus pés, então, os fará viver a Verdade Final.
Eu esclareço, também, que há, para cada Irmão, cada Irmã, a Liberdade a mais absoluta de permanecer na ilusão de um caminho, na ilusão de uma evolução, na ilusão de uma crença em tal ser ou em tal ser que virá libera-los e salvá-los.
Nós viemos acompanhá-los, nós viemos manifestar-nos a vocês.

Mas ninguém pode salvá-los.
Nada há a salvar, na Ilusão: há apenas um último Véu a rasgar.
E isso não está no fim do caminho: vocês São o caminho (se posso exprimir-me assim).

Não há outros caminhos que não vocês mesmos.
Então, como vocês mesmos podem considerar um caminho quando vocês São Amor e quando São em toda Dimensão, em todo Plano e em todo tempo (para além de todo tempo e de todo espaço)?
Mas, para isso, é preciso parar a Ilusão.
Para nada serve projetar – através de sofrimentos e ideais – qualquer futuro, qualquer amanhã, qualquer salvamento.
Mesmo se, é claro, os Anjos do Senhor estejam, já, no trabalho, em numerosas regiões do mundo.
Mas eles não vêm salvá-los, nem Liberá-los.
Eles vêm acolhê-los, por circunstâncias específicas.

Então, é claro, vocês são livres de crer que amanhã será melhor, que um mundo novo surge, nas mesmas condições que esta Terra, mas com mais Amor.

Não pode haver mais Amor, porque o Amor é UM e Único.
Não há Amor maior ou menor.
É a pessoa que considera isso assim.
Tudo o que é efêmero crê que o Amor morre e nasce.
Vocês nada são de tudo isso.

O Manto Azul da Graça derrama-se, agora, permanentemente, sobre a Terra.
A influência do que vem do centro da Galáxia, e o que vem do que chega em seus céus – assim como MIGUEL – tem cada vez mais impacto na ilusão.
Isso, se vocês olham, real e verdadeiramente, ao seu redor, vocês verão.

Mas, para que isso lhes serve, se não desencadeia, em vocês, a urgência de viver esse Choque?
A urgência de viver o que vocês São?
E lembrem-se, sobretudo, de que não há um caminho, que isso não deve ser remetido para amanhã, ou esperar o momento em que MARIA chamá-los-á.

Vocês devem, vocês, Ancoradores, Semeadores de Luz, e vocês todos que escutarão o que temos a dizer-lhes, vocês devem perceber o que vocês São.
E isso é independente de qualquer crença, de qualquer ideia.
Vocês nada têm a fazer.

E, justamente, talvez, o mais difícil, para a pessoa, seja, justamente, nada fazer, justamente, crer que o Amor é amanhã, que ele está em um lugar ao invés de outro, em um Duplo ao invés de outro, mesmo se esses lugares, os Duplos e tudo o que nós temos proposto tenha sido útil.
Foi útil, justamente, na ilusão de um desenrolar linear, para, de algum modo, fazê-los duvidar dessa linearidade, dar-lhes vislumbres do que acontece quando a consciência expande-se.

Agora, é preciso finalizar, de algum modo.
É preciso finalizar que não há fim, que nada, jamais, começou, que nada, jamais, parará.
Só o que é efêmero dá a impressão de um fim.

Então, cabe a vocês saber onde querem instalar-se.
Cabe a vocês decidir onde estão, não pela cabeça, não como uma projeção do que quer que seja.
E lembrem-se (como foi dito pelos Anciões ou, ainda, por BIDI): vocês São Isso, vocês nada mais são que não Isso.
Todo o resto são apenas miragens.
Todo o resto são apenas ilusões.
Mas é a vocês que convém vivê-lo, descobri-lo, verdadeiramente.

Naquele momento, vocês poderão proclamar e declamar que o Amor não é um caminho, mas que ele é a Verdade.
Para isso, hoje, nada mais há a fazer.

Então, é claro, vocês podem continuar seus Alinhamentos, suas orações, suas Comunhões, suas Fusões, suas Dissoluções (ou qualquer outra coisa que vocês julguem bom).
Mas o que vocês julgam bom, a um dado momento, vocês devem, também, deixar de lado.

O Amor não pode ser, jamais, qualquer ideal.
O Amor não pode ser ontem ou amanhã.
Ele não pode estar, aliás, sobre esse mundo, exceto se vocês ali Estão.
E, então, naquele momento, vocês apreenderão, plenamente, para além de todo mental e de todo conceito, a Verdade do Amor.
Mas, antes, para nada serve idealizá-lo, projetá-lo ou nele refletir.

É preciso, justamente, Sê-lo, e isso não pode, jamais, passar por uma reflexão, nem por uma ideia.
É claro, a consciência / Vibração permitiu-lhes acolher algo.
Houve, efetivamente, a aparência de uma transformação.
Para muitos, ela foi real, no sentido em que as condições de sua vida, de suas percepções mudaram.

Então, é claro, quando vocês olham, por vezes, o caminho percorrido, imaginam que haverá, no fim desse caminho, o Amor.
Mas não.
O Amor está aí, já, de imediato.
Ele não pode ser amanhã.
Ele não pode ser em uma data.
Ele não pode estar na expressão de um medo ou de um sofrimento ou de uma alegria.

E, se o Amor, então, É o que vocês São, então, a Morada de Paz Suprema está aí, permanentemente.
Ela não depende nem de seus Alinhamentos, nem de suas orações, nem de seus pensamentos, nem de seus Reencontros (mesmo conosco).

Aí está, de algum modo, o que vocês São.
Não se fixem nisso como um objetivo a conquistar, mas é o que vocês São, realmente.
Isso parece tão simples e, ao mesmo tempo, tão difícil, para a pessoa efêmera.
E, efetivamente, isso o é, porque, jamais, uma pessoa efêmera pode descobrir o Amor.
Apenas, justamente, quando essa pessoa desaparece, é que o Amor É.

Então, é claro, algumas Estrelas falaram de Humildade, de Simplicidade, de Abandono.
E isso é totalmente verdadeiro.
Enquanto vocês não tenham feito o sacrifício, seu sacrifício, de sua pessoa, enquanto vocês não estão sacrificados, vocês não estão Liberados.

Então, é claro, a Liberação da Terra – vocês sabem – pela Luz e pelo Retorno do CRISTO Solar será total e definitiva.
Mas é como para um parto, mantendo as proporções.
Há partos que são fáceis.
Há partos que são difíceis.
Há partos que são muito penosos.

Reflitam nisso, agora, não com medo, não com apreensão, mas coloquem-se a única questão que pode ser, ainda, possível colocar-se: «quem Sou eu?», «onde eu vou?».
E isso não depende de seus sentidos.
E isso não depende, tampouco, de respostas que serão formuladas no interior de si.

«Eu estou pronto para tudo perder?».
«Estou pronto para sacrificar-me?».
Não sob a forma de uma dor que se imporia sofrimentos (quaisquer que fossem), mas, verdadeiramente, como esse ato, além da fé, do Abandono, total, de tudo o que lhes é conhecido, de tudo o que lhes é percebido.
O Amor está aí, ele não está em nenhum outro lugar.

Então, é claro, existiram caminhos, sobre a Terra, nos quais algumas almas devotaram-se, inteiramente.
Mas esse devotamento total conduz, efetivamente, em alguns casos, à obliteração total da pessoa.
Aí sim, há Liberação.

Mas, se vocês permanecem no Serviço e persiste um medo, e vocês não querem deixar-se sacrificar pelo que vocês São, pelo Amor, então, isso para nada serve.
Isso foi exprimido de diferentes modos: vocês podem falar todas as línguas, podem ter o conhecimento de todos os mistérios, podem conhecer todas as suas vidas passadas, podem conhecer toda a arquitetura desse mundo (ao nível da eficácia Vibratória dos Arcanjos, dos Raios, do que quiserem), mas isso não os fará mover-se um milímetro.

Todo conhecimento é apenas ignorância.
Todo conhecimento apenas os faz considerar um caminho, adaptado a esse mundo, e que ali os mantêm, tão seguramente quanto a carne.
Mas vocês são livres para crer nisso.
Vocês são livres para ali encontrar uma melhoria, um progresso.
Mas o Amor não será, jamais, uma melhoria, um progresso do que quer que seja.

É tempo de dar-se conta disso.
É tempo de vivê-lo.
Então, soltem tudo.
Soltem todas as suas ilusões.
Soltem todos os seus sofrimentos.
Soltem tudo o que vocês creem ser, no sentido de uma pessoa, de uma atribuição, de uma função.
Isso é, hoje, capital e, por intermédio de minha Presença – assim como de MA e de MARIA – isso deve tornar-se o único imperativo.

Vocês não podem pretender o Amor e continuar a procurá-lo.
Vocês não podem pretender o Amor e seguir um conhecimento, qualquer que seja.
Aceitem sua ignorância do Amor.
Aceitem nada mais ser nesse mundo.
Aceitem ser tudo, alhures.
Vocês o serão, porque vocês o São.
Mas cabe a vocês ver.
Mas não se lamentem.
Não se lamentem que o Amor não está em sua vida, que esse corpo sofre.
Não se lamentem que as coisas não vão como vocês desejariam.

O Amor não se importa com essas circunstâncias.
O Amor não se importa com o que se manifesta nesse corpo.
O Amor não se importa com sua pessoa.
O Amor é o que vocês São, justamente, para além da pessoa.
E vocês estão aqui para encarná-lo, nesse corpo.
Encarná-lo não quer dizer, unicamente, receber a Luz Vibral, mas é conscientizar-se de que vocês o São.

E não há outro modo de vivê-lo que não o de ser Transparente a tudo, nada parar, nada reter.
Se vocês não se dão, a si mesmos (mesmo se dão todos os seus bens), isso para nada lhes serve.
Vocês devem dar-se a si mesmos.

A Luz está ao alcance da visibilidade de seu mundo – aos olhos de carne, eu falo – e todas as suas consequências que, já, afetam a Terra (e, a cada dia, de modo cada vez mais importante).
Então, eu lhes digo: «sim, Despertem para o que vocês São, Despertem para o Amor».
Nada mais há a fazer.
Todo o resto – como diria BIDI – é apenas uma dissimulação, de crenças, confinamentos, jogos de cena, jogos de papel.
Vocês nada são de tudo isso.

E, para isso, vocês devem ficar tranquilos.
E, disso, não façam um objetivo no qual vão decidir ficar tranquilos algumas horas por dia, porque eu não falo de ficar imóvel.
O que deve ficar imóvel é tudo o que constitui a consciência.
E, quando vocês viverem esse momento, naquele momento, sabem que não percorreram um caminho, mas que é, justamente, o fato de ter acreditado percorrer um caminho que os afastou do Amor.
Mas era preciso chegar aí para vivê-lo.

Então, quando vocês são Amor, desse Amor Absoluto, nada mais pode ser como antes em sua vida.
E isso transparece através de cada célula de seu corpo, através de seu olhar, através de toda ilusão desse mundo.
É assim, por esse Amor, que se apagará, para vocês, o mundo, sem, contudo, que haja qualquer sofrimento do que quer que seja.

Se vocês são, realmente, afetados pelo que quer que seja, então, o Amor não é Absoluto: ele é, ainda, condicionado, ele é, ainda, inscrito em uma ilusão.

O Amor Absoluto não pode ser afetado pelo que quer que seja.
E, isso, vocês sabem, aqueles que o vivem.
E, para todos os outros, eu digo: «sejam o que vocês São».
E, para aqueles que não querem ouvir, eu digo: «sejam livres e sigam seu caminho».
Só aquele que compreende que não há caminho é Amor Absoluto.

Então, isso pôde ser chamado de diferentes modos, aí também.
Há poucos dias, chamaram a isso: Maturidade.
E é exato.
Mas a Maturidade que os faz reencontrar a Infância, a Inocência.

Enquanto vocês creem ter o que quer que seja, é isso que os têm.
Ora, o Amor nada tem.
O Amor nada detém.
Ele É.
E é a vocês que cabe ver.

Mas nós não podemos esconder-lhes mais tempo que, agora, vocês aí estão, inteiramente.
Então, não procurem se é em um minuto, se é amanhã, se é em datas que foram anunciadas por calendários, porque tudo se desenrola agora, totalmente.
E isso pode desenrolar-se, de maneira coletiva, não importa em qual instante, na ilusão desse tempo.
Mas é tempo de desacoplarem-se da ilusão desse tempo, mesmo se, é claro, vocês tenham vontade de olhar, exteriormente, o que acontece.
E isso acontece.
O mais importante não é isso.

Sejam Amor – o que vocês São – e, depois, vocês poderão olhar o que quiserem, mas seu olhar não será mais, jamais, o mesmo.
Não haverá mais qualquer falta.
Não haverá mais qualquer deficiência.
E o que quer que aconteça nesse corpo, o que quer que aconteça nesse mundo, vocês permanecerão e continuarão o Amor que vocês São.

Enquanto há uma reação nesse corpo, enquanto há uma reação nesse mundo, vocês não são livres: vocês continuam presos.
E a Liberdade – pôr fim à prisão – é, hoje, muito mais fácil do que nunca, porque os Tempos estão aí.

Então, nós dizemos, nós lhes dizemos, incansavelmente, o que vocês São.
Mas, dizê-lo, para nada serve, enquanto vocês mesmos não aceitam tudo soltar.
Não há alternativa.
Ou vocês consideram que há uma evolução e um caminho, e o Amor continuará um ideal e o Amor continuará uma projeção e o Amor continuará o que lhes dará a impressão de dirigir-se para ele.
Mas ele não será vivido.
Para isso, é preciso pôr fim a todas as outras vivências, estar plenamente aqui, sair de todas as crenças, de todas as ilusões, de todos os efêmeros e, aí, a Onda de Vida lançar-se-á através de vocês.

O Manto Azul da Graça depositar-se-á sobre seus ombros, de maneira definitiva.
O Coração emitirá, permanentemente.
Seu corpo inteiro será habitado pela Água do Espírito e do Batismo.
Vocês serão Ressuscitados.
E, disso, vocês não podem, em momento algum, duvidar, quando o vivem, verdadeiramente.
Porque vocês sabem que São o Caminho, a Verdade e a Vida.

O que flui através de vocês é a consciência da Luz e o estado da Luz e esse Amor.
Mas isso não é vocês, nessa pessoa, mesmo se isso se desenrole em vocês.

Após mim, exprimir-se-á nossa Irmã MA ANANDA, que continuará sua dinâmica sobre o que acontece, no Amor Absoluto, bem longe das afeições humanas, bem longe dos ideais de um salvador, bem longe dos ideais de um mundo melhor.

E, ainda uma vez, eu repito, vocês são livres, totalmente, de crer procurar algo, como de estabelecer-se na Verdade.
Mas isso não pode ser um e o outro.
Não pode haver, ao mesmo tempo, a persistência de um ideal, a persistência de um objetivo – qualquer que seja – doravante, e Ser Amor.

Ser Amor não os impede de fazer funcionar esse corpo e essa vida.
Mas isso deve ser encontrado, se posso dizer, primeiro, e o resto decorrerá daí.
Mas os Elementos, os Cavaleiros do Apocalipse – tanto em vocês como nesse mundo – atingiram, doravante, tal potência que ninguém poderá ignorá-los, em breve, que corresponde, ponto a ponto, ao Apocalipse de SÃO JOÃO.

O tempo é extremamente reduzido, agora: esse tempo linear, ilusório, que lhes resta a percorrer.
Mas lembrem-se: o Amor não está no fim do caminho, ele é Vocês, assim que vocês saem de toda pessoa, de toda atribuição, de toda função, de todo papel.
E isso é agora.

Então, eu os convido, acompanhada, eu também, por minha Irmã MA ANANDA e MARIA, nesse instante de Graça que durará vários minutos, a partir de agora.

Eu lhes peço, se quiserem, para estabelecer-se no coração do Coração.
Nada há a pedir.
Nada há a observar.
Há apenas: Isso.

... Partilhar da Doação da Graça...

Eu sou sua Irmã GEMMA GALGANI.
Eu os Amo e eu os cerro contra meu Coração, que é o seu.

Até breve.
_______________
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3 comentários:

  1. RENDO graças!
    em Amor & Luz
    Creusa

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  2. Enquanto assistia esta audição, ocorreu-me quase uma duzia de vezes, algo meio que assim: "Infelizmente, esta fala é boa demais... E portanto não é para muitos". Particularmente, sabia que em determinado momento, antes do fim, algo parecido com isso seria dito. Sei que a ausência da consciência pessoal, tão bem inserida na MSG, persistirá como uma aceitação improvável, enquanto não ocorrer o face a face da pessoa, com a ilusão de si mesma. Quem viveu isso, sabe que é desse jeito.

    O qualidade do áudio pareceu-me ainda melhor, se é que isto seria possível. Então, parabéns, querida Tradutora, por nos ofertar mais este formato de qualidade, de sua sempre ótima versão, que é por muitos tão apreciada.

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  3. "O Amor não é um caminho.
    Poder-se-ia dizer, eventualmente, que é um objetivo, mas, enquanto esse objetivo é procurado alhures que não na vivência do que nós Somos, ele é uma errância, uma falta, uma perda, um ideal.
    "Não há outros caminhos que não vocês mesmos.
    Então, como vocês mesmos podem considerar um caminho quando vocês São Amor e quando São em toda Dimensão, em todo Plano e em todo Tempo?
    Mas, para isso, é preciso parar a Ilusão.
    "Só aquele que compreende que não há caminho é Amor Absoluto.
    "Algumas Estrelas falaram de Humildade, de Simplicidade, de Abandono. E isso é totalmente Verdadeiro. Enquanto vocês não tenham feito o sacrifício, seu sacrifício, de sua pessoa, enquanto vocês não estão sacrificados, vocês não estão Liberados.
    "Apenas, justamente, quando essa pessoa desaparece, é que o Amor É.
    "O Amor não se importa com sua pessoa. O Amor é o que vocês São, justamente, para além da pessoa. E vocês estão aqui para encarná-lo, nesse corpo.
    Encarná-lo não quer dizer, unicamente, receber a Luz Vibral, mas é conscientizar-se de que vocês o São.
    "Vocês sabem que São o Caminho, a Verdade e a Vida.
    O que flui através de vocês é a consciência da Luz e o estado da Luz e esse Amor. Mas isso não é vocês, nessa pessoa, mesmo se isso se desenrole em vocês.
    "E não há outro modo de vivê-lo que não o de ser Transparente a tudo, nada parar, nada reter.
    Se vocês não se dão, a si mesmos (mesmo se dão todos os seus bens), isso para nada lhes serve.
    Vocês devem dar-se a si mesmos."

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