MARIA
(Por: ALTA d’Altaïr) – 11 de agosto de 2013
Eu
sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra.
Eu
rendo Graças, e estou honrada por seu acolhimento e sua Presença.
Assim,
hoje, em seu tempo e em seu espaço, eu venho ao seu encontro, viver com vocês
Comunhão e União, na Paz e na Graça.
Eu
me regozijo por estar acompanhada, eu também, por aquela que foi nomeada MA
ANANDA MOYI, e que se exprimirá na continuidade de minha intervenção.
Eu
venho a vocês para Comungar, antes de tudo, receber e dar esse Amor que é o que
nós Somos.
E,
sobretudo, após essa Comunhão, dizer-lhes não o que eu espero de vocês nem o
que vocês podem esperar de mim, mas, bem mais, permitir-lhes, através de alguns
conselhos, de algumas reflexões, permitir-lhes ajustar-se ao mais próximo de sua
Eternidade, durante esse tempo.
Foi-lhes
falado e, talvez, vocês tenham vivido essa Dança da Vida, todo um cortejo e um
conjunto de sinais em vocês, como em suas vidas.
Eu
não venho falar-lhes disso, eu venho falar-lhes de virtudes do Silêncio.
Não
do silêncio que se encontra no alto de uma torre de marfim, fechado e trancado
em si mesmo, mas desse Silêncio que representa a acuidade da Consciência, a
acuidade da Vida.
O
Silêncio não é algo que seja, unicamente, destinado a fazer calar – suas
palavras, como suas ações ou seus pensamentos ou, mesmo, suas emoções – mas é
um estado de Recolhimento interior que, qualquer que seja a agitação ou os
momentos de repouso que lhes são dados a viver, pode permitir-lhes, doravante,
sair, ainda mais facilmente, eu diria, do que lhes aparece como a linearidade
do tempo que vocês vivem e a inviabilidade desse tempo que se desenrola sob
seus passos, sob seus olhos, em suas lembranças e em seu futuro.
Tudo
isso é impresso no tempo e no espaço em que evolui sua consciência.
Ora,
como vocês têm constatado, em seu ritmo, ao seu modo, isso se apaga, isso
desaparece do que vocês São, por intermitência, por tempos mais ou menos
longos, mais ou menos intensos.
Vocês
devem, agora, aproveitar – qualquer que seja a importância do que lhes foi dado
a viver em sua vida (esses momentos específicos que os nutriram e iluminaram do
interior) – aproveitar essas experiências e esses estados para que, quaisquer
que sejam as circunstâncias de sua vida, seja como indivíduo ou como Coletivo da
humanidade encarnada, para permitir-lhes, justamente, não mais depender de
qualquer passado, não mais depender de qualquer futuro: encontrar esse famoso
Aqui e Agora, de que o Arcanjo ANAEL falou-lhes, longamente.
Não
para permanecer no Aqui e Agora do Instante Presente, mas, sim, dar-se a si
mesmos o presente de sua Eternidade, tocá-lo, degustá-lo, vivê-lo com ainda
mais intensidade, Alegria e Paz.
Ora,
isso apenas pode produzir-se no Silêncio.
E
vocês sabem que esses momentos, que se intensificam em vocês, devem tomar todo
o lugar, todo espaço, toda a sua vida, para restituí-los à sua Eternidade, a
essa Paz Eterna.
É
claro, existirão sempre, enquanto esse mundo durar, tanto para vocês como para
todos, enquanto ele não tenha chegado ao seu termo, os prazeres, as lutas e os
sofrimentos da vida encarnada.
Mas
o que lhes é dado a lembrar-se e viver – e, eu diria, melhor, reviver – e
degustar, de algum modo, e instalar-se, cada vez mais intensamente, no que
vocês São, além desse corpo, além, mesmo, dessa vida.
Isso
quer dizer encarnar não mais, simplesmente, sua vida, inscrita entre um momento
chamado nascimento e outro momento chamado morte, que darão sequência a outros
momentos.
É
aqui, aí, onde vocês estão, que tudo acontece, e em nenhum outro lugar.
Mas,
dizendo-lhes isso, não é, contudo, que vocês devam negligenciar ou ignorar os
Apelos, que lhes são próprios, da Luz, do Amor, de sincronias, da Fluidez, de
seus contatos, para muitos de vocês, entre vocês, encarnados, e entre vocês e
nós, porque nós nos aproximamos, inexoravelmente, uns dos outros, e é nessa
aproximação, nessa intensificação, mesmo, que se encontram o Silêncio e a Paz,
assim como a Plenitude.
Então,
eu atraio sua atenção não tanto sobre o desenrolar de sua vida, doravante, não
tanto sobre o desenrolar da vida na superfície deste planeta, nem mesmo sobre
suas alegrias, nem mesmo sobre seus sofrimentos, nem mesmo sobre os contatos
que vocês possam ter com alguns e algumas de nós (seja pela palavra, pela
percepção, pela própria consciência).
É
preciso aceitar ir além.
Há
um ano, um dos intervenientes que representa ele mesmo, mas, também, cada um de
nós, havia evocado o princípio da Refutação e, se posso dizer, as condições da
Liberação.
Tudo
isso lhes foi explicado, mostrado e, certamente, vivido por vocês, em diversas
ocasiões ou em uma única ocasião, isso não faz diferença porque, assim que esse
último véu é levantado, vocês sabem, irremediavelmente.
Então,
é claro, vocês puderam, facilmente, observar que, quanto mais observam, e mais
Vivem o que vocês São, na Eternidade, mais esse mundo pode parecer-lhes, em
suas contingências, em suas limitações, como uma heresia.
E
eu lhes responderei que vocês não estão errados.
Mas
isso, numerosas vozes, no curso de séculos, deram-lhes a ver, a ler, talvez, a
compreender e a aceitar que existiam Dimensões da Vida que nada têm a ver com a
vida desse mundo, unicamente, mas que são, bem mais, a irrupção desse sobrenatural
em seu natural.
Ora,
essa irrupção, hoje, para muitos de vocês, faz-se cada vez mais intensa, cada
vez mais evidente.
Coisa
que, até o presente, apenas era possível – pelo menos nessa última geração – a
título individual ou, para alguns seres que pareciam ter, de algum modo, visto
do exterior, um destino específico, um papel, talvez, de iluminador de caminho.
Hoje,
talvez, vocês saibam que não há nem caminho, nem estrada, e que tudo isso fazia
parte de uma história, de um evento coletivo, cujas causas são, é claro,
ocultadas de vocês, em todo caso, até o momento em que esse último véu é levantado.
Então,
eu gostaria de atrair sua atenção sobre o fato de que não é necessário nem
compreender nem analisar, nem mesmo saber, mas, efetivamente, Ser, inteiramente,
o que a Luz dá a você, ou seja, Você mesmo.
Dessa
Atenção, que não é uma projeção de sua consciência, mas, bem mais, uma Lucidez
de cada instante.
Do
mesmo modo que uma criancinha é obrigada a portar toda sua atenção sobre sua
marcha, para poder andar, do mesmo modo, hoje, os períodos de Silêncio e o que
vocês Vivem chamam-nos, cada vez mais, a portar sua Atenção sobre esses
fenômenos que, para muitos de vocês, são novos e, para outros, talvez, mais
antigos, mas cada vez mais intensos.
Isso
não está aí para fazê-los recusar o que quer que seja, mas, bem mais, para
fazê-los integrar sua vida atual, entre seus limites do nascimento e da morte, em
um conjunto bem mais amplo, que não compreenderia, unicamente, uma memória, um
passado, um futuro, mas engloba tudo isso.
E
vocês sabem, para instalar isso é preciso aceitar nada ser.
Na
Humildade, na Simplicidade, tais como foram desenvolvidas por TERESA, por GEMMA
e por outras Estrelas.
Hoje,
vocês podem soltar nossas mãos, podem – se posso dizer – andar sozinhos.
Nós
estamos em vocês.
Então,
é claro, durante esse período de aprendizado, foi muito feliz e muito agradável
comunicar-se conosco de diferentes modos, e nós o havíamos anunciado.
Inúmeras
vozes exprimem-se, hoje, para retransmitir o que nós lhes dizemos.
Mas
o que nós lhes dizemos não são, unicamente, palavras, nem frases, nem
conceitos, mas, bem mais, um estado.
E
esse estado predomina sobre toda sensação, sobre toda percepção, sobre toda
explicação, sobre toda antecipação e sobre toda projeção.
Quanto
mais vocês estiverem em ressonância, se posso dizer, com o que vocês São, e não
mais, unicamente, na percepção de nossos contatos ou dessa Dança de Vida (que
foi nomeada a Onda de Vida ou a Onda do Éter), tornar-se ela, é claro, mas não limitar-se, aí tampouco, a ela.
Essa
aquiescência é sua Liberdade.
Ela
assinala, em vocês, a ausência de resistências.
Eu
voltarei, simplesmente, sobre alguns elementos que lhes haviam sido dados há
algum tempo, pelo bem amado João, ou SRI AUROBINDO, concernentes ao Choque da
Humanidade, essas famosas cinco etapas que deviam engrenar-se, uma após a
outra.
Vocês
as têm vivido de diferentes modos, ou não, mas, hoje, nesse Silêncio que se
instala, cada vez mais, vocês têm a ocasião única, de algum modo, de concluir
isso.
Transfiguração
para alguns, essa Ressurreição para outros, essa Metamorfose.
Ela
se conclui, eu diria, sob os seus olhos, em sua carne, por toda a parte sobre
esse mundo, com mais ou menos resistências (que, como vocês sabem, são vãs),
tanto em vocês como para o conjunto do coletivo da humanidade.
Há
outro coletivo, que foi chamado o Coletivo de Um, ou Coletivo dos Filhos da Lei
de Um.
Isso
não concerne aos Irmãos e Irmãs que estariam mais Despertos, mais adiantados em
um caminho que não existe, mas eles estai aí, simplesmente, para mostrar-lhes
que eles soltaram, talvez, antes de vocês, os próprios medos, soltaram as
próprias resistências.
Que
eles seguiram até o Sacrifício da própria pessoa, para aceder ao que está além
da pessoa.
Então,
é claro, nesses casos, a comunicação, a Comunhão, a troca é mais fácil.
Mas
para vocês, Coletivo dos Filhos de Um, que têm vivido, de diferentes maneiras,
esses momentos, esses instantes e essas experiências, é preciso, hoje, prestar
sua Atenção para não mais observar o que se desenrola: de algum modo,
acolhê-lo, deixá-lo trabalhar, como a Luz trabalha em vocês, mas, também, ao
nível de sua própria consciência – qualquer que seja, como diria BIDI, seu
ponto de vista.
Vocês
não estão mais nos tempos da Comunhão ou da União e, mesmo, da Dissolução.
Vocês
entraram, realmente, nos tempos de sua Ressurreição, Ressurreição individual e,
é claro, coletiva.
Mas
na trama do tempo desse mundo, vocês não têm, todos, o mesmo Tempo, mesmo se
descontem o mesmo tempo, em relação aos seus dias, meses e anos, seu relógio
interior e seu tempo interior nem sempre estão em acordo com o tempo exterior.
Mas,
além desses tempos que se desenrolam, e desses espaços que se desdobram segundo
seus sentidos, há outra coisa.
No
momento em que, se já não foi feito, você tiver mais facilidade para dizer: «eu
sei», é o instante em que, em você, não se apresenta mais qualquer questão,
qualquer interrogação, qualquer dúvida.
Então,
é claro, nos tempos mais antigos, isso podia ser chamada a fé, que, certamente,
com o Amor e a Esperança, eram as virtudes as mais importantes para «ir para».
Mas,
hoje, esse mundo não «vão para», ele se torna a própria Eternidade.
E
isso apenas pode fazer-se de um ponto de vista que eu qualificaria de
ilimitado, que abraça, sem restrição e sem resistências, o conjunto de
sofrimentos e de alegrias da Terra, para superá-los e Transcendê-los, e
reencontrar essa famosa Morada de Paz Suprema, Shantinilaya, aí, onde tudo é pleno e vazio ao mesmo tempo.
O
que quer dizer que, durante esse Silêncio, nesse tempo que se desenrola ainda,
em sua vida e na vida desse mundo, vocês vão encontrar-se face a face consigo
mesmos, é claro, mas face a face aos dois tempos e aos dois espaços: o tempo
linear e o espaço tridimensional, o Tempo que eu qualificaria – na falta de
outro termo – de Tempo fora do tempo, e de Espaço indefinido.
Porque
essa indiferenciação da própria consciência pode parecer, do ponto de vista da
pessoa – tanto limitada como estabelecida no Si – como um abismo.
Essa
porta, essa famosa Porta Estreita, aquela que lhes foi evocada durante o ano
anterior, está bem aberta.
Mas
é apenas você, como sempre, que pode cruzá-la.
E
não há múltiplos modos de cruzá-la: é deixar todo o lugar para sua Eternidade,
como Filho Ardente do Sol, Filho da Eternidade e Eternidade, você mesmo.
Esses
momentos que se abrem, em seu espaço linear de tempo, são momentos abençoados porque,
a cada dia, vocês constatarão não mais a intensidade das Vibrações ou de suas
possibilidades, mesmo, de consciência, mas, bem mais, um estado a nenhum outro
similar.
E,
se vocês não o viveram e, no instante em que o viverem, vocês poderão, então,
dizer-se: «então era isso».
Mas,
enquanto exista a mínima questão, vocês não poderão dizer «então era isso»: para
isso, é preciso, eu diria, render as armas, as armas do sofrimento, as armas do
prazer.
O
que não quer dizer, é claro, segundo suas vidas, de momento ainda, não ser
afetado, não sofrer, não ter prazer, mas apreender e viver que vocês nada São
de tudo o que se desenrola de suas dores e de suas alegrias, aí onde vocês
estão, mas que vocês são amplos, além de qualquer possibilidade de percepção,
amplos, além de qualquer possibilidade de sua consciência, mesmo no Si, como
dizem nossos Irmãos e Irmãs orientais.
Assim,
o Silêncio vai favorecer isso em vocês, essa última descoberta que os fará
dizer, quando isso for consumado (se já não foi feito), que, de fato, não havia
qualquer descoberta.
E
que, simplesmente, o Silêncio permitiu a instalação da Eternidade, porque as
condições humanas, como cósmicas e Galácticas, são sincrônicas com isso.
Tudo
isso lhes foi larga e amplamente explicado, mas a explicação não os fará,
jamais, dar o primeiro passo.
A
Onda de Vida tem acompanhado vocês, pela Dança, com alguns elementos que lhes
foram comunicados por Melquisedeques que não tiveram, ainda, a ocasião de
exprimir-se por nossas diversas intervenções junto a vocês (seja nos novos
canais e aqueles que se descobrirão, ainda, nos dias que vêm).
Mas
vocês constatarão, também, que, quaisquer que sejam os aportes e os suportes
que lhes são trazidos pelos Irmãos e Irmãs de outras Dimensões ou pelos Irmãos
e Irmãs de sua dimensão, quaisquer que sejam suas relações ou seus desacordos
que, em definitivo, o último sim apenas pode ser realizado por você mesmo.
Então,
é claro, as circunstâncias desse mundo são, e tornar-se-ão, eu diria, cada vez
mais delicadas.
Mas
qual importância, para vocês, quando tiverem levantado esse último véu?
Qual
importância quando é vivida, para além da consciência, a Eternidade, enfim?
Outras
palavras foram empregadas.
Elas
foram empregadas para estimulá-los.
Eu
lembro que, frequentemente, foi feita referência à cena de teatro, de ilusão,
de Maya e, no entanto, para ainda inúmeros de vocês, é a única realidade na
qual vocês estão inseridos, eu diria, de maneira mais ou menos permanente.
Isso
vai mudar, cada vez mais rapidamente, em sua velocidade, em seu ritmo, segundo,
eu repito, suas capacidades para não mais resistir.
Porque
aquilo a que vocês resistem reforça-se nesse plano de vida, e limita sua
Eternidade.
Então,
o que fazer?
Qual
técnica, qual respiração, qual movimento?
Qual
Entidade de Luz, qual Irmão ou Irmã encarnada pode vir ajudá-los?
Eu
lhes responderia: absolutamente ninguém.
Absolutamente
nenhum de nós, como absolutamente nenhum de seus Irmãos e Irmãs encarnados.
Porque
tudo isso se realiza só.
E,
eu repito, eu não lhes peço nem os aconselho a ir ao algo de uma montanha ou a
uma ilha deserta.
Mas,
efetivamente, encontrar essa solidão, em si, através do Silêncio, quaisquer que
sejam os barulhos ou agitações de seu mundo ou de sua vida.
Façam
essa experiência.
Aceitem,
eu diria, jogar esse jogo.
Considerar,
de algum modo, o impensável: que vocês São o único Criador.
Na
Humildade e na Simplicidade.
E,
muito rapidamente, durante este período de tempo que vai levar-nos ao nosso dia
de Silêncio.
É
claro, eu não lhes peço para não pensar, não agir, não viver esse mundo.
Mas
apreendam, efetivamente, que no Silêncio encontra-se a totalidade dos Mundos, a
totalidade das Criações, como do Incriado.
Cabe
a vocês, enfim, tornar-se o Alfa e o Ômega, o Caminho, a Verdade e a Vida;
reconhecer-se no Filho Ardente do Sol, que pode dizer que é tanto o Sol que
aquece esta Terra como o Sol de seu Coração que não, unicamente, mantém sua
vida nesse mundo, mas a Vida de todos os mundos que estão, também, em vocês.
Então,
esse último passo não é, ainda, uma Reversão a mais ou uma etapa adicionada.
É,
simplesmente, o que vocês têm a Ver, não com os olhos – isso também lhes foi
explicado – não para sentir, não para conscientizar-se, mas, simplesmente, para
aquiescer, para acolher: sua Eternidade.
Aí
está a Ressurreição, a sua, mas, também, para o coletivo do humano.
Vocês
constatarão, aliás, facilmente, que qualquer que seja o elemento ou o evento que
os afetar, necessariamente – qualquer que seja, aliás – vocês verão, muito
rapidamente, que têm um recurso novo.
Esse
recurso é sua Eternidade.
Não
como sonho ou pensamento ou evolução, mas, sim, a certeza, cada vez mais
ancorada, no campo de sua consciência, como na Centelha de sua Divindade que,
de alguma forma, essa Divindade vai tornar-se cada vez mais real, e bem mais
real do que seu tempo efêmero sobre esta Terra.
Vivendo
isso, vocês constatarão, nesse corpo, que tudo isso não tem mais qualquer
sentido, se não é aquele de revelar o Amor que vocês São.
E
compreender, enfim, que há apenas o Amor.
E
que todo o resto são apenas projeções, mais ou menos idealizadas, mais ou menos
em falta de Amor, mas como o Amor pode faltar a ele mesmo?
Se
não é, simplesmente, por erros.
Erros
que foram tidos por válidos, e que permitiram experimentar, se se pode dizer,
alguns estados limitados da Criação e do Incriado, mas que, em definitivo, nada
de tudo isso pode concernir-lhes.
E
quanto mais sua Eternidade surge, se posso dizer, mais se tornará fácil a você
afirmar-se e ancorar-se nessa Realidade.
É
desse modo, e desse modo, unicamente, que vocês não serão mais tocados pelos
véus da ilusão, quaisquer que sejam ou qualquer que seja a aparência deles,
quer a aparência seja a alegria, o sofrimento, a Vibração ou a expansão da
própria consciência.
Um
Dia novo levanta-se, e nós esperamos e sabemos que cada vez mais numerosos de vocês,
vão Despertar.
Não
por experiências, não mais por pequenos toques, mas de maneira, por vezes,
abrupta, que implica profundas reorientações.
Não
de suas vidas, mas de sua própria consciência, que confina e toca nas próprias
fronteiras da consciência.
E,
empregando essa imagem, quanto mais vocês se aproximarem disso, mais estarão na
Paz e mais estarão na Vida.
Mesmo
se o que apareça como efêmero morra para vocês ou para o conjunto do coletivo
humano.
Porque,
naquele momento, vocês já estarão inseridos, se posso dizer, nessa Eternidade
e, nessa Eternidade, não há mais tempo, mais espaço porque, de qualquer forma,
vocês Transcenderam.
A
Eternidade desvendou-se.
Eu
diria, mesmo, que ela está de volta à sua consciência e à desse mundo.
Dia
18 desse mês, em uma semana, eu me comunicarei, verdadeiramente, com cada um de
vocês que se dê o trabalho e o esforço disso.
Esse
trabalho, esse esforço é, simplesmente, uma aquiescência.
Não
o considerem como algo de doloroso, mas vigiem esse Silêncio, porque vocês ali
me encontrarão, e vocês ali se encontrarão.
Nós
não teremos mais necessidade de palavras, de Comunhão, de União, de mensagens,
de Dissolução do que quer que seja porque, naquele momento, vocês saberão.
E,
se isso não for, naquela data, facilitador, será, talvez, antes, nessa
linearidade, talvez, depois.
Mas
lembrem-se de que, progressivamente e à medida que vocês forem cada vez mais
numerosos a acolher-nos, a reencontrar sua Eternidade, mais o movimento será
(como vocês dizem?) cada vez mais rápido, cada vez mais amplo, cada vez mais
estendido, tanto para vocês como para todos os outros, que são apenas você
mesmo, em outros estágios e em outros estados.
Dito
de modo mais figurado: do grão de areia ao conjunto das galáxias não há
qualquer espaço, não há qualquer tempo, porque tudo está no mesmo Amor.
Mesmo
se a diferenciação e o distanciamento possa fazer aparecerem variáveis,
diferenças, mensuráveis e quantificáveis, apreendam, efetivamente, que isso
pertence a certa fixidez.
Porque
a medida de um grão de areia de uma estrela, de um grão de areia de um planeta
a uma estrela que o aquece obedecerá, sempre, a constantes, a variáveis que se
reproduzirão no tempo, contudo, o que vocês São não está sujeito a isso.
Acolham
o Silêncio, quaisquer que sejam as circunstâncias, para reencontrar o Amor que
vocês São.
O
Amor não se acompanha de reflexões, de cogitações, de interrogações ou de
suposições, de medos ou de esperanças.
O
Amor É.
E,
se você é Amor, você É, também.
E,
quando esse véu último é levantado, após a Passagem da Porta Estreita – que não
é, unicamente, a Passagem da Porta Estreita, mas, bem mais, eu diria, a
instalação eterna de sua própria Eternidade – o que é que o efêmero pode,
ainda, aportar, tanto como alegrias como dores?
Vocês
saíram da ilusão, naquele momento.
E
vocês viverão, se já não foi feito, o fato de ser Liberado Vivo.
Naquele
momento, vocês não poderão mais considerar outra coisa que não sua natureza,
que é Amor.
Todo
o resto aparecer-lhes-á cada vez mais fútil – não colocado de lado, porque
desaparecera por si só.
Quanto
mais vocês forem numerosos a elevar-se no Canto do Amor e da Unidade, de sua
Presença e de sua Ausência, isso se faz naturalmente.
Aí
está a Graça do Amor, a Ação de Graça, que não os fará, unicamente, interrogar
sobre a linearidade desse tempo e a ação/reação, e o que vocês nomeiam, sem
compreender, verdadeiramente o sentido disso, o livre arbítrio.
Porque,
naquele momento, vocês estarão, inteiramente, determinados, inteiramente
Livres: aí está a Graça.
Ela
não está em uma liberdade de escolha, uma liberdade de decisão, uma liberdade
de caminho, uma liberdade da vida nesse mundo, mas eu lhes falo da verdadeira
Liberdade, aquela do Amor.
Todo
o resto são apenas limites, todo o resto é apenas sofrimento, em definitivo.
Enquanto
aí há essa Paz, que nós, umas e outras, entre minhas Irmãs, temos tentado
exprimir ao mais exato e ao mais próximo.
Resta
a vocês, agora, vivê-la, completa e definitivamente.
Então,
a Ascensão, que inúmeros de vocês vivem, ou viveram, tornar-se-á, de algum
modo, cada vez mais aparente, e premente.
Na
Graça do Amor, na Graça de sua Presença e de sua Ausência ao efêmero.
Eu
sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra, e eu estarei com vocês, em vocês, e eu
serei vocês, mas bem mais do que isso.
Cabe
a vocês vivê-lo.
Eu
lhes digo, portanto, até já.
A
cada dia, a cada instante, cada espaço de sua vida será preenchido de Vida,
aquela que é Eterna.
Aí
está a única Verdade.
De
nossos Reencontros nasceu uma Esperança; de nossos Reencontros nasceu um
Despertar; de nossos Reencontros nasceu uma Liberação.
É
tempo, agora, de instalar a Liberdade do Amor, que é nossa natureza.
Eu
sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra.
Eu
lhes digo até sempre, a cada sopro, aqui e alhures.
E
eu terminarei por essas palavras: nós somos UM, não como afirmação, mas como
Vivência.
Como
única Lei Verdadeira e Eterna, que sai do âmbito das experiências limitadas e
ilimitadas de toda Criação.
Eu
os abençôo.
Eu
deixarei o lugar, em alguns minutos, para MA ANANDA, que virá prosseguir uma
intervenção que ela realizou há alguns anos, concernente à Reversão da alma e à
Reversão final da alma para o Espírito, nesses momentos privilegiados de sua
vida e da vida desse mundo.
Amor
e Luz a cada um de vocês; Amor e Luz a cada um de nós.
Até
sempre e até já, eu os Amo.
________________
Mensagem
recebida e transmitida por: ALTA d’Altaïr.
Publicada
oficialmente por: Les Transformations
Vocês não estão mais nos tempos da Comunhão ou da União e, mesmo, da Dissolução. Vocês entraram, realmente, nos tempos de sua Ressurreição, Ressurreição individual e, é claro, coletiva.
ResponderExcluirDia 18 desse mês, em uma semana, eu me comunicarei, verdadeiramente, com cada um de vocês que se dê o trabalho e o esforço disso. Esse trabalho, esse esforço é, simplesmente, uma aquiescência.
Nós não teremos mais necessidade de palavras, de Comunhão, de União, de mensagens, de Dissolução do que quer que seja porque, naquele momento, vocês saberão. E, se isso não for, naquela data, facilitador, será, talvez, antes, nessa linearidade, talvez, depois.
"Eu venho falar-lhes de virtudes do Silêncio. ... Desse Silêncio que representa a acuidade da Consciência, a acuidade da Vida.
ResponderExcluir"É um estado de Recolhimento Interior que, ... pode permitir-lhes, doravante, sair, ainda mais facilmente, eu diria, do que lhes aparece como a linearidade do tempo que vocês vivem ...encontrar esse famoso Aqui e Agora, de que o Arcanjo ANAEL falou-lhes, longamente.
"Não para permanecer no Aqui e Agora do Instante Presente, mas, sim, dar-se a si mesmos o presente de sua Eternidade.
"Tocá-lo, degustá-lo, vivê-lo com ainda mais Intensidade, Alegria e Paz. Ora, isso apenas pode produzir-se no Silêncio.
" E vocês sabem que esses momentos, que se intensificam em vocês, devem tomar todo o lugar, todo espaço, toda a sua vida, para restituí-los
à sua Eternidade, a essa Paz Eterna.
"Assim, o Silêncio vai favorecer isso em vocês, essa última descoberta que os fará dizer, quando isso for consumado (se já não foi feito), que de fato, não havia qualquer descoberta.
"E que, simplesmente, o Silêncio permitiu a instalação da Eternidade, porque as condições humanas, como Cósmicas e Galáticas, são sincrônicas com isso.
"Vocês entraram, realmente, nos tempos de sua Ressurreição. Ressurreição individual e, é claro, coletiva.
"Cabe a vocês, enfim, tornar-se o Alfa e o Ômega, o Caminho, a Verdade e a Vida; Reconhecer-se no Filho Ardente do Sol.
"É, simplesmente, o que vocês têm a Ver, não com os olhos não para sentir, não para conscientizar-se, mas, simplesmente, para aquiescer, para acolher:
Sua Eternidade."
Testemunho:
ResponderExcluirEsta mensagem, assim como a msg da Ma Ananda, deste dia 11/08, foi o que mais de elevado percebi, de tudo até agora manifestado em canalizações. Para quem já vive a ausência da dita individualidade, pessoal, separada (com tudo o que é de conceitos, imaginações, deduções, etc); certamente que teria tudo para aplaudir tão insignes mensagens (ambas). É certo, também, que estas duas msgs priorizaram quase que tão somente o indizível e incompreensível, e assim, como que malograram alguma possível expectativa no plano mais concreto, sobretudo em relação aos eventos profetizados e aguardados. Outrossim, diante de tanta magnitude expressada, da mais pura Verdade (a nível de vivência), como não seria também verdadeiro estes outros aspectos tão propalados e reiterados (por todos intervenientes), quanto à ascensão planetária, por exemplo? Bem, afinal, o maior contém o menor, e nesse nível, de real consciência, não há jogo, pelo menos no sentido que se imagina.
Bem a Super Mensagem aborda:
ResponderExcluir- o Silêncio, como Recolhimento Interior
- do Aqui e Agora do Eterno Presente, passar para a Eternidade, senti-La, toca-La e viver intensamente a Alegria e Paz
- entretanto no dia a dia estaremos dentro de uma faixa que vai, do prazer ao sofrimento, porém saltar disso, e reconhecermos, que não somos este corpo, esta vida de altos e baixos....
- estarmos atentos ao que estaria acontecendo, em outros níveis, que são os contatos com a Luz, Amor, Sincronias, Fluidez, dos nossos contatos pessoais e entre "Eles", porque são nestes momentos, de aproximação e intensificação, que estaremos na Paz e na Plenitude. Para isso, um Amém Retumbante.
- novo lema:"ir além, ir além, ir além,...
- para nós que já nos identificamos ou vivemos estas experiências, para o mundo comum, material, nós estamos vivendo uma aberração, porém o nome disso, é 'Lucidez'. Incrivelmente Maravilhoso.
- já vivenciamos, que existem, AD da Vida, e esse rompimento com a vida comum naquilo que for possível, só nos auxiliar a sermos: o que já somos.
- fomos amorosamente conduzidos, não tínhamos condições de entendermos tudo, 'no levantar dos véus', então foi, passo a passo, para não tropeçarmos tanto, e até desistirmos...
- receitinha infalível: "nada ser''
- sintamos, um presentão: "Hoje, vocês podem soltar nossas mãos, podem – se posso dizer – andar sozinhos.Nós estamos em vocês."
- este acolhimento do que temos vivido, é a nossa ''Liberdade'', com pouca ou nenhuma resistência.
- agora é hora de respirarmos profundamente, pois "Coletivo dos Filhos da Lei de Um", não diz respeito aos que soltaram seus medos e resistências, mas foram além, "até o Sacrifício da própria pessoa, para aceder ao que está além da pessoa." Caramba, e o melhor, é que esse pessoal existe mesmo .... rsrsrsrs
- uma dica: deixe acontecer, mude seu olhar. BIDI
- bem, então estamos na Ressurreição individual e coletiva.
-bem, outra chave: 'esse mundo, torna-se a própria Eternidade, e é só ''com outro olhar'', de um ponto de vista ilimitado, para superarmos todos os limites e sofrimentos e transcendê-los, para reencontrarmos a morada da Paz Suprema. Demais...
- então durante esse Silêncio, estaremos na interface de dois tempos: tridimensional, e fora dele....
- neste ponto, estamos diante da 'porta estreita escancarada', para cruza-la ( processo individual, intransferível)
- atenção ao estado: "então era isso" Ah!Ah!
- o Silêncio, permite a instalação da Eternidade, tudo extremamente explicado, porém, não quer dizer que daremos o "primeiro passo"
-nada de especial, onde estivermos, encontrarmos o Silêncio
-"Mas apreendam, efetivamente, que no Silêncio encontra-se a totalidade dos Mundos, a totalidade das Criações, como do Incriado."
- aconteça o que acontecer, teremos , "um recurso novo, que é a Eternidade"
- " essa Divindade vai tornar-se cada vez mais real"
Nasce um Novo Dia...
Tudo é belo, integrado, único...Integrado na Graça. "Na Graça do Amor, na Graça de sua Presença e de sua Ausência ao efêmero." Dos Reencontros, nasceu uma Esperança, um Despertar, uma Liberação.
Rumo a Liberdade do Amor....