Seguidores

SE VOCÊ COMPARTILHAR ALGUMA MENSAGEM DESTE BLOG, FAVOR REPRODUZI-LA EM SUA INTEGRALIDADE, CITANDO A FONTE OU INDICANDO O LINK DA MESMA.

11 de ago. de 2013

MA ANANDA MOYI – 11 de agosto de 2013


O FOGO QUE ESTÁ AÍ.

Eu sou MA ANANDA.
A vocês todos, no Coração do Um, afinemos, juntos, nossa Presença no Coração do Um.

Minha Presença é destinada, hoje, a dar-lhes elementos que vão completar o que eu lhes dei, há numerosos meses, concernente à Reversão da alma ao Espírito.
E, também, mais especificamente, hoje, o que significa essa frase, muito importante, que é: «Pai, eu entrego o meu Espírito entre suas mãos».
MARIA evocou-lhes, antes de mim, em relação às suas circunstâncias atuais, interiores e exteriores.
Eu vou comunicar-lhes elementos atemporais, porque esses elementos atemporais sempre existiram nesse mundo, e manifestaram-se e exprimiram-se por diversas vozes de Irmãos e de Irmãs que realizaram isso.

Vocês todos sabem, por terem lido ou por vivê-lo que, de seu ponto de vista nesse mundo, enquanto estamos encarnados, nós encarnamos corpo, alma e Espírito.
Corpo, com suas necessidades, seus prazeres e seus desprazeres, com seu crescimento, sua conclusão e sua decadência.
A alma, de que eu lhes falei longamente, voltada para a matéria.
A alma é, de algum modo, adequada e geminada ao corpo.
A alma, é claro, não é efêmera, uma vez que ela os segue de vida em vida.
Mas, enquanto a alma não se reverteu da matéria ao Espírito, ela permanece uma interface ao serviço do corpo, das leis do corpo, mas, também, das leis da alma.

Eu não voltarei às leis da alma, porque, particularmente, no século passado, inúmeras pessoas desvendaram algumas características da alma, tanto em relação à astrologia como em relação ao que vocês nomeiam o carma.
Mas o Espírito não é concernido pelas leis da alma e do corpo.
O Espírito é eterno, ele sempre esteve aí, e sempre estará.
O Espírito é Um.
Mas o Espírito pode possuir, de algum modo, uma forma de diferenciação.
Essa diferenciação é função não, unicamente, de tonalidades da alma, mas, mais, do que foram nomeadas as Linhagens Estelares e sua Origem Estelar.

Alguns de vocês tiveram a revelação de suas Linhagens, de sua Origem.
Mas, hoje, para entregar o Espírito à Fonte, para entregar seu Espírito ao Grande Todo – o que pode parecer, efetivamente, do ponto de vista da alma, como do ponto de vista do corpo, como uma pura loucura, porque põe fim ao indivíduo, põe fim à ronda das encarnações e das reencarnações e, sobretudo, põe fim ao isolamento – parecerá, sempre, para a alma, para a consciência e para o corpo, como estúpido, sem valor.
E esse é, efetivamente, o caso, enquanto você não tenha entregado seu Espírito.

A Reversão da alma, do corpo para o Espírito, fazia-se por certo número de Portas presentes no corpo.
Isso, eu exprimi, longamente, como Estrela que porta a Vibração de AL, aquela do Fogo, do fogo da matéria que se reverte para o fogo da alma e, enfim, para o Fogo do Espírito.
Isso havia sido explicitado há, também, numerosos meses, por aquele que se nomeia IRMÃO K.
Eu não voltarei a esse assunto, porque inúmeros elementos forem vividos ou comunicados, mas, mais, sobre essa conclusão, eu diria, aperfeiçoamento: o momento em que, instalados na Morada de Paz Suprema, instalados na Última Presença ou na Infinita Presença, vocês desaparecem, de maneira transitória.
E vocês voltam a si mais ricos, mais plenos.
Quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de suas atividades, qualquer que seja o estado de sua alma, naquele momento, vocês tomam conhecimento da futilidade e da ilusão de qualquer caminho que seja, assim como da ilusão de qualquer diligência.

Mas isso apenas pode ser vivido em seu foro interior.
Vocês não podem nem devem procurar convencer quem quer que seja, porque não se pode ser convencido disso.
Não se pode, mesmo, crer ou esperar, uma vez que, eu repito, do ponto de vista do corpo e da alma, isso é uma heresia.

Eu atraio sua atenção para: «o que é que vocês querem?», não no sentido de um desejo a preencher, mas, mais, no sentido de: «o que vocês querem, qual é o sentido do que vocês São, qual é sua natureza? Qual é o Princípio que anima esse corpo e essa alma, se não é seu Espírito?».
Mas o que é esse Espírito, enquanto vocês não o tenham vivido?
Vocês não podem vê-lo com o corpo, vocês não podem vê-lo com seus sentidos, vocês não podem vê-lo com sua alma, vocês não podem vê-lo com o que quer que seja.
Porque ele apenas pode aparecer, de algum modo, quando vocês tenham cumprido, totalmente, eu diria, o giro da questão, quando vocês tenham esgotado o fogo da matéria e o fogo da alma, quando tenham consumado tudo o que é ilusório, quando vocês se interrogaram sobre o sentido de tudo o que se desenrola em suas vidas.
Vem um momento no qual, efetivamente, vocês capitulam.
O impulso final da Luz, se eu posso nomear assim, vem em vocês para realizar isso.
É nesse sentido que isso se chama um Abandono, uma Aquiescência, uma Renúncia.

É no Espírito que se encontra o único contentamento que não é ligado à ação/reação, que não é ligado ao corpo, que não é ligado à alma, mas que é ligado ao que vocês São e ao que nós Somos.
Não há esforço a fazer.
De fato, nada há de mais fácil, porque as circunstâncias de seu tempo, de algum modo, adéquam-se, e porque, também e sobretudo, vocês são um número importante.
Quando uma alma desperta ao Espírito, a face do mundo é mudada.
Quando cem almas despertam ao Espírito, a sorte de uma galáxia inteira é mudada, em todo caso, nos mundos em que reina a divisão e o que é nomeada a separação.

O que vem é não, unicamente, o fim da separação em vocês, tal como exprimiu MARIA, mas, bem mais, o Retorno ao que jamais se moveu, ao que jamais experimentou, ao que jamais teve necessidade de ser Criado ou recriado.
O Silêncio é uma ferramenta maravilhosa porque, se vocês dizem Sim à Luz, cada vez mais intensa e profundamente, em si, vocês Viverão, efetivamente, ao mesmo tempo estando presentes no mundo no qual andam; cada vez mais o Espírito, o Espírito e a Dança dos Elementos reúnem-se, juntos, no Quinto Elemento, o Éter.
O Éter da Terra foi amputado; o Éter da Terra viu-se privado, de algum modo, da marca do Espírito, deixando passar apenas um fino fio que permite vivificar a alma e o corpo.
Mas esse fino fio, que era limitado, não devia, jamais, reforçar-se, para que nem o corpo nem a alma pudessem sentir, de algum modo, o Sopro do Espírito.
O Sopro do Espírito tornou-se, hoje, uma torrente, que age, essencialmente, pelo que vocês nomeiam o Ar e o Fogo, que se casam com a Água e a Terra, que dão nascimento ao Éter, o ponto ER, aquele da Ressurreição.
Tudo isso se infusiona em vocês, revela-se em vocês e desvenda o Espírito.
Então, é claro, vocês compreendem, efetivamente, que existe, e que existirá, sobretudo a partir de agora, o que eu poderia qualificar de impulso em vocês: um impulso para o pesado e o denso, para o corpo e a alma, e um impulso exatamente oposto, para o Espírito.
Um não vai com o outro.
Em contrapartida, o Espírito pode Transcender tudo o que pode restar, em seu Fogo vivificante.
No Ardente do Sol, no Ardente da Luz, ele pode queimar, transformar, totalmente, o que podia restar de peso nesse corpo e nessa alma.

Lembrem-se de que, do ponto de vista do Espírito, a alma é, tão efêmera quanto o corpo.
A alma não é eterna, sobretudo quando ela é cortada do Espírito (ou, simplesmente, alimentada), porque uma alma só não pode existir sem Espírito.
O que se desenrola agora não é, simplesmente, uma Reversão, como eu havia exprimido, do fogo da Terra ao fogo da alma é, bem mais, a Transfiguração, como MARIA lhes disse, da totalidade de elementos densos e grosseiros, ou mais sutis, pertencentes, exclusivamente, a essa vida nesse mundo.
O Espírito não se importa com mundos; o Espírito não se importa com o que é limitado, ele o alimente e nutre.

Entregar seu Espírito entre as mãos da Fonte e do Pai ou da Mãe é uma rendição sem concessões.
E isso se realiza no Silêncio, no cadinho do alquimista, esse cadinho que é seu peito, que foi, de algum modo, alimentado pelo Fogo da Dança da Vida, da Onda de Vida, pelo Fogo do Espírito Santo, pelo Fogo do Sol.
Resta, agora, de algum modo, ser batizado pelo Fogo Galáctico, um Fogo que queima e que nada consome, se não é o efêmero. É uma queimadura ardente de Amor, uma mordidela de Amor que os alivia e que os eleva às Moradas da Graça, da Paz.
E isso apenas pode-se fazer no Silêncio, deixando a Dança de Vida percorrê-los, deixando o Fogo consumir tudo o que não é forjado pela Eternidade.

Eu diria, também, de algum modo, que o que está aí é uma prática nova, não para viver como uma técnica ou como uma muleta, mas, sim, para realizar, inteira e completamente.
E lembrem-se de que vocês não podem agir pela vontade consciente do corpo e, mesmo, da alma sobre o Espírito, porque o Espírito toma todo o lugar, consumindo tudo o que é efêmero.
Assim é o sentido das palavras de CRISTO, que pede para tomar todo o lugar, tal como Ele exprimiu recentemente, por diversas vozes.

Então, é claro, pode haver, como diante de qualquer desconhecido – mesmo para aqueles que tiveram acesso a momentos privilegiados, a experiências privilegiadas também – esse pequeno sobressalto no coração.
Porque, efetivamente, há, de algum modo, um luto, uma perda.
Mas, por trás do luto e da perda, há algo de muito vasto, de muito extraordinário.
Mesmo se algumas de suas experiências e de seus estados tenham-nos aproximado disso ou, mesmo, instalado nisso, o corpo permaneceu pesado, a alma permaneceu presente.

Vocês estão prontos para viver o Espírito?
Observem o que se desenrola, mas não tomem partido no que se desenrola doravante, olhem-no, como quando vocês meditam e seus pensamentos podem chegar: olhem-nos, deixem-nos passar.
Do mesmo modo, seu corpo e sua alma devem tornar-se totalmente Transparentes ao Espírito.
O Espírito é, é claro, um condensado e um contraído do Amor Luz Vibral.
É um Sopro, um Sopro ardente que queima sem consumir, que vocês já viveram, em um estágio localizado que foi chamado, há certo tempo, a Coroa Radiante do Coração ou a Coroa Radiante da Cabeça ou, ainda, o sacrum, uma das três Lâmpadas.
A Onda de Vida alquimizou, de algum modo, essas três Lareiras, preparando seu Retorno ao Espírito.

Hoje, é o que se desenrola, a partir do instante em que vocês aceitam a Leveza e o Amor que vocês São.
A Reversão da alma ao Espírito, inúmeros de vocês viveram, de diferentes modos, durante esses anos terrestres.
O que vem não é o batismo do Espírito, mas o Retorno total do Fogo do Espírito.
Não é mais, unicamente, o Fogo Solar ou o Fogo da Terra, que não é, unicamente, o Alinhamento com o Sol Central (dessa galáxia ou do conjunto de universos), mas bem mais do que isso.
Maria é a retransmissora, nós somos, nós, Estrelas, as retransmissoras também.

Doravante, não haverá mais retransmissor, porque o Espírito vai soprar, sozinho, sem intermediário, sozinho, eu diria.
É para isso que vocês têm sido preparados, que vocês são preparados, que nós temos nos comunicado com vocês, que vocês têm se comunicado conosco.
Isso supera, muito amplamente, as circunstâncias e as contingências de sua vida, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja seu peso, quaisquer que sejam suas histórias.

O Silêncio é o Amor: são a mesma chave.
Porque o Amor do Espírito e o Sopro do Espírito não podem manifestar-se no barulho, aquele que faz o corpo e aquele que faz a alma.
Mas, no entanto, é na alma e no corpo que isso acontece, é a Transmutação da matéria, a Ressurreição, a Ascensão: vocês podem, ali, encontrar múltiplas palavras, múltiplas definições, mas nada pode convir ao Sopro do Espírito, que não acende mais, unicamente, seu Coração ou seu sacrum ou sua cabeça, que não fez, unicamente, nascer, em resposta, o Espírito da Terra e o Sopro de Fogo da Terra, mas bem mais do que isso.

Isso não pode ser contado nem exprimido.
Só aqueles que já são Liberados Vivos tiveram uma dose disso, maior ou menor.
Mas, sendo Liberados Vivos e, portanto, Vivos nesse mundo, aqueles de vocês que realizaram isso devem, de algum modo, compor com esse corpo e suas necessidades, com essa alma, certamente, Transfigurada, voltada para o Espírito, mas que não está, totalmente, liberada das leis da alma.
O que podia ser, ainda, pesado para vocês, vai desaparecer, quanto mais o Sopro do Espírito for ardente. Façam Silêncio, contemplem a Obra que se desenrola no cadinho de seu Coração, no coração do Coração, no centro do Centro, e vocês se aperceberão de que esse centro do Centro e esse coração do Coração não está mais nesse peito do que no Sol, do que no conjunto dos Universos, porque ele não tem que ser localizado, porque ele não tem que ser desdobrado, estando, já, desdobrado na Imensidade, como no Incriado, para retomar as palavras de MARIA.

O Fogo do Espírito, o Sopro do Espírito é uma mordidela do Coração.
Mas, bem mais, ele os restitui.
Assim, portanto, vocês são cada vez mais numerosos a estar na Liberação, que os fará apreender que tudo é vaidade nesse mundo, que tudo é ilusório.
Não é a Vida que é ilusória, mas essa vida.
Mas que vocês devem viver aqui, de qualquer forma.

Quanto mais o Sopro do Espírito crescer em vocês, mais sua Liberação surgirá, mais vocês constatarão o que começaram a viver: esses momentos de desaparecimento nesse mundo no qual vocês estão.
Alguns de vocês encontram-se em outros estados, em outros Mundos e, outros, ainda não têm qualquer lembrança.
A lembrança não é importante, a lucidez, nesses momentos, não tem sentido.
O que é importante, como sempre, são os resultados obtidos nessa vida, aqui mesmo.
E vocês não poderão mais, em breve, negar o que quer que seja desse Fogo Galáctico.

Quando há o que eu vivia em minha vida, como numerosos santos da tradição ocidental, nesses Êxtases, nesses Samadhis, vocês confinam em algumas experiências em um Contentamento que, talvez, tenham procurado exprimir em palavras, em música, em olhares em sua vida.
Vocês vão aperceber-se de que é, justamente, nos momentos em que não há qualquer lembrança, qualquer reminiscência do que aconteceu, que os efeitos serão os mais visíveis, para o que permanece de corpo e de alma nessa densidade.
Naquele momento, a retirada tornar-se-á independente de qualquer vontade, de qualquer desejo, de qualquer data – quer vocês procurem ou não – mas tornar-se-á sua evidência, simplesmente.

Essa evidência, como disse MARIA, esse último véu que se ergue é a maior das Alegrias.
Não podem, ali, ser colocadas palavras, porque essa Liberação não fará, unicamente, de você, um Liberado Vivo, mas um Liberado na Eternidade, o que não é, de modo algum, a mesma coisa.
Mas, aí, nada pode ser exprimido, porque cada um de vocês o viverá em seu íntimo, e poderá, eventualmente, traduzi-lo, enquanto esse corpo e essa alma estiverem, ainda, aí, de diferentes modos.
Mas essa tradução não tem que ser feita.
Ela pode ser útil como testemunho, mas é bem mais no Silêncio, ou seja, na Ausência para esse mundo, tal como em minha última encarnação eu o mostrei, por vezes, durante anos, quando nada podia afetar o que eu Sou e o que eu Era.
Aliás, eu já havia dito isso: «quando esse corpo morrer, eu continuarei aí.».
Vocês poderão dizer a mesma coisa, muito em breve.

Não há caminho, mas, como em toda viagem, há, sempre, um ponto de partida e um ponto de chegada.
Mesmo sem qualquer lembrança da viagem, ser-lhes-á possível, de modo bem mais do que evidente, aos seus sentidos ou à sua consciência, que o que vocês se tornaram nada mais tem a ver, de qualquer maneira, com esse corpo e essa alma nos quais vocês habitaram.

O Sopro do Espírito consome o que deve sê-lo em uma Alegria, eu repito, indescritível, bem distante, mesmo, da simples definição da Alegria ou da Paz, tal como já havíamos exprimido em relação a estados espirituais, justamente.
É uma coisa sentir o Amor, em uma experiência, qualquer que seja – sexual, de alma, sensorial, mística –; é outra coisa Ser esse Amor.
Não há mais necessidade nem de manifestá-lo, nem de criá-lo, nem de expandi-lo, porque ele toma, por si só, todos os lugares, tanto seu antigo lugar como todos os lugares desse mundo, para fazer apenas UM.

Aí está para que vocês são convidados.
Não são mais Núpcias – nem Celestes, nem Terrestres, nem Finais – porque vocês Verão, por si mesmos, de algum modo.
Não se envergonhe da vaidade de tudo isso, mas que, no entanto, tem sido, para muitos de vocês, degraus indispensáveis de uma escada, numa escala que não existe.
Mesmo se, de momento, isso lhes pareça muito afastado de seu corpo, de sua alma, de sua consciência, é isso que vocês São.

Então, eu posso apenas repetir: Silêncio.
«Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos.».
E, além de «Eu e meu Pai somos UM», há uma evidência.
Mas, para dar-se conta da evidência, é preciso sair da densidade, não como uma recusa da densidade, mas como uma Transcendência dessa densidade, porque é o que ela é.

É nesse Silêncio que o que estava agitado e perturbado torna-se límpido e, justamente, evidente.
É claro, se há uma questão que surge em você, é que isso não está, ainda, evidente.
Não experimente qualquer culpa com isso, nem qualquer encorajamento, simplesmente, veja-o.
Até que você nada mais veja, então, naquele momento, a evidência vai tomá-lo, de algum modo.
O Sopro do Espírito, o Fogo Galáctico tocá-lo-á e abrasá-lo-á.
E é você, naquele momento, que se torna a evidência: a evidência do Amor, a evidência do Fogo, atiçado pelo Ar, que vem eterizar a Água da Terra, porque se trata, efetivamente, de uma etereação.

Em termos mais técnicos, talvez, é uma mudança completa de gama de frequências, que os faz descobrir, de algum modo, que, para além de toda frequência, há o Silêncio.

Neste período, vocês são convidados a Viver a evidência.
Em um Espaço sem tempo e em um Tempo sem qualquer espaço.
Transcendendo os limites de ambos, encontra-se essa evidência.
Assim acontece a Ascensão.
De cada um, do Coração do Um, do coletivo humano, do Coletivo Galáctico, desse Sistema Solar e desse lugar específico da Galáxia, por múltiplas razões que já lhes foram evocadas.

Vou terminar por essas palavras.
Tentem, primeiro, se isso lhes é demasiado árduo, efetivamente apreender e assimilar o que representa o Silêncio, Porta da Eternidade, do Fogo Galáctico – assim como a Humildade e Simplicidade.

Neste período existirá, para cada um de vocês, eu diria, não tanto Apelos da Luz, mas injunções da Luz.
Vigiem para respeitá-las, quaisquer que sejam as formas diferentes que elas possam tomar para cada um de vocês.
Estando atentos a isso, vocês farão, muito rapidamente, a diferença entre o que é um apelo do corpo e da alma, aglutinados no peso, dessa injunção da Luz.
Porque, em um caso, há resistência e, no outro, há Liberdade.
Vejam, por si mesmos, no que lhes propõe a vida e esse Sopro do Espírito.

Vou deixá-los agora, para que vocês possam, muito rapidamente, descobrir por si mesmos.
Lembrem-se de que não existe, para isso, nem contato que tenha, nem Comunhão que tenha, nem Onda de Vida que tenha, nem manifestação Vibratória que tenha.
Porque eu os lembro de que CRISTO, antes de dizer «Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos», pronunciou, por três vezes: «Pai, por que me abandonastes?», o que quer dizer, ao extremo da densidade, ao extremo do luto e da perda encontra-se o impulso para a Liberdade a mais potente que possa existir, tal como concebível nesse mundo.
O Fogo Galáctico é um dos elementos, a outra parte e o outro elemento está em vocês.

Com todo o meu Amor.

Eu tenho, também, a esclarecer que, nos momentos em que possam manifestar-se, para vocês, resistências ou medo, ou Amor, vocês terão, contudo, a ocasião e a oportunidade de receber não grandes textos, não grandes contatos, mas elementos muito pontuais que lhes concernem ou que concernem ao conjunto, ao mesmo tempo, da parte dos Melquisedeques, das Estrelas, dos Arcanjos, é claro.
Simplesmente, que virão para, de algum modo, selar – se se pode dizer – o que está rachando.
Não para repará-lo, mas, bem mais, para preencher mais o cadinho de Amor, no centro do Centro e no coração do Coração, assim como por toda a parte.
Porque isso acontece aqui, aí, onde vocês estão.
Isso pode ser um conselho, uma palavra, um toque, mas retenham que, mesmo aí, o mais importante será, sempre, seu Silêncio.

Eu sou MA ANANDA MOYI, e que a Morada de Paz Suprema e a Liberdade sejam o que vocês São.
Até mais tarde.

___________


5 comentários:

  1. É no Espírito que se encontra o único contentamento que não é ligado à ação/reação, que não é ligado ao corpo, que não é ligado à alma, mas que é ligado ao que vocês São e ao que nós Somos.

    Doravante, não haverá mais retransmissor, porque o Espírito vai soprar, sozinho, sem intermediário, sozinho, eu diria.

    Neste período, vocês são convidados a Viver a evidência. Em um Espaço sem tempo e em um Tempo sem qualquer espaço. Transcendendo os limites de ambos, encontra-se essa evidência. Assim acontece a Ascensão.

    ResponderExcluir
  2. Silêncio, silêncio, silêncio no coração do coração, no cento do centro, além!

    Namastê - Luci

    ResponderExcluir
  3. "Hoje, para entregar o Espírito à Fonte, para entregar seu Espírito ao Grande Todo ... põe fim ao Indivíduo, põe fim à ronda das encarnações e, sobretudo, põe fim ao isolamento.

    "Vem um momento no qual, efetivamente, vocês Capitulam. O Impulso final da Luz, se eu posso nomear assim, vem em vocês para realizar isso. É nesse sentido que isso se chama um Abandono, uma Aquiescência, uma Renúncia.
    "O momento em que, instalados na Morada de Paz Suprema, Instalados na Última Presença ou na Infinita Presença, vocês desaparecem, de maneira transitória. E vocês voltam a si mais ricos, mais Plenos.
    "Mas isso apenas pode ser vivido em seu foro Interior.

    "Entregar seu Espírito entre as mãos da Fonte e do Pai ou da Mãe é uma Rendição sem concessões.
    "E isso apenas pode-se fazer no Silêncio, deixando a Dança de Vida percorrê-los, deixando o Fogo consumir tudo o que não é forjado pela Eternidade.
    "Façam Silêncio, Contemplem a Obra que se desenrola no cadinho de seu Coração, no coração do Coração, no centro do Centro.

    "Essa Evidência, como disse MARIA, esse último véu que se ergue é a maior das Alegrias. Não podem, ali ser colocadas palavras, porque essa Liberação não fará, unicamente, de você, um Liberado Vivo, mas um Liberado na Eternidade.
    "Mas, aí, nada pode ser exprimido, porque cada um de vocês o viverá em seu íntimo, e poderá, eventualmente, traduzi-lo, enquanto esse corpo e essa alma estiverem, ainda, aí, de diferentes modos.

    "Então, eu posso apenas repetir: Silêncio.
    Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos.
    E, além de Eu e meu Pai somos UM, há uma Evidência.
    "Nesse período, vocês são convidados a viver a Evidência. Em um Espaço sem tempo e em um Tempo sem qualquer espaço. Transcendendo os limites de ambos, encontra-se essa Evidência.
    Assim acontece a Ascensão."

    ResponderExcluir
  4. Vocês vão aperceber-se de que é, justamente, nos momentos em que não há qualquer lembrança, qualquer reminiscência do que aconteceu, que os efeitos serão os mais visíveis, para o que permanece de corpo e de alma nessa densidade.
    Naquele momento, a retirada tornar-se-á independente de qualquer vontade, de qualquer desejo, de qualquer data – quer vocês procurem ou não – mas tornar-se-á sua evidência, simplesmente.

    ResponderExcluir
  5. Seria uma Mensagem, 'Ponto Final'? Essa entrega do 'Espírito à Fonte', onde alma, consciência e corpo, perdem a 'direção', porém ganham "aperfeiçoamento, e instalados na Infinita Presença, voltam a si mais ricos, mais plenos, em qualquer circunstância da vida, reconhecendo a ilusão de qualquer diligência.

    O momento é: rendição, sem condições.

    "Quando uma alma desperta ao Espírito, a face do mundo é mudada. Quando cem almas despertam ao Espírito, a sorte de uma galáxia inteira é mudada, em todo caso, nos mundos em que reina a divisão e o que é nomeada a separação.​"​

    - "SIM À LUZ", dito profundamente e com convicção, então a partir daí, começam ocorrer momentos inusitados, tais como: " Quinto Elemento, o Éter, Sopro do Espírito,(Ar, Fogo, Terra, Água, Ressurreição), aparecimento de dois impulsos: um pesado e outro leve. "Um não vai com o outro."

    - Bem neste momento aparece a Magia Sagrada, o Espírito pode Transcender , queimar, tudo o que for pesado no corpo e na alma. Vitória...Mais uma Graça...

    - Parece maldade, mas não é: "do ponto de vista do Espírito, a alma é, tão efêmera quanto o corpo.... ​Uma alma só não pode existir sem Espírito."

    - Não precisamos ter medo, de entregar, nosso Espírito à Fonte, no Silêncio, onde o efêmero é queimado.

    - Tornarmos prontos, esvaziados para o Cristo.

    - "Mas, por trás do luto e da perda, há algo de muito vasto, de muito extraordinário." Sonho que torna-se Realidade.

    - " Não haverá mais retransmissor, porque o Espírito vai soprar, sozinho"

    - MERECE UMA PLACA, OUTDOOR: "Amor do Espírito e o Sopro do Espírito não podem manifestar-se no barulho."

    - "Liberado Vivo".

    -"Façam Silêncio, contemplem a Obra que se desenrola no cadinho de seu Coração".

    Não tem como encerrar, este sentir...

    ResponderExcluir