Por
ALTA de Altaïr
(publicado em 5 de agosto)
Eu
sou Osho, eu saúdo, em vocês, a Eternidade que Dança e a Eternidade que se ergue,
Irmãos e Irmãs da Unidade, Irmãos e Irmãs da Luz, Irmãos e Irmãs do Um.
Eu
venho para nosso encontro, e esse encontro não é destinado a outra coisa que
não, simplesmente, fazê-los portar um olhar honesto e lúcido sobre o que vocês
atravessam, em si, como para o conjunto de cada um e de cada uma, como para a
própria Terra.
Vocês
constatam, mesmo se não possam ali dar explicações nem pôr palavras, que sua
consciência e o que vocês são passa por flutuações, transformações e movimentos
que podem aparecer como cada vez mais rápidos e inesperados.
Essa
é a Dança da Vida que os extrai, cada vez mais rapidamente, da ilusão e do
efêmero.
Apreendam,
efetivamente, que vocês não têm que renunciar, por si mesmos e de si mesmos,
simplesmente, vivendo o abandono à Luz, o que foi nomeada a Inteligência da Luz
ressoa em vocês e trabalha em vocês, para liberar o que vocês não são e
permitir-lhes, em toda lucidez, reencontrar e recuperar sua vestimenta de
Eternidade.
Os
modos de funcionamento da consciência, tais como vocês os têm vivido até o
presente, qualquer que seja a forma, qualquer que seja o caminho, qualquer que
seja sua vida, vêm mostrar-lhes, hoje, a futilidade do que, anteriormente,
parecia-lhes essencial ou mesmo primordial em sua vida.
Assim
é a ronda da Dança de Vida, assim é a Onda de Vida, assim é a Luz que vem
restituí-los à sua Luz e que vem restituí-los, sobretudo, ao Amor.
Não
o amor que vocês emitem para o objeto de seu amor, porque nesse Amor não há
mais nem sujeito nem objeto, mas, simplesmente, a Verdade nua do Amor que é
Dança e Vida.
Assim,
nos momentos em que sua consciência comum oculta-se, assim, no momento em que,
por vezes, vocês não escolheram, vocês são transportados no que pode parecer,
de seu ponto de vista, um esquecimento, uma perda de algo.
Mas
não é nada disso, porque esses reencontros anunciados e que vocês têm
preparado, para muitos de vocês, durante suficiente tempo, encontram-se, hoje,
recompensados pela Dança da Vida e do Amor que é, como vocês sabem e vivem,
nossa natureza primeira e essencial.
Vocês
entraram, portanto, em encontros importantes; o primeiro desses encontros é,
antes de tudo, consigo mesmos, com sua Eternidade, que vem medir-se ao seu
limitado, para fazê-los descobrir os mecanismos da consciência e da própria
essência da Vida.
Inúmeros
de vocês encontram-se «alhures» sem, contudo, poder definir esse «alhures», que
lhes deixa, na volta, um sentimento, por vezes, de confusão, mas, se vocês
olham mais longe, por um sentimento de paz e de completude que nada pode vir
alterar.
Vocês
percorrem sua vida não mais como, simplesmente, um observador que assimilou que
vocês não são nem, unicamente, esse corpo, nem, unicamente, esses pensamentos,
nem, unicamente, essa vida, mas algo de bem mais amplo e o que é amplo passa,
por vezes, por espécies de sonolência na qual não há, ainda, a clara
consciência do que vocês são, mas de maneira intuitiva ou, mesmo, com seu
corpo, o que vocês nomeiam suas entranhas, vocês se apercebem que aí está a
única Verdade, a única Eternidade e a única verdadeira dança.
A
cada dia durante este mês e, sobretudo, nesse Reencontro essencial ao qual os
convidou Maria, para 18 de agosto, vocês vão avançar de descobertas em
descobertas.
Essas
descobertas fazem-se em seu seio, em sua Eternidade e, pouco a pouco, vocês
puxam estados, na falta de lembranças ou de imagens, que transfiguram,
literalmente, o que pode restar, ainda, de seus hábitos, de seus apegos e de
seus polos de interesse.
Isso
não é uma depressão, bem ao contrário, é o momento de descobrir-se,
inteiramente, e de percorrer o que não é mais um caminho e uma via, mas a única
Verdade.
Tudo
isso vocês têm vivido e refletido, de forma madura, e, talvez, com seriedade,
deixado trabalhar com alegria o que é Dança, o que é Amor, bem além de
considerações desse mundo.
É
preciso, contudo, continuar a viver, enriquecidos de uma nova vida, enquanto a
antiga apaga-se, em seu ritmo; mas tudo isso vocês já sabem.
Vocês
sabem, também, e eu lhes comuniquei a postura e o modo de proceder para, de
algum modo, acender, cada vez mais fortemente, esse Fogo da nova vida em vocês,
para que ele consuma o que fosse consumível de tudo o que pertencia e pertence,
ainda, um pouco, à ilusão.
É
tempo de vivê-lo, para nada serve rejeitar esse mundo, porque é integrando-o em
vocês, do mesmo modo que nós nos revelamos a vocês, do mesmo modo que nossa voz
exprime-se por diferentes vias, retenham a essência e o que isso significa,
para além da aparência das palavras, para além, mesmo, das vibrações que possam
convir-lhes ou não.
É
o fim da separação, o fim do efêmero, o retorno da Eternidade.
Então,
é claro, isso se vive, em primeiro lugar e antes de tudo, em seu ser interior.
Esse
ser interior, além do corpo de Existência, além da própria consciência
convida-os a depositar todo fardo.
Vocês
devem, de fato, tornar-se cada vez mais leves, seja em seus passados, seja em
seus pensamentos, seja na própria cessação de toda projeção de consciência em
qualquer futuro que seja.
Porque
o único futuro encontra-se no centro de seu coração, ele não depende de um
tempo, ele não depende de um espaço e ele não depende, de modo algum, de circunstâncias
de sua vida, ainda que sejam as pessoais ou coletivas sobre a Terra.
Porque é em vocês que se encontra a força, a força da Dança de Vida, a força do Amor.
Ela
não pode apoiar-se sobre outra coisa que não o que foi nomeado o Coração do
Coração ou o Centro do Centro, esse ponto que vocês tocam quando tudo
desaparece, quando esse mundo parece aniquilar-se, para deixar lugar ao que
alguns de vocês podem, ainda, chamar o neant
ou a dissolução.
Mas,
além desse Último e dessa Infinita Presença, encontra-se esse Absoluto, do qual
alguns intervenientes disseram que não era preciso procurar, mas, simplesmente,
aceitar que ele sempre esteve aí.
Cada
vez mais vocês farão essa experiência, progressivamente e à medida que forem
capazes de abandonar-se, inteiramente.
Mas,
se a Dança da Vida percorre-os, se a Onda de Vida gira ao seu redor e se seu
veículo ascensional aparece, em qualquer forma que seja, as manifestações disso
podem ser muito físicas, como o fato de ser tocado em alguma parte.
O
fato de ser tocado em alguma parte na superfície desse corpo pode parecer-lhes
exterior a vocês, mas vocês perceberão, muito em breve, que tudo isso pode
apenas vir de vocês, do interior dessa vida limitada, mas na Eternidade que
todos e cada um somos, de toda a Eternidade.
Então,
estejam atentos, não para controlar, não para explicar, não para demonstrar o
que quer que seja, para si ou para quem quer que seja, mas, bem mais, para
pôr-se em adequação, em sincronização final com a Dança da Vida, o movimento da
Vida que é Amor.
Isso
vocês não podem viver enquanto existe outra coisa.
Cristo
pediu-lhes isso, Ele quer todo o lugar.
Não
para tomar seu lugar, mas para ser o que vocês são, para que vocês sejam,
realmente, os Filhos de Um, o coletivo de Um, os Filhos do Amor, a realidade do
Amor e a Verdade da Luz.
Isso
apenas pode-se descobrir no Silêncio.
Em
toda forma de Silêncio encontra-se a realização como o ponto de partida.
É
dito que tudo provém desse Centro do Centro, mas esse Centro do Centro não
está, unicamente, no Centro do Centro.
Ele
está, também, em todas as periferias, em todos os extremos, mesmo se esses
extremos pareçam, a priori, opor-se a
vocês e colocá-los em contradição com a Dança de Vida.
Estejam
certos de que, durante este período, cada um vive sua própria retribuição.
Retribuição
que é função do que foi colocado durante esses anos preliminares, do que foi visto,
do que foi aceito, daquilo a que vocês portaram sua atenção, sua inteligência,
sua consciência, seus sentimentos, suas ações e suas reações.
Desenrola-se,
em vocês, a única Dança possível.
Não
vejam, nisso, o aspecto exterior nas circunstâncias de suas vidas, mas
lembrem-se de que é nesses momentos, em que tudo parece ser esquecido, em que
tudo lhes parece desaparecer, inteiramente, à consciência desse corpo, à consciência
desse mental e que essa identidade desaparece que, aí, tudo lhes aparece.
O
aparecimento da Luz, de maneira física, está a caminho.
Como
vocês sabem, não há data a buscar, simplesmente, aqueles de vocês que observam
o que acontece no próprio Templo, o que acontece nesse mundo, sem prejulgar o
que dizemos ou o que dissemos ou diremos sentem, pertinentemente, e de maneira
formal, o que se desenrola em si.
Mesmo
se vocês não tenham vislumbre ou percepção do que é a nova vida, saibam que,
nos momentos em que vocês desaparecem, ela está mais presente do que nunca.
Mesmo
se vocês não tenham, como dizem, a consciência clara e perfeita disso,
observem, simplesmente, quais são as repercussões e as implicações,
simplesmente, em sua vida, em seus atos os mais comuns, do que é feita sua
vida.
Vejam
a ilusão, vejam a Verdade, vejam o que é a Alegria, vejam o que é oposto à
Alegria, mas tornem-se, simplesmente, o Amor em expressão, o Amor em impressão,
onde não pode existir qualquer dúvida.
É
disso que vocês se nutrirão, cada vez mais, que vem substituir o conjunto de
suas necessidades fisiológicas, se não foi o caso para vocês até o presente.
Inúmeras
modificações estão em curso em vocês; elas aparecem por diversos sinais, por
diversas manifestações, um pouco como para a Terra, para aqueles que sabem observar
o que se desenrola em seu seio, em sua carne, em suas embarcações, em seus
lugares sagrados ou seus lugares corrompidos.
Olhem,
simplesmente, o giro que toma o mundo.
É
apenas a expressão do que pode existir como antagonismo, que morre, certamente,
entre o que é a Luz e o que é a resistência à Luz.
Isso
não é um combate, é um reconhecimento.
Não
encarem isso, jamais, como um combate, mas, efetivamente, se preferem, como uma
elevação vibratória, uma expansão da consciência que parte do Centro do Centro
e que toca essa famosa periferia.
Mesmo
se vocês não tenham qualquer lembrança dessa viagem, desse movimento, dessa
Dança, o mais importante é o que daí resulta depois para vocês e, também, para
o mundo.
É
de onde vocês estão, qualquer que seja o que essa vida reservou-lhes nesses
momentos específicos, que vocês estão mais em seu lugar para desatar o que pode
restar a desatar, mas, também, se nada mais há a desatar, para continuar a
exprimir e a imprimir a certeza de sua Eternidade, a certeza desse movimento de
vida que os faz dançar no Silêncio.
O
Silêncio não é vazio, ele é pleno.
Pleno
de Vida, pleno de Verdade, e é no silêncio do mundo, que será em breve, que
vocês encontrarão, aqueles que ainda não o encontraram, o que vocês são,
realmente.
O
Silêncio é indispensável, ele é indispensável, na escala de cada um dos Irmãos
e Irmãs encarnados, mas, é claro, ele se tornará, também, indispensável na
escala da totalidade do coletivo, filho do Um ou não, ainda, filho do Um.
Porque
vocês todos devem encontrar-se em face de sua Eternidade, reconhecê-la,
tornar-se ela, porque vocês já a são, ou, então, a ela dar as costas.
Mas
cada um recebeu sua justa medida e cada um receberá a justa medida do Amor que
é.
Ora,
nós somos, todos, o mesmo Amor, a única diferença aparente resulta apenas de
resistências ou de medos que possam, ainda, manifestar-se de vez em quando: o fato
de não mais saber se vocês estão nesse mundo ou são desse mundo, o fato de
saber ou não saber qual é sua essência, o fato de reconectá-la, de reconhecê-la
e de deixá-la trabalhar.
Os
elementos, como vocês os percebem em si, como na superfície desse mundo, estão,
doravante, em manifestações cada vez mais intensas, isso lhes havia sido
anunciado por numerosas Estrelas, assim como outros Anciões, eu não voltarei a
isso.
Saibam,
simplesmente, que, quanto mais vocês fizerem silêncio, em si, mais acolherem
esse Silêncio, essa vacuidade, mais serão capazes de manifestar a inteireza do
que vocês são, esse Amor, essa Luz que jamais pôde ser alterada.
Ela
apenas estava sufocada pelos véus da ilusão, se se pode dizer, mas sem, jamais,
poder morrer.
Esses
sistemas de controle da humanidade, esses sistemas que visavam preservar a
vida, custe o que custar, por medo do desconhecido, por medo do além,
encontram-se, hoje, consideravelmente reduzidos, o que explica seus momentos em
que vocês não estão mais aí, esses momentos em que, por vezes, alguns de vocês
encontram-se na própria verdadeira identidade, para além de toda pessoa.
Cristo
vem, Ele quer todo o lugar para restituí-los a si mesmos.
O
Canto da Terra, o Canto do Céu, o Canto de sua alma em seus ouvidos e seu
espírito, nossas palavras que se derramam em vocês sob diferentes formas são, igualmente,
cada uma, sinais desse despertar coletivo.
Então,
é claro, as aparências da Terra mostram-lhes mais adiante, eu diria, as
resistências daqueles que creem bater-se para a liberdade, creem bater-se para
a emancipação, mas não existe qualquer liberdade e qualquer emancipação
exterior; isso é apenas um erro, porque ela não dura, jamais, e continua
questionada.
A
única coisa que não pode ser questionada é essa Dança do Amor que vocês são,
então, tornem-se a Dança, esqueçam-se de todas as imagens, esqueçam-se de todas
as relações, não para tornarem-se egoístas, mas, bem mais, para reencontrarem o
que é amplo e o que engloba todos os outros, cada outro, toda a Terra, todos os
planetas, toda a criação, para fazer Um com a criação e aquele que é KI-RIS-TI.
Assim,
tornando-se Um, vocês não negligenciam ninguém, vocês incorporam, se eu posso
dizer, a totalidade da Vida, porque cada parcela de vida contém a totalidade da
Vida.
Reconhecer
uma das parcelas é fazer sua a totalidade, porque não há diferença entre a
parcela e a inteireza.
Então,
esse Silêncio vem a vocês, a partir do instante em que as manifestações que
lhes são habituais e usuais, do que é chamada a vibração da energia-luz em
vocês, leva-os, tanto esse corpo como sua consciência, a estar no lugar o mais
perfeito, que é todos os lugares.
Mas
há um deles que é uma zona de conforto para vocês, e essa zona de conforto
aparece a partir do instante em que o Silêncio, qualquer que seja,
aparece-lhes.
E,
mesmo o silêncio de nossas presenças, mesmo se vocês tenham, e nós a pedimos, a
capacidade de manifestar-nos junto a vocês e mesmo que alguns de vocês
manifestem-se junto a nós, onde estamos instalados, o mais importante não é
mais isso, o mais importante é, agora, fazer tudo com o Todo.
É
fazer Um com o Um, é fazer Um e tornar-se o que vocês são, o Amor e a Luz,
privados de toda resistência, privados de toda amputação, privados de toda
restrição.
É
assim que vocês tocam e vivem, de maneira cada vez mais constante, se vocês
estão, realmente, atentos, a Morada de paz Suprema.
É
aí que vocês estão, verdadeiramente, vivos, é aí que vocês são, plenamente,
vocês mesmos.
Aí,
onde está o Silêncio, aí, onde é seu lugar.
Aí,
onde está Cristo, aí é seu lugar.
Olhem
o que se desenrola, se isso os tenta, mas vejam isso como um espetáculo que
toca ao seu fim.
O
espetáculo que se revelará não tem nem início nem começo, nem fim nem
conclusão.
Ele
é sua Eternidade, para além de todo tempo, de todo espaço e de toda dimensão.
Vocês
não poderão ali pôr palavras, mesmo se alguns de vocês, por nossas vozes ou por
sua voz própria, tiverem vontade de clamar e de declamá-lo de pô-lo por
escrito, pô-lo em música, em palavras ou em pintura, pouco importa, é apenas a
manifestação da Dança da vida, que vocês exprimem nesse mundo e nessa dimensão
que se conclui.
Estejam
lúcidos e estejam cada vez mais presentes na superfície desse solo que alguns
de vocês levam a outra dimensão.
Os
sinais do céu e da terra, além dos sons, participam da revelação da Dança da
Vida e do Amor.
O
que lhes resta a cumprir não é mais a cumprir, mas, simplesmente, eu repito, a
aquiescer.
Aquiescer
à Vida, aquiescer à Onda de Vida, aquiescer à Luz Vibral, às radiações do
ultravioleta que vão intensificar-se em breve, às irradiações cósmicas que os
tocam e atravessam-nos em todas as partes, porque é sua natureza, porque é sua
essência.
E
aí está a única Verdade, e essa Verdade faz-se e reencontra-se, de algum modo,
no Silêncio e na aquiescência a tudo o que lhes propõe a Vida, a tudo o que
lhes propõe esse efêmero, nesses tempos especiais.
Eu
não tenho outro conselho a dar-lhes, se vocês aceitam apenas responder a esse
apelo de sua natureza, a esse apelo de sua Eternidade.
Qualquer
que seja o momento em que isso se produza, qualquer que seja o instante que a
Onda de Vida ou a Luz Vibral decida fazê-los viver, acolham, acolham esse
Silêncio, porque vocês dali extrairão, eu repito, todas as forças que fazem o
que chamariam de suas necessidades fisiológicas nesse mundo, tanto as mais
elementares como as mais complexas, porque a Luz é a resposta.
O
Amor é a única resposta para todas as questões, para todas as interrogações, e
esse Amor não é o amor tal como vocês o têm manifestado ou tal como vocês o têm
vivido, quando de alguns estados, de algumas experiências.
Poder-se-ia
dizer que é a mesma coisa, mas muito mais ampla, muito mais intensa, muito mais
assumida.
A
Luz toma-os para restituir-lhes a liberdade da Luz e a liberdade do Amor, que
não se importa com separações entre os corpos, entre os espíritos, entre as
emoções, em todos os sistemas construídos pelo humano, desde a noite dos tempos
para o que lhes é acessível.
Tudo
isso era apenas uma máscara, tudo isso era apenas um jogo, cujo único objetivo
é o de fazê-los descobrir o verdadeiro passo da Dança, aquele do Silêncio e do
Amor.
O
conjunto de Estrelas convidou-os, por diversas vias, a encontrar esse Silêncio,
elas os convidaram a recolher-se e a acolher.
É
um movimento cada vez mais intenso, cada vez mais profundo, que leva a isso,
para o que não pode existir outra técnica que não aquela da renúncia.
Mas
essa renúncia não é um ato de sacrifício, mas é o sacrifício do que é ilusório.
É
vivendo esses estados, durante este período específico que se abre a partir de
hoje, que vai levá-los a conscientizar-se, cada vez mais, de tudo isso, a
vivê-lo, como eu dizia, com uma intensidade cada vez mais assumida e, também,
cada vez mais evidente.
Retenham,
simplesmente, isso: o que vocês são, na Eternidade, é a própria essência do
Amor, para além de qualquer manifestação.
Então,
deixem-no tomá-los, porque ele os restituirá, definitivamente, a si mesmos.
É
assim, doravante, que vocês acompanham.
Muitos
de vocês encontrarão os meios de exprimi-lo, seja através de nós, seja através
dessa própria Dança que os percorre.
Nos
momentos em que vocês estão ativos nesse mundo, testemunhem.
Testemunhem
e manifestem esse Silêncio da Dança, esse Silêncio da Vida eterna, de qualquer
maneira que seja, porque vocês colocam as fundações e constroem o teto ao mesmo
tempo, porque tudo se constrói ao mesmo tempo.
Sua
casa de Eternidade está concluída, mesmo se vocês não tenham, ainda, a plena
consciência disso.
Estejam
certos e confiantes de que, durante este período privilegiado até o dia de
silêncio que ocorrerá dia 18, é-lhes pedido prestar atenção a esse Silêncio que
se manifesta, porque é, justamente, quando há esse Silêncio, que tudo o que era
definido como exterior, que entra no âmbito de sua vida, desaparece, que cessa
toda veleidade de resistência e que se manifesta, com cada vez mais intensidade
e mais provas, sua essência, o Amor que vocês são.
Não
pode existir alternativa.
A
resistência não pode ser o Amor; tudo isso lhes foi explicado de diferentes
modos, vocês o viveram ao seu modo.
Tudo
isso instaura-se.
Eu
os lembro, enfim, que lhes dei uma postura específica, um modo, também, de
chamar alguns elementos.
É
tempo, agora, de nem mesmo, mais, chamar, mas de deixar trabalhar,
inteiramente.
O
Templo foi construído, seu Templo está pronto para acolher Aquele que vem.
Alguns
de vocês já O acolheram, de diferentes maneiras, exprimindo-o de diferentes
modos que lhes são próprios, porque seu corpo ainda está aí.
Mas,
a partir do instante em que ele estiver cada vez mais silencioso, em que os
sinais desse mundo e a energia que percorre esse mundo estiver cada vez mais
ausente, então, vocês entrarão, inteiramente, sem freios, sem limites e sem
apreensões, muitos de vocês, em sua Eternidade.
Existem
diferentes modos de viver isso na sequência de eventos, tanto de sua vida como
aquela da Terra.
Não
procurem além do que se apresenta a vocês, espontaneamente, porque é o único
modo de mostrar não, unicamente, sua confiança não, unicamente, seu abandono,
mas o fato que vocês deixaram todo o lugar para a Eternidade.
Continuem
a fazer o que a vida pede-lhes, quando vocês têm a oportunidade, mas não deem
qualquer importância a isso.
Façam-no
na leveza, façam-no na vida, façam-no no que lhes é pedido.
Mas
lembrem-se de que, qualquer que seja a atividade dessa vida exterior ou a
inatividade dela, do mesmo modo, a Luz os chamará a esse Silêncio, cada vez
mais frequentemente.
Mesmo
se isso lhes pareça abstrato, do ponto de vista da consciência pessoal ainda
limitada, colham os frutos disso, observem os efeitos disso em sua vida, porque
é a única Verdade.
Durante
este período, vocês têm, também, não o dever, mas a oportunidade, estando cada
vez mais nesse Silêncio Interior, se isso lhes é oferecido, de viver essa
expansão sem limite, sem fim e que jamais começou, de sua própria consciência.
Reencontrar
a Fonte, reencontrar o Filho Ardente do Sol, reencontrar Maria, reencontrar as
Estrelas, os Anciões, assim como para muitos de vocês, algumas consciências que
estiveram encarnadas, é apenas um passo a mais para sua liberdade.
É
o meio de mostrar-lhes e de demonstrar-lhes essa Eternidade.
Vocês
são, ao mesmo tempo, a Onda de Vida, vocês são, ao mesmo tempo, o corpo de
Existência, vocês são, ao mesmo tempo, o ponto de partida e o ponto de chegada,
para aperceberem-se de que não há, em definitivo, nem estrada, nem caminho, mas
que, simplesmente, sua consciência estava ocupada com outra coisa que não a
Eternidade.
Isso
faz parte do processo de extinção final e terminal do que havia sido chamado «sistema
de controle do mental humano» que se junta, de algum modo, ao princípio das
egrégoras.
Porque
é estando só, no Silêncio, que vocês põem fim à solidão, porque é estando
interessados não à sua própria pessoa, mas a esses momentos de ausência ou de
dissolução, que vocês encontram o fio que vai nutri-los e que vai pôr fim ao
conjunto de suas necessidades fisiológicas, para fazê-los descobrir a
liberdade, nesses tempos específicos reduzidos desta Terra.
Todos
juntos, quaisquer que sejam os caminhos que vocês acreditaram úteis seguir,
traçar, percorrer, quaisquer que sejam os destinos que vocês se fixaram, eles
não têm mais qualquer sentido ao olhar da Eternidade, e ao seu olhar, aquele de
sua Eternidade.
Estejam
atentos, sejam cada vez mais leves, estejam nessa vacuidade na qual nada é
esperado, na qual nada é temido, porque tudo está aí.
Se
tudo está aí, o que pode haver a temer, a esperar ou a percorrer?
Todas
as soluções estão em vocês, todas as questões podem estar, também, em vocês,
mas a única, que não é nem uma questão nem uma resposta, é o Amor, porque tudo
ali está.
É
a isso que vocês são convidados.
Percebam
que é estando sós que vocês são preenchidos do que vocês são, de todas as
nossas presenças e da presença inteira da humanidade em vocês.
Esse
não é um jogo de palavras, mas é algo que há a viver com mais ou menos clareza,
mais ou menos intensidade, mas que faz parte do que a Fonte havia nomeado «a
Promessa e o Juramento», há alguns anos.
Esses
tempos já estão atualizados em nossos planos, em nossas dimensões, como vocês
dizem, mas, também, sobre a Terra.
É
um ponto de equilíbrio, um ponto de ruptura, um ponto de transcendência, um
ponto de elevação, um ponto de ascensão, no qual tudo é novo, no qual nada do
que se refere ao sofrimento, à noção de uma identidade encarnada tem mais
sentido, no qual o único sentido é aquele da Dança da Vida, do Silêncio, do
Amor e da Unidade.
Em
resumo, eu diria: «Ame e faça o que lhe agrada», e você verá que a única coisa
que lhe agrada é o Amor, porque nada há de mais agradável, e o Amor põe fim a
todas as ilusões.
É
tempo, agora, de manifestá-lo, no silêncio interior.
É
tempo de estar na alegria, e é, aliás, da intensidade de sua Alegria que vocês medirão
a abertura para sua Eternidade, para a Verdade.
Aí
está o que acontece quando o Silêncio revela-se e toma todo o espaço e todos os
tempos.
Eu
sou Osho, e eu lhes transmito as saudações do conjunto dos Melquisedeques, do
conjunto dos Arcanjos, do conjunto das Estrelas, todos inscritos em vocês, em
pontos, portas, em lugares que não soa mais lugares, mas lugares de
ressonância.
Gratidão
por seu acolhimento, gratidão por sua escuta, gratidão por nosso Silêncio
comum.
______________________
Mensagem
recebida e transmitida por: ALTA de Altaïr.
Publicada
oficialmente por: Les Transformations
O aparecimento da Luz, de maneira física, está a caminho.
ResponderExcluirO Silêncio não é vazio, ele é pleno. Pleno de Vida, pleno de Verdade, e é no silêncio do mundo, que será em breve, que vocês encontrarão, aqueles que ainda não o encontraram, o que vocês são, realmente.
Os elementos, como vocês os percebem em si, como na superfície desse mundo, estão, doravante, em manifestações cada vez mais intensas, isso lhes havia sido anunciado por numerosas Estrelas, assim como outros Anciões, eu não voltarei a isso.
Cristo vem, Ele quer todo o lugar para restituí-los a si mesmos.
O Canto da Terra, o Canto do Céu, o Canto de sua alma em seus ouvidos e seu espírito, nossas palavras que se derramam em vocês sob diferentes formas são, igualmente, cada uma, sinais desse despertar coletivo.
Olhem o que se desenrola, se isso os tenta, mas vejam isso como um espetáculo que toca ao seu fim. O espetáculo que se revelará não tem nem início nem começo, nem fim nem conclusão. Ele é sua Eternidade, para além de todo tempo, de todo espaço e de toda dimensão.
O que lhes resta a cumprir não é mais a cumprir, mas, simplesmente, eu repito, a aquiescer.
Não procurem além do que se apresenta a vocês, espontaneamente, porque é o único modo de mostrar não, unicamente, sua confiança não, unicamente, seu abandono, mas o fato que vocês deixaram todo o lugar para a Eternidade.
"Eu saúdo, em vocês, a Eternidade que Dança e a Eternidade que se Ergue,
ResponderExcluirIrmãos e Irmãs da Unidade, Irmãos e Irmãs da Luz, Irmãos e Irmãs do Um.
"Sua consciência e o que vocês são passa por flutuações, transformações e movimentos que podem aparecer como cada vez mais rápidos e inesperados.
Essa é a Dança da Vida que os extrai, cada vez mais rapidamente, da ilusão e do efêmero.
"A Inteligência da Luz ressoa em vocês e trabalha em vocês, para liberar o que vocês não são e permitir-lhes, em toda lucidez, reencontrar e recuperar sua vestimenta de Eternidade.
"Assim é a ronda da Dança de Vida, assim é a Onda de Vida, assim é a Luz que vem restituí-los à sua Luz e que vem restituí-los, sobretudo, ao Amor.
"Nesse Amor não há mais nem sujeito nem objeto, mas, simplesmente, a Verdade nua do Amor que é Dança e Vida. ... Amor que é, como vocês sabem e vivem, nossa Natureza Primeira e Essencial.
"O Amor põe fim a todas as ilusões. É tempo, agora, de manifestá-lo, no Silêncio Interior.
"Nos momentos em que vocês estão ativos nesse mundo, Testemunhem.
Testemunhem e manifestem esse Silêncio da Dança, esse Silêncio da Vida Eterna, de qualquer maneira que seja, porque vocês colocam as fundações e constroem o teto ao mesmo tempo, porque tudo se constrói ao mesmo tempo.
"Sua casa de Eternidade está concluída, mesmo se vocês não tenham, ainda, a plena consciência disso.
"Esses tempos já estão atualizados em nossos planos, em nossas dimensões, como vocês dizem, mas, também, sobre a Terra.
É um ponto de equilíbrio, um ponto de ruptura, um ponto de Transcendência, um ponto de Elevação, um ponto de Ascensão, no qual tudo é Novo, no qual nada do que se refere ao sofrimento, á noção de uma identidade encarnada tem mais sentido, no qual o único sentido é aquele da Dança da Vida, do Silencio, do Amor e da Unidade."
Osho, que 'Profundidade, neste Reencontro'. Na leitura, foi manifestando-se em forma de Alegria, Amor, Acolhimento, tornando-se 'Setas Luminosas'. Eis algumas:
ResponderExcluir" Dança da Vida que os extrai, cada vez mais rapidamente, da ilusão e do efêmero... Qualquer que seja sua vida, vêm mostrar-lhes, hoje, a futilidade do que, anteriormente, parecia-lhes essencial ou mesmo primordial em sua vida... É preciso, contudo, continuar a viver, enriquecidos de uma nova vida, enquanto a antiga apaga-se, em seu ritmo; mas tudo isso vocês já sabem... Vocês devem, de fato, tornar-se cada vez mais leves... O aparecimento da Luz, de maneira física, está a caminho... Mas tornem-se, simplesmente, o Amor em expressão... Nos momentos em que sua consciência comum oculta-se, assim, no momento em que, por vezes, vocês não escolheram, vocês são transportados no que pode parecer, de seu ponto de vista, um esquecimento, uma perda de algo. Mas não é nada disso, porque esses reencontros anunciados e que vocês têm preparado..."
"...Agora, fazer tudo com o Todo."
Não existem mais sonhos, só Realidade.