Mensagem publicada em 1 de novembro, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
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Eu sou MA ANANDA MOYI.
Vivamos um tempo na Comunhão e na Graça
do Amor.
...
Partilhar da Doação da Graça...
Minha vinda, entre vocês, inscreve-se,
esta noite, no âmbito da Vibração que eu porto, como Estrela AL, e como
Oficiante do Manto Azul da Graça.
Eu não farei grandes discursos, mas
vou, através da Vibração de AL e da Vibração da Graça, dar-lhes certo número de
frases.
Essas frases vão corresponder, muito
precisamente, a isso: o ego será sempre uma questão.
A resposta, ela está, sempre, ao nível
do Ser.
Através de cada enunciado, a Luz Vibral
de AL e do Manto Azul da Graça estará eficiente e ativo, em vocês.
O ego inscreve-se, sempre, no fazer.
O Ser é a única coisa que se acompanha
do exato oposto: nada fazer.
O ego é inscrito, permanentemente, na
ação e na reação, assim como na adaptação.
O Ser é a Graça personificada, para
além da pessoa.
O ego é resistência.
O Ser é facilidade.
O ego tem necessidade de ver.
O Ser é bem além de tudo ver.
O ego é, sempre, um movimento.
O Ser é um não movimento.
Viver concerne ao ego como ao Ser.
A vida do ego tem, sempre, necessidade
de justificações e de explicações.
A vida do Ser é evidência e Silêncio.
O ego inscreverá, sempre, sua ação em
uma sequência lógica, na qual o ponto de referência é, sempre, ele mesmo.
O Ser passa de toda referência e o
ponto de vista é, indiferentemente, não importa qual ponto de vista, sem
diferença alguma.
Do ego ao Ser, existe apenas a
distância que é concebida pelo próprio ego.
Do Ser ao ego, há coincidência e
Alegria.
O ego dependerá, sempre, de algo mais.
O Ser de nada mais depende que não do
que ele É.
O ego age e faz, no mundo das
aparências e das causas.
O Ser não age, mas Irradia, porque essa
é sua Natureza.
O ego é alimentado pela experiência.
O Ser é alimentado pela Essência.
Nenhuma experiência leva à Essência.
A Essência põe fim a toda experiência.
Descobrir o Ser é não mais ser afetado
por qualquer circunstância, por qualquer evento.
O ego é ausência de Paz.
O Ser é Paz.
Nos tempos e instantes nos quais o Ser
coletivo aparece, o ego desaparece, mesmo se ele não o deseja.
O Ser, para além da resposta, para além
de qualquer evidência, é satisfação, Alegria e Plenitude.
O ego é inquietação.
O Ser é segurança.
O ego passa e falece.
O Ser é estabilidade.
O ego crê controlar e dirigir.
O Ser nada dirige, nada controla, mas
deixa o que ele É, Ser, por si mesmo e dele mesmo.
O ego ama por convicção ou interesse.
O Ser não tem que amar, uma vez que
essa é sua Natureza, sua Essência e sua única justificação.
O ego dá o sentido de uma identidade e
da propriedade.
O Ser não pode ser limitado a uma
identidade ou a uma propriedade.
O ego recusa o efêmero, enquanto ele o
é.
O Ser observa o efêmero passar e em
nada é concernido.
No momento em que o Fogo que queima do
Amor vem colocar-lhes a questão do ego ou do Ser, ninguém poderá ignorar as
duas respostas possíveis: a recusa ou a aceitação.
O ego não pode pensar em desaparecer.
O Ser não é concernido, nem pelo
aparecimento, nem pelo desaparecimento.
O ego toma-os pelo ventre ou pela
cabeça
O Ser toma-os pelo Coração e pelo
Centro e torna-os Livres.
O ego é ignorância do Ser.
O Ser conhece, à perfeição, o ego.
O ego é uma máscara que se adapta ao
ambiente.
O Ser é Permanência, qualquer que seja
o ambiente.
O ego é atraído pelo conhecimento,
vivido como apropriação.
O Ser É o Conhecimento, independente de
qualquer saber.
O ego vive-se por contraste e
comparação.
O Ser vive-se por Amor, sem condição e
sem limite.
A única escolha é essa: Ser ou ego, dar
ou tomar, dar-se a si mesmo ou tomar-se pelo Si.
O ego permanece um sorriso
circunstancial.
O Ser é um sorriso permanente do
Coração, que não tem necessidade da aparência do rosto.
O ego exprimirá, sempre, a resistência
à evidência.
O Ser exprimirá, sempre, a Alegria do
Abandono.
O ego defenderá, sempre, seu próprio
ponto de vista.
O Ser nada tem a defender, porque sua
Presença é sua própria defesa.
O ego terá, sempre, sede.
O Ser é saciado, ele jamais terá sede.
O ego é mudança.
O Ser é fixo.
O ego não poderá, jamais, viver um
Instante Presente.
O Ser nada mais conhece que não o
Instante Presente.
O ego procura, sempre, mostrar-se e
demonstrar.
O Ser nada tem a mostrar, apenas Ser.
O ego não conhecerá, jamais, a Vibração
do Amor.
O Ser é a Vibração do Amor.
O ego manifestará, sempre, uma
densidade exagerada.
O Ser não conhece a densidade.
O ego é afetado.
O Ser não pode ser afetado.
O ego procurará, sempre, um ponto de
comparação, uma escala de medida.
O Ser não compara, jamais, nada, e nada
tem a medir porque o Amor não se mede.
O ego serve-se do olho, físico ou
sutil.
O Ser não tem necessidade de qualquer
olho para ver.
O ego vendo, verá, sempre, o que é bem
e o que é mal.
O Ser não pode ver o bem e o mal,
porque ambos pertencem ao ego.
O ego tem necessidade de ser
satisfeito.
O Ser é a satisfação.
O ego quererá, sempre, ter razão, mesmo
reconhecendo seus defeitos.
O Ser não se importa em ter razão ou
defeito, porque ter razão ou defeito exprime-se apenas no ego.
O ego é a marca deixada pela ausência
de Amor, percebida e vivida.
O Ser não pode conhecer um amor
exterior.
O ego é submisso aos riscos do tempo,
dos pensamentos e das emoções, das lembranças.
O Ser é liberado de toda causalidade.
Até o presente, o ego e o Ser eram
colocados em paralelo, eram justapostos.
Em algumas horas de seu tempo, o Ser e
o ego não poderão mais ser justapostos, a consciência estará no ego ou naquela
do Ser.
O ego é, sempre, ligado aos sentidos e
ao sentimento de uma história e de crer ser uma pessoa.
O Ser não concerne ao que vocês são,
pessoalmente, mas ao que vocês São, em Verdade, e comumente.
Abrir-se ao ego, é abrir-se à
alternância, aos altos e aos baixos.
Abrir-se ao Ser, é não mais viver
alternâncias: estar, ao mesmo tempo, no alto e embaixo, como nem no alto, nem
embaixo.
O ego conhece apenas o prazer efêmero,
que ele conquista por lutas.
O Ser conhece apenas a Alegria Eterna,
que não resulta de qualquer luta.
Até o presente e antes desse tempo, o
ego podia tomar-se pelo Ser, mas o Ser não pode, jamais, tomar-se pelo ego.
Doravante, o ego verá o Ser face a face
e na distância para, claramente, identificar-se a si mesmo no sentido de uma
identidade ou no sentido de uma perenidade.
O ego crê-se sem fim e faz tudo para
evitar o fim.
O Ser sabe-se sem fim e, portanto, nada
procura.
O ego serve-se, sempre, da projeção.
O Ser não conhece qualquer projeção.
Doravante, o ego verá o Ser, como o Ser
verá o ego, em cada um, como por toda parte, de maneira íntima, como de maneira
desvendada.
Ver, além dos olhos e de toda visão, o
que vocês São ou ao que vocês se inclinam, pelo Abandono ou pela resistência,
põe-nos no face a face, bem além do simples jogo da sombra e da Luz, porque o
Ser sabe que nenhuma sombra pode ser tangível na Luz.
Só, o ego vê as zonas de sombra e quer
ali aportar sua própria solução.
O Ser deixará a sombra resolver-se por
si mesma, pela ação do Ser que nada faz, pela ação da própria Luz.
O ego crê-se Luz e reivindica-a.
O Ser É Luz e nada tem a reivindicar ou
a mostrar.
O ego fará, sempre, tudo para evitar
ter que se ver.
O Ser nada tem a ver, como nada a
demonstrar, porque ele É.
O ego não É, mas ele crê sê-lo.
O Ser É, sem crer, sem vê-lo, mas pela
proximidade e imediaticidade.
E, sobretudo, o testemunho do ego é o
jogo daquele que age.
O testemunho do Ser é a Paz Suprema.
O ego cultivará, sempre, o antagonismo
e a suposição.
O Ser nada cultiva, porque ele é
Evidência e Permanência.
A diferença entre o ego e o Ser tem-se,
simplesmente, no que a alma dá a tocar: ou a alma tem sede de matéria, ou a
alma tem sede de Luz.
A sede de matéria é um desejo sem fim,
uma busca desenfreada.
O Ser é estranho a tudo isso.
Assim, nesse tempo, o ego conhece e conhecerá
a agitação.
O Ser conhece e conhecerá a
pacificação.
A alma, que recebe a Luz, pode queimar
e desaparecer ou resistir, para reforçar o ego.
O tempo é o tempo do Ser porque a Luz é
oficiante, porque a Luz Real (não aquela que é visível aos olhos, mas aquela
que ilumina a consciência) surge.
O ego pretende procurar a Luz.
O Ser nada pretende, ele É a Luz.
As condições da Terra chamam-na a
Liberar seu Ser profundo e real.
Vocês que estão sobre a Terra, ela os
chama, do mesmo modo, para deixar persistir o ego ou para deixar aparecer o
Ser.
Quer o Ser viva o Si e a Unidade ou o
Absoluto, é a mesma Alegria, a mesma Paz.
O ego não pode pretender essa Paz e
essa Alegria.
O ego conhece, sempre, uma frustração
ou outra.
O Ser é estranho a toda frustração.
O ego é vazio e crê-se pleno.
O Ser é pleno, mas sabe-se vazio para
esse Mundo.
Minhas proposições desta noite
encontrarão ressonância e eco, ou não, de acordo com o lugar de onde vocês me
escutaram ou de onde vocês me escutarão.
O Ser reconhece o sentido, para além do
sentido das palavras.
O ego pode apenas tentar rejeitar ou
discutir.
A Vibração da alma é um Fogo.
Esse Fogo pode alimentar a matéria ou
alimentar a Luz.
Alimentar a Luz, transmuta a matéria.
Alimentar a matéria, não cria qualquer
transmutação.
Uma e outra, matéria e Luz, foram misturadas.
A alma que recebe a Luz tem por objeto
desmisturar e dar a viver e a ver o ego e o Ser, para que a um dado momento,
nenhum habitante da Terra poderá esconder-se por trás do ego, afirmando que não
sabia.
O que se tornou consciente, de uma
maneira ou de outra, não pode mais ser ignorado, nem desviado.
Vão além dos sentidos de minhas
palavras e impregnem sua alma dessas palavras.
E se vocês são capazes disso, deixem
essas palavras agir, em vocês, além de seu sentido e significado, realmente, na
Radiação e na Vibrância que eu lhes aportei.
Irmãos e Irmãs, Sementes de Estrelas,
nada pode manchar a autenticidade do Ser, só o ego acreditou nisso, mas não
sejam culpados.
O ego será, sempre, culpado.
O Ser é Libertado.
O tempo que vem e que acelera é aquele
da Maturidade, da Liberdade, da Verdade.
Eu sou MA ANANDA MOYI.
Pela Vibração de AL, eu saúdo, em
vocês, o Ser.
Na Alegria do Amor, eu lhes digo,
portanto, até uma próxima vez.
Permitam-me depositar, sobre seus
ombros, o Manto Azul da Graça.
...
Partilhar da Doação da Graça...
Até breve.
___________________
Compartilhamos
estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se
você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Sabe-se que uma frase, pra valer, deveria corresponder, no mínimo, a algo vivido. Nesta MSG, onde são proferidas inúmeras frases relativas ao Ego, e outras tantas, pertinentes ao Ser, tem-se uma formulação de frases que consegue ir ainda além deste suposto saber e das próprias vivências que possam ser descritas. Aqui, de modo inconteste, e fazendo toda a diferença, foram datas as mais brilhantes configurações do que seja o Ego e o Ser, sobretudo vinculando-as à perspectiva do face a face inevitável destes tempos, única alternativa capaz de emergir o Ser e de marcar indelevelmente o Ego, no sentido de que este, enfim, veja o falso como falso.
ResponderExcluirMensagem "Lixa Grossa no Ego", chega a ser 'cômica' mesmo, um vexame! Mas extremamente verdadeira. Ma, nos fez, um 'Resumo Perfeito'. Inacreditável. A cada frase uma seta. A frase do ego é uma espetada. A frase do Ser É Luz, Paz, Amor,...
ResponderExcluir"PACIFICAÇÃO". AMÉM, AMADA.
Noemia
Esta mensagem de Ma Ananda Moyi é um belo poema.
ResponderExcluirNenhuma experiência leva à Essência.
A Essência põe fim a toda experiência.
O ego é alimentado pela experiência.
ResponderExcluirO Ser é alimentado pela Essência.